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A unidade das oposições em Bonito, no Agreste pernambucano, vem sendo costurada para as eleições municipais. O vereador Zenilson deu o pontapé nas articulações nesta semana, quando reuniu diversas lideranças locais juntamente com o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB). Outros três vereadores (Tonho da Granja, Roberto Monteiro e Josenildo Rosa) também participaram do encontro, que simbolizou um novo momento para a política daquele município. O deputado federal Fernando Filho (DEM) e o deputado estadual Antonio Coelho (DEM) também têm atuado pela unidade do campo oposicionista.

Segundo FBC, o encontro faz parte de uma reorganização no MDB em todo o estado, que vem sendo feita juntamente com o presidente estadual da legenda e deputado federal Raul Henry e o senador Jarbas Vasconcelos. “O MDB tem hoje 17 prefeituras e estamos trabalhando em todas as regiões de Pernambuco para ampliarmos esse número, lançando no mínimo, 75 candidaturas a prefeito. Sabemos que não é fácil, mas o primeiro passo é reorganizar o partido. Fico feliz com atos como esse em Bonito, pois demonstram que esse processo para construirmos a unidade das oposições, que tem o vereador Zenilton à frente, tem ganhado corpo”, destaca Fernando Bezerra Coelho.

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O senador lembra que as eleições municipais de 2020 inauguram um novo ciclo na política brasileira, com o fim das coligações proporcionais. “Os partidos terão que disputar e formar seus quadros. E é evidente que não dará para se ter candidato a vereador por vários partidos, porque termina sacrificando quem disputa. Teremos então, no máximo, duas chapas para vereadores na oposição em Bonito e em várias cidades. Ou seja, os candidatos só conseguirão disputar por dois partidos, e o que estamos trabalhando é para que o destino desses candidatos seja o MDB, porque é um partido que tem estrutura, tem história, tem musculatura para todas as disputas”, ressalta FBC.

*Da Assessoria 

Representantes de organizações que dão assistência jurídica, médica e laboral a imigrantes e refugiados criticaram nesta terça-feira (1º), em audiência na Comissão de Direitos Humanos (CDH), o substitutivo do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) ao projeto que simplifica o visto temporário de trabalho para estagiários e intercambistas (PL 1.928/2019). Segundo eles, a pedido do governo, Bezerra acabou alterando partes importantes da Lei de Migração (Lei 13.445, de 2017).

Os participantes da reunião reclamam que, em nome da segurança nacional, Bezerra teria trazido à Lei de Migração ressalvas que colocam em xeque a dignidade e a liberdade dos estrangeiros que pedem refúgio no Brasil.

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Uma das medidas criticadas pelos convidados foi a exigência de que transportadoras forneçam informações antecipadas à Polícia Federal sobre passageiros, tripulantes e registros de compras de passagem.

No texto de Bezerra também é dada a possibilidade de a Polícia Federal pedir ao juiz a prisão ou outra medida cautelar para fins de deportação ou expulsão do imigrante. Enquanto a deportação ou expulsão não for efetivada, o suspeito poderá ficar preso por até 60 dias, prazo que pode ser prorrogado por um período não definido.

O ingresso, a residência ou a concessão de refúgio no país também poderá ser negado em caso de suspeita de crimes graves (como tráfico de drogas, armas ou pessoas) ou hediondos e também por suspeita de terrorismo ou ação de grupos armados contra a ordem constitucional e o Estado democrático. Crimes de pedofilia ou de associação criminosa e participação em torcida com histórico de violência em estádios também podem motivar a negativa do visto.

O imigrante acusado fica sujeito a repatriação, deportação ou cancelamento da autorização de ingresso ou residência no país, de acordo com “procedimento excepcional” a ser regulamentado pelo Poder Executivo.

Movimentos sociais

Defensores dos direitos humanos temem que o endurecimento da Lei de Migração proposto pelo substitutivo de Bezerra aumente a arbitrariedade das negativas de entrada no país. De acordo com o padre Marcelo Quadro, diretor da Cáritas de São Paulo, o Brasil não só tem uma legislação avançada para o recebimento de imigrantes, como também tem boas práticas que servem de modelo para o mundo, e isso deveria continuar assim.

Ele deu como exemplo o acolhimento a haitianos e venezuelanos, reconhecido como bem-sucedido pela comunidade internacional.

Quadro colocou exemplo concreto no que seria o cumprimento do PL 1.928/2019. Ele citou o caso de um homem da Lituânia que recebeu asilo por perseguição religiosa por ser adepto do Santo Daime, seita cuja bebida é considerada ilegal no seu país, mas não no Brasil. Marcelo Quadro explicou que o homem seria considerado um criminoso e seria deportado em razão da Lei de Migração, caso as alterações do PL 1.928/2019 entrem em vigor.

O defensor público federal Gustavo Zortea da Silva questionou a prisão de até 60 dias com possibilidade de prorrogação por tempo indeterminado para fins de deportação e expulsão, não prevista na Constituição Federal.

Outro ponto sensível, na visão dele, é que o suspeito de cometer crime em seu país já poderá ser deportado, apenas pelo fato de ser suspeito. Na atual Lei de Migração, a justificativa para deportação seria ele estar respondendo a processo ou ter sido condenado por uma conduta tipificada como crime não só no país de origem, mas também no Brasil.

“Toda política migratória transita entre dois temas, a segurança nacional e o direito dos imigrantes. Mas esse subsistema, com as emendas apresentadas pelo Ministério da Justiça, carrega demasiadamente no aspecto da segurança nacional, anulando as garantias de direito dos imigrantes”.

Zortea pediu que o substitutivo de Bezerra ao PL 1.928/2019 passe pelo mesmo nível de debate pelo qual passou o projeto que instituiu a Lei de Migração. A participação popular no debate também foi o ponto destacado pelo representante do Instituto Migrações e Direitos Humanos (IMDH), Felipe Vasconcellos.

Ele quer que imigrantes e refugiados sejam chamados a debater para que a preocupação com a segurança nacional seja avaliada juntamente com a obrigação do país de prover os direitos humanos, a proteção à vida, à segurança e à liberdade, entre tantos outros.

Nações Unidas

O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) foi representado na audiência por Federico Martinez. Ele disse que o Acnur concorda com as medidas de proteção dos países para que não recebam condenados por crimes, mas acredita que seja respeitado o direito de pedir o refúgio e o direito de não devolução da pessoa.

O Acnur sugeriu aos senadores que o Brasil tenha salvaguardas para assegurar que as pessoas que buscam refúgio sejam tratadas segundo a convenção sobre o Estatuto de Refugiados adotada pelas Nações Unidas em 1951, já recepcionada pelo Brasil. Martinez também sugeriu que o país garanta que as cláusulas de exclusão não sejam expandidas para além do que prevê a convenção.

Assessora política do grupo católico Missão Paz, Letícia Carvalho criticou a recente revogação, pelo ministro da Justiça, Sergio Moro, da portaria que previa pedido de autorização de residência protocolado por imigrante ou visitante que se encontre em território nacional e não esteja enquadrado nos casos previstos expressamente na Lei de Migração (Portaria Interministerial 4/2018).

"A maneira como este governo vem tratando as normas de políticas migratórias pode se tornar atentatória à dignidade da pessoa humana, pode acabar com os sonhos de pessoas que, de fato, têm muito a contribuir com o país".

Portaria 666

A coordenadora de Programas da Conectas Direitos Humanos, Camila Asano, acusou os órgãos do Executivo de descaracterizar e enfraquecer os benefícios garantidos pela Lei de Migração. Exemplo disso seria a edição da Portaria 666, que impede o ingresso e prevê a repatriação e a deportação sumária de pessoa considerada perigosa ou que tenha praticado ato contrário aos princípios e objetivos dispostos na Constituição Federal.

— Ela cria a figura de deportação sumária, que não existe na Lei de Migração. O período de 48 horas para deportação inviabiliza qualquer forma de defesa. Ela deturpa em vários aspectos o direito ao contraditório, à ampla defesa e à não discriminação.

O contraponto foi feito pelo coordenador de Política Migratória do Ministério da Justiça, Flávio Diniz Oliveira. Ele explicou que a portaria tem um caráter excepcional e nunca foi aplicada desde sua edição.

A portaria regulamenta duas leis específicas (o Estatuto dos Refugiados e a Lei de Migração) para barrar especificamente criminosos de absoluta periculosidade, ligados ao terrorismo, crime organizado armado, ao tráfico de drogas, armas e pessoas, à exploração de crianças e adolescentes e a torcidas organizadas violentas durante eventos esportivos.

“O foco dessa lei é muito específico, em pessoas que recebem esse mesmo tratamento em vários outros países do mundo. O ajuste foi necessário para resgatar, no controle migratório, mecanismos para resguardar o direito dos brasileiros de terem sua segurança preservada”, disse o coordenador.

Segundo Oliveira, o Ministério da Justiça tem quase 200 mil pedidos de refúgio — na maioria, venezuelanos — e a Portaria 666 não os inviabiliza. Ele afirmou que a legislação brasileira já é bastante generosa com o estrangeiro, até pela possibilidade de ele se tornar um nacional sem ter nascido no território nem ter ascendentes consanguíneos brasileiros.

*Da Agência Senado

 

O ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, disse em delação premiada homologada recentemente pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), recebeu propina da empreiteira para articular e liberar recursos do antigo Ministério da Integração Nacional, do qual foi ministro, e também por obras do governo de Pernambuco. A informação é do jornal O Globo. 

Segundo a reportagem, Léo Pinheiro relatou ter participado de um jantar com Bezerra, em 2008, para que fosse apresentado seu operador financeiro,  o publicitário André Gustavo Vieira. Na ocasião, FBC era secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, no governo de Eduardo Campos (PSB). Nessa jantar, conta, ficou firmado que André Gustavo faria a interlocução para o emedebista. 

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Naquele período, a OAS fechou diversos contratos para as obras do Porto de Suape, localizado na cidade de Ipojuca, na Região Metropolitana. A empreiteira ficou responsável pela construção de um píer petroleiro e a duplicação de uma rodovia, contratos que renderam, de acordo com Léo Pinheiro, um percentual de 2% para Bezerra por intermédio de André Gustavo.

O jornal observa também que na delação, o ex-presidente da OAS afirmou que Fernando Bezerra Coelho foi responsável por indicar duas empresas para contratos fictícios com o objetivo da empreiteira repassar recursos de caixa dois para a campanha de Eduardo em 2010. E, de acordo com Léo Pinheiro, foi o próprio Fernando Bezerra que orientou a retirada de R$ 6 milhões do orçamento da obra da Refinaria Abreu e Lima para a campanha de Eduardo Campos.

Léo Pinheiro afirma ainda que já como ministro, Fernando Bezerra recebeu propina da obra do canal do Sertão. O acerto feito entre eles para a obra foi de 2% para Fernando Bezerra e 3% para o então governador alagoano Teotônio Vilela Filho (PSDB). AO tucano, as doações teriam sido feitas como oficiais, mas abatidas do valor do repasse irregular. 

Busca e apreensão

No último dia 19, o senador foi alvo de uma operação da Polícia Federal autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso. As suspeitas são de que ele recebeu propina enquanto foi ministro da Integração, como detalha a delação de Léo Pinheiro. O depoimento do ex-presidente da OAS foi homologado no início do mês pelo ministro Edson Fachin. 

Na ação, foram recolhidos documentos com referências às empresas envolvidas em obras do ministério no gabinete do senador. O filho dele, deputado federal Fernando Coelho Filho, também foi alvo das ações policiais. A PF aponta que eles são suspeitos de ter recebido R$ 5,5 milhões. 

Outro lado

A defesa do senador Fernando Bezerra Coelho disse, em nota, que não teve acesso à delação, mas que “conforme jurisprudência já assentada pelo Supremo Tribunal Federal, a palavra do colaborador isoladamente não é apta sequer para receber uma denúncia” e “ressalta ainda que o senador não foi candidato em 2010 e não teve participação na coordenação da campanha do governador Eduardo Campos à reeleição. O senador confia que a investigação será arquivada”. 

O ex-governador Teotônio Vilela Filho também negou conhecimento da delação e disse que “nunca recebeu vantagens indevidas, de quem quer que seja, em toda sua vida pública”. 

Na sessão do Congresso Nacional desta terça-feira (24), o líder do governo no Senado, senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), fez um discurso para se defender da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que autorizou operação da Polícia Federal. O senador afirmou que foi vítima de uma operação política.

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*Da Agência Senado

 

A operação de busca e apreensão realizada nesta quinta-feira (19), no gabinete do líder do governo no Senado Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), movimentou o meio político ao longo de todo o dia. O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), por meio de nota à imprensa, mostrou preocupação com a medida.

No texto, o Conselho da OAB frisou que “a separação e a independência entre os Poderes são bases do Estado democrático de direito e não podem, sob nenhuma hipótese, serem abaladas”.

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Confira a íntegra da nota da OAB:

NOTA À IMPRENSA

A diretoria do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil manifesta sua preocupação com a operação de busca e apreensão realizada hoje no Congresso Nacional, à revelia das casas legislativas e baseada em fatos extemporâneos. Medidas de tal gravidade, seja em relação a qualquer cidadão ou em face de um outro poder da República, mereceria no mínimo o requerimento expresso do titular da ação penal, o Ministério Público. No entanto, na ocasião de oitiva da Procuradoria Geral da República, esta se manifestou contrária à medida deflagrada na data de hoje, por entender que ali não estavam presentes os requisitos legais que a autorizassem.

A separação e a independência entre os Poderes são bases do Estado democrático de direito e não podem, sob nenhuma hipótese, serem abaladas. É nesse sentido que a OAB, como guardiã da Carta republicana, registra sua posição, como forma de proteger as prerrogativas do Parlamento brasileiro, reafirmando a crença na independência dos poderes.

Poderes harmônicos e independentes não são soberanos e se encontram sujeitos aos ditames da Constituição Federal.

 

Na manhã desta quinta-feira (19), a Polícia Federal (PF) cumpre em Brasília e Pernambuco mandados de busca e apreensão nos gabinetes do Senador Fernando Bezerra Coelho (FBC) e do filho, o deputado federal Fernando Filho. As autoridades apuram o envolvimento do líder do Governo Bolsonaro com o desvio de dinheiro na região Nordeste.

A determinação foi autorizada pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF). Na época dos supostos desvios, o senador do MDB era ministro da Integração Nacional de Dilma Roussef. Fernando Filho também tem participação na política nacional e chegou a ser ministro de Minas e Energia durante o Governo Temer.

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Investigação

De acordo com uma nota da Polícia Federal, a operação que atingiu o senador e seu filho é denominada de Desintegração e visa “desarticular um esquema criminoso de pagamentos de vantagens indevidas, por parte das empreiteiras, em favor de autoridades públicas”. 

A investigação foi instaurada em 2017 e é um desdobramento a partir de delações premiadas de investigados da Operação Turbulência, de 2016,  que apurava o uso de empresas de fachada para a lavagem de dinheiro de empreiteiras e no pagamento de propinas a políticos. 

A PF afirma que “os colaboradores confirmaram o pagamento de vantagens indevidas a autoridades públicas, entre os anos de 2012 e 2014, realizados por empreiteiras que estavam executando obras custeadas com recursos públicos”.

Ainda segundo a investigação, dívidas pessoais, principalmente relativas às campanhas eleitorais, foram pagas pelas empresas ora investigadas. Os nomes das empreiteiras não foram divulgados.

No total, foram expedidos 52 mandados de busca e apreensão em Brasília, Recife, Petrolina e João Pessoa. 

O que diz a Defesa

Em nota, o advogado de FBC garantiu que a investigação é advinda de perseguição política: “Causa estranheza à defesa do senador Fernando Bezerra Coelho que medidas cautelares sejam decretadas em razão de fatos pretéritos que não guardam qualquer razão de contemporaneidade com o objeto da investigação. A única justificativa do pedido seria em razão da atuação política e combativa do senador contra determinados interesses dos órgãos de persecução penal”, afirmou o advogado André Callegari.

Callegari acrescentou, também, que a "Procuradoria Geral da República opinou contra a busca em face do senador, afirmando taxativamente 'que a medida terá pouca utilidade prática'".

"Ainda assim o ministro Luís Roberto Barroso a deferiu. Se a própria PGR - titular da persecutio criminis - não tinha interesse na medida extrema, causa ainda mais estranheza a decretação da cautelar pelo ministro em discordância com a manifestação do MPF. A defesa seguirá firme no propósito de demonstrar que as cautelares são extemporâneas e desnecessárias", argumentou.

O mesmo advogado defende também Fernando Filho. Leia a íntegra da nota:

"Causa estranheza à defesa do deputado Fernando Filho que medidas cautelares sejam decretadas em razão de fatos pretéritos sem contemporaneidade e que não guardariam hoje qualquer justificativa com o objeto da investigação. A defesa ainda não teve acesso ao pedido e à decisão do ministro que autorizou as medidas, mas pode afirmar que as medidas são desnecessárias e extemporâneas."

O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), declarou que espera concluir a votação da proposta de reforma da Previdência (PEC 6/2019) em dois turnos no Senado até o fim de setembro e que confia numa maioria de senadores favorável à aprovação.

"Nós trabalhamos com um prazo de 45 dias a partir da chegada da reforma aqui no Senado. Como ela ficou de ser votada em segundo turno na Câmara dos Deputados até o dia 7 ou 8 de agosto, a nossa expectativa é que a gente possa concluir a votação no Senado Federal até aproximadamente o dia 20 de setembro. Eu acredito que o governo deverá ter aqui entre 54 e 60 votos", disse, nessa terça-feira (16).

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O senador concorda com as alterações no texto a serem apresentadas na chamada PEC paralela, uma segunda proposta apresentada pelos senadores para incluir os servidores públicos estaduais e municipais na reforma da Previdência Social.

"Não dá para aceitar que a gente possa vir a ter 27 sistemas previdenciários distintos. Creio que é adequado viabilizarmos essa reforma previdenciária, que ela possa valer para a União, mas também para os estados e para os municípios brasileiros. São mais de dois mil municípios com regime próprio de previdência. Portanto, o Senado como Casa da Federação brasileira, deverá, sim, incluir os Estados e os municípios na reforma da Previdência", argumentou.

Bezerra Coelho comemorou, ainda, o que considera um semestre positivo para o governo no Congresso. Além do avanço da reforma previdenciária, o senador ainda conta com um grande programa de desestatização e a reforma tributária para retomar o crescimento econômico do país.

"O governo está trabalhando em cima de uma proposta de reforma tributária que aposta na simplificação, no combate à evasão, na justiça fiscal. Eu, portanto, estou muito animado. O ministro [da Economia] Paulo Guedes, hoje em uma reunião ministerial, presentou de forma resumida a proposta que foi também debatida pelo professor Marcos Cintra, e eu acredito que quando ela for formalizada e chegar aqui no Congresso Nacional em meados de agosto, certamente essa proposta do governo deverá centralizar o debate e merecerá a prioridade na tramitação nas duas Casas", explicou.

*Da Agência Senado

O presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre, recebeu para um café da manhã, nesta sexta-feira (28), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro. O senador Fernando Bezerra (MDB-PE), líder do governo no Senado, também participou do encontro, na residência oficial da presidência do Senado.

Davi explicou que o pacote anticrime, que já está em análise no Senado, foi a principal, mas não foi a única medida debatida.

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“Falamos sobre os projetos do pacote anticrime, em análise no Senado: a criminalização do uso do caixa dois em eleições; medidas contra a corrupção, o crime organizado e os crimes praticados com grave violência a pessoa; assim como novas competências à Justiça Comum e Eleitoral”, disse o presidente.

Davi, Bezerra e Moro também trataram da MP 885/2019, enviada pelo Executivo ao Congresso, que define regras para a venda de bens apreendidos em ações de combate ao tráfico de drogas, por meio de leilões antes do término do processo criminal.

“A união de esforços é o caminho para a construção de uma agenda que interessa o país”, afirmou Davi.

* Da Assessoria de Imprensa da Presidência do Senado

* Agência Senado 

 

O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) defendeu nesta quarta-feira (12) que os recursos do PIS/Pasep sejam usados para garantir a retomada das obras públicas. Segundo ele, em vez liberar o dinheiro para consumo ou para pagamento da dívida, o governo deve destinar uma parte dos R$ 20 bilhões do PIS/Pasep para reforçar o caixa de obras hídricas e do Minha Casa Minha Vida, que geram emprego para a população.

“Fala-se do PIS/Pasep, que tem R$ 20 bilhões para poder dar uma animada na economia, liberar para o consumo. E veio uma proposta do secretário de Economia de pegar uma parte desse dinheiro para liquidar dívida. Esquece. Não faz nem cócegas com a dívida pública que o Brasil tem. Uma parte desse dinheiro deve ser fonte para reforçar o orçamento das obras públicas”, afirmou durante audiência pública com o ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, no Senado.

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De acordo com Fernando Bezerra, somente as obras da transposição do rio São Francisco e do Ramal do Agreste vão consumir quase R$ 2 bilhões este ano, gerando mais de 4 mil empregos diretos no Ceará e em Pernambuco.

Ele lembrou que o governo federal enviará ao Congresso até 30 de agosto a Lei Orçamentária de 2020 e o Plano Plurianual. “E a gente precisa ver assegurada na proposta orçamentária a continuidade dessas e de outras obras que precisam ser iniciadas, como o Ramal do Apodi, no Rio Grande do Norte, o avanço das Vertentes Litorâneas, na Paraíba, e a retomada dos estudos para o Eixo Sul da Bahia”, argumentou.

Líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB) chamou a atenção no fim da entrevista coletiva do presidente Jair Bolsonaro (PSL) durante a agenda que cumpre em Pernambuco, nesta sexta-feira (24). O senador não gostou quando o presidente foi questionado se estudava mudar a titularidade da liderança governista na Casa Alta, agora que teve bens bloqueados pelo Tribunal Regional Federal da 4 região (TRF-4), em ação da Lava Jato. 

No momento em que a pergunta foi direcionada ao presidente, Bezerra puxou Bolsonaro para que ele deixasse o local. E, aos risos, minimizou o questionamento. O senador foi o principal articulador da viagem de Bolsonaro ao Nordeste, a primeira desde que assumiu o comando do país. E, inclusive, estava apressado porque Bolsonaro vai participar da inauguração de um residencial do Minha Casa, Minha Vida em Petrolina, no Sertão de Pernambuco. A cidade é reduto eleitoral de Coelho. 

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Coincidência ou não, o TRF-4 ordenou hoje que fossem bloqueados R$ 3 bilhões de bens do PSB, MDB e políticos das duas legendas. Bezerra, que deixou o PSB e atualmente está no MDB, terá congelado até R$ 258 milhões. 

Na ação, Bezerra e outros políticos são acusados de improbidade administrativa.

O governo vai trabalhar para devolver o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) para o Ministério da Justiça, revertendo a decisão tomada nesta quinta-feira (9) pela Comissão Mista da Medida Provisória 870/2019. A informação é do líder Fernando Bezerra Coelho (MDB), relator da MP que reorganizou a estrutura do governo federal. “Nós vamos brigar, mas temos que respeitar a posição contrária”, afirmou.

O relatório de Fernando Bezerra Coelho foi aprovado, mas a oposição e os partidos de centro conseguiram votos suficientes para transferir o Coaf para o Ministério da Economia. A ideia é derrubar a decisão quando a MP for votada no plenário da Câmara.

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“Claro que [o governo] foi derrotado, porque nós queríamos que o Coaf ficasse com o ministro Sergio Moro. Era uma matéria muito polêmica, que dividia a comissão, como também vai dividir o plenário da Câmara e do Senado. A gente se esforçou, trabalhou, tínhamos a expectativa de ter a maioria na comissão, mas terminou não ocorrendo. Isso é próprio do processo político e do debate político”, disse.

O líder ressaltou que o governo precisa construir uma base de apoio no Congresso para aprovar a agenda econômica, o que inclui a articulação com os partidos de centro. “O centrão faz parte do Congresso Nacional. Nós temos que nos relacionar com o centrão. São representantes legítimos do povo brasileiro, são partidos políticos organizados”, ressaltou.

“Eu vejo que avançamos hoje aqui. O governo teve, por acordo, a votação do texto do relator, que foi aprovado por todos os partidos, inclusive os partidos de oposição, que sabem que nós não podemos brincar. Precisamos esquecer as nossas divergências e apostar nas convergências”, acrescentou.

O Senado aprovou projeto do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) que obriga os bancos a adotarem o código braille nos contratos firmados com deficientes visuais. A proposta foi aprovada em caráter terminativo pela Comissão de Direitos Humanos e será analisada, agora, pela Câmara dos Deputados.

Segundo o senador, algumas instituições financeiras não disponibilizam meios em braille nos contratos com pessoas com deficiência visual, argumentando a falta de imposição legal. No entanto, a adoção do sistema braille é fundamental para a autonomia de deficientes visuais e para a participação social em igualdade de condições e oportunidades. Além disso, a medida quebra uma “significativa barreira de comunicação”, permitindo aos deficientes visuais acesso efetivo às informações necessárias ao pleno exercício da cidadania.

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“Demos um grande passo no sentido de privilegiar e prestigiar aqueles que são portadores de deficiência visual, que, muitas vezes, são obrigados a assinar contratos, sobretudo com instituições financeiras, mas que não vêm na linguagem braille, para que ele possa ter pleno conhecimento daquilo que está acordando e contratando com instituições financeiras e bancos”, disse Fernando Bezerra Coelho.  

A medida entrará em vigor 180 dias após a sanção presidencial, período de adaptação de bancos e instituições financeiras.

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado deve analisar nesta quarta-feira (3) a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que amplia a execução obrigatória do Orçamento da União. Aprovada pela Câmara, a PEC determina a execução das emendas de bancada destinadas a obras e equipamentos até o limite de 1% da Receita Corrente Líquida do ano anterior.

Atualmente, as emendas individuais já são consideradas impositivas. segundo o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), a CCJ deve aprimorar o texto aprovado pela Câmara. Ele resumiu em três pontos as preocupações do governo com a proposta.

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A primeira delas é com as alterações feitas no Artigo 165 da Constituição, o que, de acordo com o líder, “termina criando mais dificuldades para a implementação e execução da despesa pública”. “Burocratiza e engessa”, afirmou.

Fernando Bezerra Coelho também defendeu que a execução das emendas de bancada seja feita de forma escalonada, crescendo 0,1 ponto percentual a cada ano. Por fim, o líder do governo alertou que o Congresso deve ficar atento para não criar uma “fábrica de obras inacabadas”.

“A terceira preocupação é o cuidado para que a gente não termine criando uma fábrica de obras inacabadas, ou seja, o compromisso de que as bancadas repitam as emendas de obras que já tenham sido iniciadas ou obras que se iniciem, para que a bancada, ao repetir essas emendas, possa garantir a conclusão daquela obra que foi definida como prioritária”, explicou Bezerra Coelho.

De acordo com ele, a equipe econômica está discutindo o aprimoramento da PEC do orçamento impositivo com o senador Esperidião Amin (PP-SC), relator da proposta na CCJ do Senado.

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*Com informações da assessoria de imprensa

O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), afirmou nessa quarta-feira (20), em discurso no plenário, que a Reforma da Previdência tem potencial para gerar 8 milhões de empregos e aumentar para R$ 5,8 mil o PIB per capita até 2023.

Os dados, segundo ele, são de um estudo feito pela equipe econômica do governo, que aponta ainda um gasto 9,5 vezes maior em previdência e assistência social do que em educação, por exemplo. Para o senador, a proposta do governo para a Reforma da Previdência acaba com privilégios e conduz o país a um sistema mais justo e igualitário.

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Além disso, o pernambucano acredita que ela estabelece igualdade de tratamento em relação à idade de aposentadoria, tempo de contribuição e forma de cálculo. “Hoje, os brasileiros mais pobres se aposentam por idade, em média, com 65,5 anos, no caso dos homens, e com 61,5 anos, no caso das mulheres. Os brasileiros que ganham mais, contudo, conseguem se aposentar por tempo de contribuição, em idade inferior”, explicou.

Bezerra Coelho ainda complementou afirmando que “com a nova Previdência, não importará mais se o trabalhador é rico ou pobre. Todos poderão se aposentar com as mesmas regras de idade e tempo de contribuição, garantindo-se regras de transição”.

O senador também comentou a “rápida evolução no diálogo” entre o governo e o Congresso Nacional sobre a necessidade de aprovação da Reforma da Previdência ainda no primeiro semestre.

“Como líder do governo, tenho conversado com parlamentares de diversos partidos, de todas as regiões do país e provenientes dos mais variados setores da sociedade. Há um sentimento comum em reconhecer que, somente com a aprovação desta Reforma, será possível um redirecionamento mais expressivo de recursos públicos em áreas estratégicas para o desenvolvimento econômico, como educação, infraestrutura e saúde”, ressaltou.

O governador Paulo Câmara (PSB) emitiu uma nota, na manhã desta quinta-feira (30), rebatendo, mais uma vez, as afirmações do presidente Michel Temer (MDB) de que o pessebista esteve aliado ao seu governo desde o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e de que o Governo Federal destinará, até dezembro deste ano, R$ 3,23 bilhões ao Estado. No texto, Paulo acusa o Michel Temer de agir a mando do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB), agora líder do governo no Senado, para beneficiar a candidatura do senador Armando Monteiro (PTB) a governador. 

Na nota, o candidato à reeleição diz que o presidente cumpriu “uma tarefa eleitoral minúscula a serviço dos seus aliados” e “tentou interferir na eleição local com a falsa afirmação de que teria algum tipo de proximidade” com ele. 

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“A ação orquestrada entre Temer e Fernando Bezerra Coelho para beneficiar Armando Monteiro só evidenciou o quanto esse grupo político está integrado e trabalhando contra os pernambucanos. A mentira se estendeu a um documento que supostamente deveria conter os investimentos federais no Estado”, diz o texto, assinado pela equipe de comunicação de Paulo Câmara. 

O documento a que a nota se refere é um relatório da Secretaria-geral da Presidência da República enviado ao Jornal do Commercio que aponta que os R$ 3,23 bilhões destinados a Pernambuco foi para a Transposição do São Francisco, que abrange outros Estados como Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte; a restauração de igrejas no Recife e em Olinda; a construção de 2,9 mil casas do programa Minha Casa, Minha Vida; e a construção da Barragem Poço Branco, no Rio Grande do Norte. Além disso, também estão inclusos no relatório o pagamento de beneficiários do Bolsa Família, em 2017 e 2018, e a liberação do PIS/Pasep e contas inativas do FGTS.

O governador chamou o relatório de “obra de ficção” e reforçou a tese de que Pernambuco é injustiçado pelo governo Temer. “Elenca como aporte do Governo Temer em Pernambuco desde construções realizadas no Rio Grande do Norte, passando por repasses obrigatórios aos trabalhadores, como PIS/PASEP e FGTS. Além de itens que deveriam acontecer em 2018 e nem sequer foram iniciados. Nenhuma linha sobre o fechamento do crédito nos bancos oficiais para Pernambuco e nem sobre o fim do repasse para obras importantes como a Adutora do Agreste, que não recebeu nenhum centavo da União em 2018”, argumenta a nota. 

“O documento também não menciona que Temer impediu por duas vezes a devolução da autonomia de Suape, assim como prometeu e não cumpriu a prorrogação dos incentivos fiscais para que a FIAT realize mais um investimento de R$ 7 bilhões que gerarão 13 mil novos empregos”, acrescenta.  

Por fim, a nota diz que “quem sabe o que o presidente Temer significa pra Pernambuco é o nosso povo que dá 94% de rejeição a ele”. “O papel a que se prestou o presidente mostra a exata dimensão de sua estatura política e do tamanho do seu empenho com a candidatura do senador Armando Monteiro e toda a sua turma”, alfineta, concluindo.

A pitada de pimenta colocada por Temer nas eleições estaduais nessa quarta (29), ao afirmar que a rejeição de Paulo Câmara a ele era apenas eleitoral e de que o governador pernambucano era seu aliado, foi o suficiente para aquecer o debate. 

As falas do emedebista foram proferidas no mesmo momento em que nenhum dos dois principais palanques - nem o de Paulo nem o de Armando - querem ter a imagem atrelada ao presidente com, segundo dados da pesquisa Ibope de junho, 4% de aprovação do governo e 79% de rejeição. 

Tanto Paulo quanto Armando se dizem eleitores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que apesar de condenado por corrupção e lavagem de dinheiro, tem lidera as pesquisas de intenções de votos e é o principal cabo eleitoral em Pernambuco, onde o lulismo é forte. 

De passagem pelo Sertão, neste fim de semana, o senador e pré-candidato a governador Armando Monteiro (PTB) enfatizou que o momento é de unir a população e as forças políticas em torno de “um novo projeto para Pernambuco”. Entre as cidades que visitou nessa sexta-feira (13), o petebista destacou o apoio que recebeu de dois ex-prefeitos de Lagoa Grande que são do PSB - Robson Amorim e Dhony Amorim. 

“Nós todos temos que nos juntar para construir esse novo tempo. Uma nova agenda, um novo caminho. Estamos percorrendo todas as regiões, ouvindo as pessoas e recebendo contribuições e sugestões. Vamos fazer um programa que incorpore as demandas e reflita os anseios dos pernambucanos”, garantiu Armando, durante um encontro com lideranças de Lagoa Grande.

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Na ocasião, o ex-prefeito Robson Amorim destacou que o Estado vem amargando índices lamentáveis na saúde, segurança, infraestrutura e geração de empregos. “Estamos aqui para dar o pontapé nessa caminhada, que está se fortalecendo. Vamos ganhar essa eleição. Sou do PSB, mas estou aqui porque acredito nesse projeto”, afirmou. “Pernambuco precisa dar uma alavancada. Armando vai fazer as obras necessárias e devolver a alegria ao povo”, acrescentou Dhony Amorim.

Comungando do pensamento dos pessebistas, o deputado federal e pré-candidato a senador Mendonça Filho (DEM) disse que por onde se caminha em Pernambuco o sentimento presente na população é de muita tristeza e decepção com a atual gestão. 

“Falta segurança, falta saúde, falta infraestrutura, falta educação. Não é qualquer um que vai dizer que vai mudar Pernambuco, isso não é aventura, não dá pra fazer experiência. Temos que ter alguém que coloque a casa em ordem, alguém com responsabilidade e que assuma esse compromisso. Por isso acredito em Armando”, defendeu.

O discurso foi reforçado pelo senador Fernando Bezerra Coelho (MDB). Ele ponderou que é tempo “reunir a tropa toda”, animar os trabalhadores, comerciantes e vários segmentos da sociedade para vencer a eleição. “Não tenho dúvida de que Armando vai ganhar em muitos municípios. As lideranças locais, mesmo em campos opostos, vão se unir porque sabem que Pernambuco está no rumo errado. Não basta unir os palanques, temos que unir o povo, como já dizia o ex-governador Miguel Arraes. E estamos fazendo isso”, concluiu.

Juntamente com o pré-candidato a senador na chapa ‘Pernambuco Vai Mudar’, Armando visita cidades do Sertão do São Francisco neste fim de semana. Ontem ele também esteve em Petrolina, onde anunciou que a convenção para homologar a candidatura dele e dos demais membros da majoritária será no dia 4 de agosto, no Recife.  

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou parecer de Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) favorável à contratação de crédito externo para financiar o Programa de Desenvolvimento Urbano Integrado/Teresina Sustentável na capital do Piauí. Também na CAE, o senador apoiou a contratação de crédito externo para o Programa de Modernização da Gestão Fiscal do Estado do Ceará (Profisco II). Fernando Bezerra observou que tanto o Ceará quanto a Bahia “vivem governos de continuidade”, que mantiveram uma trajetória de controle de gastos, responsabilidade fiscal e investimentos enquanto que a atual gestão de Pernambuco “demonstra incapacidade de contratar empréstimos e celebrar convênios para impulsionar o desenvolvimento do estado”. Conforme destacou o vice-líder do governo no Senado, o Ceará é o estado brasileiro com o maior percentual de investimento sobre a receita corrente líquida: mais de 13%. “Já Pernambuco investe apenas 5% da receita corrente líquida e ela é muito parecida, muito próxima a do Ceará”, ressaltou Bezerra Coelho. O senador também pontuou que, nestes últimos quatro anos, Pernambuco ficou atrás da Bahia e do Ceará em volume de investimentos. “A Bahia investirá mais de R$ 9 bilhões; o Ceará, mais de R$ 8 bilhões; e Pernambuco não vai chegar a R$ 4,5 bilhões”, observou Fernando Bezerra. O vice-líder ainda lembrou que, entre 2011 e 2014, Pernambuco liderava o ranking do Nordeste em investimentos, com quase R$ 10 bilhões. Naquele quatriênio, Ceará e Bahia investiram recursos aproximados a R$ 9 bi e R$ 8 bi, respectivamente. “Houve, portanto, uma quebra, uma interrupção de um projeto político-administrativo em prejuízo aos pernambucanos”, afirmou o senador. “Esta situação ruim para Pernambuco me anima a acreditar que teremos mudanças no quadro político em meu estado”, completou Fernando Bezerra Coelho. Na guerra pela busca do poder vale tudo e o tempo todo, é briga de um lado e do outro, acusações, discussões e para o povo, nada.

A vergonha da Justiça brasileira

Claramente existe um lobby de parcela do Poder Judiciário e do Ministério Público para pressionar a ministra Cármen Lúcia, presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), a propor a incorporação do auxílio-moradia aos salários da magistratura a partir de 2018. 

Como resolver a mamata?

A saída seria uma forma de legalizar um privilégio de cerca de R$ 1 bilhão anual que está ancorado numa decisão precária e liminar do próprio Fux. 

Farinha pouca meu pirão primeiro

O auxílio-moradia, de R$ 4,3 mil, é indefensável num país em crise fiscal, mas parcela do Judiciário e do Ministério Público acha que pode dar um jeitinho para abocanhar fatia do Orçamento Público quando o STF discutir a questão salarial de seus ministros em agosto. Tem jeito este país ?

Todos na rua

A Rede Sustentabilidade, comandada pela ex-senadora e pré-candidata à Presidência, Marina Silva, está definindo suas pré-candidaturas em Pernambuco para a Câmara e o Senado Federal. Aqui no estado fecharam questão em torno do nome da advogada Michelle Francis Albuquerque, como pré-candidata a deputada federal.

E agora ?

O corregedor do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro João Otávio de Noronha, determinou abertura de um procedimento para apurar a conduta do desembargador Rogério Favreto, plantonista do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, que mandou soltar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no último domingo, e do relator do caso na Corte, João Pedro Gebran Neto, que suspendeu a decisão do colega.

Moro também

O corregedor também determinou procedimento para apurar a conduta do juiz Sérgio Moro no mesmo caso. Segundo nota divulgada pela corregedoria, os oito questionamentos apresentados no CNJ contra Favreto e os dois contra Moro serão unificados em uma única apuração ampla dos fatos ocorridos no último domingo.

Aliança

O presidente do PSB, Carlos Siqueira, recebeu a presidente do PT, Gleisi Hoffmann para conversar sobre a possível aliança nacional entre as siglas. No encontro, a petista reiterou que o ex-presidente Lula pretende, de fato, avançar com esta negociação, que passa pelo apoio dos petistas aos candidatos a governador do PSB, em alguns estados, como Pernambuco. Hoje a senadora estará aqui para ouvir os envolvidos diretamente no processo.

Logo no primeiro domingo de março deste ano, durante um encontro da oposição ao governador Paulo Câmara (PSB) denominado “Pernambuco Quer Mudar”, composto por políticos conhecidos pelo desejo antigo de comandar Pernambuco como os senadores Armando Monteiro Neto (PTB), Fernando Bezerra Coelho (MDB) e o ex-ministro da Educação Mendonça Filho (DEM), uma informação em particular divulgada durante o ato gerou muita curiosidade: o de que o movimento lançaria apenas um nome para disputar a eleição no estado. No entanto, passado quase três meses, o concorrente de Paulo Câmara ainda não foi divulgado. 

Na ocasião, a data marcada para lançamento seria no dia 7 de abril durante mais um evento do grupo, que aconteceu no município de Ipojuca, na Mata Sul de Pernambuco. Depois, passou para o dia 28 de maio e seria realizado no Hotel Marriot, no bairro de Boa Viagem, mas foi novamente alterado para o dia 4 de junho sob a justificativa da “grave crise de abastecimento de combustíveis que afeta a vida da população”.

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O lançamento do pré-candidato a governador de Pernambuco da oposição foi adiado novamente, desta vez, para acontecer no dia 11 de junho. Em nota, a Frente das Oposições composta pelo PTB, DEM, PSDB, Podemos, PV, PRB e PPS explicou que o adiamento aconteceu “em respeito e solidariedade” aos pernambucanos por causa da paralisação dos caminhoneiros. 

O questionamento que fica por uma parte da sociedade se intensifica: Por que a oposição não revelou o nome de quem disputará a eleição no estado desde a  primeira data marcada? Há quem aposte que uma ''briga de vaidades” pode ter interferido na decisão. Mendonça Filho chegou a dizer, ao LeiaJá, que seria necessária muita discussão para escolher um nome entre tantos que foram cotados da oposição. Ele falou que a avaliação seria em cima de quem teria as melhores condições para governar Pernambuco e “liderar esse grande e amplo movimento político”. 

Em entrevistas ao LeiaJá, tanto Mendoncinha, FBC, como também Armando Monteiro não esconderam o “entusiasmo” de disputar o Governo de Pernambuco. Os três são os mais cotados ao lado também do filho de Bezerra Coelho, o ex-ministro de Minas e Energia Fernando Filho (PSB). 

O otimismo de Armando Monteiro

No encontro do Pernambuco Quer Mudar, em março, quando foi revelado que a oposição se uniu para derrotar Paulo Câmara, uma parte do público que participou do evento realizado na Arena Caruaru, no antigo Paladium, se mostrou curioso com um fato que passou despercebido pela maioria: em um palanque repleto de políticos, o último a falar foi Armando Monteiro. No geral, em eventos do tipo, os pronunciamentos que merecem “mais destaques” ficam por último. No caso, alguns associaram de imediato que ele seria o escolhido. 

Palpites à parte, com ou sem sentido, a verdade é que o petebista parece ter aceitado a derrota de 2014, quando perdeu a eleição no estado para Paulo Câmara, mas já ressaltou que o cenário atual é diferente: sem a presença do ex-governador Eduardo Campos, que faleceu em acidente aéreo no mesmo ano. “Já não há mais o ex-governador, que era uma figura muito grande e poderosa presença no cenário político de Pernambuco”, salientou em referência que o escolhido por Eduardo foi Paulo Câmara à época. 

Em maio passado, Fernando Bezerra chegou a afirmar que o candidato do Pernambuco Quer Mudar será Armando. A declaração foi concedida por Bezerra durante uma entrevista à imprensa de Petrolina, no Sertão de Pernambuco. “Estamos trabalhando de forma muito integrada e unida. De fato, o nome de Armando vem ganhando muita força e deverá ser o nosso candidato a governador a ser anunciado”, antecipou na ocasião. 

Disputa pelo poder

A cientista política Priscila Lapa acredita que a oposição, além de estar aguardando uma definição no que diz respeito aos partidos no plano nacional, há um ponto maior: a disputa pela liderança entre os nomes mais cotados sendo FBC, Mendonça Filho e Armando contribui para a demora. “Esses atores tiveram certo protagonismo agora nesses últimos dois anos no governo de Michel Temer. Acho que todos esses atores estão enxergando nessa eleição uma grande oportunidade de firmar o seu nome como uma liderança do estado”. 

“Você tem aí senadores disputando com deputado federal e aí quem é que pode mais neste momento? Acho que é essa grande questão. Como vão acomodar em uma chapa só pessoas que têm pretensões política imediatas? Dividir neste momento é extremamente complicado porque podem pensar que se ceder para o colega agora pode nunca mais ter esse espaço. É aquela história de que a política se constrói muito pelas oportunidades do momento. Se você deixa passar, você pode não reconquistar uma oportunidade desse tamanho daqui a quatro anos na próxima eleição”, explicou. 

Lapa ainda ressaltou que a estratégia de se unirem, embora com a dificuldade de um consenso, se deve ao fato de que a divisão seria pior já que cada um sabe as intenções de votos que possuem e que teriam um percentual pequeno, individualmente. “Juntar um grupo de oposição é muito mais visualizando esse projeto de poder maior do que simplesmente ganhar a eleição para governador, eles visam somar para principalmente fazer uma bancada maior de deputados estaduais e federais. Tentam montar uma chapa alternativa, o que pode representar uma vitória de certa forma na composição dessas bancadas. Pode não ganhar a eleição para governador, mas pode ganhar uma bancada significativa no Congresso e na Assembleia Legislativa”. 

Lapa ressaltou que o não lançamento de um nome é muito ruim estrategicamente porque quem está no poder já é uma figura conhecida ainda que tenha uma avaliação negativa e um desgaste. “Porque é alguém que pode trabalhar com a memória do eleitor reforçando realizações e também para construir alianças com mais pujança. Quem está na oposição é que precisa firmar o nome, se tornar conhecido pelo eleitor e mostrar para o eleitor qual é a proposta que tem em relação a representar uma alternativa e conquistar a confiança do eleitor”, explicou.

Lapa acredita que houve um erro estratégico do tempo. “Acho que eles já perderam o tempo de fazer esse lançamento para que consigam firmar com mais eficiência e para que o eleitor se identifique mais claramente esse grupo de oposição. O tempo é um fator primordial para ganhar espaço”. 

 

A cientista também acredita que a demora pode demonstrar para os eleitores um oportunismo eleitoral. “Como uma grande parte das pessoas que vão estar nesse palanque, de alguma forma, participaram do palanque de Paulo Câmara na última eleição e apoiaram o governo até um pouco tempo atrás, não vai ficar muito claro para o eleitor porque rompeu, o que pode parecer muito mais um oportunismo eleitoral do que a construção de um projeto porque um projeto você não constrói do dia para a noite”. 

 

Muitos foram pegos de surpresa quando a oposição ao governo Paulo Câmara anunciou, no início deste mês, que apenas um dos políticos que formam o grupo “Pernambuco Quer Mudar” será candidato a governador de Pernambuco. Nos bastidores da política, a pergunta que mais está sendo feita é quem será um dos maiores opositores de Paulo Câmara (PSB), que deve batalhar pela reeleição.

Entre os mais cotados do grupo, destaque para os senadores Armando Monteiro Neto (PTB) e Fernando Bezerra Coelho (MDB), além dos ministros de Minas e Energia e da Educação, respectivamente, Fernando Filho (MDB) e Mendonça Filho (DEM). Um pouco mais distanciado, mas não descartado é o deputado federal Bruno Araújo (PSDB) que também tem o nome incluído no páreo. 

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Durante o último ato do “Pernambuco Quer Mudar”, em Caruaru, onde foi informado que do movimento sairia apenas um candidato, anúncio feito pela prefeita da cidade, Raquel Lyra (PSDB), duas dúvidas ficaram no ar. A primeira delas, na ordem do discurso do evento, onde geralmente é deixado por último o pronunciamento do “mais importante”, o último a falar entre os cotados foi Armando Monteiro abrindo até mesmo espaço para rumores de que seria uma sinalização sobre ser o escolhido. 

Vale lembrar que, em 2014, Paulo Câmara desbancou Armando se elegendo no primeiro turno com uma porcentagem de votos grande. O pessebista conquistou 68,08% dos votos válidos contra 31,07% do petebista. A oposição alega que a ajuda do ex-governador Eduardo Campos e a forte comoção que envolveu a campanha após a tragédia área que matou Campos, foram fatores para a vitória de Câmara. 

No entanto, Bezerra Coelho deu espaço para mais uma dúvida na ocasião. O medebista garantiu, durante seu discurso, que o grupo “vai ter um nome” do seu partido, mas não entrou em detalhes. Em entrevista ao LeiaJá, FBC não negou a empolgação em poder realizar o desejo antigo de se tornar governador. “Com certeza. Estou pronto, estou preparado e coloco o meu nome à disposição”, disse sem rodear. 

Outro que já foi posto como possível candidato é o filho de FBC, Fernando Filho. O senador já chegou a dizer, durante uma entrevista, que o auxiliar ministerial de Temer está pronto para a disputa. “É um quadro promissor. A alternativa de Fernando Filho disputar o governo existe”, avisou. 

Por sua vez, Fernando Filho de certa forma mostrou para o que veio ao entrar no grupo antagonista. Durante o ato, ele também detonou o governo Paulo Câmara afirmando que foi pior do que imaginou. Ele ainda usou um tom audacioso ao deixar um recado. “Vamos mostrar a esse governo que está aí com quantos votos se elege um governador”. 

O ministro Mendonça Filho também poderá ser escolhido. Ele afirmou estar animado com a possibilidade de disputar o governo de forma a “continuar ajudando a Pernambuco”. Mendoncinha ainda ressaltou que a escolha será feita analisando quem reúne as melhores condições para governar Pernambuco de forma a liderar o que chamou de “grande e amplo movimento político”. 

O sonho do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) de se tornar governador de Pernambuco não é novidade. FBC era um dos nomes da lista do ex-governador Eduardo Campos para ocupar a tão disputada cadeira do Palácio dos Campos das Princesas. Após 12 anos no PSB, insatisfeito e em busca de um novo projeto de poder, ele deixou a legenda e ingressou no MDB. O ex-prefeito de Petrolina é um dos mais cotados para pleitear a vaga na eleição de outubro concorrendo com o agora adversário político, o governador Paulo Câmara (PSB).

Em entrevista exclusiva ao LeiaJá, Bezerra Coelho não desconversou ao ser questionado se estava animado com a possibilidade de realizar o desejo antigo de se tornar governador. O senador, oriundo de uma família de tradição política no Sertão do São Francisco, foi direto. “Com certeza. Estou pronto, estou preparado e coloco o meu nome à disposição”, respondeu com entusiasmo. 

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No entanto, em seguida, FBC ponderou. “Mas, se por acaso a escolha recair em favor de algum outro companheiro desse movimento terá o meu entusiasmo, o meu apoio e, sobretudo a minha disposição de luta para que a gente possa, de fato, dar um outro caminho a Pernambuco”. 

O senador ainda falou que sua alma estava em festa pelo resultado de mais um ato grupo “Pernambuco Quer Mais”. “Com o coração alegre sabendo que estamos construindo uma grande frente política”.

 

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