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A Polícia Militar apreendeu na madrugada de hoje (21) dez coquetéis molotovs, um explosivo de fabricação caseira, no bairro Passaré, em Fortaleza, próximo à garagem de uma empresa de transporte coletivo.

Segundo informações confirmadas pelo 13º Distrito Policial, onde a ocorrência foi registrada, um grupo de pessoas chegou na entrada do prédio portando os artefatos, mas os seguranças da empresa perceberam a movimentação e evitaram o ataque. Além dos explosivos, a polícia também apreendeu um veículo que foi abandonado no local. Até o momento, ninguém foi preso.

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Neste feriado de Tiradentes, a segurança na capital foi reforçada diante dos ataques a veículos e a prédios públicos, que teve início na quarta-feira (19). Vinte e um ônibus foram incendiados em diferentes bairros da capital cearense, deixando dois trabalhadores do transporte público feridos – um deles em estado grave. Desde o fim da tarde de ontem (20), os ônibus das linhas regulares passaram a trafegar em comboio e sob escolta policial.

Em entrevista concedida ontem (21), o governador do Ceará, Camilo Santana, classificou os ataques de “terrorismo” e disse que não vai tolerar esses crimes. “Não podemos nos intimidar. Nossa orientação é partir para cima e não abrir um milímetro para os criminosos. A segurança está reforçada para que possamos restabelecer a normalidade da cidade. Não podemos aceitar que criminoso mande no estado.”

A declaração de Santana remete a duas das linhas de investigação sobre os ataques, que consideram recentes transferências de presos de unidades penitenciárias do Ceará e supostas cartas de uma organização chamada Guardiões do Estado encontradas em locais onde os ônibus foram queimados.


*com apoio da TV Ceará, emissora parceira da TV Brasil

Ataques aéreos da coalizão liderada pelos Estados Unidos na Síria atingiram hoje duas regiões no norte do país matando pelo menos 21 pessoas, incluindo uma mulher e seus seis filhos, que estavam fugindo dos conflitos em um barco, segundo ativistas dos direitos humanos.

Milhares de pessoas de áreas controladas pelo Estado Islâmico estão tentando fugir da violência durante as preparações para a captura da cidade de Raqqa, no norte do país, que é considerada a capital dos extremistas. Ativistas e moradores dissertam que os militantes estão forçando os civis a ficar, para usá-los como escudos humano quando a ofensiva começar.

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Mais cedo, ativistas disseram que os ataques aéreos conduzidos pela coalizão no vilarejo de Hneida matou pelo menos 14 civis, incluindo quatro crianças. O Observatório Sírio para Direitos Humanos com sede no Reino Unido disse que 15 pessoas, incluindo quatro crianças, foram mortas por um ataque aéreo.

Além disso, a TV estatal síria disse hoje que um bomba explodiu a bordo de um ônibus que transportava trabalhadores nas proximidades da cidade de Homs, na Síria, matando uma mulher e ferindo outras 25 pessoas.

Nenhum grupo reivindicou a autoria do ataque até o momento. O braço do Al-Qaeda na Síria e o Estado Islâmico conduziram ataques similares no passado.

Rebeldes sírios e seus familiares estão evacuando a última vizinhança controlada por opositores do regime de Bashar al-Assad em Homs, sob um acordo com o governo. 

O grupo extremista Estado Islâmico (EI) poderia estar desenvolvendo uma bomba para ser inserida em dispositivos eletrônicos, como tablets e notebooks, informou a imprensa norte-americana nesta quarta-feira (22).

A emissora "ABC" disse que fontes do governo de Donald Trump afirmaram ter "indícios" de materiais explosivos dentro de equipamentos eletrônicos, o que teria motivado o republicano a vetar o transporte destes itens em bagagens de mão em voos proveniente de países do Oriente Médio e da África de maioria muçulmana. A mesma informação foi divulgada pela rede "CNN", mas citando a organização Al-Qaeda, e não o Estado Islâmico.

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A restrição anunciada ontem vigorará na Arábia Saudita, Jordânia, Catar, Egito, Turquia, Emirados Árabes Unidos, Kuwait e Marrocos, nos aeroportos de Amã, Cairo, Kuwait City, Doha, Dubai, Istambul, Abu Dhabi, Casablanca, Riade e Jeddah. Os aeroportos são servidos por nove companhias aéreas com voos direitos aos Estados Unidos, como Royal Jordanian Airlines, Egypt Air, Turkish Airlines, Saudi Arabian Airlines, Kuwait Airways, Royal Air Maroc, Qatar Airways, Emirates e Etihad Airways.

A medida vem três meses após Trump banir a entrada de imigrantes de sete países (atualizados para seis em março) de maioria islâmica, como prevenção ao terrorismo.

O gesto, porém, foi criticado por ONGs de direitos humanos e juristas, desatando um caos nos aeroportos do mundo todo e uma batalha judicial nos EUA. Outros críticos afirmam que a restrição aos itens eletrônicos, em voos aos EUA, no entanto, tem caráter protecionista e comercial.

A coalizão militar árabe que opera no Iêmen sob o comando saudita voltou a utilizar foguetes com ogivas de fragmentação fabricados no Brasil, acusou nesta quinta-feira a Anistia Internacional.

A organização de defesa dos direitos humanos afirma que a coalizão utilizou tais foguetes no dia 15 de fevereiro passado, em um ataque contra três áreas residenciais e zonas agrícolas na província de Saada (norte).

Os ataques contra a zona controlada pelos rebeldes xiitas huthis deixaram dois feridos, segundo a Anistia, que afirma que a coalizão já utilizou bombas de fragmentação no Iêmen em outubro de 2015 e maio de 2016.

As bombas de fragmentação trazem centenas de explosivos menores, que se espalham por uma ampla área e nem sempre explodem no ato, se transformando em um pesadelo de mutilação para a população civil.

A Human Rights Watch já havia denunciado, em dezembro passado, a utilização no Iêmen de foguetes brasileiros com ogivas de fragmentação, em um ataque que matou dois civis e feriu outros seis.

O ataque ocorreu um dia após a abstenção de Brasil, Arábia Saudita, Estados Unidos e Iêmen em uma votação na Assembleia Geral das Nações Unidas sobre a proibição do uso de bombas de fragmentação.

Um avião de combate da Força Aérea da Nigéria, em missão contra o grupo extremista Boko Haram, bombardeou por engano um acampamento de refugiados nesta terça-feira (17), provocando a morte de mais de 100 pessoas.

Segundo o comandante militar Lucky Irabor, durante o incidente morreram ou ficaram feridos refugiados, representantes de organizações humanitárias e alguns nigerianos, que trabalhavam para os Médicos sem Fronteiras e para o comitê internacional da Cruz Vermelha. O número oficial de mortos e feridos ainda não foi divulgado.

O bombardeio aconteceu na cidade de Rann, no nordeste da Nigéria, próximo a fronteira com Camarões. De acordo com Irabor, a missão foi ordenada com base em coordenadas geográficas para combater o grupo terrorista Boko Haram.

Um motorista lançou um caminhão com explosivos contra um prédio da polícia egípcia, no norte do Sinai, deixando mortos e feridos nesta segunda-feira (9).

De acordo com fontes locais, que citam balanços preliminares, ao menos 5 pessoas morreram e 10 ficaram feridas no ataque, ocorrido na cidade de Al-Arish. O site do "Jerusalem Post" relatou que, entre os feridos, teriam sete policiais e três civis. Já os mortos seriam todos oficiais da polícia.

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Agências internacionais de notícia disseram que o veículo usado no ataque seria um caminhão carregado de bombas, que explodiram antes de um tiroteio começar. O ato ainda não foi reivindicado e as autoridades trabalham com a hipótese de ação premeditada com fins terroristas. 

A cidade alemã de Dresden foi cenário de dois ataques com bomba - um deles contra uma mesquita - que não deixaram feridos, anunciou a polícia, que atribuiu as explosões a "motivos raciais".

O primeiro atentado aconteceu na segunda-feira (26) à noite diante de uma mesquita, onde estavam um imã, sua esposa e os dois filhos, informou a polícia, que encontrou os vestígios de uma bomba de fabricação caseira.

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Trinta minutos depois, a polícia foi alertada sobre uma explosão em um terraço de um centro de convenções desta cidade do leste da Alemanha. O artefato utilizado também era da fabricação caseira.

"Apesar de até agora nenhuma reivindicação ter sido feita, devemos partir do princípio que se tratam de atos de caráter xenófobo", afirmou o chefe da polícia local, Horst Kretzschmar.

Dresden receberá na próxima segunda-feira a cerimônia do 26º aniversário da reunificação da Alemanha, que terá as presenças da chanceler Angela Merkel e do presidente federal, Joachim Gauck.

Uma bomba caseira plantada em uma estrada matou três policiais nesta sexta-feira (23) na província de Yala, afirmaram autoridades.

Mais de 6 mil pessoas morreram desde o início da insurgência, em 2004, das três províncias ao sul do país, que têm maioria muçulmana, em um país predominantemente budista.

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Segundo Pongsak Khaonuan, investigador de polícia da província de Yala, a bomba foi detonada enquanto o carro dos policiais passava, uma tática comum dos rebeldes tailandeses. Além dos mortos, um ferido foi parar no hospital.

Diversos ataques aconteceram nos últimos meses em meio a reuniões preliminares de um acordo de paz negociado entre o governo e facções insurgentes na Malásia. Fonte: Associated Press.

Os contratos matrimoniais do EI, que foram descobertos pelas forças do Governo de Unidade Líbio (GNA), na cidade de Sirte, revelaram que as esposas recebiam explosivos e armas como dote.

Os documentos, publicados pelo centro de imprensa das forças do governo da Líbia no Facebook, incluíam contratos matrimoniais e julgamentos de divórcio, os quais não tinham nomes, nem documentos de identidade. Um exemplo foi o casamento realizado em 31 de novembro de 2015, em que Abu Mansur, um tunisiano nascido em 1977, se uniu a uma nigeriana chamada Miriam, na presença de testemunhas do Sudão e do Mali.

Ao contrário das leis islâmicas, Mansur não teve que pagar um dote, mas prometeu dar uma compensação em caso de morte ou divórcio, que corresponderia a um cinturão de explosivos. Para Fátima, uma nigeriana, seu marido Abu Said prometeu compensá-la com uma submetralhadora Kalashnikov, em caso de separação ou morte de seu esposo.

Desde que o grupo ocupou a localidade, em junho de 2015, a bandeira dos extremistas tremula nos edifícios públicos ocupado por eles para impor um reinado de terror com execuções e outras atrocidades.

Dois ataques de homens bomba atingiram uma região próxima da capital da Síria, Damasco, deixando ao menos oito mortos e ferindo 13 pessoas. As informações estão sendo dadas pela rede de TV estatal e por grupos ativistas.

O grupo extremista Estado Islâmico assumiu responsabilidade pelos bombardeios e declarou que os autores do ataque usavam explosivos em seus cintos enquanto havia um terceiro homem num carro.

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A TV estatal afirmou que as explosões ocorreram na região de Sayyida Zeinab, ao sul de Damasco e informou o total de oito mortos. Já o Observatório Sírio para Direitos Humanos afirmou que o número de mortos é ainda maior e chega a 20.

O subúrbio de Sayyida Zeinab é sede de um santuário xiita de mesmo nome. O local recebe milhares de peregrinos todos os anos.

A TV estatal transmitiu ainda imagens do local das explosões, mostrando diferentes veículos e lojas incendiadas e ao menos dois prédios destruídos. Manchas de sangue podiam ser vistas nos destroços pelas ruas. Fonte: Associated Press.

Militantes atacaram um mercado ao ar livre neste domingo, localizado ao leste de Bagdá, matando ao menos 59 pessoas e ferindo quase 100, disseram autoridades. Uma bomba atingiu o bastante frequentado mercado Mredi, no distrito xiita de Sadr City, disse um policial. Minutos depois, um homem-bomba se explodiu no meio da multidão que se reuniu no local da primeira explosão, acrescentou.

O porta-voz do Ministério do Interior, Sad Main, disse que os ataques mataram 38 pessoas e feriram outras 62. Diversos representantes de hospitais mais tarde aumentaram esses números para 59 mortos e 95 feridos. Essas fontes falaram sob condição de anonimato, pois não estavam autorizadas a dar informações.

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Este foi o ataque mais mortífero de uma onda de explosões recentes que tiveram como alvos áreas comerciais, dentro e fora de Bagdá.

Na cidade de Mahmoudiya, distante cerca de 30 quilômetros de Bagdá, três consumidores foram mortos e 10 feridos em uma explosão com bomba, informou um policial. Quatro outras pessoas foram mortas em um ataque em Bagdá, no bairro Dora sul, acrescentou.

A agência de notícias Aamaq filiada ao Estado Islâmico reivindicou mais tarde a responsabilidade pelos atentados de Sadr City. O grupo militante sunita controla áreas-chave no norte e no oeste do Iraque e tem como alvos frequentes as forças do governo, civis e especialmente xiitas, que o Estado Islâmico enxerga como hereges.

Os ataques ocorreram horas depois de as forças de segurança repelirem um ataque por militantes do Estado Islâmico no subúrbio da capital de Abu Ghraib, disseram autoridades.

A Polícia Militar usou bombas de efeito moral para dispersar o público da Vila Madalena, na madrugada deste sábado, 30, antes mesmo de o carnaval de rua oficial começar em São Paulo. A confusão começou por volta de 2 horas, se espalhou pelas Ruas Belmiro Braga, Horácio Lane e Inácio Pereira da Rocha e terminou às 3 horas. O público era formado principalmente por jovens.

"A gente escutou barulho de bomba, e o dono e a dona do bar onde estávamos na Rua Horácio Lane subiram na laje e pediram para a gente descer para evitar o efeito das bombas. Estava tudo bem. Não tinha fumaça", contou o psicólogo Kauê Freitas, de 26 anos. Eles temiam bombas de gás lacrimogêneo.

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Os policiais enfileirados formaram bloqueios nas ruas do bairro para impedir que os frequentadores voltassem para a região onde ficam concentrados bares, como as Ruas Aspicuelta, Fidalga e Wisard. Freitas relata que em um posto de combustíveis na Rua Inácio Pereira da Rocha havia uma fileira de motocicletas da Rocam. "A rua foi esvaziada totalmente", disse.

A estudante de Fotografia Martha Salomão de Moraes, de 20 anos, contou que um bloqueio formado por PMs na Rua Aspicuelta com a Fradique Coutinho complicou a volta para casa, a poucas quadras da Vila Madalena, em Pinheiros. "Os policiais começaram a avisar que teria toque de recolher, começaram a fechar as ruas. Meu amigo mora na Rua Fradique Coutinho e não conseguíamos chegar até a casa dele", contou.

Segundo a jovem, por volta de 0h30, a PM impedia o deslocamento com garrafas. "Os policiais começaram a barrar todo mundo e não tinha por onde sair. A única saída era apenas no sentido da Rua Teodoro Sampaio. Não tinha como volta para a Vila", disse Martha. "Os policiais foram tranquilos, mas não deixavam passar de jeito nenhum."

Um morador da Vila Madalena, que não quis se identificar, apoiou a ação da Polícia Militar. "A PM tem de agir. Não tem outro jeito. Caso contrário, o pessoal não vai embora", afirmou. "Tudo isso aconteceu sem que o carnaval tivesse começado de fato, o que nos preocupa muito."

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) foi procurada pela reportagem às 10h57 deste sábado (30) e ate as 14h20 não havia respondido quantos policiais participaram da operação, quantas bombas de efeito moral foram usadas nem se foi registrada alguma ocorrência na região.

Duas suspeitas de bomba na Linha 11-Coral da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPMT) esvaziaram as Estações Guaianases, Corinthians-Itaquera e interromperam por mais de três horas a circulação de trens na zona leste da capital paulista na manhã desta sexta-feira (11)

A Polícia Militar informou que foi acionada primeiro para a Estação Guaianases, onde um artefato foi encontrado na Plataforma 4 por volta das 6 horas. Cerca de 20 minutos depois, outro objeto suspeito foi visto na Estação Corinthians-Itaquera.

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A suspeita de bomba interrompeu a circulação de trens entre as Estações Antonio Gianetti Neto e Tatuapé, da Linha 11-Coral. Os passageiros também passaram a se aglomerar do lado de fora das estações sob ameaça, após a evacuação dos locais. A Linha 3-Vermelha, do Metrô, não foi prejudicada.

De acordo com a PM, o Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) trabalha para desarmar os artefatos. Já segundo a CPTM, em Guianases, funcionários encontraram um celular conectado a um objeto desconhecido, perto da plataforma. Já na Estação Corinthians-Itaquera, três tubos conectados também a um aparelho celular dentro da lixeira causaram a suspeita. As estações foram evacuadas e isoladas por volta de 6h30.

O promotor de vendas Tiago Pereira, de 29 anos, estava na Estação Guianases no momento em que houve a evacuação e relatou confusão e "empurra-empurra". Pereira trabalha em Mogi das Cruzes e teve de ir de ônibus até Suzano e, de lá, pegar outra condução até o trabalho.

"Levo uma hora para chegar a Mogi saindo da Vila Matilde. Saio 6h30 e chego 7h30, no máximo 7h40. Hoje vou chegar por volta das 9 horas", disse o promotor de vendas. "Com suspeita de bomba ou sem suspeita de bomba, uma coisa é certa: os problemas na CPTM são constantes."

O Gate chegou a Itaquera por volta de 8h10 e fazia buscas com cães farejadores.

A melhor opção para quem vinha de Mogi das Cruzes era pegar a Linha 12-Safira na Estação Calmon Viana. Já quem queria seguir para Mogi, deveria embarcar na Estação Tatuapé e acessar a Linha 12.

Ônibus

A São Paulo Transporte (SPTrans), empresa municipal responsável por operar o sistema de ônibus, afirma que foi avisada das ocorrências pela CPTM por volta das 6h40 e alterou o itinerário de dez linhas que teriam como destino as Estações Guaianases e José Bonifácio. Esses coletivos param para desembarque na Estação Corinthians-Itaquera.

Segundo a SPTrans, não foi solicitado acionamento do Plano de Atendimento entre Empresas de Transporte em Situação de Emergência (Paese). Ainda segundo a empresa, técnicos trabalham no monitoramento e orientação na região.

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A Polícia Federal em Pernambuco (PF-PE) ainda tenta identificar os três homens que tentaram explodir caixas eletrônicos da agência da Caixa Econômica Federal, em Piedade, na Região Metropolitana do Recife. Os bandidos invadiram o banco às 1h45 do domingo (28), destruindo a vidraça com uma barra de ferro, e colocaram dois artefatos explosivos, mas não conseguiram detonar os mesmos. 

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Segundo a PF, três homens participaram da tentativa de roubo, sendo que um deles ficou do lado de fora da agência, armado, enquanto que outros dois tentaram armar as bombas que explodiriam os caixas eletrônicos, possibilitando que os bandidos roubasse o dinheiro contido nas máquinas. Impressões digitais foram colhidas, testemunhas foram ouvidas e a polícia já teve acesso às imagens das câmeras de segurança da agência bancária.

A PF, utilizando um robô antibombas retirou um dos artefatos explosivos e promoveu a sua detonação num local isolado da praia de Piedade. Já a Polícia Militar, que esteve presente nas primeiras investigações com o CIOE, utilizou um braço mecânico e um policial vestido com a roupa antifragmentos para retirar várias partes do outro artefato explosivo, porém, não houve a necessidade de realizar a sua detonação por ele não representar risco. Todo o material passará por uma perícia técnica com o objetivo de identificar o tipo de substância foi utilizada pelos suspeitos.

Quem tiver quaisquer informações que ajudem a Polícia Federal a identificar a localização dos suspeitos devem ligar para o disk denúncia através do número 3421-9595. Veja o vídeo da ação dos bandidos. As imagens foram cedidas pela PF-PE.

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Os jihadistas do grupo Estado Islâmico (EI) minaram a antiga cidade de Palmira, no deserto do centro da Síria, aumentando os temores de um desastre para este local inscrito como Patrimônio Mundial da Humanidade. Já conhecidos por suas destruições irreparáveis de tesouros arqueológicos no Iraque, os jihadistas podem tirar do mapa a joia do deserto da Síria, e com ele uma parte da história do país. Palmira foi a capital da famosa Rainha Zenóbia, que enfrentou as legiões romanas no século III depois de Cristo.

O local agora está cravado de minas e explosivos, segundo a ONG Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), um mês após a conquista de Palmira pelos jihadistas, que expulsaram as tropas leais do presidente Bashar al-Assad. Mas não ficou claro se a intenção dos jihadistas era ameaçar atacar a cidade antiga para evitar que as forças sírias avancem, ou simplesmente varrer o sítio arqueológico - conhecido por suas colunas romanas retorcidas, seus templos e torres de sepultamento, explicou o OSDH.

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Mas uma fonte nos serviços de segurança sírios garantiu que o regime não seria sensível a este tipo de chantagem. "O exército vai intervir em todas as regiões onde estão os terroristas para expulsá-los, inclusive em Palmira", afirmou a fonte à AFP.

Um oficial do exército conhecido por pôr fim ao bloqueio pelos rebeldes da parte de Aleppo controlada pelo regime, foi encarregado de retomar Palmira, segundo um líder político em Damasco. Isso inclui cuidar da segurança dos campos de gás vizinhos, essenciais para o funcionamento de usinas de energia.

O OSDH informou que o regime sírio havia realizado inúmeros ataques aéreos contra áreas residenciais de Palmira nas últimas 72 horas, deixando pelo menos 11 mortos. "As forças de Damasco estão do lado de fora da cidade, no oeste, e pediram reforços nos últimos dias, o que sugere que estão preparando uma operação para retomar Palmira", acrescentou o diretor da OSDH, Rami Abdel Rahmane.

- Execuções no teatro antigo -

Esta forma de minar os locais "corresponde à maneira como os terroristas agem quando tomam uma cidade", lembrou a fonte ligada às forças de segurança. O diretor responsável pelas Antiguidades sírias, Maamoun Abdel Karim, disse neste domingo ter "recebido as primeiras informações de habitantes que confirmam que isso realmente ocorreu". "Eles (o EI) crivaram os templos com minas", declarou à AFP.

"Espero que esta informação não esteja correta, mas nós estamos preocupados", contou, pedindo "aos moradores de Palmira, os chefes das tribos, os religiosos e às pessoas influentes que intervenham para impedir (a repetição, ndlr) o que ocorreu no norte do Iraque".

"Estou muito pessimista, triste", garantiu Abdel Karim. Em abril, um vídeo divulgado nas redes sociais mostrava os jihadistas do EI destruindo com golpes de tratores e explosivos o sítio arqueológico iraquiano de Nimrod, a relíquia do império assírio fundada no século 13.

Eles já haviam tomado Hatra - cidade do período romano de 2000 anos - e o museu de Mossul, no norte do Iraque. Nos dez dias que seguiram a tomada de Palmira, o EI executou dentro e fora da cidade mais de 200 pessoas, dentre eles 20 mortos no teatro antigo. O EI, que se aproveitou da guerra civil que devasta a Síria desde março de 2011 para se implantar do país, controla metade do país, segundo o OSDH.

Além disso, uma pessoa foi morta e três outras ficaram feridas num atentado perpetrado neste domingo por um homem-bomba na cidade curda de Al-Qamishli, nordeste da Síria - segundo a agência de notícias Sana. "Um terrorista ativou seu cinturão explosivo perto do hotel Hadaya, no centro de Al-Qamishli, matando uma pessoa e ferindo gravemente três outras", informou a agência oficial. De acordo com o OSDH, tratava-se de um jihadista do EI que teria detonado suas bombas dentro do escritório so Serviço de Segurança curdo.

A vida de mais de 5 milhões de sírios, incluindo 2 milhões de crianças, está ameaçada pelas bombas usadas no conflito, denuncia uma ONG em um relatório.

A Handicap International adverte que os artefatos foram amplamente utilizados em áreas densamente povoadas, em violação às normas internacionais, e que as bombas que não explodiram representam uma grave ameaça.

"No total, 5,1 milhões de pessoas - incluindo dois milhões de crianças - vivem em áreas muito afetadas pelo uso de armas explosivas, o que gera uma ameaça para suas vidas", afirma a ONG.

A explosão ou a fragmentação dos artefatos pode provocar "terríveis consequências para os civis" e causar a "morte ou provocar ferimentos graves", destacou a coordenadora regional da ONG, Anne Garella.

Quase 75% dos incidentes com explosivos aconteceram em zonas densamente povoadas, o que sugere que "os beligerantes não têm a intenção de distinguir entre civis e combatentes, o que é uma violação da lei internacional", afirma o relatório.

A Handicap International faz um apelo para as partes em conflito pelo fim do uso de explosivos nas áreas densamente povoadas e para que facilitem o acesso dos feridos à ajuda humanitária.

O conflito sírio começou em março de 2011 com manifestações pacíficas contra o regime do presidente Bashar al-Assad e se transformou depois em uma complexa guerra civil, que provocou mais de 220.000 mortes.

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Uma perseguição policial resultou na prisão de Ricardo Ramos Ferreira, de 35 anos, no município de Salgueiro, no Sertão pernambucano. O suspeito seguia em um carro, modelo Siena, junto a outros três homens que fugiram. No carro, a Polícia Federal apreendeu duas bananas de dinamites com detonador, diversas armas e uniformes camuflados do Exército.

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De acordo com a Polícia, investigações preliminares revelaram que o grupo estaria com a intenção de realizar assaltos em bancos, utilizando o veículo Siena. Quando o carro foi visto em Serra Talhada, a Polícia acompanhou e, no momento em que passariam por uma barreira policial, os homens desviaram pela caatinga e começaram a fuga, na noite desta quarta (1). Apenas Ricardo Ramos foi capturado pela Polícia. 

O homem teria caído e fraturado um osso do braço esquerdo, segundo a Polícia. Autuado pela prática de crimes como porte ilegal de arma e explosivo de uso restrito, o acusado pode pegar de três a seis anos de prisão. Ele foi encaminhado à Cadeia Pública de Salgueiro, onde permanecerá à disposição da Justiça Federal. 

Ainda com informações escassas, a Polícia se resumiu a afirmar que a quadrilha planejava efetuar explosão de caixas eletrônicos em Caruaru e em João Pessoa, na Paraíba. Os suspeitos foragidos ainda não foram identificados. 

Após três dias tentando embarcar em um voo comercial com destino a Fernando de Noronha, técnicos da Compesa conseguiram seguir na tarde dessa quarta-feira (25) em um voo da Força Aérea Brasileira (FAB) com as bombas do sistema de esgoto da ilha que apresentaram defeito. Os equipamentos, que passaram por manutenção no Recife, seriam instalados à noite na estação elevatória de Noronha, resolvendo assim a questão do extravasamento na Praia do Cachorro. 

O extravasamento de esgoto na Praia do Cachorro, que provocou a interdição da mesma, ocorreu após as bombas da estação elevatória apresentarem problemas elétricos e mecânicos. Após a instalação dos conjuntos de bombas na estação elevatória, a Compesa irá realizar a despoluição do trecho onde ocorreu o extravasamento.

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Investigação - Após a interdição da Praia do Cachorro, em Fernando de Noronha/PE, em razão de poluição provocada por um vazamento de esgoto, a Polícia Federal enviou uma equipe para o arquipélago para realizar exames periciais, para investigar as causas do despejo irregular.

A ilha é uma unidade de conservação federal e portanto, por isso, a entrada da PF no caso. Se for constatada omissão ou negligência da Compesa e de seus gestores, ambos podem ser responsabilizados criminalmente, o que pode resultar em multas e até mesmo prisão, com pena variando entre 1 e 5 anos de reclusão.

A organização Human Rights Watch (HRW) denunciou neste domingo que nos últimos meses foram usadas bombas de fragmentação no conflito da Líbia, onde dois governos disputam o poder.

"Há evidências concretas sobre o uso de bombas de fragmentação, pelo menos em duas localidades na Líbia desde dezembro de 2014", afirma a HRW em um comunicado

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A ONG diz ter analisado testemunhos e fotos que mostram restos de bombas RBK-250 e de explosivos PTAB 2.5M em fevereiro, em Ben Jawad (centro), e em março em Sirte, leste de Trípoli.

Este tipo de bomba, proibida, contém pequenos fragmentos que se dispersam em amplas superfícies e que podem explodir muito tempo depois de seu lançamento.

"Não foi possível determinar a responsabilidade com as evidências disponíveis", acrescenta a HRW.

A força aérea líbia admite ter realizado bombardeios nas localidades citadas, mas nega o uso desse tipo de bomba.

O país está mergulhado no caos desde a queda do ditador Muamar Kadhafi em 2011.

Bombas de efeito moral foram lançadas na madrugada desta terça-feira (17) na esquina das Ruas Fidalga e Aspicuelta, na Vila Madalena, zona oeste de São Paulo, tradicional reduto boêmio da capital paulista e que recebe foliões neste carnaval. A Polícia Militar (PM) soltou as bombas depois que um grupo jogou garrafas de vidro contra os policiais.

Antes disso, uma briga generalizada aconteceu na esquina quando grupos de torcedores começaram a entoar gritos de torcida. O clima já era tenso desde às 23 horas. Muitos dispersaram-se e os policiais começam a descer a Aspicuelta. Não havia até a 1 hora informações sobre detidos.

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