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Um dos discursos mais esperados durante o evento "Pernambuco Quer Mais" sem duvida foi o do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB), que protagoniza uma briga com o governo Paulo Câmara e aliados, após se desfiliar do PSB, que ainda vai dar muito o que falar. FBC disse que "a crise" não é pretexto para um bom líder ressaltando que o governado Paulo Câmara não demonstrou "nenhuma qualidade" nesse período difícil. 

"Se conhece um líder no tempo ruim. Não conhece líder e comandante em tempo bom. É no tempo ruim que sabe se presta ou não pelo serviço. Esse governador que está, no período de crise, não demonstrou nenhuma qualidade para merecer de novo o voto de confiança dos homens deste estado", discursou durante o ato que aconteceu na Arena Caruaru, nesse sábado (3).  

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O ex-prefeito de Petrolina não economizou nas críticas afirmando que Pernambuco está "engolindo poeira" de estados como Bahia e o Ceara, além de afirmar que o estado possui a maior taxa de desemprego do Nordeste. Bezerra Coelho também  falou que o grupo de oposição "Pernambuco Quer Mais" acredita que a mudança se avizinha. 

"Estamos escrevendo o primeiro capítulo da grande vitória que vamos construir em outubro (...) Decidimos que vamos continuar juntos e apresentar para Pernambuco apenas um candidato [a governador] e eu quero dizer aos meus amigos que vai ter, na coligação 'Pernambuco Quer Mudar', o nome do MDB".

De acordo com Fernando, está sendo montada a maior frente política da oposição da história de Pernambuco. "Vamos apresentar uma das maiores chapas para deputados federal e estadual".

 Ele ainda contou que até o início das convenções, no final de julho, a oposição irá realizar 12 grandes reuniões em cada região do estado. "Vamos ouvir a população, os sindicatos, os empresários e as lideranças. Saiu de Caruaru com o coração em festa, animado e achando que o destino conspira ao nosso favor", finalizou salientando que é preciso devolver aos pernambucanos a sua autoestima e a liderança política.

Apesar do anseio de ser escolhido pela frente de oposição “Pernambuco quer mudar” para liderar a disputa pelo Governo, o senador Armando Monteiro (PTB) aproveitou o encontro do bloco, neste sábado (27), para tecer elogios ao também pré-candidato e senador, Fernando Bezerra Coelho (MDB). Em Petrolina, reduto político da família Coelho, o petebista disse ser testemunha do “quão trabalhador” é o companheiro da bancada pernambucana.

“Você que tem uma passagem de mais de 30 anos da vida pública e gostaria de dar o testemunho do quão trabalhador, articulador e obstinado você tem sido no Senado Federal. Não há hoje uma iniciativa que não tenha sempre a presença e o protagonismo do senador Fernando Bezerra Coelho, lhe faço, o que não é do estilo, esse registro”, disse, depois de ponderar qualidades de outros aliados do grupo.

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Mesmo com a evidência dada a Bezerra Coelho, Armando salientou, pouco antes, que o grupo do qual fazem parte não tem “tradicionalmente o mesmo alinhamento político”. “Estive no outro palanque por muito tempo, mas sempre tive a compreensão que eventuais adversários políticos têm que ter espaço para o diálogo”, lembrou, ao lado de nomes como o dos ministros Fernando Filho (Minas e Energia) e Mendonça Filho (Educação), do deputado federal Bruno Araújo (PSDB) e dos ex-governadores João Lyra Neto (PSDB) e Joaquim Francisco (PSDB).

No discurso e em entrevista depois do evento, o senador também fez questão pontuar que está no páreo eleitoral. “Vejo aqui pessoas que estão publicamente assumindo compromissos, meu nome está a disposição do grupo. O senador Fernando Bezerra disse que talvez fosse o candidato mais animado, eu quero chamar depois ele para gente dançar um frevo e vocês vão dizer quem ficou mais animado”, brincou.

União, compromisso e convocação

Ao discursar no evento, o senador também deixou claro que três palavras eram importantes para definir o contexto em que o bloco está se inserindo: união, compromisso e convocação.

A primeira, segundo Armando, “reflete o compromisso de estarmos verdadeiramente juntos, que não pode ser a soma de adesões, mas a convergência de propósitos verdadeiramente lúcidos e voluntários”. A segunda, argumentou o senador, é “fundamental”.

“Vivemos isso para que? Para oferecer a Pernambuco uma nova agenda, um novo projeto, um novo caminho. Para isso temos que reunir os melhores talentos, combatendo posturas demagógicas que agora se colocam como oportunistas e fazem pouco da inteligência dos pernambucanos. Ninguém poderá viver de velhos preconceitos”, salientou o pré-candidato.

“A última palavra é convocação. Este não pode ser um projeto da classe política, mas um novo tempo, novas posturas e novas atitudes. Precisamos ter a capacidade de convocar todas as forças de Pernambuco, tem que ser aberto, sem preconceito. Estou na oposição desde 2014, já fiz juízos e vejo confirmadas todas as avaliações que eu fazia, vejo neste conjunto toda a força e energia política que reúne lastro histórico”, completou.

O encontro em Petrolina neste sábado foi o segundo de grande porte reunindo a frente, que é composta por PTB, DEM, Podemos, PV, PRTB, PRB e PSDB, além de dissidentes do MDB. O primeiro foi no Recife, para o lançamento do grupo que prega o desejo de desbancar a hegemonia do PSB à frente do Estado. O próximo ato político do grupo está previsto para acontecer no dia 3 de março, em Caruaru, no Agreste.

O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) afirmou, neste sábado (27), que está pronto para disputar o comando da gestão estadual nas eleições em outubro liderando a chapa que será montada pela frente “Pernambuco quer mudar”, composta por sete partidos de oposição a Paulo Câmara (PSB) e dissidentes emedebistas. Apesar da disposição, o senador tem um agravante, ainda não conquistou a direção estadual do MDB e não pode bancar a oficialização de uma candidatura.

“Eu me preparei, estou pronto, se for escalado serei o mais animado de todos, mas se for escalado para ir ao lado daquele que vai liderar, irei com a mesma determinação”, afirmou durante um ato que aconteceu em Petrolina, no Sertão, com lideranças que integram o bloco oposicionista. “Sou bom de faro, disputei nove eleições de governadores e estive ao lado do vitorioso sete vezes, estou sentindo aqui cheiro de vitória e de mudança que vai se consolidar em todo Pernambuco”, acrescentou o senador.

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Fazendo um panorama da conjuntura política no estado, Bezerra Coelho disse que alguns “teimam em dividir em esquerda e direita”, o que, na avaliação dele, “é ultrapassado e vencido”. “Hoje o que importa não é esquerda e direita é o certo e o errado, as práticas certas e as equivocadas. O que o povo quer é resultado, somos um país muito desigual. Somos um estado dentro do Nordeste, que é a região mais pobre do Brasil, temos muitos desafios a superar”, explanou.

Além disso, o pré-candidato a governador alegou que a expectativa é de que o pleito pelo Governo do Estado terá três palanques principais, o deles, o do PT e da Frente Popular que é liderado pelo PSB. Os dois últimos, sob a ótica do parlamentar, terão que dar “muitas explicações” aos eleitores.

“A política tem que ser feita com ações certas e evitar os erros, os debates preconceituosos. Acho que estamos caminhando para assistir a montagem de três frentes políticas, uma delas vai ter que explicar porque mergulhou o Brasil na maior recessão da sua história, desempregou 14 milhões de brasileiros e quebrou as finanças públicas do Brasil o outro vai ter que se justificar, porque não honrou com os compromissos assumidos”, destrinchou, citando que Paulo Câmara prometeu a construção de um Hospital da Mulher para Petrolina, mas em três anos de gestão “se quer tem projeto”.

Apesar de também já ter composto o governo do PSB, Fernando Bezerra também questionou o ajuste fiscal operado pela gestão e chamou de “balela”. “É mentira, o pior ajuste fiscal do Brasil é o de Pernambuco. Hoje temos mais de R$ 2 bilhões de dívidas em aberto”, observou.

Já sobre o palanque que está sendo montado pelos partidos aliados a ele, o senador disse que busca a “unidade em favor de Pernambuco”. “Estamos aqui assumindo o compromisso que vamos resgatar a auto estima dos pernambucanos. No início de abril esta frente vai escolher o seu candidato a governador, estaremos absolutamente unidos. Todos que estão aqui tem experiência e luta para liderar este momento importante que Pernambuco vive”, concluiu.

Além de Fernando Bezerra, o bloco de oposicionista é liderado pelo senador Armando Monteiro (PTB), que também é pré-candidato a governador; os ministros Fernando Filho (Minas e Energia) e Mendonça Filho (Educação); o deputado federal Bruno Araújo (PSDB); e os ex-governadores João Lyra Neto (PSDB) e Joaquim Francisco (PSDB). 

O encontro em Petrolina neste sábado foi o segundo de grande porte reunindo a frente, que é composta por PTB, DEM, Podemos, PV, PRTB, PRB e PSDB, além de dissidentes do MDB. O primeiro foi no Recife, para o lançamento do grupo que prega o desejo de desbancar a hegemonia do PSB à frente do Estado. O próximo ato político do grupo está previsto para acontecer no dia 3 de março, em Caruaru, no Agreste.

Presidente do MDB em Pernambuco, o vice-governador Raul Henry vai recorrer, nesta sexta-feira (12), da decisão que derruba a liminar da Justiça que impedia a dissolução do diretório da legenda. Por definição do juiz de direito José Alberto de Barros Freitas Filho, da 26ª Vara Cível da Capital, a Executiva Nacional do partido poderá iniciar o processo, o que beneficia o senador Fernando Bezerra Coelho e destitui os poderes de Henry e do deputado federal Jarbas Vasconcelos sobre o MDB local. 

A sentença do magistrado foi divulgada nessa quinta-feira (11) e derruba parcialmente a liminar que dava legitimidade a Henry e Jarbas. Na decisão, José Alberto de Barros Freitas Filho afasta a justificativa de alinhamento político entre os diretórios nacional e estadual, mas deixa em evidência o déficit no desempenho eleitoral, que, segundo ele, deve ser julgado internamente. A atual direção vai apresentar hoje um recurso à segunda instância e um pedido de reconsideração ao magistrado. 

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O juiz também lembra que o intuito dele foi resolver a questão judicial, pois com a proximidade da janela partidária, em março, seria “pouco provável que alguém aceite se filiar ao PMDB-PE sem saber quem efetivamente deterá o comando da sigla no Estado”.  Com a direção passando para Bezerra Coelho, a aliança do MDB com o PSB de Pernambuco será rompida, já que o senador é um dos nomes que lidera o chamado novo bloco de oposição “Pernambuco quer mudar” e se lançou como pré-candidato a governador, contra a reeleição de Paulo Câmara. 

PSB e MDB são oficialmente aliados de primeira hora e a intervenção tem a rejeição de Henry, Jarbas e outras lideranças estaduais, o que tem motivado a briga. A direção do MDB foi um pré-requisito de FBC para se filiar ao partido, que já recebeu uma espécie de “carta-branca” da direção nacional para conduzir a legenda nas eleições deste ano.

Pré-candidato a governador de Pernambuco, o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) classificou como prova da “inércia do atual governo” a suspensão dos serviços de saúde oferecidos pela Associação Petrolinense de Amparo à Maternidade e à Infância (Apami) no Hospital Dom Tomás, em Petrolina, no Sertão de Pernambuco. De acordo com o comunicado da Apami, a suspensão é por dificuldades financeiras para custear a compra de medicamentos, insumos e o pagamento dos funcionários. 

Segundo a associação que mantém a unidade de saúde, existe um "atraso nos repasses mensais e uma dívida acumulada e progressiva" por parte da gestão estadual. A justificativa deixou Fernando Bezerra “indignado”. Em nota, divulgada nesta terça-feira (9), ele disse que “desde março do ano passado dormem na conta do Estado cerca de R$ 5 milhões para a compra de equipamentos da unidade de saúde”.

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“Esse dinheiro é o resultado de um esforço conjunto do nosso mandato no senado e do deputado federal Adalberto Cavalcante (PTB). Mesmo com os recursos depositados, o Governo que não honrou com o compromisso do Hospital da Mulher de Petrolina teria a obrigação de ao menos ajudar a concluir o Dom Tomás”, frisou.

“Uma insensibilidade absolutamente injustificável e jamais vista na história de Pernambuco. Vamos continuar lutando para que a unidade de saúde possa atender as pessoas, especialmente as que mais precisam do setor público”, acrescentou Bezerra Coelho na nota.

A Apami foi fundada em 1948 e esta é a primeira vez que suspende os serviços por tempo indeterminado. O anúncio foi feito nessa segund-feiraa (8). O Hospital Dom Tomás oferecia atendimentos ambulatoriais, internações, tratamentos quimioterápicos e distribuição de medicamentos adjuvantes para pacientes oncológicos. 

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Outro lado

Em nota, o governo do estado disse que iniciaria o pagamento dos atrasados ainda nesta terça. "A Secretaria Estadual de Saúde (SES) reconhece a Associação Petrolinense de Amparo à Maternidade e à Infância (Apami) como parceira na ampliação do SUS na Região do Sertão do São Francisco e informa que, mesmo diante do cenário de dificuldades que atinge todo o país, tem se esforçado para fazer pagamentos à instituição. Nesta terça-feira, já será feito um repasse financeiro à Associação. A SES reitera, ainda, que tem mantido o diálogo para que a situação seja resolvida de maneira rápida e responsável", diz o texto.

Quanto aos questionamentos de FBC sobre as emendas, a secretaria diz que "elas foram destinadas à Secretaria Estadual de Saúde via Ministério da Saúde (MS) por transferência fundo a fundo. No entanto, é pertinente informar que o MS, através da Portaria N° 3134 de 2013, não permite a transferência destes recursos para unidades que não estejam vinculadas diretamente à Secretaria Estadual de Saúde".

Um desejo antigo. É assim que pode ser definida a pré-candidatura do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) ao cargo de governador de Pernambuco a partir, inclusive, dos argumentos dele mesmo: “nunca neguei a minha vontade de poder servir a Pernambuco como seu governador, já de algum tempo a gente alimenta esta possibilidade e expectativa”. Em 2014, ele chegou a ser cotado como o nome que sucederia o ex-governador Eduardo Campos, mas foi preterido por um chamado quadro técnico, o atual governador Paulo Câmara (PSB). Este, na análise de Bezerra Coelho, conseguiu interromper o projeto de desenvolvimento instalado no estado por Eduardo e “é um fracasso”.

“Nos aliamos a Eduardo lá atrás, em 2006, para fazer dele governador quando muitos acreditavam que era uma campanha impossível de ganhar, depois reelegemos Eduardo em 2010 e é obvio que em 2014 tínhamos a expectativa de poder dar sequência ao projeto que Eduardo tinha implantado em Pernambuco, mas nos coube por decisão do próprio PSB e de Eduardo a vaga do Senado, confesso que estou satisfeito com o meu trabalho no Senado”, admitiu em entrevista ao LeiaJá.

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“Agora, sinto que o projeto que Eduardo tinha para Pernambuco foi interrompido, por esta atual administração, e quero me colocar como alternativa no sentido de recuperar o desenvolvimento e o protagonismo. Acho que temos as condições dadas para isso, estamos formando uma grande frente política, nesse sentido me apresento”, complementou.

Para endossar o seu nome, FBC pretende aproveitar o recesso legislativo para visitar alguns municípios pernambucanos visando, segundo ele, “conhecer a realidade, ouvir as propostas e conhecer aqui que ainda não andou”. Para assim que for definida a candidatura já apresentar as principais diretrizes do seu programa de governo.

Apesar de se dizer preparado, Fernando Bezerra pontuou que a frente ‘Pernambuco quer mudar’ também pode contar com ele para “apoiar, eventualmente, algum outro nome que se firme para iniciar um novo ciclo”. Isto porque, ele não é o único pré-candidato do movimento oposicionista, o senador Armando Monteiro (PTB) também quer disputar o cargo com o apoio do grupo. Eles já estudam, inclusive, a lançar duas chapas com o mesmo propósito, desbancar o PSB.

“Não sabemos ainda como será a disputa em Pernambuco. Temos o PT, que não sabemos se terá uma candidatura própria ou se vai recuperar a aliança que teve no passado com o PSB, é uma definição importante. Na sequência, estamos trabalhando para manter essa frente unida, mas possa ser que lá na frente, final de abril início de maio, [o cenário] aponte que seja importante a apresentação de duas candidaturas com a mesma estratégia de mudar o que está posto aí em Pernambuco”, salientou.

Durante a entrevista, FBC também fez uma avaliação da gestão de Paulo Câmara, que está no início do quarto ano de mandato. Ele a classificou como “fracassada”. “O que aí está fracassou. Fracassou pelo lado da economia, do emprego, dos investimentos públicos, da violência que é um escândalo para o nosso estado. E é evidente que Pernambuco vai querer um outro caminho e alternativa”, previu.

A saída do PSB

Depois de ter sido preterido em 2014 e com a falta de espaço para liderar uma chapa este ano acrescido com o posicionamento da legenda diante da gestão do presidente Michel Temer, da qual Fernando Bezerra é aliado, o senador decidiu deixar o partido. Questionado se teria ficado algum desconforto com a legenda e sobre qual seria o real motivo do desembarque, ele disse que era “um momento superado”.

“Não ficou nenhuma questão. Quando tomei a decisão de sair do PSB fiz uma visita ao presidente Carlos Siqueira, conversei com Paulo Câmara reforçando a decisão a partir de atitudes que foram tomadas pelo PSB, não esperava, por exemplo, o fechamento de questão, digamos assim, uma disputa política de apoiar ou não apoiar o presidente Michel Temer, de votar ou não a reforma da previdência, baseado em argumentos que com o tempo ficou caracterizado que não se sustentavam”, observou, dando como exemplo a justificativa de que a reforma da Previdência retirava direitos dos trabalhadores rurais.

A briga entre o senador Fernando Bezerra Coelho (FBC) e o deputado federal Jarbas Vasconcelos pelo comando do MDB em Pernambuco tem cada vez mais se acentuado e ido além das questões judiciais. Nos últimos dias, inclusive, eles trocaram farpas a partir de artigos publicados em um jornal de circulação nacional. Em entrevista ao LeiaJá nesta quinta-feira (4), durante passagem pela redação no Recife, Bezerra Coelho resumiu o episódio pontuando que “ninguém é obrigado a levar desaforo para casa”. 

O senador afirmou que no início preferiu “não fazer nenhum comentário, nem rebater ou revidar”, mas sob a ótica dele as “críticas ácidas” de Jarbas devem ter um limite. “Acredito que na política você nunca deve entrar pelo campo pessoal, você tem que falar de propostas, do seu trabalho, sua disposição e seus projetos. Isso é que de fato tem que ser a política, um aspecto positivo, mas na medida em que houve a decisão de levar a questão para o maior jornal de circulação do país, com um artigo cheio de críticas ainda mais ácidas, aqui em Pernambuco tem o ditado que ninguém é obrigado a levar desaforo para casa, então tem um limite”, cravou Bezerra.

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Apesar das alfinetadas constantes, Fernando Bezerra amenizou ao ponderar que espera “que haja respeito pelas biografias de um e de outro e que a gente não precise se utilizar desses argumentos para o debate político”. O embate entre eles se acentuou depois de o presidente nacional do MDB, senador Romero Jucá (RR), confirmar que haveria uma intervenção na direção estadual da legenda. 

A interferência vai dissolver a atual formação da direção peemedebista no estado, que tem a presidência ocupada pelo vice-governador Raul Henry e a liderança política-eleitoral de Jarbas. Os dois serão substituídos por Fernando Bezerra Coelho. A medida, de acordo com informações repassadas pelo senador pernambucano, deve ser efetuada até o final de fevereiro, por enfrentar questões judiciais. 

Com a direção passando para Bezerra Coelho, a aliança do MDB com o PSB de Pernambuco será rompida, já que o senador é um dos nomes que lidera o chamado novo bloco de oposição “Pernambuco quer mudar” e se lançou como pré-candidato a governador, contra a reeleição de Paulo Câmara. Oficialmente os dois partidos são aliados de primeira hora e a intervenção tem a rejeição de Henry, Jarbas e outras lideranças estaduais, o que tem motivado a briga. A direção do PMDB foi um pré-requisito de FBC para se filiar ao partido.

Permanência de Jarbas e Raul no MDB

Indagado se depois das desavenças e com a intervenção haveria espaço para ele e Jarbas no mesmo partido, Bezerra Coelho disse que sim. “Não tem nenhuma movimentação do ponto de vista pessoal, ninguém questionou o posicionamento de Jarbas e Raul no ponto de vista pessoal, se quiserem permanecer no PMDB serão sempre bem-vindos, até porque temos a tradição de respeitar as dissidências”, salientou.

“O MDB vive um grande momento e vai procurar fazer um alinhamento mais estreito nos diretórios estaduais e nacional. Quando fui convidado para o PMDB, foi no sentido de apresentar um projeto político para resgatar o protagonismo com a apresentação da nossa candidatura ao governo de Pernambuco. É isso o que nos move nesse projeto, fazer o MDB crescer, tendo uma representação mais expressiva na Alepe e na Câmara, quem sabe até governado o Estado”, completou.

Um empate na votação suspendeu o julgamento na Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o recebimento de denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o senador Fernando Bezerra Coelho (PMDB-PE), pelo crime de corrupção passiva. Vale dizer que esse empate ocorreu devido à ausência do ministro Ricardo Lewandowski, que está em licença médica. Sendo assim o relator da denúncia, Edson Fachin e Celso de Mello votaram pelo recebimento da denúncia, e Gilmar Mendes e Dias Toffoli pela rejeição. Esse desempate ocorrerá após o retorno de Lewandowski ao tribunal, até lá o senador pernambucano continua respirando ninguém sabe se com tranquilidade. Durante o julgamento, a defesa do senador e já pré-candidato a governo de Pernambuco Fernando Bezerra Coelho afirmou que o parlamentar não participou da campanha de Eduardo Campos e que a denúncia está amparada somente em depoimentos de delatores. Vamos esperar pelo final dessa novela ou pelo menos deste capítulo.

Pernambuco é multado em mais de R$ 28 milhões por crime ambiental

A Penitenciária Doutor Edvaldo Gomes, em Petrolina (PE), foi autuada por lançar esgoto sem nenhum tipo de tratamento nas águas do Rio São Francisco.

A multa

O valor aplicado soma a quantia de R$ 28.480.000,00, referente aos danos ambientais causados em 15 anos de funcionamento da instituição. O presídio tem 10 dias para recorrer ou pagar a multa, contando a partir desta terça-feira (04). 

O registro

Os fiscais da Agência Municipal do Meio Ambiente (AMMA) encontraram no local cinco vezes mais baronesas do que havia na Orla I, antes de iniciado o projeto de revitalização Orla Nossa. A instituição possui fossas sépticas que recebem todos os dejetos da penitenciária e em seguida, despejam no rio, sem o tratamento adequado.

Avisos foram feitos

Segundo o diretor-presidente da AMMA, Rafael Oliveira, a agência já havia solicitado aos responsáveis, a documentação de funcionamento. "Antes de aplicarmos a multa, a AMMA, notificou a Penitenciária Doutor Edvaldo Gomes, em 30 de maio deste ano, para que  apresentasse esclarecimento sobre os efluentes lançados, bem como as licenças de operação e instalação, porém não obtivemos resposta. Voltamos ao local e foi percebido que a situação permaneceu a mesma, não restando outra saída que não a aplicação da penalidade estabelecida por lei", esclarece.

ITV, "com mais dinamismo", anuncia Joaquim Francisco

Ao concluir o último debate do projeto "Conjuntura ITV" de 2017, o presidente do Instituto Teotonio Vilela de Pernambuco, o ex-governador Joaquim Francisco, anunciou que pretende imprimir em 2018 "mais dinamismo" às discussões do instituto.

Balanço

Somente este ano, foram 38 encontros nos quais foram debatidos vários temas da atualidade, fechando ontem à noite com a "Cultura em perspectiva" com a participação dos mestres em economia pela Universidade Federal de Pernambuco, Alfredo Bertini e Jocildo Fernandes. O debate ocorreu na sede do PSDB-PE, no bairro do Derby.

Joaquim falou

O presidente do ITV-PE disse que é difícil buscar uma saída para a crise brasileira, tratando de forma séria dos problemas do país, sem realizar encontros como vem fazendo o Instituto Teotonio Vilela. "É uma contribuição que damos através do ITV e estou absolutamente motivado para que a gente segure essa chama porque 2018 é ano de decisão e como escolher os melhores se não houver a consciência, pelo menos básica, dos problemas existentes no país?", provocou.

PCR promove roda de diálogo Mulheres

A Secretaria da Mulher do Recife em parceira com a Secretaria da Mulher de Pernambuco promovem uma roda de diálogos  Mulheres TRANSformando o Mundo, com participação da ativista e blogueira Leandrinha Du Art. 

Programação

O evento faz parte dos 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher e ocorre nesta quarta (6), às 14h, no Centro da Mulher Metropolitana Júlia Santiago, em Brasília Teimosa. 

Comissão aprova parecer de Armando que destina verbas para bloqueio de celular em presídios

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovou, nesta terça-feira (5), parecer do senador Armando Monteiro (PTB-PE) a projeto de lei explicitando a aplicação de recursos do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen) na instalação de sistemas de bloqueio de celulares nas penitenciárias. O projeto vai agora à votação da Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT) e, em seguida, ao plenário do Senado.

A fala do senador

“A questão da segurança pública é uma das que mais preocupa a sociedade brasileira. Há mais tempo do que devido, o acesso de criminosos à rede de comunicação móvel celular de dentro de presídios tem-se revelado um ponto vulnerável nos esforços de valer a lei e a ordem”, justifica o parecer de Armando.

O projeto de lei

O projeto original, de autoria do senador Lasier Martins (PSD-RS), previa o uso das verbas do Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (Fistel). O parecer de Armando trocou o Fistel pelo Funpen, por dois motivos básicos: não estar sujeito a contingenciamento e ter por finalidade justamente apoiar programas de modernização do sistema penitenciário, nos quais se enquadra o bloqueio de celulares. “O parecer do senador Armando foi mais prático e inteligente”, avaliou Lasier, na sessão da CAE.

SERPRO vai parar

Em assembleia realizada os trabalhadores da Empresa Federal em Processamento de Dados (SERPRO), localizada no bairro do Parnamirim, decidiram por ampla maioria, parar as atividades por 24 horas nesta quarta-feira (6/12). Irão parar também os trabalhadores do SERPRO lotados na Delegacia da Receita Federal, o que deverá causar impacto no Centro de Atendimento ao Contribuinte (CAC) e nos sistemas.

O senador Fernando Bezerra Coelho (PMDB-PE) destacou nesta quarta-feira (1º) reportagens que, segundo ele, mostram que o país voltou a gerar empregos, após o período recessivo.

"Dados do IBGE, divulgados nesta semana, revelam que a taxa de desemprego no trimestre que terminou em setembro foi de 12,4%, índice menor que o do trimestre anterior, quando foi registrado desemprego na casa dos 13%", disse o senador. 

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"Se nós temos 1,46 mihão de pessoas a mais, comparadas com setembro, mantidas as projeções da criação de emprego verificadas no último trimestre, nós vamos encerrar o ano de 2017 com a geração adicional de quase de 2 milhões de novos postos de trabalho", projetou.

Para Fernando Bezerra, a recuperação da economia, verificada com o aumento do número de pessoas empregadas e com a redução da inflação e da taxa de juros, se dá a partir de reformas importantes, como a Emenda Constitucional 95, que limita os gastos públicos e a reforma trabalhista.

Com informações da Agência Senado

Presente na coletiva de imprensa onde o presidente estadual do PMDB, Raul Henry, falou sobre a decisão liminar da Justiça que suspendeu o processo de dissolução da executiva estadual da sigla, o deputado estadual Ricardo Costa, em entrevista ao LeiaJá, lamentou a postura que vem sendo tomada pelo senador Fernando Bezerra Coelho, filiado ao partido  no mês passado após a possibilidade aberta pelo presidente nacional da legenda, Romero Jucá, de comandar o partido em Pernambuco. Dessa forma, FBC conseguiria levar o partido, que hoje é principal aliado do governador Paulo Câmara (PSB), para a oposição.

O parlamentar falou que a legenda não tem nada contra ninguém e lamenta a atual situação. “Ninguém aqui tem nada contra ninguém, mas é pela forma como as coisas vieram se processando. Eu vejo tudo isso lamentando porque ele [FBC] é um político de muito vigor e de muita energia e acontecer uma coisa dessa justamente com  o nosso partido e com ele não nos leva a nenhuma alegria. Eu lamento”. 

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Ricardo Costa também falou que todo esse processo é penoso. “É um caminho tortuoso, penoso, mas necessário e que nós temos que realmente participar dele em defesa, como disse o presidente Raul Henry há pouco, em defesa dos nossos ideais, da nossa história e em defesa do PMDB de Pernambuco. De alguma forma contribuímos para que essa história fosse até hoje conduzida com democracia e com liberalidade”. 

Ele ainda ressaltou que é preciso “lutar” pela integridade do partido. “É um partido aberto, realmente democrático onde participam todas as forças que compõem a sociedade pernambucana e esse atropelo que nós estamos vitimados precisa de um combate e esse combate está sendo feito dentro da lógica, dentro da juridicidade que o tema requer e é decisão do diretório e da executiva estadual lutar pela integridade do partido”.

Recém-chegado ao PMDB e querendo se firmar para as eleições 2018, o senador Fernando Bezerra Coelho se reuniu nesta terça-feira (26), no gabinete do Senado, com quatro prefeitos pernambucanos.

Na ocasião, os gestores dos municípios de Salgadinho, José Soares (PMDB), mais conhecido como "Zé de Veva"; Orobó, Cléber Chaparral (PSD); Bodocó, Tulio Alves (DEM); e Paudalho, Marcelo Gouveia (PSD) debateram com o peemedebista, assuntos relacionados às áreas de Saúde, Educação e Desenvolvimento Social. 

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O senador não só ouviu as demandas municipais como recolheu os projetos apresentados pelos prefeitos e acionou o corpo técnico do gabinete, para os encaminhamentos necessários. Também foram pauta do encontro, os cenários políticos de Pernambuco e do Brasil.

*Com informações da assessoria 

Vieram do prefeito de Santa Cruz do Capibaribe Edson Vieira (PSDB) até agora as críticas mais contundentes ao Palácio do Campo das Princesas. Durante entrevista na sua região, o gestor afirmou que se Eduardo Campos estivesse vivo não estaria havendo debandada da Frente Popular como a que está ocorrendo, e que o Palácio subestimou os adversários. Edson elenca uma série de equívocos de ordem política cometidos pelo Palácio do Campo das Princesas, dentre eles o fato de não ofertar espaço ao senador Fernando Bezerra Coelho no secretariado de Paulo Câmara, tendo ambos sido eleitos na mesma chapa, que ocorreu antes de o governo começar.

Na eleição da mesa diretora da Alepe em fevereiro de 2015, o Palácio permitiu que o PSB se movimentasse no sentido de lançar um candidato a presidente contra Guilherme Uchoa, mas esqueceu de combinar com a Casa Joaquim Nabuco. Terminou que o partido sequer lançou um nome a presidente, mas em vez de emplacar o primeiro-secretário numa construção com toda a Casa, preferiu colocar Lula Cabral numa fria, lançando-o candidato sem dialogar com ninguém. Guilherme não só foi reeleito como ajudou a eleger Diogo Moraes, tendo Lula Cabral recebido apenas 15 votos. O desgaste não foi de Lula, mas sim de um governo que estava apenas começando e tinha que emplacar seu indicado para demonstrar força. Como não conseguiu, a fragilidade ficou latente.

Na eleição de Caruaru, o Palácio entregou o comando do PSB a Raquel Lyra, mas depois decidiu tomar da filha do ex-governador, que acabou saindo do partido para disputar a prefeitura pelo PSDB. Em vez de bancar Raquel e dividir o bônus de uma vitória, o Palácio preferiu inventar a roda com a candidatura natimorta de Jorge Gomes. No fim das contas, não agradou Raquel, a vitoriosa, não agradou Jorge e José Queiroz, nem Tony Gel, candidato apoiado pelo PSB no segundo turno.

No episódio da indicação de Fernando Filho para o ministério de Minas e Energia, em vez de o Palácio dividir o bônus da indicação, pois o PSB havia apoiado o impeachment e seria absolutamente natural ter um ministro na Esplanada, preferiu tentar melar o nome de Fernando Filho, sem sucesso. No fim das contas saiu novamente fragilizado do processo e ganhou a antipatia de Michel Temer, sobretudo após deixar Danilo Cabral falar o que bem entender na Câmara, quando todo mundo sabe que ele é o porta-voz do governador. O Palácio novamente deixou de fazer a conta que não dá pra brigar com a União. A rebeldia de Danilo custou um financiamento do BNDES para o estado na ordem de R$ 600 milhões, que já poderia ter saído se relação fosse amistosa.

No caso da eleição do Recife, o governador quis antecipar a disputa de 2018, cobrando os cargos de PSDB e DEM no governo porque lançaram Daniel Coelho e Priscila Krause. Quando todo mundo sabia que o eleitorado deles jamais votaria no PT. Então seria legítima a postulação de ambos. A pedida dos cargos se deu exatamente no momento em que Bruno Araújo assumia o ministério das Cidades e Mendonça Filho o da Educação, gerando mágoas e insatisfações dos ex-aliados.

Esses são pequenos detalhes que juntos criam um enredo complexo para a reeleição do governador Paulo Câmara, que poderia ter uma reeleição tranquila se tivesse tratado com o respeito devido todos esses atores. Quando optou pelo enfrentamento, o governador estava subestimando a capacidade dessa turma de fazer política, suas atitudes deram o alimento necessário para que eles se juntassem e fizessem uma ampla frente para tentar derrotar a hegemonia do PSB no ano que vem. O governador complicou o que estava líquido e certo para ser a favor dele. Coisas da política, ou melhor, da falta dela.

Blitz - A Câmara Municipal de Olinda inicia uma fiscalização nos postos de saúde, nesta quarta-feira, com objetivo de elaborar um relatório de situação que será entregue aos órgãos de controle externo, Ministério Público e Tribunal de Contas. A decisão foi deliberada pelo presidente Jorge Federal após ouvir denúncias do vereador Ricardo Souza, que é enfermeiro, sobre a falta de vacina, médicos, precariedade das instalações e má qualidade no atendimento à população.

Filiação - O senador Fernando Bezerra Coelho, pré-candidato a governador de Pernambuco, anunciou ontem sua saída do PSB após doze anos na mesma sigla. Ele oficializa sua entrada no PMDB nesta quarta-feira em Brasília na sede do partido. O ato contará com várias lideranças do partido a nível nacional.

Excesso - O deputado Silvio Costa Filho (PRB) criticou, na Comissão de Constituição, Legislação e Justiça da Assembleia Legislativa de Pernambuco o excesso de projetos de lei em regime de urgência enviados pelo Poder Executivo para a Alepe. Segundo o deputado, o volume de projetos em regime de urgência atenta contra a prerrogativa do Poder Legislativo de avaliar, debater e propor alterações nos projetos de lei.

João Doria - Além de Fernando Bezerra Coelho, que deverá disputar o governo de Pernambuco, e Márcio França, vice-governador de São Paulo, o prefeito e presidenciável João Doria está em negociações avançadas para ingressar na sigla. Atualmente filiado ao PSDB, Doria trava uma disputa interna com o governador Geraldo Alckmin pela indicação da candidatura ao Planalto em 2018.

RÁPIDAS

Consulta - O vereador Marco Aurélio (PRTB), primeiro-secretário da Câmara Municipal do Recife, anunciou ontem que está em tramitação na Casa José Mariano uma proposta de consulta popular em 2018 para decidir se as câmeras de videomonitoramento da prefeitura podem multar ou não os veículos que trafegam pela cidade. Se aprovada, será a primeira consulta popular da história do Recife.

Educação - Durante o Encontro Estadual de Conselheiros Municipais, que acontece em Petrolina, no Sertão do Estado, o prefeito da cidade, Miguel Coelho (PSB) teve um encontro com os vereadores do Recife, Renato Antunes (PSC) e Ana Lúcia (PRB). Os parlamentares aproveitaram a ocasião para debater ações de êxito na rede municipal do Recife.

Inocente quer saber - A sinusite proibirá Jarbas Vasconcelos de dar entrevistas hoje sobre a filiação de Fernando Bezerra Coelho ao PMDB?

O relacionamento que vinha desgastado entre o PSB e a família Coelho culminou com a saída do vice-líder do governo no Senado, o senador Fernando Bezerra Coelho, na tarde desta terça-feira (5). O pedido formal foi entregue ao presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira e encaminhado aos filiados do partido. No documento, ele agradeceu a sigla que integrou por 12 anos o apoio e a convivência, “salientando a importância deste período para a minha trajetória política e pessoal”. 

O senador ainda reforçou no comunicado a Siqueira, sobre os desafios que teria enfrentado com os quadros do PSB. Segundo FBC, foi “com afinco, dedicação e fidelidade aos ideais programáticos do partido” que sua passagem pela legenda ficou marcada. O parlamentar pernambucano assegurou que “o afeto permanece assim como o compromisso de luta incansavelmente pelo desenvolvimento do estado de Pernambuco e do Brasil”.

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Virando a página

Como já era previsto nos bastidores do meio político, FBC troca o PSB pelo PMDB e a expectativa é que ele assuma a presidência estadual do PMDB em Pernambuco, substituindo um veterano da sigla, o deputado federal Jarbas Vasconcelos. Durante esta semana, Jarbas chegou a tecer vários elogios a Fernando Bezerra em entrevista a uma rádio local. 

De acordo com a assessoria de Fernando Bezerra Coelho, a oficialização da filiação está marcada para as 11h desta quarta-feira (6). O ato será realizado na presidência nacional do partido, em Brasília: edifício principal da Câmara dos Deputados, Ala B, Sala 6.

Rivalidade

A migração do PSB para o PMDB não deve se restringir a FBC, é esperado que o ministro de Minas e Energia Fernando Filho Coelho, um dos principais desafetos do PSB por estar alinhado ao governo Michel Temer (PMDB) e ter anunciado a privatização da Eletrobras e por consequência da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf). O ministro foi alvo de muitas críticas por parte dos deputados federais pelo PSB, Danilo Coelho e Tadeu Alencar durante audiência pública sobre a privatização da Eletrobras. Alencar chegou a lamentar o fato do ministro ser do PSB e dizer que a discussão em defesa da Chesf não pode ser "sufocada" por questões partidárias.

O prefeito de Petrolina, Miguel Coelho também deve acompanhar o pai na decisão de sair do PSB.

Em meio às especulações sobre uma possível migração do senador Fernando Bezerra Coelho (PSB) para o PMDB ou DEM, Lula Cabral (PSB), prefeito do Cabo de Santo Agostinho, em entrevista concedida ao LeiaJá, disse que é difícil prever o que acontecerá na eleição de 2018, mas que torcia que o senador continuasse no campo dos pessebistas. 

“Eu torço para que ele fique [no PSB] porque foi eleito em nosso campo, ele é do PSB histórico do Dr. Arraes, então, eu torço para que continue no nosso campo, mas também não vejo nada demais em trocar de partido porque pleiteia ser governador. O tempo está passando, ele é um excelente quadro, é um senador da República, que tem um filho em umas das principais prefeituras do estado de Pernambuco, que é Petrolina, e um outro filho ministro [Fernando Filho]”, elogiou. 

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O prefeito também falou que qualquer partido gostaria de ter um quadro com Bezerra Coelho. “Possa ser que ele esteja achando que é o time [hora] dele, o momento certo dele ser candidato e respeito a decisão dele, mas torço para que ele fique nosso campo e que possamos reeleger o nosso querido Paulo Câmara”. 

Lula Cabral ainda ressaltou que, apesar da possibilidade do senador ser um possível concorrente de Câmara, o governador está em um patamar elevado. “Na política, toda hora muda, você não pode prever. O que posso prever é que o governador Paulo Câmara é um fortíssimo candidato à reeleição porque tem uma máquina, tem um nome e um legado muito grande”. 

Outro fator determinante, segundo ele, é não se saber quem disputará com o governador. “Será Fernando Bezerra Coelho? Será Bruno Araújo? Será Armando Monteiro, será Marília Arraes? Quem será o candidato? Será que vai ter mais de duas ou três candidaturas? Então, ninguém pode prever o futuro, mas lhe garanto que, em 2018, certamente saberemos”.

Nesta sexta (28), em entrevista a Radio Jornal, Fernando Filho, que é ministro de Minas e Energia, também falou sobre sua situação. Ele foi claro ao afirmar que não pretende sair do PSB. “Eu nunca tive nem tenho a disposição de sair do PSB. Se vão nos colocar para fora do partido, o mundo da política está vendo isso. Estamos sendo cortejados não só pelo DEM e PMDB, deputados individualmente estão sendo procurados por outros partidos”, disse. 

O auxiliar ministerial de Temer ainda falou sobre a denúncia contra seu pai, que teria supostamente recebido cerca de R$ 200 mil para campanha eleitoral em 2010. “Tenho confiança na conduta dele. São 32 anos de vida pública e está passando por um momento que será superado”, defendeu. 

No final da semana passada, em conversa com o LeiaJá, sobre o encontro promovido pela líder do PSB Tereza Cristina (MS), que contou com a participação do presidente Michel Temer (PMDB), o deputado federal Danilo Cabral (PSB) deixou um recado aos colegas. Ele falou que quem quiser sair da legenda, que seguisse o seu caminho. 

“Não será admitido que um grupo minoritário negocie o nome do partido. Inclusive, negociando fusão partidária quando o partido sequer está fazendo qualquer tipo de discussão. Ninguém tem delegação para falar disso, tanto a conduta do presidente [Michel Temer] como a dela [Tereza Cristina] são reprovadas. Quem quiser sair, siga o seu caminho”, cravou. 

O senador Fernando Bezerra Coelho emitiu uma nota, na noite desta sexta-feira (19), sobre o depoimento do diretor da JBS Ricardo Saud que declarou, em delação premiada, negociações envolvendo pagamento de propina na campanha de 2014. Além de FBC, o empresário citou ainda o governador Paulo Câmara (PSB) e o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB).

"O Fernando Bezerra foi beneficiado. Essa nota fiscal aqui de R$ 1 milhão foi para ele", afirma Saud. A nota divulgada através da sua assessoria de imprensa nega envolvimento na transação.

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"A defesa do senador, representada pelo advogado André Luiz Callegari, afirma que todas as doações para a campanha de Fernando Bezerra Coelho ao Senado foram devidamente declaradas e aprovadas pela Justiça Eleitoral. A defesa do parlamentar, que não teve acessos aos referidos autos, repudia as declarações unilaterais divulgadas e ratifica que elas não correspondem à verdade", diz o comunicado.

 

 

As críticas disparadas pelo vice-presidente estadual do PSB, Luciano Vasquez, ao partido e ao governador Paulo Câmara (PSB), tem repercutido entre os socialistas nesta segunda-feira (7). Avaliando a postura do correligionário, o presidente da sigla, Sileno Guedes, disse que com “análises tão duras” Vasquez já deveria ter deixado a gestão. Ele era diretor de Relações Institucionais de Suape e foi exonerado, no último sábado (5), por Câmara.

"Quem faz as críticas que ele fez ao governador e ao Governo certamente já devia ter saído. Porque começou a achar isso de ontem para hoje? Foram análises tão duras que, certamente, ele já achava isso", pontuou o presidente. De acordo com Guedes, a exoneração do dirigente não tem ligação com as críticas feitas por ele a condução do PSB no processo eleitoral em Olinda e em Caruaru. "A exoneração é um ato do Governo", ponderou.

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Em nota divulgada à imprensa, Luciano Vasquez classificou como “pequeno” e “precário” o fato dele ter sido exonerado da gestão após o processo eleitoral. O vice-presidente colocou-se como dissidente ao posicionamento oficial do PSB no pleito em Caruaru, durante o segundo turno. No texto, ele disparou diretamente contra Paulo Câmara dizendo que “um governante não pode ficar reduzido à imagem de um pedinte de cargos”.

O senador Fernando Bezerra Coelho (PSB) também comentou o episódio. Ele disse que ainda iria conversar com Vasquez e ponderou a necessidade do partido focar em outros assuntos no momento. "Não é hora de futrica, nem de intriga", frisou. 

 

O prefeito eleito de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, Miguel Coelho (PSB) reuniu-se com o presidente Michel Temer (PMDB), na noite dessa quarta-feira (26). De acordo com Coelho, durante o encontro foi exposta a disposição de se firmar uma aliança com o Governo Federal para investimentos na cidade.

"Saio dessa grande agenda com a certeza de que Petrolina terá uma importante aliança para retomar o tempo bom do desenvolvimento. O presidente Michel Temer e todos os ministros com os quais conversei demonstraram apoio total sabendo que nossa cidade é uma potência de desenvolvimento no Sertão. E com essa força política que nós estamos construindo, a certeza é de que muita coisa boa será feita nos próximos anos", destacou Miguel.

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Ao longo desta semana, o socialista visitou 12 ministros, além dos presidentes da Caixa Econômica e da Codevasf. O futuro prefeito de Petrolina encerra agenda em Brasília com um encontro com uma visita ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) nesta quinta-feira (27).

A audiência foi articulada pelo senador e pai do prefeito eleito Fernando Bezerra Coelho. O ministro das Minas e Energia, Fernando Filho, também participou da reunião.

 

Terminam na próxima quinta-feira (4) as inscrições para a 2ª Edição do Exame de Suficiência de 2016, do Conselho Federal de Contabilidade (CFC). Esta será a última realização do exame no ano, que deve ser prestado por bacharéis e alunos do último ano do curso de ciências contábeis.

Realizada pela Fundação Brasileira de Contabilidade (FBC), a prova existe a fim de certificar que profissionais tenham o conhecimento mínimo para atuação na área. Sem a aprovação não é possível obter o registro profissional. A última edição, no primeiro semestre de 2016, teve 47.869 participantes em todo o país.

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O exame trará temas como contabilidade geral, contabilidade de custos, contabilidade aplicada ao setor público, contabilidade gerencial, controladoria, noções de direito e legislação aplicada, matemática financeira e estatística, teoria da contabilidade, princípios da contabilidade e normas brasileiras de contabilidade, auditoria contábil, perícia contábil, português e legislação e ética profissional. 

As inscrições podem ser feitas pelos sites da FBC (fbc.org.br) e do CFC (cfc.org.br) e custam R$ 110. As provas serão aplicadas no dia 16 de outubro em todas as Unidades da Federação.

Com o início do ano eleitoral, o PSB de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, retoma, nesta segunda-feira (25), os encontros da Agenda 40. Saúde, segurança pública e infraestrutura são os temas que vão nortear as discussões. As principais sugestões apuradas no seminário devem integrar o programa de governo que o PSB pretende apresentar durante a campanha, que inicia em agosto. 

O debate, que será realizado no bairro Cosme e Damião a partir das 19h, é o primeiro de outros seis que estão previstos para acontecer na cidade durante o primeiro semestre. “Com as mudanças na legislação eleitoral, o calendário ficou mais apertado. Então, decidimos ampliar e acelerar o processo de escuta da população nesses primeiros meses para que possamos mais adiante definir o projeto político que o PSB vai oferecer ao povo de Petrolina”, explicou o presidente do PSB no município, deputado estadual Miguel Coelho.

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As sugestões para a construção do programa de governo, no entanto, não é o principal imbróglio do PSB na cidade sertaneja. Em Petrolina, dois nomes socialistas disputam internamente apoios para liderar a chama majoritária da legenda. O primeiro é o do próprio Miguel Coelho, que no município tem o apoio do pai e do irmão, o senador Fernando Bezerra Coelho e o deputado federal Fernando Filho. Já o segundo é o do deputado estadual Lucas Ramos que deve ser o indicado do atual prefeito, Julio Lossio (PMDB), para a sucessão. Lossio é rival histórico da família Coelho, o que dificulta uma aliança entre os dois grupos.

As duas operações da Polícia Federal em território do senador Fernando Bezerra Filho (PSB), a primeira em seu apartamento de Boa Viagem, no Recife, e a segunda ontem, na Fundação 2020, produziram um efeito político que pode ter consequências já nas eleições municipais do ano que vem.

Fernando sonha em retomar a Prefeitura de Petrolina, sua principal base eleitoral, por onde começou sua carreira política, apostando na candidatura do filho Miguel Coelho, deputado estadual, a quem entregou o comando da legenda socialista no município após uma queda de braço travada com o deputado estadual Lucas Ramos, pré-candidato a prefeito.

Com o partido sob o seu controle, o senador esvaziou, consequentemente, o grupo do deputado federal Gonzaga Patriota, que dirigiu por muito tempo o diretório municipal. Alijado das hostes socialistas num processo no qual sequer foi ouvido, Patriota bate hoje de frente com o senador e já declarou que não vota no candidato a prefeito do partido patrocinado por Fernando.

As consequências maiores para o senador poderão vir mais à frente, dependendo naturalmente dos desdobramentos da operação Lava Jato. Ele responde à investigação por suposto envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras. A acusação partiu do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, em sua delação premiada.

Em depoimento dado em agosto do ano passado, Costa relatou que, em 2010, Bezerra Coelho pediu R$ 20 milhões para a campanha à reeleição do então governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), morto em 2014. Na época, Bezerra Coelho era secretário de Desenvolvimento da administração de Campos. Ele nega as suspeitas.

No pedido feito ao STF, as advogadas do senador apontam supostas contradições entre a versão de Paulo Roberto e a de Alberto Youssef sobre o esquema de pagamento de propinas em obras da Refinaria Abreu e Lima, de onde teria saído o dinheiro dado a Bezerra Coelho.

A peça mostra trechos de cada depoimento. No primeiro, Paulo Roberto relata que o esquema envolveria consórcio formado pelas empreiteiras Iesa e Queiroz Galvão. No segundo trecho destacado, Youssef aponta pagamento de propina a partir de contrato firmado por consórcio composto pelas construtoras OAS e Odebrecht.

Para a defesa de Bezerra Coelho, a diferença nas versões exigiria que a PF ouvisse primeiro os dois delatores para esclarecer os fatos e, só depois, o senador, de modo que ele pudesse se defender adequadamente. Ao comentar, ontem, a nova operação da PF, desta feita em seu escritório de Petrolina, FBC emitiu uma curta nota.

Nela, afirma que ação da PF de ontem ocorreu no escritório político de Fernando Bezerra Coelho em Petrolina (PE). “O senador reitera sua confiança no trabalho das autoridades que conduzem este processo investigatório, acreditando no pleno esclarecimento dos fatos, e continua, como sempre esteve, à disposição para colaborar com os ritos processuais e fornecer todas as informações que lhe forem demandadas”, complementa.

Se Fernando tem planos para 2018, este episódio ele terá que, obrigatoriamente, se sair muito bem dele. Do contrário, estará fadado a sofrer danos nas eleições de 2016, com efeitos irreversíveis dois anos depois, na sucessão do governador Paulo Câmara, que lhe negou espaços em seu Governo.

OPERAÇÃO SUSPEITA– Em meio aos mais de 50 pedidos de busca e apreensão solicitados ao Supremo Tribunal Federal (STF) na nova fase da Operação Lava Jato, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, também encaminhou ao ministro Teori Zavascki uma solicitação para entrar na casa do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). No entanto, o magistrado da Suprema Corte negou autorização para a Polícia Federal (PF) apreender documentos e outras provas na residência de Renan. Isso só levantou suspeitas de que a operação concentrada em torno do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, foi dirigida e política.

Era para estar presa! – Só num País como o Brasil uma presidente da República, com 70% de reprovação, o líder do seu Governo no Senado preso, dois ministros alvos da operação Lava Jato só no dia de ontem, dois ex-ministros da Casa Civil já afastados, um ex-presidente, no caso Lula, chamado para depor na Polícia Federal, tendo um filho envolvido e suspeito de enriquecimento ilícito, sem falar nos amigos presos, consegue se manter no poder. Numa País de primeira grandeza já estava no xadrez.

Origem– O nome da operação Catilinárias se refere a série de quatro discursos célebres do cônsul romano Cícero contra Catilina, senador que planejava derrubar o governo republicano. A intervenção de Cícero se tornou um clássico da política e passou a ser invocada ao longo dos últimos dois mil anos sempre que um homem público atenta contra o interesse geral da população. Em um dos textos, Cícero afirma assim: "Até quando, Catilina, abusarás da nossa paciência? Por quanto tempo a tua loucura há de zombar de nós? A que extremos se há de precipitar a tua desenfreada audácia?".

Pico da crise – No Palácio do Planalto há o reconhecimento de que a nova fase da operação Lava Jato deve agravar a situação política no Congresso, desestabilizando também o Senado. Isso porque, ao atingir também o entorno do presidente da Casa, senador Renan Calheiros (PMDB- AL), a investigação da Polícia Federal deixa apreensivos integrantes do PMDB no Senado. Até o momento, a presidente Dilma tem no Senado um ambiente mais favorável, principalmente para tentar barrar um processo de impeachment. O governo ainda não sabe qual será a reação do grupo

mais próximo do senador Renan Calheiros, mas teme que haja uma instabilidade maior também no Senado.

Impeachment, assunto mais lembrado– O levantamento do Ibope apontando Dilma com uma rejeição de 70% listou as notícias sobre o Governo mais lembradas pelos entrevistados: Impeachment da presidente Dilma Rousseff: 50%; Operação Lava Jato/Corrupção na Petrobras: 13%; Corrupção no Governo: 7%; Manifestações contra a corrupção: 5%; Presidente da Câmara, Eduardo Cunha, aceita pedido de impeachment: 4%

CURTAS

AVIÃO– A Grillo Presentes e a Fazenda Esperança, vasculhadas ontem pela PF, pertencem a Aldo Guedes, ex-presidente da Copergás, ex-sócio do ex-governador Eduardo Campos (PSB). Casado com uma prima de Eduardo, Guedes se tornou conhecido nacionalmente como suspeito de ser o proprietário do avião que caiu em Santos (SP) em plena campanha presidencial de 2014.

CONCURSO – A presidente da Comissão de Educação e Cultura da Alepe, Teresa Leitão, diz que o edital para seleção de três mil professores para a rede pública estadual de ensino, publicado no Diário Oficial do Estado, descumpre o Estatuto do Magistério e ainda propõe um número de vagas insuficiente, diante dos 17.853 postos ocupados por contratos temporários.

Perguntar não ofende: Quando vai ser a próxima operação Lava Jato?

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