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Com o slogan Sejam Bem-vindos ao Inferno, milhares de pessoas marcharam hoje (6) contra a cúpula do G20, a realizar-se nesta sexta-feira (7) e sábado (8) na cidade portuária de Hamburgo, na Alemanha, que desde terça-feira (4) prepara um forte esquema de segurança. As informações são da Agência Télam.

Enquanto os líderes de vários países do G20 chegavam à cidade para a cúpula, a polícia alemã reprimia grupos de manifestantes que recepcionavam os mandatários com o lema Bem-vindos ao Inferno e Surra no G20.

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De acordo com a emissora de televisão internacional CNN, o grupo de manifestantes tentou avançar para o centro da cidade, que estava fechado em um perímetro de segurança por milhares de policiais. Quando os críticos à cúpula tentaram invadir o perímetro de segurança, os policiais reagiram com canhões de água, gás e cassetetes. Os manifestantes responderam, em alguns casos, atirando pedras, garrafas e foguetes.

Ao longo desta semana, especialmente nesta quinta-feira, com a chegada do presidente norte-americano Donald Trump, do russo Vladimir Putin, do chinês Xi Jinping e do argentino Mauricio Macri, cerca de 20 mil policiais com veículos blindados, helicópteros e drones transformaram Hamburgo, em uma cidade blindada.

Trata-se da maior operação policial da história recente da Alemanha que conta também reforços especiais da Holanda e da Áustria.

Protestos

Há mais de vinte manifestações programadas até o final da Cúpula organizadas por ativistas, artistas e grupos de esquerda, alguns radicais, que justificaram o esquema de segurança envolvendo mais de 20 mil agentes policiais. Além disso, há o receio de atentados terroristas na cidade. Também estão marcadas performances artísticas e um show de música pop.

Estima-se que cerca de 100 mil manifestantes se reúnam nas ruas da cidade alemã antes e durante a reunião do G20.

A base dos grupos que protestam em Hamburgo é a "Rote Flora", uma casa localizada próxima ao centro de convenções onde ocorrerá a Cúpula do G20, portanto próxima ao perímetro fechado pelo forte esquema de segurança, onde está proibido qualquer tipo de protesto.

Nesta quinta-feira, uma concessionária de carros foi incendiado. A polícia alemã coletou provas no local e investiga se o fato, que atingiu dez carros da marca Porsche, foi organizados por ativistas contra a cúpula.

da Agência Télam

O porteiro de um prédio de Copacabana, na zona sul do Rio, morreu atingido por estilhaços de uma granada durante um confronto entre policiais militares e criminosos ocorrido na manhã desta quarta-feira, 28, na entrada da favela Pavão-Pavãozinho, no mesmo bairro. Outras cinco pessoas ficaram feridas. Ruas foram interditadas e houve pânico nas imediações da favela. No início da tarde, moradores fizeram um protesto pela morte do porteiro.

Segundo a Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Pavão-Pavãozinho e Cantagalo, policiais militares dessa unidade faziam patrulhamento por uma região conhecida como Beco do Serafim quando foram atacados a tiros por criminosos. Os PMs revidaram e teve início o confronto, que chegou até a Ladeira Saint Roman, principal acesso à comunidade, situada na divisa entre Copacabana e Ipanema.

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Dezenas de pessoas passavam pela ladeira, no lado de Copacabana, quando o tiroteio chegou a esse local. O porteiro Fábio Franco de Alcântara, que trabalhava em um prédio da rua Sá Ferreira e morava no Pavão-Pavãozinho, tentou se proteger dentro de um bar na própria ladeira, junto com outras pessoas.

Alguém lançou uma granada, que explodiu em frente ao bar e cujos estilhaços atingiram o porteiro e outras pessoas. Pelo menos seis pessoas se feriram e foram encaminhadas ao Hospital Municipal Miguel Couto, no Leblon (zona sul). Alcântara acabou morrendo.

Segundo familiares, o porteiro havia encerrado seu turno de trabalho e seguia de volta para casa quando se deparou com o confronto. A carteira do porteiro sumiu, acusam os familiares.

A PM intensificou o policiamento na região, mas até as 16 horas não havia prendido nenhum suspeito de participar do confronto ocorrido de manhã.

Após a morte do porteiro, moradores da favela fizeram protesto e o trânsito sofreu interdições na região da rua Sá Ferreira.

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Um confronto entre a polícia e militantes marca o ato do “Ocupa Brasília”, na tarde desta quarta-feira (24), em frente ao Congresso Nacional. A mobilização, que iniciou por volta das 11h nos arredores do Estádio Mané Garrincha, vinha sendo pacífica, mas quando chegou em frente às Casas Legislativas, área onde a polícia faz um cordão de isolamento, começou o confronto. 

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Manifestantes jogaram paus e pedras e polícia reagiu com bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo para tentar dispersar. Em reação, jovens mascarados com camisas estão pegando os banheiros químicos instalados no local e jogando em frente ao gramado onde está a polícia. Pessoas que participavam do ato ficaram feridas, mas ainda não há um balanço preciso.

Mesmo assim, a polícia manteve o cordão de isolamento em frente ao Congresso e ninguém consegue chegar até a entrada dos prédios ou na Praça dos Três Poderes, localizada logo em seguida.  

Segundo a Secretaria de Segurança Pública, o ‘Ocupa Brasília’ disse que 25 mil pessoas estão na manifestação, mas as centrais sindicais estimam 150 mil. Visivelmente dá para perceber que de todas as manifestações contra o governo esta é a mais numerosa. 

Representantes de várias classes trabalhadoras,  pedem a renúncia presidente Michel Temer (PMDB) e são a favor do adiantamento das eleições gerais, caso o presidente  deixe o governo. Além disso, eles protestam também contra a aprovação das reformas trabalhista e previdenciária. 

*Com Dulce Mesquita

Aposentados idosos venezuelanos xingaram e trocaram socos com tropas de choque da polícia que bloquearam os atos mais recentes em seis semanas de manifestações contra o governo do presidente Nicolás Maduro. As informações são da agência Reuters.

Tropas de choque, com capacetes e escudos usaram gás de pimenta diversas vezes para controlar a multidão, à medida que centenas de pensionistas ultrapassaram as linhas da segurança para tentar marchar de uma praça em Caracas. 

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Irritado, um homem barbado pediu respeito aos idosos e desferiu um soco contra um policial na linha de frente.

Desde que iniciou os protestos contra Maduro no início de abril, a oposição da Venezuela busca variar táticas, ao realizar protestos silenciosos e marchas com velas, por exemplo, e marchas para mulheres, músicos e médicos.

Todas as vezes, o Partido Socialista tem tentado igualá-las. Nesta sexta-feira, o partido governista organizou sua própria marcha rival de pessoas idosas ao lado do palácio presidencial Miraflores.

Ao menos 39 pessoas morreram nas agitações desde abril, incluindo manifestantes, simpatizantes do governo, transeuntes e membros das forças da segurança. Centenas também ficaram feridas ou foram presas

Denunciando Maduro como um ditador que destruiu a economia do país, oposicionistas buscam eleições, ajuda humanitária estrangeira, liberdade para centenas de ativistas presos e autonomia para o Legislativo, controlado pela oposição.

Maduro, ex-motorista de ônibus de 54 anos e sucessor de Hugo Chávez, diz que seus adversários estão tentando um golpe com apoio dos Estados Unidos e encorajamento da mídia internacional.

O exército da Síria disse que suas tropas combatentes e aliados conseguiram repelir um ataque do Estado Islâmico em Khanaser, ao sul da província de Aleppo.

O Observatório Sírio para os Direitos Humanos da Grã-Bretanha disse que os combatentes do Estados Islâmico iniciaram o ataque a postos militares na área, provocando intensos confrontos e deixando muitas vítimas.

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Segundo a agência de notícias do EI, os combatentes mataram 30 soldados do governo no ataque a uma aldeia de Um Mayal, leste de Khanaser.

O governo conseguiu recuperar o comando de Khanaser, região de localização estratégica, no ano passado. Desde então, o Estado Islâmico perdeu a maioria das áreas que tinha controle na província de Aleppo.

O primeiro-ministro da Rússia, Dmitri Medvedev, afirmou em seu Facebook nesta sexta-feira (7) que, atacando a base militar síria, os Estados Unidos chegaram "a um passo de um confronto com a Rússia". 

"Os resíduos da névoa pré-eleitoral apareceram. Ninguém exagera o valor das promessas eleitorais, mas há um limite de decência além do qual a desconfiança é absoluta. O que é absolutamente triste para as nossas relações já absolutamente desgastados. E certamente é confortante para os terroristas", acrescentou Medvedev. 

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Na abertura do ano legislativo nesta quarta-feira (1º) na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), servidores estaduais que protestam contra o pacote de medidas do governo e a tropa de choque da Polícia Militar (PM) que cerca o prédio da Alerj entraram em confronto. 

O confronto entre a tropa de choque da Polícia Militar e os manifestantes estão concentrados na Rua Primeiro de Março, onde fica localizado o prédio da Alerj. A PM usou gás lacrimogêneo, balas de borracha e spray de pimenta para dispersar a manifestação. Os manifestantes revidam com pedras e rojões e atearam fogo em um ônibus, que ficou totalmente destruído.

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Alguns manifestantes, com os rostos cobertos e integrantes dos black blocs, incendiaram latas de lixo, placas e retiraram placas de compensado de obras e contêineres e atearam fogo. Eles também retiraram pedras portuguesas do calçamento e atiram contra policiais militares. 

Cerca de 500 homens da Polícia Militar com apoio da Força Nacional de Segurança fazem a segurança dos parlamentares e do prédio da Alerj, que está cercado com grades de proteção para manter os manifestantes distantes. Homens do Batalhão de Operações Especiais (Bope) também foram acionados.

Em nota, a PM informou que policiais militares que faziam o cordão de isolamento em frente à Assembleia Legislativa foram atacados com pedras e manifestantes tentaram derrubar a grade de segurança, que isola o Palácio Tiradentes. De acordo com a polícia, a ação dos manifestantes foi reprimida para preservar a integridade dos policiais militares e restabelecer a ordem no local.

Comércio fecha as portas

Com o enfrentamento, comerciantes das ruas Primeiro de Março e São José, Avenidas Almirante Barroso e Presidente Antonio Carlos fecharam as portas com medo de depredação. Muita gente que retornava do almoço das empresas e escritórios na região central do Rio procurou se abrigar nas marquises dos prédios e reclamam que o gás lacrimogêneo entrou pelos corredores causando irritação nos olhos, tosse. Algumas pessoas passaram mal. Os prédios comerciais das Ruas Primeiro de Março e Assembleia estão fechados, por medida de segurança, e as pessoas não conseguem deixar os escritórios.

Com a manifestação, o tráfego de veículos foi interrompido na rua Primeiro de Março, Presidente Antonio Carlos e Avenida Graça Aranha. O terminal rodoviário Menezes Côrtes, na rua São José, está parado, porque os motoristas não conseguem sair com os ônibus do terminal. O Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) suspendeu as atividades devido às manifestações e o corre-corre de pedestres na Avenida Rio Branco e ruas transversais.

A concessionária Metrô Rio informou que a movimentação dos trens continua normal, sem interrupção. A concessionária Barcas também informou que as barcas estão saindo nos horários programados da Estação Praça XV.

Oito pessoas foram presas durante um confronto entre dependentes químicos e policiais militares na noite desta terça-feira (17), na Cracolândia, localizada na região central da capital paulista. Ao menos dois PMs ficaram feridos.

De acordo com a Polícia Militar, cerca de 300 pessoas - a maioria delas usuária de drogas - arrombavam e saqueavam lojas da região. Por volta das 20h25, a corporação foi acionada e houve confronto no cruzamento da Rua Helvétia com a Praça Princesa Isabel.

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Ainda de acordo com a PM, os dependentes químicos atearam fogo em sacos de lixo e arremessaram pedaços de madeira, pedras e garrafas contra os policiais.

A corporação afirmou que dois policiais ficaram feridos no confronto. Um deles teve lesão no rosto após ser atingido por artefato explosivo e foi encaminhado à Santa Casa de Misericórdia. A PM não informou se algum dependente químico se machucou.

Os detidos foram levados ao 2º Distrito Policial (Bom Retiro).

Tropas do Iraque limpavam neste sábado (5) prédios em bairros retomados dos rebeldes no leste de Mossul, após expulsar no dia anterior os militantes do Estado Islâmico de parte da cidade. Os confrontos, porém, continuavam a ocorrer, sobretudo no bairro de al-Bakr.

Mais de 3 mil soldados iraquianos participam do ataque, mas o ritmo dos confrontos diminui conforme as forças do Iraque avançam de zonas mais rurais com poucos civis para as áreas urbanas. Pelo menos sete suicidas atacaram as tropas com veículos no sábado, cinco deles tendo sido mortos antes de chegar a seus alvos.

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A operação para retomar Mossul deve levar semanas ou mesmo meses. Estima-se que 1 milhão de pessoas sigam na cidade e as forças iraquianas decidiram agir mais lentamente para evitar mortes de civis. Mossul é o último importante bastião do Estado Islâmico no Iraque e a expulsão do grupo da área seria um grande revés para os militantes. Fonte: Associated Press.

Forças do governo da Síria lançaram uma contraofensiva neste sábado (29) para tentar recuperar o controle de diversas áreas da região da cidade de Aleppo, no norte da Síria, tomada por rebeldes nos últimos dias. A informação foi divulgada por ativistas e pela mídia local.

Os rebeldes conseguiram o controle da maior parte da região de Assad, local onde ocorreu boa parte do confronto neste sábado, disse o exército sírio e o Observatório britânico na Síria para os Direitos Humanos.

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O observatório disse também que a nova ofensiva da Síria teve apoio aéreo também da Rússia, mas as forças do governo não conseguiram retomar o controle da cidade.

Vinte e cinco presos morreram nesse domingo (16) durante uma rebelião na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, em Boa Vista, Roraima. Cerca de 100 familiares de presos foram feitos reféns, mas liberadas após intervenção da Polícia Militar.

O confronto entre as facções começou durante o horário de visitas quando homens de uma das alas quebraram os cadeados e invadiram outra ala do presídio.

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De acordo com a Polícia Militar, entre os mortos, sete foram decapitados e seis foram queimados.

Policiais militares e manifestantes entraram em confronto durante ato na manhã desta quinta-feira (22), na Avenida Mascarenhas de Moraes, em Afogados, na Zona Sul do Recife. De um lado, manifestantes arremessaram pedras; já os policiais utilizaram bombas de efeito moral para dispersar o grupo.

Por conta do tumulto, a equipe da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) enviada ao local para organizar o trânsito, acabou precisando ficar afastada por questões de segurança. A manifestação era realizada pelo Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB) no Dia Nacional de Mobilização, contra o governo de Michel Temer. O Corpo de Bombeiros também está no local para apagar o fogo colocado em entulhos.

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Dois soldados da Unidade de Polícia Pacificadora da Fazendinha, no Complexo do Alemão (zona norte do Rio), ficaram feridos após serem encurralados por criminosos, na noite desta quinta-feira, 8, em uma área conhecida como Campo do Seu Zé. Elton de Freitas Alvim e Bruno Lessa de Siqueira foram socorridos e passam bem - um permanece no Hospital Central da Polícia Militar, no Estácio (região central), enquanto outro já recebeu alta do Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha (zona norte).

Em áudios obtidos e divulgados pelo jornal "Extra", os policiais pedem socorro aos colegas e reclamam das condições de trabalho. "Guarnição encurralada. Estamos aqui abrigados na rua, mas estão atacando! Tiro está pegando em cima", diz um dos policiais, que continua: "Reforço aqui no campo do Seu Zé, estão jogando bomba na gente aqui. Os caras estão atacando, jogaram uma granada na gente, no contêiner. Tem que pedir o blindado. Tem cinco policiais aqui, estamos encurralados, compadre, a munição está acabando. Só tem a gente aqui, os caras estão dando tiro em cima da gente".

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Em outro trecho, os PMs criticam as condições de trabalho: "A verdade é uma só: essa p. de UPP está cada vez pior. Falo pelo lugar que eu trabalho, não tem mais munição, não tem efetivo, teve que ficar um bando de colega adido por causa da p. dessa Olimpíada e da Paralimpíada agora. Aí tem que chamar blindado, chama apoio de fora. Nós não temos efetivo para trabalhar. É complicado, vejo esse tipo de situação e fico chateado", reclama um deles. "Além de outras situações que estão desenroladas que nem convém colocar em grupo de WhatsApp", completa o policial.

Consultado pela reportagem, o Comando das UPPs não se manifestou até as 16h45 desta sexta-feira, 9.

Manifestantes e policiais militares da Ronda Tática Metropolitana (Rotam) entraram em confronto em protesto contra o presidente Michel Temer, na noite de sexta-feira (2), na região central de Belém. O conflito se intensificou em frente à Seccional Urbana de São Brás, na avenida Magalhães Barata, onde os integrantes de coletivos exigiam a liberação de quatro jovens detidos sob a acusação de danos ao patrimônio público.

O protesto, que se estendeu por mais de quatro horas, começou no Largo de São Brás. O objetivo inicial era que a passeata chegasse até a praça da República, mas os confrontos começaram com a detenção dos manifestantes ainda na avenida José Malcher (veja detalhes no vídeo abaixo). Vários jovens repudiaram a ação dos policiais. Muitos postaram na Facebook vídeos e fotos de manifestantes atingidos por balas de borracha.

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Rotam entrou em ação para a liberação do trânsito em São Brás. Os manifestantes atearam fogo em papelão e lixo e interditaram parte da avenida Magalhães Barata. As avenidas e vias mais próximas ficaram congestionadas. Mesmo após a liberação dos jovens que haviam sido detidos, a manifestação continuou. Em nota, a PM informou que dois policiais foram feridos por pedradas.

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Alunos da Universidade de São Paulo (USP) invadiram, na tarde de quinta-feira, 16, uma reunião do Conselho de Graduação que iria analisar e referendar o uso do sistema, que utiliza a nota do Enem e reserva uma parte das vagas para candidatos de escola pública e autodeclarados pretos, pardos e indígenas (PPI). Contrários a adoção de cotas raciais e sociais pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu). No final da noite, eles enfrentaram a polícia.

De acordo com a Reitoria, os alunos entraram no prédio e interromperam a reunião, que foi finalizada sem deliberação. Segundo os estudantes, a Polícia Militar comunitária usou spray de pimenta para retirá-los.

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Marina Nunes Dias, de 20 anos, estudante de Filosofia e integrante do movimento Quilombo Raça e Classe, disse que os alunos interromperam a reunião para demonstrar insatisfação com a decisão da USP de apenas adotar cotas via Sisu. "A gente reivindica que as cotas raciais sejam proporcionais à população negra e indígena do Estado, que é de 30%. Se só colocam cotas via Sisu, a USP aumenta ainda mais a elitização."

Em assembleia posterior, com a presença de policiais militares, que fizeram um cerco à Reitoria, os alunos votaram por desocupar o estacionamento e optaram por não invadir outros prédios. Mesmo assim, um grupo se deslocou até a antiga reitoria e tentou entrar no prédio. A PM interveio, com bombas de gás lacrimogêneo. Houve correria e a confusão se estendeu até os vizinhos prédios de residência universitária do Crusp.

A polícia seguiu os manifestantes até o residencial. Das janelas, moradores jogaram objetos contra os PMs, que responderam com bombas de gás. Residentes gritavam que havia mulheres e crianças e pediam o fim da ação policial. A confusão persistia à meia-noite.

Outros cursos

Nesta quinta-feira, 16, a reportagem mostrou que a Escola de Comunicação e Artes (ECA) vai adotar o Sisu. Para o próximo vestibular, todos os cursos de Comunicação - Educomunicação, Biblioteconomia, Jornalismo, Editoração, Publicidade e Propaganda, Relações Públicas e Turismo - vão separar 81 vagas pelo sistema. Dessas, 34 serão reservadas para PPI.

A adoção do Enem como forma de seleção, em conjunto com o vestibular da Fuvest, começou na USP no ano passado, como aposta para aumentar a inclusão de alunos de escola pública - a meta é de 50% até 2018. No entanto, a medida afastou ainda mais a USP de alcançar sua meta, já que o índice de inclusão caiu de 35,1%, em 2014, para 34,6% no ano passado.

A adoção de cotas sociais e raciais na instituição é pauta antiga do movimento estudantil e já ocorre nas universidades federais desde 2012. No mês passado, alunos ocuparam diversas unidades, incluindo a ECA, reivindicando a adoção da medida e mais políticas de permanência estudantil.

A adoção de cotas pelo Sisu também está sendo discutida no Departamento de Matemática, do Instituto de Matemática e Estatística (IME), e na Esalq de Piracicaba. A intenção é reservar um porcentual de vagas para alunos de escolas públicas e para pretos, pardos e negros.

Já na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), o Sisu já havia sido adotado no ano passado. Para este ano, a Congregação defende aumentar a reserva das vagas.

O governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), pediu nesta quarta-feira, 15, a presença da Força Nacional no município de Caarapó, região de Dourados, onde no dia anterior o líder indígena Clodiodi Aquileu Rodrigues de Souza, de 26 anos, foi morto a tiros que atingiram outras seis pessoas, incluindo uma criança.

De acordo com o Instituto Sócio Ambiental (ISA), "às 10h da manhã de anteontem, cerca de 70 fazendeiros deslocaram-se com caminhonetes até o território indígena de Toro Passo e atacaram a tiros os cerca de 100 indígenas, que haviam retomado a área, sobreposta à Fazenda Ivu e a outras propriedades, na noite de domingo".

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Segundo o Conselho Indigenista Missionário, servidores da Funai declararam que "o número de feridos deve ser ainda maior porque os indígenas se dispersaram pelo território, em fuga, com a chegada de cerca de 200 caminhonetes, motocicletas, cavalos e trator usados por pistoleiros, capangas e homens que chegaram atirando contra o acampamento em que os Guarani e Kaiowá estavam na Fazenda Yvu, incidente sobre a terra indígena, atualmente em processo de demarcação pelo Ministério da Justiça."

Vídeos obtidos pelo ISA com indígenas mostram o momento em que as caminhonetes avançam e motocicletas dos indígenas são incineradas.

Em nota, o governo do Mato Grosso do Sul lamentou a morte do indígena e a agressão de policiais militares que teriam ido ao local para prestar socorro aos índios feridos. "Três policiais militares foram rendidos por indígenas, feitos reféns, agredidos e tiveram as armas roubadas, sendo elas três pistolas calibre .40, uma escopeta calibre 12 e três coletes."

O objetivo do pedido de reforço da Força Nacional, segundo o governador Reinaldo Azambuja, é "restabelecer a segurança e garantir a ordem, em apoio às forças estaduais". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente Barack Obama afirmou nesta terça-feira que o grupo Estado Islâmico está perdendo terreno no Iraque e na Síria, e que o número de combatentes estrangeiros que se unem aos extremistas está despencando.

"O EI perdeu quase metade do território povoado que tinha no Iraque e perderá mais. O EI também continua a perder terreno na Síria", declarou Obama depois de uma reunião do Conselho de Segurança Nacional sobre a luta contra o grupo extremista.

"Resumindo, nossa coalizão continua na ofensiva. O EI está na defensiva", enfatizou.

Se o Brasil se livrou de presenciar cenas de violência entre torcedores rivais durante a Copa do Mundo de 2014, a França já percebeu que terá dificuldades para torcer os fanáticos dos países vizinhos. Neste sábado, antes de Inglaterra e Rússia estrearem na Eurocopa em Marselha, os hooligans que acompanham as duas equipes travam uma guerra campal nas ruas da cidade histórica.

Nas redes sociais e nos sites de jornais franceses e ingleses, são muitos os vídeos e imagens de confrontos entre ingleses e russos principalmente na região do antigo porto de Marselha, um dos principais destinos turísticos da cidade. Há vídeos de ruas fechadas com centenas de ingleses de um lado e centenas de russos do outro. Eles portam cadeiras de madeira, paus e pedras.

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A polícia francesa alega que traçou rotas diferentes para que as torcidas dos dois times acessem o Velódrome, estádio do jogo, mas só com bombas de efeito moral é que as forças policiais conseguem separar os adversários no porto, que se tornou um cenário de guerra.

Há dezenas de pessoas feridas, pelo que se vê também em imagens publicadas em veículos de comunicação europeus. De acordo com o jornal La Provence, um torcedor inglês foi atendido com suspeita de ataque cardíaco. Ainda não há informações sobre seu estado de saúde.

A polícia francesa entrou em confronto, nesta quinta-feira (26), com encapuzados durante uma grande manifestação de protesto contra a reforma trabalhista em Paris, depois de que alguns manifestantes começaram a quebrar vitrines e danificar veículos em sua passagem, constatou um jornalista da AFP.

Cerca de 100 manifestantes que lideravam o protesto se separaram da manifestação e bloquearam uma rua transversal, derrubando contêineres. Os encapuzados lançaram garrafas contra a polícia, que respondeu com gás lacrimogêneo.

Os sindicatos convocaram este novo dia de protesto, o oitavo desde o início do movimento há três meses, contra o projeto de lei trabalhista do governo socialista. A paralisia crescente do país, onde há dificuldades para comprar gasolina, ocorre a duas semanas do início da Eurocopa de Futebol, em 10 de junho.

Alunos do movimento de ocupação das escolas entraram em confronto, nesta segunda-feira, 23, com um grupo contrário à ação, no Colégio Estadual Raul Vidal, em Niterói, cidade na Região Metropolitana do Rio. Cerca de dez estudantes tentaram ocupar a escola no início da manhã, mas foram expulsos, no início da tarde, por alunos que queriam ter aulas.

De acordo com relatos de alunos da unidade, nas redes sociais do movimento Ocupa, estudantes foram agredidos durante a ação. A Polícia Militar (PM) foi acionada para conter o tumulto.

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Policiais do 12.º Batalhão de Polícia Militar (BPM), em Niterói, informaram que foram apreendidos pedaços de pau, pedras e martelos no local. O material foi encaminhado à Polícia Civil. Não houve detidos.

A Secretaria Estadual de Educação informou que "houve apenas tentativa de ocupação do Colégio Estadual Raul Vidal, mas, após negociações, a situação foi normalizada". Ainda estão ocupadas 64 escolas da rede, o que representa cerca de 5% do total das unidades estaduais. Onze escolas que estavam ocupadas já foram esvaziadas. Segundo a Secretaria de Educação, elas começaram a receber melhorias e reparos.

Nesta segunda-feira, a primeira escola a ser ocupada, o Colégio Estadual Prefeito Mendes de Moraes, na Ilha do Governador, zona norte, foi liberada para receber estudantes, há dois meses sem aula. Mas as aulas ainda não começaram. A secretaria explicou que "no momento, estão acontecendo atividades pedagógicas de acolhimento".

A pasta não informou quando as aulas voltarão na unidade desocupada, mas ressaltou que o retorno não depende só da secretaria, pois há professores em greve.

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