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A 18ª Semana Nacional de Tecnologia, que está sendo realizada em Brasília entre os dias 3 e 10 de dezembro, discute nesta segunda-feira (5) a transformação e a inclusão digitais de jovens. O painel é uma das atrações do palco principal do evento, que ocorre no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, em Brasília.

A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) apresenta inovações na pesquisa e desenvolvimento de kits de diagnóstico para identificação de antígenos e anticorpos contra a Covid-19.

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No decorrer do dia, painéis sobre a logística dos Correios e oficinas de robótica também receberão visitantes. O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) fecha o dia de atividades com uma apresentação sobre sistemas de emissão de alertas de desastres naturais em uso no Brasil.

“A semana acontece com todas as precauções existentes e recomendadas. Temos exposições de todas as nossas unidades de pesquisa, temos exposições do Ministério da Educação também, além de inspiração e - talvez - financiamento para quem quer empreender nas áreas de ciência e tecnologia”, afirmou em entrevista à TV Brasil o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes.

Museu do rádio

A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) também estará presente no evento. Em um espaço especial que simula um estúdio de rádio antigo, o Museu da Rádio Nacional - que normalmente é exposto nos corredores da empresa - convida os visitantes a conhecerem uma estação analógica de ondas de radiofrequência.

Palco de diversas inovações do século passado, como as novelas e os boletins informativos, o museu traz equipamentos e informações sobre uma era quando televisão e internet sequer eram cogitadas, e o único meio de comunicação - o rádio - instigava a imaginação dos ouvintes.

Em contraste com as peças históricas, a EBC apresenta um estúdio moderno de transmissão parecido com o que é usado no informativo diário A Voz do Brasil, onde visitantes podem assistir explicações de técnicos e operadores sobre todo o processo de colocar o mais antigo boletim de notícias da América Latina no ar diariamente.

Sobre o evento, o presidente da EBC, Glen Valente, afirmou que a participação da Empresa Brasil de Comunicação na Semana Nacional da Ciência e Tecnologia "é muito importante para mostrar o jornalismo factual com cobertura e transmissões ao vivo. Além disso, iremos levar um pouco da história da comunicação pública com peças do nosso acervo.”

Sobre o evento

A 18ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia é coordenada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, com a participação de 169 instituições públicas e privadas de 312 municípios brasileiros. O evento tem 6284 atividades agendadas e vai do dia 3 ao dia 10 de dezembro.

A programação completa de eventos pode ser encontrada aqui.

Vivemos uma nova era. Tecnológica, digital e altamente disruptiva, ela demanda de profissionais e empresas o empenho em buscar alternativas para se firmar em um mercado cada vez mais competitivo. Nesse cenário, principalmente após a pandemia, só sobreviverá quem fizer mais e melhor, com criatividade e inovação. Há quem confunda estes dois conceitos, que, embora estejam vinculados, são diferentes.

Neste novo mundo, que já se mostrava uma tendência, mas foi quase que “imposto à força” pela crise sanitária mundial, o ambiente digital se tornou uma realidade ainda mais forte. Mudanças e evoluções que eram estimadas para acontecer em anos se tornaram realidade em poucos meses. E esse movimento não tem volta. Neste novo mundo, os competidores das pessoas físicas e jurídicas não têm mais apenas domicílio na cidade, no estado, ou no país onde habitam, mas em todos os lugares do planeta. A competição acontece em escala mundial.

As pessoas físicas só sobreviverão por meio da qualificação e do aperfeiçoamento profissional continuado, bem como por meio da criatividade e da inovação. É preciso recusar-se a ficar na média, a ser mediano ou medíocre. Trabalhar e dedicar-se acima da média leva a uma vida também acima da média. Já a sobrevivência das pessoas jurídicas, ou seja, os empreendimentos, depende de uma reinvenção completa, a qual também passa pela criatividade e pela inovação, a fim de que o negócio tenha sustentabilidade, perenidade e lucratividade.

Não se deve, no entanto, confundir criatividade com inovação. A criatividade é o “passo anterior à inovação”: tem início em uma ideia, que, quando posta em prática, é o ponto de começo do processo de inovação. Inovar, portanto, é agir de forma criativa, colocar a criatividade na ação.

Para a criação desse futuro de sucesso, com inovação robusta, é preciso agir no presente, mudar no presente, evoluir no presente. O inventor norte-americano Charles Franklin Kettering, que patenteou mais de 140 inovações, disse certa vez: “Meu interesse é no futuro, porque é lá que passarei o resto de minha vida”. Logo, façamos como Steve Jobs: “Vamos inventar o amanhã em vez de ficar nos preocupando com o que aconteceu ontem”. Com criatividade, inovação e muito trabalho, é possível construir um futuro de sucesso e garantir diferenciais competitivos.

A edição de 2021 da Comic Con Experience (CCXP) foi anunciada para 4 e 5 de dezembro. Assim como ocorreu em 2020, o evento de cultura geek será totalmente digital, devido à crise sanitária de Covid-19.

A equipe da CCXP revelou que o evento contará com cinco palcos de conteúdos, que serão transmitidos por meio de três streamings simultâneos. A pré-venda dos ingressos será disponibilizada no período de 29 de setembro e 12 de outubro para os clientes do banco Santander. A abertura para o público geral ocorrerá em 15 de outubro no site da CCXP: https://www.ccxp.com.br

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Segundo a produção do evento, o conteúdo presente nos painéis da CCXP poderá ser acessado gratuitamente, mas também será possível comprar os pacotes Digital Experience e Home Experience. A primeira opção disponibilizará conteúdos exclusivos como webséries, entrevistas e masterclasses de quadrinistas, diretores, produtores e criadores da internet.

Também foi revelado que com o Digital Experience, o fã terá acesso ao Telegram oficial da CCXP Worlds, que fornecerá em primeira mão todas as principais novidades do evento. Já o Home Experience, além de todas as inclusões presentes no pacote anterior, também contará com uma credencial exclusiva da CCXP Worlds 21, um colecionável, pins e itens exclusivos que possibilita interações com os conteúdos dos painéis.

A equipe do evento também anunciou os planos para 2022, que iniciam a partir de maio com a CCXP Awards, uma premiação que vai homenagear as principais vertentes da cultura pop. Em junho de 2022, ocorrerá a CCXP Cologne, na Alemanha, primeira edição presencial pós pandemia.

Em dezembro de 2022, a organização da CCXP divulgou que o evento volta ao seu formato presencial, no São Paulo Expo e que a pré-venda dos ingressos começa em breve. Ainda não foram revelados os valores das entradas, tanto para a edição de 2021 quanto para 2022. Mais novidades devem ser reveladas nas próximas semanas.

A Secretaria do Trabalho, Emprego e Qualificação de Pernambuco (Seteq-PE) abriu, nesta quinta-feira (9), as inscrições para capacitação de empreendedorismo na era digital. São 200 vagas disponíveis, e os interessados podem se inscrever até o dia 24 de setembro pelo site do programa.

O curso é fruto da parceria com o projeto EduLivre, e é voltado para o aprendizado do ‘Businesse Model Canvas’ (BMG), modelo de negócio para iniciar um empreendimento. A trilha de conhecimento foi adaptada para uma linguagem moderna, com o intuito de atrair a atenção do público jovem.

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A formação tem uma hora de duração. Após a inscrição feita no portal da Seteq, os participantes podem acessar o material no site do programa para ter acesso ao conteúdo.

Se a internet mudou o jeito de interagir, com os políticos não foi diferente. Em adaptação à dinâmica do universo digital, os eventos de anúncio das Prefeituras deram vez a publicações nas redes sociais das gestões e nos perfis dos próprios gestores. Embora compartilhados com certo ar de naturalidade, mesmo com a intenção de informar, os posts devem atender ao interesse coletivo, como indicam os princípios da Administração Pública.

Historicamente, o Brasil é um país em que as pessoas participam pouco do processo político. Geralmente o interesse surge e passa junto com o período eleitoral, mas as novas demandas aumentaram a cobrança por informações confiáveis e instantâneas. Em um momento em que a credibilidade é atentada por fake news, os holofotes aos prefeitos “celebridades” pesam ainda mais e obrigaram uma readequação da estratégia de promoção pessoal.

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Participação dos eleitores

Tal pressa faz com que os mais afobados publiquem feitos da gestão antes mesmo dos perfis das Prefeituras, como no anúncio de novas etapas das campanhas municipais de vacinação contra a Covid-19, por exemplo. Em troca, eles são duramente criticados por usuários, que alegam descumprimento dos princípios éticos do cargo para conquistar influência nas redes. 

A cientista política Priscila Lapa lembra que "isso não é carta branca para que os políticos possam extrapolar os limites institucionais de atuação" descritos no art. 37 da Constituição. Nem para o eleitor cometer crimes como ameaças, injúria ou difamação, previstos nos art. 147, 139, 140 do Código Penal.

Acompanhar a agenda nas redes é positivo para o cidadão, que pode "participar de forma direta, sem maiores intermediários, podendo fazer sua cobrança diretamente. Ele passa a tratar o político como alguém próximo", assegura Lapa.

Pronto para suportar a avaliação pública

Como defendido pelo analista de marketing digital, Valter Rito, as mídias funcionam como uma prestação de contas e não podem atrapalhar a produtividade do prefeito. "O político contrata um profissional para gerenciar as redes, porque as atividades são muito intensas e elas requerem muito foco, dedicação e doação de tempo. Então, o político não deve embarcar de vez nesse mundo, que é viciante", adverte.

Ele ressalta o cuidado com a linguagem, já que uma colocação errada pode confundir o público. De qualquer forma, a regra prevalece e uma informação oficial deve ser repassada como tal. Sem se apoiar em coloquialismos e, principalmente, de forma ampla.

"Precisa ter um equilíbrio e um cuidado entre o que vou expor como personalidade, para que as pessoas se reconheçam e crie uma identidade com o eleitor, ao mesmo tempo com o que vou passar enquanto gestor e que agenda vou tratar e como enfrentar as críticas", avaliou a cientista política. 

Para utilizar as redes de forma saudável, o gestor não pode se eximir do debate e precisa de uma estratégia que se conecte com a atuação no mundo real. "Não vai ser possível em uma rede social você expor apenas o que é positivo. Você vai ter que defrontar, vai ter que debater", apontou Lapa.

O uso político das redes sociais ainda é um movimento recente, por isso a garantia de uma boa atuação deve se submeter ao respeito de certos limites. "Antecipar informações oficiais, deturpar informações, fazer uso de informações oficiais para promoção pessoal, isso tudo continua sendo condenável tanto do ponto de vista jurídico, quanto do ponto de vista político. Existem os limites éticos dessa atuação", complementa a estudiosa.

Mas é crime usar as redes para promoção pessoal?

A advogada eleitoralista Anne Cabral indica que, embora possa haver ilicitude administrativa pelo desvio da moralidade e da pessoalidade por confundir a figura do gestor com os feitos, no geral, esse tipo de atividade tem finalidade pública e não configura crime. Exceto quando os materiais são publicados no período eleitoral, como determina o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

"Eu não tenho uma legislação que diga que isso é burla. Algumas Administrações podem ter um código de conduta mais rígido: 'primeiro poste no perfil oficial para depois repostar no pessoal', mas esse detalhe a legislação não aborda", explica.

Cabral pontua que as redes sociais são um canal de comunicação como qualquer outro e a promoção pessoal pode vir junto com a publicidade das atividades de gestão, desde que não fuja da finalidade pública.

No entanto, quando surge alguma suspeita de improbo, o adequado é que o cidadão denuncie à ouvidoria. Ela fica responsável por apurar as infrações e abrir processo administrativo. Em seguida, notifica o Ministério Público em ação civil pública.

"Como a legislação é muito omissa em relação a regramento das redes sociais, isso é uma coisa que a gente não vê na prática", relata a advogada. Ainda assim, mesmo que em casos raros de condenação por atividade nas redes sociais, o político pode ser punido com advertência, multa e até mesmo ficar inelegível para o processo eleitoral.

Lançada nesta quarta-feira (18), a pesquisa TIC Domicílios 2020, edição Covid-19, constatou que o Brasil acumula 152 milhões de usuários de internet, número que corresponde a 81% da população do país com 10 anos ou mais. Em relação a outras edições do levantamento, essa é a primeira vez em que identifica-se uma proporção maior de domicílios com acesso às redes (83%) do que indivíduos usuários (81%). O crescimento foi de 12 e 7 pontos percentuais, respectivamente, quando comparado a 2019.

O estudo foi promovido pelo Comitê Gestor da Internet do Brasil (GCI.br) e pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br). Como consequência do isolamento social, as entrevistas foram realizadas, em sua maioria, por telefone, entre outubro de 2020 e maio deste ano.

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Em nota, o gerente do Cetic.br e NIC.br, Alexandre Barbosa, declarou que “durante a pandemia a internet foi mais demandada em razão da migração de atividades essenciais para o ambiente digital”. A adoção de hábitos como o trabalho remoto e o consumo de aulas on-line, por exemplo, podem justificar o aumento vertiginoso.

Consumo de atividades on-line: aulas e outros serviços

Embora boa parte dos brasileiros tenha intensificado o uso da internet, a pesquisa localizou uma espécie de desigualdade social no acesso às tecnologias. Os usuários pertencentes a classe C, por exemplo, apresentaram crescimento com relação ao consumo de aulas e cursos à distância, mas ainda em proporções inferiores aos usuários da classe A, onde estão as pessoas com maiores rendas médias.

O levantamento apontou também que mais usuários procuraram (42%), ou até mesmo realizaram (37%) serviços públicos on-line no ano passado. O marcador social, porém, permanece decisivo: as atividades são mais presentes entre moradores de áreas urbanas, com maior escolaridade, e das classes A e B. Houve ainda um crescimento de transações financeiras no cyber-ambiente (43% face a 33% em 2019), com destaque para indivíduos das classes C e DE.

Domicílios conectados à web

Um dos trechos mais importantes do estudo indica o crescimento da proporção de domicílios com acesso à internet aconteceu em todos os segmentos analisados: nas áreas urbanas e rurais, em todas as regiões, em todas as faixas de renda familiar e estratos sociais. Os domicílios das classes C (91%) e DE (64%), no entanto, demonstraram as maiores diferenças em comparação a 2019, quando o percentual de acesso era de 80% e 50%, respectivamente.

O computador (desktop, tablet ou portátil), que em 2019 figurava em apenas 39% dos lares, também apresentou uma mudança de tendência, com 45% em 2020.

Usuários de internet

Com relação a proporção de usuários de internet em comparação com o ano de 2019, o estudo localizou um aumento, sobretudo, entre moradores das áreas rurais (de 53% em 2019 para 70% em 2020). Entre os habitantes com 60 anos ou mais, o percentual subiu de 34% para 50%, nas classes DE, houve uma escalada de 57% para 67%.

“Em 2020 houve uma aceleração do uso da rede entre parcelas mais vulneráveis da população. Apesar do maior alcance da Internet no Brasil, os indicadores apontam a persistência das desigualdades no acesso, com uma prevalência de usuários de classes mais altas, escolarizados e jovens”, acrescentou Alexandre Barbosa, também por meio de nota.

Nesta segunda (19), a Prefeitura do Recife anunciou o lançamento do Certificado de Vacinação, que garantirá benefícios às pessoas imunizadas contra a Covid-19. Ao fim do esquema vacinal, o documento ficará disponível para o cidadão no site e no aplicativo da plataforma Conecta Recife, oferecendo benefícios e descontos em diversos estabelecimentos comerciais do município. A iniciativa tem o objetivo de estimular a vacinação na capital pernambucana, bem como de colaborar com a movimentação de clientes de estabelecimentos afetados pela pandemia.

Em um primeiro momento, estão inclusos no programa os bares e restaurantes vinculados à Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (ABRASEL-PE) e os associados à Associação Brasileira de Indústria de Hotéis em Pernambuco (ABIH-PE). “A gente lança hoje, no Conecta Recife, o certificado de vacinação. Então você pode acessar e encontrar a possibilidade de retirar o certificado digital de vacinação se você tomou a segunda dose ou uma dose, se for o caso de uma vacina de dose única. A partir de hoje a ferramenta já está disponível”, explica o prefeito João Campos.

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De acordo com Campos, a proposta inclui benefícios no setor de hotelaria. “E vamos conversar com tantos outros para garantir que vamos construir no Recife uma campanha de benefício para quem está vacinado. Com o certificado da Prefeitura, a nossa ideia é que você possa ter desconto num estabelecimento comercial, numa estadia numa pousada ou até numa ida a um bar ou restaurante. É preciso que todo mundo dê a sua contribuição, priorizando e valorizando a vacinação”, acrescenta o prefeito.

O Conecta Recife pode ser acessado pelo site conectarecife.recife.pe.gov.br e pelo aplicativo, que está disponível gratuitamente na PlayStore, para Android, e AppStore, para quem utiliza o sistema iOS. Atualmente, a capital pernambucana possui 1.237.614 adultos aptos a serem vacinados pelo Plano Nacional de Operacionalização Vacinação contra a Covid-19, dos quais 826.539 ( 66,78%) já tomaram ao menos uma dose do imunizante e 346.901 (28,02%) já estão com o esquema vacinal completo.

Os candidatos da edição 2021 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que precisam de atendimento especializado podem realizar a solicitação, no momento da inscrição, que tem o prazo final de 14 de julho. Após marcar o pedido, é preciso apresentar documentos que comprovem a condição do participante para ter tal atendimento.

O resultado parcial será divulgado no dia 23 de julho. As solicitações indeferidas poderão ser recorridas de 26 a 30 do mesmo mês, e o resultado final dos pedidos será publicado em 4 de agosto.

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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão responsável pela realização do Enem, informa como o estudante deve proceder no portal do participante para solicitar o atendimento. Ao acessar o sistema é preciso informar CPF, data de nascimento, dados pessoais e endereço, e será aberta a aba “atendimentos”. Nesse momento, o candidato deverá clicar na opção “preciso” e depois no botão “próximo”.

Será disposta na tela uma lista de condições que podem motivar a solicitação, e o candidato deverá marcar a que lhe corresponde. O atendimento especializado do Inep é voltado para participantes com baixa visão, cegueira, visão monocular, deficiência física, deficiência auditiva, surdez, deficiência intelectual (mental), surdocegueira, dislexia, déficit de atenção, transtorno do espectro autista, discalculia, gestante, lactante, idoso e/ou pessoa com outra condição específica. De acordo com a condição marcada, será aberta uma aba contendo a lista de recursos de acessibilidade disponíveis para o participante.

Recursos de acessibilidade

Os candidatos que farão o Enem 2021 no formato impresso poderão solicitar prova em braile, vídeo prova em Libras, com a tradução de itens em Libras, uso de leitor de tela, guia-intérprete, auxílio para leitura, auxílio para transcrição e leitura labial. Já os portadores de transtorno do espectro autista, se tiverem a solicitação confirmada pelo Inep, poderão utilizar canetas com tinta colorida para marcação no Caderno de Questões. No Cartão-Resposta, no entanto, é obrigatório o uso de caneta transparente de tinta preta.

Já na versão digital do Enem 2021, os atendimentos especializados incluem tradutor-intérprete de Língua Brasileira de Sinais (Libras), prova com letra ampliada (fonte de tamanho 18 e com figuras ampliadas), prova com letra superampliada (fonte de tamanho 24 e com figuras ampliadas), tempo adicional e sala de fácil acesso. O participante que solicitar atendimento para deficiência auditiva, surdez ou surdocegueira poderá indicar o uso do aparelho auditivo ou implante coclear na inscrição.

Documentação

O próximo passo após fazer o pedido do atendimento especializado é anexar e enviar a documentação comprobatória que justifique tal solicitação. Os documentos e informações enviadas devem conter os seguintes itens: nome completo do participante; diagnóstico emitido pelo profissional de saúde competente, com a Classificação Internacional de Doença (CID 10); e assinatura e identificação do profissional, com o registro do Conselho Regional de Medicina (CRM), do Ministério da Saúde (RMS) ou de órgão competente.

As participantes lactantes devem anexar certidão de nascimento do bebê se a criança tiver um ano de idade, ou menos. Caso seja necessário haver tempo adicional na prova, a documentação deve informar expressamente o pedido feito por médicos ou especialista, conforme condição, característica ou diagnóstico. A aprovação da solicitação permitirá ao participante ter 60 minutos a mais em cada dia do exame.

O candidato que solicitar o recurso de vídeo prova em Libras terá tempo adicional de até 120 minutos. Os arquivos enviados devem estar no formato PDF, PNG ou JPG, com tamanho máximo de 2 MB. O Enem 2021 terá duas versões, uma impressa, e outra digital. As provas serão as mesmas para os participantes e serão aplicadas simultaneamente nos dias 21 e 28 de novembro.

A versão digital da Bienal Internacional do Livro de Pernambuco (BienalPE), chamada de e-Bienal, oferece programação de atividades gratuitas para esta sexta-feira (28) e sábado (29). O evento promove interações virtuais entre autores, leitores, editoras e o público em geral.

No ar desde 2020, por conta da pandemia do novo coronavírus, a e-Bienal traz a exposição permanente, além de atividades interativas como palestras, debates, oficinas, entre outras. As atividades iniciam às 15h e vão até às 21h, em ambientes virtuais, com a participação de mediadores e palestrantes.

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No site do evento é possível acessar o cronograma de atividades, além de comprar os produtos da feira literária. Confira a programação para hoje e amanhã:

28/05/2021 - Sexta-feira

15h às 16h - Auditório Círculo de ideias

Um mundo sem livros e sem livrarias?

Palestrantes: Roger Chartier

Mediação: Hugo Coelho.

17h às 18h30 - Plataforma de lançamentos

Poesia: espora e delicadeza

Palestrantes: Pedro Américo de Farias e Socorro Nunes

Mediação: Wilberth Salgueiro

17h às 18h30 - Auditório Círculo de ideias

O futuro do livro e da Educação no Brasil

Palestrantes: Silvio Meira, Luciano Meira e Alex Sandro Gomes.

Mediação: Rossini Barreira

19h às 20h - Plataforma de lançamentos

Autores e suas obras

Palestrantes: Adelmo Camilo e Givaldo Calado de Freitas

Mediação: José Eugenio Sobrinho

19h às 21h - Auditório Círculo de ideias

Contextualização da vida e obra de Paulo Freire: gênese do pensamento freireano

Palestrantes: Letícia Rameh e Targélia Albuquerque

Mediação: Rose Kelly Alves

29/05/2021 - Sábado

15h às 16h - Sala Educação Aula Espetáculo

O Tempo não para

Palestrantes: Tomaz Pessoa, Rodrigo Mateus, Raoni Lima

Mediação: Tomaz Pessoa

17h às 17h30 - Plataforma de lançamentos

Galopinho, o Cavalinho que virou unicórnio

Palestrantes: Claudio Bastos e Antônia Flora

Mediação: Marcelo Cavalcante

17:30h às 18h30 - Além das letras

Arte divertida para a infância

Palestrantes: Chaps Melo e João Henrique Souza

Mediação: Fabio Lucas

19h às 20h - Plataforma de lançamentos

Autoras e suas obras

Palestrantes: Dilma França e Rosalva Santos

Mediação: Cilene Santos

19h às 21h - Auditório Círculo de ideias

Estesia - diálogo com Walter Benjamin a partir da interação com as mazelas de seus tempos e cidades

Palestrantes: Lourival Holanda e Philipe Ricardo Silva Araujo

Mediação: Ezter Liu

Em continuidade à iniciativa criada em 2014 no leilão do 4G, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e o Ministério das Comunicações planejam, até 2023, desligar completamente o sinal analógico de transmissão de televisão aberta no Brasil. A ação visa liberar a frequência que é usada para a transmissão da internet 4G, que terá o alcance ampliado nacionalmente juntamente com o leilão de novas frequências para a internet 5G.

“A introdução de novas tecnologias no espectro eletromagnético leva ao procedimento que é chamado de limpeza de faixa. Temos um serviço que ocupa a faixa e, para que o novo seja implementado, o antigo precisa sair. No 4G, tivemos que limpar a faixa de 700 megahertz (MHz). Agora, no 5G, precisamos limpar a faixa de 3,5 gigahertz (GHz)”, explicou o secretário de Radiodifusão do Ministério das Comunicações, Maximiliano Martinhão.

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Uma das faixas citadas por Martinhão, a de 700 MHz, é ocupada atualmente pelo sinal analógico de televisão aberta em áreas onde o 4G ainda não está implementado. Segundo dados do Ministério das Comunicações, cerca de 10% da população brasileira ainda usa o serviço - algo que o programa Digitaliza Brasil busca zerar até o prazo estabelecido pela Anatel.

A outra faixa, de 3,5 GHz, é atualmente utilizada por satélites para transmitir o sinal de TV aberta para antenas parabólicas. Essa frequência sofrerá migração da chamada Banda C para a nova Banda Ku, e será futuramente ocupada pelo sinal do chamado 5G standalone, ou 5G puro. O Ministério das Comunicações estima que haja 20 milhões de parabólicas em uso no Brasil.

Digitaliza Brasil

Para garantir o direito constitucional dos brasileiros ao sinal aberto de televisão, o programa Digitaliza Brasil foi criado pelo governo para resolver os impasses trazidos pela transição do analógico para o digital.

Segundo o edital do leilão do 5G, as empresas que tiverem lances vencedores nas frequências terão, como contrapartida, que arcar com os custos de transição para famílias de baixa renda que forem dependentes dos serviços atuais para captar sinais.

O governo federal também paga parte do custo de transição. Segundo o Ministério das Comunicações, recursos públicos estão sendo empregados para levar o chamado kit de conversão a mais de 1,6 mil municípios. “Famílias credenciadas em programas de assistência do governo também vão receber, sem custo, o kit de conversão”, afirmou Maximiliano Martinhão.

Brasil: referência na transição

Martinhão avalia que, apesar dos números altos de famílias e residências que ainda usam as tecnologias de recepção de sinal ultrapassadas, as ações brasileiras durante o processo de transição do sinal analógico para o digital são exemplares e cumpriram os prazos estabelecidos de maneira harmoniosa, sem prejuízo para a população.

“Com a interação construída pelo Ministério das Comunicações e a Anatel entre o setor de telecomunicações e o setor de radiodifusão, conseguimos realizar o desligamento de maneira tranquila, não tivemos qualquer dificuldade. Com o aprendizado que temos, não tenho dúvidas de que continuaremos como exemplo para o mundo”, afirmou o secretário em relação ao desligamento dos 10% restantes.

Martinhão afirmou que os mecanismos de investimento para custear a transição total do analógico para o digital estão presentes nos termos do leilão 5G, assim como os prazos estabelecidos.

Famílias cadastradas no CadÚnico que declararam televisores analógicos em casa poderão agendar a retirada dos kits pela internet pelo portal criado pela Anatel.

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) realizará a Semana do Microempreendedor Individual (MEI) de 10 a 14 de maio de 2021, tendo como tema ‘Venda Mais no Digital’. Feita no formato virtual e gratuito, a programação conta com cursos, palestras, oficinas, workshops e demais conteúdos buscando levar os empreendedores ao mundo digital.

As inscrições podem ser feitas na Loja Sebrae, onde também pode ser acessado o cronograma. O Sebrae conta com 16 embaixadores no Estado, qualificados para apresentar os modelos de negócio digital para quem quiser se tornar empreendedor.

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De acordo com a pesquisa Sebrae – Datahub, foram abertos 84.850 novos MEIs em Pernambuco, desde março de 2020 até o mesmo período de 2021. Só em março do ano passado foi registrada a abertura de 60.017 novos MEIs. O levantamento foi feito com base em dados da Receita Federal.

No total, o Estado contabiliza mais de 378 mil MEIs. Para Gleyce Ramos, analista do Sebrae-PE, a implementação do digital é primordial para o desenvolvimento do MEIs atualmente. “A inserção do MEI, cada vez mais, no mundo dos negócios digitais é fundamental para que ele consiga resultados melhores. Mesmo com a pandemia, a busca pela formalização como registro do MEI continua em crescimento. Atualmente, o Brasil tem mais de 11 milhões de MEI. Então, a gente quer ajudar esse empreendedor a traçar novas metas para o seu negócio”, destaca, conforme a assessoria da instituição.

Além da programação geral do evento, as seis unidades do Sebrae em Pernambuco farão atividades específicas para cada região: Petrolina, Serra Talhada, Araripina, Garanhuns, Caruaru e Recife. A edição deste ano contará também com a participação de empreendedores internacionais, compartilhando suas experiências de negócios no exterior. Marcela Freitas e FLávio Assis, empreendedores no Canadá; Carlos Pereira e Bruno Loepert, ambos nos EUA; e Iramaia Kotschedoff, empreendedora na Alemanha, são alguns dos convidados no evento.

Um dos setores mais afetados pela pandemia do coronavírus foi o da educação. Assim como em outros segmentos, de uma hora para outra, escolas e faculdades foram obrigadas a fecharem as portas e interromperem as aulas. Essa reviravolta, no entanto, também teve reflexos positivos, como, por exemplo, acelerar a digitalização da educação. E aqui não se fala apenas na Educação a Distância (EAD), mas em todo o arcabouço tecnológico que se desenvolveu a partir das dificuldades impostas. E essa é uma tendência que veio realmente para se consolidar.

A interrupção das atividades acadêmicas presenciais trouxe uma série de dificuldades, como a necessidade de fornecer aulas remotas, a falta de infraestrutura dos centros educacionais e a carência de capacitação do corpo docente e administrativo para lidar com recursos tecnológicos. Começou, então, uma corrida por soluções que possibilitassem às escolas e universidades a continuidade de seus anos letivos. Para as instituições de ensino que já vinham se preparando para uma transformação digital (e aqui o setor de Ensino Superior se destaca, por conta do EAD), essa transição foi mais suave, pois já havia um mínimo necessário para se colocar em prática. Do outro lado, quem não investia em tecnologia – isso se mostrou muito forte no ensino público – ficou para trás e teve graves dificuldades para acompanhar o ritmo do desenvolvimento.

O mais importante é que gestores, professores, alunos e famílias reconheçam a importância da tecnologia no processo de ensino-aprendizagem. Com as aulas remotas ao vivo e o EAD, é possível, por exemplo, levar educação a pessoas que antes não tinham acesso, seja pela distância de uma unidade de ensino, seja pelas dificuldades econômicas. Também há que se ter em mente que um ensino on-line não se resume a apenas transmitir aulas pelo computador. É preciso desenvolver novas técnicas docentes, pesquisar e aliar recursos que tornem as aulas mais interativas e agreguem ao estudo dos alunos. Investir na capacitação dos profissionais da educação é essencial nesse ponto. Nota-se, também, a necessidade de investimentos maciços em tecnologia no setor público. Escolas e faculdades públicas demoraram (sem contar as que ainda nem começaram) a utilizar o ambiente digital para manter as aulas.

Os alunos de hoje são pessoas que já nasceram em um mundo digital. Quando chegam no ambiente escolar, deparam-se com um contexto mais analógico. Essa diferença deve e precisa ser resolvida, para que finalmente tenhamos uma educação com mais alcance e mais possibilidades. A tecnologia é e será um importante aliado na potencialização dos processos de ensino, se bem utilizada. É preciso agregá-la às salas de aula.

“Marketing Estratégico e Comunicação Digital” é o tema da segunda live da série #VirandoAChave, organizada pelo Conselho da Mulher Empresária de Ananindeua (CME) em parceria com o Conselho de Jovens (Conjove), ambos da Associação Comercial de Ananindeua (ACIA). O evento é aberto ao público e será às 20 horas desta terça-feira (30), no canal CME Ananindeua, no Youtube.

Renata Trindade, jornalista e coach de carreira e negócios, é uma das convidadas. Segundo ela, o evento busca provocar o público para enxergar oportunidades onde atualmente só se enxerga dificuldades. “Estou bastante animada para essa conversa edificante e renovadora que construiremos junto com o público que estará ao vivo conosco”, disse.

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Segundo Macleyton Alves, CEO da Agência Torque Digital, o público pode aguardar uma programação com linguagem simples sobre como as estratégias de marketing digital podem contribuir para o posicionamento de negócios na internet. “É importante estruturar um posicionamento digital como modelo de negócios que realmente gere receitas, e não apenas audiência, neste momento de flutuação econômica que estamos atravessando”, afirmou, ao destacar que atualmente o digital é acessível a todos e possibilita alcançar clientes com os serviços e produtos que antes eram apenas de forma presencial.

Quem prestigiar o evento também aprenderá sobre o processo de vendas dentro da internet, como identificar o público-alvo, a forma como conversar com o público interessado no produto e serviço e como a comunicação é fundamental no processo digital. “O tema desta semana é bem relevante. Com a pandemia que estamos enfrentando, o marketing digital consolida-se como ferramenta importantíssima para as empresas. Nós, do CME, entendemos que podemos sim contribuir levando esclarecimentos e o despertar da consciência”, explicou Oneide Lucatti, Presidente do CME.

 A primeira Live foi na última terça-feira (23), e falou sobre gestões estratégicas.

Por Rosiane Rodrigues, da assessoria do evento.

 

 

A Federação Brasileira de Bancos (Febrabran) decidiu limitar o atendimento nas regiões que anteciparam feriados ou que ampliaram as restrições de isolamento. Sem alteração nas datas de vencimento, nessa segunda-feira (22), a entidade sinalizou que os clientes utilizem aplicativos e caixas eletrônicos para honrar os compromissos.

A Febraban se diz atenta às medidas de prevenção contra o agravamento da Covid-19 no Brasil para justificar a redução do suporte aos clientes. Por isso, o atendimento presencial assume caráter excepcional e fica condicionado a uma triagem, com intuito de evitar a concentração de pessoas.

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"Os bancos recomendam a seus clientes e a população em geral concentrar, ao máximo, suas atividades bancárias via aplicativo de celular e internet, pelo atendimento telefônico e nos caixas eletrônicos, nas salas de autoatendimento das agências e caixas 24 horas", comunicou.

Só serão atendidos casos de benefícios sociais, pagamento de salários, aposentadorias e pensões, informa a Febraban, que manteve as datas de vencimento de contas, boletos e tributos, pois entende que todas podem ser pagar sem o deslocamento para agências.

A capital de São Paulo e o Rio de Janeiro já confirmaram a antecipação de feriados. Os paulistas adiantaram dois feriados de 2021 e três do próximo ano. Os cariocas anunciaram um 'superferiado' com Tiradentes (21 de abil), Semana Santa e Dia de São Jorge (23 de abril). O Mato Grosso e os municípios que compõem o ABC Paulista também já sinalizaram para o fechamento antes da Páscoa.

Com o comércio fechado e a população preocupada com o contágio do novo coronavírus no primeiro semestre do ano passado, as editoras e meios de comunicação tiveram de acelerar projetos de conteúdo digital para amenizar os prejuízos. Naquele momento, o temor de contaminação por meio de objetos fez uma série de leitores suspender o recebimento de jornal e deixar de comprar livros impressos pela internet.

Nesse cenário, parte da população aderiu às novas ferramentas disponíveis no mercado, sendo o e-book uma delas. Em alguns casos, a participação do livro digital nas receitas das editoras praticamente dobrou no ano passado, em comparação a 2019. A fatia ainda é pequena diante das vendas do livro em papel, mas o movimento foi importante para o setor.

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"No começo da pandemia, havia um medo de receber livros em casa e isso provocou uma migração imediata até junho e julho", diz o diretor da Globo Livros, Mauro Palermo, que participou ontem do evento MobiEditorial, realizado pela Mobile Time, de forma online. Segundo ele, a partir do segundo semestre a população se acalmou e o movimento diminuiu um pouco. Mas o importante é que houve uma retenção. A participação dos e-books na editora subiu de algo em torno de 6%, em 2019, para 11%, no ano passado.

O mesmo ocorreu na Companhia de Letras, segundo a gerente de projetos digitais da empresa, Marina Pastore. Ela conta que o e-book foi o canal para viabilizar o lançamento de títulos que tiveram de ser adiados no impresso. Com isso, a participação dos livros digitais nas receitas subiu de 6% para 10% no primeiro semestre. Segundo a executiva, esse porcentual caiu um pouco no fim do ano por causa da alta no livro de papel.

A mudança no comportamento da população também foi verificada nos jornais. A diretora de produtos digitais do Estadão, Luciana Cardoso, conta que houve um pico de audiência entre abril e maio do ano passado e a suspensão de entrega do jornal impresso durante alguns meses. "Mas o mais interessante é que não saímos do pico. Normalmente, janeiro e fevereiro são meses mais calmos, mas conseguimos manter a taxa de crescimento elevada."

Novos negócios

Na avaliação da vice-presidente do grupo editorial Record, Roberta Machado, o avanço do e-book e a maior atenção para o audiobook têm ganhado aliados como as empresas que apostam em novos modelos de distribuição e comercialização, como a Skeelo. "Essas plataformas ganham um público enorme por democratizar a leitura", afirma a executiva, destacando que é preciso dar força a algumas iniciativas para ampliar o público leitor.

Criada em maio de 2019, a Skeelo - uma das maiores plataformas de e-books do País - viu seu número de assinantes subir de 3 milhões para 34 milhões. A empresa já distribuiu 290 milhões de livros digitais e entregou gratuitamente outros 15 milhões. Com isso, a companhia faturou em 2020 cerca de R$ 30 milhões - valor que deve chegar a R$ 100 milhões neste ano. "O País tem poucos leitores. Por isso, primeiro é preciso investir na formação de novos leitores, gerar hábito de consumo e, a partir daí, definir formas de entregar o conteúdo para ele", diz o presidente da Skeelo, Rodrigo Meinberg.

Nesse sentido, a plataforma Árvore também tem feito trabalho relevante para fomentar a leitura no médio e longo prazos. A edtech, que conta com 30 mil livros, foi beneficiada pelas aulas remota. "A gente vinha crescendo duas vezes no ano. Em 2021, crescemos cinco vezes", afirma o cofundador e presidente da plataforma Árvore, João Leal.

Na avaliação dele, a resistência das editoras com esses modelos vem se reduzindo, sobretudo após a pandemia. Hoje, diz o executivo, elas estão mais dispostas a testar formatos novos cada vez mais. A opinião é corroborada pelo diretor da Bookwire no Brasil, Marcelo Gioia. "Vivemos esse momento de resistência e construímos pontes para que as editoras viessem a entender o mercado digital."

Nova visão

Em 2017, 500 editoras não tinham nenhum conteúdo digital. No ano passado, esse retrato já era diferente. O diretor de desenvolvimento de negócios da Verisoft, Renato Marcondes, conta que em 2021 recebeu quase cem contatos de editoras querendo colocar seus conteúdos na plataforma. "Vemos que a resistência diminui conforme são criados novos modelos de comercialização. O livro físico nunca vai deixar de ser atraente, mas agora existe a interação com o digital. É uma leitura complementar que agrada a nova geração de leitores." Para ele, quem não olhar para o produto digital vai perder espaço no mercado.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A mudança de hábito da população durante a pandemia e o aumento no consumo de conteúdos digitais, como livros e notícias, serão debatidos hoje no seminário Mobieditorial, organizado pela empresa Mobile Time. A 1.ª edição do evento, que será online, vai reunir representantes de editoras, plataformas agregadoras e de distribuição de conteúdo. O objetivo é discutir novos modelos de negócios, desafios na entrega de conteúdo digital e tendências desse mercado.

Segundo o organizador do Mobieditorial, Fernando Paiva, o seminário será uma boa oportunidade para se aprofundar na evolução que o setor vem tendo nos últimos meses e apresentar os casos de sucesso. "Apesar do crescimento, sentimos falta de um evento que tratasse esse tema. Por isso, montamos um programa específico", diz Paiva.

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O seminário começa às 9h e vai até as 13h, com a participação de 11 representantes do setor. Os temas serão divididos em dois painéis. O primeiro vai discutir "O mercado de e-books, audiolivros, jornais e revistas digitais no Brasil" na visão das plataformas de distribuição de conteúdo em formato digital. O segundo será sobre o mesmo tema, mas sob a ótica das editoras de livros, jornais e revistas. O evento será encerrado com a entrevista do gerente-geral de livros da Amazon, Alexandre Munhoz.

Uma das participantes do Mobieditorial será a diretora de produtos digitais do Estadão, Luciana Cardoso. Ela explica que a ideia do painel será falar sobre como o grupo está atuando no digital e também explicar o impacto da pandemia tanto na produção de conteúdo quanto nos resultados. "Será interessante ouvir das editorias os desafios que eles estão enfrentando com a mudança no comportamento do consumidor, que está cada vez mais se informando digitalmente."

Ela destaca que a versão digital do Estadão, por exemplo, fechou janeiro de 2021 com crescimento de 21,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. No mês passado, as plataformas online do grupo registraram um total de 36,4 milhões de visitantes únicos, segundo dados do Google Analytics.

Outro palestrante que trará seu caso de sucesso é Rodrigo Meinberg, presidente da Skeelo - uma das maiores plataformas de e-books do País, lançada há menos de dois anos. Segundo ele, do início de 2020 até agora, o aplicativo saltou de 3 milhões para mais de 34 milhões de assinantes. Para o fim deste ano, a expectativa é de que esse número suba para 85 milhões.

Um dos principais objetivos do app é democratizar o acesso à leitura no País. Além de vender 306 milhões de e-books, a plataforma também oferece de graça mais de 15 milhões de livros digitais para quem não tem acesso ao Skeelo. Meinberg espera crescimento superior a 300% neste ano para o negócio - em 2020, o faturamento foi de R$ 30 milhões.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A 71ª edição do Festival de Berlim estreou no formato virtual nesta segunda-feira (1º), com uma programação concentrada em cinco dias, à espera de poder realizar uma segunda parte com tapete vermelho e aberta ao público em junho.

O filme libanês "Memory Box", da dupla de diretores e artistas Joana Hadjithomas e Jalil Joreige, abriu a série de exibições reservadas a profissionais e imprensa.

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No total, 15 longas-metragens concorrem ao Urso de Ouro, que será anunciado na sexta-feira. Entre eles, há apenas um em espanhol: "Una película de policías", do mexicano Alonso Ruizpalacios.

"Memory box", primeiro filme libanês selecionado em competição em 40 anos, mergulha na memória de uma família da diáspora de Montreal daquele país.

O filme de Hadjithomas e Joreige - que em 2017 receberam o prêmio de arte Marcel Duchamp - pode não ter visto a luz, já que as filmagens terminaram pouco antes da explosão em 4 de agosto de 2020 no porto de Beirute, que deixou mais de 200 mortos e 6.500 feridos e destruiu bairros inteiros da capital libanesa.

Seu apartamento, a sede da produtora e boa parte de suas obras também foram explodidos.

O casal explicou por videoconferência à AFP que fez o filme sobre memória e esquecimento em parte "com a ideia de transmitir o passado" de seu país à filha, instalada em Londres.

"No Líbano, temos a sensação de não compartilhar uma história comum", segundo Hadjithomas.

De sua casa em Paris, a diretora também admitiu que fazer filmes durante a pandemia gera "grande frustração". Mas "de alguma forma, a covid-19 ajudou o filme. Conseguimos trabalhar mais, ver as coisas em perspectiva e às vezes mudá-las".

O primeiro grande festival do ano na Europa foi reduzido de dez para cinco dias, mas pretende-se realizar uma segunda parte aberta em junho em Berlim, principalmente com exibições ao ar livre e a cerimônia de entrega de prêmios.

Com "Una película de policías", da Netflix, Ruizpalacios volta à principal categoria do Berlinale, três anos depois de "Museo", com o qual ganhou o prêmio de melhor roteiro.

Destacam-se também os longas-metragens "Petite Maman", da francesa Céline Sciamma ("Retrato de uma Jovem em Chamas"), assim como o novo trabalho da alemã Maria Schrader (série "Unorthodox"), e a estreia na direção do ator hispânico-alemão Daniel Brühl ("Adeus, Lenin!").

O romeno Radu Jude volta à competição com "Bad Luck Banging or Looney Porn" sobre uma professora filmada em uma "sextape", que viraliza na internet.

Pela primeira vez, o Festival de Berlim concederá um prêmio de interpretação "sem gênero", em vez dos prêmios de melhor ator e atriz, o primeiro a existir entre as principais competições internacionais.

Visando as indústrias de médio e grande porte do Grande Recife, do Agreste e Sertão do São Francisco, o Porto Digital lança, nesta quarta-feira (24), a chamada para o programa Digital PE. Serão selecionadas 30 empresas. As inscrições podem ser realizadas gratuitamente através do site da ação até o dia 19 de maio.

O Porto Digital desenvolveu o programa DigitalPE com o intuito de resolver desafios enfrentados pelas indústrias com soluções digitais. Os representantes das entidades envolvidas estarão disponíveis para tirar todas as dúvidas referente ao programa em uma live às 18h no YouTube.

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Dividido em cinco ciclos com duração de seis semanas e com foco em temas relevantes para área, o programa traz qualificação prática na jornada de transformação digital, suporte de especialistas e conexão direta com a rede de inovação de Pernambuco.

Como uma iniciação a área, a ação irá oferecer, a partir do dia 2 de março, palestras com especialistas. Serão diversos temas abordados, como: marketing e vendas; Supply Chain; pessoas; manufatura; gestão financeira; e aquisição de soluções digitais. A participação é gratuita e basta as indústrias interessadas realizarem o acesso através da inscrição no sendereço virtual do programa.

O programa indica que tem o objetivo de trazer um novo conceito que pela colaboração entre empresas, indivíduos e órgãos públicos na criação de novos produtos e serviços gera diversidade, reduz o tempo entre desenvolvimento e operação, diminui os custos e colabora para criação de  novos mercados.

O Porto Digital abre, nesta quarta-feira (24), uma chamada para apoiar a transformação digital de pequenas e médias indústrias das regiões Metropolitana do Recife, Agreste e Sertão do São Francisco. Ao todo, serão escolhidas 30 empresas para participar do processo de transformação digital do programa DigitalPE, iniciativa em conjunto com ABDI, AD Diper, FIEPE, Sebrae, SENAI-PE, Secretaria de Ciência e Tecnologia de Pernambuco, SoftexRecife e a Universidade Federal de Pernambuco. As inscrições podem ser feitas on-line pelo link https://oil.portodigital.org/digitalpe até 19 de maio, com participação gratuita no programa.

Ainda nesta quarta-feira, a iniciativa será apresentada em live no YouTube, às 18h, com participação de representantes das entidades envolvidas no DigitalPE. Durante a transmissão, os interessados poderão tirar dúvidas, acompanhar os detalhes do programa e interagir com os principais atores do processo. 

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A ideia do DigitalPE é resolver desafios enfrentados por essas indústrias por meio de soluções inovadoras digitais, com qualificação prática na jornada de transformação digital, suporte de especialistas e conexão direta com a rede de inovação de Pernambuco. Serão executados cinco ciclos, cada um com duração de seis semanas e foco em um tema relevante para a transformação digital das pequenas e médias indústrias de Pernambuco.

Como forma de sensibilização e qualificação inicial, a partir do dia 2 de março, nas terças e quintas-feiras às 18h, o programa vai oferecer palestras de especialistas falando sobre tendências de futuro e cases de sucesso nos temas dos ciclos - Marketing e Vendas; Supply Chain; Pessoas; Manufatura; Gestão Financeira; e Aquisição de Soluções Digitais. As palestras serão abertas às indústrias interessadas em participar, com acesso gratuito via inscrição pelo site do programa. 

O que é inovação aberta

Inovação aberta é um conceito de inovação que propõe a colaboração entre empresas, indivíduos e órgãos públicos na criação de novos produtos e serviços. Ao invés de depender de uma equipe interna de pesquisa e desenvolvimento, na inovação aberta, a proposição e a construção das soluções para os desafios que afligem a organização são feitas por empresas e pessoas especializadas externas - o que garante mais diversidade, reduz o tempo entre desenvolvimento e operação, diminui os custos e gera novos mercados. 

O DigitalPE é uma realização do Porto Digital com uma rede de parceiros composta por SoftexRecife, Sebrae Pernambuco, Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper), FIEPE, SENAI-PE, Universidade Federal de Pernambuco e Secretaria de Ciência e Tecnologia de Pernambuco, com financiamento da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI).

*Da assessoria do Porto Digital

 

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) anunciou, neste sábado (30), que a versão digital do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 não será aplicada aos participantes que iriam fazer as provas no Instituto Federal do Amapá (IFAP), em Macapá, nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro.

Após a Defesa Civil do Amapá interditar os blocos da instituição onde seria aplicado o exame, por causa dos problemas estruturais, os 111 inscritos realizarão, agora, as provas nos dias 23 e 24 de fevereiro. Esses participantes não precisarão solicitar a reaplicação no sistema, visto que já estão confirmados na nova data.

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Acesse a página do participante:  https://enem.inep.gov.br/participante/#!/

 

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