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O líder da minoria na Câmara, deputado Marcelo Freixo (PSOL-RJ), apresentou um pedido na Justiça Federal do Distrito Federal para que suspenda a nomeação do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Em publicação no Twitter, Freixo afirmou que "o Ministério do Meio Ambiente não pode ser usado para defender bandidos".

Na ação popular, protocolada na manhã desta quarta-feira (19), o deputado também pede, em caráter liminar, que Salles seja afastado imediatamente até o julgamento definitivo por desvio da finalidade do papel de ministro do Meio Ambiente.

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Nesta quarta-feira, a Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Akuanduba, que faz buscas em endereços ligados ao ministro Ricardo Salles e ao Ministério do Meio Ambiente. O Supremo Tribunal Federal (STF) também autorizou a quebra dos sigilos bancário e fiscal de Salles.

No começo da tarde desta quinta-feira, 5, o nome do deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ) chegou ao primeiro lugar na lista dos assuntos mais tuitados no Brasil. O motivo é a revolta de usuários com o voto dado nesta quarta-feira, 4, em favor da aprovação do pacote anticrime proposto pelo ministro da Justiça, Sergio Moro.

"O voto favorável de Marcelo Freixo ao pacote Moro não será esquecido", escreveu uma usuária. Nesta tarde, o deputado publicou um vídeo no qual explica o voto, e também tuitou a respeito. "Só havia duas opções na votação do Pacote Moro: aprovar o texto alternativo, que derrubou as medidas mais desastrosas do ministro, como a excludente de ilicitude, ou aprovar o texto original, cheio de aberrações. Votamos pra derrotar os abusos do ministro", se defendeu Freixo.

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No Twitter, usuários comparam a situação do deputado com a vivida meses atrás pela também deputada federal Tabata Amaral (PDT-SP), muito criticada nas redes sociais por ter votado a favor da reforma da Previdência proposta pelo governo Jair Bolsonaro.

O pacote anticrime proposto por Moro foi aprovado na quarta-feira por ampla maioria da Câmara - recebeu 408 votos. Apesar da aprovação, o texto que passou não inclui várias propostas originais, como a que ampliava o excludente de ilicitude e a que criava o mecanismo do "plea bargain", instrumento jurídico que permite ao acusado de um crime cumprir uma pena mais branda mediante confissão, sem que seja necessário o processo judicial.

Ao se explicar nas redes sociais, Freixo argumentou que a aprovação de um projeto anticrime esvaziado significa uma derrota política para o governo.

"Ou era o texto do grupo de trabalho, com esses avanços e manutenção de algumas derrotas, ou era o texto do pacote Moro, que era o Estado penal, com excludente de ilicitude. A gente poderia perder. Nesse sentido foram muito importantes os 408 votos para garantir este texto e caracterizar uma derrota para a proposta do Sérgio Moro. Por isso meu voto foi sim", disse Freixo.

A deputada estadual por São Paulo, Janaína Paschoal (PSL), utilizou seu perfil no Twitter neste sábado (9) para repercutir a questão do parto no Brasil e o posicionamento das parlamentares da esquerda sobre o assunto. 

“Eu estava (e estou) indignada porque mulheres de esquerda vivem falando ‘meu corpo minhas regras’, quando se trata de aborto. Mas querem submeter outras mulheres à ditadura do parto normal”, disse Paschoal, que costuma levantar pautas referentes ao parto.

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Paschoal ainda adjetivou as parlamentares da oposição como incoerentes. “O problema, neste país, é que muitas pessoas pinçam uma frase e desprezam o resto. Estava e estou injuriada, diante da incoerência das deputadas de esquerda. Entendo ser um direito da mulher decidir sobre o próprio parto”, ponderou.

Em sua publicação a deputada também lembrou de uma conversa que teve com o deputado federal Marcelo Freixo (PSOL). “Aliás, Freixo deve se lembrar que, antes da gravação do diálogo, eu cheguei a pedir apoio a ele. Pedi que falasse com as mulheres do PSOL, que querem criminalizar a cesariana. A situação beira a insanidade”, comentou.

O deputado federal Marcelo Freixo (PSOL) repercutiu nesta sexta-feira (31) as manifestações que aconteceram em todo o Brasil em defesa da educação e contra os cortes anunciados pelo Ministério da Educação (Mec).

 Na visão do parlamentar, as últimas notícias mostraram outra faceta do presidente Jair Bolsonaro (PSL). “A crise na Educação escancarou o fanatismo totalitário do governo Bolsonaro. A tentativa de intimidar e criminalizar professores, pais e alunos que divulguem protestos e o desejo de que a polícia atue nas universidades para ‘inibir o viés ideológico’ são ditatoriais”, avaliou.

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 O parlamentar seguiu comentando afirmações feitas pelo presidente. “Bolsonaro disse que está na hora de um ministro evangélico no STF. Desde que as convicções religiosas não ameacem o Estado Laico, não importa a fé do ministro”, disse.

 Ainda em sua publicação, Marcelo Freixo sugeriu que Bolsonaro coloca a democracia em risco. “O problema é que não é isso o que o presidente quer. Bolsonaro deseja submeter a democracia aos seus valores religiosos”, finalizou.

O diretório do Partido Social Liberal (PSL) emitiu ofício ao reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Roberto Leher, exigindo o cancelamento do debate dos estudantes com o deputado federal Marcelo Freixo (PSOL), opositor de Jair Bolsonaro (PSL) na Câmara. O documento argumenta que, como Leher é filiado ao PSOL, a atividade “toma relevo de ilegalidade” e tem como intuito “defenestrar a imagem do presidente”.

Intitulado “É tempo de resistir”, o evento é organizado pelo RUA, movimento estudantil anticapitalista, e deve acontecer na Faculdade de Direito da Universidade. O ofício do PSL é assinado pelo deputado federal Carlos Jordy (PSL), amigo dos irmãos Bolsonaro e presidente do diretório. No documento, ele fala ainda em “utilização dos equipamentos públicos para favorecer uma entidade privada, que é um partido”.

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O movimento RUA publicou uma nota, intitulada “Eles têm medo de Nós! Liberdade de pensamento dentro das universidades”. No posicionamento, a organização afirma que “a realização de debates públicos de exposição de posições políticas sobre temas de relevância social em pauta nas casas legislativas do nosso país deveria ser uma regra, não exceção. A Constituição Federal garante liberdade de expressão para a realização de debates em locais públicos, considerando estar fora de período eleitoral, bem como da livre associação a qualquer partido. Não aceitaremos a criminalização do diálogo, da troca de ideias e da diversidade de pensamento”.

Ainda de acordo com o documento, o movimento garante que manterá a atividade. Ao Jornal O Globo, a UFRJ informou que não participa da organização de eventos dos movimentos estudantis.

O deputado federal Marcelo Freixo (PSOL) utilizou seu perfil oficial no Twitter para alfinetar o ministro da Educação Ricardo Vélez Rodríguez. A crítica foi pautada no andamento que o colombiano vem dando à pasta.

 “Tentativa de propaganda do governo nas escolas, trapalhadas na avaliação da alfabetização e agora ameaça de exaltar o golpe de 64 nos livros didáticos. Vélez é um ministro despreparado que não entende de Educação”, escreveu Freixo.

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O psolista ainda afirmou que “seu único projeto é o fanatismo, que mais uma vez será derrotado”. Marcelo Freixo é um assíduo crítico das ações oriundas do presidente Jair Bolsonaro (PSL) e sua equipe.

“O ministro Vélez quer mudar livros didáticos pra exaltar o golpe de 64. Qual será a próxima proposta? Queimar livros? Não deixaremos o fanatismo destruir a educação pública”, finalizou Freixo.

Internautas têm utilizado as redes sociais para criticar veementemente a viagem do presidente Jair Bolsonaro (PSL) aos Estados Unidos, assim como as posturas do líder brasileiro em solo norte-americano.

No Twitter, a hashtag #BolsonaroEnvergonhaOBrasil está como um dos assuntos mais comentados do dia. Milhares de pessoas, inclusive personalidades conhecidas pela mídia comentam a todo o momento.

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Um dos exemplos é o deputado federal pelo PSOL do Rio de Janeiro, Marcelo Freixo. Ele afirmou que Bolsonaro envergonha o Brasil “muito antes de falar asneiras sobre imigrantes nos EUA”.

“Envergonha quando pede legalização das milícias, elogia grupos de extermínio, exalta torturadores. A diferença agora é que o nosso constrangimento é mundial”, complementou Freixo.

O comentário do psolista fez uma legião de seguidores comentarem em apoio ao que foi dito. O presidente Jair Bolsonaro está nos EUA desde o último domingo (17) e na tarde desta terça-feira (19) ele encontra com o presidente norte-americano Donald Trump.

O deputado federal Marcelo Freixo (PSOL) disse nesta quinta-feira (14), durante a missa de um ano da morte da vereadora Marielle Franco (PSOL), que o afastamento do delegado Giniton Lages das investigações será positivo para a resolução do caso. Lages foi convidado a fazer um intercâmbio na Itália e um outro delegado deverá assumir a segunda fase da apuração, que buscará apontar o mandante do crime.

"Acho que ajuda (o afastamento de Lages) porque foram muitos erros que a Polícia Civil cometeu neste ano para chegar até aqui", afirmou Freixo, na Igreja da Candelária. "Um ano para chegar em quem atirou é um tempo inaceitável; que bom que chegou, mas eu acho que agora, com um novo governo, temos uma nova diretriz para a polícia, é normal que tenhamos novas relações de confiança."

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Ao longo da investigação, Giniton Lages foi acusado de pressionar suspeitos para confessarem sua participação no assassinato da vereadora. Foi por causa dessa acusação, inclusive, que a Procuradora-Geral da República, Raquel Dodge, determinou, em novembro passado, que a Polícia Federal apurasse se havia alguma interferência de autoridades policiais na apuração do crime, instituindo o que se chamou de "a investigação da investigação".

"Os problemas que a investigação enfrentou não foram problemas específicos da investigação do caso Marielle; são problemas estruturais da segurança pública do Rio de Janeiro", disse Freixo. "Espero que essa morte brutal sirva para que a segurança pública mude, para que nunca mais alguém elogie as milícias, para que nunca mais alguém possa se alimentar de milícias, para que determinados grupos não sejam protegidos pela segurança pública. A gente espera uma mudança profunda. Marielle não volta, mas aquilo que fez a gente perder Marielle tem de mudar o mundo."

Para o deputado, é preciso saber quem foi o mandante do crime. "Essa investigação só tem valia se conseguir descobrir quem mandou matar", afirmou. "Se revelar que grupo político é capaz de ter a violência como forma de fazer política em pleno século 21."

Em uma operação realizada na última terça-feira, foram presos o PM reformado Ronnie Lessa, acusado de disparar contra Marielle e Anderson Gomes, e o ex-PM Élcio Queiroz, que dirigiu o carro para o assassino. Os dois devem prestar depoimento ainda nesta quinta sobre o crime. A previsão é de que, no início da noite, eles sejam transferidos para o presídio de Bangu 1.

O deputado Marcelo Freixo (PSOL-RJ) anunciou em sua conta no Twitter que o PSOL solicitou a convocação do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro, para que ele preste explicações à Câmara sobre as suspeitas de candidaturas laranjas pelo PSL de Minas Gerais, presidido pelo atual ministro durante o período eleitoral.

"O ministro e o governo devem explicações à sociedade", escreveu Freixo.

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Em outro tuíte, o deputado citou reportagem da Folha de S. Paulo, na qual uma ex-candidata do PSL mineiro afirma que Marcelo Álvaro sabia de esquema do partido para lavar dinheiro público destinado ao PSL.

"Bebianno caiu, mas o laranjal continua forte no governo", tuitou Freixo.

O líder do PT na Câmara, deputado Paulo Pimenta (PT-RS), disse que irá defender, em reunião de bancada, que os parlamentares da legenda apoiem a candidatura de Marcelo Freixo (PSOL-RJ) para a Presidência da Casa. O PT é atualmente a maior bancada com 56 eleitos. "Vamos reunir nossa bancada e depois vamos definir uma posição para a Presidência", afirmou Pimenta.

O PSB decidiu nesta quinta integrar o bloco da oposição para tentar garantir participação na Mesa Diretora da Câmara. O partido passa a fazer parte do acordo com PT, Rede e PSOL, somando 98 deputados.

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Ainda há a expectativa de que PCdoB e PDT possam integrar essa aliança, apesar de ambos os partidos terem declarado apoio à reeleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ) para a presidência. Porém, a chance de isso acontecer é considerada pequena. "PCdoB é um partido que sempre esteve conosco", disse Pimenta. "Nós estamos ainda buscar um diálogo importante com o PDT, gostaríamos muito que ele estivesse conosco dentro desse bloco", completou. Freixo também fez aceno para o partido de Orlando Silva (PCdoB-SP). "Esperamos que o PCdoB venha fazer parte desse bloco, ele é bem-vindo", disse, o candidato.

Alvo de ameaças de morte por milicianos em dezembro passado, o deputado federal Marcelo Freixo (PSOL) foi um dos primeiros a prestar solidariedade à deputada estadual Martha Rocha (PDT), cujo carro foi alvo de tiros de fuzil na manhã deste domingo, 13. "Liguei para Martha, que nos informou que está bem e que seu motorista está fora de perigo. Nós exigimos do poder público do Rio de Janeiro uma resposta imediata para saber quem são os responsáveis por esta ação. Amanhã completa 10 meses da morte de Marielle e Anderson e continuamos sem resposta. Não podemos continuar com este nível de omissão do Estado do Rio de Janeiro", afirmou o deputado.

Martha Rocha contou à polícia que sofreu três ameaças de morte em novembro passado e que, por isso, tinha comprado um carro blindado. Freixo, por sua vez, foi ameaçado em dezembro, quando a Polícia Civil contou ter descoberto um plano para matá-lo durante um ato público na zona oeste. Em ambos os casos, milicianos estariam por trás das ameaças. Em março do ano passado, a vereadora Marielle Franco (PSOL) e seu motorista Anderson Gomes foram assassinados no Centro. As investigações ainda em curso apontam para milicianos.

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Freixo cobrou do governador Wilson Witzel um posicionamento mais contundente contra as milícias. "Causa estranheza, o governador não citar no seu plano de governo algo em relação às milícias. Ele sequer se pronuncia sobre o assunto", disse Freixo.

Em nota oficial sobre o ataque, o governador reafirmou a necessidade de que "bandidos sejam tratados como terroristas" e garantiu estar empenhando todos os esforços para a elucidação do caso. "No meu governo, atentados como este, praticados por bandidos que colocam em risco o direito de ir e vir dos cidadãos de bem, serão esclarecidos e punidos exemplarmente", disse.

Ameaça

O presidente em exercício da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), André Ceciliano, disse que a deputada Martha Rocha recebeu uma ameaça de morte entre o final de novembro e o início de dezembro do ano passado.

Segundo Ceciliano, na ocasião, ele e a deputada foram até o Centro de Inteligência e Controle da Secretaria de Segurança para comunicar o ocorrido ao então interventor federal, general Braga Netto, e ao então secretário de segurança, general Richard Nunes.

"Nós nos reunimos com eles e contamos o que aconteceu. Não podemos entrar mais em detalhes sobre a ameaça por questões de segurança", disse o deputado.

No entanto, o presidente da Alerj disse não saber se o acontecido neste domingo, 13, quando o carro onde a deputada estava foi atingido na Penha, na zona norte do Rio, teve a ver com a ameaça ou se tratou de um assalto.

O deputado disse ainda que, atualmente, há de quatro a cinco parlamentares ameaçados na Casa. "Quando é assim, deixamos a cargo dos deputados escolherem se querem receber escolta policial ou não. É uma questão particular", disse.

Em nota oficial, a Alerj comunicou que considera "extremamente grave" o ataque a tiros contra o veículo onde estava a deputada. "O presidente em exercício da Alerj, André Ceciliano, conversou com o governador Wilson Witzel, que imediatamente enviou ao hospital o secretário da Polícia Civil Marcus Vinicius Braga. A Alerj espera que o caso seja apurado com urgência para prisão e punição dos responsáveis", informou.

Aumentando cada vez mais o tom ao falar sobre o presidente Jair Bolsonaro (PSL), o deputado federal eleito Túlio Gadêlha (PDT) decidiu opinar sobre os políticos em geral em mais uma publicação no Instagram. Ao expor um certo apoio ao também deputado Marcelo Freixo (Psol) para ser o próximo presidente da Câmara dos Deputados, o namorado da apresentadora Fátima Bernardes falou sobre "amadorismo". 

Túlio definiu Freixo como “cabeça boa e pé no chão”. “Representa boa parte de tudo aquilo que acreditamos e defendemos no campo político e social. Sua candidatura à presidência da Câmara cumpre uma função importantíssima, por isso estamos analisando a viabilidade desse projeto junto com nosso líder e direção nacional do PDT, porque não dá para ser amador com esses caras que estão no poder”, alfinetou. 

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A publicação do advogado rendeu bastante comentários. Há quem o chamasse de “pretensioso”. Mas também houve muitas opiniões a favor. “Meu coração se enche de esperança e orgulho com esse novo PDT”, comemorou outra. 

Recentemente, Túlio causou ao afirmar que não tem sido poucos os retrocessos que estão acontecendo no governo Bolsonaro. Em entrevista concedida ao LeiaJá, ele chegou a dizer que o militar “se ilude com a própria virilidade”. 

O deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) disse que contará com o apoio da polícia legislativa em Brasília para garantir sua segurança. Freixo foi eleito deputado federal e começa a cumprir seu mandato em fevereiro. A polícia interceptou nesta quinta-feira, 13, um plano para assassinar Freixo neste sábado, 15, em um evento político em Campo Grande, na zona oeste. Ele segue com uma escolta de três homens que o acompanha há dez anos.

O deputado concedeu uma entrevista coletiva à imprensa nesta sexta, quando se completam 9 meses do assassinato da vereadora Marielle Franco e voltou a cobrar uma solução para o crime.

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Segundo ele, tanto o assassinato de Marielle quanto as ameaças de morte que recebeu são ameaças a democracia. Ele lembrou os 10 anos da CPI das milícias (completados este mês) e cobrou empenho dos políticos para combater o poder das milícias.

Plano de morte

A Polícia Civil afirma ter descoberto um plano para matar o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) no sábado, 15, segundo informou em seu site o jornal O Globo. Um policial militar e dois comerciantes, ligados a milicianos da zona oeste da capital fluminense, foram apontados em um relatório confidencial como envolvidos no planejamento do crime.

O bando seria investigado pela Divisão de Homicídios como autor do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e o motorista Anderson Gomes.

Freixo seria assassinado em um compromisso público em Campo Grande. Trata-se de um encontro com ativistas e professores da rede particular de ensino, em dependências do Sindicato dos Professores.

De acordo com O Globo, o relatório apontou que os três suspeitos são investigados por ligações com milicianos há cerca de cinco anos e são ligados à exploração de caça níqueis e jogo do bicho. Um dos investigados foi cabo eleitoral e assessor de um político suspeito de ser miliciano. O documento foi difundido na quinta-feira e chegou à Assembleia Legislativa.

"No mês em que a CPI das Milícias completa 10 anos, voltei a ser ameaçado. A CPI foi um marco no combate ao crime: mais de 200 indiciados e principais chefes presos. Apresentamos 48 medidas para enfrentar a máfia, mas nada foi feito", afirmou Freixo no Twitter.

Ele cancelou a reunião de sábado com os professores. O parlamentar , eleito deputado federal, solicitou que sua segurança continue a ser feita pelos profissionais que o protegem atualmente. O deputado anda sob escolta desde que comandou a CPI na Assembleia Legislativa.

O deputado estadual Marcelo Freixo (Psol) desmarcou uma agenda que aconteceria no próximo sábado (15), em Campo Grande, no Rio de Janeiro, após ser noticiado de que o local seria o escolhido por milicianos para assassiná-lo. De acordo com reportagem do jornal O Globo, divulgada na tarde desta quinta-feira (13), a Polícia Civil interceptou plano de milicianos para o executar. 

Segundo as informações, dois comerciantes e um policial militar teriam sido citados em um relatório confidencial da Polícia Civil como suspeitos de envolvimento para participar do assassinato. Ele seriam ligados a um grupo de milicianos da Zona Oeste, que é investigado pela Divisão de Homicídios (DH) pela morte da vereadora Marielle Franco (Psol) e do motorista Anderson Gomes. 

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Um dos suspeito teria trabalhado como assessor e cabo eleitoral de um político investigado sob a suspeita de chefiar uma milícia na região. Marcelo Freixo foi o segundo deputado federal mais votado no Rio no pleito deste ano. 

Em nota, a Delegacia de Homicídios da Capital pediu que seja mantido "absoluto sigilo das apurações realizadas" para garantir "o alcance dos autores e mandantes dos crimes investigados". Na agenda do sábado, que foi cancelada, Freixo iria se encontrar com militantes e professores da rede particular de ensino, no sindicato da categoria. 

O deputado conta com proteção policiar desde que presidiu a CPI das Milícias em 2008. Ele recebeu inúmeras ameaças de morte. No relatório final da CPI, Marcelo pediu indiciamento de 225 políticos, agentes penitenciários, policiais, bombeiros e civis. 

O deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) disse no início da noite desta sexta-feira, 14, que a investigação sobre os assassinatos da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes está "próxima" de apontar os responsáveis pelo crime, ocorrido em março. Nesta sexta, Freixo prestou depoimento durante cinco horas na Delegacia de Homicídios (DH) da Capital.

Desde a noite do crime, o deputado já havia se reunido diversas vezes com os responsáveis pela investigação, mas nesta sexta, dia em que marca os seis meses dos assassinatos, ele prestou seu primeiro depoimento oficial. Freixo foi ouvido pelo delegado Gineton Lages, titular da DH.

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Após a oitiva, o deputado disse que o sentimento é de "angústia" pela demora na resolução do crime.

"Angústia, angústia. Hoje (sexta) eles me disseram que é um crime sem precedentes na história do Rio de Janeiro, mas que eles estão próximos de descobrir quem matou. A linha, evidentemente, é saber quem executou, quem matou, para depois chegar nos mandantes. A gente espera que realmente isso aconteça, que seja próximo", contou Freixo à reportagem.

Segundo ele, seu depoimento teve por finalidade traçar um perfil amplo do trabalho de Marielle. "Perguntaram tudo. Todos os momentos da Marielle desde que ela começou a trabalhar com a gente, as características dela. Foi um depoimento bem amplo, sobre todos os momentos dela."

O parlamentar também pediu que a cobrança pelo resolução do caso não pare. "A mobilização tem que continuar, a pressão tem que ter, por uma razão simples: esse crime é um crime político e é um crime sofisticado. Se a resposta do Estado for não resolver, nós podemos ter um jornalista, um promotor, um juiz, um deputado morto em breve, porque isso vai compensar", considerou Freixo.

Competência

Mais cedo, em São Paulo, o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, evitou falar sobre a demora para solucionar o caso, que, segundo ele, foi um crime "complexo e difícil" de investigar. O ministro defendeu a competência das polícias locais, responsáveis pela investigação.

"Oferecemos a Polícia Federal no passado, e foi entendido que as forças locais eram suficientes para dar conta disso. Só espero que esse crime, essa tragédia bárbara, seja elucidada e que seus responsáveis paguem por isso na cadeia", afirmou Jungmann nesta sexta. "Estamos disponíveis, mas, se as pessoas lá têm competência, e eu acho que devem ter competência para isso e estão próximas, que vão adiante."

Questionado sobre a demora na solução do caso, Jungmann não quis se posicionar. "Sei que é um crime complexo, difícil, de grande impacto. Interessa ao Brasil esclarecer porque o mundo, evidentemente, tem acompanhado esse caso como algo muito simbólico", disse o ministro.

A viúva de Marielle, a arquiteta Mônica Benício, denunciará essa demora na solução do crime na 39ª Sessão do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), no próximo dia 20, em Genebra, na Suíça. Marielle foi morta a tiros na noite de 14 de março, junto com seu motorista Anderson Gomes, quando saia de um debate na Casa das Pretas, no centro da capital fluminense.

Toda a investigação é mantida em sigilo desde o começo, tanto pela esfera estadual, quanto pela federal - o que os ativistas contestam, diferenciando segredo e silêncio por parte das autoridades.

A denúncia à ONU será feita durante o evento "Militarização da segurança pública: intervenção federal no Rio de Janeiro, execuções extrajudiciais e riscos para defensores de direitos humanos", que reunirá também representantes da Anistia Internacional, Redes da Maré e Observatório da Intervenção, entre outras ONGs.

Os especialistas vão denunciar também "o quadro de violações sistemáticas de direitos humanos" em sete meses de intervenção federal na segurança.

A vereadora e seu motorista foram mortos cerca de um mês depois do início da intervenção no Estado. Marielle havia sido nomeada relatora da comissão criada na Câmara Municipal para monitorar a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro. Seu posicionamento era contrário à intervenção e à política de militarização da segurança pública.

'Quem matou Marielle?'

Os seis meses do assassinato da vereadora e a falta de uma resposta da polícia para o crime foram lembrados nesta sexta pela família e pela Anistia Internacional. Um telão de cinco metros de largura foi instalado em um caminhão com a pergunta "Quem matou Marielle?".

O veículo percorreu diferentes pontos da cidade, como os prédios do Ministério Público, da Secretaria de Segurança Pública e do Comando Militar do Leste, cobrando explicações como forma de pressionar as autoridades das forças de segurança. Em agosto, o grupo de promotores encarregado foi trocado pelo MP.

O deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) postou um texto na sua página oficial do Facebook em homenagem à Marielle Franco, ex-vereadora no Rio de Janeiro que foi morta com quatro tiros na cabeça no último dia 14 (quarta-feira).

Freixo usou discurso direto, como se falasse diretamente à Marielle. O texto descreve como o deputado ficou emocionado ao acompanhar as manifestações que se seguiram à morte da ex-companheira de partido: “Como foi difícil e bonito ver seu nome nos cartazes e vozes de tantos jovens nas ruas do Rio. Nas mesmas ruas que andamos juntos, hoje vi uma multidão chorar e transformar você num símbolo de tudo que você foi. Foi não! É!” diz uma parte do texto.

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O parlamentar esteve na Cinelândia, centro do Rio, onde houve concentração de manifestantes pedindo para que o caso fosse apurado e que as pautas de Marielle não fossem esquecidas.

Texto Original:

Minha irmã amiga de tantas lutas, de tantos risos, sonhos, choros e abraços. Que saudade vou sentir de você. Corta o peito! Como foi difícil e bonito ver seu nome nos cartazes e vozes de tantos jovens nas ruas do Rio. Nas mesmas ruas que andamos juntos, hoje vi uma multidão chorar e transformar você num símbolo de tudo que você foi. Foi não! É!

Mari. Como eu queria que você estivesse comigo hoje na Alerj e na Cinelândia. Você sempre esteve ali comigo. Foi a primeira vez que fui sem você. Não é que você estava lá!? Estava nos sonhos de toda uma geração! Que coisa bonita, amiga. Quanto orgulho sinto de você! Você sabe!

Seu nome estava em todos os lugares do mundo! Lembrei das inúmeras reuniões que fizemos com o povo da comissão, dos casos que atendemos, das visitas nas prisões e nas conversas nas favelas. Seus olhos sempre brilharam. Hoje, vi que aquilo tudo que você fez virou referência no mundo
Nenhum covarde vai te calar. Seu sorriso, seu abraço e teu amor vou carregar para sempre. Muito obrigado por tudo.

Hoje fui forte, como sempre combinamos. Agora, em casa, desabo. Você foi uma das melhores coisas que tive na vida.
Vou ficar perto da sua família. Te prometo.
Fique em paz.

Amo você!

Marielle Franco foi atingida com quatro tiros na cabeça enquanto estava a caminho de caso no carro dirigido pelo motorista Anderson Pedro Gomes que também morreu após ser alvo de três disparos nas costas.

 

Em discurso há pouco na Cinelândia, no centro do Rio, para centenas de eleitores, o candidato do PSOL à prefeitura da cidade, Marcelo Freixo, admitiu a derrota para Marcelo Crivella (PRB), e disse que, ainda que tenha perdido nas urnas, venceu a eleição.

"Hoje é dia de celebração, porque a gente fez a campanha mais bonita desse País. Nossa vida não é movida à pauta das urnas. A gente chega com uma extrema vitória. Tivemos 11 segundos na televisão no primeiro turno e conseguimos derrotar o PMDB. Chegamos ao segundo turno e enfrentamos o que há de mais obscuro na política, que usou métodos que a gente não imaginava possível. Os próximos quatro anos não serão fáceis, mas terá oposição, porque tem projeto, tem luta", disse Freixo.

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Ele citou o peso do contexto nacional na eleição carioca. "A esquerda perdeu no Brasil inteiro. Mas nosso sonho não cabe na urna. A gente enfrentou um momento muito difícil, de derrota do projeto de esquerda, e a gente conseguiu criar uma resistência no Rio. Renascer um projeto de esquerda no Rio não é pouca coisa. Devolvemos alegria e emoção às eleições do Rio. É importante dizer que nada termina aqui. É só o começo. Aqui vai ter defesa daquilo que a cidade precisa, porque na Câmara tem os vereadores do PSOL".

Freixo agradeceu aos militantes do PSOL e do PCB. "Respeito muito o processo democrático, o voto nulo. Mas nosso programa não acaba hoje. A luta por essa cidade não é uma eleição que vai definir. Perdemos uma eleição, mas ganharmos sentido na política. Olhem essa praça, tem muito mais gente aqui do que com eles (Crivella). Essa campanha não teve ninguém pago. Não tem dinheiro que pague nossa utopia. Eu tenho um pedido a fazer a vocês: 'que a gente continue debatendo. Não adianta me perguntar: E 2018? E 2020?' Está muito longe, eu quero saber desse mês."

A multidão que esperava Freixo falar não desanimou diante do avanço da apuração dos votos, mesmo com o telão informando a derrota do candidato do PSOL, e cantou os jingles da campanha com animação. Ele agradeceu aos 14 mil doadores, que financiaram sua campanha.

Por volta das 18h30, foi anunciada a vitória pelo telão. Algumas pessoas choraram. Um grupo gritou "Fora Crivella" e "Fora Temer". Mobilizados pelas redes sociais, os eleitores começaram a ocupar a Cinelândia no meio da tarde. Freixo chegou pouco antes das 19 horas, procurando não demonstrar abatimento com a derrota.

O candidato à prefeitura do Rio, Marcelo Freixo (PSOL), disse nesta quarta, 26, que "não é covarde" nem "foge de debates", referindo-se ao seu adversário Marcelo Crivella (PRB), em sabatina da Rádio CBN, nesta quarta-feira, 26. Crivella faltou à sua sabatina, que estava marcada para a terça-feira, 25, na rádio. Também não compareceu à entrevista da TV Globo no mesmo dia, no RJTV, e já disse que não irá na sabatina do jornal O Globo, marcada para esta quinta-feira, 27. Crivella alega ser vítima de uma campanha por parte das Organizações Globo e da revista Veja.

Freixo disse que "por trás daquela fala mansa (de Crivella), está alguém que promove o ódio o tempo todo". Ele reagiu ao ser questionado sobre se teria alguma relação com o tráfico de drogas, acusação levantada por Crivella, em seu horário eleitoral. "Crivella, além de ser covarde e fugir do debate, é mentiroso. É um cara que não está preparado para governar, que faz calúnia. Por trás daquela fala mansa, tem alguém que promove ódio o tempo todo", disse.

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O candidato respondeu que uma foto sua viralizada na rede com ex-traficantes conhecidos do Rio foi feita em um evento promovido pela ONG Afroreggae. "Usar imagens falsas e dar informação falsa não é algo que a cidade precisa", afirmou.

Questionado sobre o número de policiais que fazem a sua segurança, Freixo disse que "não é confortável", "nem um privilégio" precisar da ajuda. "É uma necessidade porque sou ameaçado de morte, não por um problema particular, mas porque enfrentei as milícias, na CPI das Milícias, o crime organizado mais poderoso do Rio", disse.

Segundo o candidato, a sua segurança teria sido reforçada após a divulgação de um vídeo da ex-vereadora Carminha Jerominho, filha e sobrinha dos milicianos Jerônimo Guimarães Filho, o Jerominho, e Natalino Guimarães, em que ela manifesta apoio a Crivella e "desafia" Freixo (PSOL) a andar por Campo Grande, bairro da zona oeste dominado pelo grupo.

"Nesse momento da campanha, eu reforcei a segurança por uma questão concreta, a gravação em vídeo da filha e sobrinha de dois milicianos presos na época da CPI, me ameaçando e dizendo que duvidava que eu fosse na zona oeste. Existem ameaças até hoje e a avaliação é feita pela Secretaria de Segurança. Conversei recentemente com a Draco (Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas) e a avaliação é que eu, lamentavelmente, não posso andar sem segurança ainda", afirmou.

Adversário de Marcelo Crivella na corrida pela prefeitura do Rio, Marcelo Freixo (PSOL) acredita que o senador precisa esclarecer o caso revelado esta semana pela revista Veja. Para Freixo, o ponto mais grave é a denúncia de que o candidato do PRB teria praticado um "ato de violência".

"O Crivella está se revelando uma pessoa violenta. Ele foi violento na forma de tratar religiões diferentes da dele. Foi violento no trato com as mulheres, violento nessa rede de boatos contra mim. E agora com essa revelação de ter entrado na casa de uma moradora pobre com gente armada. Só vi isso em área de milícia. É preciso saber quem é o Crivella por trás da fala mansa", afirmou Freixo.

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A reportagem publicada nesta sexta-feira (21) conta que Crivella foi fichado na 9ª Delegacia de Polícia por invasão de domicílio, em janeiro de 1990. O então pastor da Igreja Universal do Reino de Deus, da qual hoje é bispo licenciado, teria tentado expulsar um homem de um terreno da Universal. No inquérito, ele é acusado pelo morador do terreno, Nilton Linhares, de ter chegado ao local com seguranças armados com revólveres, arrombado o portão com o pé de cabra e ameaçado sua mulher e filhas.

"Um homem público não pode ter nada escondido, tem que esclarecer. Acho que o mais grave é que se trata de um ato de violência, você expulsar uma família, entrar na casa de alguém", disse Freixo durante agenda de campanha em Bangu, na zona oeste do Rio. O candidato do PSOL frisou estar surpreso e que ainda precisava ler a íntegra da reportagem. Freixo afirmou que não pretende usar o episódio contra o adversário na reta final da campanha.

Os candidatos a prefeito do Rio, Marcelo Crivella (PRB) e Marcelo Freixo (PSOL), intensificaram os ataques mútuos no fim de semana, em inserções no rádio e na TV. A campanha de Crivella acusa Freixo de defender os black blocs, manifestantes mascarados que defendem a violência como forma de protesto. Em vídeo veiculado pela campanha do candidato do PRB, Freixo diz que "vários movimentos têm vários métodos distintos; eu não sou juiz para ficar avaliando os métodos em si. Eu não sou juiz para dizer que movimento é um movimento correto ou não é".

O PSOL recorreu ao passado de pregador de Crivella, que é bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus. A campanha de Freixo passou a veicular vídeo em que o candidato do PRB discursa sobre pregação e afirma ter ouvido do tio, bispo Edir Macedo, que "quando a gente precisa de dinheiro, a gente pesca o peixe, que o peixe na boca traz a moeda; ganha a alma que você vai ganhar a oferta".

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Freixo afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo que "aos poucos a máscara do Crivella vai caindo". "Repleto de preconceitos e intolerante, (Crivella) prega um discurso de ódio contra determinados grupos e religiões." Procurado no domingo (16), por meio de sua assessoria, Crivella não se manifestou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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