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Presidente do PSDB no Recife, o vereador André Régis acredita que o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) solicitado por um dos fundadores do PT, Hélio Bicudo, “assume graves proporções” e “converge” para o sentimento da população que, sob a ótica do tucano, “não suporta mais a inflação, os escândalos e o desemprego”. De acordo com Régis, o pedido tem “um forte simbolismo” e pode acelerar o processo de queda da presidente.

“Diante de tudo que estamos observando, esse pedido de impeachment poderá resultar num avanço desse processo”, salientou o vereador. Para André Régis a sequência de fatos sobre desvios de recursos, configura o maior escândalo da história da humanidade haja vista terem sido desviados cerca de 30 bilhões de reais. “Esse impacto inviabiliza um governo que já nasceu morto e que vem impondo ao povo brasileiro as vicissitudes de uma inflação insuportável e de uma onda de recessão econômica avassaladora”, acrescentou.

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O pedido do ex-vice-prefeito de São Paulo, ex-ministro da Fazenda e ex-deputado federal foi apresentado pela filha, Maria Lúcia Bicudo. De acordo com a Secretaria-Geral da Mesa Diretora da Câmara, já foram apresentados 17 pedidos de impeachment. O presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), já determinou o arquivamento de cinco desses pedidos por inadequação formal.

O vereador André Régis (PSDB) denunciou, nesta segunda-feira (3), que a Câmara do Recife não apreciou nenhum veto do prefeito Geraldo Julio (PSB) até hoje. Segundo ele, a última leva de vetos do Executivo que passaram pelo crivo da Casa José Mariano foram do ex-prefeito João da Costa (PT) no início de 2013. A apreciação da suspensão dos projetos de lei, inclusive, é realizada pela Câmara em votação aberta.

“Tenho observado a falta de colocação dos vetos para a Casa apreciar a e possivelmente derrubar. A última vez que isso aconteceu foi em 2013. São quase dois anos sem a apreciação ou derrubada de vetos”, criticou o tucano. “A apreciação de veto é aberta, mas não há apreciação. Foi inócua [aprovação da votação aberta]”, acrescentou o vereador.

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De acordo com um levantamento feito por André Régis, entre janeiro de 2014 e abril de 2015 foram devolvidos a Câmara 19 projetos de lei com vetos. Deles, 14 com suspensão parcial e cinco total. A maioria das propostas (11) foi de autoria de vereadores da oposição.

“Este é um sinal claro que a legislatura está sendo capturada pelo Executivo. Se não há apreciação de veto nesta Casa, verifica-se que a última palavra vai ficar sempre com o prefeito. Ele veta e a Casa acata pelo silencio, faltando assim altivez”, observou Régis.

A discussão sobre os vetos proferidos pelo prefeito iniciou após o vereador Carlos Gueiros (PTB) questionar a leitura da ata da última sessão plenária da Casa, quando foram entregues quatro suspensões de leis, duas parciais e duas totais.

“Peço que a leitura seja mais esclarecedora. Ficamos com a ideia que todos os ofícios da prefeitura seriam de vetos. É aquela história, a pressa aniquila o veto”, disparou o petebista, ao citar a pressa com que a mesa apresenta os ofícios destinados do Executivo para o Legislativo municipal.

Reconhecendo o erro, o presidente da Câmara, vereador Vicente André Gomes (PSB), comprometeu-se em “tentar” reativar a apreciação das matérias devolvidas por Geraldo. “Vou tentar colocar no prazo, mas muitas vezes os seus pares pedem urgência em outros projetos”, justificou o socialista. 

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Retorno das atividades parlamentares

Apesar da discussão sobre os vetos do Executivo, a volta do recesso na Câmara do Recife foi marcada por uma sessão morna. Com a Ordem do Dia volta apenas para requerimentos dos parlamentares ao Executivo e a presença de quase todos os vereadores, a reunião desta segunda durou pouco menos de uma hora. 

Diferentemente das investidas da oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), os oposicionistas na Câmara de Vereadores do Recife ainda não têm uma agenda para o segundo semestre. De acordo com o líder, Jurandir Liberal (PT), o grupo não se reuniu durante o recesso e ainda não há nenhuma ação de fiscalização prevista.  

“Estamos chegando hoje”, resumiu o líder, ao ser indagado sobre os planos do colegiado. Já sobre as agendas em conjunto com a oposição na Alepe, idealizadas desde o primeiro semestre, o petista também disse que não há nada agendado. “Conversei com Silvinho [Silvio Costa Filho – PTB] e a gente depois vai marcar”, informou.

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Apesar disso, o vereador anunciou duas audiências públicas na Casa José Mariano, como requerimentos particulares. A primeira, no dia 18 de agosto, para analisar a manutenção das vias públicas no Recife, entre elas os trechos da BR-101 que cortam a cidade. Já a segunda, no dia 20 de agosto, sobre as multas plicadas no trânsito da capital pernambucana, incluindo a redução da velocidade em algumas vias para 20 quilômetros por hora. 

Régis prepara agenda oposicionista independente

Ao contrário dele e como independente a bancada da oposição, o vereador André Régis (PSDB), pontuou que está organizando um diagnóstico das finanças da gestão do prefeito Geraldo Julio (PSB) e pretende apresentar os dados em um mês, coincidindo com a apreciação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do Executivo.

“Vamos fazer um levantamento das finanças e da capacidade de investimentos da Prefeitura. Com a crise a gente entende que o governo deveria queimar as gorduras. São 34 secretarias na gestão Geraldo Julio.  É preciso sensatez. Até Dilma está admitindo que deve reduzir os ministérios”, cravou o tucano.

De acordo com o vereador, nos últimos anos o número de secretarias municipais dobrou. “Isso foi para atender os partidos. Quanto maior as coligações, maior a máquina pública”, argumentou André Régis. 

Opositor declarado da gestão do prefeito da capital pernambucana, Geraldo Julio (PSB), o presidente da Comissão de Educação e Cultura da Câmara Municipal do Recife, André Régis, líder do PSDB, propôs em vídeo disponibilizado nas redes sociais que a discussão sobre o Plano Municipal de Educação (PME), seja reaberta. Na gravação, o tucano reclama da falta de tempo para analisar a matéria aprovada no último dia 22 de junho, mostra imagens de escolas em situação precária e faz vários questionamentos ao plano elaborado pelo governo municipal e aprovado na Casa José Mariano.

Segundo Régis, por questão de bom senso e de respeito às crianças pobres que dependem da escola pública e também aos professores, o plano deve ser reavaliado. “Os 25% que o município é obrigado a destinar para a educação, qual será a parte para novos investimentos? Qual o cronograma para nova construção de unidades escolares? Quantas escolas teremos nos próximos dez anos? Não há nada disso”, disparou. 

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O tucano chegou a apresentar um substitutivo aprovado pela Comissão de Educação da Câmara Municipal recifense na Casa Legislativa, mas a proposta foi rejeitada pelo plenário, composta por maioria da base do prefeito Geraldo Júlio. “A Prefeitura do Recife mandou para esta casa um Plano Municipal de Educação que não tem objetivo”, criticou. 

O líder do PSDB na Casa de José Mariano suspeita de que o próprio prefeito do Recife não leu o projeto “tal a má qualidade do texto e a ausência de objetivos capazes de enfrentar e superar os impasses da rede escolar classificada no penúltimo lugar entre as capitais brasileiras”, frisou. 

Fazendo outros questionamentos como “quando os nossos docentes deixarão de sofrer com o calor intenso nas salas de aula?”, André Régis, viu a aprovação do PME como uma perda para o Recife. “Perdemos mais uma vez uma grande oportunidade. Era um momento histórico de nós fazermos um amplo pacto em favor da educação”, reconheceu o vereador.

Confira o vídeo na íntegra abaixo:

O líder do PSDB na Câmara de Vereadores do Recife, André Régis, advertiu nesta quarta-feira (1º) o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB) pedindo que se prepare porque, na sua visão, a crise instalada pelo governo do PT no país vai chegar com toda força à prefeitura do Recife. Como sugestão, o parlamentar pediu que o prefeito comece a economizar cortando festas e cargos comissionados.

De acordo com Régis a população não suportará mais que a prefeitura utilize dinheiro das pessoas para fazer propagandas que não interessam a ninguém. “A crise chegou e não tem tempo para terminar. Não conseguimos visualizar o momento em que iremos retomar a normalidade” disse ele ao alertar sobre a escassez de verbas federais para a educação e a infraestrutura.

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O tucano fez um duro discurso de análise da queda vertiginosa da presidente Dilma que segundo pesquisa divulgada pelo IBOPE está reprovada por 83% da população enquanto 78% dos brasileiros não confiam mais nela. Para o vereador, a crise econômica e de descrédito do governo irá custar muito caro ao bolso dos brasileiros.

Na visão de André Régis, a economia do Brasil terá neste ano uma queda de 2%, a inflação atingirá 9% e o desemprego será de 6%. “O que estamos observando no país é uma máquina governamental montada para destruir a principal empresa estatal da nação em favor de um partido político. A situação é tão grave que o ex-presidente Lula veio a público afirmar que ele e Dilma estão num volume morto. O PT está abaixo do volume morto. Os membros do PT só pensam em cargos, só pensam em salvar a própria pele do ilícito praticado”, disparou.

Para o vereador, a declaração do ex-presidente Lula soa como uma autoconfissão. Ele destacou que nas últimas horas houve inclusive um bizarro pedido de habeas corpus preventivo para o presidente Lula. Ele acha que foi bizarro porque ninguém duvidou que foi o próprio ex-presidente Lula que fez o referido pedido, tantas são as associações dele com as empreiteiras. “Como justificar um presidente da República sempre viajar acompanhado dos executivos das empreiteiras, fechando negócios pela América Latina e esses negócios passando pelo BNDES e acabando no bolso do contribuinte?”, indagou o líder do PSDB. 

A Câmara dos Vereadores do Recife aprovou, na noite dessa segunda-feira (22), por 28 votos a 5 o projeto de lei que institui o Plano Municipal de Educação (PME). O texto passou pelos parlamentares após duas sessões (uma extraordinária) acaloradas e com direito a protestos, objetos jogados no plenário e cartazes de repúdio. A primeira iniciou no Plenário da Casa com a galeria cheia de manifestantes, no entanto quando o clima ficou tenso e após o presidente da Câmara, Vicente André Gomes (PSB), interromper a reunião por duas vezes, a votação precisou ser transferida para o Plenarinho, onde é vedada a participação do público.

Sem plateia, o debate permaneceu quente na Casa. Entre os temas mais batidos pelos vereadores estava a citação da ideologia de gênero no texto original. Ao defender o posicionamento da bancada evangélica, contra o item, a vereadora Michele Collins (PP) encarou o assunto como “uma coisa maligna”. "Querem colocar a ideologia de gênero de guela abaixo. (...). O papel das famílias tem que ser colocado pelos pais e não pelos professores. Isso é uma coisa maligna", repudiou. 

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A questão foi vista sob outra ótica pela vereadora Isabella de Roldão (PDT). Ela defendeu o ensino da ideologia de gênero, embora ela ache que tenha havido uma sombra sobre a discussão deturpando o debate. “Sendo retirado, o público LGBT das escolas ficará desprotegido e continuará sendo morto”, observou a pedetista durante a reunião. Apesar dos debates, a articulação da bancada evangélica prevaleceu e uma emenda retirando o ensino de gênero nas escolas municipais foi aprovada pela Câmara. 

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Substitutivo - Um projeto substitutivo ao PME elaborado pelo prefeito Geraldo Julio (PSB), foi apresentado pelo vereador André Régis. Com a justificativa de que o plano enviado pela Prefeitura não continha objetivos e metas a cumprir, ele disse que quem ler o projeto não saberá como será a educação do Recife daqui a 10 anos. “Não houve discussão sobre o assunto, não há diagnóstico da infraestrutura da rede. Proponho que a iniciativa privada seja chamada a colaborar construindo as escolas e cuidando da administração, ficando a cargo da rede o conteúdo pedagógico”, frisou. O texto de Régis também foi reprovado pela Casa. 

Quem votou contra o PME - Dos 33 vereadores que votaram no Plano Municipal de Educação, apenas os integrantes da oposição Henrique Leite (PT), Osmar Ricardo (PT), Isabella de Roldão (PDT) e André Régis (PSB) foram contra. Na análise em segundo turno, o vereador Jairo Brito (PT) se integrou ao grupo dos que não votaram pela aprovação da matéria. 

O PSDB do Recife definiu que vai disputar o comando do Executivo municipal em 2016. A decisão foi tomada nesse domingo (14), durante a convenção da legenda na capital pernambucana. Apesar de compor a base do governo estadual, do mesmo partido que atualmente comanda a Prefeitura do Recife – o PSB, os tucanos afirmaram que já vão “começar a construir um projeto por um Recife mais justo” e indicaram, como principal nome da legenda para concorrer ao cargo de prefeito, o deputado federal Daniel Coelho.

Sem descartar a possibilidade de disputar o pleito, Daniel afirmou que a discussão mais objetiva sobre o assunto “acontecerá no momento adequado. “O PSDB continua firme em suas posições e é com a mesma firmeza que a gente vai mudar o Recife. Vamos apresentar sua proposta no momento adequado à cidade do Recife, com altivez. Quem apostar que o PSDB será legenda auxiliar vai se dar mal. Está muito claro no que o PSDB não é uma legenda de aluguel que alguém compra com dois, três cargos, aqui tem posição política”, disparou, fazendo menção ao cargo de secretária na gestão do prefeito Geraldo Julio (PSB), ocupado por Aline Mariano (PSDB).

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A decisão de postular o majoritário no Recife deverá ser confirmada na convenção estadual do PSDB que acontece no próximo sábado (20). De acordo com o atual presidente do partido em Pernambuco, o deputado federal Bruno Araújo, esse é um "comando expresso" do presidente nacional da legenda, senador Aécio Neves. "A ordem é eleger o maior número possível de vereadores e o prefeito do Recife. Vamos firmes nessa unidade", frisou. 

Direção Municipal - Pregando a unidade, durante o evento os tucanos também reconduziram o vereador do Recife, André Régis, ao cargo de presidente da sigla. Além dele, foram eleitos para secretário-geral da legenda o vereador Wanderson Florêncio e para presidir a ala jovem do PSDB, Tiago Levi e Carla Falcão. 

“Temos hoje muitos desafios, o próximo são as eleições municipais. Para mim é um grande orgulho encabeçar um diretório de tantas referências. É um diretório de primeira qualidade para discutir os problemas da cidade e preparar o partido para seus grandes desafios. O partido que não disputa eleição não cresce e o PSDB é hoje a legenda de maior preferência no Brasil. Temos que ativar nossa militância”, conclamou Régis. 

O vereador do Recife André Régis (PSDB) será reconduzido no próximo domingo (14) à presidência do partido na capital pernambucana. O ato ocorrerá durante a Convenção Municipal da legenda, às 9h, na sede do partido.

Além de Régis, o segmento da juventude do PSDB do Recife também elegerá a nova direção com o militante Tiago Levi, 26anos, assumindo o comando do segmento para o biênio 2015/2017. 

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De acordo com André Régis, o encontro de domingo reafirmará os propósitos do PSDB de trabalhar pela renovação de seus quadros e de preparar o partido para as eleições do próximo ano em sintonia com "essa nova força que o partido tem despertado na sociedade".

Reforçando o pensamento de Régis, o deputado federal Daniel Coelho (PSDB) acredita que a convenção do domingo concretiza o trabalho da sigla a nível municipal. "consolida a afirmação do projeto do PSDB para o Recife", destacou o tucano. 

O presidente da Comissão de Educação e Cultura da Câmara de Vereadores do Recife, André Régis, líder do PSDB, voltou a endossar às criticas ao prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), nesta terça-feira (2). Por mais que o PSDB local reforce a ideia de que está aliado com o PSB, o tucano disparou contra a gestão municipal alegando que até o prefeito está chegando ao final de sua administração e completando o tempo suficiente para saber se houve ou não grandes transformações na educação pública da capital.

“É lamentavelmente (sic) o fracasso da gestão do prefeito Geraldo Julio no que se refere à educação, apesar das nossas advertências e dos caminhos alternativos que indicamos sem que nos dessem ouvidos, não terá repercussão direta sobre os vereadores aqui presentes. Mas o impacto sobre o futuro dessa cidade será muito grande. Qual a justificativa para colocarmos na Educação 25% de tudo que arrecadamos se o sistema do Recife não é capaz de ensinar uma criança?”, questionou.

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O parlamentar indaga como é justificado o custo de 800 reais por mês por criança é possível que ela saia do 9° ano do ensino fundamental sem saber ler nem escrever e sem saber matemática. “Essa rede municipal já teve 130 mil alunos e hoje recebe 90 mil crianças. Houve uma perda de 40 mil crianças, motivada pela baixa qualidade do sistema, acumulada no período em que o PT esteve no comando da gestão do município, e que o prefeito atual não foi capaz de reverter”, disparou.

Pontuando a necessidade de uma ruptura em relação o atual modelo, Régis criticou as estruturas dos espaços educacionais. “As crianças da rede pública do Recife vão para uma escola que na verdade não é escola. São casas adaptadas, alugadas pela prefeitura que sequer oferece um tratamento adequado para as crianças. Casas em barreiras, em encostas, sem extintor de incêndio, sem espaços para circulação, sem parquinhos, com temperaturas acima dos 32 graus, iluminação deficiente, impróprias, enfim, para o ensino. Alertamos à prefeitura que era preciso mudar”, relembrou. 

O tucano chegou a informar que procurou o então secretário de Educação, Valmar Correa e que, inclusive, ele foi defendido no plenário por vários colegas como sendo um grande gestor, mas saiu da pasta de forma melancólica. “No seu lugar ficou um executivo que parece que nunca assumiu o cargo de fato. É como se a cidade não tivesse ninguém naquela pasta que fosse de fato uma pessoa vinculada ao segmento da Educação”, cravou. “Entregaram a secretaria de Educação a um executivo que assumiu dando sequência ao trabalho que não é notável do seu antecessor. A situação é tão perdida na área de educação que aqui nesta casa, no ano passado, criticamos os gastos excessivos da prefeitura com máquinas de lavar roupa. A prefeitura argumentou que tudo estava na conformidade com o que era necessário, mas na semana passada o Tribunal de Contas do Estado determinou que o processo licitatório não fosse em frente porque o município havia cometido equívoco em relação ao tamanho das máquinas compradas e ainda não instaladas. Alertamos dessa tribuna que as máquinas adquiridas não caberiam nas creches da prefeitura por causa do seu tamanho”, completou.

Segundo o vereador, “o Recife está negando o futuro a essas crianças e não aprendemos que a fase mais importante do investimento em educação é durante a primeira infância. Quando isso é feito, o investimento é compensador e multiplica-se sem que se tenha a capacidade de mensurar o bem valioso que se fez”, analisou. Outro ponto tratado pelo tucano refere-se ao programa de robótica lançado pela prefeitura do Recife. “Não sou contra esse programa. Entretanto, o que deve existir são prioridades. Não se pode lançar um programa de robótica antes de preparar a rede adequadamente. Se as escolas não estão adequadamente preparadas para o recebimento do equipamento, não há sequer onde guardá-lo, pois em muitas delas existe material empilhado nos cantos das paredes, essas iniciativas não funcionam. Em quantas escolas do município esse programa está efetivado e em funcionamento?”, perguntou. 

Seguindo as duras críticas, André Régis disse que a gestão está derrotada. “A prefeitura do Recife está perdida. Perdeu a batalha. Alertamos o prefeito e procuramos mostrar os caminhos que deveriam ser trilhados para que houvesse uma ruptura com o esse velho e fracassado modelo de educação pública. O modelo de educação que o PT entregou é um modelo de fracasso. E estamos aqui praticamente no final da gestão de Geraldo Julio antevendo que a situação permanecerá dramática”, comparou, ressaltando em seguida um relatório elaborado por sua equipe sobre a educação no Recife. Os dados comentados pelo tucano podem ser conferidos em seu site. 

 

O líder do PSDB na Câmara de Vereadores do Recife, André Régis, criticou a postura dos deputados federais durante a votação da reforma política em Brasília. Para o tucano, os parlamentares agiram de forma omissa. Por outro lado, o vereador elogiou a postura do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PDMB), alegando que ele teve coragem para colocar a proposta para ser votada no plenário. 

Ao fazer uma análise dos últimos fatos no Congresso Nacional, o vereador disse que “torna-se evidente a clara necessidade de uma reforma” e explicou que foi dada a prova inequívoca de que a maioria dos deputados prefere manter o status quo, e evita um caminho levado à diminuição de recursos financeiros nas eleições. Ele assinalou que o PSDB foi defensor da proposta do modelo distrital misto e votou unido “mas lamentavelmente, apenas 99 deputados apoiaram o que seguramente seria a melhor opção”. Apesar da postura de Régis, o vice-presidente nacional do PSDB, Alberto Goldman, criticou à falta de unidade do partido semana passada. 

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Pontuando o não atendimento do clamor das ruas na votação da reforma política, o tucano também fez elogios a Cunha. “Tenho ouvido muitas críticas dirigidas ao presidente da Câmara dos deputados, Eduardo Cunha, mas reconheço que ele agiu com a coragem que outros não teriam. Marcou a data em que haveria a votação e ninguém pôde dizer que não foi contemplado. Ele colocou modalidades distintas de sistema para o plenário votar e com os resultados continuaremos com sistema proporcional de lista aberta”, destacou. 

Para o vereador, um dos pontos negativos da apreciação das propostas foi à falta de participação de parlamentares. “Lamento que o Congresso tenha sido omisso ante o clamor das ruas. Iremos pagar caro por esse comportamento omissivo da câmara dos deputados e por não ter acolhido outra proposta. O Brasil parece que vive um momento dramático diante da falta de perspectiva de um modelo que contemple a necessidade de uma política ser exercida com decência”, alfinetou Régis. 

vereador e presidente do PSDB no Recife, André Régis, prometeu que vai lançar um livro neste ano com um diagnóstico da rede municipal de ensino, feito a partir de vistorias realizadas em 97 das 223 escolas da capital pernambucana. A publicação vai abordar, principalmente, as condições precárias de luminosidade e calor excessivo nas salas de aula. O livro deve embasar a candidatura do PSDB à Prefeitura do Recife em 2016.

De acordo com Régis, o levantamento registrou que apenas 11% das salas de aula estão dentro dos padrões estabelecidos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e o Ministério do Trabalho. Eles determinam que as unidades não ultrapassem os 23 graus, mas algumas delas foram registradas temperaturas de 32 graus, por exemplo.

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“O objetivo desse livro é mostrar à sociedade que é preciso mudar. E é possível mudar. O livro faz o diagnóstico e também apresenta soluções, caminhos que podem ser trilhados para levar a uma educação de qualidade", explicou André Régis. "Nós sabemos o que é a rede. Não concordamos com ela, não aceitamos que haja uma rede violadora de direitos humanos. Acreditamos que a partir do momento que a população tem conhecimento, baseado em dados seguros, de estudos técnicos, ela possa também pressionar o poder público para que venha a nascer uma nova rede municipal na cidade do Recife”. acrescentou o tucano.

Além dele, o trabalho também será assinado pelo doutor em Ciência Política pela Universidade Federal de Pernambuco, Leon Queiroz.

Opositor ao Governo Federal, o presidente do PSDB do Recife, vereador André Régis, ministrará palestra na tarde desta segunda-feira (23) na Universidade de Columbia (EUA) sobre a reforma política e temas ligados ao assunto. Entre as pautas do tucano ele abordará o esquema de corrupção da Petrobras e as recentes manifestações contra a presidente Dilma Rousseff (PT).

Segundo o parlamentar a trajetória de "desintegração" do país com o ‘Petrolão’ não pode ser debitado apenas na falta de uma reforma política, porque na sua visão “ninguém aguenta mais viver sob esse regime da cleptocracia, que é o regime dos bandidos. É o governo dos bandidos. É preciso que haja um basta nessa situação. Acredito que as manifestações de rua foi um passo importante. Não sabemos quais serão os próximos capítulos deste governo que inicia um ciclo já com a sensação de que terminou” disparou.

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André Régis observa que a reação popular nas ruas ou em casa, com o panelaço como resposta a cada intervenção da presidente Dilma na televisão, são manifestações que torna "natural" o debate em torno do impeachment da petista.

Para Régis, após os protestos e os panelaços em todo o Brasil, falar de impeachment é algo natural tendo em vista o clima de insatisfação da população. Ele acredita que as pessoas estão insatisfeitas e sentindo-se lesadas. “Acompanhamos um processo eleitoral em que a presidente, candidata à reeleição, mentiu para a população e procurou fazer de tudo para ganhar a disputa”, cravou o tucano.

A desconfiança de mais de 70% da população brasileira com as promessas feitas pela presidente Dilma Rousseff (PT) para a educação, divulgada por um levantamento do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) feito em parceria com o Instituto de Pesquisa MDA, foi reforçada pelo vereador do Recife, André Régis (PSDB), nesta quinta-feira (19). De acordo com o tucano, os dados apresentados pela amostra são resultado do “medo” que bate a porta da população quanto às “promessas mentirosas” feitas pela presidente durante a campanha no ano passado.  

“O governo Dilma não inovou em absolutamente nada na educação. Ele não trouxe nenhum ganho qualitativo em termos de educação nacional. Ele foi omisso e incompetente com o que já existia”, disparou o tucano. O IPMN/MAD aponta que 72% dos brasileiros não acreditam que a petista transformará a educação de forma positiva.

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Segundo Régis, uma das poucas iniciativas federais dos últimos anos voltada para a área foi o Pronatec. No entanto, para ele, o projeto “é uma fraude”. “A proposta é até boa, mas foi usada de forma eleitoral. A execução deste programa foi extremamente eleitoral, apesar de ter sido construído em cima de boas ideias. Vai precisar passar por alguns ajustes”, observou. 

O tucano afirmou ainda que “há uma quebra da palavra de Dilma” e o “ambiente geral contamina a imagem dela”. “As pesquisas indicam que ela é uma pessoa que perdeu a credibilidade por estar associada aos escândalos e de que ela sabia de tudo o que havia ocorrido”, observou mencionando as irregularidades na Petrobras. “Ela fica sem margem de manobra”, finalizou o vereador.

Eleitores insatisfeitos com a gestão da presidente Dilma Rousseff (PT) vão às ruas do Recife, neste domingo (15), para protestar contra o segundo mandato da petista e pedir o impeachment dela. Três manifestações estão agendadas, todas com organização a partir de um evento criado no Facebook. A maior delas, com a confirmação de 23 mil presenças, inicia a concentração às 9h, na avenida Boa Viagem, em frente a uma padaria homônima. As outras duas, com menor proporção, estão marcadas para às 9h30 e às 15h. Ambas com concentração no mesmo local da primeira.

Intitulado “Impeachment de Dilma – Recife”, o primeiro ato deverá ter “uma caminhada simbólica” de acordo com um dos organizadores, Diogo Lagedo. Segundo ele, a reunião dos pernambucanos será principalmente para “debater o governo de Dilma”. “A gente pede o impeachment baseado nessas denúncias contra a Petrobras. O nome dela não foi citado, mas Alberto Youssef disse a Polícia Federal que tanto ela quanto Lula estavam envolvidos e sabiam da corrupção. Ela está sendo omissa diante de um crime”, frisou em conversa com o Portal LeiaJá.

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Na avaliação dele, o governo da petista foi perdendo o trilho ao passar dos anos. “Inicialmente ela quis passar uma imagem de que combatia a corrupção tirando do seu governo algumas pessoas que eram corruptas, como ministros, mas na realidade o que Dilma fez foi tirar o grupo ‘lulista’ e colocar o ‘dilmista’”, observou. 

O movimento garante que a manifestação é apartidária e não conta com o apoio de nenhuma legenda, mesmo de oposição. “O nosso pedido não tem nada a ver com uma questão eleitoral. Queremos que a presidente envolvida no escândalo de corrupção seja punida. Eles dizem que somos golpistas, mas o nosso pedido é totalmente justo e pacifico”, garantiu Diogo Lagedo. 

O segundo protesto, que deve se acoplar ao primeiro, também pede a manutenção da democracia, o fim da corrupção, a ética na política e um "estado eficiente e desinchado". Já a terceira mobilização, além da pauta comum entre os três – o impeachment de Dilma –, também defende uma intervenção militar no governo, como aconteceu entre 1964 e 1985. Denominada de "Nação Indignada, Vem pra Rua Pernambuco", o ato é organizado pelo grupo Direita Pernambuco e tem a adesão, de acordo com as confirmações no Facebook, de 2,1 mil pessoas. 

Participação de políticos

Apesar de pregar o apartidarismo, legendas de oposição já garantiram que vão participar das mobilizações deste domingo, em Boa Viagem. O presidente do PSDB do Recife e vereador André Régis, defendeu a mobilização popular contra a petista. 

“Esses movimentos mostram que o Brasil ainda tem esperança de combater toda essa situação de degradação moral. Houve uma eleição e a presidente Dilma, então candidata, mentiu para a população brasileira e procurou fazer de tudo para ganhar a eleição. É por isso que a população está reagindo. Estaremos lá como cidadãos. Isso não é um terceiro turno”, frisou.

O presidente estadual do partido da Solidariedade (SD), deputado federal Augusto Coutinho, também confirmou presença na manifestação. “Vamos apoiar e participar. O impeachment tem que ser motivado e não deixa de ser uma questão política também, mas precisa-se ouvir a população. O ato deste domingo é um termômetro para ver se de fato o sentimento negativo que sentimos é real”, pontuou. 

O SD está coletando assinaturas dos brasileiros para levar ao Congresso e embasar o pedido de impeachment. Também são esperadas as participações de líderes do Democratas e do PPS. 

A executiva do PSDB do Recife reafirmou, em reunião na manhã desta segunda-feira (9), a posição de "independência" na Câmara Municipal. Presidido pelo vereador André Régis, dirigente da legenda na capital, o colegiado decidiu que não mantém alinhamento político com o governo, e também não formará bloco de oposição com o Partido dos Trabalhadores (PT).

No entendimento do tucano a gestão do PT no Recife foi "desastrosa" para a cidade e o PSDB não se alia a uma legenda que, de forma irresponsável, governou a capital pernambucana. Reforçando a posição tomada pela direção estadual - reunida na semana passada -, de que o PSDB não se representa politicamente no governo do prefeito Geraldo Júlio (PSB), o diretório municipal preserva, portanto, a determinação já anunciada em nota oficial de manter o projeto majoritário, nas eleições de 2016, nos municípios com mais de 200 mil habitantes.

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Reconhecido pela direção estadual como o legítimo condutor das posições do partido no Legislativo frente às votações e aos debates políticos, André Régis, tem o aval da legenda que o autorizou a "definir a diretriz de atuação do partido na Câmara, só podendo o detentor de mandato eletivo adotar posição contrária mediante prévia autorização do líder da bancada".

Na reunião, o parlamentar também renovou o compromisso com o ciclo de debates sobre o Recife que antecederá a discussão política no PSDB sobre eventual candidatura à Prefeitura do Recife. O tema inicial será "O futuro da Educação no Recife".

 

Enquanto a tucana Aline Mariano tomava posse no comandado da secretaria de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogras na Prefeitura do Recife, nesta segunda-feira (2), a direção estadual do PSDB se reunia para reforçar a tese de que a legenda "não tem representação política" na gestão municipal.

Durante a reunião, comandada pelo presidente estadual do partido e deputado federal Bruno Araújo, também ficou definido que a executiva municipal, presidida pelo vereador André Régis, terá autonomia para deliberar sobre o posicionamento dos parlamentares da legenda na Câmara de Vereadores. O vereador Wanderson Florêncio (PSDB), que assume a vaga de Aline na Casa, já adiantou que vai compor a bancada do governo. 

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Além da discussão quanto a participação de Aline Mariano na gestão do prefeito Geraldo Julio (PSB), o encontro serviu também para alinhar deliberações para a eleição de 2016. "Só será tratado no momento oportuno", afirmou Araújo. Segundo ele, será montado um calendário de discussões e estudos sobre temas de interesse do cidadão recifense e, a partir daí, iniciarão as definições. 

 

A bancada de apoio ao governo do prefeito Geraldo Julio (PSB) na Câmara Municipal do Recife vai ganhar um novo integrante a partir da próxima segunda-feira (2): o vereador Wanderson Florêncio (PSDB). Ele retorna a Casa para substituir a vereadora Aline Mariano, que nos próximos meses estará à frente da recém criada Secretaria Municipal de Enfrentamento ao Crak e Outras Drogas. 

Apesar de compor um partido historicamente de oposição, Florêncio já deixou claro que não seguirá o alinhamento do também vereador e presidente municipal do PSDB, André Régis, permanecendo como oposição. “Entendo que Geraldo Julio está fazendo um governo que está mudando o Recife e queremos ajudar ele. Nós seremos aliados do prefeito”, cravou em entrevista ao Portal LeiaJá. 

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Indagado se o posicionamento não seria contraditório a sua primeira passagem pela Câmara, em 2013, Florêncio justificou a atitude. “Primeiramente estivemos na oposição, fiscalizando. Fomos ao Jardim Botânico, fizemos uma fiscalização e vimos que o PT deixou aquele equipamento todo abandonado. Mandamos a demanda para a prefeitura e Geraldo resgatou aquele espaço. Hoje é um equipamento fenomenal”, explicou, citando também as quadras na Praia do Pina e o Parque das Esculturas no Marco Zero. “Tudo o que nós fiscalizamos e apontamos como ruim, mesmo sendo da oposição, ele requalificou. Não tenho como fazer oposição se ele está comprometido”, acrescentou o vereador.

Para o tucano, o PSDB deve apoiar Geraldo Julio para uma boa gestão. “Penso que nós aqui no Recife encerramos um ciclo perverso em 2012, com o fim da gestão do PT. Meu sentimento é que nós do PSDB possamos apoiar Geraldo Julio, assim como fazemos no Governo do Estado”, sugeriu. 

Questionado se já conversou com André Régis sobre o assunto, Wanderson Florêncio afirmou que sim. “Nós conversamos: eu, ele e Aline. O posicionamento dele não é esse, mas respeitamos e espero que ele também nos respeite”, disparou.

Novo mandato

Para a nova passagem pela Câmara dos Vereadores, Wanderson afirmou que a expectativa é grande. Segundo ele, as questões ambientais estarão entre as prioridades do seu mandato. “Essa questão vamos fortalecer. Penso que não tenha ninguém na Casa especializado nesta luta”, disse.

Após pesquisa que mediu a temperatura e luminosidade das salas de aula das escolas públicas do Recife, o vereador André Régis (PSDB) lançou a campanha “Climatiza Já”. Segundo levantamento, o parlamentar afirmou que a temperatura das salas varia de 30 a 35 graus e que a iluminação é precária.  No plenário, André Régis pediu o apoio dos colegas vereadores para a campanha de climatização das escolas públicas.

“Nas fiscalizações que fizemos constatamos que frequentemente a temperatura atinge 35 graus. Lançamos essa campanha na internet para que a prefeitura se sensibilize e climatize as escolas. Quando iniciamos a campanha algumas professoras começaram a compartilhar o tema “climatização já” colocando a observação “estamos derretendo nas salas de aula”. Outras disseram que “não são salas de aula e sim saunas de aula”, tal a elevada temperatura em que elas e as crianças são submetidas”, explicou.

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O tucano ainda relatou que o custo dessa climatização será insignificante para a prefeitura do Recife, comparado com que será alcançado com uma melhor performance dos alunos sob uma temperatura adequada. “Venho pedir o apoio e não somente aplausos para o requerimento que estou encaminhando como sequencia da campanha de climatização” disse.

O vereador argumentou que a diferença do futuro é a qualidade do ensino e o conforto na sala de aula, não somente para as crianças como também para os professores. “Isso é urgente e venho aqui pedir o apoio de todos vocês porque a educação é um assunto suprapartidário. Desejamos que a campanha da climatização seja transformada em realidade pela prefeitura do Recife. Caso contrário, aguardaremos mais dois anos para o resultado do IDEB e ele virá desfavorável, apontando o Recife como uma vergonha entre as capitais do Brasil”, falou.

 

 

 

Após mais de duas horas de polêmica, os vereadores da Câmara Municipal do Recife votaram a favor do Projeto de Lei 40/2014, que autoriza o poder Executivo a realizar contratação por tempo determinado, de acordo com a necessidade do poder público.  Mesmo com a bancada de oposição solicitando o adiamento da discussão da matéria, Vicente André Gomes foi contundente e deliberou o debate e a votação. Por 24 votos a favor e nove contra, o Projeto de Lei foi aprovado.

No plenário, o vereador Jurandir Liberal (PT) rotulou a Lei de absurda e afirmou que a gestão atual quer eximir o concurso público. "O Executivo quer acabar com o concurso público e colocar a base do Governo em cargos comissionados", criticou o petista. Ainda em pronunciamento, Liberal destacou que o projeto é genérico. "A redação não é especifica. Não há quantidade de cargos e nem tão pouco apresenta as reais necessidades das contratações. A matéria precisa de mais tempo para ser apreciada”, defendeu o petista.

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Acrescentando o discurso do correligionário, Jairo Brito (PT) ratificou consoante Jurandir Liberal, que o projeto é generalista. "A matéria não traz precisão e está muito vaga, sem dados e números concretos. Só através desses dados e das demandas existentes que conseguiremos avaliar a real necessidade da contratação. Dessa forma, defendo a ideia que o projeto deve retornar ao parecer da Comissão", concluiu. Quem também criticou o Projeto foi o vereador André Regis (PSDB). "A redação fere o artigo 37 da Constituição que prevê concurso público para certos cargos do Governo”, acrescentou o tucano.

Contrapondo o posicionamento, Gilberto Alves (PTN) argumentou que o Projeto não é generalista. "A proposta é aprofundar a Lei é proporcionar melhorias nas condições de trabalho da gestão municipal", defendeu. Confira como foi a votação: 



A Polícia Federal (PF) apreendeu planilhas, na sede da empreiteira Camargo Correia, em São Paulo, as quais apresentam nomes de políticos com valores em dólares e de obras de infraestrutura estimadas. Entre os políticos pernambucanos citados no suposto esquema, estão: o prefeito do Recife Geraldo Julio (PSB), o senador Humberto Costa (PT) e os deputados Bruno Araújo (PSDB) e Pedro Eugênio (PT).

Quanto às planilhas divulgadas, com as possíveis associações de parlamentares aos valores expostos, o presidente da Câmara Municipal do Recife, Vicente André Gomes (PSB), falou sobre a apreensão da PF. “Não conheço nada disso! Tenho o conceito que Geraldo Julio é um homem sério, do bem e tenho certeza que ele esclarecerá se foi a Polícia Federal que colocou em tela esses dados. Até porque eu reputo que a PF é uma instituição independente”, apontou criteriosamente Vicente.

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Ainda sobre a citação do nome de Geraldo Julio na relação, o presidente da Casa defendeu o correligionário. “Não quero imaginar que haja qualquer coisa que possa criar uma dificuldade para uma pessoa conheço como tão honrada e digna. Conheço Geraldo como prefeito e eu nunca ouvi nada que pudesse abonar a conduta do prefeito Geraldo Julio. Automaticamente eu tenho que encerrar qualquer colocação acerca disso”, concluiu.

Sobre a citação de Aécio Neves (PSDB), na planilha, um dos representantes da oposição na Casa José Mariano, André Regis (PSDB) indicou que tudo que foi gasto na candidatura do senador foi declarado. “Foi publicada uma lista que indica valores! A legislação permite que haja doação de valores e essas empreiteiras doaram para a candidatura do Aécio Neves e foi declarado”, argumentou Regis.

Em relação às investigações, ele foi direto. “O que se tem é uma lista deve ser investigada e a Polícia Federal está aí para isso. Este documento compõe um auto de um processo, que o Ministério Público vai denunciar àqueles que tiveram participação em algum crime. E eu tenho certeza absoluta que entre este grupo não estará o nome de Aécio Neves, que é um homem íntegro”, finalizou. 

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