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Um abrigo de idosos na Iputinga, Zona Oeste do Recife, foi interditado por maus tratos pela Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, através da Executiva de Direitos Humanos (SEDH). A Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI) tem oito dias para encerrar as atividades.

Entre as irregularidades encontradas, ferimentos na pele dos idosos, falta de acompanhamento médico, alimentos e remédios vencidos, alimentação insuficiente e falta de ventilação. Ao todo, 21 idosos viviam no local. 

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A entidade funcionava no bairro do Cordeiro, também na Zona Oeste, e ao longo de dois anos foi alvo de três ações integradas de fiscalizações com orientações, vistorias e avaliações. Em maio deste ano, a casa foi interditada e deveria fechar as portas no prazo de um mês. Segundo a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, na tentativa de driblar as fiscalizações, a proprietária transferiu o estabelecimento para a Iputinga, sem comunicar os órgãos competentes.

Os idosos estavam há oito dias sem sair do primeiro andar do imóvel, o que configura cárcere privado. Um inquérito será instaurado contra a proprietária na Delegacia do Idoso. 

Um estudo realizado pela organização Endeavor mostrou que 86% das empresas brasileiras estão com algum tipo de irregularidade financeira. As pendências incluem atrasos no pagamento de impostos e o não cumprimento de exigências das prefeituras ou da Receita Federal. A Endeavor faz ações para fomentar o empreendedorismo no Brasil e em outros países.

No comércio, há irregularidades em 96% dos estabelecimentos, enquanto na indústria, 92% das empresas não estão completamente regularizadas. A pesquisa foi feita a partir de uma amostra de 2.550 companhias em todos os estados brasileiros. O estudo atribui os altos índices de irregularidade à burocracia do país. “Esse valor ilustra a complexidade e as dificuldades impostas pelo ambiente regulatório e a disparidade entre as exigências impostas pelo Estado e a realidade das empresas”, diz a publicação.

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Como exemplo da dificuldade em manter as empresas regulares, o estudo cita que o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) teve 558 atualizações em quatro anos. “Ou seja, cerca de uma atualização a cada três dias. Além da mudança constante na legislação dos impostos, as empresas precisam cumprir uma série de obrigações acessórias para comprovar ao Fisco* que o pagamento e as exigências legais estão sendo feitos da forma correta”, destaca.

*Fisco: O termo refere-se ao Estado como gestor do Tesouro público no que diz respeito a questões financeiras, econômicas, patrimoniais e, especialmente, tributárias.

No início da tarde desta terça (15), o prefeito de Olinda, Lupércio Nascimento (SD), enviou nota à imprensa afirmando que "recebeu com tranquilidade" a notícia de que o Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE) acatou a denúncia contra ele pelo uso de notas de empresas fantasmas para justificar verbas indenizatórias enquanto era deputado estadual. Segundo o gestor, o valor apontado no processo, impetrado pelo rival nas eleições municipais, Antônio Campos, já havia sido depositado nos cofres da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).

Com 31 páginas, o parecer da relatora, a conselheira Teresa Duere, aponta para a utilização de empresas suspeitas de existência apenas formal, pedindo a devolução de R$ 135.479,92.

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A nota do prefeito de Olinda diz ainda que suas contas foram aprovadas pelo setor de auditoria interna da Alepe e que outros 22 parlamentares "foram vítimas" da mesma acusação. O gestor afirma também que "aguardará a publicação do acordão para verificar a necessidade de recurso".

A Receita Federal identificou 18.430 casos de contribuintes que fizeram doações superiores ao limite legal nas eleições de 2016, conforme nota obtida com exclusividade pelo jornal O Estado de S.Paulo. Levantamento do órgão também encontrou 380.444 pessoas físicas que fizeram contribuições, mas não declararam Imposto de Renda nem figuram como dependentes de declarantes, o que levar a uma apuração de sonegação e uso de laranjas.

Em ofício encaminhado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a Receita Federal comunicou as principais constatações ao analisar o valor total doado por 712.643 pessoas físicas nas eleições de 2016, quando os brasileiros foram às urnas para eleger prefeitos e vereadores.

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Conforme previsto na minirreforma eleitoral, sancionada pela então presidente Dilma Rousseff em 2015, cabe à Receita Federal fazer o cruzamento dos valores doados com os rendimentos de cada pessoa física depois das eleições.

A legislação prevê que as doações aos candidatos devem ser de até 10% dos rendimentos brutos auferidos pelo doador no ano anterior à eleição, mas não especifica o que deve ser levado em conta.

Em conjunto com o TSE, a Receita Federal definiu que o rendimento bruto é a soma dos rendimentos tributáveis, dos isentos e não tributáveis e dos rendimentos tributáveis exclusivamente na fonte declarados.

O levantamento da Receita Federal encontrou ainda 291 dependentes com doações superiores ao limite legal. Além disso, houve 477 unidades familiares (quando é considerado o declarante e seus dependentes) em situação semelhante - nesses casos, o declarante e seu dependente fizeram doações que, juntas, ultrapassam 10% do valor do rendimento bruto.

Multa

O infrator que doar acima dos limites fixados pela legislação pode sofrer multa no valor de cinco a dez vezes a quantia em excesso. Os resultados da apuração já foram encaminhados ao Ministério Público Eleitoral, que poderá apresentar representação para aprofundar as investigações.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Alguns motoristas da Uber parecem estar insatisfeitos com o valor das corridas cobradas pelo aplicativo. A Universidade de Warwick, no Reino Unido, realizou entrevista com condutores de Nova York e Londres e detectou algumas estratégias usadas para forçar a tarifa dinâmica no aplicativo. 

Como forma de burlar o algoritmo do sistema da Uber, conforme o Diário de Noticias, os motoristas combinam o local onde estão e desligam o aplicativo. Isso cria uma escassez de carros naquele raio e o valor cobrado cresce em tarifa dinâmica, afinal, a procura passa a superar a oferta.   

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Outro método utilizado pelos condutores é ignorar os pedidos vindos como UberPool – modalidade em que vários passageiros podem pegar o mesmo carro, uma espécie de viagem compartilhada. Eles explicam que isso é feito para evitar fazerem muitos desvios, então aceitam a primeira corrida e desligam o aplicativo para não receberem mais chamados.  

O estudo aponta que os condutores declaram adotar esse tipo de postura para se manterem no controle, visto que apontam não possuírem autonomia quando vinculados à plataforma. Ao jornal britânico Telegraph, a Uber se pronunciou e alegou que comportamento não é uma postura legal e não é uma atitude permitida.

 

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O Procon Recife apreendeu mais de 80 kg de alimentos impróprios ao consumo em padarias da Zona Sul do Recife. Entre as irregularidades estavam alimentos com prazo de validade vencido, acondicionados de forma indevida ou sem a indicação do fabricante e validade.

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As fiscalizações foram realizadas ao longo da semana. As padarias foram notificadas e têm dez dias para apresentar defesa. Após o julgamento do processo, caso a ilegalidade seja comprovada, o Procon poderá aplicar multa e outras penalidades.

Na padaria Pan Jovem, em Boa Viagem, foram apreendidos 37 pacotes de fubá expostos para venda com prazo de validade de 7 de junho. Outros 26 pacotes de tempero misto estavam vencidos desde 30 de junho, bem como uma peça inteira de presunto vencida no dia 26 de junho. Ao todo, 16 tipos de produtos diferentes estavam vencidos.

Já na padaria Dona Rosa, também em Boa Viagem, um pacote de 2,5 kg de orégano chileno estava vencido desde setembro de 2016. O produto era utilizado para fabricação de pães, torradas e salgados. Outros alimentos estavam vencidos ou não traziam data de fabricação e validade. 

No estabelecimento Azul Mar, em Boa Viagem, seis peças de queijo coalho vendido no peso não apresentavam prazo de validade. Alguns itens estavam vencidos desde 19 de junho e a farinha utilizada na fabricação de pães estava fora da validade desde o dia 6 de julho.

Uma fiscalização realizada na última segunda-feira (3), pelo Instituto de Pesos e Medidas de Pernambuco (Ipem-PE), identificou 14 balanças com irregularidades na área de check-in do Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes – Gilberto Freyre. Ao todo, foram analisadas 61 balanças da área de check-in e uma na praça de alimentação, que foi aprovada.

Entre as irregularidades encontradas estavam balanças desreguladas, com visor danificado (o que dificulta a leitura do peso) e com deslocamento da plataforma de pesagem, que pode resultar em pesagem incorreta. 

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O Ipem-PE também verificou itens certificados pelo Inmetro, como brinquedos e produtos têxteis das lojas. Nesta averiguação, os fiscais observavam se os produtos apresentavam selo de certificação do Inmetro e etiquetas com as informações obrigatórias.

Durante a operação, 13 lojas foram visitadas, totalizando 1692 produtos fiscalizados e 165 reprovações. Seis lojas foram notificadas. 

Lindolfo Paiva tem uma rede de franquias com 77 unidades. Para dar conta da documentação e dos impostos, contratou três escritórios de contabilidade e montou um departamento jurídico. Mas, na semana passada, soube pela reportagem do ‘Estado’ que sua empresa estava operando de maneira irregular, segundo apontamentos no site da Secretaria da Fazenda da Prefeitura de São Paulo.

"Não consigo imaginar onde ou como estou devendo", afirma. "Não acho que seja (falta de pagamento de) imposto. Deve ser algum papel que a contabilidade deixou de entregar", explica ele, que diz sempre participar de licitações e, para evitar problemas, retirar pelo menos duas vezes por ano certidões negativas de débitos. "Mesmo assim, algumas vezes eu quase perdi o prazo porque foram apontados débitos que, como agora, não sabíamos explicar."

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Segundo pesquisa da FGV-SP, Lindolfo Paiva não é exceção, mas regra. A quantidade de documentos, alvarás, taxas e também a inadimplência motivada pela queda no faturamento das empresas, consequência da recessão econômica, fazem com que 86% das quase 18 milhões de empresas brasileiras ativas tenham pendências com os órgãos de fiscalização municipais (secretarias da Fazenda), federais (Receita Federal) ou com o FGTS. A fiscalização estadual não entrou na pesquisa.

Com isso, quase nove entre dez empresas estão, na prática, impedidas de obter certidões negativas de débito, documento que, além de valer para a nota de crédito das empresas no mercado financeiro, é necessário para a obtenção de linhas de financiamento em instituições de fomento, como o BNDES, bancos públicos ou para participar de licitações e concorrências, públicas ou privadas.

O estudo da FGV-SP foi encomendado pelo Instituto Brasileiro de Certificação e Monitoramento (Ibracem). Aplicado a uma base de 2.550 empresas, traz o duro retrato de como estava a situação fiscal e contábil dos empreendimentos de diferentes portes e segmentos. Os dados foram coletados ao longo de duas semanas em fevereiro de 2016 e atualizados em outras duas semanas em fevereiro de 2017. A margem de erro, segundo os coordenadores, é de 1,94%, para cima ou para baixo.

"Os resultados dos levantamentos de 2016 e 2017 são praticamente idênticos, com 85,84% em 2017 e 86% em 2016. O fato revela que, possivelmente, a maioria dos empresários não acompanha e não tem conhecimento da situação de regularidade de suas empresas", diz Julio Botelho, diretor de contabilidade do Ibracem.

Sobrevivência. O estudo não explora os tipos de irregularidades, tornando impossível apontar o que é de natureza tributária ou de obrigações contábeis. Na opinião do economista Robson Gonçalves, da FGV-SP, a explicação vai além da capacidade de quitar os 92 impostos, taxas e contribuições vigentes no País. "Não podemos descartar a recessão, que faz com que a empresa deixe de pagar impostos para financiar sua sobrevivência. Mas tem também o volume de responsabilidades acessórias, de documentos e taxas que é bastante alto e representa um custo importante para o empresário", diz.

Na avaliação do advogado tributarista e presidente do Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (Etco), Hamilton Dias de Souza, é praticamente impossível manter uma empresa 100% regularizada o tempo todo no Brasil. "O que eu vejo é um profundo desequilíbrio da relação entre o Fisco e o contribuinte", diz ele, que aponta três grandes causas para o baixo índice de negócios enquadrados dentro da legislação brasileira.

"Para começar, o sistema tributário cria problemas de interpretações enormes. Depois, há a quantidade absurda de tributos. Por fim, uma visão fiscal que não é isenta. A fiscalização, principalmente federal, é quase que orientada para encontrar defeitos e multar a empresa", diz.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Ministério Público do Trabalho de Brasília determinou que a Azul Linhas Aéreas Brasileiras pague R$ 65,8 milhões de multa devido a 632.200 processos por dano moral coletivo devido a irregularidades trabalhistas cometidas num período de um ano que foram encontradas pela investigação do ministério. Também haverá a cobrança de R$ 5 mil para cada nova irregularidade flagrada. Ao todo, 6.646 empregados foram afetados.

De acordo com a decisão do procurador José Pedro dos Reis, a empresa não respeitava a jornada de trabalho dos seus empregados, chegando nos casos mais graves a registrar cargas horárias de quase 30 horas de trabalho com apenas uma hora de descanso. 

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A média mensal é de 6 mil ocorrências de horas extras irregulares, o que significa 200 empregados trabalhando pelo menos mais de duas horas além de sua jornada normal, diariamente. 

A Azul também feriu a lei trabalhista no que diz respeito à concessão de intervalos entre as jornadas de trabalho, chegando a registrar casos em que o empregado encerrava a jornada à meia-noite e iniciava outro dia de trabalho à 00h01, quando a legislação determina 11 horas de descanso mínimo entre jornadas. 

Os intervalos para refeição também registraram irregularidades, desde trabalhadores que tinham intervalos mínimos até outros que tinham um período muito longo, por exemplo saindo às 15h40 e retornando ao trabalho às 21h30.  

A empresa também deixou de conceder 2.221 vezes o descanso semanal remunerado, além de não respeitar o repouso no terceiro domingo consecutivo para homens e no segundo domingo consecutivo para mulheres.

Segundo o procurador do caso, “A Azul deixa de utilizar-se dos mecanismos legais existentes para suprir o excesso de demanda, preferindo sobrecarregar os trabalhadores e posteriormente arcar com sanções administrativas impostas pela fiscalização, que por seu reduzido valor, já não exercem a função pedagógica necessária”.

*Com informações do MPT

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) realizou duas forças-tarefa para combater irregularidades no mercado de combustíveis no Nordeste da terça-feira (29) à quinta-feira (1º). No total, foram 25 autuações.

As fiscalizações ocorreram no Recife e no interior da Bahia. Na capital pernambucana, a ANP, juntamente com a Secretaria da Fazendade Pernambuco e a polícia, visitou 24 postos de combustíveis. A Secretaria da Fazenda interditou dois postos no bairro de Afogados, Zona Sul do Recife, por compra de combustível sem nota fiscal. Já a ANP realizou duas interdições específicas, sendo uma por "baixa bomba", que é quando a bomba fornece um volume menor do que o registrado; e uma por etanol fora das especificações da ANP.

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No Recife, as interdições da ANP se deram em: tanque de etanol do Posto Escadense, na Rua São Miguel, em Afogados, Zona Sul do Recife; bico de tanque da C & M Auto Posto, na BR-101, bairro do Barro, Zona Oeste da capital. 

A ANP também lavrou 20 autuações por motivos diversos como irregularidades na placa de preços, falta de atualização cadastral, posto bandeira branca exibindo marca comercial e falta de instrumentos de análise. Também foram coletadas 35 amotras de combustíveis para análise em laboratório.

Bahia - No Estado baiano, a fiscalização ocorreu em 30 postos revendedores dos municípios de Cícero Dantas, Banzaê, Novo Triunfo, Antas, Fátima, Paripiranga e Adustina. Houve participação do Instituto Baiano de Metrologia e Qualidade (Ibametro) e da Secretaria da Fazenda da Bahia.

A ação resultou em cinco autuações. Foram elas: falta de equipamentos de análise de combustível, painel de preços ausente ou em desacordo com a legislação. 

O juiz eleitoral Marcelo Oliveira proibiu o candidato do PRB à prefeitura do Rio, senador Marcelo Crivella, de usar em sua propaganda a fotografia adulterada em que aparecem o oponente Pedro Paulo e os colegas de PMDB Luiz Fernando Pezão (governador licenciado), Sérgio Cabral (ex-governador) e Eduardo Paes (atual prefeito). A foto original tinha ainda o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, suprimido na imagem apresentada por Crivella anteontem em inserção na TV.

A suspensão da propaganda foi pedida à Justiça por Pedro Paulo, que também requereu a perda de tempo de TV de Crivella, no total de um minuto. Como a propaganda eleitoral na TV terminou a punição valerá para a campanha no segundo turno. Crivella lidera as pesquisas. Sua presença no segundo turno é dada como certa.

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"Não me surpreende mais essa atitude baixa do bispo Crivella, que só demonstra seu medo de me enfrentar no segundo turno. Desde o início, ele tem recorrido a manipulações e conteúdos apócrifos para enganar o eleitor", disse Pedro Paulo. O Estado procurou a campanha de Crivella, mas não houve um posicionamento da coordenação sobre o assunto.

O juiz Marcello Rubioli, coordenador estadual da fiscalização da propaganda eleitoral, disse que a adulteração deve ser investigada. "No meu entendimento, é crime de injúria eleitoral. Indicando o vínculo com pessoas que são tidas como envolvidas com casos de corrupção, (a foto) está querendo induzir que o candidato é corrupto." Injúria eleitoral é crime previsto no artigo 326 do Código Eleitoral, com pena de detenção por até seis meses ou pagamento de multa.

Imagem. A foto é de fevereiro de 2015. PMDB e PT eram aliados. Os políticos sorriem e se abraçam. À exceção de Cabral, todos apontam para Pedro Paulo. Lula está no centro. A adulteração o retirou da imagem.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Na tarde desta quinta-feira (15), foi recolhido pelo Procon-PE, cerca de mil brinquedos no Atacado dos Presentes do bairro da Torre, na Zona Norte do Recife. O motivo teria sido pela falta de selo do Inmetro nos objetos. 

Foram recolhidas bolas de beisebol, jogos de dardo, corda de pular, raquetes de ping pong, ábacos e  cestas de basquete. A vistoria foi realizada por requerimento do Ministério Público de Pernambuco. Durante a fiscalização, as formas de pagamento disponíveis pela loja também foram verificadas pelo órgão, com o intuito de observar se há cumprimento do Código de Defesa do Consumidor (CDC).

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Os clientes que desejam comprar brinquedos devem observar algumas características, de acordo com o Procon-PE, tais como a faixa etária a qual se destina; as instruções de uso devem estar em português; embalagem deve conter o selo de segurança do Inmetro; na escolha de brinquedos para crianças menores de 3 anos, evitar aqueles que possuem peças muito pequenas, podendo ser ingeridas ou aspiradas pela criança.

O Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE) emitiu um Alerta de Responsabilização ao Departamento de Estradas de Rodagem de Pernambuco (DER-PE) para o órgão ajustar irregularidades em contratos celebrados com empresas para obras e serviços de manutenção e conservação das rodovias estaduais. Foram vistoriadas as rodovias BR-232, PE-095, 1º Distrito (PE-005, PE-015, PE-020, PE-022 e PE-027) e 2º Distrito (PE-050, PE-082 e PE-090).

Os problemas foram apontados por uma equipe técnica do TCE  após auditoria de acompanhamento realizada em 2015. Foram constatadas a má qualidade dos serviços, falhas nos prazos para a execução dos trabalhos e na forma como o DER fiscaliza os contratos. 

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De acordo com o TCE, a equipe técnica visitou trechos das  rodovias estaduais e identificou que a má qualidade dos  serviços é recorrente. "As falhas denotam execução dos  serviços de forma inadequada, serviços de conservação mal executados, diminuindo a vida útil do serviço e carecendo sempre de novas intervenções, problemas causados por  falhas em projetos, ausência de serviços de segurança, como ausência de sinalização, que podem diminuir a vida  útil da obra e causar acidentes", aponta o documento do tribunal. 

O ofício enviado ao DER-PE solicita que sejam tomadas as seguintes providências: conserto das falhas encontradas nas obras e serviços, sem ônus para o DER; realização de  serviços conforme especificações dos projetos; aperfeiçoamento da fiscalização para evitar a repetição das falhas encontradas; estorno dos pagamentos por serviços que foram medidos sem serem realizados; estorno dos pagamentos por serviços medidos indevidamente.

Principais problemas – 

Fiscalização: entre as falhas identificadas pelo TCE estão serviços medidos sem serem efetivamente executados; serviços que não puderam ser conferidos pois a memória de cálculo apresentada forneceu uma localização dos serviços com precisão deficiente; serviço de tapa buraco que visualmente apresentava deficiência de ligante; serviços de sinalização não executados.

Excessos, despesas indevidas e superfaturamentos: Foram observados serviços medidos de forma indevida, o que, segundo o TCE, demonstra ausência de controle na elaboração das medições. Com relação aos serviços de conservação, foi observado que alguns itens de serviços não tinham sido realizados.

Próximo passo –

O relatório da auditória está em fase preliminar, o que significa que ainda haverá a formalização de um processo, a defesa dos interessados e uma análise mais aprofundada pelo julgador.

A equipe técnica realizará um monitoramento para verificar se a administração implementou as medidas solicitadas. Caso as medidas saneadoras não tenham sido implementadas, a equipe deverá propor a instauração de processo de Auditoria Especial para buscar, sobretudo, o ressarcimento ao erário dos valores pagos indevidamente e a responsabilização dos envolvidos na prática de irregularidades. 

Segundo o TCE, as principais irregularidades apontadas, principalmente as relativas às despesas indevidas, devem ser sanadas pelo DER praticamente de imediato, para aproveitar a vigência dos contratos. 

O DER pode sofrer multas e os gestores envolvidos podem ter as contas rejeitadas. Tanto gestores quanto empresas envolvidas, fiscais e demais responsáveis podem sofrer punições. 

O LeiaJá procurou o DER para esclarecimentos. Até o fechamento da matéria, o órgão não havia se posicionado. 

Depois da polêmica envolvendo os artistas André Rio e Cezzinha, que revelaram, em áudio vazado pelo WhatsApp, que a classe artística sofria com a cobrança de comissões irregulares de contratantes, o caso será apurado pelo Tribunal de Contas do estado (TCE). A confirmação foi feita, na tarde desta terça-feira (28), através do próprio Tribunal.

Em nota, a assessoria divulgou que será feita uma apuração na Fundação do Patrimônio Histórico de Pernambuco (Fundarpe) e na Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur), com o objetivo de averiguar a eventual existência de cobrança de comissões ilícitas por parte de agentes públicos ou empresários intermediadores de shows e eventos, conforme denúncias feitas por artistas locais semana passada.

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A formalização do processo foi autorizada pela conselheira Teresa Duere, relatora das contas da Fundarpe e Empetur, após uma representação do Ministério Público de Contas. A auditoria especial foi um pedido do procurador geral do MPCO, Cristiano Pimentel. “Como somos um órgão de fiscalização temos que esclarecer a questão, sem fazer nenhum pré-julgamento”, disse ele.

Além disso, Pimentel ressaltou que o Tribunal tem combatido irregularidades na Fundarpe e Empetur, revelando inclusive o que ficou conhecido como ‘escândalo dos shows fantasmas’, ocorridos entre 2007 e 2008. Caso as denúncias sejam comprovadas, haverá infração, em tese, aos princípios da moralidade, legalidade, probidade e eficiência nas inexigibilidades de licitação promovidas pelo órgão, com potencial desvio de recursos públicos e prejuízos ao erário.

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O Instituto de Pesos e Medidas de Pernambuco (Ipem-PE), órgão delegado do Inmetro, está realizando até sexta-feira (1º) a Operação Especial de Inverno, que fiscalizará produtos têxteis, colchões e colchonetes. O objetivo da operação é coibir a venda de produtos irregulares.

Durante a ação, os técnicos vão observar as etiquetas fixadas nas pelas que, além de ser um componente fixo obrigatório em qualquer artigo têxtil, deve conter informações necessárias e exigidas pelo Inmetro, como o nome ou razão social do fabricante, CNPJ ou CPF, composição têxtil, modos de conservação, tamanho e país de origem.

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Segundo o Ipem-PE, a blitz passará pela Região Metropolitana do Recife e Agreste de Pernambuco. O órgão explica que os artigos têxteis devem atender às exigências porque pessoas podem ter alergia a algum tipo de componente do tecido. A recomendação é que a compra seja feita somente no mercado formal, para evitar produtos falsificados ou com informações incorretas na etiqueta.

Os estabelecimentos em que foram encontradas irregularidades terão até dez dias para apresentar defesa ao Instituto. O Ipem-PE poderá aplicar multas que variam entre R$ 100 e R$ 1,5 milhão. O consumidor que perceber alguma irregularidade pode fazer uma denúncia na Ouvidoria do órgão, através do 0800 081 1526.  

Com informações da assessoria

Com uma ação movida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), a Justiça de Pernambuco condenou a Junta Comercial do Estado de Pernambuco (Jucepe) e a Faculdade Unifavip Devry/Caruaru a pagar um total de R$ 20 mil cada por descumprir a lei do estágio, contratando estagiários para substituir mão de obra de servidor público. Por meio de uma ação civil pública (ACP), as instituições serão obrigadas a cumprir a legislação.

De acordo com o MPT, além da contratação irregular dos estudantes, também não existia formalização de termos de compromisso entre os estudantes e a Jucepe/Caruaru. A condenação também levou em conta  a inexistência de professor orientador de estágio não-obrigatório dos cursos de Direito e Administração pela instituição de ensino Unifavip.

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Com a condenação, a Jucepe está obrigada a formalizar, de imediato, termos de compromisso de estágio não obrigatório dos estudantes; enviar relatórios de atividades dos estagiários à Unifavip com periodicidade mínima de seis meses; indicar profissional com formação ou experiência na área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário para orientar e supervisionar o estudante e de abster-se de contratar estagiário para desempenhar atividades em substituição a servidor, especialmente havendo servidor concursado e não convocado. 

Em um comunicado enviado à imprensa, a assessoria de comunicação do MPT informou que caso a Jucepe descumpra as regras estabelecidas, a entidade será multada em R$ 5 mil por estagiário prejudicado por cada uma das violações. Já a Unifavip, além de obrigada a formalizar, também em imediato, os termos de compromisso de estágio, deve avaliar as instalações das partes concedentes dos estágios destinados aos alunos da instituição; indicar professor orientador para os estágios não-obrigatórios; cobrar a entrega dos relatórios de atividades; bem como adequar as normas internas de estágio não obrigatório.

A justiça também determinou que as instituições têm que seguir o que está previsto na lei de estágio (11.788/2008), que diz quais são direitos dos estudantes. Em caso de descumprimento, a Unifavip será multada em três mil por estagiário prejudicado. Através de nota, a Unifavip informa que já cumpre todas as determinações do MPT/PE em seus contratos de estágio. É possível denunciar supostas irregularidades ao MPT pelo site www.prt6.mpt.mp.br, através de link de denúncia, ou ainda em qualquer de uma das unidades do órgão no estado (Recife, Caruaru e Petrolina), de 8h às 14h.

A Casa de Acolhida Temporária localizada no bairro do Cordeiro, na Zona Oeste do Recife, apresenta uma série de irregularidades, conforme denúncia de conselheiros tutelares. O local é responsável por abrigar crianças e adolescentes dos seis aos 18 anos com histórico de violência doméstica, abandono ou negligência.

Após visita, os conselheiros presenciaram condições estruturais precárias, infiltrações, além de coletarem informações de que estaria havendo racionamento de comida. “Não há condições de exercermos nossa função e encaminharmos garotos para um espaço inadequado como este”, disse o conselheiro tutelar e militante dos direitos da criança e adolescente André Torres.

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Infiltrações foram registradas no quarto das crianças do sexo feminino. Por conta do risco, as camas foram abandonadas e as meninas estão dormindo amontoadas em alguns colchões na sala do local. Os conselheiros contabilizaram 12 crianças dormindo no cômodo. Segundo André Torres, a Casa de Acolhida Temporária tem capacidade para 20 usuários, mas atualmente está com 22 pessoas.

Após a visita, o caso foi encaminhado ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE). A casa é vinculada ao Instituto de Assistência Social e Cidadania (IASC), ligado à Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos da Prefeitura do Recife. 

O IASC assumiu que o imóvel possui problemas estruturais sérios e disse que já está em processo de locação de outro prédio, também do Cordeiro. Segundo o instituto, a Prefeitura do Recife já realizou a recuperação do telhado por duas vezes, não impedindo que as infiltrações voltassem a ocorrer. Sobre alimentação, o IASC informou que o fornecimento está normal nas 12 unidades de acolhida e nos abrigos emergenciais. 

Maria Cláudia venceu a última Prova do Líder da 16ª edição do Big Brother Brasil (BBB). A youtuber garantiu uma vaga na final do programa após permanecer na disputa pela liderança por mais de 12 horas, num teste de resistência. Porém, os internautas denunciaram que a sister errou no momento de pegar o dado durante a prova.

Ao invés de pegar o dado de número três, como mostrava no painel de instrução, a loira pegou o objeto de número seis. O perfil oficial de Munik no Twitter comentou o caso. “Vamos fazer justiça e dar a vitória a quem merece e cumpriu o que se pedia, pegando os dados corretos”. 

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Um vídeo não oficial foi postado nas redes sociais com a suposta infração de Maria Cláudia. Confira:

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Considerado uma festa do povo e da folia coletiva, o Carnaval do Recife já enfrenta alguns debates sobre comercialização de espaços públicos durante o evento. Duas ações populares correm na Justiça e questionam possíveis privatizações irregulares, em que espaços que deveriam ser utilizados em prol da população estão sendo usados por grandes empresas para lucrar. Com uma intimação da Justiça Federal, os responsáveis do camarote Parador, no Recife Antigo, têm até esta quinta-feira (4) para explicar o uso do espaço público para a festa privada. 

Na segunda-feira (1º), o juiz Andrelino Nogueira Júnior, da Quarta Vara da Fazenda Pública, já havia intimado a Prefeitura do Recife e o bloco Galo da Madrugada, que desfilará no próximo sábado (6), a se justificarem sobre a exploração comercial nos locais sem que tenha havido licitação regular. O advogado Pedro Josephi está à frente dos casos e no processo pede o fechamento imediato de camarotes e outros espaços privados que estão instalados em áreas públicas no Carnaval do Recife. As ações relatam que as autorizações dadas pelo poder público (Prefeitura do Recife e Porto do Recife) são ilegais. 

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Os documentos pedem a reavaliação desses locais, principalmente na Praça Sérgio Loreto e nas Avenidas Dantas Barreto e Guararapes, durante o desfile do Galo da Madrugada. Além disso, também pede a vistoria numa área pertencente ao Porto do Recife, próximo à antiga Ponte Giratória, no Recife Antigo, onde está instalado o camarote Parador, que de acordo com o advogado, além de irregular, não proporciona benefícios à população no geral e também deverá atrapalhar os shows gratuitos do Marco Zero. "O impacto será imenso, não apenas no ir e vir das pessoas, mas no som da festa privada sobre os blocos que desfilam por ali. Serão mais de 15 mil pessoas só para esse evento, durante os três dias", prevê Pedro.

A dois dias do início das festividades do Carnaval, a Justiça Estadual também deverá informar nesta quinta-feira o andamento da investigação dos camarotes privados do Galo da Madrugada sob a vara do juiz Djalma Andrelino Nogueira Júnior, no processo 0003065-93.2016.8.17.0001. Já a Justiça Federal da 5ª Região, com o processo 0800595-57.2016.4.05.8300, também deverá informar a atual situação camarote Parador. Para ambas, a justificativa é que o interesse privado está se sobrepondo ao público em detrimento da população, que deveria usufruir dos espaços sem qualquer ônus. 

Com informações da assessoria

O Instituto de Pesos e Medidas de Pernambuco (IPEM-PE) notificou uma balança por apresentar peso menor do que o real no Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes – Gilberto Freyre. A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), responsável pela manutenção e monitoramento das balanças, tem dez dias para apresentar defesa ao Ipem e escapar das multas para balanças desreguladas, que variam de R$ 100 a R$ 1,5 milhão. 

Durante toda a semana, o Ipem-PE fiscalizou os instrumentos utilizados para pesagem das bagagens dos passageiros na área de check-in do aeroporto do Recife. Segundo o instituto, o objetivo da operação é alertar o consumidor para que fique atento na hora de pesar seus pertences, evitando ser lesado por irregularidades que possam induzir ao pagamento por excesso de bagagem. 

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As balanças devem passar por verificação periódica e obrigatória uma vez ao ano. Elas devem apresentar o selo do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e o lacre. 

Com informações da assessoria

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