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Um homem que vive em situação de rua e teve diagnóstico confirmado para Covid-19 fugiu do hospital na tarde da terça-feira (7) em Parintins, no Amazonas. Ele foi recapturado posteriormente pela Polícia Militar. As informações são do G1.

O paciente estava internado desde o início do mês. Segundo a Coordenação de Vigilância em Saúde de Parintins, o homem teve um surto por ser usuário de droga e estar em abstinência. 

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Ele fugiu vestindo só uma bermuda e ainda com eletrodos colados pelo corpo. Ao sair da unidade hospitalar, ele subiu em um mototáxi e deixou o local.

Novamente internado, o paciente tem sintomas leves e passa bem. Ele é um dos cinco casos confirmados da Covid-19 na cidade. Em todo o Amazonas, são mais de 630 casos confirmados.

A Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) confirmou a fuga de oito internos do Centro de Atendimento Socioeducativo e de Internação Provisória (Case/Cenip) de Garanhuns, no Agreste de Pernambuco, no domingo (29). Eles conseguiram fugir após quebrar cadeados de uma das salas da unidade.

Dos oito fugitivos, quatro foram recapturados pela Polícia Militar. Um quinto adolescente retornou espontaneamente à unidade.

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As Coordenadorias de Segurança e de Inteligência da Funase foram acionadas para acompanhar o caso. A Corregedoria da instituição vai apurar o ocorrido.

 

Antes das fugas em massa em quatro presídios em São Paulo, o corregedor-geral de Justiça, Ricardo Anafe, havia determinado, nesta segunda-feira (16) a suspensão das saídas temporárias agendadas para março, sob a justificativa de evitar a disseminação do novo coronavírus. Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária e o sindicato dos agentes do sistema carcerário, a decisão motivou as rebeliões.

Em sua decisão, Anafe afirma que "a presente medida não configura supressão ao direito de saída temporária, legalmente previsto na Lei de Execução

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Penal (artigo 122 da Lei nº 7.210/84), mas tão-somente visa a resguardar a saúde coletiva da população carcerária neste momento crítico, com garantia de gozo oportuno, em perfeita harmonia entre o interesse individual e a supremacia do interesse público".

Ele também determinou a notificação do governo estadual. "Encaminhe-se cópia integral deste expediente, ainda, aos Juízes Coordenadores do DEECRIM e demais Magistrados com competência em execução criminal envolvendo condenados presos".

A Pasta afirma que "estão ocorrendo atos de insubordinação nos Centros de Progressão Penitenciária de Mongaguá, Tremembé e Porto Feliz, além da ala de semiaberto da Penitenciária II de Mirandópolis".

De acordo com informações do Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional, "as rebeliões seriam uma reação dos presos diante da suspensão das saídas temporárias e do trabalho externo, que teria sido determinada pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo(TJ-SP) como forma de prevenção ao coronavírus".

COM A PALAVRA, SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA

A Secretaria da Administração Penitenciária informa que estão ocorrendo atos de insubordinação nos Centros de Progressão Penitenciária de Mongaguá, Tremembé e Porto Feliz, além da ala de semiaberto da Penitenciária II de Mirandópolis, devido à suspensão da saída temporária, que ocorreria amanhã. Tanto o Grupo de Intervenção Rápida (GIR) quanto a Polícia Militar foram acionados e estão cuidando da situação.

A medida foi necessária pois o benefício contemplaria mais de 34 mil sentenciados do regime semiaberto que, retornando ao cárcere, teriam elevado potencial para instalar e propagar o coronavírus em uma população vulnerável, gerando riscos à saúde de servidores e de custodiados. A SAP ainda realiza a contagem para determinar o número exato de fugitivos.

Mais de 100.000 pessoas deixaram a Nicarágua desde o início, em abril de 2018, fugindo de um movimento de protesto reprimido violentamente - informou o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) nesta terça-feira (10).

"Os estudantes, defensores de direitos humanos, jornalistas e agricultores nicaraguenses continuam fugindo de seu país a uma taxa média de 4.000 pessoas por mês", levando a mais de 100.000 pessoas que fugiram do país desde o início da crise, disse a porta-voz do Acnur, Shabia Mantoo, em coletiva de imprensa em Genebra.

"Sem nenhuma resolução da crise interna à vista, o Acnur espera que esses números aumentem", acrescentou. Liderada pelo ex-guerrilheiro sandinista Daniel Ortega, a Nicarágua está passando por uma grave crise política desde abril de 2018.

Um primeiro movimento de protesto contra uma reforma da Previdência Social se transformou em uma onda de manifestações, exigindo a saída do presidente. Ortega é acusado de estabelecer uma ditadura corrupta no país, bem como eleições antecipadas.

A repressão foi sangrenta. Mais de 325 pessoas foram mortas, e centenas de opositores, presos. O país está mergulhado em uma profunda recessão econômica.

A maioria dos exilados fugiu para a Costa Rica, que recebeu cerca de 77.000 pessoas. Pouco mais de 8.000 fugiram para o Panamá; 3.600, para o México; 9.000, para a Europa; e 5.100, para outros países - completou o Acnur, que identificou um total de 103.600 refugiados e demandantes de asilo na Nicarágua em todo mundo.

O detento Fernando Batista Leite, conhecido como "Lourinho do Astra", foi capturado pelos agentes da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO) depois de fugir da Cadeia Pública de Boa Vista, localizada no bairro de São Vicente, em Roraima, vestido de mulher.

A Divisão de Inteligência e Captura (Dicap) explica que a fuga de Lourinho do Astra ocorreu durante uma visita no dia 21 de dezembro. O preso é apontado como articulador da venda de drogas da Venezuela para o Brasil e teria chegado a matar uma pessoa na fronteira por desavenças relacionadas ao tráfico de drogas. Fernando também seria responsável pelo sequestro de uma criança, além de ter invadido um quartel ao Sul da Venezuela, que resultou no roubo de 112 fuzis e na morte de um militar. 

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Segundo a Rede Amazônica, o homem tinha três mandados de prisão por tráfico de drogas que foram cumpridos neste sábado (8). Ele foi encaminhado para a Penitenciária Agrícola de Monte Cristo e deve permanecer na unidade à disposição da justiça.

A pedido da Polícia Civil do Rio, a Polícia Civil da Bahia realizou na última sexta-feira (31) uma operação para tentar prender o ex-capitão do Batalhão de Operações Especiais (Bope, a tropa de elite da Polícia Militar do Rio) Adriano Magalhães da Nóbrega, acusado de ser o chefe do Escritório do Crime, milícia que atua na zona oeste do Rio. Ele não foi encontrado.

Nóbrega está foragido desde janeiro de 2019, quando teve sua prisão decretada sob acusação de liderar a milícia Escritório do Crime. Ele também é acusado de se beneficiar do suposto esquema de "rachadinha" que, segundo o Ministério Público do Estado do Rio (MP-RJ), funcionou no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro (filho do presidente Jair Bolsonaro e hoje senador pelo Rio de Janeiro, sem partido) durante seus mandatos. A mãe e a ex-mulher de Nóbrega, Raimunda Veras Magalhães e Danielle Mendonça da Costa Nóbrega, respectivamente, trabalharam como assessoras no gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), durante o período investigado.

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Nóbrega foi preso três vezes enquanto era policial militar, acusado inclusive por homicídio (crime do qual acabou absolvido) e foi exonerado da PM em janeiro de 2014, acusado de atuar como segurança de um contraventor.

A Polícia Civil do Rio informou ter sabido que o ex-PM estava na Bahia. Como só pode atuar no próprio Estado, solicitou à Polícia Civil da Bahia que tentasse prendê-lo, e enviou um delegado e dois agentes para acompanhar a operação. A equipe de policiais civis foi até a casa onde a família de Nóbrega está hospedada, mas não o localizou - só estavam a mulher e duas filhas dele. Segundo a Polícia Civil do Rio, o ex-PM esteve lá nos dias anteriores, mas conseguiu fugir antes da chegada dos policiais. A reportagem não conseguiu contato com a Polícia Civil da Bahia neste domingo (2).

Apenas seis detentos foram recapturados, após 48 horas de fuga de 76 presos da Penitenciária Regional de Pedro Juan Caballero, no Paraguai. Um deles foi detido nessa segunda-feira (20), já em território brasileiro, pela Polícia Militar do Mato Grosso do Sul.

As três últimas detenções registradas até a manhã desta terça-feira (21) ocorreram na noite dessa segunda, na cidade de Arroyito, a cerca de 150 quilômetros de Pedro Juan Caballero. Os três fugitivos capturados são José Enrique Ullon Duarte, Ronald Francisco Britez López e Orlando Manuel Torres Vera, paraguaios que, segundo suspeita do Ministério do Interior, integram célula do Primeiro Comando da Capital (PCC) no país.

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Segundo a Força Tarefa Conjunta, unidade das Forças Armadas paraguaias que conta também com integrantes da Polícia Nacional e da Secretaria Nacional Antidrogas nacional, os três foram detidos enquanto caminhavam pelo acostamento de uma rodovia. As roupas “precárias” e a atitude suspeita chamou a atenção dos agentes da Força Tarefa, que montou barreiras na região para tentar recapturar os 76 fugitivos.

O brasileiro detido na manhã de ontem também foi abordado em situação semelhante. Ele caminhava pela Rodovia BR-463, próximo a Ponta Porã (MS), descalço, quando chamou a atenção de agentes do Departamento de Operações de Fronteira (DOF), da PM sul-mato-grossense. Inicialmente, o detento se apresentou com Eduardo Alves da Cunha – contra quem não haveria denúncias ou mandado em aberto no Brasil - mas, segundo o Ministério do Interior apurou, seu nome verdadeiro é Luis Alves Cruz.

Os outros dois fugitivos já detidos são Sabio Darío Gonzáles Figueredo, localizado em uma residência próxima à penitenciária regional de onde havia escapado, e Charli Antonio Giménez Martínez, que, de acordo com o jornal paraguaio ABC Color, não chegou à rua, tendo sido apanhado no interior do túnel de cerca de 15 metros que os detentos cavaram para “supostamente” escapar da penitenciária regional. Supostamente porque as próprias autoridades paraguaias suspeitam de que parte do grupo que fugiu deixou o presídio pela porta da frente, com a anuência de agentes penitenciários.

“Já nos dias anteriores, vários dos fugitivos teriam deixado a prisão pela porta principal. Isso implica que, com efeito, toda a penitenciária está envolvida”, disse ontem o ministro do Interior, Euclides Acevedo.

Tão logo a fuga se tornou pública, o chefe de Segurança, Matías Vargas, e o diretor da penitenciária, Cristian González, foram demitidos e cinco agentes penitenciários foram presos. A ministra da Justiça, Cecilia Pérez, disse que “a possibilidade de envolvimento de agentes penitenciários corruptos” é alta e que a maioria dos detentos que escaparam integra a organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).

*Com informações da IP - Agência de notícias pública do Paraguaí

Brasileiros que estudam em Pedro Juan Caballero consideram a cidade que faz fronteira com Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul, tranquila. Essa rotina, porém, foi interrompida neste domingo (19) com a fuga de 75 presos ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC). Embora o presídio fique distante do centro, eles têm medo de que residências sejam invadidas. No Paraguai há quatro ou cinco anos, eles vivenciaram no domingo a primeira fuga em massa de presos e a maioria fala à reportagem sob anonimato com receio dos desdobramentos do caso.

Os estudantes integram um grupo de pelo menos 12 mil pessoas que saíram do Brasil para cursar Medicina no país vizinho. "Por enquanto, está tudo normal, mas a população está com medo de invasão nas residências ou assaltos. Geralmente, quem faz isso aqui são essas pessoas que estavam presas porque na cidade não tem assalto nem nada, é seguro. Mas agora que estão soltos, fica a insegurança", conta uma estudante de 21 anos que há quatro mora na cidade.

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A estudante conta que havia muitas viaturas policiais na região. Outro estudante brasileiro relatou que poucas pessoas estavam nas ruas da cidade. "Mas muitas não têm medo, a cidade é muito segura e dificilmente acontece algo com quem não tem envolvimento com tráfico."

Do lado brasileiro da fronteira, o medo também existia, segundo conta a estudante Vanessa Sibely, de 21 anos. "A população fica assustada, sim, mas não é muito comum acontecer coisas desse tipo", diz.

Para um estudante de 26 anos, o ocorrido não afeta sua rotina. "Mas para a população, assusta por aumentar o número de crimes devido à disputa entre facções pela fronteira." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública informou que reforçou o policiamento na fronteira com o Paraguai, com o uso de helicópteros e barreiras. A medida foi tomada após a fuga de 75 prisioneiros da Penitenciária de Pedro Juan Caballero, que fica na fronteira com o país vizinho. No grupo, há 40 brasileiros e 35 paraguaios. A maioria dos fugitivos é integrante do grupo criminoso Primeiro Comando da Capital (PCC).

A pasta esclareceu que a fronteira com o Paraguai não está fechada na região de Mato Grosso do Sul e que brasileiros e paraguaios continuam podendo ir e vir.

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O governo do Paraguai, por meio do Ministério do Interior, anunciou o alerta máximo na Polícia Nacional e o destacamento dos melhores investigadores da instituição em Pedro Juan Caballero e nos arredores.

As autoridades acreditam que os presos usaram um túnel para fugir da prisão. Um foi recapturado quando tentava escapar pelo túnel. O ministro do Interior, Euclides Acevedo, não descartou a ajuda de agentes penitenciários na fuga. “Aqui há cumplicidade com as pessoas lá dentro e esse é um fenômeno que abrange todas as penitenciárias”, afirmou.

Segundo o ministro, é possível que alguns dos presos já tenham escapado para o Brasil. De acordo com ele, a maioria dos fugitivos é altamente perigosa.

Em publicação no Twitter na tarde de hoje, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, destacou o trabalho do governo brasileiro em parceria com as força de segurança paraguaias para impedir a entrada dos criminosos no Brasil.

“Estamos trabalhando junto com as forças estaduais para impedir a reentrada no Brasil dos criminosos que fugiram de prisão do Paraguai. Se voltarem ao Brasil, ganham passagem só de ida para presídio federal”, escreveu Moro.

Em outra postagem, o ministro disse ainda que está à disposição das autoridades paraguaias para ajudar na recaptura dos presos. “Estamos à disposição também para ajudar o Paraguai na recaptura desses criminosos. O Paraguai tem sido um grande parceiro na luta contra o crime”, ressaltou.

O ministro Sérgio Moro, da Justiça e Segurança Pública, disse no Twitter neste domingo, 19, que a pasta está trabalhando com forças de segurança estaduais para impedir que criminosos que fugiram de um presídio no Paraguai retornem ao País. Setenta e cinco detentos integrantes da facção Primeiro Comando da Capital (PCC) fugiram da Penitenciária Regional de Pedro Juan Caballero, próxima à fronteira com o Brasil, neste domingo.

"Se voltarem ao Brasil, ganham passagem só de ida para presídio federal", prometeu Moro.

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"Estamos trabalhando junto com as forças estaduais para impedir a reentrada no Brasil dos criminosos que fugiram de prisão do Paraguai."

O ministro ainda garantiu ajuda ao país vizinho para recapturar os criminosos.

"O Paraguai tem sido um grande parceiro na luta contra o crime."

Um idoso, de 86 anos, foi preso enquanto fugia da polícia após assaltar um banco em Greenville, na Carolina do Sul, Estados Unidos. Faltou velocidade na hora da fuga e ele foi capturado cerca de 1 km e meio da agência bancária, nessa segunda-feira (13).

Segundo o departamento de polícia local, Gilbert Paul Ware invadiu a agência do 'Bank of America' com uma máscara e sacou uma arma para exigir o dinheiro dos caixas, por volta das 9h30. Ele até conseguiu concluir o crime, mas foi detido minutos depois.

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A arma foi apreendida e a quantia roubada foi recuperada. As autoridades informaram que não houve feridos na ação. Já o idoso está sob custódia e vai responder por roubo a banco.

Com um total de dez ocorrências, 2019 fechou com uma queda de 33% no número de crimes violentos letais intencionais (CVLIs) dentro dos presídios de Pernambuco. O levantamento da Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres) também destaca a redução de fugas.

O secretário de Justiça e Direitos Humanos Pedro Eurico aponta o investimento no sistema prisional como causa para os indicadores. No ano passado, as 23 unidades pernambucanas registraram dez CVLIs, enquanto em 2018 foram somadas 15 ocorrências.

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O órgão também percebeu uma baixa no número de fugas, traduzida na diminuição de 43,39%. Em 2019, 53 fugas foram registradas, dessas, 42 reclusos foram recapturados. No ano retrasado, o sistema prisional sore 76 fugas.

 

Um tiroteio resultou na prisão de dois homens, na noite dessa terça-feira (8), no município de Petrolina, Sertão de Pernambuco. Com os suspeitos foram encontradas munições e uma pistola calibre .40, pertencente ao arsenal da Polícia Militar de São Paulo.

O policiamento local foi acionado para uma ocorrência na qual a dupla ameaçava uma pessoa com uma arma de fogo, no bairro do Cacheado. Ao perceber a chegada das autoridades, começaram a efetuar disparos e tentaram fugir em uma moto.

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Uma perseguição foi iniciada e os suspeitos livraram-se da pistola na Avenida dos Tropeiros. A dupla ainda tentou fugir, quando perdeu o controle da moto e caiu nas proximidades da feira da Cohab Massangano, aponta a Polícia Militar.

Com os dois foram localizadas oito munições da pistola, dessas duas deflagradas, além de cinco munições de calibre 38. Eles foram encaminhados para a delegacia local, onde ficaram à disposição da Justiça.

Um jornal turco informou que o ex-presidente do Conselho de Administração da Nissan Motor Carlos Ghosn violou os termos de sua liberdade sob fiança e fugiu do Japão, sem que as autoridades de imigração percebessem, escondido na carga de jatos particulares.

Ghosn teria partido ilegalmente do Japão e entrado no Líbano na segunda-feira passada (30), usando dois jatos particulares de uma companhia aérea turca. Uma proibição de viagens ao exterior estava entre as condições de sua liberdade sob fiança.

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O jornal turco Aksam citou fontes segundo as quais dois americanos embarcaram no primeiro jato em Dubai, no domingo passado, e voaram para Osaka. O avião carregava duas caixas grandes especiais para transporte de equipamento de áudio.

O jornal diz que as caixas eram grandes demais para passar pelas máquinas de raios X em um aeroporto de Osaka, então detectores portáteis foram utilizados para verificá-las. O jornal informa ainda, de acordo com as mesmas fontes, que Ghosn teria deixado o Japão sem passar pela imigração, utilizando as caixas.

As fontes teriam informado que os dois americanos disseram aos tripulantes para não incomodá-los e os mantiveram fora da sala para convidados durante o voo.

Quando os dois foram transferidos para a segunda aeronave em Istambul, um funcionário de alto escalão da companhia aérea teria afastado os tripulantes durante os procedimentos.

Investigadores turcos prenderam posteriormente o funcionário e continuam as investigações.

*Emissora pública de televisão do Japão

Ex-presidente da aliança Renault-Nissan, o brasileiro Carlos Ghosn fugiu da prisão domiciliar no Japão em uma jornada digna de um filme de ação: viajou para o Líbano na noite do último domingo em um jato particular, com escala na Turquia. Apesar de ter sido uma trama real, Ghosn poderia de fato estar inspirado por histórias hollywoodianas - segundo o jornal The New York Times, o executivo encontrou-se em dezembro em Tóquio com o produtor de Hollywood John Lesher, que esteve por trás de filmes como "Birdman", vencedor do Oscar em 2014.

De acordo com fontes ouvidas pela reportagem, Ghosn contou a Lesher seu caso, uma trama que, para o executivo, é composta por uma prisão injusta e tem como vilã a justiça japonesa. A ideia de rodar a história era tornar o brasileiro, através do filme, mais simpático ao sistema japonês. Além de Lesher, Ghosn também conversou, antes de fugir, com Jake Adelstein, um jornalista americano que cobre o sistema judicial japonês, e procurou Takafumi Horie, um empresário que foi condenado por violar leis do mercado financeiro.

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Em nota divulgada nesta quinta-feira (2), em sua segunda declaração após a fuga, Ghosn afirmou ter organizado sua fuga sozinho. "As alegações da mídia de que minha esposa, Carole, e outros membros da minha família tiveram um papel importante na minha partida são falsas. Eu fui o único que organizou minha partida."

A saga de Ghosn com a Justiça japonesa começou em novembro de 2018, quando ele foi preso pela polícia, acusado de ocultar parte de seu patrimônio. O executivo ficou meses na prisão até conseguir, em um acordo de US$ 14 milhões (cerca de R$ 56 milhões), migrar para a prisão domiciliar. Apesar de as acusações da promotoria japonesa terem sido feitas 13 meses atrás, ainda não havia perspectiva de um julgamento em Tóquio.

A fuga ainda é cercada de dúvidas. Segundo notícias divulgadas até agora, Carlos Ghosn teria utilizado um passaporte francês que tinha para usar no dia a dia - pois seus demais documentos haviam sido confiscados pela Justiça japonesa - para organizar a escapada. Usando um jato particular, fez escala na Turquia antes de seguir rumo a Beirute. O executivo, que tem cidadania brasileira, libanesa e francesa, recebeu várias manifestações de apoio do governo libanês ao longo do ano passado.

Interpol

Na manhã desta quinta-feira, o Líbano recebeu um pedido de prisão da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) contra Ghosn. Em entrevista, o ministro da Justiça libanês, Albert Serhan, disse que o governo vai "cumprir suas obrigações", sugerindo que Ghosn poderá ser questionado. Mas reforçou que o Líbano e o Japão não têm acordo de extradição. Por isso, disse, está fora de questão a possibilidade de que o país vá entregar o ex-todo-poderoso da Nissan às autoridades japonesas.

Serhan disse ainda que poderá examinar as acusações contra Ghosn, em respeito às autoridades japonesas. De acordo com ele, uma decisão sobre a abertura de um processo caberá à Justiça libanesa. Um julgamento - e uma possível absolvição - no Líbano seria, de acordo com fontes ligadas ao caso Renault-Nissan, uma das chances para o executivo tentar limpar seu nome.

Conexão na Turquia

Também nesta quinta a polícia turca afirmou ter prendido sete pessoas que estariam envolvidas na passagem de Ghosn por Istambul: quatro pilotos, dois trabalhadores de solo de um aeroporto e um funcionário de uma empresa de transporte de carga. Eles deverão fazer declarações perante um tribunal para esclarecer o caso.

O site de notícias Hurriyet, citando uma autoridade do Ministério do Interior da Turquia, informou que a polícia de fronteira turca não foi notificada sobre a chegada de Ghosn e que nem sua entrada nem sua saída foram registradas. Segundo o site, o avião que levou Ghosn chegou às 5h30 da manhã de segunda-feira ao aeroporto de Ataturk, em Istambul, e os promotores ordenaram as prisões depois de ampliarem as investigações.

Dados de rastreamento de voo sugerem que Ghosn usou dois aviões diferentes para voar para Istambul e depois para o Líbano. (Com agências internacionais).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ex-chefe da Renault-Nissan Carlos Ghosn afirmou nesta quinta-feira que organizou "sozinho" sua partida do Japão, onde é processado por peculato financeiro, em direção ao Líbano, negando qualquer envolvimento de sua família.

"As alegações na mídia de que minha esposa Carole e outros membros da minha família tiveram um papel importante na minha partida do Japão são falsas e mentirosas. Fui eu quem organizou minha partida. Minha família não teve nenhum papel", garantiu Ghosn em um breve comunicado de imprensa recebido pela AFP.

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As autoridades turcas prenderam sete pessoas suspeitas de ajudar o ex-CEO da aliança Renault-Nissan Carlos Ghosn a chegar ao Líbano a partir de Istambul, após sua fuga do Japão, onde seria julgado - informa a imprensa local.

De acordo com a agência de notícias DHA, a polícia prendeu quatro pilotos, dois funcionários que trabalham em solo e o chefe de uma companhia aérea de voos fretados sob suspeita de auxiliar Ghosn a viajar para o Líbano. Partiu de um aeroporto de Istambul, aonde ele chegou em um voo procedente do Japão.

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O Ministério do Interior iniciou uma investigação para determinar as condições, nas quais Ghosn conseguiu transitar pela capital econômica da Turquia, noticiou o canal NTV.

Por volta das 5h15 da manhã de segunda-feira (23h15 de domingo no horário de Brasília), um jato particular, com matrícula TC-TSR procedente de Osaka, no Japão, pousou no aeroporto de Atatürk.

Fechada para voos comerciais, essa infraestrutura é usada por aeronaves de carga e por voos particulares. Depois de aterrissar, a aeronave foi levada para um galpão.

Por volta das 6h (00h em Brasília), neste mesmo dia, outro jato particular, um Bombardier Challenger 300 matrícula TC-RZA, decolou do mesmo aeroporto com destino a Beirute.

Segundo a DHA, os investigadores apreenderam o registro das conversas entre o piloto da segunda aeronave e a torre de controle. "Destino Beirute", disse o piloto na gravação, segundo a agência de notícias turca.

Após passar 130 dias na prisão, a fuga de Ghosn do Japão representou uma mudança espetacular no caso que envolve um dos principais executivos da indústria automobilística. O executivo é acusado de fraude financeira e estava sob detenção domiciliar.

A suspeita é de que Ghosn tenha embarcado em um jato particular no aeroporto de Kansai. Um avião deste tipo decolou em 29 de dezembro às 23h (horário do Japão) com destino a Istambul, segundo a imprensa japonesa.

O jornal turco "Hürriyet" informou que Ghosn pousou no aeroporto Atatürk e partiu deste terminal para o Líbano, pouco tempo depois, em outro jato.

Três adolescentes da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) fugiram do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife (RMR), na manhã desta quinta-feira (28). Eles receberam ajuda de dois suspeitos armados, que atiraram do lado de fora para dentro da unidade.

Um agente socioeducativo foi baleado durante o resgate dos internos. Alvejado no braço, ele recebeu atendimento no Hospital Mendo Sampaio, no mesmo município, e já recebeu alta. 

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 A Polícia Militar (PM) foi acionada e faz rondas pela região. Até o momento, nenhum adolescente foi recapturado. Segundo a Funase, não houve tumulto durante o ocorrido e os demais internos não se envolveram no caso.

 Existe a suspeita de que o resgate tenha sido feito por membros da facção Trem-Bala. A organização criminosa tem envolvimento com homicídios e tráfico de drogas em Ipojuca, na RMR. 

Em nota, a Funase afirma que o Case Cabo conta com 78 agentes socioeducativos de plantão, número que seria compatível com a proporção definida pelo Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase). A ocorrência está sendo acompanhada pelas Coordenadorias de Segurança e de Inteligência da Funase e será apurada pela Corregedoria.

Alguns manifestantes antigoverno retidos dentro de uma universidade em Hong Kong tentaram fugir ontem pelo esgoto. Os bombeiros, porém, impediram novas tentativas de fuga bloqueando um bueiro que dá acesso ao sistema.

Segundo testemunhas, pelo menos 100 manifestantes permanecem na Universidade Politécnica, cercados por barricadas e pelo batalhão de choque. Na terça-feira (19), o Senado americano aprovou uma lei em apoio aos manifestantes, o que causou descontentamento no governo chinês. (Com agências internacionais)

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Após abocanhar um bebê javali-africano, um leopardo foi surpreendido e fugiu em disparada da mãe da sua caça, no Parque Nacional Kruger, localizado na África do Sul. Antes do resgate, o filhote emite sons como um pedido de socorro.

No registro feito por um guarda florestal, o leopardo corre alguns metros até capturar o bebê. Distraído, quando o felino percebe a chegada da mãe javali, solta o filhote e foge desesperadamente. Após a debandada, pessoas que viram toda a movimentação começam a rir da situação.

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