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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), libertou mais 149 mulheres presas por causa dos atos golpistas de 8 de janeiro, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas e depredadas.

Com as novas decisões, proferidas ao longo da semana, foi concluída a análise de todos os pedidos de liberdade provisória feito por mulheres presas em decorrência do 8 de janeiro. As decisões foram divulgadas pelo Supremo nesta quarta-feira (8), em que se comemora o Dia Internacional da Mulher.

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Segundo dados do Supremo, foram libertadas até o momento 407 mulheres, enquanto 82 permanecem presas. No caso das que foram soltas, Moraes aplicou o entendimento de que elas tiveram condutas menos graves e não representam ameaça ao curso da investigação, podendo responder a denúncia em liberdade.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) deu parecer favorável às libertações. As mulheres soltas foram denunciadas pelo Ministério Público Federal (MPF) por incitação ao crime e associação criminosa.

Foram soltas também quatro mulheres suspeitas de condutas mais graves, e que foram denunciadas por crimes como associação criminosa armada, abolição violenta de Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado por violência e grave ameaça e deterioração do patrimônio público.

Nesses casos, situações particulares levaram à concessão da liberdade provisória, como a existência de problemas crônicos de saúde, como o câncer, ou precisarem cuidar de criança com necessidade especial.

Pelas decisões, todas as mulheres libertadas devem se apresentar em 24 horas na comarca de sua residência, tendo que se reapresentar semanalmente. Além disso, todas terão o passaporte cancelado e suspensa qualquer autorização para o porte de arma.

Elas também ficam proibidas de sair de casa à noite, de usar as redes sociais e de entrar em contato com outros investigados.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), recebeu hoje (2) em seu gabinete oito senadores para tratar das condições de encarceramento dos presos pelos atos golpistas de 8 de janeiro, quando as sedes do Três Poderes foram invadidas e depredadas.

Após o encontro, o senador Rogério Marinho (PSDB-RN) disse esperar que mais detidos sejam soltos “nos próximos 15 a 20 dias”. Ele disse ter havido sinalização do ministro pela rápida liberação de pessoas que não tenham cometido atos criminosos em 8 de janeiro, mas que acabaram eventualmente presas junto com os verdadeiros vândalos.

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Ainda sem advogado, muitas dessas pessoas sequer pediram para serem soltas, frisou Marinho. Ele elogiou a Defensoria Pública do Distrito Federal, que tem trabalhado para identificar quem ainda não possui defensor constituído e fazer os respectivos pedidos de soltura.

A audiência dos oito senadores de oposição com Moraes ocorre após o ministro ter soltado 225 pessoas desde segunda-feira (27). Ao todo, dos mais de 1,4 mil presos pelos atos antidemocráticos, 655 foram liberados e 781 permanecem no sistema penitenciário do DF. 

As liberdades provisórias foram concedidas por Moraes sob a justificativa de se tratarem de réus primários, que já foram denunciados, e que na maior parte das vezes possuem filhos menores ou questões de saúde. Ainda assim, tais pessoas deverão usar tornozeleira eletrônica e ficar em casa durante a noite e aos finais de semana. 

Alguns dos senadores que estiveram com Moraes antes inspecionaram in loco a situação dos presos, após terem sido autorizados pelo ministro. Em ofício, os parlamentares se disseram preocupados com a “falta de informações acerca da individualização das responsabilidades dos envolvidos”.

Isso é importante para “o tratamento adequado de cada detido, considerando seu comportamento, circunstâncias individuais e os aspectos objetivos e subjetivos do crime”, diz o documento.

Além de Marinho, participaram da reunião com Moraes nesta quinta-feira (2) os senadores Carlos Portinho (PL-RJ), Tereza Cristina (PP-MS), Ciro Nogueira (PP-PI), Mecias de Jesus (Republicanos-RR), Eduardo Girão (Novo-CE), Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Wellington Fagundes (PL-MT).

Em uma reunião com representantes das principais redes sociais utilizadas no Brasil, na manhã desta quarta-feira (1º), o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, disse que os serviços foram instrumentalizados para articular a invasão golpista em Brasília de 8 de janeiro. O ministro não culpou as plataformas, mas sugeriu o início do processo de regulamentação para evitar novos ataques dessa natureza. 

"Obviamente, a culpa não foi das redes. Senão, as redes estariam na Colmeia e na Papuda também. Mas as redes foram instrumentalizadas. Então essa instrumentalização, com a experiência que tivemos todos nas eleições e até no 8 de janeiro, acho que a gente pode aproveitar para construir alguma coisa para tentar evitar isso", afirmou o ministro. 

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A reunião durou cerca de uma hora e meia e contou com representantes do Telegram, Twitter, Facebook, Instagram, WhatsApp, Google, YouTube, Kwai e TikTok. Ao término, ficou acertada a criação de um grupo de trabalho junto ao TSE para desenvolver propostas relacionadas à regulamentação e, posteriormente, apresentá-las ao Congresso.  

"A minha ideia nessa primeira conversa é que a gente comece a construir planos distintos. Uma autorregulação é muito importante", disse Moraes. 

O presidente do TSE já se mostrou favorável em alterar a classificação das plataformas de “empresas de tecnologia” para “empresas de mídia”, o que acarretaria mais responsabilidade das redes sobre as publicações dos usuários. "Eu estou conversando com o [Rodrigo] Pacheco e uma regulamentação vai sair. E é importante que seja uma boa regulamentação", complementou. 

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou que os presos que participaram da depredação dos Três Poderes com os atos antidemocráticos no dia 8 de janeiro, só poderão receber visitas com autorização do STF. Segundo Moraes, os presos golpistas são classificados como “alta periculosidade” e que, por isso, não podem ser submetidos às mesmas regras de outros detentos. 

A decisão foi publicada na última quarta-feira (22), e diz que apenas ele, Alexandre de Moraes, poderá autorizar ou não as visitas aos presos pelos atos de 8 de janeiro. 

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“O ingresso de quaisquer pessoas no estabelecimento prisional, em relação às mencionadas prisões, deverá ser expressa e previamente autorizado por este relator, vedada a entrada sem a referida expressa autorização e revogadas quaisquer decisões do Juízo da VEP/DF e disposições da SEAPE/DF em sentido diverso ao que aqui decido”, escreveu Moraes no texto.

Mais de 1,2 mil pessoas foram presas por ordem do ministro por serem suspeitas de participarem dos atos extremistas contra a eleição do presidente Lula (PT).

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse ter sido traído pela deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), e acredita que a parlamentar fez um acordo com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes para retornar às redes sociais e se livrar da ameaça de prisão, de acordo com Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo. 

O ex-presidente diz ter tido certeza do possível acordo no dia 6 de fevereiro, quando leu a notícia de que Moraes havia permitido que Zambelli reativasse suas redes, que estavam suspensas por ordem do tribunal. A decisão desbloqueou os perfis de Zambelli no Facebook, Twitter, Instagram, TikTok, Gettr, WhatsApp e Linkedin. 

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Segundo Moraes, houve a “cessação” por parte da parlamentar, “de conteúdos revestidos de ilicitudes e tendentes a transgredir a integridade do processo eleitoral”.

Por sua vez, Carla Zambelli compartilhou uma entrevista que concedeu à Folha de S.Paulo e desmentiu o título que diz “Zambelli critica Bolsonaro, diz que pode ser presa e perde trégua ao STF e foco em Lula”. Na ocasião, ela apontou não ter criticado Bolsonaro e pediu que os seguidores lessem a entrevista na íntegra. 

No entanto, a própria Zambelli disse, na entrevista, que a prioridade dela agora não é mais defender Bolsonaro, mas sim atacar o presidente Lula (PT). “Eu tinha o papel de defender Bolsonaro e o governo. Qualquer um que os atacasse tinha que virar alvo meu. Nesta legislatura, Bolsonaro não é mais presidente, então nosso alvo tem que ser Lula, seus feitos e desfeitos”. 

Ela também afirmou que atacava o Supremo para “proteger” Bolsonaro, e admitiu que partiu dela a iniciativa de lançar uma ponte de diálogo com Moraes para, inclusive, protegê-lo do PT. “Liguei [para Alexandre de Moraes] e mandei um e-mail. Alguns dias depois, minha rede foi devolvida, pode ter sido um gesto. Estou À disposição dele para conversar. Porque ele vai ser um alvo do PT daqui a pouco. O PT não vai se contentar em indicar somente os dois ministros que vão se aposentar”, apontou. 

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, mandou bloquear as contas bancárias e ativos financeiros do bolsonarista Esdras Jonatas dos Santos, investigado por liderar atos antidemocráticos em Minas Gerais.

Esdras ficou conhecido nas redes sociais depois de aparecer chorando em um vídeo gravado durante a desmobilização de um bloqueio em Belo Horizonte.

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Segundo o g1, na decisão que está sob sigilo, Alexandre de Moraes estabeleceu um prazo de 48 horas para que os bancos informem sobre os bloqueios. Esdras também já tem o passaporte cancelado.

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A prisão preventiva de Ivan Rejane Fonte Boa Pinto, investigado por ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF), a seus ministros e outras autoridades foi mantida pelo ministro Alexandre de Moraes. A decisão, tomada nessa quarta-feira (16) na Petição (PET) 10474, leva em consideração regra do Código de Processo Penal (CPP) que exige a manifestação do juízo, a cada 90 dias, sobre a necessidade de manutenção da prisão preventiva, mediante decisão fundamentada.

Moraes verificou que permanecem presentes os requisitos do Artigo 312 do CPP que autorizaram a prisão preventiva de Boa Pinto. Para o ministro, o contexto da investigação, ainda em curso, e o momento atravessado pelo país recomendam a manutenção da restrição máxima da liberdade do investigado que, mesmo no dia de sua prisão, incitou publicamente a animosidade entre as Forças Armadas e o Poder Judiciário.

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A Polícia Federal (PF) está realizando diligências para identificar as pessoas que aderiram às condutas do investigado, especialmente seus interlocutores nos aplicativos de mensagem Telegram e Whatsapp. "A gravidade da conduta e o risco concreto de reiteração delitiva, além da pendência de identificação das pessoas envolvidas, justificam a manutenção da custódia cautelar para a garantia da ordem pública", afirmou.

Relatório

Na mesma decisão, o ministro deu 30 dias para a PF apresentar relatório conclusivo sobre a investigação. Conforme pedido da defesa do investigado, solicitou informações ao diretor da unidade prisional sobre a alimentação fornecida ao detento e as saídas da cela para banhos de sol. Boa Pinto está preso desde julho de 2022 na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem (MG).

A defesa do governador afastado do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma ação na qual pede que a Corte revogue a decisão que o afastou do cargo, após os atos golpistas de 8 de janeiro, solicitando “imediato retorno” do gestor. A decisão, tomada pelo ministro Alexandre de Moraes ainda no dia dos atos, foi referendada em sessão virtual no dia 11 de janeiro, há um mês.  

No pedido, a defesa de Ibaneis, liderada pelo advogado Alberto Toron, utiliza como argumento a determinação de Moraes em soltar o ex-comandante da Polícia Militar do Distrito Federal, Fábio Augusto Vieira. O magistrado citou o relatório da intervenção federal, que apontou que Vieira, embora exercesse o cargo de chefe da PM, "não teria sido diretamente responsável pela falha das ações de segurança". 

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“Está claro que houve, por parte de membros das forças de segurança pública –estaduais e federais–, deliberado descumprimento das ordens de seus superiores e intencional sabotagem das medidas previstas no Protocolo de Ações Integradas. Foi isso que proporcionou o caos visto dia 8 de janeiro no Distrito Federal”, diz a defesa. 

Segundo os advogados, Ibaneis, na posição de gestor público, atuou concretamente, antes do dia dos fatos, para dar fim aos acampamentos, frente a uma possível represália. 

“No dia dos fatos, pautou a sua conduta nos informes recebidos dos subordinados com atribuição específica sobre a segurança pública e tão logo tomou conhecimento que atos criminosos estavam ocorrendo na Praça dos Três Poderes, adotou medidas enérgicas para conter o vandalismo e prender os responsáveis”, afirmou a defesa. 

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a devolução do aparelho celular do senador Marcos do Val (Podemos-ES). A decisão atende a um pedido feito pela Polícia Federal, que informou já ter extraído os dados do aparelho necessários para investigação.

O senador é investigado após ter declarado que participou de uma reunião com o ex-presidente Jair Bolsonaro e o ex-deputado Daniel Silveira, que tinha como objetivo de gravar conversas com o ministro Alexandre de Moraes para constrangê-lo e comprometer o resultado das eleições.

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“A Polícia Federal solicitou autorização para restituir o aparelho celular – fornecido espontaneamente por Marcos do Val – por já ter realizado a extração dos dados. Diante disso, nos termos do art. 118 do Código de Processo Penal, autorizo a restituição do celular de Marcos do Val”, diz Moraes na decisão.

Além da PF, a Advocacia-Geral do Senado Federal apresentou requerimento solicitando a devolução do aparelho.  Investigação Na sexta-feira passada (3), Moraes determinou a abertura de investigação para apurar as declarações de Marcos do Val.

O ministro Alexandre de Moraes alega que o senador apresentou versão diferente dos fatos ao ser ouvido pela Polícia Federal e, por isso, deve ser feita a investigação dos crimes de falso testemunho, calúnia e coação no processo.

"Após a oitiva, o relator constatou que o senador apresentou quatro versões antagônicas sobre o fato, a última em depoimento à PF, o que demonstra a “pertinência e necessidade” da realização de diligências para o seu completo esclarecimento e para a apuração dos crimes de falso testemunho, denunciação caluniosa e coação no curso do processo".

O ex-deputado federal Daniel Silveira passou por audiência de custódia na noite da quinta-feira (2), quando foi mantida sua prisão. “A ata está no processo sigiloso e não será divulgada”, informou o Supremo Tribunal Federal (STF).  Ele foi preso na manhã de ontem por descumprir regras da detenção domiciliar. A prisão ocorreu na casa de Silveira, em Petrópolis, na região serrana do estado do Rio de Janeiro.

A ordem de prisão foi dada pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes, após o ex-deputado danificar a tornozeleira eletrônica que é obrigado a usar, e fazer novos ataques contra o Supremo e o sistema eleitoral brasileiro, em vídeos divulgados na internet e em discurso na Câmara dos Deputados. Na decisão, Moraes declarou que as condutas de Silveira “revelam o seu completo desprezo pelo Poder Judiciário”.

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Dinheiro e armas

Os agentes da Polícia Federal também cumpriram mandado de busca e apreensão na residência do ex-deputado para recolher armas, munições, dinheiro em espécie, computadores, celulares e outros dispositivos eletrônicos ou materiais relevantes.

O passaporte do ex-parlamentar também foi apreendido e cancelado, e a justiça determinou ainda a suspensão dos seus registros de armamento e portes de arma de fogo.

O ex-deputado bolsonarista Daniel Silveira (PTB) deve passar por audiência de custódia nesta sexta-feira (3). Ele foi preso pela Polícia Federal nessa quinta (2) - um dia após perder o foro privilegiado - e dormiu no Presídio de Benfica, na Zona Norte do Rio de Janeiro.

Silveira é acusado de desrespeitar as medidas cautelares fixadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em abril de 2022. O ex-parlamentar foi condenado a mais de oito anos depois de xingar e atacar ministros da Corte.

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Ele foi preso no ano passado, mas teve a liberdade garantida por uma graça assinada por Jair Bolsonaro (PL). O benefício suspendeu a restrição da liberdade, mas manteve as medidas complementares. Silveira continuou sem cumprir as proibições e foi multado. 

O novo pedido de prisão do ministro Alexandre de Moraes foi por danificar a tornozeleira eletrônica e voltar a usar as redes sociais para atacar o sistema eleitoral.

Durante o cumprimento do mandado, os policiais federais apreenderam R$ 270 mil em sua casa na cidade de Petrópolis, na Região Serrana do Rio. A decisão judicial também cancelou os seus passaportes.

Um bolsonarista de 58 anos morreu nesta quinta-feira (2), após atear fogo ao próprio corpo durante protesto contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. 

O ato, chamado de autoimolação, ocorreu na última terça-feira (31), em Brasília, na frente da Catedral Metropolitana. O homem seguia internado em estado gravíssimo no Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), mas não resistiu. 

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Segundo testemunhas, com informações da Polícia Civil, a vítima carregava cartazes com uma analogia entre Moraes e o ditador genocida alemão Adolf Hitler, líder do nazismo, e também papéis com fotos do líder sul-africano Nelson Mandela, bem como do oficial alemão Claus Schenk Graf von Stauffenberg, que tentou assassinar Hitler num atentado em 1944. 

Junto aos personagens, havia um cartaz com a frase “perdeu, mané”, que ficou conhecida depois de ter sido dita pelo ministro Luís Roberto Barroso com relação aos bolsonaristas que reclamam do resultado das eleições. 

Presentes no ato relataram que o homem de 58 anos gritava coisas como “Morte ao Xandão”, e dizia que sacrificaria a própria vida para “denunciar” o que o STF vinha fazendo com o Brasil. 

A autoimolação é vista pelos hindus e budistas como uma forma de “renúncia extrema” ou “protesto” por uma causa. 

Após gritar “Morte ao Xandão”, um homem ateou fogo ao próprio corpo durante um protesto isolado no gramado da Esplanada dos Ministérios, em Brasília. O caso ocorreu na última terça-feira (31), mas só foi relatado pelas autoridades na noite dessa quarta-feira (1º). De acordo com o Metrópoles, o homem tem 58 anos e é natural de Botucatu, no interior de São Paulo. O manifestante foi auxiliado por populares, que acionaram socorro médico. 

A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) acompanhou a ocorrência junto ao Corpo de Bombeiros. Com o homem, estavam vários papéis com fotos de personalidades históricas, como o ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela; Johann Georg Elser, conhecido por ter tentado matar o ditador nazista Adolf Hitler; e Claus von Stauffenberg, conhecido por comandar a operação Valquíria, que também tentou assassinar Hitler. 

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As fotos foram marcadas com a frase "Perdeu, mané", dita pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), ao ser hostilizado por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro no exterior. 

Segundo a PMDF, a instituição foi acionada às 16h30 do dia 31 para averiguar uma suposta tentativa de suicídio. O homem estava em um trecho do gramado lateral à Esplanada e no sentido da sede do Supremo. Testemunhas ajudaram a controlar o fogo de forma imediata. O manifestante foi levado às pressas ao Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), referência no atendimento de pacientes com queimaduras. Até o momento não há atualizações sobre o estado de saúde do homem. 

 

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou neste domingo (29) pedido para suspender a posse de 11 deputados federais eleitos no dia 1º de fevereiro. 

O pedido foi feito por advogados do Grupo Prerrogativas. Os membros da entidade acusaram deputados eleitos em 2022 de incitarem os atos antidemocráticos de 8 de janeiro por meio de postagens nas redes sociais.

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O pedido envolveu os deputados Dr. Luiz Ovando (PP-MS), Marcos Pollon (PL-MS), Rodolfo Nogueira (PL-MS), João Henrique Catan (PL-MS), Rafael Tavares (PRTB- MS), Carlos Jordy (PL-RJ), Silvia Waiãpi (PL-AP), André Fernandes (PL-CE), Nikolas Ferreira (PL-MG), Sargento Rodrigues (PL-MG) e Walber Virgolino (PL-PB).

Na decisão, Moraes disse que as condutas de alguns deputados já são investigadas pela Corte, e a contestação da diplomação dos parlamentares deveria ser feita pelos partidos, candidatos, coligações e o Ministério Público. 

“Neste momento, eventuais consequências das condutas noticiadas em relação aos mandatos dos deputados federais nominados deverão ser analisadas no âmbito do conselho de ética da Câmara dos Deputados”, disse o ministro.

Em parecer enviado ontem ao Supremo, a Procuradoria-Geral da República (PGR) opinou contra a suspensão da posse.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, enviou um pedido de análise à Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre a ação que busca suspender a posse de deputados bolsonaristas e investigar o envolvimento deles nos atos golpistas de Brasília de 8 de janeiro.

Alexandre de Moraes deu 24 horas para que a PGR se manifeste sobre o pedido, tendo em vista que a posse dos deputados eleitos será na próxima quarta-feira (1º). A decisão do ministro parte do pedido feito pelo Grupo Prerrogativas, que mencionou ações dos seguintes parlamentares: Luiz Ovando (PP-MS); Marcos Pollon (PL-MS); Rodolfo Nogueira (PL-MS); João Henrique Catan (PL-MS); Rafael Tavares (PRTB-MS); Carlos Jordy (PL-RJ); Silvia Waiãpi (PL-AP); André Fernandes (PL-CE); Nikolas Ferreira (PL-MG); Sargento Rodrigues (PL-MG) e Walber Virgolino (PL-PB). 

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O envio de pedido desse tipo à PGR é previsto nas regras internas da Corte. Ocorre porque, pela Constituição, cabe ao Ministério Público Federal avaliar se propõe investigações e denúncias na área criminal e ações na área eleitoral, se detectar indícios de irregularidades.

O deputado federal eleito Nikolas Ferreira (PL) classificou a multa aplicada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, ao Telegram como "censura". A multa foi imposta à rede social por não ter bloqueado o canal do bolsonarista.

Em entrevista, Nikolas chamou a decisão de "deplorável" e afirmou que se tornou proibido falar no Brasil. "Um parlamentar, com a votação expressiva que eu tive, não pode se comunicar através das redes [...] Realmente é um estado de exceção que a gente está vivendo", disse ao Estado de São Paulo.

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Moraes multou o Telegram em R$ 1,2 milhão após descumprir a ordem de bloquear a conta de Nikolas. O valor é correspondente a 10 dias sem que a determinação fosse efetivada. 

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes aplicou uma multa no valor de R$ 1,2 milhão à plataforma de mensagens Telegram pelo descumprimento da decisão de bloqueio da conta do deputado federal eleito Nikolas Ferreira (PL).

A plataforma informou que faria o cumprimento parcial da ordem de bloqueio de contas, mas criticou o ministro e questionou o conteúdo do deputado, que deveria ser pontualmente bloqueado. 

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Moraes, por sua vez, destacou que o bloqueio das contas tinha como objetivo cessar a divulgação de manifestações criminosas, e a negativa ao atendimento da decisão configura colaboração indireta para a continuidade da atividade criminosa. 

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O Telegram pediu para que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes reconsidere a decisão de bloquear o canal do deputado federal diplomado Nikolas Ferreira (PL-MG), o parlamentar eleito com mais votos em todo o Brasil. De acordo com os advogados do aplicativo, muitas ordens da Corte voltadas à remoção de conteúdo são feitas com “fundamentação genérica” e de forma “desproporcional”. 

Segundo O Globo, os representantes do Telegram afirmaram, em um dos trechos da petição, que determinações de bloqueio integral de perfis pode representar censura. Para eles, esta punição “impede um espaço de livre comunicação para discursos legítimos, implicando em censura e coibindo o direito dos cidadãos brasileiros à liberdade de expressão”. 

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A manifestação aconteceu no inquérito que investiga atos antidemocráticos. O Telegram informou ter cumprido a determinação de Moraes em relação a três outros canais, sendo dois deles vinculados ao apresentador Monark, e um outro da influenciadora bolsonarista Paula Marisa. 

Sobre o perfil de Nikolas, o aplicativo afirmou que não foi apresentada “qualquer fundamentação ou justificativa para o bloqueio integral”. Ele diz que Moraes não identifica “os conteúdos específicos que seriam tidos por ilícitos”. Ressalta, ainda, que Ferreira é deputado eleito e dono de um canal com 277 mil inscritos. 

O Telegram pediu que a ordem de remoção integral do perfil seja removida, e sugere outras providências “menos gravosas” para atingir o parlamentar. No texto, a empresa fala sobre “princípio da proporcionalidade”. Também afirma que, por mais que as tenha acatado, as ordens de bloqueio dadas pelo STF às vezes não são geridas e não estabelecem um “prazo hábil” de cumprimento. 

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu hoje (24) manter a prisão preventiva (por tempo indeterminado) do ex-deputado federal Roberto Jefferson.

Jefferson foi preso em outubro do ano passado após oferecer resistência armada ao cumprimento do mandado de prisão decretado por Moraes. O mandado foi expedido depois que o ex-parlamentar publicou um vídeo na internet no qual ofendeu a ministra Cármen Lúcia com palavras de baixo calão.

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Na ocasião, o ex-deputado deu tiros de fuzil e lançou granadas contra os policiais que foram ao local. Em função do episódio, ele foi indiciado pela Polícia Federal por quatro tentativas de homicídio.

Após a prisão, a defesa alegou problemas de saúde e tentou transferir Jefferson do presídio de Bangú 8, no Rio de Janeiro, para um hospital, mas o pedido também foi rejeitado.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, autorizou a abertura de investigação contra três parlamentares, entre eles, a deputada Clarissa Tércio (PP), por contada dos atos terroridas em Brasília no dias 8 de janiero de 2023. Além da deputada pernambucona, estão no inquérito André Fernandes (PL-CE) e Sílvia Waiãpi (PL-AP).

Clarissa Tércio será investigada pela postagem no Instagram feita no dia em que golpitas invadiram e quebraram itens da Praça dos Três Poderes. Na ocasião, a parlamentar compartilhou um story em apoio ao ato antidemocrático.

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A decisão do ministro do STF atende a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) assinado pelo sub-procurador geral Carlos Frederico Santos. O pedido foi inicialmente feito pela bancada do PSOL.

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