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Se existe um momento especial para os universitários é quando os estudantes começam a vivenciar a realidade do mercado de trabalho. É a fase que os alunos têm a oportunidade de estagiar, e, além de ser a hora de entender mais de perto como funciona a área profissional, também é uma etapa de puro aprendizado. Os estagiários são peças importantes para as engrenagens empresariais e, por isso, merecem respeito e precisam ter reconhecida sua atuação. Esta quarta-feira (25) é uma data especial. É quando a norma de número 11.788, conhecida como nova Lei do Estágio, completa cinco anos. Algumas coisas mudaram durante esse tempo, porém, o que não muda é a vontade dos estagiários de serem oficializados como profissionais nas empresas que atuam.

Com 18 anos de idade e cursando o segundo período do curso de publicidade e propaganda, Breno Moura, pode ser considerado um estudante de sorte. Logo no início do curso, o jovem conseguiu se tornar estagiário de uma agência de comunicação de destaque no Recife, a Agência Iris. De acordo com Moura, a oportunidade foi dada graças a um amigo.

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“Entrei na empresa faz dois meses. Está sendo muito bom. É importante começar cedo a atuar na área que escolhi. Na empresa faço muitos contatos e vivencio situações reais do mercado”, conta o estudante. Como é de praxe entre os estagiários, Moura almeja ter bem mais êxito na empresa. “Penso sim em ser contratado”, afirma, esperançoso.

Para o coordenador de monitoramento da Agência Iris e responsável pelo estágio de Moura, Sérgio Oliveira, é importante fazer com que o ambiente de trabalho seja favorável ao desenvolvimento do estagiário. “Propiciamos um ótimo ambiente ao estagiário, fazendo ele se sentir parte fundamental da equipe e nãoo apenas mais um. Apesar da função ser supervisionada, ele tem total liberdade para criar e inovar dentro da sua área de atuação, que é o monitoramento de mídias sociais”, explica Oliveira.

Nova Lei

De acordo com a nova lei, o estágio é considerado o ato educativo escolar supervisionado, realizado no ambiente de trabalho. Nele, o foco é a preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, nível profissional, ensino médio, bem como da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental.

Apenas podem estagiar estudantes a partir dos 16 anos, detentores de CPF e RG. A lei diz que a jornada de atividade no estágio é definida de comum acordo entre a instituição de ensino, a parte concedente e o estudante. O limite máximo é de seis horas diárias e 30 semanais, para estudantes do ensino superior, da educação profissional e do ensino médio.

Engana-se quem acha que o estágio deve ser registrado na Carteira de Trabalho. O estagiário recebe um Termo de Compromisso de Estágio (TCE), comprovando a atuação do estudante na vaga. Obrigatório de fato é a concessão da bolsa-auxílio, variável de acordo com o que as empresas propõem. Também é obrigação a disponibilização do auxílio transporte.

E, como devem sempre acontecer, os estagiários precisam ser “profissionais responsáveis” já na época de aprendizado. Por isso, é importante manter os horários sem atrasos e não faltar desnecessariamente. A nova Lei do Estágio diz que as empresa podem sim descontar valores financeiros das bolsas por irregularidades.

“A formalização da carga horária em seis horas foi um grande ganho para os estagiários. Eu também destaco a redução da carga horária pela metade em dias de provas nas faculdades. Hoje em dia, os estagiários têm seus direitos muito mais reconhecidos. As empresas passaram a contratar mais para os quadros profissionais”, frisa um dos gerentes do Centro de Integração Empresa de Pernambuco (CIEE-PE), Carlos Brasil. Atualmente, só no Estado, o CIEE tem mais de 10 mil estagiários. Em âmbito nacional, a quantidade é de mais de um milhão. 

No Diário Oficial da União desta segunda (2), o Ministério da Educação (MEC) autoriza o funcionamento de 169 cursos superiores em todo o país. Foram contempladas nas portarias, assinadas pelo secretário de regulação e supervisão da educação superior, José Rodrigo Araújo Messias, graduações nas modalidades bacharelado, licenciatura e tecnológica.

Em Pernambuco, na Faculdade Boa Viagem (FBV), serão 200 oportunidades no curso de Engenharia Ambiental e Sanitária (bacharelado). A Faculdade dos Guararapes, por sua vez, recebeu autorização para abrir 120 vagas no curso de Gestão Ambiental (tecnológico). Já a Faculdade Frassinetti do Recife (Fafire) poderá abrir os cursos de Gestão de Recursos Humanos (tecnológico), com 100 vagas, e Ciências Contábeis (bacharelado), com 200. Serão oferecidas outras 100 oportunidades nas Faculdades Integradas Barros Melo no tecnológico de Logística. E, na Faculdade Joaquim Nabuco, na cidade do Paulista, será aberta a graduação, na modalidade licenciatura, de Pedagogia.     

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Em outras cidades da Região Nordeste, também serão oferecidos novos cursos. Em Natal (RN), por exemplo, na Faculdade Maurício de Nassau, serão 240 vagas na nova graduação de Engenharia Ambiental (Bacharelado).

 

Por causa da falta de energia que atingiu várias cidades do Nordeste brasileiro, na tarde desta quarta-feira (28), algumas instituições de ensino superior suspenderam as aulas de hoje, no Recife. A UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau, por exemplo, informou, por meio da sua página no Facebook, que devido à falta de abastecimento de energia, as atividades estão suspensas, porém, “serão relocadas para outra ocasião que será informada posteriormente pelos coordenadores”.

A Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), pelo Twitter, também tornou público que suspendeu as aulas desta quarta-feira por causa do “apagão”. A Reitoria da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) também suspendeu as atividades no final desta tarde, nos campi Recife, bem como em Vitória de Santo Antão e Caruaru, ambas localizadas no interior pernambucano.



Rio de Janeiro – Uma delegação representando 105 faculdades e universidades historicamente negras nos Estados Unidos (EUA) - Historically Black Colleges and Universities (HBCUs) - chegou ao Brasil hoje (19) para uma visita de dez dias a universidades e escolas técnicas brasileiras em busca de acordos de intercâmbio acadêmico. Parceira do Brasil desde o ano passado no programa federal Ciências sem Fronteiras, as HBCUs receberam aproximadamente 350 alunos brasileiros neste semestre e esperam mais 150 para estudarem durante um ano nos EUA.

O chefe da comitiva e diretor da Iniciativa da Casa Branca para Faculdades e Universidades Historicamente Negras, Meldon Hollis, explicou que a meta do acordo é levar cerca de mil alunos no ano que vem para estudar nas HBCUs pelo programa Ciências sem Fronteiras, além de expandir acordos bilaterais entre as universidades dos dois países.

“Queremos que os brasileiros conheçam melhor nossas instituições e queremos conhecer melhor as instituições brasileiras. Já recebemos professores brasileiros e estamos providenciando bolsas para nossos estudantes e professores virem para cá”, disse Hollis. “Alguns professores devem vir ensinar inglês aos alunos que estiverem indo estudar nas HBCUs que têm dificuldade com o idioma”.

As HBCUs foram fundamentais para a inclusão de afro-americanos na formação de nível superior até 1964, quando uma lei federal  (American Civil Rights Act) tornou ilegal a proibição de estudantes negros em instituições de ensino superior, prática exercida por vários estados no Sul dos EUA. Hollis, que é negro, disse que ainda estudante, na década de 60, foi obrigado a se mudar da Georgia para Washington para fazer faculdade.

“Queria ser engenheiro, mas não havia universidades de engenharia para negros no estado onde eu morava. As universidades não aceitavam negros, então meu estado pagou para que eu estudasse em uma faculdade em outro estado”, disse.

Hollis explicou que quase 50 anos depois da lei que possibilitou aos negros nos Estados Unidos frequentar qualquer universidade, as HBCUs  continuam a desempenhar um papel importante na inclusão social desse grupo, que ainda enfrenta obstáculos no acesso ao ensino superior.

“Embora tenhamos cerca de 3 mil instituições de nível superior nos EUA, a maioria dos estudantes negros vem das HBCUs. Na maioria dos estados onde existem HBCUs, essas instituições são as que mais empregam profissionais afro-americanos, que mais formam PhDs  [Doctor of Philosophy, doutor em tradução livre]”, disse ele, que citou o líder negro Martin Luther King e a apresentadora Oprah Winfrey como exemplos de personalidades negras americanas que se formaram em HBCUs.

Entre 60% e 70% dos mais de 300 mil estudantes das HBCUs são negros, segundo Hollis, que encontram nessas instituições apoio para superar preconceitos raciais e capacitação acadêmica. “Nessas instituições é possível aprender também sobre a cultura e a história dos povos africanos”, completou.

A maioria dos brasileiros que cursam as HBCUs atualmente é branco, mas o chefe da comitiva acredita que as futuras parcerias tendem a aumentar o número de estudantes negros nas instituições.

A diretora da área de Serviços Instrucional e para Estudantes da escola técnica J. F. Drake State, no Alabama, Patrícia Sims, acredita que as HBCUs podem contribuir para o empoderamento dos estudantes negros brasileiros. “O acesso é o que oferecemos de mais relevante e é o que queremos oferecer para os estudantes brasileiros”, disse.

Para a representante da Universidade Jackson State, no Mississipi, Patricia Jernigan, assim como ocorre no Brasil, muitos estudantes negros, pela falta de acesso a boas escolas, não conseguem entrar na faculdade ou quando entram não conseguem concluí-la. “Nas HBCUs temos programas para garantir que esses alunos recebam todos os recursos necessários para concluir com sucesso os cursos em que estão”, disse. “Nossas escolas recebem estudantes muito preparados, mas essas instituições foram especialmente criadas para receber alunos não tão preparados, por isso não recuamos em nossa missão. Esperamos que essa experiência que adquirimos possar ser útil para instituições no Brasil”.

De acordo com a diretora da Faculdade de Administração da Universidade do Alabama, Le-Quita Booth, as HBCUs criam um ambiente de cuidado e proteção para afrodescendentes de outros países. “Nas demais universidades, ele [aluno negro] é apenas mais um estudante estrangeiro. Nas HBCUs é como se fosse acolhido por uma família e tomamos cuidado especial para garantir que o aluno tenha êxito no curso”, disse.

No Rio, as instituições visitadas serão Ibmec, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal Fluminense (UFF), Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet), Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio), Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ) e a Universidade Estadual do Norte Fluminense  (Uenf).

Além das visitas marcadas no Rio de Janeiro, o grupo tem reuniões agendadas com universidades em São Paulo, Campinas, São Carlos, Ribeirão Preto, Uberlândia, Goiânia, Brasília, Juiz de Fora, Ouro Preto, Belo Horizonte e Salvador. Ao final do programa todos se reunirão em Brasília para encontros com representantes do Ministério de Educação.

As manifestações populares e o atual cenário político brasileiro marcam cada vez mais os debates da sociedade. Para discutir os assuntos e trabalhar a educação política entre estudantes universitários, Pernambuco receberá, no dia 16 deste mês, o projeto Papo Político.

A ação, que é sem fins lucrativos, busca reunir políticos de diferentes partidos com o objetivo de explicar e debater temas de relevância na política. Duas vezes por mês serão realizadas palestras em diferentes locais, na intenção de abranger o maior número possível de participantes e faculdades. O primeiro evento será realizado às 19h, no auditório da UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau, na Rua Guilherme Pinto, bairro das Graças, no Recife.

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As inscrições para a ação podem ser feitas pela internet e os participantes devem entregar um quilo de alimento não perecível. “Devemos continuar a despertar o país e os jovens para a política, continuar o movimento das ruas e educar politicamente nossa sociedade, para que possamos ter cada vez mais capacidade de reivindicar nossos direitos e escolher melhor nossos representantes, lembrando que todo movimento é válido, desde que a violência não seja parte dele”, destaca o idealizador do projeto, Flávio de Vasconcelos, conforme informações da assessoria de comunicação do evento.

Candidatos interessados em integrar a relação de espera do Programa Universidade para Todos (ProUni), do Ministério da Educação (MEC), devem fazer a adesão pela internet desta sexta-feira (26), até a próxima segunda-feira (29). No dia 1º de agosto, a lista será disponibilizada para consulta das instituições de educação superior e no dia seguinte haverá a primeira convocação.

De acordo com o MEC, os estudantes selecionados deverão, até o dia 7 do próximo mês, comprovar os documentos e fazer as matrículas. No dia 12 do mesmo mês, será realizada a segunda convocação e até o dia 15 é o prazo para aferição dos documentos e matrícula.

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Na seleção deste segundo semestre, o ProUni recebeu 436.941 candidatos a bolsas de estudo e a quantidade de inscrições chegou a 844.864. Até duas opções de curso podem ser feitas por cada estudante.

Ao todo, mais de 90 mil bolsas de estudos foram ofertadas em instituições privadas de educação superior, em que dessas, mais de 55 mil são integrais. Apenas concorreram as oportunidades estudantes que participaram do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e obtiveram no mínimo 450 pontos de média e nota na redação que não tenha sido zero.

A edição deste ano do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) está com inscrições abertas até o dia 16 de agosto, pela internet. Segundo a Portaria Normativa do Ministério da Educação (MEC), cabe às instituições de educação superior inscrever seus alunos. No dia 24 de novembro deste ano, serão realizadas as provas, com início às 13h, levando em consideração o horário de Brasília.

De acordo com o MEC, nesta edição do Enade, haverá avaliação do desempenho dos estudantes de bacharelado em agronomia, biomedicina, educação física, enfermagem, farmácia, fisioterapia, fonoaudiologia, medicina, medicina veterinária, nutrição, odontologia, serviço social e zootecnia. Também serão avaliados os cursos tecnólogo em agronegócio, gestão hospitalar, gestão ambiental e radiologia.

Participarão da prova alunos que tenham começado o respectivo curso este ano, os concluintes dos cursos de bacharelado que tenham expectativa de conclusão do curso até julho de 2014, estudantes que tiverem concluído mais de 80% da carga horária mínima do currículo do curso até o fim do período de inscrição. Também estão incluídos os alunos de cursos superiores de tecnologia com expectativa de conclusão até dezembro deste ano e estudantes que tiveram concluído mais de 75% carga horária mínima do currículo do curso até 16 de agosto.

O exame

O Enade foi criado em 2004 e faz parte do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). O intuito da ação é medir o rendimento dos alunos nos cursos de graduação, abordando o conteúdo programático, competência e suas habilidades.

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Brasília - A porcentagem de pessoas que atrasam o pagamento da mensalidade de instituições privadas de ensino superior em mais de 90 dias recuou de 8,46% em 2011 para 8,43% em 2012. Os números são da Pesquisa Inadimplência, divulgada ontem (3) pelo Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo (Semesp). O sindicato aponta a valorização da educação pelo brasileiro e o uso do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) pelos estudantes como as principais causas da redução.

A inadimplência no setor recuou enquanto, no mesmo período, a inadimplência total das pessoas físicas no Brasil cresceu de 7,70% para 8%, segundo a pesquisa. A diferença é ainda maior quando comparado aos índices de 2010: enquanto no Brasil, a inadimplência era 5,7%, nas instituições privadas de ensino superior era 9,58%.

"Há um maior engajamento dos alunos que entendem a educação como uma prioridade. Antes era uma das últimas prioridades de pagamento. A inadimplência do setor sempre foi elevada, mas a tendência é a redução", diz o diretor executivo do Semesp, Rodrigo Capelato. Ele também atribui ao Fies a queda na inadimplência. "O financiamento estudantil é uma forma muito importante de incluir os alunos de baixa renda, assim como aqueles que durante o curso começam a ter problemas financeiros".

Pelo Fies os estudantes regularmente matriculados em cursos superiores privados, com avaliação positiva nos processos conduzidos pelo Ministério da Educação, recebem a cobertura de até 100% do valor da mensalidade a juros de 3,4% ao ano. O contratante só começa a quitar o financiamento 18 meses depois de formado.

A pesquisa aponta também uma diferença entre as pequenas, com até 2 mil alunos e as grandes instituições privadas, com mais de 7 mil alunos. Nas primeiras, o índice de inadimplência é 10,19% e nas segundas, 6,66%. As instituições de médio porte, com 2 mil a 7 mil alunos, apresentam um índice próximo às grandes, 6,24%.

No entanto, enquanto nas pequenas e nas médias a porcentagem de alunos com até 30 dias de atraso na mensalidade tem uma trajetória de queda, nas grandes o índice aumentou em 2012, passando de 16,25% em 2011 para 19,58% em 2012.

Até o meio dia desta quinta-feira (27), o Programa Universidade para Todos (ProUni) registrou 410.435 inscritos e 792.381 inscrições (a diferença se justifica pela possibilidade de cada estudante fazer até duas opções de curso). O prazo de candidatura encerra hoje, pela internet.

O programa oferece para a seleção deste segundo semestre 90.045 bolsas de estudo, em que dessas, 55.693 são integrais. As vagas são para instituições privadas de ensino superior Os candidatos precisam ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e alcançado, no mínimo, 450 pontos na média das notas. Também é exigido que eles tenham tirado nota acima de zero na redação.

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A divulgação do resultado dos estudantes selecionados na primeira chamada será realizada no próximo domingo (30), pela internet. De 1º de julho a 8 do mesmo mês, os selecionados terão que comparecer à respectiva instituição de ensino para comprovação de informações prestadas no momento da inscrição, providenciar a matrícula e, se for o caso, participar de seleção própria da instituição. De acordo com o MEC, a divulgação do resultado da segunda chamada será feita no dia 16 julho. Do dia 16 a 22, também de julho, os candidatos deverão comprovar as informações, bem como providenciar as matrículas.

Espera

Quem quiser integrar a relação de espera, esse terá que realizar a adesão, pela grande rede, de 26 a 29 do próximo mês. Ainda segundo o MEC, a lista será disponibilizada no Informatizado do ProUni (Sisprouni) para consulta pelas instituições em 1º de agosto. A primeira convocação será feita no dia seguinte.

Os estudantes selecionados deverão comprovar os documento e fazer as matrículas até o dia 7 do mesmo mês. Já a segunda convocação será realizada no dia 12 e o prazo para aferição dos documentos e matrículas seguirá até 15, também de agosto.

Anos e anos dedicados a um sonho profissional. Estudar no ensino superior, seja ele público ou privado, é um privilégio para poucas pessoas. Traçar essa caminhada não é fácil, uma vez que depende do próprio aluno, da estrutura da instituição de ensino, além da atuação dos professores. Depois de tantos trabalhos, atividades e provas realizadas durante a graduação, é no último período que essa caminhada precisa ser fechada com sucesso. É a hora de fazer e apresentar o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).

Antes dele, os universitários passam por um embasamento teórico denominado pré-projeto. O trabalho serve para mostrar como será o TCC e sua abordagem. Porém, essa fase para muitos universitários é bem mais tranquila do que a etapa final, em que é necessário apresentar o projeto, seja ele uma monografia, documentário, entre outras plataformas.

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O coração acelera, o nervosismo aparece e lá está o estudante na frente de uma banca de professores e profissionais aptos para avaliar o trabalho. É o momento de mostrar tudo que foi feito em mais ou menos seis meses, na maioria dos casos. Em 20 minutos (esse tempo pode varia conforme a instituição de ensino), a proposta deve ser defendida e detalhada para os avaliadores.

“Eu sempre recomendo tranquilidade para os estudantes. É importante conversar antes com a banca, se apresentar e ser o mais natural possível. A gente parte da ideia de que a banca já leu o projeto e sabe como está a situação do trabalho”, orienta o coordenador de Comunicação Social da UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau, Diego Rocha.

O orientador

Personagem importante no processo de realização do TCC, o orientador também integra a banca de avaliação. Por ter acompanhado todas as atividades de execução do projeto, ele pode estar mais entendido em relação ao tema e assim ter argumentos suficientes para incentivar a aprovação ou a reprovação do trabalho.

“No dia da apresentação, o orientador atua mais como um mestre de cerimônia. Ele guia e não interfere. Só depois se reúne com a banca para decidir a nota”, frisa coordenador. De acordo com o professor universitário  Bernardo Queiróz, a condição de nervosismo dos estudantes depende muito da situação em que o trabalho se encontra.

Segundo ele, “existem os alunos que estão nervosos porque sabem que o trabalho está ruim”. “Também há aqueles que, mesmo sabendo que o trabalho está bom, não ficam tranqüilos. A minha função é impedir que ele saia do controle”, conta Queiroz.

Haja coração

Momentos antes do início da apresentação, ela conversa com as parceiras de trabalho, liga para alguns amigos, confere detalhes do TCC, respira fundo e aí está pronta. A estudante de jornalismo, Iris Samandhi, viveu a experiência de apresentar um TCC na última segunda-feira (17).

O projeto é um vídeo-documentário sobre o “olhar de quem é adotado”. O trabalho foi realizado em parceria com mais duas amigas, oriundo da conclusão do curso de jornalismo da UNINASSAU.

“A tensão só aumenta quando o trabalho tem data marcada. Parece que o tempo passa bem mais rápido”, afirma a estudante. Instantes antes do início da apresentação, apesar do nervosismo, Iris diz que procurou ficar bem. “Tentei me concentrar. Meu foco era me formar e ficar tranquila”, relata. Após a apresentação, o grupo de Iris atingiu nota . Entretanto, para confirmar a aprovação, terá que corrigir algumas etapas do projeto.

Com as fortes chuvas que trouxeram vários transtornos para moradores da Região Metropolitana do Recife (RMR), durante esta sexta-feira (17), escolas e universidades particulares e públicas suspenderam aulas.

Na coletiva, concedida pelo secretário de Educação de Pernambuco, Ricardo Dantas, no final desta tarde, foi comunicada a paralisação das aulas no turno da noite nas escolas da rede estadual na RMR. Nas escolas municipais, não houve nenhuma orientação por enquanto da gestão municipal. Ficará a critério dos diretores de cada unidade a paralisação das atividades.

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Em relação às universidades, a UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau, as Universidades de Pernambuco (UPE) e Católica de Pernambuco (Unicap), e as Faculdades Integradas Barros Melo (Aeso) foram algumas que dispensaram os alunos. No caso da Unicap, se as chuvas persistirem, neste sábado (18), as faltas também serão abonadas.

 

As inscrições para o processo seletivo 2013.2 da UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau e das Faculdades no Norte e Nordeste do país terminam nesta quinta-feira (16). Os interessados em participar da seleção devem se inscrever por meio da internet ou de forma presencial em uma das unidades da instituição de ensino.

No próximo domingo (19), será realizada a prova tradicional, das 8h às 12h, em todas as unidades. A divulgação do resultado com os nomes dos aprovados será feita no dia 23, também deste mês, nos próprios locais onde as provas serão realizadas.

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Outras informações sobre o processo seletivo podem ser obtidas pelo telefone (81) 3413-4611. Por meio do site da instituição de ensino podem ser conseguidos mais detalhes informativos sobre os cursos disponíveis.



Uma parceria firmada entre o Serviço Brasileiro de Apoio ás Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e 14 instituições de ensino superior vai oferecer educação empreendedora. Mais de 16 mil universitários serão beneficiados. De acordo com a Agência Sebrae de Notícias, a proposta é formada pela criação de uma disciplina de empreendedorismo na grade das universidades, pela utilização de uma ferramenta virtual de ensino denominada BizGame Campus, em que os alunos aprendem a tomar decisões empresariais, além do estímulo a pesquisas na área de empreendedorismo e licenciamento para as escolas utilizarem a metodologia Sebrae de capacitação empresarial.

Para o presidente do Sebrae, Luiz Barreto, a ideia do convênio é incentivar ações empreendedoras ainda dentro do ambiente acadêmico. “O objetivo é capacitar as instituições de ensino para se tornarem atores cada vez mais relevantes no desenvolvimento regional e nacional, formando profissionais com capacidade de empreender, seja nas empresas, seja por meio da criação de seus próprios negócios”, explica Barreto, conforme informações da Agência.

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No ano de 2010, as parcerias tiveram início, com seis escolas: em São Paulo, a Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM); em Brasília, Universidade Católica de Brasília (UCB), Universidade de Brasília (UnB) e Centro de Ensino Unificado de Brasília (UniCeub); em Minas Gerais, a Fundação Dom Cabral (FDC); e, na Bahia, a Faculdade Social da Bahia (FSB). Segundo o Sebrae, o resultado foi positivo e, agora, o convênio será ampliado.

Veja abaixo as novas instituições de ensino que participarão da parceria:

Bahia - Faculdade São Camilo

Ceará - Centro Universitário Estácio do Ceará – FIC e Faculdade Ateneu

Minas Gerais - Fundação Theodomiro Santiago da Universidade Federal de Itajubá (Unifei)

Mato Grosso - Faculdade La Salle de Lucas do Rio Verde

Pernambuco - Faculdade Nova Roma, Faculdade Boa Viagem de Recife e Faculdade Marista de Pernambuco

Rio de Janeiro - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) e Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Santa Catarina - Instituto Superior Tupy da Sociedade Educacional de Santa Catarina (Sociesc)

Sergipe - Universidade Tiradentes (Unit)

São Paulo - Escola de Administração de Empresas de São Paulo (FGV) e Universidade de Taubaté (Unitau)

Com informações da Agência Sebrae de Notícias

A Agência Brasil divulgou na tarde desta sexta-feira (4) que a Caixa Econômica Federal (CEF) e o Banco do Brasil (BB) liberaram R$ 38,4 bilhões para o financiamento de cursos de graduação. A liberação desses recursos ocorre desde a criação do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), no ano de 2001.

Do montante, a CEF, que foi agente financeiro único do programa até 2009, liberou R$ 30,4 bilhões. Já o BB, nos últimos três anos, disponibilizou R$ 8 bilhões. Sendo assim, no período de 11 anos de atuação do Fies, a Caixa ajudou para o financiamento do curso superior de 742 mil estudantes de famílias de baixa renda, o que corresponde a uma atuação em torno de 75% de todas as contratações do Fies.

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O Banco do Brasil possui uma atuação menor, uma vez que tem menos tempo de participação no segmento. A atuação da instituição foi em torno de 25%, o que equivale a contratações de financiamentos para 230 mil estudantes, oriundos também de famílias de baixa renda, e que estudam em faculdades pagas.

Segundo a agência, a diferença entre as duas instituições financeira tende a diminuir. O BB tem mais que o dobro de agências em todo o país do que a CEF, e a previsão é que o banco passe a atender mais universitários. 

Resultados de 2012

A Caixa realizou, até o final do mês de novembro de 2012, financiamentos que somaram $ 184 bilhões e beneficiaram 184 mil estudantes, com evolução de 26,1% em relação ao acumulado de janeiro a novembro de 2011. O Banco do Brasil não divulgou o valor, entretanto, informa que atingiu 180 mil contratos no ano passado, o que corresponde a expansão de 290% em relação aos 46 mil financiamentos estudantis de 2011.

O Fies é direcionado para estudantes universitários de famílias com renda mensal de até 20 salários mínimos. O fundo financia 100% das mensalidades até a formatura, e os estudantes beneficiados apenas começam a quitar as parcelas seis meses depois da finalização do curso, com juros de 3,4% ao ano. Segundo a agência, conforme estimativas dos dois agentes financeiros do Fies, esse mercado tem um bom potencial, porque, atualmente, mais de 5 milhões de universitários estudam em instituições de ensino privadas.

Com informações da Agência Brasil     

Dados divulgados na semana passada mostraram que um terço das faculdades brasileiras foi reprovado na avaliação do Ministério da Educação (MEC). Elas obtiveram nota 1 ou 2, consideradas insuficientes, no Índice Geral de Cursos (IGC).

O IGC das instituições é composto pela pontuação dos alunos concluintes de todos os cursos no Enade, equivalente a 55% da nota, pela titulação dos professores e seu regime laboral (15% a 30%), e pelos índices de infraestrutura e organização didático-pedagógica da instituição (15%).

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Apenas 16 faculdades alcançaram a nota máxima, 5, todas da região Sudeste. A primeira da lista é a Escola Brasileira de Economia e Finanças, instituição particular do Rio de Janeiro. A melhor pública foi o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). O ministro Aloizio Mercadante disse que as instituições reprovadas serão punidas. Um conjunto de medidas será anunciado nesta semana. Já está definido que as instituições com avaliações ruins (nota 1 e 2) ficarão de fora dos programas de financiamento público, como ProUni e Fies.

Nos cálculos de 2011 divulgados na semana passada, houve duas mudanças: a primeira é o uso do Enem como nota inicial dos graduandos. Até 2010, calouros e formandos faziam o Enade e a fórmula considerava os dois rendimentos para calcular o aprendizado acumulado. Agora, o Enem substitui a nota inicial.

A outra alteração é o valor da titulação. O quesito de professor com doutorado perdeu peso, mas aumentou o valor para o docente com mestrado e dedicação integral. Assim, a proporção de professores com doutorado caiu de 20% para 15% da nota.

As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Depois de 11 anos em queda contínua, o preço médio das mensalidades nas faculdades privadas no País deixou de cair. De 2000 para 2010, o valor de referência passou de R$ 665 para R$ 482, uma redução de 27,5%. Com o cenário de retomada dos preços, consolidado agora em 2012, o reajuste das mensalidades já atingiu 7,5% em relação ao ano passado.

Mais oferta de crédito estudantil, ajuste de preços e previsão de aumento da demanda estão entre as principais causas. Mas, para os próximos dois anos, os reajustes não devem alcançar fortes aumentos reais.

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Os dados fazem parte do documento Análise Setorial do Ensino Superior Privado, produzido pela consultoria Hoper Educação. Para definir esses valores foram consultados quase 16 mil cursos. "Pesquisamos o preço de mercado de cursos de graduação presencial e chegamos a valores de referência que incluem cursos de faculdades de massa e de instituições premium", afirma o coordenador da Hoper, Paulo Presse.

Em 2010, o mercado chegou ao patamar mais baixo de valores de mensalidades dos últimos anos, diz o analista da Hoper Alexandre Nonato. O aumento da concorrência e o crescimento "eufórico" das matrículas desde a década de 1990 estão entre fatores que justificam essa situação.

"Valores mais baixos que esses inviabilizariam a sustentabilidade financeira das instituições", afirma Nonato. Ele alerta, no entanto, que essa realidade generalizada pode ter um contexto específico em determinadas cidades e regiões. Analisando o comportamento das mensalidades nos diferentes Estados, é possível comprovar essa heterogeneidade e ver que a reversão do quadro foi puxado pelas Regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste. Enquanto houve forte aumento das mensalidades de 2011 para 2012 em Mato Grosso do Sul (30,6%) e no Rio (14,2%), no Tocantins e na Paraíba houve queda. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os interessados em uma das bolsas de estudos em instituições privadas de educação superior, através do Programa Universidade para Todos (ProUni), do Ministério da Educação (MEC), têm até esta segunda-feira (2) para se inscreverem. As inscrições devem ser feitas pela página eletrônica do ProUni. De acordo com informações do MEC, a oferta para este segundo semestre é de 90.311 bolsas — 52.487 integrais e 37.824 parciais (50% da mensalidade).

Há somente uma etapa de inscrição, com duas chamadas para convocação dos candidatos pré-selecionados. O estudante pode optar por até duas opções de graduação e de instituição, isso no ato da candidatura. A divulgação da primeira chamada deverá ser feita no próximo dia 5, e o candidato tem até 13 de julho para ir a  instituição de ensino para apresentar a documentação e providenciar a matrícula. Já a segunda chamada está prevista para 20 de julho, com prazo para matrícula e comprovação de informações até o dia 26, deste mês.

Estudantes com renda familiar, por pessoa, de até um salário mínimo e meio (R$ 933), podem se candidatar às bolsas integrais, e as bolsas parciais são destinadas a candidatos com renda familiar de até três salários mínimos (R$ 1.866) por pessoa. O candidato deve ter cursado todo o ensino médio em escola pública ou, em caso de escola particular, na condição de bolsista integral, além disso, ele deve ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2011, com um mínimo de 400 pontos na média das cinco notas e nota na redação que não seja zero.

Segundo informações do MEC, docentes da rede pública de ensino básico que concorrem a bolsas em cursos de licenciatura, curso normal superior ou de pedagogia não precisam cumprir o critério de renda, desde que estejam em efetivo exercício e integrem o quadro permanente da escola na qual trabalhem.

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Após o final das duas chamadas, os candidatos não pré-selecionados ou aqueles que foram pré-selecionados em cursos sem formação de turma podem solicitar inclusão na lista de espera, que será utilizada pelas instituições participantes do programa para a ocupação das bolsas eventualmente ainda não ocupadas. O procedimento deve ser realizado no período de 2 a 4 de agosto. A partir do dia 7 de agosto, serão feitas as convocações dos integrantes.

O ProUni foi criado no ano de 2004, e já disponibilizou mais de 1 milhão de bolsas de estudos em cursos de graduação e sequenciais de formação específica. Mais informações sobre o programa podem ser obtidas por meio do seu site.

Pesquisa. Essa é a palavra de comando em uma Iniciação Científica (IC). Alunos das várias graduações, que não pensam em se dedicar à prática da profissão, podem mergulhar de cabeça em linhas de pesquisa durante o curso.

O programa, cujo o objetivo é iniciar os estudantes em campos mais teóricos e um pouco fora do mercado de trabalho tradicional, está atraindo cada vez mais alunos às coordenações de pesquisa das instituições de ensino superior. O processo funciona assim: um docente qualificado propõe um projeto científico no seu campo de trabalho e solicita à instituição a “ajuda” de alunos daquela determinada graduação que irão ser orientados pelo professor para realizar a pesquisa.

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Entre as várias opções do programa dentro das instituições, existem as bolsas de Iniciação Científica do CNPq e da CAPES, que são destinadas apenas às Universidade, através do famoso Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC). Mas existem outras fontes de fomento que incluem as faculdades. Os alunos interessados em participar do projeto recebem uma bolsa com valor determinado pela entidade para realizar a pesquisa no período de um ano. A coordenadora geral de pesquisa da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), Edilene Freire de Queiroz, explica que todos os alunos de todas as graduações podem participar. “O PIBIC é aberto para todos os cursos e é muito procurado pelos alunos”, afirma.   

O desafio das universidades hoje é formar indivíduos capazes de buscar conhecimentos e de saber utilizá-los. Mas principalmente dominar o conteúdo e saber o diferencial. A professora Edilene afirma que a pesquisa pode sim ser utilizada no emprego tradicional. “Mesmo você estando em um trabalho, as vezes você se depara com uma situação que só uma visão de um pesquisador poderá ajudar. Pois o profissional deve saber buscar o conhecimento pertinente e, quando não disponível, saber encontrar, ele próprio, as respostas por meio de pesquisa”, comenta a coordenadora.

Além de oferecer uma formação mas científica para os estudantes, a iniciação científica pode ser muito útil no futuro. Foi com esse pensamente que Layla Mahnke, aluna do 8° período de Ciências Biológicas da Unicap decidiu ingressar no PIBIC. A estudante explica que participar de pesquisas e conseguir uma públicação em uma revista da área com esse projeto já é um grande passo para depois que acabar a graduação. “Estou pensando no mestrado. Têm muitas pessoas que entram em uma pós sem nenhuma experiência nessa área mais científica e eu vou ter esse diferencial”, frisa. Ela conta que pôde escolher um PIBIC com o tema em ciências ambientais, assunto que lhe atrai e isso a incentivou a continuar.

As iniciações funcionam como um estágio, só que sobre a supervisão de um professor. Os alunos comparecem à instituição em um horário oposto ao das aulas e permanecem trabalhando por quatro ou seis horas por dia, cinco vezes por semana, o que torna mais fácil conciliar o estudo com o projeto científico. O estudante Daniel Mesquita, aluno do 2° período de Arquitetura da Faculdade de Ciências Humanas (ESUDA), não quer saber de perder tempo e assim que ingressou na faculdade já procurou saber sobre as IC. Ele diz que essa é a hora de opter conhecimento. “Decidir fazer logo no começo do curso por que agora consigo me dedicar. Além de lá na frente me sentir mais preparado para enfrentar uma banca de avaliação no final da graduação”.

Ao término do projeto, a pesquisa leva o nome de todos os participantes que contribuiram para a sua realização, do orientador, que concebeu a ideia, até os bolsista da iniciação científica. O trabalho pode ser usado como referência mais pra frente e como um “q” a mais em um futuro mestrado. A inserção precoce do aluno de graduação em projetos de pesquisa se torna um instrumento valioso para um profissional de nível superior, bem como para estimular e iniciar a formação daqueles mais vocacionados para a pesquisa.

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Mais um caso de propaganda enganosa sobre os cursos oferecidos por instituições de ensino superior no Pará foi registrado, nesta terça-feira (12), pelo Ministério Público Federal (MPF) do Estado. De acordo com a Procuradoria da República do Pará, ao todo, são seis as instituições denunciadas. As denúncias acusam as faculdades de oferecerem cursos de graduação cujos diplomas emitidos não apresentam certificado de conclusão do ensino superior.

A última autuação, de acordo com o Ministério Público, é contra a Faculdade de Educação Superior do Pará (Faespa), antigo Instituto Ômega. A Faespa está com sua situação ainda incerta podendo ter os cursos denunciados, suspensos. O MPF também pediu à Justiça que a instituição reembolse os alunos com o valor referente a todas as taxas acadêmicas e correção monetária.

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As demais faculdades envolvidas são a Faculdade de Educação e Tecnologia do Pará (Facete), que já tem, de acordo com o MP, cerca de dez cursos suspensos, a Faculdade Teológica do Pará (Fatep), que já assinou o Termo de Ajustamento de Conduta com o MPF comprometendo-se a arcar com todas as despesas de seus alunos.

Já para o Instituto de Educação Superior e Serviço Social do Brasil (Iessb), que também informava apenas no final do curso que seus alunos teriam que realizar uma prova em outra instituição para conseguir o diploma de graduação, o MPF solicitou que as propagandas e as atividades acadêmicas dos cursos irregulares sejam suspensas.

O MPF não encontrou no site do MEC o registro de credenciamento das instituições denunciadas, Instituto de Ensino Superior do Marajó (Iesm) e Instituto Superior de Filosofia, Educação, Ciências Humanas e Religiosas do Pará (ISEFECHR-PA), que terão que provar sua regularidade na Justiça.

Mais punição contra graduações em todo o Brasil. O Ministério da Educação anunciou hoje (2) o corte de mais de 1.287 em 58 cursos. A penalidade é fruto do resultado do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade). A medida atinge graduações nas áreas de serviço social, educação física e fonoaudióloga, que conseguiram apenas notas 1 ou 2 no Conceito Preliminar de Curso (CPC) do ano de 2010. A escala do indicador varia entre 0 e 5, e avalia a qualidade de ensino de uma graduação através do desempenho de alunos no Enade. O corpo docente e a infraestrutura das instituições também são critérios analisados.

O Diário Oficial da União publicou as medidas, e os cortes atingem 33 cursos de educação física (1.024 vagas), 16 de serviço social (244 vagas) e 9 de fonoaudiologia (39 vagas).

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As universidades que sofreram as reduções terão até um ano para cumprir as exigências do termo de saneamento de deficiências que o governo firmará. Depois desse período, o MEC realizará uma nova avaliação e caso os cursos repitam o mau desempenho, eles poderão ser descredenciados.

Em Pernambuco, a Universidade Salgado de Oliveira (Universo) novamente perdeu vagas. Desta vez, o curso de fisioterapia teve redução de 65 vagas das 162 disponíveis. A graduação de educação física também entrou na lista, que de um total de 292 vagas, teve 58 cortes.

Outra universidade pernambucana teve nota insatisfatória. A Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) não obteve sucesso no desempenho dos estudantes de serviço social. No entanto, como a graduação só possui 40 vagas - número mínimo que um curso deve ter para funcionar, de acordo com o MEC -, nenmhuma vaga foi cortada. O mesmo ocorreu com outras instituições de Pernambuco: Faculdade São Miguel (fisioterapia) e a União de Escolas Superiores da Funeso (fonoaudiologia).

Nesta semana, o MEC já havia anunciado redução de vagas em duas instituições públicas de ensino superior.

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