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Milhares de simpatizantes da extrema direita italiana se manifestaram neste sábado (21) em Roma sob o lema "Os italianos primeiro", uma marcha convocada pelo grupo fascista Casa Pound, não muito longe de uma contramanifestação da extrema esquerda.

Um importante dispositivo policial, que incluiu canhões que lançavam jatos d'água, controlava a manifestação da direita, devido a possíveis confrontos com os manifestantes de esquerda. O único incidente registrado ocorreu quando manifestantes de esquerda atacaram um micro-ônibus que parecia transportar membros da direita.

O grupo Casa Pound, que obteve menos de 1% dos votos nas últimas eleições locais e legislativas, decidiu organizar a manifestação de hoje para lembrar o terceiro aniversário do suicídio de Dominique Venner.

Este historiador, ensaísta e militante do movimento de extrema direita radical na França durante décadas suicidou-se em 21 de maio de 2013, aos 78 anos, diante do altar da catedral de Notre Dame, em Paris.

Após a liberação da última escola técnica de São Paulo ocupada, alunos da USP, estudantes de escolas técnicas e secundaristas fizeram na quarta-feira, 18, um protesto unificado no centro da capital que terminou em confronto com a polícia. O ato contra os cortes de verbas na educação do Estado e pela investigação de denúncias envolvendo desvio de recursos da merenda escolar começou às 17 horas na Avenida Paulista. Na sequência, o grupo - de 2 mil pessoas, segundo os organizadores - marchou na direção da Praça da República, onde fica a Secretaria da Educação.

Por volta das 21 horas, na altura do Edifício Copan, teve início o confronto. De acordo com a Rádio CBN, policiais militares tentavam revistar um dos manifestantes quando começou a confusão. A polícia usou spray de pimenta e cassetetes e os estudantes revidaram soltando rojões, na esquina da Avenida Ipiranga com a Praça da República. Pelo menos seis estudantes foram detidos.

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A fotógrafa Gabriela Biló, do jornal O Estado de S. Paulo, relatou que um policial tentou arrancar sua câmera e, em seguida, recebeu um jato de spray de pimenta no rosto. "Foi no momento em que um estudante foi preso e a polícia formou um cordão em volta dele", contou.

O fotógrafo André Lucas Almeida, da agência Futura Press, também sofreu com spray de pimenta e golpes de cassetete e teve seu notebook quebrado por PMs. "Os policiais começaram a agredir todo mundo a esmo." Nenhum representante da Secretaria da Segurança foi encontrado para falar sobre o assunto na noite de quarta-feira.

Desocupação e CPI

A última Etec foi desocupada por estudantes na terça-feira, 17. Segundo o Centro Paula Souza, a Etec Abdias do Nascimento, em Paraisópolis, zona sul de São Paulo, foi liberada voluntariamente. Na quarta-feira, houve vistoria e as aulas ficaram suspensas.

Já o pedido de uma CPI da Merenda passou nas comissões temáticas da Assembleia e agora precisará ser aprovado por pelo menos 48 deputados no plenário da Casa. A votação deve ocorrer na terça.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma dezena de manifestantes tentou subir a rampa do Palácio do Planalto assim que começou o discurso do presidente em exercício Michel Temer. O grupo contrário a Temer chegou a deitar na rampa do Palácio, mas foi retirado à força pela segurança da presidência da República.

O grupo, que gritava palavras de ordem, bloqueou a via em frente ao prédio. A Polícia Militar, enquanto tentava empurrar o grupo para a calçada, teve de fazer uso de spray de pimenta para liberar a via. Os manifestantes, agora, se concentram na Praça dos Três Poderes e a polícia fez um cordão de isolamento para impedir uma nova invasão ao Planalto.

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Militantes contra e a favor do impeachment voltaram a entrar em confronto na noite desta quarta-feira, 11, na Cinelândia, no centro do Rio. A troca de agressões ocorreu quando uma mulher favorável ao impedimento da presidente Dilma Rousseff passou entre os manifestantes que apoiam o PT, foi agredida e reagiu. A Polícia Militar (PM) precisou intervir. Ninguém foi preso.

"Eu cheguei para o protesto e não vi ninguém. Fiquei esperando enquanto ouvia as pessoas ao microfone falando que tinham expulsado os golpistas da Cinelândia. Então eu fui lá dizer que sou a favor do impeachment e tive o cabelo puxado e minha bandeira do Brasil roubada", disse Flávia Tavares, do Movimento Resistência Rio de Janeiro, que defende o afastamento da presidente.

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No fim da tarde, militantes da Frente Brasil Popular, que apoia a presidente Dilma Rousseff, e membros do Movimento Direita Já, favorável ao impeachment, tinham entrado em conflito na Cinelândia. Houve troca de empurrões, chutes, cusparadas e garrafas de água atiradas dos dois lados. Após o confronto, o Direita Já deixou o espaço.

Flávia foi retirada da Cinelândia pela PM e conduzida até a Candelária. Militantes da Frente Brasil Popular acompanharam a ação dos policiais em todo o percurso. Eles queriam levar Flávia para a delegacia e registrar ocorrência, sob a alegação de que ela os agredira.

"Ela é uma provocadora, que entrou na manifestação, pegou a bandeira do PT e começou a puxar e rasgar. Fui atrás porque não aceito. A democracia é feita de diálogo, não de ódio", disse a advogada Beatriz Conde Miranda. Beatriz foi hostilizada quando chegou à Candelária. Os manifestantes pró-impeachment (cerca de 30) saíram em passeata pela Avenida Presidente Vargas em direção à estação ferroviária Central do Brasil.

Pelo menos dois sem-terra morreram e seis ficaram feridos a bala durante um confronto entre policiais militares e integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), na tarde desta quinta-feira, 7, em uma área chamada Fazendinha, em Quedas do Iguaçu, região Centro-Oeste do Paraná.

As informações sobre o número exato de mortos e feridos ainda são desencontradas. Mas, em nota divulgada, a PM (Polícia Militar) informou que o confronto resultou em dois mortos e seis trabalhadores rurais sem-terra feridos, enquanto o MST fala em pelo menos 22 feridos e nove vítimas fatais.

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De acordo com a PM de Quedas do Iguaçu, o confronto teve início no meio da tarde, quando integrantes do MST atearam fogo numa área de reserva ambiental e bloquearam uma estrada rural que dá acesso ao local chamado Fazendinha.

A PM informou que equipes da Rotam (Rondas Ostensivas Tático Móvel) e uma brigada de incêndio da empresa Araupel foram até o local para combater as chamas e desbloquear a estrada. De acordo ainda com a PM, cerca de 20 sem-terra estavam no local e teriam reagido a ação.

Emboscada

Em nota divulgada pelo Governo Estadual, os policiais teriam sido alvo de uma emboscada. Durante o confronto, dois sem-terra morreram e seis ficaram feridos. Com eles, a polícia diz ter apreendido uma pistola 9 milímetros e uma espingarda calibre 12.

O restante do grupo teria se embrenhado na mata. A PM enviou equipes para o local para resgatar as vítimas, incluindo um helicóptero para remover os feridos até Cascavel. A PM enviou reforço para a região. A Polícia Civil já abriu um inquérito para apurar os fatos.

O comando da PM em Cascavel, que fica distante 140 quilômetros de Quedas do Iguaçu, informou que local do confronto fica a 25 quilômetros da cidade. "Os policias que foram averiguar a ocorrência ainda estão na área, a qual não possui sinal de celular e nem rádio",afirmou o tenente Tavares.

Em nota, o comando nacional do MST informou que não se sabe o número exato de mortos e feridos, "pois a Polícia Militar estaria impedindo a aproximação de integrantes do Movimento no local". Porém, integrantes do movimento na região falam em nove vítimas.

O dirigente nacional do MST, Gilmar Mauro, contestou a versão da Polícia Militar de que militantes teriam preparado uma emboscada para um grupo de policiais na área ocupada da empresa Araupel. De acordo com Mauro, ocorreu exatamente o contrário. "As informações que temos de lá dão conta de que a Polícia Militar, junto com pistoleiros da Araupel, emboscou e atacou os sem-terra."

Segundo Mauro, dirigentes do MST foram impedidos pela PM de chegar ao local do conflito. "Vamos aguardar a apuração, mas essas mortes preocupam muito, pois estão em consonância com outras ações contra o movimento. Estamos no mês do massacre de Eldorado dos Carajás (a morte, pela Polícia Militar, de 19 sem-terra na cidade do Pará, em 1996) e estão ocorrendo outras ações semelhantes, como o ataque a um acampamento nosso por pistoleiros em Rondônia e o assassinato, esta manhã, de um sem-terra na Paraíba." Ele disse que o MST vai se posicionar oficialmente assim que tiver mais informações sobre o caso.

Desde o massacre no Pará, em 1996, o MST se mobiliza anualmente no movimento "Abril Vermelho".

Histórico

O confronto entre policiais e integrantes do MST ocorreu próximo de uma área pertencente a empresa Araupel. O movimento mantém no local 2500 famílias, cerca de 7 mil pessoas. A empresa vem sofrendo uma pressão dos sem-terra desde a primeira ocupação de terra em 1996 (Pinhal Ralo). Desde então, boa parte da fazenda foi desapropriada para a reforma agrária.

Em julho de 2014, a fazenda de reflorestamento da empresa foi invadida por centenas de sem-terra. Desde então, o clima é tenso na região. A Araupel estima perdas de aproximadamente R$ 35 milhões com as invasões do MST.

Integrantes de torcidas organizadas de Palmeiras e Corinthians protagonizaram pelo menos três brigas na manhã deste domingo, horas antes do clássico, que será disputado às 16h no Pacaembu, em rodada do Paulistão. Em uma das brigas, um homem foi vítima de uma bala perdida nas imediações da estação de trem São Miguel Paulista, na Zona Leste, e não resistiu.

Segundo a polícia, o homem que faleceu não pertencia a nenhuma das torcidas. "Os torcedores se encontraram na estação São Miguel Paulista e um senhor acabou morrendo, vítima de uma bala perdida. O que sabemos é que esse senhor não estava no confronto", afirmou o tenente-coronel da Polícia Militar (PM) Luiz Gonzaga. "A bala pode ter partido de uma das organizadas. Três torcedores foram detidos com pedaços de pau."

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Os torcedores presos foram encaminhados ao 63º DP de São Paulo. A polícia apura agora a relação da morte do homem, que não foi identificado pela polícia, com a briga entre as torcidas.

O tenente-coronel da PM ainda confirmou outros embates que ocorreram na capital paulista antes do jogo. "Já houve outros (confrontos) na cidade. Sabemos de um em Guarulhos e outro na estação Brás do Metrô, onde ocorreu uma destruição razoável de patrimônio público. Todos aconteceram pela manhã e acreditamos que tenham ocorrido ao acaso, sem ter sido algo premeditado."

O UNINASSAU/América entra em quadra, às 20h desta quinta-feira (31), para um difícil confronto diante do Corinthians/Americana. A rodada dupla é válida pela Fase Classificatória da Liga de Basquete Feminino (LBF) 2015/2016, e será realizada na cidade de Americana, em São Paulo.

O time comandado pelo técnico Roberto Dornelas não terá a armadora Adrianinha e nem a ala Ariadna. As duas atletas estão lesionadas nas panturrilhas e apenas devem voltar a atuar nos play-offs da LBF.

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Com a saída das jogadoras por lesão, a armadora Tainá Paixão assume o título de capitã do time pernambucano. Para a atleta, a responsabilidade aumenta em ter que assumir o comando deixado por Adrianinha. "É uma responsabilidade grande, não é? Mas qualquer uma de nós estaria preparada para isso. Trabalhamos sempre para lidar com essas responsabilidades. Agora como capitã, vou dar o meu máximo, fazer o que eu posso para ajudar o meu time", declarou Tainá, conforme informações da assessoria de imprensa.

De acordo com o técnico Dornelas, o jogo diante do Corinthians/Americana é o mais difícil para a equipe de Pernambuco. "É um jogo de muita estratégia. Contra Americana sempre é, pois é um time muito entrosado. Cada uma sabe muito bem como a outra vai se movimentar. Vou usar uma estratégia no começo do jogo, mas caso não dê certo, tenho outra coisa em mente", declarou o comandante.

A partida desta quinta-feira será no Ginásio do Centro Cívico. O segundo confronto ocorrerá no mesmo local, mas o dia de realização é o próximo sábado (2), às 10h30. O UNINASSAU/América ocupa o segundo lugar ao lado do Sampaio Correia. Se quiser ficar na liderança da LBF, o time pernambucano precisa vencer os dois confrontos contra a equipe de São Paulo e ainda deve torcer para o Sampaio tropeçar contra o Maranhão Basquete.   

 

Mais um jogo do Corinthians no estádio em Itaquera terminou em confusão com a Polícia Militar. Na saída dos torcedores do local, neste sábado (19), após a goleada por 4 a 0 sobre o Linense, os PMs soltaram muitas bombas, provocando correria e assustando muita gente que tentava chegar à estação Itaquera do metrô.

Foram alguns minutos de pânicos e, ao que tudo indica, o início do problema se deu por causa das faixas que algumas uniformizadas têm levado ao estádio criticando a Rede Globo, a Federação Paulista de Futebol e o próprio clube. Um congestionamento de carros foi formado porque as saídas de veículos foram bloqueadas.

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Segundo o capitão Zaccaro, a intervenção policial ocorreu porque um grupo de torcedores teria simulado uma ação no portão enquanto outro grupo esperava para atacar. "Em nenhum momento houve problema com a torcida por causa das faixas. Eles fecharam os policiais no portão e passaram a agredir. Eram garrafas, latas de cerveja, e começaram a atirar nos policiais", disse, em entrevista à CBN.

Na correria, teve torcedor ficando acuado, pois a polícia bloqueou o retorno para as arquibancadas, e grades de proteção, próximas do estacionamento, foram derrubadas. As bombas da tropa de choque também causaram medo nos torcedores. A confusão ocorreu mais uma vez no mesmo setor que ficam as organizadas.

O oficial conta que muitos veículos estavam no meio da confusão. "Começaram a arremessar mais pedras, grades, houve necessidade de reprimir a injusta agressão ao policiamento. Eles se armaram de paus, pedras e vieram para cima da PM. Parece uma ação orquestrada, não sei em virtude de que. Ninguém foi detido, porque eles mantiveram uma distância. Foi uma ação orquestrada", afirmou.

As manifestações que eclodiram em todo o País por conta da decisão da presidente Dilma Rousseff em nomear o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro da Casa Civil preocuparam as Forças Armadas.

Os militares estão acompanhando atentamente o desenrolar dos acontecimentos e o temor deles é de que possa haver confronto entre manifestantes, por exemplo, em frente ao Palácio do Planalto.

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A expectativa é que, na manhã desta quinta-feira, militantes petistas certamente irão para a Praça dos Três Poderes para prestigiar a posse de Lula e dar apoio ao ex-presidente. O medo é que as pessoas contra a posse de Lula e o governo Dilma voltem a se aglomerar no mesmo local, como fizeram nesta quarta-feira, podendo provocar um enfrentamento entre os dois grupos opostos.

A proteção do Planalto foi reforçada pelo Batalhão de Guarda Presidencial (BGP) para evitar que haja algum prejuízo ao patrimônio público. O reforço da guarda permanecerá nesta quinta.

Os militares esperam que os órgãos de segurança pública estejam atentos e presentes não só em Brasília, mas nos demais estados para garantir a ordem pública.

Militantes e políticos ligados ao PT e ao PSDB entraram em confronto durante manifestação a favor e contra a nova fase da Operação Lava-Jato, no fim da noite desta sexta-feira (4), em Sorocaba. O ex-vereador Arnô Pereira, do PSDB, foi agredido com um soco na boca. À Polícia Civil, ele acusou o vereador Izídio de Brito, do PT, de ter incentivado a agressão.

Os dois grupos se encontraram na Avenida Antônio Carlos Comitre, no Parque Campolim, zona sul da cidade. Os tucanos distribuíam adesivos com o desenho de duas mãos algemadas, uma delas sem o dedo mínimo, em uma alusão ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, levado a depor coercitivamente pela Polícia Federal.

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O grupo petista, mais numeroso, tentou impedir a distribuição. A discussão descambou para a pancadaria. Os tucanos acabaram se refugiando em uma loja do McDonalds. Pereira, um ex-petista que migrou para o PSDB e assessora um deputado tucano, ficou ferido. Ele alega que, entre os agressores, estava o vereador do PT. Brito, que preside o diretório municipal do partido, negou a agressão e disse que apenas pediu respeito ao ex-presidente.

O uruguaio River Plate será o adversário de estreia do Palmeiras na fase de grupos da Copa Libertadores. Na noite dessa terça-feira (9), o time de Montevidéu assegurou a sua presença no Grupo 2 do torneio continental ao segurar o empate por 0 a 0 com a Universidad de Chile, em Santiago, no jogo de volta da série válida pela primeira fase.

O River Plate havia vencido o duelo de ida, no Uruguai, por 2 a 0 e teve boa postura defensiva no confronto de terça, sem levar grandes sustos. Assim, a igualdade sem gols foi mais do que suficiente para o time se garantir na fase de grupos da Libertadores.

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Agora, o River Plate será o adversário de estreia do Palmeiras na Libertadores, em partida marcada para a próxima terça-feira (16), no Uruguai. E o Grupo 2 conta com mais um time uruguaio, o Nacional. O outro time da chave é o argentino River Plate.

Também na noite de terça-feira, outra equipe que se garantiu na fase de grupos da Libertadores foi o Huracán, mas de modo bem mais dramático. Afinal, o time argentino perdia para o Caracas, na Venezuela, por 2 a 0 até os 46 minutos do segundo tempo, quando marcou o gol salvador com o reserva Diego Mendoza, mesmo com um jogador a menos.

Antes, Rubert Quijada e Paulo Arango abriram vantagem para o Caracas, que havia sido batido na Argentina por 1 a 0 e acabou sendo eliminado pelo gol sofrido em casa. Vice-campeão da última edição da Copa Sul-Americana, o Huracán vai disputar o Grupo 4 da Libertadores, que também conta com o colombiano Atlético Nacional, o uruguaio Peñarol e o peruano Sporting Cristal.

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Manifestantes que protestavam por moradia nesta quinta-feira (14) entraram em confronto com a Polícia Militar, após a tentativa de invasão por parte de algumas pessoas à agência da Caixa Econômica Federal localizada no empresarial Graham Bell, na Ilha do Leite. Confira no vídeo abaixo os momentos de tensão que marcaram o embate.

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A manifestação contra o aumento das tarifas do transporte público coletivo de São Paulo foi dispersada pela Polícia Militar (PM) por volta das 19h30 desta terça-feira (12), mesmo antes de começar a se deslocar em passeata. Desde as 17h, os manifestantes se concentravam na Praça do Ciclista, localizada na Avenida Paulista. Eles pretendiam seguir até o Largo da Batata, na zona oeste, passando pelas avenidas Rebouças e Faria Lima. No entanto, o policiamento autorizou a manifestação a ser feita apenas em direção ao centro, passando pela Rua da Consolação até a Praça da República. De acordo com o comando da PM, não haveria negociação com os manifestantes para alteração do percurso definido pela corporação.

Por volta das 19h30, parte dos manifestantes tentou driblar o forte policiamento para seguir em direção ao Largo da Batata, correndo no sentido da Avenida Rebouças, momento em que a polícia começou a disparar bombas de gás lacrimogêneo, de efeito moral, e a bater com cassetetes nos manifestantes.

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A polícia passou a disparar também contra a multidão que permanecia na Praça do Ciclista, o que gerou correria. Os ativistas ficaram encurralados, tendo de um lado policiais da Tropa de Choque disparando bombas e, de outro, um cordão de policiais que impedia a saída dos manifestantes da praça. A polícia chegou a atirar uma bomba na sacada de um apartamento na Avenida Paulista.

Assim como aconteceu na última manifestação, sexta-feira passada (8), após a ação da polícia, parte dos manifestantes passou a atirar objetos nos policiais, a destruir lixeiras e incendiar objetos na rua.

A ação da polícia de tentar definir o percurso que a manifestação deveria seguir não é comum nas manifestações do Movimento Passe Livre (MPL). Geralmente, os manifestantes fazem uma assembleia e definem o caminho a ser percorrido pela passeata. O percurso então é informado aos policiais, que passam a seguir os manifestantes na caminhada. No entanto, na manifestação de hoje, a polícia definiu uma única opção para que os ativistas fizessem o protesto: pela rua da Consolação, com destino à Praça da República.

O professor Pablo Ortellado, da Universidade de São Paulo (USP), que estava na manifestação e estuda os protestos de rua em São Paulo nos últimos anos, disse que esse tipo de ação da polícia foi usado em meados de 2014. “A polícia definir o caminho da manifestação ocorria nos protestos contra a organização da Copa do Mundo no Brasil”, lembrou Ortellado. Até o momento, a Secretaria de Segurança Pública, não informou o número de pessoas detidas e feridas durante a ação.

O protesto de estudantes contrários à reorganização da rede estadual de ensino, realizada pela gestão Geraldo Alckmin (PSDB), terminou em confronto e com a apreensão de ao menos dois adolescentes na manhã desta quarta-feira, 2, em Pinheiros, na zona oeste de São Paulo. Os manifestantes bloquearam totalmente a Avenida Doutor Arnaldo em direção ao Sumaré, próximo ao cruzamento com a Rua Cardeal Arcoverde.

Por volta das 9 horas, duas de quatro faixas da avenida permaneciam ocupadas enquanto um grupo de pessoas estava aglomerado em volta de uma viatura da Polícia Militar. Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a manifestação que agora bloqueia a Avenida Doutor Arnaldo começou por volta das 7h45.

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Segundo um dos policiais que participou da apreensão, os alunos foram retirados à força da manifestação, pois se recusavam a liberar ao menos um faixa da Doutor Arnaldo.

Às 7h25, houve outra manifestação de alunos na região do Morumbi, na zona sul da capital. Os estudantes também protestavam contra a reorganização e fecharam os dois sentidos da Avenida Giovanni Gronchi. O protesto foi breve e logo a via foi liberada.

Reorganização

Em setembro, o secretário estadual da Educação, Herman Voorwald, divulgou uma reforma para que as escolas estaduais tenham ciclo único. A medida faz com que 754 unidades ofereçam só os anos iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º ano), finais (6º ao 9º) ou ensino médio. Com isso, mais de 300 mil alunos serão transferidos e 93 escolas, fechadas.

O governo tem enfrentando oposição porque não dialogou com as comunidades escolares antes do anúncio do projeto. As Faculdades de Educação da Universidade de São Paulo (USP), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) já repudiaram os argumentos pedagógicos da proposta. Pesquisadores ligados à Universidade Federal do ABC (UFABC) também apontaram fragilidades no estudo da secretaria que baseou a reforma.

As forças de segurança francesas usaram gás lacrimogêneo neste domingo (29) em Paris para conter centenas de manifestantes, muitos deles mascarados, que jogaram sapatos e garrafas contra os agentes, durante manifestações contra o aquecimento global, na véspera do início da reunião mundial sobre o clima.

O protesto foi convocado em Paris contra a proibilão de manifestar-se, à margem da COP21. Os manifestantes se reuniram perto da Praça da República, convocados por pequenos grupos "AntiCop21", contrários à conferência do clima da ONU em Paris.

Aos gritos de "Ouçam nossas vozes! Estamos aqui!" e "Estado de emergência, Estado policial, não vão tirar nosso direito de manifestação", os ativistas "AntiCOP21" seguiram para a Praça da República, centro da capital.

Alguns jogaram sapatos e garrafas contra as forças de segurança. Outros chegaram a jogar uma barreira de metal contra a polícia, que reagiu com gás lacrimogêneo e avançou contra os manifestantes.

Paris se encontra em estado de emergência desde os atentados jihadistas de 13 de novembro, que deixaram 130 mortos. As manifestações foram proibidas na cidade.

Ao mesmo tempo, mobilizações em todo o mundo e uma corrente humana em Paris, perto dos locais dos atentados do 13 de novembro, exigiram neste domingo a adoção de um acordo contra o aquecimento global por parte dos 195 países que participam das negociações da COP21.

Milhares de pessoas de todas as idades deram as mãos ao longo de 2 km na avenida Voltaire, na zona leste de Paris, deixando um espaço de 100 metros diante da casa de espetáculos Bataclan. O estabelecimento sofreu o mais letal dos ataques que deixaram 130 mortos na fatídica sexta-feira 13. "Por um clima de paz!", pediam vários cartazes perto do Bataclan.

As manifestações em Paris aconteceram sob um rígido esquema de vigilância policial e, apesar da proibição, atualmente em vigor, da realização de atos públicos na região de Paris.

Quase 10.000 homens das forças de segurança foram enviados para a capital para proteger a cidade durante a Conferência da ONU sobre o Clima. Desse efetivo, 2.800 agentes ficarão na sede da COP21, organizada no parque de exposições aeronáuticas Le Bourget.

Para simbolizar a grande marcha que não pôde acontecer, os ativistas deixaram milhares de sapatos na Praça da República e fizeram um cerco à estátua central para tentar evitar que manifestantes mais radicais usassem velas e outros objetos em homenagem às vítimas como "projéteis".

Segundo os organizadores, quase quatro toneladas de sapatos foram deixados no local, que se transformou em um memorial das vítimas.

As mobilizações pelo clima vão da Austrália, onde milhares de pessoas saíram às ruas, até o México, incluindo várias cidades de todos os continentes.

O objetivo é exigir medidas que impeçam transformações irreversíveis, como secas devastadoras e a elevação do nível dos oceanos. Segundo os estudos de referência, essas mudanças vão ocorrer ao longo deste século, inevitavelmente, se as emissões de gases causadores do efeito estufa se mantiverem em seu nível atual.

COP21 começa na segunda-feira

A partir desta segunda-feira, 30 de novembro, 147 chefes de Estado e de Governo vão participar da cúpula do clima em Le Bourget, ao norte de Paris. O evento reunirá pelo menos 40.000 participantes, entre eles 10.000 delegados de 195 países, além de cientistas, observadores, jornalistas e visitantes.

Barack Obama (Estados Unidos), Xi Jinping (China), Angela Merkel (Alemanha), Dilma Rousseff e Enrique Peña Nieto (México) estão entre os líderes esperados. O objetivo da conferência é limitar o aquecimento a 2ºC em relação à era pré-industrial, reduzindo as emissões poluentes que causam a mudança climática.

Sinal de que o tempo urge para alcançar um acordo antes do fim da conferência em 11 de dezembro, o ministro francês das Relações Exteriores, Laurent Fabius, convocou os delegados a se reunirem a partir de domingo, um dia antes do previsto, para começar a preparar as negociações.

A manhã do primeiro sábado da Operação Verão, esquema de policiamento na orla que engloba 700 policiais militares, começou nublada, quente e sem registros de arrastões ou atos de vandalismo. Com o sol entre nuvens, 34 pontos de blitz e até agentes do Batalhão de Choque, adolescentes de favelas da zona norte ainda não apareceram nos pontos de ônibus, e os veículos seguem vazios rumo à zona sul.

"Os sementes do mal não vieram até agora. Estão com medo dos tacos de beisebol", disse um motorista do ônibus 474 (Jacaré-Jardim de Alah), uma das principais linhas usadas por adolescentes que praticam os roubos praia. No domingo passado (20), moradores organizados da zona sul agrediram passageiros desses ônibus, numa reação aos arrastões ocorridos na Praia de Ipanema e em ruas de Botafogo. "Hoje em dia eles não têm medo da polícia. Sai o sol, já era".

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Os ônibus são parados em algumas barreiras e policiais militares sobem nos veículos e revistam passageiros. Alguns, no entanto, seguiram direto. Motoristas ouvidos pelo Estado disseram que este é um sábado atípico. O movimento de jovens do "coreto", grupo que sai para praticar roubos, começa geralmente às 10h.

Na Praia do Arpoador, em Ipanema, frequentadores disseram também que a situação está mais calma do que no fim de semana passado. "A essa hora já tinha um clima de tensão", comparou a funcionária de um quiosque, que preferiu não se identificar.

No Twitter, o perfil do governo do Estado postou mensagem em que explica que a Operação Verão foi antecipada para "que todos que querem ir à praia para se divertir, exercitar ou trabalhar cheguem em segurança".

Uma jornalista holandesa contou neste domingo (6) que foi detida pela polícia em uma cidade da região sudeste da Turquia, que tem predominância curda. No local, dezenas de pessoas morreram em novos confrontos entre forças de segurança do país e tropas curdas rebeldes.

Frederike Geerdink contou, em sua conta no Twitter, que foi detida na cidade de Yuksekova, juntamente com um grupo de manifestantes que formavam um escudo humano, na tentativa de acabar com a violência na região. Geerdink disse que seria interrogada por um procurador.

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Um funcionário do governo confirmou que ela havia sido detida juntamente com 19 outras pessoas, por ter entrado ilegalmente em uma zona restrita e tomar parte nos protestos. O funcionário disse também que os membros do grupo foram levados para sua própria proteção. O funcionário, que falou sob condição de anonimato, acrescentou que uma investigação está em andamento.

Foi a segunda vez que a jornalista freelance, que faz reportagens principalmente sobre o problema entre o governo turco e os curdos, foi presa na Turquia. Ela foi detida em janeiro, e depois absolvida das acusações de envolvimento em propaganda para a causa dos rebeldes curdos, em abril.

Esta semana, um tribunal turco libertou da prisão dois jornalistas britânicos da agência Vice News, que foram presos sob acusações de terrorismo, ao fazerem reportagens em Diyarbakir, a principal cidade da região com predominância curda na Turquia. O assistente turco dos jornalistas, Mohammed Ismael Rasool, permanece preso enquanto se aguarda a conclusão de uma investigação. Os dois jornalistas já voltaram para a Grã-Bretanha. Fonte: Associated Press

Centenas de imigrantes que tentavam partir da ilha grega de Lesbos em direção à Europa ocidental entraram em confronto há pouco com a polícia local. Os refugiados, a maioria proveniente da Síria, Iraque e Afeganistão, começaram a protestar contra o fato das autoridades da ilha não procederem rapidamente para que eles pudessem viajar à porção continental do país, de onde partiriam para cruzar os Bálcãs em direção à Europa ocidental.

Ao longo do sábado, diversos enfrentamentos menores ocorreram entre imigrantes e policiais gregos. Os eventos mais recentes aconteceram no começo da noite, quando centenas de pessoas tentaram correr em direção a uma balsa. Ao menos uma pessoa foi ferida e levada ao hospital. A polícia retirou os refugiados da zona portuária, com exceção de 2 mil pessoas que devem partir rumo a Atenas à meia-noite (horário local). Este sábado foi o segundo dia consecutivo de incidentes envolvendo imigrantes na ilha de Lesbos.

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Há pouco, o porta-voz da região alemã da Alta Baviera, Simone Hilgers, disse que um total de 6 mil pessoas já haviam chegado a Munique. Destas, 1,7 mil foram enviadas a cidades de outras regiões da Alemanha. As outras 4,3 mil foram alocadas, temporariamente, em albergues em Munique ou levadas em ônibus a outras localidades da região. Segundo a porta-voz, todos receberam cuidados médicos, alimentos e roupas.

Um trem com cerca de 800 pessoas deve chegar a Munique por volta da meia-noite (horário local). O último trem deve chegar por volta da 1h de domingo, com 1 mil refugiados. Fonte: Associated Press.

Criminosos atearam fogo a três carros pertencentes a policiais militares da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Camarista Méier, na zona norte, após troca de tiros ocorrida na madrugada deste domingo (23), no Rio. Os veículos particulares estavam estacionados perto da base da UPP. Não há informações sobre feridos.

Segundo o comando da UPP, policiais e criminosos entraram em confronto perto da base da UPP por volta de 1h30 do domingo. Durante a ação, os traficantes decidiram incendiar os veículos. De acordo com a Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP), o policiamento foi reforçado na região e buscas estão sendo realizadas por PMs, que tentam encontrar os suspeitos da ação. O caso foi registrado na 25ª Delegacia de Polícia (Engenho Novo).

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A UPP Camarista Méier foi inaugurada em outubro de 2013 e abrange uma área com 16,3 mil moradores, de acordo com o Instituto Pereira Passos. Neste ano, os confrontos vêm sendo frequentes no local. Assustados, moradores relatavam os tiroteios desta madrugada nas redes sociais. "Colocaram fogo em algo no morro", disse um deles. "Ouço tiros, ouço carros de polícia passando! Mais uma madrugada normal", criticou uma moradora.

A polícia e militantes de extrema direita que protestavam contra a abertura de um centro de refugiados se enfrentaram na noite deste sábado em Heidenau, no leste da Alemanha, informou a imprensa local. Ao menos 150 militantes de extrema direita confrontaram um número semelhante de defensores dos refugiados, com os dois lados lançando objetos, o que provocou a intervenção da polícia.

Na noite de sexta-feira, outro confronto diante do centro de refugiados deixou dezenas de feridos. Convocados pelo partido neonazista NPD, os militantes de extrema direita protestam contra a chegada de centenas de estrangeiros que pediram asilo e são instalados nesta cidade próxima a Dresden.

Os choques no final da manifestação deixaram 31 policiais feridos, incluindo um gravemente, informou a polícia de Dresden. Ao menos 300 estrangeiros que solicitaram asilo estão instalados no centro em Heidenau, um grande depósito de ferramentas que estava inativo e foi adaptado.

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