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No estado de São Paulo, uma alternativa virtual reduziu a espera pela emissão do Registro Geral (RG) durante o período de pandemia. Em seis dias de funcionamento, o aplicativo RG Digital SP emitiu mais de 83 mil documentos. Lançado pelo Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt (IIRGD) da Polícia Civil paulista há uma semana, o recurso passou a ser opção dos cidadãos para expedir a carteira de identidade durante o surto de Covid-19.

De acordo com a Polícia Civil, mais de 270 mil usuários baixaram o novo aplicativo que armazena o documento virtual. Em todo o estado de São Paulo, mais de 35 milhões de pessoas estão aptas a solicitarem a emissão da carteira de identidade digital. O número corresponde a quantidade de prontuários biométricos registrados nos arquivos da Secretaria de Segurança Pública (SSP/SP) desde 2014.

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Com a nova tecnologia, o IIRGD estima que 12 mil pessoas tenham saído da fila de espera para emissão do documento. A plataforma é equipada com reconhecimento facial e permite que a população valide a 2ª via da carteira de identidade, recurso utilizado para emitir o RG por motivos de perda, rasura, roubo, entre outros.

Os interessados na identidade estudantil digital têm até este domingo (16) para tentar garantir o documento que é gratuito. É que a Medida Provisória 895/2019, editada pelo presidente Jair Bolsonaro, em setembro, vai perder a validade na segunda-feira (17). A partir dessa data, o Ministério da Educação (MEC), não terá mais autorização para emitir a ID Estudantil.

Até as 12h30 deste sábado mais de 320 mil ID estudantes haviam sido emitidas, cada uma a um custo de R$ 0,15 para o governo. O documento dá ao estudante direito a pagar meia-entrada em espetáculos artístico-culturais e esportivos e fica disponível no celular. Segundo o MEC, o objetivo é oferecer uma alternativa à carteirinha de plástico que continua sendo emitida por entidades estudantis como a União Nacional dos Estudantes (UNE) e pela União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e que custa R$ 35.

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Validade

Diferentemente das carteirinhas tradicionais, que valem até março do ano seguinte, segundo o MEC, a ID estudantil poderá ser utilizada enquanto a matrícula do aluno em uma instituição de ensino estiver ativa no Sistema Educacional Brasileiro (SEB), que é um banco de dados nacional dos estudantes.

Mais de 6 milhões foram cadastrados na plataforma por 7,1 mil instituições de educação básica e superior. O SEB permite o acompanhamento, por exemplo, da regularidade escolar do estudante.

O projeto foi pensado para que as políticas públicas sejam, cada vez mais, aperfeiçoadas e usado como base para emitir as identidades estudantis. Como emitir o documento:

- Baixe o aplicativo "ID Estudantil" disponível, gratuitamente, no Google Play ou na Apple Store;

- Faça um cadastro pelo login do gov.br, usando o CPF e uma senha para acesso ao sistema do governo federal;

- Clique na opção para inserir uma nova ID Estudantil e aceite os termos e condições;

- Caso o estudante tenha CNH, será feito um cruzamento com a fotografia tirada no aplicativo com dados do Denatran para reconhecimento facial. Caso o estudante não tenha esse documento, serão solicitadas uma foto do rosto e uma do RG (frente e verso);

- Pronto. A ID Estudantil foi criada e ficará disponível no aplicativo.

Também é possível que o responsável emita o documento para menores de 18 anos. Neste caso, selecione a opção "ID Estudantil – dependente"

Congresso Nacional

A MP enfrentou resistências e não chegou nem a ter a comissão especial mista – primeira etapa de tramitação – instalada no Congresso Nacional. Para partidos de oposição, a criação da ID Estudantil seria uma forma de retaliar entidades que promoveram manifestações de rua contra o governo, especialmente contra o contingenciamento de recursos para a educação.

Em uma live no Facebook esta semana, o presidente Jair Bolsonaro lamentou a não aprovação da medida pelo Congresso. “Pelo que tudo indica, nossa MP que permitia ao estudante tirar a carteira pela internet vai caducar. A UNE está vibrando, mas nossa intenção era facilitar a vida do estudante e evitar que ele tivesse que pagar R$ 35”, disse o presidente.

Perguntada pela Agência Brasil, a assessoria do MEC não respondeu se o governo pretende enviar outra proposta, como um projeto de lei, com o mesmo objetivo ao Congresso.

Moradores da cidade de Barreiros, na Zona da Mata de Pernambuco, que perderam a certidão de nascimento, casamento ou óbito durante as fortes chuvas que atingiram o município nas últimas semanas, poderão conseguir a 2ª via do documento. O programa Balcão de Direitos oferecerá o serviço de forma gratuita na próxima quarta-feira (31).

A iniciativa é da Secretaria Executiva de Direitos Humanos (SEDH). O atendimento ocorrerá das 8h ao meio-dia, no prédio do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), localizado na Travessa Felisbino Vasconcelos, S/N, Centro de Barreiros. 

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Além das certidões, durante a ação do Programa Resgatando a Cidadania, da Secretaria de Defesa Social (SDS), também serão realizados serviços de segundas vias de documentos de identidade. “As certidões são indispensáveis no acesso a um novo emprego e no cadastramento das famílias em programas sociais, por exemplo. Resgatar a documentação, para muitos, representa também o resgate da cidadania” explica o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico.

A emissão de carteiras de habilitação para surdos cresceu 38,5% em cinco anos em São Paulo, segundo balanço do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-SP). Em 2013, foram emitidas 4.251 carteiras de motorista para defieientes auditivos. Ao longo do ano passado, 5.889 surdos tiverem direito de dirigir no estado.

No total, foram emitidas 26,8 mil carteiras de habilitação para surdos em São Paulo desde 2013. Em outubro de 2015, o Conselho Nacional de Trânsito emitiu uma resolução que tornou obrigatória a disponibilidade de intérprete de Língua Brasileira de Sinais (Libras) para os candidatos com deficiência auditiva.

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Em 2014, foram emitidas 4.512 carteiras de habilitação para surdos no estado, enquanto em, 2016, o número chegou a 5.406, uma diferença de 19,8%. E continuou crescendo desde então. A Língua Brasileira de Sinais – Libras –  é reconhecida por lei como meio de comunicação e expressão dos surdos desde 2002.

O Detran-SP oferece um tutorial em Libras para orientar os candidatos sobre as etapas do processo de habilitação. Os vídeos podem ser vistos em página do Detran. Ali, também é explicado como fazer a requisição para a prova adaptada com intérprete. Só no ano passado foram feitas 451 solicitações para o exame com auxílio. Desde 2013, 1,3 mil candidatos optaram por fazer o exame com intérprete.

O curso de Direito da UNAMA - Universidade da Amazônia, através do Núcleo de Práticas Jurídicas (NPJ), ofereceu emissão de documentos para a comunidade, no campus Alcindo Cacela, no bairro do Umarizal, em Belém. A ação ocorreu na terça-feira (2), das 8h30 até as 17h30.

Foram emitidas carteira de identidade, carteira de trabalho e certidão de nascimento, gratuitamente. Segundo o supervisor de estágio do NPJ, André Bendelack, a universidade distribuiu 350 senhas. “Nós estamos coletando os nomes e sobrenomes das pessoas que não conseguiram tirar os documentos e vamos ligar depois para remarcar”, disse.

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“Para nós, da UNAMA, é um prazer muito grande poder trabalharmos com esses programas de extensão em atendimento à comunidade, porque nós trabalhamos com pesquisa e com ensino. Nesse momento, o nosso aluno tem a oportunidade de participar desse processo de atendimento”, reforçou o coordenador.

Dejailson Muniz, de 21 anos, aproveitou a oportunidade para tirar sua primeira carteira de trabalho. “Essa é uma iniciativa importante, já que são documentos essenciais para certos atos da vida em sociedade. Eu gostei muito da iniciativa”, comentou.

A professora de Ciências, de 52 anos, Liduena Gomes, que estava acompanhando o filho Abraão Gomes, de 18 anos, disse que essa foi uma oportunidade para tirar a documentação do filho. “Muito válida essa iniciativa da universidade. Fica muito difícil marcar pelo site do governo. Tentei, mas não consegui”, relatou a professora.

A ação contou com a parceria do Ministério do Trabalho, Defesa Civil e Secretaria de Justiça e Direitos Humanos.

Por Sandy Brito.

 

Nesta terça-feira (12), o Ministério da Educação (MEC) publicou a portaria que regulamenta a emissão e registro de diploma digital pelas instituições de ensino superior que fazem parte do Sistema Federal de Ensino. Segundo a pasta, essa é a segunda portaria que aborda o assunto.

A publicação promete disponibilizar as informações necessárias sobre o novo formato para 2,4 mil instituições de ensino. “Serão 24 meses contados a partir da publicação da portaria para que as instituições se adequem às especificidades técnicas para emissão e registro dos diplomas de graduação no meio digital. O objetivo é possibilitar o melhor aproveitamento de recursos disponíveis, sem transferir a burocracia hoje existente para o ambiente virtual, preservando as mesmas condições e garantias dos diplomas físicos”, informa o MEC.

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O Ministério ressalta que o novo modelo tem toda sua origem, emissão, registro e armazenamento em ambiente digital. Para que o documento seja válido, é realizada uma assinatura com certificação digital e carimbo de tempo na Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), “conforme os parâmetros do Padrão Brasileiro de Assinaturas Digitais”.  

Segundo o secretário de Educação Superior do MEC, Mauro Luiz Rabelo, o diploma digital facilitará a vida dos estudantes. “O diploma digital é uma inovação tecnológica do MEC para o meio acadêmico. A aplicação de medidas tecnológicas no rito de emissão e registro de diploma visa contribuir com ações eficientes e eficazes que possibilitem maximizar a utilização dos recursos, atribuindo maior agilidade e transparência ao processo”, argumenta, conforme informações da assessoria de comunicação do Ministério da Educação.

O secretário ainda argumenta que o processo atual de emissão de documentos escolares é lento, podendo “causar transtornos para os usuários que precisam, em caráter de urgência, comprovar a conclusão do curso realizado”. Por meio do seu site oficial, o MEC deu mais detalhes sobre o novo recurso. Confira o texto:

Regras – Segundo o secretário, a normatização do diploma digital não pretende confrontar ou revogar a legislação que hoje dita a emissão e registro de diploma e todas as suas nuances, mas sim, regular o ato de emitir e registrar documento em formato nato-digital dentro do sistema educacional. Por isso, as regras permanecem as mesmas previstas na legislação federal vigente que regula a emissão e registro de diplomas já existentes.

As especificações das operações tecnológicas previstas na nova portaria têm o intuito de oferecer um delineamento legal para a atuação da instituição no ambiente virtual, proporcionando as mesmas condições e garantias que existem para emissão e registro do diploma por meio físico.      

Padrão – O padrão a ser adotado pelo diploma digital é o Extensible Markup Language (XML). Esta é uma linguagem de codificação utilizada para guardar informações de forma estruturada, legível para pessoas e sistemas, oferecendo um meio eficiente de transmissão de dados pela rede mundial de computadores.

A utilização do XML no diploma digital deve se valer da assinatura eletrônica avançada no padrão XadES (XML Advanced Electronic Signature), de acordo com o Padrão Brasileiro de Assinatura Digital (PBAD).

Segurança – A utilização da assinatura com certificação digital e carimbo do tempo ICP-Brasil, nos termos do Padrão Brasileiro de Assinaturas Digitais, garante a presunção de integridade, autenticidade e validade dos documentos eletrônicos e das aplicações de suporte e habilitações que utilizem certificados digitais, além da realização de transações eletrônicas seguras. 

Os documentos assinados digitalmente com certificado digital ICP-Brasil têm a mesma validade que os documentos assinados em papel. A assinatura digital é um mecanismo eletrônico que faz uso de criptografia – mais precisamente, de chaves criptográficas que permitem identificar o autor do documento. O uso de certificado digital ICP-Brasil funciona como uma identidade virtual que permite a identificação segura e inequívoca do autor de uma mensagem ou transação feita em meios eletrônicos.

O diploma digital também terá uma estrutura a ser seguida. Para garantir a integridade das informações prestadas e a correta formação dos arquivos XML, as informações deverão seguir a estrutura do XML Schema Definition (XSD).

O XSD é um arquivo codificado em linguagem baseada em padrão XML, que contém a definição da estrutura de um documento XML, com definições de tipo, tamanho, ocorrência e regras de preenchimento dos elementos que compõem o documento XML.

Representação – Limitar o diploma a uma linguagem computacional acarretaria perdas, uma vez que há toda uma tradição e simbolismo no ato de se receber um diploma, ou de exibi-lo. No entanto, deve ser garantido ao diplomado um dispositivo de conforto para visualização deste arquivo XML. Denominado representação visual do diploma digital, este não substitui e não pode ser confundido com o diploma digital, sendo apenas uma de várias representações possíveis na forma impressa.

O diploma digital será o arquivo XML devidamente assinado e não sua representação visual. A geração da imagem que corresponda ao diploma digital deve zelar pela exatidão e fidedignidade das informações constantes no XML, a fim de garantir a qualidade da imagem e integridade de seu texto, possibilitando ao diplomado exibir, compartilhar e armazenar esta imagem.

A representação visual do diploma digital deve respeitar a legislação vigente, podendo ser utilizado o modelo adotado pela instituição para diploma em meio físico, com mecanismos de acesso ao XML do diploma digital assinado.

Apesar da representação visual não substituir o diploma digital no padrão XML, tais mecanismos foram implementados com a possibilidade de gerar a representação visual, para fins decorativos. Os mecanismos de acesso ao XML do diploma digital assinado serão o código de validação e o código de barras bidimensional, o Quick Response Code (QR Code).

O código de validação deverá estar situado no anverso da representação visual do diploma digital e o QR Code em seu verso. Esses mecanismos visam garantir a integridade dos dados com o objetivo de coibir ações de fraudes. O QR Code está atrelado à Uniform Resource Locator (URL) única do diploma digital e deve seguir o protocolo de Hyper Text Transfer Protocol Secure (HTTPS).

Acervo acadêmico – O diploma digital passará a integrar os documentos institucionais como parte de seu acervo acadêmico. Assim, serão aplicadas ao diploma todas as disposições legais vigentes pertinentes ao acervo acadêmico.      

Cobrança – a emissão e registro do diploma digital deve seguir a legislação para os demais serviços educacionais prestados pela instituição, não sendo prevista cobrança específica, a não ser que o estudante solicite a impressão, com a utilização de papel ou tratamento gráfico especiais.      

Próximos passos - O Ministério da Educação criará brevemente em seu portal oficial uma página eletrônica destinada ao diploma digital, com arquivos e informações necessárias ao processo de geração. 

A emissão do cartão de estacionamento para idosos aumentou 125% no primeiro semestre deste ano na cidade de São Paulo. Entre janeiro e junho foram emitidos 62 mil cartões contra 27 mil no mesmo período de 2017.

A procura pelo documento cresceu depois que os motoristas que estacionam nas vagas exclusivas para idosos em estabelecimentos privados começaram a ser multados pela CET (Companhia de Engenharia de Tráfego). De acordo com o Departamento de Operação do Sistema Viário (DSV), para dar conta da demanda a rede de atendimento também passou por mudanças no processo de requerimento do cartão.

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O cartão é gratuito e pode ser solicitado por qualquer motorista ou passageiro com mais de 60 anos. Ele tem validade de cinco anos e pode ser usado em todo o Brasil. Para mais informações acesse o site da Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes.

Os usuários do Poupatempo podem solicitar a emissão da Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS). O procedimento é gratuito e é necessário realizar o agendamento pelo site do programa ou pelo celular, por meio do aplicativo SP Serviços.

Para obter a primeira via do documento, é necessário apresentar o RG ou a Certidão de Nascimento original, além de uma foto 3×4. Já para a segunda via e continuação, além dos requisitos acima, também é preciso portar documentos originais que comprovem o número da carteira anterior, como a CTPS antiga, contrato de trabalho, o extrato do PIS/Pasep ou o extrato do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

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A Secretaria Estadual do Emprego e Relações do Trabalho tem a responsabilidade sobre as emissões da Carteira de Trabalho. De acordo com o Poupatempo, para solicitar o documento, o cidadão deve ser brasileiro nato ou naturalizado e ter idade igual ou superior a 14 anos.

Foi publicada, no Diário Oficial do União desta sexta-feira (6), uma portaria determinando que universidades públicas e privadas do sistema federal de ensino passarão a emitir diplomas digitais, registros e históricos escolares. 

O objetivo de emitir diplomas digitais é, de acordo com a portaria publicada, atender a diretrizes disciplinadas por lei pelo padrão da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira, normatizado e fixado pelo Instituto Nacional de Tecnologia da Informação para garantir maior segurança, autenticidade, integridade, confiabilidade, disponibilidade, rastreabilidade e validade jurídica dos diplomas emitidos pelas instituições de ensino. 

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Os diplomas digitais serão regulamentados em ato específico do Ministério da Educação, divulgando o regulamento da emissão desses documentos. Após a publicação do regulamento, as instituições de ensino terão um prazo de 24 meses para se adequar à nova norma. 

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A China conseguiu antecipar a meta de reduzir as emissões de carbono de 2020 para 2018. O representante especial de mudanças climáticas da China, Xie Zenhua, afirmou que o país asiático tinha reduzido em 46% as emissões de carbono por unidade do Produto Interno Bruto (PIB) no final de 2017, alcançando antes do previsto o objetivo fixado entre 40% e 45% para 2020. O anúncio foi feito nesta terça-feira (27).

Xie disse que isso foi possível graças ao esquema implementado em Pequim e Xangai, em que as empresas que produzem mais de sua cota permitida de carbono poderão comprar novas cotas que poluem menos.

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A China, conforme o Acordo de Paris, tem que reduzir as emissões de carbono por unidade do PIB entre 60% e 65% até 2030, com relação aos seus níveis de 2005.

As emissões de carbono da energia aumentaram em 2017 pela primeira vez em três anos, afirmou a Agência Internacional de Energia nesta quinta-feira (22), prova de que os esforços mundiais para combater as mudanças climáticas estão sendo insuficientes.

O forte crescimento econômico aumentou a demanda global de energia em 2,1% no ano passado, informou a IEA, com sede em Paris, em um relatório.

Cerca de 70% dessas necessidades adicionais foram atendidas pelos combustíveis fósseis petróleo, gás e carvão, elevando as emissões globais de dióxido de carbono relacionadas à energia em 1,4%, após três anos permanecendo estáveis. O resto da demanda foi coberto principalmente por energias renováveis.

"O aumento significativo das emissões globais de dióxido de carbono relacionadas à energia em 2017 nos diz que os esforços atuais para combater as mudanças climáticas estão longe de ser suficientes", disse o diretor executivo da AIE, Fatih Birol, em comunicado.

"Por exemplo, houve uma desaceleração dramática na taxa de melhoria na eficiência energética global, à medida que os formuladores de políticas colocaram menos foco nessa área", disse. Mas o aumento global nas emissões de CO2 mascarou grandes melhorias em alguns países, incluindo os Estados Unidos, um grande poluidor.

De fato, os EUA tiveram a maior queda nas emissões, ajudada por uma maior implantação de energias renováveis. As emissões também diminuíram na Grã-Bretanha, no México e no Japão, disse a AIE.

Os estudantes dos níveis fundamental e médio, além do técnico profissionalizante e pré-vestibular, poderão começar a solicitar suas Carteiras de Identificação Estudantil (CIE), emitidas pelo Consórcio Grande Recife, a partir da próxima segunda-feira (15). A Carteira de Estudante 2017 é valida somente até o dia 31 de março de 2018.

As escolas já estão, de acordo com o Consórcio, repassando os dados dos estudantes para que seus cadastros sejam efetivados e após esse processo os estudantes deverão acessar o sistema de emissão das carteiras disponibilizado no site do Grande Recife. Após fornecer o nome completo e a data de nascimento, os alunos deverão emitir um boleto bancário no valor de R$ 12,45 e pagá-lo em agências da Caixa Econômica Federal ou Banco do Brasil. 

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Passe Livre

As carteiras já garantiam o direito dos alunos à meia-passagem nos ônibus e meia entrada em cinemas, museus e outros eventos culturais. Aartir deste ano de 2018, passarão a ser exigidas para concessão do Passe Livre.

O programa do Governo do Estado garante duas passagens por dia (ida e volta), durante o ano letivo, para estudantes da rede pública estadual e cotistas da Universidade de Pernambuco (UPE) que precisam se deslocar na Região Metropolitana do Recife. Os estudantes da UPE têm até o dia 31 de março para apresentar a Carteira de Estudante para não ter o benefício suspenso.

Nome Social 

Estudantes transsexuais e travestis que desejem utilizar o nome social na Carteira de Estudante devem procurar o Consórcio - no setor de Carteira Estudantil, na Rua Joaquim Felipe, nº 73, Boa Vista, Centro do Recife - para adequar o documento ao nome que utiliza. 

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A Petrobrás aproveitou o bom momento do mercado financeiro e a melhora de imagem conquistada nos últimos meses para dar continuidade à mudança de perfil do seu endividamento. Ontem, realizou três operações que renderam US$ 2 bilhões para o caixa e estenderam o prazo de pagamento de bônus que venceriam em 2019, 2020 e 2021.

A empresa emitiu novos títulos com vencimentos em 2025 e 2028, pagando juros de 5,5% e 6%, respectivamente, no valor de US$ 1 bilhão, cada, segundo informou o mercado. Ainda fez duas operações de gerenciamento de ativos - a repactuação de cinco séries de títulos e a recompra de outras cinco séries. Nesse caso, os interessados têm até o dia 27 para se manifestar, disse a empresa em comunicado.

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A demanda pelos novos títulos superou as expectativas da petroleira e chegou a US$ 9 bilhões. Segundo fonte da empresa, havia baixa concentração de vencimentos nos anos de 2025 e 2028. Com o lançamento de títulos, a Petrobrás buscou desconcentrar os prazos de pagamento e criou uma referência de juros para esses dois anos.

"A demanda foi boa, eu esperava que a oferta para 2028 saísse mais baixa, mas a de 2025 foi muito boa para a empresa, a de 2028 foi boa para o investidor", avaliou Flavio Conde, consultor da Whatscall, dizendo que a empresa tem de correr para gerenciar sua dívida antes de maio de 2018, quando começa o período eleitoral. Além disso, o Banco Central americano, Federal Reserve, já avisou que vai reduzir a liquidez do mercado. "Ela deve voltar (ao mercado) entre dezembro e janeiro, a demanda foi bem alta", avaliou Conde.

Apesar de não ter reconquistado o selo de boa pagadora concedido pelas agências de classificação de risco, a Petrobrás avalia que o momento é oportuno para emissões, porque o mercado já paga pelos seus títulos prêmios compatíveis com os das empresas mais bem avaliadas.

No dia 12, contratou financiamento de U$ 847,5 milhões com o JPMorgan Chase Bank. No dia 6, emitiu Notas de Crédito à Exportação (NCE) para o Bradesco no valor de R$ 1 bilhão. E, no dia 28 de agosto, emitiu R$ 4,98 bilhões em debêntures.

Ao analisar as operações de ontem, a Standard & Poor’s (S&P), em relatório, destacou a melhora dos padrões de governança da Petrobrás após as investigações da Operação Lava Jato e o contínuo refinanciamento da dívida que permitiram à companhia alongar vencimentos "e manter uma sólida posição de caixa".

A agência Fitch ressaltou que a Petrobrás dificilmente vai conseguir atingir a meta de alavancagem - que mede quanto do caixa está comprometido com pagamentos - de 2,5 vezes, estipulada para 2018. Um dos empecilhos seriam as liminares que dificultam a venda de ativos, dentro do plano de desinvestimento de US$ 21 bilhões neste e no próximo ano. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Lei 13.469, que libera recursos para emissão de passaportes, sancionada nessa quarta-feira (19) pelo presidente Michel Temer, autorizando de crédito extra de mais de R$ 102 milhões para o Ministério da Justiça, está publicada na edição desta quinta-feira (20) do Diário Oficial da União.

Agora o Ministério do Planejamento abrirá empenho de recursos e autorizando o repasse ao Ministério da Justiça, que destinará a verba para a Polícia Federal (PF).

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Paralisação

De acordo com a PF, são realizados 11 mil atendimentos por dia útil para a requisição do documento em todo o país. Como a paralisação já dura três semanas, a demanda não atendida pode superar 150 mil pedidos.

Com orçamento insuficiente para as atividades de controle migratório e emissão de documentos de viagem, a PF suspendeu a emissão de novos passaportes na noite do dia 27 de junho. Segundo o órgão, o setor atingiu o limite de gastos previstos na Lei Orçamentária da União.

O Congresso Nacional aprovou na noite de quinta-feira (13), o projeto de lei que reforça o Orçamento da Polícia Federal em R$ 102,4 milhões para permitir a retomada da emissão de passaportes. O serviço está suspenso desde o dia 27, às vésperas das férias escolares, por alegada "insuficiência de verbas da PF".

Inicialmente, o recurso destinado à Polícia Federal seria retirado do Orçamento do Ministério da Educação, o que causou polêmica entre os parlamentares. Em seguida, o Ministério do Planejamento alterou a fonte de recursos e retirou verba que inicialmente iria para o pagamento de convênios com organismos internacionais.

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A matéria segue agora para a sanção do presidente Michel Temer. Após a liberação dos recursos, a retomada do serviço dependerá da PF, que deve ainda informar sobre os envios pendentes do documento. Os agendamentos têm sido feitos normalmente, mas sem prazo para entrega do documento.

No dia seguinte à suspensão, o governo enviou projeto de lei pedindo dinheiro extra, mas a liberação dependia do aval dos parlamentares. A abertura de crédito suplementar não pode ser feita por meio de medida provisória. Nas últimas semanas, a PF tem emitido só passaportes de emergências - restritos a algumas situações, como as de saúde e de trabalho.

Em 2016, durante a discussão do Orçamento deste ano, a PF pediu R$ 248 milhões para passaportes. Mas o governo enviou uma proposta de R$ 121 milhões. Com a suplementação, o valor para emissão do documento chegará a R$ 223,4 milhões. Segundo a PF, no primeiro semestre foram enviados dez ofícios ao governo, alertando para a insuficiência de verbas.

A taxa de R$ 257,25 cobrada para a emissão do passaporte não é diretamente vinculada ao serviço. O dinheiro vai para a Conta Única do Tesouro Nacional e está sujeito às restrições de gastos impostas ao restante da administração federal. A Polícia Federal não tem autonomia para gerir esse dinheiro. Há projeto de lei no Congresso que prevê proibir o governo de fazer esse tipo de contingenciamento.

Expectativas

Quem tem viagem marcada para as próximas semanas ficou à espera da definição do impasse. "Estou feliz, mas já contava com isso, até pela quantidade de dias que o serviço ficou suspenso", comemorou na noite desta quinta-feira, aliviado, o estudante de Jornalismo Gabriel Waisel, de 23 anos.

Desde o início do ano, ele planejava uma a viagem de intercâmbio - a primeira do jovem - para Los Angeles, nos Estados, entre este mês e agosto. A viagem está programada para o dia 29 e ele acredita que vai conseguir o documento.

A agência de intercâmbio havia aconselhado o estudante a remarcar, até o dia 12 sem multas, a viagem para dezembro de 2017. Gabriel resolveu arriscar. "Recebi a notificação (na noite desta quinta) na tela do celular e fiquei confuso. Achei que a votação (sobre a liberação da verba no Congresso) seria só na segunda-feira", contou. (Colaboraram Ana Paula Niederauer e Julia Marques)

O polêmico decreto referente à imigração assinado pelo presidente Donald Trump provocou mudanças também na emissão e renovação de vistos de brasileiros para os Estados Unidos. A informação foi confirmada pela embaixada norte-americana e as regras já passam a valer nesta semana.

Nas mudanças, está a inclusão de entrevistas também para quem for renovar o visto. Antes, os solicitantes de renovação eram dispensados caso dessem entrada novamente na documentação em até 48 meses após o vencimento. Agora, somente os que pedirem a renovação dentro de 12 meses do vencimento não precisarão passar pela entrevista.

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Com as novas regras, apenas menores de 14 anos e maiores de 79 anos estarão dispensados de entrevistas em qualquer etapa do processo. Essa margem era menor até então, dispensando solicitates de até 16 anos ou com mais de 66. O decreto que alterou as normais imigratórias foi assinado na sexta-feira passada (27) por Trump e foi o mesmo que baniu a entrada de cidadãos de sete países muçulmanos nos Estados Unidos, além de proibir a chegada de refugiados.

A emissão da carteira de trabalho por agendamento está suspensa neste mês de outubro em Pernambuco. A informação foi divulgada pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE/PE), nesta quarta-feira (5), sob a justificativa de que a paralisação do serviço servirá para corrigir problemas no Sistema da CTPSWE, que servia para a produção do documento.

De acordo com o Ministério do Trabalho, o público pode tirar o a Carteira na sede da pasta, localizada na Avenida Agamenon Magalhães, 4106, no Recife. O horário de atendimento é das 8h às 12h, mediante a distribuição diária de 48 fichas, a serem entregues por ordem de chegada.

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O Ministério reforça que outros serviços continuam disponíveis. Alguns deles são recurso do seguro-desemprego e informações do abono salarial.    

O Ministério das Finanças da Rússia afirmou nesta quinta-feira (22) que irá fazer uma nova emissão de dívida, a segunda desde que os países do Ocidente impuseram sanções, em 2014.

A VTB Capital irá organizar a colocação de equivalente a US$ 1,25 bilhão dos chamados eurobônus no mercado. Investidores próximos ao assunto afirmaram que a Rússia iria oferecer yield de 3,99%.

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O governo russo previu o empréstimo de US$ 3 bilhões junto aos mercados internacionais em 2016 para ajudar a cobrir o déficit deste ano, projetado em 3,0% do Produto Interno Bruto (PIB). No entanto, com a privatização de uma grande companhia de petróleo colocada indefinidamente de molho, o governo russo está a caminho de não atingir esta meta.

O ministério não confirmou o tamanho da emissão. Já o ministro da Economia, Alexei Ulyukaev, afirmou que esta não é uma tentativa de compensar o dinheiro que não entrará com a privatização da petrolífera.

"Estes são objetivos completamente diferentes, sempre dissemos que esta segunda emissão é para completar a cota de US$ 3 bilhões estabelecida pelo Orçamento", afirmou à agência russa Interfax. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Japão anunciou hoje que vai ampliar a emissão de bônus do governo (os chamados JGBs) de 40 anos em 400 bilhões de ienes (US$ 3,9 bilhões) no ano fiscal que se encerra em março de 2017, numa decisão que faz parte de esforços para a estimular a economia do país.

O Ministério de Finanças japonês irá aumentar a emissão total de papéis de 40 anos no período para 2,8 trilhões de ienes, de 2,4 trilhões de ienes originalmente. A ampliação era esperada porque o ministério já havia discutido essa possibilidade com investidores do mercado de bônus na semana passada.

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O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, tem procurado aproveitar as baixas taxas de juros originadas pela política monetária ultra-acomodatícia do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) numa tentativa de reavivar a economia.

O governo planeja direcionar os recursos que levantar para a construção de uma linha de trem de levitação magnética, projeto que tem chances de estimular o crescimento e a produtividade da mão de obra doméstica. Fonte: Dow Jones Newswires.

Na primeira captação externa do governo Michel Temer, o Tesouro Nacional resolveu testar o mercado com a emissão de um título de longo prazo, o Global 2047. A última emissão de um papel da dívida externa com prazo de referência de 30 anos foi feita em julho de 2014, quando o governo brasileiro emitiu US$ 3,550 bilhões do Global 2045. A emissão ocorreu faltando poucos meses para as eleições presidenciais. O papel foi vendido, na ocasião, com taxa de retorno ao investidor de 5,131%.

Dessa vez, o governo Temer aproveita a melhora de confiança dos investidores em relação aos rumos da economia brasileira no dia seguinte da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.

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A última emissão soberana do Brasil foi feita em março deste ano, quando o Tesouro Nacional, ainda sob comando do ex-ministro Nelson Barbosa, emitiu um título de 10 anos, o Global 2026.

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