Tópicos | delegado

O presidente Jair Bolsonaro encaminhou ao Senado Federal, para apreciação, o nome do diplomata Tovar da Silva Nunes para exercer o cargo de Delegado Permanente do Brasil em Genebra. A indicação consta de mensagem publicada no Diário Oficial da União (DOU). Para assumir o posto, Tovar Nunes precisa passar por sabatina no Senado e ter seu nome aprovado na Casa.

Na manhã desta quinta-feira (10), Manuel Antônio de Araújo Martins, 52 anos, delegado da Polícia Civil de Pernambuco, morreu com tiro na cabeça na 12ª Delegacia Seccional do estado, localizada na cidade de Vitória de Santo Antão, Zona da Mata do estado.

A vítima era titular da delegacia de Amaraji, município da Zona da Mata Sul de Pernambuco, e estava cumprindo plantão na delegacia de Vitória de Santo Antão, onde foi encontrado morto.

##RECOMENDA##

Segundo informações da polícia, a perícia inicial sugere que o delegado atirou contra a própria cabeça, mas um inquérito policial foi instaurado para investigar o caso. PMs, que estavam no local da morte, informaram ao UOL que o delegado tinha se dirigido para uma sala do segundo piso para descansar, momentos depois foi escutado o disparo.

Os policiais ainda apontam que encontraram a porta da sala fechada e que foi preciso arrombar, mas já era tarde e a vítima estava sem vida. Manuel Antônio trabalhou durante 18 anos na Polícia Civil de Pernambuco.

Delegado da Polícia Civil do Distrito Federal, identificado como Marcelo Marinho de Noronha, foi preso na última sexta-feira), em uma plantação de maconha. Ele está sendo acusado de tráfico e uso indevido de droga e associação para produção e tráfico.

O delegado foi flagrado com diversas espécies de sementes e mudas, além de plantas já desenvolvidas em um lote do DF. Segundo o IG, o espaço contava com uma estrutura de iluminação e estufa para condicionamento de planta. 

##RECOMENDA##

Esposa e filhos de Marcelo, identificados como Teresa Cristina Cavalcante Lopes, Marcos Rubenich Marinho de Noronha e Ana Flávia Rubenich Marinho de Noronha também foram presos.

 Com 98,43% das urnas de Vitória, no Espírito Santo, apuradas, o Delegado Pazolini (Republicanos) é eleito prefeito. Ele derrota João Coser (PT) por 58,47% a 41,53% dos votos.

Até o fechamento desta nota, Vitória registrava 2,41% dos votos brancos e 3,28% de nulos. As abstenções chegaram a 26,14%.

##RECOMENDA##

O candidato a prefeito de Natal, capital do Rio Grande do Norte, Sérgio Leocádio (PSL) agrediu uma equipe de imprensa do jornal Tribuna do Norte, que cobria a votação na Universidade Potiguar, na zona sul da cidade. Acompanhado de correligionários durante os ataques, Leocádio não votava no local.

De acordo com a reportagem do próprio jornal, o repórter Ícaro Carvalho, ao observar a aproximação do candidato, foi até ele para entrevistá-lo. Ao iniciar a entrevista usando o celular como gravador, o jornalista teve o aparelho arrancado de sua mão por Leocádio, que afirmou que não falava com a imprensa, que acusou de favorecer outros candidatos.

##RECOMENDA##

O repórter fotográfico Magnus Nascimento, por sua vez, chegou a levar um murro nas costelas, desferido pelo próprio candidato. Os correligionário de Leocádio ainda arrancaram a máscara do profissional. O candidato havia dito que não queria ser fotografado.

Por meio de nota, o Sindicato do Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Norte (Sindjorn) repudiou o que chamou de “atitude violenta” do candidato contra a imprensa. Leia o posicionamento na íntegra:

“O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Norte repudia com veemência a atitude violenta com que o candidato à Prefeitura de Natal pelo PSL, delegado Sérgio Leocádio, tratou a equipe da empresa Tribuna do Norte que fazia a cobertura das eleições municipais na Universidade Potiguar, localizada na Avenida Engenheiro Roberto Freire.

O repórter Ícaro Carvalho foi empurrado e houve a tentativa de arrancar o celular que estava portando e o repórter fotográfico Magnus Nascimento, que também é Diretor Sindical, teve sua máscara arrancada e levou um murro nas costelas do candidato.

Com a mesma violência que o delegado quer tratar a bandidagem, exposta nos programas eleitorais, ele quer tratar o cidadão comum, mostrando incapacidade emocional de assumir qualquer cargo público. O Sindicato solicita as autoridades da Segurança Pública a apuração rigorosa desse fato bem como a proteção a todos aqueles que estão trabalhando nesse pleito para evitar tais atitudes descompensadas e fora da civilidade”.

 

Um ex-diretor de penitenciária, um delegado e um advogado estão entre os presos na Operação Alegria, deflagrada pela Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (8) em Minas Gerais. A operação investiga um esquema de corrupção para beneficiar presos por meio de pagamento de propina a servidores e advogados.

Ao todo, são cumpridos 29 mandados de prisão e 45 de busca e apreensão em Belo Horizonte e mais 14 cidades do estado. Os mandados são para cinco parentes de presos, seis advogados, 13 detentos e cinco servidores públicos. Entre os servidores, estão Rodrigo Malaquias, ex-diretor da Penitenciária Nelson Hungria, o delegado da Polícia Civil Leonardo Estevam Lopes e três policiais penais.

##RECOMENDA##

De acordo com as investigações, presos de alta periculosidade eram transferidos de forma indevida mediante pagamento. Com a propina, os detentos seguiam para alas ou pavilhões com benefícios. Os servidores públicos e advogados são acusados de negociar a entrada de itens não permitidos.

A polícia identificou crimes praticados pela organização criminosa principalmente em duas unidades prisionais na Região Metropolitana  de Belo Horizonte. O nome da operação, "Alegria", é uma alusão à forma como os integrantes do grupo criminoso se referem ao estabelecimento.

São investigados os crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, concussão e organização criminosa. A organização estaria atuando há um ano e só um servidor teria lucrado em torno de R$ 2 milhões no período.

A Polícia Civil do Rio Grande do Norte (PC-RN) definiu a banca do concurso público com 301 vagas para os cargos de delegado (47 vagas), escrivão (24 vagas) e agente (230 vagas) da instituição. Nesta segunda-feira (14), foi divulgada a escolha da Fundação Getúlio Vargas (FGV) como organizadora do certame, cujo edital, segundo a polícia, será publicado até o dia 31 de outubro. 

As datas previstas para inscrições e demais etapas pertinentes acerca das convocações estarão especificadas no edital e o cronograma de provas e de outras etapas de seleção só poderá ser definido após a revogação do decreto com restrições em virtude da pandemia. A convocação dos aprovados, segundo a PC-RN, está prevista para o ano de 2022. 

##RECOMENDA##

Segundo a delegada-geral Ana Cláudia Saraiva, a escolha da banca foi feita com base em pesquisas de mercado realizadas pela Comissão Permanente de Licitação da Instituição e a aprovação da Comissão Especial do Concurso.  “Decidimos escolher a Fundação Getúlio Vargas (FGV) para realizar o certame porque acumula 73 anos de experiência e respeitabilidade no mercado. Até o edital, teremos muitos passos que estão sendo efetivados com muita celeridade em cumprimento ao Termo de Ajustamento de Conduta (TAC)", contou a delegada. 

Já a governadora do estado do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), destacou a importância de ampliar o quadro da Polícia Civil, que não realiza concursos desde o ano de 2008, para melhorar sua eficiência. “Nosso compromisso com a segurança pública é reafirmado diariamente, mas a realização deste concurso público é um marco para a instituição e um grande avanço para toda sociedade potiguar”, disse ela. 

LeiaJá também

--> Concurso com salário de R$ 9,2 mil segue com inscrições

--> Concurso na PB reabre inscrições com 132 vagas

Após perícia realizada nas marmitas que foram apontadas como causa da morte de dois moradores de rua em São Paulo, o laudo revelou presença de veneno para rato na comida. Foi o que confirmou o delegado responsável pelo caso ao jornal ‘Agora São Paulo’.

"Só vou falar isso: os laudos deram positivo para 'chumbinho' nas marmitas e no estômago do cachorro", afirmou o delegado Aloysio Ribeiro de Mendonça Neto, da DP de Itapevi, na Região Metropolitana de São Paulo.

##RECOMENDA##

José Luiz de Araújo Conceição, 61 anos, e Vagner Aparecido Gouveia de Oliveira, 37 anos, moradores de rua, acabaram morrendo envenenados. Um comerciante também pegou as marmitas e levou para casa, onde sua namorada e o seu filho comeram o alimento. A jovem recebeu alta, mas o menino ainda corre risco de morrer. Um cachorro que comeu o conteúdo da marmita também morreu. 

Com o resultado da perícia, o caso passará a ser investigado como homicídio doloso, quando há intenção de matar.

A Polícia Civil está investigando um desentendimento entre uma advogada e o delegado titular da Delegacia do Varadouro, em Olinda, no Grande Recife, ocorrido na quinta-feira (28). A advogada, que não teve o nome divulgado, teria sido detida em frente à delegacia, onde estaria havendo uma aglomeração de pessoas.

 A Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Pernambuco (OAB-PE) emitiu uma nota afirmando que a detenção da advogada foi arbitrária. "A OAB-PE prestará, assim como já vem prestando, toda a assistência à colega e irá cobrar a rigorosa apuração dos fatos, adotando as medidas que se fizerem necessária", diz o texto. A mulher foi liberada e submetida a exame de corpo de delito.

##RECOMENDA##

 Já a Associação dos Delegados de Polícia de Pernambuco (Adeppe) se manifestou em defesa do delegado Osias Tibúrcio, titular da Delegacia do Varadouro.

 Segundo a Adeppe, havia uma aglomeração em frente à delegacia e, por se tratar de uma área de segurança, custodiando presos à espera do resultado da audiência de custódia, o delegado resolveu abordar as pessoas. A advogada teria se negado a apresentar documento de identificação, sendo informada que deveria acompanhar o delegado até o interior da delegacia para confecção de procedimento cabível. 

 A Adeppe diz que a defensora se negou e resistiu com violência, tendo lesionado o investigador, que também fez exame de corpo de delito. Um delegado foi designado em caráter especial para investigar o ocorrido.

O concurso público da Polícia Civil do Paraná (PC-PR), que oferece 400 vagas para profissionais com escolaridade de nível superior, incluindo formados em direito, segue com inscrições abertas. Entre os cargos disponíveis, estão delegado, investigador e papiloscopista, com remuneração de R$ 5.588 a R$ 18.280, a depender da função.

As inscrições podem ser feitas até o dia  2 de junho através do site da banca organizadora do concurso. A taxa a ser paga pelos candidatos varia de R$ 120 até R$ 200, dependendo do cargo em que se deseja concorrer. 

##RECOMENDA##

Entre os requisitos para participar do concurso são: ser brasileiro, ter entre 18 e 74 anos, cumprir obrigações militares, estar em gozo dos direitos políticos e cumprir os requisitos de escolaridade dos cargos. Candidatos a delegado precisam ser formados em direito, enquanto os que desejam concorrer a investigador ou papiloscopista devem ter concluído qualquer curso superior.

Os inscritos serão selecionados através da realização de prova objetiva, de conhecimentos específicos, avaliação de títulos, higidez física, aptidão física e investigação de conduta. Para mais detalhes, acesse o edital

LeiaJá também

--> Professor lista concursos fortes para o pós-pandemia

--> Concurso em Salgueiro-PE tem provas adiadas

A fim de um contato íntimo com a Polícia Federal, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) indicou o amigo da família, Alexandre Ramagem, para assumir o departamento. Contudo, a Operação Lava Jato apontou que o delegado tinha uma suposta relação com o PT, tentou atrapalhar as investigações e mantinha uma amizade com um procurador denunciado por venda de informações no caso JBS. É o que apontam as informações da chamada "Vaza Jato", a partir do vazamento de troca mensagens obtidas pelo site The Intercept Brasil.

Em 2015, o coordenador da Lava Jato no Ministério Público Federal (MPF), Deltan Dallagnol, deu indícios de um delegado carioca, "o qual é muito ligado ao PT, e esperaria favor político futuro em troca de infos para melar o caso"(sic), relatou em uma conversa no Telegram. No mesmo dia, ele descobriu a identidade e contou aos membros do grupo MPF Lava Jato 2. "Nome do Delegado da Polícia Federal é Alexandre Ramagem Rodrigues. Está na Direção-geral da PF, em Brasília" (sic), revelou.

##RECOMENDA##

Dallagnol ainda repassou a descoberta para Januário Paludo, um dos veteranos da Lava Jato no Paraná. O homenageado no grupo “Filhos de Januário” – um dos mais movimentados durante as operações - chegou afirmar que acionaria uma investigação em Brasília, contudo a ação não foi iniciada e Ramagem esteve tranquilo até o fim do governo Dilma.

Após dois anos, o delegado envolveu-se na denúncia que estremeceu a gestão de Michel Temer. Um dia após o dono da JBS, Joesley Batista, divulgar a conversa na qual o presidente endossou a compra do silêncio de Eduardo Cunha, o procurador Ângelo Goulart Villela foi preso pela suspeita de ter vendido informações sigilosas ao empresário.

Deltan entrou em contato com o coordenador da Operação Greenfield, que mirava fundos de pensão sob a atuação de Villela. Ele repassou para o procurador Anselmo Henrique Cordeiro Lopes uma mensagem de um denunciante, que enfatizou uma suposta parceria entre Ramagem e Vilella, e estimulou que o delegado deveria ser "afastado sumariamente, por que é grande o risco de estar envolvido também" (sic).

De fato, o delegado e o procurador trabalharam juntos em Roraima, entre 2008 e 2011. De acordo com denúncias, eles mantinham uma relação próxima e, inclusive, Villela teria dividido uma casa com Ramagem em Boa Vista e o convidou para seu casamento, em 2013.

Conforme reportagem do The Intercept Brasil, o delegado não atuou na Operação Greenfield, mas chegou a atuar na Lava Jato em 2013, quando comandou a Operação Cadeia Velha que prendeu empresários do transporte público, principalmente do Rio de Janeiro.

Alexandre Ramagem prosseguiu na força-tarefa até 2018 e saiu para assumir um cargo administrativo na Polícia Federal. Após a facada sofrida por Bolsonaro durante as eleições, ele tornou-se responsável pela segurança da campanha do futuro presidente. Com a vitória de Bolsonaro, o delegado foi alçado à direção-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), onde atuava até ser indicado ao cargo de diretor-geral da Polícia Federal nessa segunda-feira (27).

O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, escolheu um delegado da Polícia Federal (PF) para assumir o cargo de número 2 da pasta, função que ficou vaga após a demissão de Vicente Santini, na semana passada. O novo secretário executivo, Marcos Paulo Cardoso Coelho da Silva, é amigo de Onyx há anos e já atuava na Casa Civil como assessor especial desde 2019.

Silva trabalhou como chefe de gabinete do ex-diretor-geral da Polícia Federal de Fernando Segovia, em 2017. Ele é pós-graduado em Ciências Criminais pela Universidade do Amazonas e bacharel em Direito pelo Uniceub (DF). Também chefiou delegacias especializadas e a Assessoria Parlamentar da PF.

##RECOMENDA##

No dia 28 de janeiro, Santini foi demitido após usar um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para uma viagem ao Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça, e, depois, à Índia, onde encontrou a comitiva presidencial.

Um dia depois de ser exonerado, Santini acabou ganhando um novo cargo e, com a repercussão negativa nas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro determinou o desligamento do secretário pela segunda vez. Também foi exonerado o assessor de comunicação de Onyx, Gustavo Chaves Lopes. Em meio a crise, Bolsonaro decidiu reduzir as atribuições da Casa Civil. O Programa de Parceria de Investimento (PPI) foi transferido para o Ministério da Economia.

Esta semana, Onyx demitiu outros dois auxiliares em busca de uma reformulação. Foram desligados o secretário especial de Relações Governamentais, Giacomo Trento, e o ex-senador Paulo Bauer (PSDB), assessor especial da Secretaria de Relacionamento Externo.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) prendeu um homem em Guarulhos, na Grande São Paulo, no sábado, 25, que se passou por delegado de Polícia Federal para pegar carona até o Rio de Janeiro. O ônibus em que ele estava foi abordado na Dutra durante "ação de conscientização no trânsito".

Ao entrar no veículo, os policiais rodoviários foram informados de que um passageiro de 49 anos era delegado federal. Ele teria perdido um voo para o Rio, motivo pelo qual solicitou a carona ao motorista.

##RECOMENDA##

Os agentes rodoviários solicitaram a Carteira Nacional de Habilitação do passageiro e o seu distintivo. Ele, no entanto, não conseguiu responder às perguntas sobre as funções que ostentava no distintivo.

Também foi encontrada uma identidade, supostamente funcional, do Conselho Federal Parlamentar, cujo teor lhe atribuía o cargo de "delegado" e que ele também usou para ludibriar o motorista.

Os policiais rodoviários federais deram voz de prisão pelo crime de estelionato por possível falsidade ideológica, uma vez que nome, sobrenome, CPF, RG e filiação eram falsos. O motorista do ônibus também foi levado para testemunhar o crime.

Cerca de cinco garotos foram conversar diretamente com o delegado do município de Presidente Dutra, no Maranhão, para denunciar uma vizinha. Durante uma 'pelada', ocorrida na quinta-feira (9), a bola acabou batendo no portão da vizinha, que decidiu ficar o brinquedo e pôs fim à diversão.

"Pediram providências da polícia para recuperar a bola, já que a vizinha tinha se apropriado indevidamente dela. Foi um fato inusitado. Nunca tinha acontecido de crianças procurarem a delegacia para resolver esse tipo de coisa", contou o delegado César Ferro ao G1. "Mandei dizer a mulher para não subtrair mais a bola deles, senão seria chamada à delegacia", complementou. 

##RECOMENDA##

Os meninos descreveram a bola como velha e murcha. Comovidos com a situação da molecada, o delegado juntou a equipe e rateou uma bola nova. O momento da entrega do presente foi divulgado.

O delegado titular da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), Daniel Rosa, disse nesta segunda-feira, 23, que não há garantia de que o fragmento de bala encontrado no corpo da menina Ágatha Felix, de oito anos, aponte para a arma de onde partiu o tiro que vitimou a criança na noite da última sexta-feira, 20. Nesta segunda-feira, oito armas de oito policiais militares que faziam patrulhamento no momento do disparo foram recolhidas para perícia.

O delegado afirmou não ser possível dizer no momento o calibre da bala que atingiu Ágatha. "Esse dado não temos ainda. Todo fragmento ou projétil, quando retirado do local do crime ou do cadáver de uma pessoa, ele passa por uma perícia para saber se aquele projétil seria de pistola, de fuzil, se seria um anteparo ou algum outro objeto que teria entrado no corpo da vítima", declarou Rosa. "Com o que a gente tem (fragmento), não sabemos se vamos conseguir efetivamente definir qual calibre de arma partiu."

##RECOMENDA##

Nesta segunda, oito PMs que atuaram na noite de sexta foram ouvidos pelos investigadores - eles chegaram em momentos distintos à delegacia e procuraram despistar a imprensa. Todos eles tiveram suas armas recolhidas, entre fuzis e pistolas. "Nem todas as armas atiraram", afirmou o delegado.

Segundo Rosa, todos os policiais foram ouvidos na condição de testemunhas. O teor das declarações não foi revelado. "Neste momento a gente optou por manter em sigilo esses depoimentos, a fim de ser garantida uma melhor eficácia da investigação", disse Daniel Rosa.

Para Luciano Flores de Lima, Superintendente Regional da Polícia Federal no Paraná, a operação Galeria, deflagrada na manhã desta terça-feira, 10, é uma "aula de lavagem de dinheiro". As diferentes operações que Márcio Lobão, filho do ex-senador e ex-ministro de Minas e Energia (governos Lula e Dilma) Edison Lobão (MDB/MA), teria feito para ocultar valores e sua origem - propinas da empreiteira Odebrecht e do grupo de serviços ambientais Estes - foram destaque durante coletiva da operação.

O auditor fiscal da Receita Edson Sjinya Suzuki afirmou que era "magnífico" e "espantoso" as formas de lavagem de dinheiro que Márcio teria utilizado.

##RECOMENDA##

A operação Galeria, fase 65 da Lava Jato, investiga crimes de corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo a Transpetro, subsidiária da Petrobras, e a Usina Hidroelétrica de Belo Monte. Segundo a PF, Edison Lobão (MDB/MA), ex-senador e ex-ministro de Minas e Energia (governos Lula e Dilma), e seu filho Márcio teriam recebido, entre 2008 e 2014, cerca de R$ 50 milhões em propinas.

Márcio é apontado como responsável pelo "ajuste e coleta" das propinas e, segundo o procurador Roberson Pozzobon, o filho de Lobão trataria dos acertos das entregas em reuniões na própria sede da Transpetro.

De acordo com Pozzobon, foram identificadas 44 visitas de Márcio nos registros da portaria da empresa.

A procuradoria chegou à informação com base no depoimento de Sérgio Machado, presidente da Transpetro de 2003 a 2014, que relatou ao MPF que procedimento de Edison Lobão frente ao pagamento de propinas eram diferente do de outros políticos envolvidos no esquema de corrupção.

Na decisão que deflagrou a operação, a juíza Gabriela Hard, da 13ª Vara Federal de Curitiba anotou: "A fim de operacionalizar o ajuste de pagamento e a coleta de tais propinas, Edison Lobão designou seu filho, Márcio Lobão, o qual operacionalizou o recebimento de tais propinas em espécie, ao menos entre 2008 e 2014, na Rua México, 168, 12.º andar, Centro, Rio de Janeiro, no escritório de advocatícia de sua esposa Marta Fadel Lobão."

Segundo a investigação, mais de R$ 10 milhões teriam sido entregues neste endereço a Márcio Lobão somente pelo Grupo Estre e pela Odebrecht.

A operação também foca em suposto esquema de lavagem de dinheiro que contava com operações de compra e venda de obras de arte e imóveis chefiado por Márcio Lobão. Os investigadores suspeitam que filho do ex-ministro lavou, por meio da compra de obras de arte, pelo menos R$ 10 milhões de toda a propina acumulada. Ele teria recebido o valor por intermédio de um ex-presidente da empresa da Transpetro.

A procuradoria afirmou ainda que "há indicativos de que Márcio continua, ainda em 2019, praticando atos de lavagem de dinheiro".

"Parcela significativa dos valores decorrentes da prática dos crimes de corrupção foi, ao que consta, paulatinamente incorporada ao patrimônio de Márcio Lobão após a realização de complexas operações de lavagem de dinheiro", observa Gabriela Hardt.

O esquema de lavagem, de acordo com o Ministério Público Federal, envolvia a aquisição e posterior venda de obras de arte sobrevalorizadas, simulação de operações de venda de imóvel, simulação de empréstimo com familiar, interposição de terceiros em operações de compra e venda de obras de arte, e movimentação de valores milionários em contas abertas em nome de empresas offshore no exterior.

Pozzobon registrou dois casos em que a valorização dos quadros de Márcio chegou a 1788%. O procurador relatou que o filho de Lobão comprou quadros de Milton Cota e de Ivan Serpa por R$ 45 mil e acabou vendendo as obras por R$ 850 mil cada.

A decisão que deflagrou a operação Galeria, assinada pela juíza Gabriela Hardt, registra ainda outro possível caso de lavagem envolvendo obras de arte - a aquisição da obra "A serpente e o pássaro", da artista Beatriz Milhazes.

Segundo o MPF, os documentos obtidos durante a Operação Leviatã, que cumpriu ordens de busca em endereços de Márcio, indicam "forte correlação" entre o planejamento de compra da obra, o pagamento de uma propina de R$ 500 mil em espécie solicitada por Márcio à executivo da Odebrecht e cheques não nominais emitidos em para uma galeria de arte.

A decisão de Gabriela registra ainda que foram identificados ao menos 104 depósitos de dinheiro em espécie em contas bancárias de Márcio e de sua esposa Marta Lobão, totalizando R$ 2.121.827,00.

A investigação ressaltou a evolução patrimonial de Márcio Lobão, que saiu de R$ 8.903.495,91 para R$ 44.187.850,79 num intervalo de dez anos - de 2007 a 2017.

A PF entregou à juíza provas de que Márcio Lobão teria efetuado, inclusive em período recente, transações sobrevalorizadas de obras de arte e simulado operações de venda de imóveis com empresa controlada por seu irmão Luciano Lobão.

Segundo a PF, Márcio também teria simulado empréstimo com o irmão, realizado operações fracionadas de depósitos em dinheiro, efetuado a interposição indevida de terceiros em transações de obras de arte, além de "ter movimentado valores milionários em contas em nome de empresas off shore no exterior".

Defesa

Em nota, a defesa de Márcio Lobão afirmou que "obteve recentemente acesso ao conteúdo da decisão judicial que determinou sua prisão. Tratam-se de fatos antigos, que envolvem investigações diferentes, sobre as quais não houve nenhuma ação dos investigados a impedir ou dificultar o trabalho do órgão de acusação. Pelo contrário, a defesa, sempre que intimada, prontificou-se a prestar esclarecimentos e colaborar com a Justiça. Diante disto, a decretação de prisão mostra-se desnecessária e viola princípios básicos do direito, que devem ser restabelecidos pelo Poder Judiciário."

Um delegado da Polícia Civil foi preso em flagrante por tráfico de drogas e associação ao tráfico. A ocorrência aconteceu nesta quinta-feira (29), em um apartamento localizado na Região da Pampulha, em Belo Horizonte, Minas Gerais. No local, os policiais ainda encontraram uma plantação da erva, sementes e dezenas de plantas - além de estufas e materiais para o cultivo. 

A prisão do delegado, que não teve o nome divulgado, foi realizada por policiais militares. A ocorrência ficou a cargo da Corregedoria da Polícia Civil. De acordo com o Estado de Minas, um jovem de 20 anos também foi preso e será encaminhado para a prisão. O delegado da Civil foi levado para a Casa de Custódia do Policial Civil, que fica na Região Nordeste de Belo Horizonte.

##RECOMENDA##

O delegado da alfândega do Porto de Itaguaí (RJ), José Alex Nóbrega de Oliveira, deixou a superintendência da Receita Federal no Rio após uma reunião com o superintendente do órgão no Estado, Mário Dehon, mas se recusou a comentar sobre sua permanência no cargo. Oliveira disse ao Estadão/Broadcast apenas que "não saiu nada no Diário Oficial da União".

O delegado, cujo cargo está ameaçado, não falou sobre a reunião ou sobre a possível interferência política e pressão para sua saída. Ele deve voltar à superintendência ainda nesta segunda-feira, 19, mas não adiantou a pauta a ser tratada.

##RECOMENDA##

Na semana passada ele enviou uma mensagem a colegas do órgão em um grupo de WhatsApp relatando que "forças externas que não coadunam com os objetivos de fiscalização" da Receita Federal. A autenticidade e autoria da carta foram confirmadas pelo Estado.

No sábado, o Estadão/Broadcast mostrou que os auditores fiscais de alto escalão ameaçam entregar seus cargos caso sejam efetivadas indicações políticas na superintendência do Rio de Janeiro e em outros postos chaves do órgão. O órgão se encontra em crise, pressionado pelo Executivo, Legislativo e Judiciário para mudanças em sua estrutura e na forma de atuação.

Nos bastidores da Receita, há relatos de que o secretário especial da Receita, Marcos Cintra, teria solicitado a Dehon a mudança de Oliveira e da delegada chefe da Delegacia da Receita Federal no Rio de Janeiro II, na Barra da Tijuca.

A Delegacia da Alfândega da Receita Federal no Porto de Itaguaí é estratégica no combate a ilícitos praticados por milícias e pelo narcotráfico em operações no porto, que incluem contrabando, pirataria e subvaloração de produtos. No contato com delegados do grupo, Oliveira relata dificuldades de localização do porto e escassez de funcionários para processar mercadorias de 856 contêineres bloqueados "por todo o tipo de irregularidade" na região, que movimenta produtos vindos da China e exportações para a Europa.

Na última quinta-feira, o presidente Jair Bolsonaro foi questionado sobre a intenção de substituição na Receita Federal no Rio e declarou que poderia trocar postos em que pessoas se julgavam "donos do pedaço".

Paula está perto de ganhar o prêmio do Big Brother Brasil 19, mas isso não acaba com todos os problemas da loira! A sister, finalista do reality show, será intimada a depor na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância, Decradi, assim que deixar o programa, que termina nesta sexta-feira, dia 12.

De acordo com jornal Extra, o delegado Gilbert Stivanello afirmou que Paula é investigada por injúria por preconceito baseada em intolerância religiosa, após uma conversa com Diego e Hariany sobre Rodrigo. A participante do reality disse que tinha medo de Rodrigo por ele ter contato com esse negócio de Oxum. O delegado afirmou para o veículo:

##RECOMENDA##

- Tão logo sair da casa, ela será intimada a depor. A data para o depoimento deverá ser na próxima semana.

Rodrigo também deu uma entrevista para o jornal e disse que não aprovou o comportamento da colega, após ver os vídeos:

- Vi alguns vídeos que me chocaram e entristeceram. Mas provaram que eu estava no caminho certo. Por mais que eu tenha sido eliminado, há comportamentos que eu não gostaria de reproduzir na minha forma de jogar. Fico feliz por não ter seguido essa linha.

O delegado Giniton Lages, que é responsável pela primeira fase da investigação sobre as mortes da vereadora Marielle Franco (PSOL) e o seu motorista, Anderson Gomes, vai deixar o trabalho a partir da segunda fase de apuração sobre os crimes.

Quem confirmou a informação foi governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), nesta quarta-feira (13) - um dia após dois homens terem sido presos suspeitos de terem cometido o crime.

##RECOMENDA##

O governador afirmou que o delegado fará um intercâmbio na Itália que terá quatro meses de duração. O afastamento é uma espécie de prêmio pelo trabalho realizado durante quase um ano à frente da Delegacia de Homicídios do Rio.

Na Itália, Lages estará estudando e se recuperando da “exaustão” causada durante o tempo que passou na delegacia. A ideia do intercâmbio foi do próprio Witzel. “Convidei porque ele está cansado, esgotado. É uma investigação que teve um certo esgotamento da pessoa. Como ele está com a experiência adquirida e nós estamos com o intercâmbio com a Itália exatamente para estudar máfia e movimentos criminosos, ele vai fazer essa troca com a política italiana”, explicou o governador.

A partir de agora, a segunda fase da investigação do assassinato de Marielle e Anderson se concentrará em descobrir quem foi o mandante do crime. O nome do delegado que estará comandando essa parte do trabalho ainda não foi divulgado.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando