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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do meio do presidente Jair Bolsonaro, saiu em defesa do irmão Carlos que, na segunda-feira (1°), abriu nova frente de ataques a alas militares do governo. Desta vez, o alvo do vereador carioca do PSC foi o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), comandado pelo general Augusto Heleno.

"Ele não falou que desconfia do general Heleno", minimizou Eduardo Bolsonaro.

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Em suas redes sociais, o vereador do Rio, "filho 02" do presidente da República, criticou a segurança do presidente. O ataque de Carlos a militares não é inédito. O filho de Bolsonaro já criticou publicamente o vice-presidente Hamilton Mourão e o general Carlos Alberto dos Santos Cruz, que acabou demitido da Secretaria de Governo.

Sem citar o nome do ministro, Carlos levantou suspeitas sobre a conduta do GSI no episódio que levou à prisão o segundo-sargento da Aeronáutica Manoel Silva Rodrigues, flagrado na Espanha com 39 kg de cocaína em voo da Força Aérea Brasileira (FAB).

"Por que acha que não ando com seguranças? Principalmente aqueles oferecidos pelo GSI?", respondeu o vereador Carlos Bolsonaro em um comentário. "Sua grande maioria podem (sic) ser até homens bem intencionados e acredito que sejam (sic), mas estão subordinados a algo que não acredito. Tenho gritado em vão há meses internamente e infelizmente sou ignorado. Estou sozinho nessa, podendo a partir de agora ser alvo mais fácil ainda tanto pelos de fora tanto por outros."

Para Eduardo, as críticas foram "normais". "O Carlos só expressou uma desconfiança dele, pessoal e, mesmo assim, fazendo uma ressalva dizendo que a maioria dos funcionários, das pessoas que trabalham dentro do GSI ou fora, são pessoas que fazem um bom trabalho. Ele comentou em cima de um vídeo de uma jornalista desconfiada de alguns membros de forças armadas e etc. O recado que essa jornalista passou no vídeo é que não existe categoria 100% confiável. E ela está certa. Nem 100% dos políticos são honestos, 100% de qualquer categoria está acima do bem e do mal", afirmou o deputado.

Ontem, o governo tentou minimizar a fala de Carlos. O porta-voz da Presidência da República, Otávio do Rêgo Barros, afirmou a jornalistas em entrevista coletiva que o GSI possui qualificação "bastante extremada" e que seus recursos humanos "são preparados da melhor forma possível para promover segurança".

O vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PSC), "filho 02" do presidente da República, usou suas redes sociais nesta segunda-feira, 1, para atacar mais um general do governo Jair Bolsonaro. Depois de Hamilton Mourão e Santos Cruz, o alvo da vez foi o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, general Augusto Heleno.

Sem citar o nome do ministro, Carlos levantou suspeitas sobre a conduta do GSI no episódio que levou à prisão o segundo-sargento da Aeronáutica Manoel Silva Rodrigues, flagrado na Espanha com 39 kg de cocaína em voo da Força Aérea Brasileira (FAB). O fato marca mais um capítulo dos ataques da ala ideológica contra a ala militar do governo.

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O comentário de Carlos foi feito nas redes sociais do vereador. Em um vídeo publicado por uma página de apoio a Bolsonaro, a candidata derrotada a deputada federal pelo PSL no Ceará, Regina Villela, diz que o presidente está "cercado de agentes do Foro de São Paulo". Nele, Regina afirma que integrantes do GSI estão envolvidos em um suposto complô contra o presidente.

"Toda viagem internacional é precedida por outra, que leva os agentes da Abin para sondagem do terreno. Ou seja, tem gente da FAB, da Abin, do GSI, do Cerimonial. Todo mundo está envolvido nessa história", diz a candidata derrotada no vídeo.

"Por que acha que não ando com seguranças? Principalmente aqueles oferecidos pelo GSI?", respondeu o vereador Carlos Bolsonaro em um comentário. "Sua grande maioria podem (sic) ser até homens bem intencionados e acredito que sejam (sic), mas estão subordinados a algo que não acredito. Tenho gritado em vão há meses internamente e infelizmente sou ignorado. Estou sozinho nessa, podendo a partir de agora ser alvo mais fácil ainda tanto pelos de fora tanto por outros."

Após o comentário do vereador ganhar repercussão nas redes - ele próprio o compartilhou no Twitter -, o porta-voz da Presidência da República, Otávio do Rêgo Barros, afirmou a jornalistas em entrevista coletiva que o GSI possui qualificação "bastante extremada" e que seus recursos humanos "são preparados da melhor forma possível para promover segurança".

O porta-voz informou aos jornalistas que não comentaria a publicação do filho do presidente. "Mas sabemos que é uma qualificação bastante extremada (a que o GSI possui), com profissionalismo, com treinamento nas mais diversas condições e já reconhecido, inclusive, por outros órgãos de segurança".

Procurado, o general Augusto Heleno não respondeu. Na semana passada, o Ministério da Defesa informou que o GSI não teve responsabilidade sobre o avião de apoio que o militar ocupava.

'Ímpeto contido'

No mês passado, Jair Bolsonaro disse que o "ímpeto" de seu filho Carlos foi contido e que "há mais de dois meses" não há influência dele nas "mídias digitais". O vereador cuidava das contas de Bolsonaro nas redes sociais durante a campanha e seguiu administrando a comunicação do pai após a posse como presidente.

Carlos teve desentendimentos públicos com o ex-ministro Gustavo Bebianno, que acabou demitido da Secretaria-geral da Presidência. Também chegou a usar as redes sociais para criticar o ministro Carlos Alberto dos Santos Cruz, demitido no mês passado por Bolsonaro da Secretaria de Governo. O presidente negou, porém, que Carlos tenha tido influência na demissão do general. "Nada a ver. Há quanto tempo meu filho está sem tuitar?", disse.

Alvo de ataques do escritor Olavo de Carvalho e do vereador Carlos Bolsonaro, Santos Cruz integrava o núcleo duro do Palácio do Planalto e foi o primeiro ministro militar a cair. Santos Cruz deixou a equipe sob desgaste, após ser criticado pela rede bolsonarista, insuflada pelo "filho 02" do presidente.

O general tinha nas mãos a chave do cofre da Secom e era ele quem comandava a liberação dos recursos. Sua posição considerada "linha dura" com a distribuição da verba incomodava tanto os políticos como a equipe econômica. A última briga que ganhou os holofotes ocorreu em maio, quando Santos Cruz vetou parte do orçamento apresentado para a campanha publicitária da reforma da Previdência.

O vice-presidente Hamilton Mourão também é alvo frequente de ataques feitos por Carlos Bolsonaro. No dia 23 de abril, por exemplo, foram três tuítes com críticas ao vice do pai. À noite, ele resgatou uma declaração, feita em setembro de 2018, uma semana após o atentado a Bolsonaro. "Naquele fatídico dia em que meu pai foi esfaqueado por ex-integrante do PSOL e o tal de Mourão em uma de suas falas disse que aquilo tudo era vitimização", escreveu.

Na ocasião, Rêgo Barros afirmou a jornalistas que o presidente queria um ponto final na desavença pública. Segundo o porta-voz, Bolsonaro disse que Mourão terá o apreço do presidente, mas afirmou que estará "sempre ao lado" do filho.

Nesta segunda-feira, após o ataque indireto a Heleno, Carlos compartilhou em seu Twitter uma reportagem sobre a indicação de Antonio Hamilton Rossell Mourão, filho do vice-presidente da República, ao cargo de gerente executiva de Marketing e Comunicação do Banco do Brasil, na mais recente estocada em Mourão.

As redes sociais foram tomadas neste domingo (30) pela viralização de um cancelamento de viagem feita por um motorista do Uber. O carro foi chamado e quando o motorista viu que os passageiros estavam de verde e amarelo, vindos da manifestação pró-governo, escreveu uma mensagem dizendo que “não levo Bolsominion, abraço”.

Nesta terça-feira (2), o vereador e filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL), Carlos Bolsonaro (PSC), compartilhou a mensagem do motorista do Uber e pediu que a empresa punisse ele.

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“Diante do exposto solicito a Uber que tome providências pois um motorista com esta postura pode oferecer riscos à empresa e aos usuários da mesma. Acabo de receber esta denúncia e gostaria, se possível de algum retorno caso seja interesse da credibilidade da Uber”, afirmou.

Entretanto, a maioria dos internautas saiu em defesa do motorista. “Vocês não queriam livre mercado? O carro é privado, a empresa é privada, e por lei não é crime o denunciado. Outro Uber foi solicitado e levou o cliente”, escreveu um usuário do Twitter.

“Acho top esse livre mercado onde um vereador intervém em quem o motorista deve ou não carregar”, ironizou outro internauta. “Liberalismo econômico, meu caro, o carro é dele, ele leva quem quiser. Se acontecesse comigo ao sair de uma manifestação #LulaLivre, eu diria, tá certo. Livre mercado que chama, né?”, explicou uma seguidora do vereador.

O vereador e filho do presidente Jair Bolsonaro, Carlos Bolsonaro (PSC), não se agradou das declarações feitas pelo deputado federal Tiririca (PL) sobre a gestão do seu pai no comando da Presidência da República.

Através de seu perfil oficial no Twitter, Carlos afirmou nesta segunda-feira (1) que tem experiência para entender o que se passa no momento do Brasil e assimilar a crítica feita por Tiririca.

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“Não sou dono da verdade, apenas um pouco experiente. A população mais uma vez deu seu recado e os parlamentares já começaram a mostrar sua empáfia, ignorando quem os elegeu”, escreveu. 

O vereador ainda sugeriu que outros “tiriricas” irão aparecer e terão o apoio da mídia. “Os próximos começarão a surgir rapidamente desafiando o povo, com o apoio de grande parte da imprensa”, alegou.

O clima esquentou na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro entre o filho do presidente Jair Bolsonaro, Carlos Bolsonaro (PSC), e o líder do PSOL na Casa, Tarcísio Motta, e o vereador Reimont (PT). Carlos ficou incomodado com um questionamento sobre os 39kg de cocaína encontrados no avião da FAB e perdeu a compostura.

Reimont havia dito que não se pode responsabilizar Bolsonaro pela prisão do piloto, mas que o presidente necessita dar explicações sobre o caso. Ao ouvir o que foi falado, Carlos Bolsonaro respondeu de imediato.

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“A minha família, mais uma vez, foi citada anteriormente, por um vereador aqui que, para mim, é um zero à esquerda, à esquerda literalmente. O vereador cabeça de balão, chamado vereador Reimont”, disparou o parlamentar.

A fala de Carlos Bolsonaro gerou protestos dos presentes. O vereador Tarcísio Motta pediu respeito de forma mais incisiva, o que incomodou mais ainda Carlos Bolsonaro, que prosseguiu.

“Respeito é o cacete, eu respeito quem eu quiser. Você tem que ir para a Venezuela fazer um regime, porque tá muito gordinho, tá bom?”, ofendeu. Tarcísio Motta afirmou que vai levar o caso ao Conselho de Ética da Câmara e que o filho do presidente terá que se responsabilizar pelo comportamento gordofóbico que teve.

O vereador e filho do presidente Jair Bolsonaro, Carlos Bolsonaro (PSC), utilizou seu perfil oficial no Twitter nesta terça-feira (25) para alfinetar o deputado federal David Miranda (PSOL), que ocupou a cadeira na Câmara deixada por Jean Wyllys (PSOL).

“Suplente do ex-BBB Jean 'Willians', David 'Merenda' ameaça Bolsonaro dizendo que cairá pelas mãos de seus fantoches ativistas. Mais um que se acha super cool”, escreveu o parlamentar.

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Ainda em sua publicação, o filho do presidente disse que existe uma união de pessoas para tornar o governo inviável. “Todos os vagabundos deste país se uniram contra o governo para tentar torná-lo inviável. Forçando a existência da narrativa do governo autoritário como plantam lá fora”, afirmou.

Por fim, o vereador sugeriu que os seus opositores esquecem fatos. “Os bandidos saem limpinhos e o Brasil volta para sua mãos de quem nos saqueou. Se esquecem de muitas coisas!”, falou.

O Facebook bloqueou a conta do vereador carioca e filho do presidente Jair Bolsonaro, Carlos Bolsonaro (PSC), por uma semana após ele publicar conteúdo que não seguiu o código de conduta da rede social. O parlamentar compartilhou imagens de um homem armado em seu perfil.

Em seu perfil oficial do Twitter, Carlos reclamou da sua suspensão no Facebook. De acordo com o vereador, ele foi bloqueado "por mostrar um marginal impondo terror à população brasileira". Porém, o filho do presidente disse que há outras contas que ele consegue ter acesso e, por isso, sua equipe vai continuar “expondo as verdades que tentam omitir".

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"Mais um ligeiro serviço de identificação das porcarias que mantêm o cidadão de bem reclusos, sendo assaltados diariamente e assassinados como baratas! Parabéns aos envolvidos! Essa rotina de terror imposta ao brasileiro vai mudar", havia escrito o vereador na publicação que foi apagada.

Ultimamente o parlamentar tem usado com afinco suas redes sociais para protestar o fato do decreto de armas do seu pai não ter passado no Senado, além de expressar apoio ao ministro Sergio Moro, envolvido em recentes polêmicas.

Após o ex-deputado federal Jean Wyllys (PSOL) publicar em seu perfil oficial no Twitter uma série de críticas ao vereador Carlos Bolsonaro (PSC), inclusive fazendo menção à sexualidade do parlamentar, a deputada federal Carla Zambelli (PSL) rechaçou Wyllys.

“O gay mais homofóbico da face da Terra soltando a franga hoje. Ainda que todos os filhos do presidente fossem gays, os amaríamos. O problema não está na sexualidade de alguém, você continua sendo a bicha mais chata e covarde do Brasil, seu fujão!!!!”, escreveu a parlamentar nesta terça-feira (18) em seu perfil no Twitter.

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A ira de Zambelli se deu porque Wyllys sugeriu que Carlos Bolsonaro seria um gay “enrustido” e que ele deveria sair do “armário”. Para sustentar seu argumento, Zambelli convidou Elias Soares, embaixador do projeto ‘Clodovil Presente’ que busca unir “gays de direita”.

“Eu queria convidar todos os ‘gays de direita’ para seguir meu amigo, que tem um movimento maravilhoso. Isso é gay poderoso! Jean ‘Fujão’ deve morrer de inveja do Clodovil”, disse Zambelli.

Por fim, a deputada federal disse que não tem problema com a sexualidade dos outros. “O problema não é ser viado. O nojo que temos é de gente falsa, hipócrita e covarde! Bando de imbecis”, expressou.

O ex-deputado federal Jean Wyllys (PSOL) criticou o vereador e filho do presidente da República Jair Bolsonaro, Carlos Bolsonaro (PSL). Nesta segunda-feira (18) em seu perfil oficial do Twitter, Wyllys afirmou que o vereador deveria lidar melhor com sua sexualidade.

“O filho do presidente teve todas as chances e meios de enfrentar a homofobia do pai e ser uma bicha como eu sou - orgulhosa de mim, inteligente, ativista e honrada, disposta a lutar por justiça social  - mas optou por ser essa vergonhosa fábrica de fake news homofóbicas”, escreveu.

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Jean Wyllys ainda seguiu dizendo que, se Carlos Bolsonaro não emitisse preconceito algum, ele não estaria fazendo as críticas. “Se essa bicha travada num armário vivesse sua homossexualidade com vergonha mas sem fazer danos à reputação de ninguém em função desta, eu jamais iria me referir à sua orientação sexual vivida com culpa e medo. Deixaria ela lá em seu armário, destruindo-se por dentro”, assegurou.

O filho do presidente não respondeu à fala do ex-deputado, que finalizou dizendo que “aliás, quero deixar claro que só estou me referindo à homossexualidade enrustida do filho homofóbico, burro e mau do presidente porque esta vem sendo o motor horrores perpetrados por ele contra mim e outras pessoas honradas na internet”.

Sem a presença do vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), de quem recebeu críticas e acusações pelas redes sociais, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, recebeu nesta segunda-feira (17) a Medalha Pedro Ernesto, principal homenagem conferida pela Câmara Municipal do Rio a quem é de fora da cidade e se destaca de alguma forma na sociedade local. Carlos chegou a apoiar a iniciativa de conceder a medalha a Mourão, em fevereiro, mas nesta segunda fez questão de deixar o prédio logo após a chegada do general.

Cercado de seguranças e sem dar entrevistas, Carlos saiu rapidamente da Câmara em direção ao carro que já o esperava do lado de fora. Mourão chegou à Casa também cercado de um forte esquema de segurança, e não permitiu a presença de repórteres na cerimônia e nem conversou com a imprensa no fim do evento.

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Em um discurso de menos de dez minutos, o vice-presidente recordou a época em que morou no Rio de Janeiro "e saía com o dinheiro na sunga para jogar um futebol na praia".

Nascido no Rio Grande do Sul, Mourão chegou ao Rio de Janeiro em 1958 e anos depois foi estudar no Colégio Militar, "para realizar um dos meus maiores sonhos, que era me tornar paraquedista". A homenagem aconteceu um dia após Mourão receber o título de Cidadão Emérito de Porto Alegre.

Sem citar temas atuais do governo, o general se limitou a mandar uma mensagem de otimismo para a cidade, que enfrenta grave crise financeira e altos índices de violência. "O Rio é a nossa capital cultural, e eu tenho certeza de que, com a melhora da situação do nosso país, o Rio irá ocupar o lugar que merece", afirmou ele.

Atritos

Desde que ajudou a aprovar a homenagem, em sessão realizada em 15 de fevereiro, muita coisa mudou na relação com Mourão. O filho "02" do presidente da República entrou em guerra pelo Twitter com o vice, a quem acusou, entre outras coisas, de tentar assumir um lugar de protagonismo no governo e, assim, colocar em xeque a autoridade do presidente.

Após insinuações de que Mourão queria o lugar de Bolsonaro - na época, se recuperando em São Paulo de uma facada durante a campanha, em Juiz de Fora -, o confronto entre os dois se intensificou quando Mourão reagiu a críticas feitas pelo escritor Olavo de Carvalho, considerado "guru" da família Bolsonaro, aos militares. Carlos chegou a disparar 17 mensagens em rede social com críticas ao general em um único dia.

Outro ataque contra Mourão teve como pretexto a decisão do vice de aceitar participar de uma palestra nos Estados Unidos, organizado pelo instituto Wilson Center. À época, o texto do convite criticava o que a entidade via como paralisia do governo Bolsonaro, ao mesmo tempo que elogiava o desempenho de Mourão. "Se não visse não acreditaria que aceitou (o convite) com tais termos", disse Carlos em uma publicação no Twitter no dia 23 de abril.

A crise social e econômica na Venezuela foi outro ponto de atrito entre os dois, depois que o vice-presidente fez comentários para que o País não se envolvesse a ponto de estimular uma guerra civil no vizinho.

Outra divergência ficou explícita, publicamente, quando o ex-deputado Jean Wyllys anunciou sua saída do Brasil, alegando ter recebido ameaças contra sua vida. Mourão afirmou que o País poderia protegê-lo. "Nosso governo não tem política para perseguir minorias, esse não é o jeito que nós nos comportamos", afirmou o vice à época. Em reação, Carlos considerou a declaração uma demonstração de alinhamento do vice-presidente ao ex-parlamentar filiado ao PSOL. Wyllys mora agora na Europa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O vereador do Rio Carlos Bolsonaro (PSC/RJ), um dos filhos do presidente Jair Bolsonaro, disse esperar que a Polícia Federal (PF) não dê à investigação dos supostos ataques de hackers aos celulares de membros das forças-tarefa da Lava Jato e do ministro Sérgio Moro o "mesmo ritmo e linha" que deu à tentativa de assassinato de seu pai.

Carlos já havia abordado o caso no dia 9, após divulgação de uma nota em que a força-tarefa da Lava Jato no Ministério Público Federal no Paraná indicou que seus membros haviam sido "vítimas de ação criminosa de um hacker que praticou os mais graves ataques à atividade do Ministério Público, à vida privada e à segurança de seus integrantes".

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Horas após a publicação do texto do MPF, o vereador compartilhou um comentário do senador Alessandro Viera (Cidadania), que dizia que o objetivo do ataque era "claro", de "tumultuar processos e investigações, barrando o combate à corrupção no Brasil", sendo as "táticas hackers" mais uma etapa dessa guerra.

A nota da procuradoria indicava que um hacker invadiu telefones e aplicativos de procuradores, "tendo havido ainda a subtração de identidade" de alguns integrantes da força-tarefa em Curitiba. O texto dizia ainda que "foram obtidas cópias de mensagens e arquivos trocados em relações privadas e de trabalho".

O texto reagia às reportagens do site The Intercept Brasil, que divulgou na tarde do mesmo dia o suposto conteúdo de mensagens trocadas pelo então juiz federal Sergio Moro e por integrantes do Ministério Público Federal, como o procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa em Curitiba.

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo sobre o ataque cibernético e o vazamento de diálogos, Moro disse que o País está diante de "um crime em andamento", promovido, conforme sua avaliação, por uma organização criminosa profissional.

As investigações

Em maio a Polícia Federal instaurou um inquérito para investigar ataques feitos por hackers aos celulares de procuradores da República que atuam nas forças-tarefa da Lava Jato. A apuração teve início após uma notificação enviada pelos procuradores à PF.

Já no início de junho outra investigação foi aberta para apurar ataques ao celular do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro.

A procuradora-geral da República Raquel Dodge defende que a investigação em relação aos ataques cibernéticos criminosos contra membros do Ministério Público Federal seja unificada.

Em ofício encaminhado na última quarta-feira, 12, ao diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Leite Valeixo, Raquel afirma "considerar necessário adotar uma linha de investigação que possa esclarecer, além do modo de atuação criminoso, os motivos e eventuais contratantes de um ataque cibernético sistemático contra membros do MPF, principalmente aqueles que atuam nas Forças-Tarefas da Lava Jato do Rio de Janeiro e Curitiba".

A facada

Na sexta-feira, 14, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que irá tomar providências sobre a decisão que absolveu Adélio Bispo de Oliveira em ação penal referente à facada no então candidato à Presidência, em setembro de 2018.

O juiz federal Bruno Savino, de Juiz de Fora (MG), converteu a prisão preventiva de Adélio em internação provisória, e o manteve na Penitenciária Federal de Segurança Máxima de Campo Grande (MS). O autor da facada foi considerado inimputável.

Para Bolsonaro não há "dúvida" de que acertaram com Adélio uma tentativa de assassinato. "A gente sabe que o circo é armado, tentaram me assassinar sim. Eu tenho a convicção quem foi mas não quero falar porque não quero fazer um prejulgamento de ninguém", disse o presidente a jornalistas.

O vereador e filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL), Carlos Bolsonaro (PSC), terminou mais uma vez sendo alvo de piadas nas redes sociais nesta quinta-feira (13) após utilizar seu perfil no Twitter para escrever uma mensagem em código Morse.

O alvo da “mensagem secreta” do vereador foi o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O parlamentar queria escrever “Lula está preso, babaca”, mas terminou se enrolando com o código e esqueceu uma letra.

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O código Morse é um sistema de representação de letras, algarismos e sinais de pontuação através de um sinal codificado enviado de modo intermitente. A frase escrita por Carlos faz referência ao que foi proferido pelo senador Cid Gomes (PDT-CE) durante o segundo turno das eleições do ano passado.

Porém, o vereador errou no texto e escreveu “Lula tá preso babca”, sem o segundo A de “babaca”. Após o erro, os seguidores do vereador repercutiram e tiraram brincadeiras com sua postagem.

Os filhos do presidente Jair Bolsonaro (PSL), Carlos e Eduardo Bolsonaro, repercutiram neste domingo (9) o vazamento de mensagens trocadas entre o ministro da Justiça Sergio Moro e procuradores da Operação Lava Jato, na época que Moro ainda era juiz federal.

De acordo com o vereador Carlos Bolsonaro (PSL), a imprensa ignorou a invalidade judicial e ilegalidade do vazamento das mensagens. “É impressão minha, ou só no Brasil, uma imprensa utiliza uma invasão ilegal de algo privado, ignorando a invalidade judicial e ilegalidade, mas não se importa em divulgar, com o único intuito de queimar o governo Bolsonaro e favorecer o sistema? Acho que já vi isso antes!”, disparou.

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Já o seu irmão, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL), alfinetou o jornalista Glenn Greenwald, que é editor fundador do The Intercept Brasil. “Hoje um hacker ‘qualquer’ invadiu ‘sem pretensão’ o celular de Moro e agora vaza tudo no Intercept, que é a mídia de Glenn Greenwald. Sabe que é Glenn? É o companheiro do deputado David Miranda (PSOL-RJ) que entrou na vaga deixada por Jean Wyllys”, disse.

“Glenn Greenwald, ex-CNN, foi o porta voz do Snowden para vazar tudo que ele sabia sobre dados confidenciais dos EUA no caso conhecido como Wiki Leaks. Além disso, Glenn vendeu no exterior a tese que o impeachment da Dilma foi golpe”, opinou Eduardo.

A investigação sobre os funcionários do hoje senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) ameaça arrastar os gabinetes dos demais integrantes da família para a crise aberta a partir da revelação de transações financeiras atípicas envolvendo o policial militar da reserva Fabrício Queiroz - homem de confiança do filho mais velho do presidente -, feita há seis meses pelo Estado.

Um emaranhado de nomeações para cargos comissionados feitas ao longo dos últimos anos faz com que sete funcionários investigados tenham passado por mais de um gabinete dos Bolsonaro durante o período abrangido pela quebra de sigilo bancário e fiscal das 86 pessoas e nove empresas ligadas ao atual senador pelo Rio, de 2007 a 2018. O Estado também publica hoje (9) no portal estadão.com.br reportagem multimídia detalhando os seis meses do caso Queiroz.

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Entre os alvos do Ministério Público do Rio, há 69 funcionários do antigo gabinete de Flávio na Alerj, todos suspeitos de participar do esquema conhecido como "rachadinha", quando o assessor devolve parte ou a totalidade do salário ao político que o contrata. Ao todo, 12 já trabalharam antes ou depois do período abrangido pela quebra do sigilo com outros integrantes da família Bolsonaro, incluindo o presidente, que teve em seu gabinete dez dos investigados, sendo cinco no período abarcado pela medida judicial. Já o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) teve dois ex-assessores em comum com o irmão.

Entre os servidores com sigilo quebrado, estão nove parentes da segunda mulher de Jair Bolsonaro, Ana Cristina Valle, e seis pessoas ligadas a Queiroz, além dele mesmo. Pivô do escândalo, o PM foi funcionário do gabinete de Flávio e ainda nomeou duas filhas, a enteada, a esposa, o ex-marido dela e um sobrinho da mulher. Uma delas, a filha Nathalia Queiroz, também já foi empregada por Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados. Segundo o Ministério Público, ela trabalhava como personal trainer e estudava a 38 km da Alerj enquanto estava lotada no gabinete de Flávio.

Familiares de um dos milicianos mais conhecidos do Rio, o capitão Adriano Magalhães da Nóbrega, também estão na lista dos investigados. Apontado pelo MP como chefe do grupo conhecido como Escritório do Crime, Adriano teve a mãe e a ex-mulher nomeadas para o gabinete de Flávio. O senador mantém em seu gabinete no Senado cinco dos 69 investigados.

Sem crachá

Além das movimentações bancárias e do sigilo fiscal dos acusados, o MP também apura se os assessores de fato trabalhavam no gabinete. Há a suspeita de que alguns nem apareciam para trabalhar. Para tanto, o MP pediu os registros de entrada e saída no País dos investigados e a lista de presença deles em instituições de ensino para mostrar que estavam fora ou em outro lugar para confirmar as ausências do trabalho. A Promotoria também apura os registros de entrada e a ausência de crachás para os funcionários como indícios de que eles não exerciam as funções para as quais eram pagos.

O Estado mostrou que dois assessores sob investigação no caso - Márcio da Silva Gerbatim e Claudionor Gerbatim de Lima -, ligados a Queiroz, também foram empregados no gabinete de Carlos sem que tivessem crachá funcional ou pisado na Câmara, de acordo com os registros da Casa. Procurada, a assessoria do vereador disse que não tem nada a declarar.

Outro lado

O advogado Paulo Klein, que defende o policial militar da reserva Fabrício Queiroz, afirmou em entrevista ao Estado que o Ministério Público do Rio não tem nem sequer indícios de que o ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) tenha praticado crimes dentro do antigo gabinete dele na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).

"Se o Ministério Público tem indício, bastaria fazer a denúncia. Se ele não tem indício, ele não tem nada. Depois de mais de um ano de investigação, ele não tem nada", afirmou Klein, que atacou a quebra de sigilo bancário e fiscal de Queiroz, Flávio e outras 84 pessoas e nove empresas decretada no fim de abril pela Justiça do Rio. "Esse pedido de quebra é muito mais para fazer uma prospecção, o que é vedado pela lei. É mais uma ilegalidade", completou.

Klein assumiu a defesa de Queiroz no dia 18 de dezembro, menos de duas semanas após o Estado revelar que o nome de Queiroz era citado em relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) com uma movimentação bancária de R$ 1,2 milhão considerada atípica por causa do volume de saques e depósitos em espécie envolvendo outros assessores de Flávio.

Com a experiência de já ter defendido outros casos controversos, como o do ex-procurador Marcelo Miller na delação da JBS e o do doleiro Dario Messer, um dos operadores da Lava Jato, Klein optou por blindar seu cliente, que passou por uma cirurgia para retirar um tumor do intestino no início do ano e faltou aos quatro depoimentos marcados, enquanto a investigação do caso Queiroz avança sobre outros gabinetes da família Bolsonaro.

Para Klein, Queiroz não cometeu nenhum crime ao coletar parte do salário dos colegas de gabinete para contratar assessores externos informais para melhorar o desempenho eleitoral de Flávio, como sustenta a defesa na única manifestação feita ao MP, por escrito. Apesar disso, nunca revelou quem eram e quanto recebiam esses funcionários por "estratégia técnica da defesa".

Klein disse que houve um "afastamento natural" entre Queiroz e Flávio por conta do escândalo e do tratamento contra o câncer, mas que o policial militar da reserva não se sente abandonado pelo ex-patrão. Disse que o ex-assessor ainda está em São Paulo se recuperando com a ajuda das filhas e da mulher, também ex-assessoras de Flávio, e que não pode revelar o estado de saúde dele.

O advogado afirmou ainda que o volume de dinheiro movimentado por Queiroz é compatível com os rendimentos dele e da família e que as acusações feitas pelos promotores de que ele operava uma "organização criminosa" dentro do gabinete de Flávio para desviar dinheiro da Alerj "são afirmações para causar impacto na mídia" e "não têm o mínimo de fundamento".

"Isso (escândalo) só pode ser explicado porque ele estava vinculado à família do presidente, que tinha acabado de ganhar a eleição sob a bandeira do combate à corrupção. Isso ganhou contorno de escândalo, mas, se olhar com lupa, não tem escândalo nenhum." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.C

 O vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PSC) foi internado na noite desta terça-feira (4) no Hospital Pró-Cardíaco, em Botafogo, localizado na Zona Sul da capital carioca. De acordo com nota divulgada pela unidade de saúde, o filho do Presidente da República Jair Bolsonaro apresenta um quadro compatível com cálculo renal.

“O Hospital Pró-Cardíaco informa que o vereador Carlos Bolsonaro deu entrada na instituição no início da noite de hoje, com quadro de dor lombar compatível com nefrolitíase (cálculo renal). O paciente está sendo submetido a exames de imagens e laboratoriais. Seu estado de saúde é estável”, diz a nota.

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Anteriormente, Carlos publicou uma foto em sua conta no Instagram, em que escreveu “Hoje tive um ataque crônico de cálculo renal. Nada que boas pessoas ao lado não pudessem sempre ajudar! Amanhã de pé e de volta ao trabalho!”.

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Os dois ex-funcionários ligados a Fabrício Queiroz empregados no gabinete do vereador carioca Carlos Bolsonaro (PSC), filho do presidente Jair Bolsonaro, nunca emitiram crachá funcional ou registraram entrada como visitantes na Câmara Municipal do Rio de Janeiro. O órgão afirma que qualquer servidor da Casa precisa fazer uma das duas coisas para comprovar que tem frequência, mesmo que exerça funções externas - um deles estava registrado como motorista.

Documentos obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação mostram que Claudionor Gerbatim de Lima e Márcio da Silva Gerbatim, investigados pelo Ministério Público do Rio, passaram o período em que estavam lotados no gabinete de Carlos sem ter a presença atestada pelo sistema da Câmara. "Se for servidor da CMRJ, para qualquer função que exercer, deverá utilizar o crachá funcional", diz a nota enviada pela assessoria da Casa à reportagem. "Para nomeado para cargo em comissão ou efetivado via concurso público, o crachá funcional será emitido para acesso às dependências do Legislativo, seja qual for a atividade a ser exercida."

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Claudionor e Márcio tiveram sigilos bancário e fiscal quebrados na investigação que apura suposto esquema de lavagem de dinheiro no gabinete do hoje senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) entre 2007 e 2018, além da prática de "rachadinha" - por meio da qual assessores "fantasmas" devolvem parte do próprio salário para o parlamentar que os nomeou. Eles já estiveram lotados em gabinetes dos dois irmãos na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), quando Flávio era deputado estadual, e na Câmara municipal, com Carlos.

Claudionor e Márcio são, respectivamente, sobrinho da atual mulher de Fabrício Queiroz e ex-marido dela. Queiroz é o pivô da investigação sobre repasses suspeitos na Alerj. Ele era, oficialmente, motorista de Flávio, quando movimentou em sua conta cerca de R$ 1,2 milhão entre janeiro de 2016 e o mesmo mês do ano seguinte. O valor foi considerado "atípico" pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) - caso revelado pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Rodízio

Os parentes da ex-mulher de Queiroz fizeram uma espécie de rodízio entre os gabinetes dos dois irmãos. Empregado como motorista pelo vereador entre abril de 2008 e abril de 2010, Márcio foi nomeado logo depois como assessor-adjunto no gabinete de Flávio na Alerj, onde ficou até maio de 2011. No mesmo dia, Claudionor ganhou a vaga no gabinete de Carlos na Câmara Municipal.

Para o especialista em direito administrativo Carlos Ari Sundfeld, professor da FGV-SP, o fato de não haver registro de entrada dos assessores de Carlos é um "indício sério" de que eles "não exerciam função nenhuma". Isso pode configurar, afirma Sundfeld, improbidade com dano ao erário, já que os servidores recebiam salários por funções que supostamente não exerciam. "Ainda é um indício, mas um indício sério", disse.

Por telefone, o chefe de gabinete de Carlos Bolsonaro, Jorge Luís Fernandes, disse que a Câmara do Rio já havia respondido aos questionamentos da reportagem, e garantiu que Claudionor e Márcio foram funcionários efetivos do vereador. Ele, no entanto, não explicou qual era função que Claudionor exercia - Márcio era motorista. O chefe de gabinete também afirmou que, se os crachás não foram emitidos, quem tem de responder por isso é a Câmara, que é a responsável pelo cadastro, e não o gabinete do vereador. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O vereador e filho do presidente Jair Bolsonaro, Carlos Bolsonaro (PSL), utilizou seu perfil oficial no Twitter nesta sexta-feira (31) para mandar uma mensagem à camada da população que faz oposição ao governo do seu pai.

 “A ‘isentosfera’ ataca mais uma vez. Que porcaria de meia dúzia. Qualquer um sabe que todos estamos aprendendo com todos”, iniciou o parlamentar, sem deixar claro ao que exatamente se referia.

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 Carlos seguiu afirmando que querem enfraquecer Jair Bolsonaro enquanto presidente. “Mais uma vez tentam isolar o Presidente de sua base eleitoral para enfraquecê-lo”, avaliou.

 Por fim, o vereador disparou contra à oposição do governo. “Vamos ao bem do Brasil e não de seus bolsos, malditas prostitutas do sistema!”, exclamou.

O vereador e filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL), Carlos Bolsonaro, repercutiu nesta quarta-feira (22) a escolha do seu pai por colocar pela primeira vez uma mulher como reitora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

 Através de seu perfil oficial no Twitter, Carlos disse que a escolhida, Denise Pires de Carvalho, vai colocar a universidade nos eixos. “Sendo homem ou mulher, que coloque nos eixos o que a esquerda destruiu”, disse.

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 O parlamentar ainda citou possibilidades de atividades a serem feitas para melhorar a vivência na UFRJ. “Transformar o espaço do rentável antigo Canecão que gerava centenas de empregos e pode voltar a gerar renda e/ou capacitação”, pontuou Carlos. 

 Em sua publicação, Carlos Bolsonaro não deixou de alfinetar as manifestações de rua que aconteceram ao longo dos últimos anos no Brasil. “Algo que foi destruído por militantes políticos disfarçados de estudantes”, finalizou.

Ao quebrar o sigilo fiscal e bancário de todos os ex-funcionários do gabinete do hoje senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), a Justiça fluminense acabou atingindo outros políticos da família Bolsonaro. Além dos oito ex-assessores do presidente Jair Bolsonaro que estão na mira da investigação por causa de Flávio, dois servidores que passaram pelo gabinete do vereador carioca Carlos Bolsonaro (PSC) também tiveram a quebra de sigilo decretada.

Ligados ao ex-policial militar Fabrício Queiroz, pivô do caso Coaf, Márcio da Silva Gerbatim e Claudionor Gerbatim de Lima já estiveram lotados nos gabinetes dos dois irmãos que atuaram nos Legislativos estadual e municipal do Rio, como mostrou o jornal O Estado de S. Paulo em reportagem publicada em abril deste ano. A quebra de sigilo investiga um suposto caso de "rachadinha", prática por meio da qual funcionários devolvem parte do salário para o parlamentar que os nomeou, e lavagem de dinheiro no gabinete do ex-deputado estadual Flávio Bolsonaro na Alerj, entre 2007 e 2018.

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Ex-marido da atual mulher de Queiroz e pai da sua enteada, Márcio da Silva Gerbatim foi empregado pela primeira vez no gabinete de Carlos, onde ficou entre abril de 2008 e abril de 2010. Após os dois anos de serviço na Câmara Municipal, foi exonerado por Carlos e nomeado por Flávio na Alerj como assessor-adjunto, cargo que exerceu até maio de 2011.

Já Claudionor é sobrinho da mulher de Queiroz e fez o caminho inverso ao de Márcio: trocou a Alerj pela Câmara dos Vereadores. Ele é pai de Evelyn Mayara de Aguiar Gerbatim, outra enteada de Queiroz, que esteve lotada no gabinete de Flávio na Alerj de agosto de 2017 até fevereiro deste ano.

Em reportagem publicada nesta quinta-feira, 16, o Estado mostrou que a prática de trocar de funcionários é comum na família Bolsonaro, que já ocupou todos os níveis do poder Legislativo: federal, estadual e municipal. Ao todo, 30 pessoas já passaram por mais de um gabinete do clã, sendo 28 deles pelo do pai e de um dos filhos. Desses 30, os únicos dois que não passaram pelo gabinete de Jair Bolsonaro foram Márcio da Silva Gerbatim e Claudionor Gerbatim de Lima.

Em abril, Carlos Bolsonaro negou, por meio da assessoria de imprensa, que Fabrício Queiroz tenha tido influência em seu gabinete na Câmara Municipal, onde ele é vereador desde 2001. Segundo o parlamentar, Márcio Gerbatim foi nomeado no gabinete "face sua experiência na função de motorista e não por indicações" e que "nunca nenhum parente de Fabrício Queiroz foi nomeado neste gabinete".

A assessoria também respondeu que o vereador não sabia que Gerbatim era ex-marido da mulher de Queiroz e que só tomou conhecimento da relação por meio da imprensa em 2018. "Ressalto que em época de campanha várias pessoas são contratadas, algumas se destacam e são posteriormente aproveitadas no gabinete. Foi o caso", afirmou por e-mail.

A reportagem tentou contato com Carlos Bolsonaro por meio do telefone do gabinete dele e por e-mail, mas não obteve retorno até o momento. Márcio Gerbatim e Claudionor Gerbatim de Lima não foram localizados.

O vereador e filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL), Carlos Bolsonaro, utilizou seu perfil oficial no Twitter nesta quinta-feira (16) para comentar os protestos que aconteceram nessa quarta-feira (15) contra os cortes anunciados pelo Ministério da Educação (MEC).

“Hoje vereador do PT que insuflou essa manifestação contra o contingenciamento em quase todos os ministérios, propositalmente mentindo alegando ‘corte em educação’, usando camisa contra a previdência”, comparou o parlamentar.

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 Carlos Bolsonaro disse que os seus oposicionistas não seguem um pensamento lógico. “Estes pulhas não têm uma lógica a não ser tocar zona e lutar contra o Brasil”, alegou.

 Ainda sobre as manifestações dos estudantes, o vereador falou sobre a ida de outros vereadores do Rio de Janeiro para o ato. “Ontem, na Câmara, era fácil identificar vereador do PT indo à manifestação na Candelária usando camisa contra a Nova Previdência e com o papo de corte na educação. Um ex-padre do tipão que venera bandido preso. O ponto é: usam de todos os subterfúgios falsos para prejudicar o País”, finalizou.

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