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Com a eleição antecipada em relação ao Brasil por conta do fuso horário, brasileiros em países da Oceania e de parte da Ásia já votaram para a Presidência. O resultado parcial consolidou a preferência pelo ex-presidente Lula (PT) em países como Austrália e Coréia do Sul. O único país com vantagem de Jair Bolsonaro (PL) foi o Japão. 

Assim que as votações encerraram, os boletins de urna foram emitidos e expostos nas portas das seções eleitorais. A resposta do eleitorado fora do Brasil expôs a tendência apresentadas nas pesquisas com o voto polarizado e Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB) alternando como melhor posicionado por fora do eixo de disputa principal. 

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Em Tóquio, no Japão, Bolsonaro teve sua única vantagem. O resultado mais expressivo que o atual presidente alcançou em uma seção foi 185 votos contra 39 de Lula. Daí em diante, o petista conquistou uma larga vantagem. 

Na Nova Zelândia, primeiro país a fechar as urnas, na cidade de Wellington, o petista foi dominante em todas as urnas. O resultado mais expressivo foi de 128 votos contra 19 em Bolsonaro. Na Austrália, em Canberra, Lula chegou a atingir 341 votos contra 76 do atual presidente. 

Em uma seção de Singapura, Lula obteve 182 voto e Bolsonaro recebeu 97. Em Seul, na Coréia do Sul, o representante da esquerda recebeu 130 votos, enquanto o candidato conservador foi escolhido por 53 eleitores. 

Eleições 2022- Neste domingo (2), brasileiros vão escolher seus representantes e exercer a cidadania através do voto, das 8h às 17h, pelo horário de Brasília. A apresentação de documento original com foto é obrigatória para o eleitor, que vai votar em Deputados federais, estaduais e distrital, Governador, Senador e Presidente. 

Para as eleições deste ano, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) uniformizou o período de votação pelo horário oficial de Brasília, em todos os estados e no Distrito Federal. A medida, entretanto, não se aplica à votação no exterior, que continuará a ocorrer das 8h às 17h, de acordo com o horário local de cada país.

Nesse caso, por conta do fuso horário, as eleições no exterior terão início às 20h do dia 1° de outubro (horário de Brasília) em Wellington, capital da Nova Zelândia, e terminarão nas cidades do oeste dos Estados Unidos. Dentro ou fora do Brasil, o tempo de votação será o mesmo, nove horas no total.

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Os cidadãos que têm domicílio eleitoral fora do país só podem votar para presidente da República. A votação no exterior é organizada pelo Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF), com o apoio da rede consular brasileira em cada país.

Seções eleitorais

As seções são criadas em locais com, no mínimo, 30 eleitores e funcionam, preferencialmente, nas sedes das embaixadas, em repartições consulares ou em locais que existam serviços do governo brasileiro. A cada eleição é necessário verificar onde as seções serão instaladas.

Em 46 locais do exterior não haverá eleições neste ano, seja por não terem atingido o mínimo de eleitores aptos, pelo fechamento do local ou, ainda, pelo contexto geopolítico. Como exemplo, as seções de Damasco (Síria) e em Kiev (Ucrânia), apesar de contarem com um número maior que o mínimo legal para seu funcionamento, não serão instaladas para o pleito de 2022 em razão da imprevisibilidade dos conflitos armados.

Já os eleitores da Venezuela foram transferidos para Bogotá, capital da Colômbia, pois o Brasil encerrou relações diplomáticas com a Venezuela em 2020 e hoje não existem representações brasileiras naquele país. As urnas de Caracas e de Ciudad Guayana, que são cidades venezuelanas, foram enviadas, a pedido do Ministério das Relações Exteriores, para Bogotá, para que os eleitores possam exercer o direito de voto. De acordo com o TRE-DF, o motivo da escolha por Bogotá é porque atualmente é essa embaixada que alcança, pela jurisdição consular, os brasileiros residentes na Venezuela.

O Ministério das Relações Exteriores também informou ao TRE-DF que a seção estabelecida em Auckland (Nova Zelândia) nas Eleições 2018, que teve por objetivo principal ampliar a disponibilidade de locais de votação à comunidade brasileira no país, não funcionará nas eleições deste ano.

Nos 160 locais de votação ativos, haverá um total de 1.018 mesas receptoras de votos. Dessas, 989 seções contarão com urnas eletrônicas e 29 com urnas de lona, para captação de votos em cédulas. Nas seções que contam com 30 a 99 eleitores, o voto é feito por meio de cédula. Para locais com 100 ou mais votantes, são utilizadas urnas eletrônicas, preparadas e enviadas pelo TRE-DF para o exterior.

Neste ano, a lacração das urnas do exterior, relativas ao primeiro turno, ocorreu nos dias 13 e 14 de setembro. O procedimento consiste na instalação das mídias geradas e aposição de lacres assinados por juízes que atestam a integridade dos equipamentos. Após esse processo, as urnas foram recolhidas pelo Itamaraty para serem despachadas aos países via mala diplomática.

Eleitores

Nas eleições de 2022, mais de 697 mil pessoas estão aptas a votar em outros países, número que representa um aumento de 39,21% em relação a 2018.

Os locais que concentram a maior quantidade de brasileiros aptos ao voto no exterior são Lisboa, Miami e Boston, com 45.273, 20.189 e 37.159 eleitores cadastrados, respectivamente. Os países com o maior número de eleitores brasileiros são Estados Unidos, Japão e Portugal, nesta ordem.

Para os brasileiros residentes no exterior, mas que têm inscrições para votação no Brasil, a justificativa de ausência às urnas pode ser feito por meio do aplicativo e-Título ou nas mesas receptoras de votos, que também estão aptas para o recebimento das justificativas.

Após o pleito, a justificativa aos que estiverem fora de seu domicílio eleitoral durante as eleições, poderá ocorrer em até 60 dias, individualmente, após cada turno, pelo sistema Justifica. Se, por qualquer motivo, a justificativa não puder ser enviada de forma eletrônica, o respectivo Requerimento de Justificativa Eleitoral (pós-eleição) deverá ser encaminhado pela eleitora ou eleitor, por serviço postal, ao seu cartório de origem no Brasil, devidamente preenchido e assinado.

As pessoas inscritas para votarem no exterior ou aquelas em fase de alistamento ou regularização que desejarem informações individualizadas podem encaminhar mensagem para o e-mail: eleitor.exterior@tre-df.jus.br.

Cerca de 697 mil brasileiros com domicílio eleitoral no exterior estão aptos a votar em 2022 exclusivamente para os cargos de presidente e vice-presidente da República.

De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o número é 39,21% maior que o da última eleição, em 2018, quando ultrapassou 500 mil. 

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Este ano, os eleitores brasileiros poderão votar em 181 cidades estrangeiras. A pedido do Ministério das Relações Exteriores, o TSE autorizou postos de votação fora da sede das embaixadas e repartições consulares em 21 países. 

Lisboa é a cidade com maior quantidade de brasileiros habilitados a votar, com 45,2 mil eleitores. Em seguida aparecem Miami e Boston, ambas nos Estados Unidos, com 40,1 mil e 37,1 mil eleitores, respectivamente. Também há número considerável em Nagoia, no Japão, com 35,6 mil brasileiros, e em Londres, na Inglaterra, com 34,4 mil.  O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Distrito Federal é o órgão responsável por organizar a votação no exterior, com apoio de consulados e missões diplomáticas nos respectivos países. 

Eleitores

Também no exterior, o voto é facultativo para os menores de 18 anos, maiores de 70 anos e pessoas analfabetas. As mulheres são maioria do eleitorado no exterior, representando 58,54%. A maior parte dos eleitores tem entre 35 e 44 anos. 

Brasileiros com domicílio eleitoral no exterior que não puderem comparecer no dia da eleição terão de justificar a ausência pelo e-Título, pelo Sistema Justifica ou mediante o formulário Requerimento de Justificativa Eleitoral (a ser entregue após a eleição). 

Quem mantém domicílio eleitoral no Brasil, mas estiver no exterior no dia da eleição também terá de justificar a ausência no pleito. 

*Da Agência Câmara de Notícias

Neste ano, mais de 697 mil pessoas que moram em outros países poderão ir às urnas em outubro e votar para os cargos de presidente e vice-presidente da República. O número representa um aumento de 39,21% em relação a 2018, quando foram realizadas as últimas Eleições Gerais.

No pleito de 2022, a votação ocorrerá em 181 cidades estrangeiras, de Xangai, na China, a Nova Iorque, nos Estados Unidos.  Confira vídeo no canal do TSE no YouTube. 

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Em abril, o Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) autorizou a instalação de postos de votação fora da sede das embaixadas e repartições consulares em 21 países. A decisão atendeu a um pedido feito pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE), que apontou a necessidade de criação de novas seções eleitorais para abarcar o índice crescente de eleitores que não votam no Brasil. 

Vale lembrar que o voto é facultativo para menores de 18 anos, maiores de 70 e pessoas analfabetas. Sendo assim, brasileiros maiores de idade que residem no exterior devem cumprir as obrigações eleitorais e votar, ao menos, para escolher as candidaturas à Presidência e à Vice-Presidência. 

No entanto, quem optar por manter o domicílio eleitoral em município brasileiro continua obrigado a votar em todas as eleições. Nesse caso, será necessário justificar as ausências às urnas enquanto estiver fora do país.  Acesse a página Eleitor no Exterior e entenda mais sobre o assunto. 

Cidades 

Lisboa, Miami, Boston, Nagoia e Londres são os locais que concentram a maior quantidade de brasileiros aptos a votar no exterior. Na capital portuguesa, estão 45.273 pessoas habilitadas a comparecer às urnas em outubro. Em Miami e em Boston, estão, respectivamente, 40.189 e 37.159 eleitores que votam fora do Brasil.  Na cidade japonesa, são 35.651 brasileiros que poderão escolher a candidata ou o candidato que ocupará a Presidência da República pelos próximos quatro anos. A capital da Inglaterra vem logo depois, com 34.498 eleitores. 

Vaticano (Itália), Bamako (Mali) e Abuja (Nigéria), entre outros, por outro lado, são os lugares que detêm a menor quantidade de eleitores brasileiros: há somente uma pessoa que vota em cada uma dessas localidades. 

Perfil do eleitorado no exterior 

Assim como ocorre no Brasil, as mulheres formam a maioria do eleitorado que vota em outros países. Nas 181 cidades em que serão realizadas as eleições, estão 408.055 (58,54%) eleitoras e 289.023 (41,46%) eleitores.  Em contrapartida, outro índice se comporta de maneira inversa: a maior parcela do eleitorado no exterior não tem a biometria coletada pela Justiça Eleitoral. São 567.466 (81,41%) eleitores nessa condição e outras 129.612 (18,59%) que já cadastraram as digitais na JE. 

Grande parte dos eleitores brasileiros que poderão votar para presidente fora do território nacional tem entre 35 e 44 anos. No total, há 198.112 pessoas dentro dessa faixa etária. 

Os jovens, contudo, também têm destaque dentro desse recorte. Nas Eleições 2022, poderão votar 691 eleitores que completarão 16 anos até o dia 2 de outubro, data do primeiro turno, e outros 1.144 que têm 17 anos. 

Estatísticas estão disponíveis para consulta pública 

Essas e outras informações estão disponíveis para consulta pública na página Estatísticas Eleitorais do TSE. Para conferir os dados relativos aos eleitores no exterior em 2022 e em pleitos passados, basta acessar o site e, no menu azul localizado à esquerda da tela, clicar em “Estatísticas de Eleição”. Depois, busque pela opção “Estatísticas do Eleitorado” e, por fim, selecione a aba “Eleitorado”. 

*Do TSE/BA/LC, DM

A Polícia Civil do estado de São Paulo está investigando estudantes brasileiros que cursam faculdade no exterior e realizam tráfico internacional de drogas. Um homem de 24 anos de idade e uma mulher de 29, que cursavam medicina na Bolívia e no Paraguai, foram presos em ações nos últimos três meses. De acordo com a polícia, eles eram contratados como “mulas” para trazer maconha e skank (uma espécie de maconha com alta pureza) quando vinham visitar a família no Brasil.

Segundo o delegado Fernando Santiago, da 4ª Delegacia da Divisão de Investigações sobre Entorpecentes (Dise) do Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc), os estudantes tentam se valer do prestígio de cursarem medicina para não levantarem suspeita da polícia.

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“Normalmente, eles estão bem-vestidos, e quando são abordados falam que são estudantes de medicina. Normalmente, isso, para eles, gera uma certa confiança. Além disso, eles usam da conveniência da rotina de viajar para o Brasil de ônibus, e já têm um conhecimento quanto a isso”, disse o delegado.

De acordo com a polícia, as investigações começaram há mais de um ano. Os estudantes presos responderão por tráfico internacional de drogas

* Colaborou Eliane Gonçalves, da Rádio Nacional

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou nesta quinta-feira (7) a instalação de novos postos eleitorais fora da sede de embaixadas e consulados do Brasil no exterior. Os novos locais serão instalados em 21 países para receber os brasileiros aptos a votar nas eleições de outubro. 

O pedido de ampliação das seções foi feito à Justiça Eleitoral pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE). Segundo a pasta, em determinadas localidades, não há estrutura dentro das embaixadas para acolher o número de eleitores. Cerca de 605 mil brasileiros que estão fora do país estão aptos a votar. Quem mora no exterior só pode votar para presidente da República.

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   O primeiro turno será realizado no dia 2 de outubro, quando os eleitores vão às urnas para eleger o presidente da República, governadores, senadores, deputados federais, estaduais e distritais. Eventual segundo turno  para a disputa presidencial e aos governos estaduais será em 30 de outubro.

Com a crise em decorrência da pandemia do coronavírus, as empresas precisaram se adaptar e passaram a adotar o home office, com o intuito de preservar pela saúde dos funcionários e ajudar na recomendação do distanciamento social. Com a praticidade que esse modelo de trabalho funciona, muitas empresas estrangeiras passaram a contratar brasileiros de forma remota com mais frequência. Essa nova tendência se chama anywhere work, que significa “trabalhe de qualquer lugar”. O processo é vantajoso também para os profissionais, já que eles podem ter a oportunidade de fazer parte de grandes empresas internacionais, além de receber em dólar ou euro, moedas muito valorizadas no Brasil.

A profissional da área de Recursos Humanos do Ser Educacional, Camila de Aguiar, explica que trabalhar de casa, ou de qualquer lugar, virou prioridade para muitos profissionais. “Não existe, hoje, a possibilidade de pensar o futuro do trabalho somente com posições no modelo presencial”, diz Camila.

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Segundo a especialista, o home office trouxe para o trabalhador mais qualidade de vida, principalmente no âmbito pessoal. “Ganhar horas, que gastavam com descolamento, trânsito e usar esse tempo para descansar, investir em atividade física ou até mesmo empreender, levar o filho na escola, almoçar uma comidinha caseira, são uma das mudanças da rotina que grande parte relata como "salário emocional" e hoje, por exemplo, se tornou "critério" de mudança de emprego para muitos manter-se em trabalho remoto”, afirma Camila.

Vale salientar que trabalhar de forma remota não é para todos, afinal, exige um controle emocional e uma organização especial para ser produtivo em suas atividades. Camila destaca que existem pessoas, que diante dessa rotina não se sentiram conectados, preparados e produtivos desenvolvendo suas tarefas em casa e preferem trabalhar de forma presencial.  

“Diante de todos os cenários, é possível dizer que tanto empresas como os profissionais, precisam investir e desenvolver cultura e habilidades para que o trabalho remoto seja, de fato, um ganho para ambos. Mas, de maneira geral, hoje, a visão do futuro do trabalho não deixa dúvidas de que o modelo anywhere será, em grande maioria, o mais funcional e cobiçado. Onde as pessoas podem optar em trabalhar de casa ou de qualquer outro lugar e assim desfrutar da comodidade de estar onde lhes convêm e de suas prioridades pessoais ou irem ao escritório e usufruir do espaço, companhia e troca que a convivência do trabalho presencial proporciona” explica Camila.

O profissional que deseja ingressar nesse mercado precisa entender que ele exige algumas habilidades que a empresa estrangeira vai exigir do candidato. “Os profissionais que tenham como meta o trabalho remoto em empresa estrangeira, terá que investir principalmente na fluência da língua em questão, como também em espaço físico adequado e adaptado à necessidade da função e aspectos da ergonomia e questões de internet banda larga, por exemplo”, salienta Camila. É fato que o mercado vem se desenvolvendo cada vez mais e acompanhar a evolução dele é importante para todos que estão inseridos em uma sociedade e que buscam crescer na área em que atuam.

Uma ótima maneira de se candidatar e pesquisar sobre vagas anywhere é pela plataforma LinkedIn. A rede social é voltada para negócios, vagas de emprego e, nela, o profissional pode publicar assuntos relevantes e úteis referente a sua área, manter uma rede de contados profissionais, divulgar seu currículo, entre outros. Grandes empresas usam a plataforma para analisar candidatos, divulgar novas vagas e fortalecer a presença de mercado. Na rede, os profissionais podem encontrar os empregos e se candidatar às vagas.

O México no escritório de casa

A tendência de mercado chamou a atenção da ofbrasileira Marina Meireles, que trabalha como designer de conteúdo para uma fintech do México, onde ela é encarregada de cuidar do conteúdo que está dentro das interfaces dos produtos da empresa. Marina conta que ficou sabendo da vaga por um colega. Como requisitos, a empresa buscava alguém com experiência na área de atuação e que sabia falar espanhol fluentemente. A fintech do México tem sede no mesmo país, mas já contratou mais de 30 profissionais ao redor do mundo.

A designer de conteúdo também relata prós e contras de trabalhar remotamente. “Eu tenho liberdade para ir a consultas médicas, tenho liberdade para ter um compromisso pessoal, sem deixar o trabalho como um ponto central da minha vida; o trabalho é um dos pontos da minha vida, mas ele não é o central, e acho que isso é corroborado pela cultura da empresa. Depende muito da empresa e que liberdade a empresa te dá para que você possa seguir com seus compromissos sem deixar de ser produtivo no trabalho. Por outro lado, eu não tenho aquele contato presencial que temos com os colegas de trabalho. Um apoio que você precisa ou uma confraternização na copa, por menor que seja isso faz parte e é muito importante” conclui Marina.

Vagas abertas

E, para quem quer uma oportunidade de emprego fora do Brasil, mas trabalhando dentro da prórpia casa, trouxemos uma lista com três empresas que estão com vagas abertas para brasileiros. Confira:

Allergan, sede em Dublin na Irlanda  

A companhia farmacêutica, produz, desenvolve e comercializa dispositivos médicos e produtos biológicos. Os cargos de trabalho remoto variam de coordenador de ciências médicas, gerente de desenvolvimento de negócios e diretor de farmacovigilância regional. Confira as oportunidades.

Origin, sede na Califórnia, nos Estados Unidos

A startup é especializada em ajudar funcionários de grandes companhias a gerir melhor sua vida financeira. Fundada pelo brasileiro João de Paula e pelo americano Matthew Watson, a empresa contrata brasileiros em diversos ramos como diretor de designer, gerente de engenharia, engenheiro de software, engenheiro de segurança, entre outros. Veja mais informações.

Canonical, sede na Ilha de Man no Reino Unido

A empresa trabalha com promoção de software livre. É a responsável pelo sistema operacional Ubuntu e algumas de suas variações. Muitos empregos são voltados para a área de tecnologia. Candidate-se a uma oportunidade.

Apesar dos reajustes da gasolina e do diesel realizados nesta quarta-feira, 12, pela Petrobras, os preços continuam defasados no mercado interno e impedem as importações dos derivados, informa a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom). De acordo com a entidade, a gasolina está, em média, 6% abaixo do preço praticado no mercado internacional, e o óleo diesel, 7%. Para equiparar com os preços externos, a estatal teria que aumentar em média o valor de venda nas refinarias em R$ 0,19 e R$ 0,25 o litro, respectivamente.

A Ativa Investimentos também informou ontem que ainda há espaço para a Petrobras aumentar o preço da gasolina em mais 5% (cerca de R$ 0,15), mesmo após o anúncio da última revisão de preço.

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A Petrobras reajustou na quarta-feira a gasolina em 4,8% e o diesel em 8%, após o preço do petróleo dar indicações de que deve se manter em patamar alto, em torno dos US$ 80 o barril. Por volta das 9h30 desta quinta-feira, os contratos da commodity para março eram negociados a R$ 84,59 o barril.

A estatal afirma que mantém a paridade com os preços de importação (PPI), mas que só reajusta os preços quando há mudança estrutural e não conjuntural.

Convocado a explicar sobre sua empresa em paraíso fiscal à Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (23), o ministro da Economia Paulo Guedes admitiu que mandou dinheiro para o exterior para fugir dos impostos do Brasil. Mesmo com informações privilegiadas sobre o mercado financeiro, ele defendeu que sua atividade como empresário não gera conflito de interesses com o cargo no Governo Bolsonaro. 

A offshore de Paulo Guedes nas Ilhas Virgens Britânicas tem como diretoras a filha Paula Drumond Guedes e a esposa Maria Cristina Bolivar Drumond, escolhas que também classificou como "absolutamente legal" para respaldar seu afastamento da empresa.

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“Existe algum conflito de interesse? A resposta é não, mil vezes não”, assegurou.

O ministro disse que não aceitou o convite por oportunismo e que o dinheiro foi mandado para fora do Brasil - e consequentemente não foi revertido em recursos para os brasileiros - antes de ser chamado para compor a gestão federal. 

As transferências teriam ocorrido entre 2014 e 2015, sendo declaradas à Comissão de Ética da Presidência. Contudo, não foi detalhado os valores movimentados para sua empresa.

Guedes explica que o paraíso fiscal foi a opção para fugir de taxas no Brasil e Estados Unidos. O que também explicaria ter colocado a família no quadro de acionistas.

"Se tiver uma conta em nome da pessoa física, se você falecer, 46%, 47% é expropriado pelo governo americano. Tendo uma conta em pessoa física, todo seu trabalho de vida, ao invés de deixar para herdeiros, vira imposto sobre herança. Então o melhor é usar offshore. Se eu morrer, invés de metade ser apropriado pelo governo americano, vai para a sua sucessão. Isso é o que explica colocar um parente”, alegou.

O braço direito da presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ainda garantiu que declara seus rendimentos anualmente à Receita Federal e ao Banco do Brasil.

 

O avanço da imunização no Brasil permitiu que as fronteiras de mais de 100 países fossem reabertas para turistas. As viagens ao exterior ainda precisam atender regras sanitárias específicas de cada destino. Na segunda (8), os Estados Unidos voltaram a emitir vistos e receber brasileiros.

Assim como na maioria dos países abertos aos turistas do Brasil, os Estados Unidos solicitam que o visitante apresente comprovante de imunização com duas vacinas da Covid de fabricantes aceitas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Também é preciso portar o resultado negativo do teste feito até três dias antes do embarque. Menos de 18 anos podem viajar sem comprovante de vacinação, mas o exame negativo para a doença é obrigatório.

Cada destino possui regras específicas

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O levantamento feito pela Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), indicado pelo Ministério das Relações Exteriores, mostra que cerca de 110 países estão abertos aos brasileiros. Cada destino tem regras próprias de entrada, alguns pedem testagem negativa na chegada, contatos pessoais e de hospedagem para manter a comunicação com o turista ou apenas um formulário com informações de saúde.

Antes de planejar a visita ao exterior, é importante consultar o mapa de regulamentos que explica sobre as regras de desembarque de cada país.

Fechados para brasileiros

Os países mais procurados por brasileiros autorizam a entrada, mas há locais que ainda proíbem o desembarque, com destaque para Itália, Grécia, Japão, Austrália e China. Confira:

Afeganistão, Arábia Saudita, Angola, Argélia, Austrália, Benin, Bulgária, Cazaquistão, China, Cingapura Coreia do Sul, Coreia do Norte, Estônia, Fiji, Filipinas, Grécia, Hungria, Ilhas Cook, Ilhas Marshall, Ilhas Salomão, Índia, Indonésia, Itália, Japão, Kuwait, Letônia, Líbia, Lituânia, Madagascar, Malásia, Micronésia, Mianmar, Nauru, Noruega, Nova Caledônia, Nova Zelândia, Papua-Nova Guiné, Polônia, Rússia, Samoa Americana, Suécia, Suriname, Síria, Tailândia, Turcomenistão, Turquia, Tonga, Tuvalu, Vanuatu, Venezuela e Vietnã

O ministro da Economia, Paulo Guedes, vai ter que dar explicações sobre sua empresa em paraíso fiscal aos deputados da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTASP). O requerimento de convocação protocolado pelos deputados Kim Kataguiri (DEM-SP) e Paulo Ramos (PDT-RJ) foi aprovado nesta terça-feira (5).

"Esse esclarecimento precisa ser dado imediatamente e o ministro precisa vir 'sob vara', obrigado a vir a comissão. Portanto a gente recusa a proposta de transformar a convocação em convite", afirmou Kataguiri, que pretende ouvir Guedes para apurar um eventual cometimento crime.

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O vazamento sobre as transações internacionais por meio de offshores também recai sobre o indicado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) à Presidência do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto. Contudo, o deputado Ramos solicitou a retirada do gestor do BC do requerimento aprovado por 12 votos a oito.

Apesar de possuir offshore não ser crime, Kataguiri explicou nas redes sociais que há conflito de interesses devido aos investimentos no exterior, o que seria um contraste entre a atividade empresarial e a responsabilidade Administrativa do ministro.

"Paulo Guedes não tomou algumas medidas necessárias e violou o Código de Conduta da Alta Administração Federal e a Lei de Conflito de Interesses", destacou. Ele lembrou que ações do economista desde o início da gestão dão margem para supor que as medidas foram tomadas em benefício próprio.

O deputado ainda classificou a postura como 'imoralidade na administração pública'. “O que torna tudo muito mais estranho é lembrar que Guedes, assim que assumiu como Ministro, fez alterações no Conselho Monetário Nacional (CMN) para beneficiar Offshores. O mesmo Ministro defendeu publicamente que a Reforma do IR não atingisse Offshores”, criticou.

As opiniões do ministro sobre a disparidade do dólar em relação ao real também foram rechaçadas por Kataguiri. "Além disso, Guedes já defendeu por diversas vezes que o dólar continuasse alto, aumentando a inflação para os brasileiros e prejudicando nossa indústria. Por tudo isso a convocação se faz necessária para que o Ministro se explique!", concluiu.

Em nota, o Ministério da Economia respondeu que a participação de Guedes na empresa no exterior foi declarada à Receita Federal.

Depois de cinco anos em contração, o Itamaraty planeja expandir seu serviço exterior em 2022, com a abertura da primeira embaixada pelo governo Jair Bolsonaro e cinco novos consulados. A proposta expansionista inverte a lógica de redução de postos diplomáticos desde o governo Michel Temer e atende a demandas da comunidade brasileira na Europa e nos Estados Unidos e exportadores interessados nos mercados do Oriente Médio e da China.

A menina dos olhos do projeto é a instalação de uma embaixada em Manama, no Bahrein, Golfo Pérsico. Conforme fontes diplomáticas, o Itamaraty quer ampliar a equipe em Pequim, na China, com a possibilidade de um novo consulado no país, em outra cidade. Também estuda enviar uma nova delegação para representar o Brasil na União Africana, em Adis-Abeba, na Etiópia, abrir um consulado em Marselha, na França, e outro nos Estados Unidos - a cidade mais provável é Seattle, mas há também discussão sobre Portland.

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Para concretizar a expansão diplomática, o chanceler Carlos França ainda depende da confirmação do reforço no orçamento prometido à pasta, que precisa ser votado no Congresso. Em fase de planejamento, o aumento principalmente de consulados virá acompanhado do fechamento de pelo menos mais uma embaixada de pequeno porte, para compensar o investimento inicial e custeio.

O ministro das Relações Exteriores afirmou que conseguiu com Bolsonaro mais R$ 400 milhões para 2022, tendo, ao todo, R$ 4,3 bilhões para o exercício. Será um reforço de 27% no orçamento em comparação com a estimativa atual. Segundo autoridades a par das finanças, mais de 80% das despesas do Itamaraty são pagas em moedas estrangeiras, e a desvalorização do real reduziu a disponibilidade de dinheiro nos últimos anos. O projeto de lei orçamentária indica que R$ 1,1 bilhão será investido no funcionamento das representações nacionais no exterior e outros R$ 68 milhões nos serviços consulares.

Carlos França pretende fazer remanejamentos de pessoal para preencher os novos postos. Ele quer melhorar a assistência aos brasileiros no exterior, por isso a revisão na rede de postos consulares na Ásia e nos EUA. A embaixada brasileira no Bahrein foi prometida por Bolsonaro, que autorizou os xeiques a abrirem uma representação em Brasília. Atualmente, a embaixada brasileira no Kuwait representa cumulativamente os interesses nacionais no Bahrein.

"Estamos em preparação para uma pequena expansão da rede consular. Os contornos ainda não estão finalizados, precisamos ver o que cabe no orçamento. Estamos fechando uma embaixada, o que, de certa forma, compensa", disse o embaixador Achilles Zaluar, chefe de gabinete do ministro. "A gente demonstrou a importância do atendimento à comunidade brasileira no exterior durante a crise da covid. Quem teve de negociar a assistência, a saída das pessoas e os voos foi nosso pessoal dos consulados, isso tem que ser fortalecido."

Um dos principais objetivos de Bolsonaro no mundo árabe é atrair investidores para projetos de infraestrutura no Brasil. O BNDES vai capacitar diplomatas na busca por investimentos estrangeiros, e entre 15 embaixadas devem passar a ter os novos setores de "atração de investimento direto", assim como existem atualmente equipes diplomáticas dedicadas a temas políticos, econômicos, culturais e de ciência e tecnologia.

Agronegócio

Além de buscar investimentos, a expansão de mercados consumidores também voltou a ser cobrada por agentes do agronegócio, que desejam mais empenho dos diplomatas. Embora o setor viva um momento de bonança, esse é um trabalho que deixou a desejar no governo Bolsonaro até este ano, avaliou o ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues. "Precisamos de mais atuação diplomática de resultados, precisamos buscar mercados e conservar os atuais, como a China", afirmou. "A Tereza Cristina (ministra da Agricultura) trabalha muito isso, mas o Itamaraty só agora com o chanceler Carlos França desempenha esse processo", ressaltou. "O acordo do Mercosul com a União Europeia tem três anos e não saiu do papel até hoje."

Ao lado do chanceler numa cerimônia pública na Sala Brasília, o ministro da Economia, Paulo Guedes, acusou o Itamaraty de permitir nos últimos 30 anos um fechamento da economia brasileira e reclamou da redução dos fluxos comerciais. "Isso é uma falha de todos nós", disse Guedes, cobrando também do Ministério da Economia, que tem hoje sob sua responsabilidade o comércio exterior.

Ele apontou ainda como focos de atuação econômica o Oriente Médio e a Ásia, e sugeriu mais dedicação ao estreitamento de relações e trocas comerciais com a Índia. Guedes afirmou que a região da Eurásia (os continentes da Europa e da Ásia) pode se converter num hub para o desenvolvimento nacional. "Estamos voltando ao caminho das Índias orientais."

O novo consulado na China deve ser aberto em Chengdu, na província de Sichuan, no sudoeste, a 1.800 quilômetros de distância de Pequim. Com 16,5 milhões de habitantes, a cidade é um polo de inovação científica e tecnológica. O posto será o quarto consulado do Itamaraty no país asiático. O Brasil conta com as representações em Xangai, Hong Kong e Cantão, além da embaixada na capital e um escritório em Taiwan.

Israel. Além dos novos postos, o Itamaraty não arquivou por completo um projeto polêmico do presidente Jair Bolsonaro. Embaixadores ouvidos pela reportagem afirmam que a pasta segue estudando o caso da transferência da embaixada brasileira em Israel, de Tel-Aviv para Jerusalém, uma promessa não cumprida da campanha de Bolsonaro, depois de protestos de países árabes, em 2018.

Atualmente, o Itamaraty tem 218 postos diplomáticos no exterior, entre missões, embaixadas, consulados, escritórios e delegações em organismos internacionais. O ápice foram 228 no governo Dilma Rousseff, em 2012. A gestão do ex-chanceler Ernesto Araújo, marcada pela adoção de posições ideológicas conservadoras, extinguiu sete no ano passado. Todos eram postos de categoria C e D, menos cobiçados, em países do Caribe e da África, regiões que estavam no foco durante os governos do PT, com a chamada política Sul-Sul e os objetivos de maior penetração geopolítica do País na ocasião.

Bolsonaro também desativou as representações diplomáticas e consulares na Venezuela, retirando o pessoal nos primeiros meses da pandemia da covid-19. O corte se deu por razões políticas, já que o Planalto não reconhece o presidente Nicolás Maduro e pede novas eleições sem a participação dos líderes ligados ao seu governo. Já na África e no Caribe a justificativa foi o corte de despesas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O empresário Luciano Hang admitiu ter contas no exterior e offshores em paraíso fiscal. Durante depoimento na CPI da Covid nesta quarta-feira, Hang, no entanto, negou que tenha financiado a disseminação de fake news. "Temos contas no exterior, temos offshore, deve ser umas duas ou três, declaradas na Receita Federal, todas essas declaradas e auditadas", disse Hang.

Após o presidente da CPI, Omar Aziz, afirmar que o colegiado tem informações sobre o financiamento de fake news por meio das contas no exterior, e empresário negou: "não, não".

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Hang também admitiu que recebeu benefícios fiscais para a atividade das empresas Havan no País, mas afirmou que todos os incentivos estão previstos em legislação. Ele ainda classificou como "fake news" a informação de que tenha sido financiado pelo Banco Nacional do Desenvolvimento Social (BNDES).

Tumulto

O depoimento de Hang começou tumultuado na CPI. Houve bate-boca entre o grupo majoritário e os governistas. O senador Rogério Carvalho (PT-SE) chegou a pedir a retirada do advogado do empresário na sala da comissão após o defensor ter supostamente ofendido o parlamentar. O presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), determinou a apreensão de placas que Hang levou para a comissão pela Polícia do Senado. Uma delas tinha a frase "não me deixam falar". Além disso, o empresário divulgou um vídeo considerado como propaganda de suas lojas. A sessão da CPI foi suspensa após a discussão.

'Papel central'

"A mobilização da tropa bolsonarista na CPI para defender Luciano Hang demonstra o papel central do empresário para as investigações. Eles se entregaram! Quem financia as fake news? Qual o papel do empresário no esquema? Por que é tão importante para eles essa blindagem?"

O questionamento foi feito pelo deputado federal José Guimarães (PT-CE), em publicação no Twitter, sobre o bate-boca entre senadores durante sessão de depoimento do dono da Havan, o empresário Luciano Hang, nesta quarta-feira.

A deputada federal Talíria Petrone (PSOL-RJ) também fez publicação no Twitter sobre o bate-boca. "Quando os senadores Flávio Bolsonaro, Marcos Rogério e sua trupe tumultuam a #CPIdaCovid é sinal de que bateu o desespero…", escreveu. Sem habeas corpus, Luciano Hang conta com o amparo de senadores da base do governo.

O dólar inicia a terça-feira (21) em baixa, em sintonia com o ambiente internacional menos tenso. Embora os temores relacionados à crise de solvência da chinesa Evergrande sigam no radar do investidor, o dia é de correção dos preços dos ativos.

Com a recuperação dos preços das commodities e alta nas bolsas internacionais, o dólar recua ante moedas fortes, emergentes e de países exportadores de commodities.

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À espera de novas notícias sobre a economia chinesa, investidor aguarda também as decisões de política monetária nos Estados Unidos e no Brasil, na quarta-feira.

O índice DXY do dólar, que mede as variações da moeda americana frente a outras seis divisas relevantes, ampliou perdas nas últimas horas à medida que os investidores voltaram a procurar ativos de maior risco, após a forte liquidação de ontem provocada por preocupações com a crise da Evergrande.

Em carta divulgada hoje, o presidente do conselho de administração da gigante do setor imobiliário disse que a empresa "cumprirá suas responsabilidades", segundo a Reuters.

No cenário doméstico, o foco nesta manhã vai para o presidente Jair Bolsonaro, que às 10 horas faz o discurso de abertura da Assembleia Geral da ONU, em Nova York.

Para o mesmo horário está marcada a reunião entre os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), com o ministro da Economia, Paulo Guedes. O encontro buscará soluções para o imbróglio do pagamento dos R$ 89 bilhões de precatórios em 2022.

Às 9h47, o dólar à vista era negociado a R$ 5,3077, em baixa de 0,44%. No mercado futuro, a divisa para liquidação em outubro recuava 0,40%, aos R$ 5,3165. O DXY cedia 0,17%.

O dólar opera em alta neve na manhã desta quinta-feira, alinhado à tendência internacional de apreciação da moeda norte-americana. Lá fora, as atenções se voltam à divulgação de indicadores econômicos importantes, a menos de uma semana da reunião de política monetária nos Estados Unidos. A cautela com o ambiente político doméstico também conta nos negócios, o que vem impedindo o real de recuperar valor ante o dólar.

As vendas no varejo americano subiram 0,7% em agosto ante julho e ficaram bem acima das previsões, que indicavam queda de 0,8%. Em contrapartida, os pedidos de auxílio-desemprego nos EUA subiram 20 mil na última semana, para 332 mil, contra previsão de 320 mil solicitações

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Por aqui, destaque para o Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), que avançou a 1,10% na segunda quadrissemana de setembro, após 0,91% na primeira leitura. O índice acumula alta de 9,25% em 12 meses.

Das oito categorias de despesas que compõem o indicador, cinco aceleraram da primeira para a segunda quadrissemana de setembro, com destaque para Habitação, que subiu de 1,13% para 1,77%. O item com maior influência no grupo foi tarifa de eletricidade residencial, de 2,15% para 4,48%.

Já o Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) caiu 0,37% em setembro, após ter aumentado 1,18% em agosto, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). A queda foi menos intensa do que a mediana negativa de 0,52% das estimativas na pesquisa do Projeções Broadcast (-1,19% a -0,20%). Quanto aos três indicadores que compõem o IGP-10 de setembro, os preços no atacado medidos pelo IPA-10 tiveram recuo de 0,76%, ante uma alta de 1,29% em agosto.

Às 10h03, dólar à vista era negociado a R$ 5,2527, em alta de 0,29%. No mercado futuro, o dólar para liquidação em outubro avançava 0,40%, aos R$ 5,2630.

O Dollar Index (DXY), que mede a variação da moeda americana ante uma cesta de seis divisas fortes, tinha alta de 0,38%.

A Secretaria Estadual de Saúde (SESP-PE) pactuou, na última segunda-feira (2), em reunião com gestores municipais na Comissão Intergestores Bipartite (CIB) a vacinação contra a Covid-19 em estudantes, trabalhadores e pessoas com indicação de tratamento médico no exterior que precisam se deslocar para outros países que exigem a imunização para entrada de estrangeiros no território. 

A resolução da pactuação, de Nº 5525, deve ser publicada na edição desta quinta-feira (5) do Diário Oficial do Estado (DOE). Para a imunização a pessoa deve ter, obrigatoriamente, viagem marcada para o segundo semestre de 2021.

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Estão inclusos no grupo estudantes e pesquisadores vinculados a instituições de ensino que realizarão intercâmbio acadêmico em outros países; pessoas que necessitem realizar tratamento de saúde com indicação médica em outros países; pessoas, por ocasião de convocação ou transferência de localidade de trabalho em outros países.

Em todas as especificidades citadas, a pessoa deve apresentar comprovação expressa da necessidade da imunização em declaração emitida pela outra parte, seja a instituição de ensino, para estudantes e pesquisadores, o empregador (empresa), para demais trabalhadores, e o serviço de saúde ou o médico que acompanha o paciente, em casos de necessidade médica.

*Da assessoria

A China anunciou nesta quarta-feira (4) restrições a seus cidadãos que viajarem para o exterior, em meio a uma nova onda de contágios por Covid-19 no país.

O coronavírus estava praticamente erradicado na China, e a vida seguia em ritmo normal, em comparação com os primeiros meses de 2020.

Novos casos de coronavírus foram detectados, porém, em julho, em Nankin (leste), um foco que se propagou rapidamente para 18 províncias do país.

Para controlar o surgimento de novos casos, os serviços de imigração deixarão de expedir, temporariamente, passaportes e outros documentos necessários para viajar para fora do país, "a menos que exista uma razão imperiosa", afirmou o diretor do departamento de imigração, Liu Haitao.

A China registrou 71 novos casos nas últimas 24 horas, o que equivale ao número de contágios diários com origem local no mês de janeiro.

Embora os novos casos sejam relativamente reduzidos na comparação com outros países, a extensão geográfica do novo foco é a mais importante dos últimos meses na China.

O dólar opera em queda nesta segunda-feira (2) ajudado pelo apetite por ativos de risco nos mercados no exterior na primeira manhã de negócios do mês de agosto. O ajuste do dólar reflete ainda um movimento de realização de lucros, após a divisa ter saltado para R$ 5,2099 no mercado à vista na sexta-feira (30) com alta diária de 2,57% e ganho acumulado em julho, de 4,76%, precificando cautela externa e local.

A queda hoje pode estar espelhando, de acordo com operador de câmbio, antecipação de investidores na venda, diante das perspectivas de atração de capitais estrangeiros de olho na elevação da Selic em pelo menos 1 ponto, a 5,25% ao ano, na reunião do Copom, que começa amanhã e termina na quarta-feira, e do IPO da Raízen na B3 nesta terça-feira, que pretende captar cerca de R$ 10 bilhões.

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Apesar da melhora, seguem no radar do investidor as ações do governo na questão dos precatórios, além do Bolsa Família fora do teto e eventual pressão do presidente Jair Bolsonaro sobre a Petrobras para subsidiar com R$ 3 bilhões o vale-gás para população carente, mais uma investida do presidente visando a reeleição em 2022.

A Petrobras divulgou nota na noite de sábado (31) afirmando que "não há definição" sobre a participação da empresa em novos programas sociais em estudo pelo governo e que qualquer decisão estará "sujeita à governança de aprovação e em conformidade com as políticas internas da companhia".

Na semana passada, o plenário do TCU deu aval ao projeto político de Bolsonaro de isentar o pedágio de motociclistas nos próximos leilões de trechos concedidos da Via Dutra e um pedaço da BR-101, também Rio-SP. Nesse caso, tudo indica que a conta tende a paga pelos demais motoristas de carros e caminhões.

Hoje o relatório Focus trouxe nova piora significativa nas estimativas para inflação de 2021, subindo de 6,56% para 6,79%, bem acima do teto da meta de 2021, de 5,25%. A projeção para IPCA 2021 atualizada nos últimos cinco dias úteis escalou de 6,67% para 6,88%.

Para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2021, a expectativa passou de alta de 5,29% para elevação de 5,30%. Há quatro semanas, a estimativa era de 5,18%. Para 2022, o mercado financeiro manteve a previsão do PIB de alta de 2,10%. A mediana das expectativas para o câmbio no fim de período foi de R$ 5,09 para R$ 5,10, ante R$ 5,04 de um mês atrás. Para 2022, a projeção para o câmbio permaneceu em R$ 5,20, mesmo valor de quatro pesquisas atrás.

Às 9h25 desta segunda-feira, o dólar à vista caía 0,95%, a R$ 5,1605. O dólar futuro para setembro recuava 1,01%, a R$ 5,1815.

O dólar acelerou a alta na última meia hora e registrou máxima a R$ 4,9954 (+1,08%) no mercado à vista. O responsável pela área de câmbio da Terra Investimentos, Vanei Nagem, diz que o exterior turbulento contribui para a pressão, além da briga em torno da Ptax com investidores defendendo suas posições. Quem apostou na alta do dólar, o chamado comprado, se beneficia hoje do mau humor global e no Brasil, avalia.

Aqui, segundo Nagem, os investidores estão preocupados com a inflação , diante da perspectiva de mais aumento do valor da bandeira tarifária 2 de energia elétrica para agosto e com ruídos políticos em torno da compra da vacina Covaxin e uma mudança no discurso do presidente Jair Bolsonaro.

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"Bolsonaro parou de falar que seu governo não tem corrupção e, agora, diz que não pode controlar todos os ministérios, gerando desconfiança de que possa ter algo irregular no governo", comenta o profissional.

No fim do dia, ontem, o diretor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias, foi demitido do cargo, após ser acusado de pressionar servidores para acelerar a importação da vacina indiana Covaxin.

Além disso, o deputado federal Luis Miranda (DEM-RF) disse a interlocutores que recebeu proposta de propina durante encontro com o líder do Governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), e o lobista Silvio Assis, em Brasília, para que parasse de atrapalhar o negócio de contratação das vacinas da Covaxin pelo Ministério da Saúde.

"Não se sabe qual vai ser o tamanho do problema com a demissão de funcionário da Saúde, se há provas contundentes", comenta o profissional.

Às 10h08, o dólar á vista subia a R$ 4,9924 (+1,02%). O dólar para agosto ganhava 0-,71%, a R$ 4,9915, após máxima a R$ 5,0115 (+0,82%)

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A apuração para saber quem venceu o segundo turno da eleição presidencial no Peru continua e o resultado depende dos votos que faltam chegar do exterior, dos poucos vindos de regiões rurais e, muito provavelmente, da revisão de atas que serão analisadas pela Justiça Eleitoral em razão de erros.

O último lote de votos do exterior está previsto para chegar ao Peru nesta quarta-feira (9) procedente de São Paulo. Segundo a ONPE, entidade encarregada de contabilizar os votos, no lote da capital paulista estão concentrados votos de diferentes países. Esses votos foram enviados de forma digital a São Paulo, onde foram reunidos e enviados, por meio de um funcionário diplomático, a Lima.

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Mesmo assim, nestas eleições, diferentemente das anteriores, ter 100% das urnas apuradas pode não significar ter um vencedor. Com 98% dos votos totalizados, o candidato de esquerda Pedro Castillo liderava com 50,24% dos votos. Sua rival Keiko Fujimori, conservadora e filha do ex-ditador Alberto Fujimori, tinha 49,75%.

Com a disputa voto a voto, deve ser necessário que as atas observadas sejam avaliadas para saber quem será o novo presidente do Peru. "Quando a diferença entre os candidatos é grande, o que está nas atas observadas não importa. Mas, como agora a diferença é muito pequena, não podemos saber (o vencedor) até que se contabilize esses votos. Amanhã (hoje), teremos 100% dos votos contados. Mas, a partir daí, começa a contagem das atas observadas", explica o especialista em direito eleitoral José Manuel Villalobos.

Atas observadas

A ata eleitoral é um documento que contém os votos de cada mesa dos centros de votação no Peru. Com isso, cada ata tem entre 200 a 250 votos, entre válidos, nulos ou brancos. As atas observadas são aquelas que possuem algum tipo de erro físico, uma rasura ou um furo, por exemplo, que contêm algo ilegível ou estão sem assinatura dos integrantes da mesa.

Elas são enviadas ao Jurado Eleitoral Especial, responsável por fiscalizar a eleição, que vai decidir se elas valem ou não. Só então elas serão computadas. Até a noite de ontem, 1.396 atas apresentavam algum desses erros. De acordo com Villalobos, a verificação das atas observadas pode levar até dez dias.

Na segunda-feira, 7, depois que a apuração passou a indicar Castillo na liderança, Keiko denunciou "indícios de fraude" e afirmou ter provas, como vídeos e fotos. Essa possibilidade até o momento foi descartada por observadores eleitorais.

"Aqui, estamos acostumados ao fato de que quem perde sempre alega que houve fraude. Não é a primeira vez. Castillo já levantou essa hipótese. No primeiro turno, (Rafael López) Aliaga falou em fraude ao perder, e agora Keiko", disse Villalobos, acrescentando que a eleição é acompanhada por observadores da OEA e da União Europeia.

"De forma geral, é parte de nossa cultura não sermos bons perdedores. Irregularidades isoladas podem ter ocorrido, mas não afetam todo o processo eleitoral. As atas são digitalizadas, é possível ter acesso. A lei permite que haja representantes de todos os partidos nas mesas."

A presidente da Associação Civil Transparência, Adriana Urrutia, disse que não há nenhuma evidência ou indicação de "fraude sistemática" no segundo turno, apenas "alguns casos isolados" de incidentes que já estão sendo investigados.

Votos do exterior

As denúncias de fraude embolam ainda mais a eleição presidencial e ampliam o clima de instabilidade política no Peru, país que teve quatro presidentes desde 2018.

"A crise é interminável. Os observadores atestam que a eleição foi limpa. Mas, o que é pior de tudo, é ter o resultado muito apertado, ou seja, uma sociedade muito dividida, que não abre espaço para o diálogo", afirma Moisés Marques, coordenador de relações internacionais da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (Fesp).

Enquanto os peruanos prendem a respiração, Castillo pediu ontem a seus seguidores que estejam "atentos para defender a democracia expressada em cada um dos votos, dentro e fora do Peru".

A esperança de Keiko está nos votos do exterior, onde vivem 1 milhão dos 25 milhões de eleitores peruanos. O Partido Peru Livre, de Castillo, pediu à ONPE, por meio de um comunicado, que "cuide da correta proteção dos dados dos votos ao processá-los e publicá-los. No exterior, Keiko obteve até agora 66,19% dos votos e Castillo, 33,8%, com 56,8% dos votos apurados.

Ao mesmo tempo em que o voto do exterior favorece Keiko, ainda faltam ser apuradas 2% das urnas no Peru, a maioria de zonas rurais e selváticas, onde Castillo tem mais aprovação que sua rival.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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