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Um jornalista japonês que foi tomado como refém por militantes islâmicos depois de ser capturado na Síria, três anos atrás, foi libertado e será levado para casa o mais cedo possível, informou na quarta-feira (24) a chancelaria do Japão.

Diplomatas japoneses na Turquia confirmaram se tratar de Jumpei Yasuda, um freelancer de 44 anos que relatou ter sido capturado por um grupo afiliado à Al-Qaeda ao entrar na Síria, em 2015. Yasuda agradeceu sua libertação em um vídeo divulgado na Turquia.

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

É possível imaginar pessoas livres dentro de uma instituição destinada a reeducar adolescentes em conflito com a lei? Na Fundação de Atendimento Socioeducativo, a Funase, de Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife, sim. Lá, um grupo de jovens está provando o quão libertária a música pode ser através da banda fundada por eles, que não poderia ter outro nome: Liberdade.

O grupo de forró, com pouco mais de um ano de formação, é resultado das oficinas de música promovidas pelo agente socioeducativo Artur Silva, que dá aulas durante dois dias na semana para os adolescentes da instituição. Mas, a ideia sofreu resistência a princípio, tanto dentro quanto fora da unidade: "Eles não acreditavam que a música faria alguma diferença", relembra. O professor, entretanto, não desistiu e após uma espera de 12 meses teve a autorização para iniciar o projeto.

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Os resultados brotaram rapidamente e o Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) Abreu e Lima, que se encontrava então envolto em um momento tenso de muitas rebeliões e violência, viu seu cenário mudar. Daí veio a criação da Banda Liberdade, que só corroborou com a melhoria da unidade e dos jovens que ali cumpriam suas penas: "A banda influencia tanto na parte cognitiva deles, enquanto alunos, como no comportamento deles e dos demais. Os que participam do grupo têm atividades externas, têm tratamento 'diferenciado' por conta de serem representantes do projeto. Então eles têm possibilidade maior de sair, de fazerem cursos. Eles acabam se tornando referenciais dentro das alas. O comportamento, a desenvoltura e a progressão deles na medida socioeducativa ela cresce por conta do trabalho da música", explica Artur.

Ao lado do agente trabalha o professor Clóvis Benvindo. Ele leciona matemática no sistema socioeducacional e se dedica aos ensaios da banda em seus dias de folga. O trabalho voluntário é feito com um sorriso no rosto do educador: "A maior recompensa nossa é ver esses meninos mudando de comportamento e dar esperança para cada um deles", diz. Artur complementa o colega: "Não é somente tirar o jovem da criminalidade, do ato infracional, mas é propor a ele alguma coisa. Tem que ter algo para substituir aquela representação que tem as drogas ou o ato infracional e a música faz isso. A música tem esse poder  libertário e eles começam a sonhar".

Os dois, que também integram a banda - um no teclado e vocal e o outro no contrabaixo -, não hesitam em demonstrar o carinho pelo grupo. "A banda é uma família, então cada um de nós temos que nos ajudar, para que a gente possa alcançar nosso objetivo", diz Clóvis. Artur acrescenta: "Tem que ser pai, irmão e amigo, tem que ter esse lado de afeto".  

Jovens músicos

Atualmente, a banda Liberdade é composta por 10 adolescentes, entre 16 e 18 anos, além dos professores. Destes, apenas três tinham algum envolvimento com música antes de entrarem na instituição, por meio da capoeira que praticavam. Eles reconhecem e comemoram, a transformação que a música vem provocando em suas vidas. "A pessoa fica mais leve, tira (da cabeça) altos pensamentos bobos de fazer besteira. A banda mudou a minha vida. Meus pensamentos agora são só para fazer coisa boa", diz L., de 18 anos. S.J., também de 18, o membro mais antigo do grupo, explica como acontece a mudança: "A gente chega aqui todo marrento, não quer ir pra escola, não quer fazer curso, mas a cada dia vai mudando o pensar, a convivência. A banda mudou meu jeito de ser, eu era mais fechado agora converso, brinco. Mudou em mim e em vários também".

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Os rapazes da Banda Liberdade costumam se apresentar dentro do Case Abreu e Lima e fora também. No último dia 5 de outubro, eles fizeram um show de pré-lançamento de seu primeiro CD, na Faculdade Facigma, no Recife. O álbum está em processo de finalização e logo será lançado oficialmente. Os meninos estão ansiosos por este primeiro trabalho e, também, esperançosos de que ao término do cumprimento de suas medidas socioeducativas a música siga com eles do lado de fora da unidade: "A música mudou nossa vida. Se Deus permitir eu for pra rua com força e saúde, e se aparecer umas oportunidades eu me apresento, digo que participei do projeto social com a banda. Se der certo, vou viver na música", diz S.J.  

Música e trabalho

Além de contar com o trabalho voluntário dos professores, o projeto musical do Case Abreu e Lima e a Banda Liberdade contam com doações e empréstimos de instrumentos para manter as suas atividades. O CD que está prestes a ser lançado tem como objetivo divulgar este projeto e os próprios meninos, no intuito de viabilizar sua inclusão em cursos, estágios e até empregos. Além disso, o grupo está aberto a convites para apresentações em eventos por toda a Região Metropolitana do Recife. Interessados podem entrar em contato com a instituição através dos telefones (81) 3184-2410 e 3184-2411.

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A modelo e atriz Núbia Oliiver falou na noite desta segunda-feira (15), em entrevista ao programa Superpop, sobre igualdade de gênero e compulsão sexual. A modelo foi assunto na internet no começo do mês, quando revelou noite de sexo a três com ex-BBB Nati Casassola.

Aos 45 anos, ela disse que ainda quer ter mais parceiros e afirmou está aberta para experiências. "Se eu tenho 45 anos, 30 de sexo, acha que 400 parceiros é muito? É hipocrisia. Quando o Catra falou seus números, todo mundo aplaudiu. Eu tenho o mesmo direito de falar", disse.

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A modelo admitiu que já sofreu com compulsão sexual e chegava a transar com quatro pessoas diferentes em um mesmo dia. Ela disse ser uma doença muito sofrida e que ficou em tratamento por um ano. " Naquela época tinha 18, era difícil ter esse diagnóstico em cidade do interior. A gente não tinha essa autonomia de a mulher entrar na farmácia e comprar camisinha", completou

Por Lídia Dias

Na reta final da campanha eleitoral, a vereadora e candidata a deputada federal Marília Arraes (PT) realizou uma caminhada no centro do Recife, no final da tarde desta quinta-feira (4). Antes do início do ato político, em entrevista concedida, a petista se mostrou bastante otimista quanto a ser eleita, após ter sua candidatura ao Governo de Pernambuco rifada. “Estou confiante sim, acho que a gente tem um grande trabalho para fazer”, enfatizou.

A neta do ex-governador Miguel Arraes falou que a sua maior missão nesta campanha sempre foi buscar a conscientização das pessoas com relação à classe política. “Mostrar que todo mundo pode continuar tendo esperança na política e a nossa campanha foi muito baseada nisso e trazer a esperança. Mostrar que a esperança pode vencer o ódio”. 

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Após ter sido barrada de ser candidata a governadora em oposição ao governo Paulo Câmara, Marília chegou a dizer que disputar uma vaga na Câmara dos Deputados foi uma questão de obrigação. “Simplesmente porque não conseguimos atingir um plano que nós tínhamos, nós não podemos simplesmente jogar tudo para o alto. A gente tinha que resistir e mostrar as pessoas que a gente está aqui para ocupar esse espaço. Nossa luta é pelo Brasil e com certeza nossa responsabilidade defender Pernambuco”, ressaltou. 

Segundo Marília, seu trabalho será na tentativa de resgatar o Congresso Nacional de modo que o campo progressista possa aprovar pautas importantes como a revogação da reforma trabalhista e a luta para que a reforma da previdência não seja aprovada. Também citou a PEC do Teto dos Gastos Públicos a definindo como “a PEC do fim do mundo”. 

Continuando a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Marília Arraes voltou a dizer que está cada vez mais claro para o povo brasileiro que o Judiciário atua parcialmente no processo do líder petista e do campo político dos petistas como um todo. “Então, eu acho que faz parte da nossa luta marcar posição nesse sentido”. Ela também falou sobre a possibilidade do ex-presidente ser solto, após a eleição. “Vamos lutar para que o Judiciário atue com a imparcialidade que deve ter”, frisou. 

A candidata do PT ainda pediu para que os eleitores acreditem na política. “Nós precisamos nos posicionar na política. Quando a gente não se posiciona, a gente é comandado por quem se interessa, por quem pesquisa e por quem está escolhendo por nós. Então, eu acredito que a gente vai ter um índice de abstenção até menor do que já houve”. 

“O que a gente tentou muito durante esta campanha foi que o povo desse uma importância maior dos votos para deputado federal porque a gente sabe que boa parte desse golpe está sendo amparado no congresso. Vamos ver o  que acontece”, disse. 

Durante a caminhada na cidade, Marília foi recepcionada pelos comerciantes da área sem maiores problemas. Muitos militantes vestiam blusas em apoio à petista com a frase “Dessa guerreira não abro mão”. A petista não quis adiantar quem será o seu candidato a governador de Pernambuco. “Daqui para o final do dia vocês vão ficar sabendo”, avisou. 

O projeto fotográfico “Respeite Meus Cabelos Brancos”, da fotógrafa pernambucana Mariana Leal, que retrata mulheres que decidiram assumir os cabelos brancos sem tintura, busca estimular o empoderamento feminino através da liberdade de ter o cabelo da cor que quiser sem insegurança ou julgamentos. A ideia dos ensaios nasceu quando a própria Mariana, que atualmente tem 33 anos e mora em Brasília, começou a achar os seus próprios fios brancos, com pouco mais de 20 anos. 

Ela, que sempre gostou de ter os cabelos muito pretos, começou a ficar incomodada com o surgimento do cabelo branco porque não gostava da ideia de se tornar “escrava da tintura”, como sua mãe, que passou a tingir os cabelos quinzenalmente ou todo mês devido ao aparecimento dos fios brancos. No começo, Mariana arrancava os cabelos brancos e depois passou a cortá-los pela raiz, até o momento em que se deu conta de que aquele seria de fato o cabelo que ela teria no futuro e seria melhor passar a tentar aceitar essa realidade desde cedo. 

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Ela também explica que há uma questão de gênero em sua vontade de começar a retratar mulheres com cabelos brancos em busca de referências para ajudar com o seu próprio processo de aceitação. “Homem de cabelo branco todo mundo acho charmoso, bonito, maduro, e a mulher fica uma aura de desleixada, que tem que pintar se não tá mal cuidada, tá velha, e eu não queria entrar nesse jogo machista (...) Pensei que faltava ter referências, falta representação. Comecei a ficar mais atenta às mulheres e percebi que tinha uma mulherada nesse processo”, disse ela. 

Com as primeiras fotografias sendo postadas no Facebook e no Instagram do seu projeto fotográfico, Mariana começou a receber retorno de diversas mulheres que elogiaram a iniciativa, compartilharam suas histórias de aceitação e também pediram para participar. Algumas das mulheres que já foram retratadas também deram depoimentos sobre as suas experiências ao assumir os cabelos brancos. Uma delas foi Denise, que vive em Brasília e conta que decidiu parar de pintar o cabelo para saber qual era a cor real que ele tinha depois de mais de 15 anos fazendo luzes nos fios. 

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Mariana também fez questão de enfatizar que assumir o cabelo branco não significa não poder pintá-lo de outra cor em algum momento, uma vez que seu projeto se trata de ter o direito de ter os fios da cor que desejar sem julgamentos, não de assumir uma determinada tonalidade por uma suposta obrigação. “Não estou aqui discriminando o uso da tinta, a questão é a não obrigatoriedade da tintura para não envelhecer e não ficar com cabelos brancos à mostra. Não sou eu como fotógrafa que tenho que julgar. Eu não sou a polícia do cabelo”, disse ao LeiaJá a fotógrafa, que deseja ser a última mulher retratada em seu projeto quando tiver o cabelo mais visivelmente branco na foto, e se sente mais corajosa para esse momento depois do contato com outras mulheres. 

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--> Projeto fotográfico dá visibilidade ao corpo feminino

O presidente americano, Donald Trump, está avaliando uma ordem executiva que abriria investigações federais antimonopólio e criminais contra Google, Facebook e outras redes sociais - informou a imprensa local no sábado.

No mês passado, Trump aumentou seus ataques contra as grandes companhias tecnológicas, advertindo-as para que tenham "cuidado" em relação ao que considera como resultados de busca na Internet "manipulados".

Trump se queixou que as buscas no Google por "notícias de Trump" levam a histórias majoritariamente negativas sobre ele.

O Google rejeitou categoricamente essas acusações.

De acordo com os jornais americanos, a ordem executiva da Casa Branca se concentraria no suposto "viés" das empresas.

"Departamentos e agências do Executivo com autoridades que poderiam ser usadas para melhorar a competência entre as plataformas on-line deverão... usar essas autoridades para promover a concorrência e assegurar que nenhuma plataforma on-line exerça seu poder no mercado de maneira que prejudique os consumidores, incluindo exercendo um viés", diz um rascunho da ordem que circulou pelos jornais.

"Não mais de 30 dias depois da data de emissão dessa ordem, as agências deverão remeter ao Diretor do Conselho Econômico Nacional uma lista inicial de (1) ações que cada agência pode potencialmente tomar para proteger a concorrência entre as plataformas on-line e abordar o viés das plataformas on-line", acrescenta.

O texto também exige que as agências federais investiguem se há "violação das leis antitruste" por parte das plataformas.

O jornal "The Washington Post" cita três assessores da Casa Branca que negaram terem redigido o rascunho e disseram desconhecer sua origem, enquanto um alto funcionário afirmou que o documento existe, mas que ainda deve passar pelo processo formal de análise.

"Apesar de a Casa Branca estar preocupada com a conduta das plataformas on-line e com seu impacto na sociedade, este documento não é resultado de um processo oficial de planejamento de políticas da Casa Branca", disse a porta-voz adjunta da presidência, Lindsay Waters, citada pelo Post.

Há tempos, Google e outras empresas de Internet enfrentam queixas sobre os resultados das buscas, que se baseiam em algoritmos que podem levar em conta o histórico de navegação, a localização, entre outros fatores.

No mesmo dia que o presidenciável Ciro Gomes (PDT) vem ao Recife, neste domingo (23), os apoiadores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva irão desfilar pelas ladeiras de Olinda. A concentração do bloco “Vem com Lula” será na Praça do Carmo, a partir das 15h. 

O Comitê da Juventude 13, que organizou o evento, destacou que o maior objetivo é pedir pela libertação do líder petista, que está preso desde o último dia 7 de abril. O secretário da Juventude do PT-PE, Pedro Henrique, ressaltou que os jovens não esqueceram Lula. “E está nas ruas defendendo o projeto que ele lidera e representa. Lula mudou definitivamente a vida da juventude brasileira com acesso ao emprego, à Universidade, e com mais direitos e oportunidades”. 

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Uma das coordenadoras nacional do Levante Popular da Juventude Rosa Karine Amorim explicou que a partir da música e da arte é possível dialogar com as pessoas e levar mensagens em prol de Lula. “Já que os golpistas persistem em manter Lula fora das eleições, nós afirmamos que Lula somos nós”, disse Amorim. 

Ao deixar o regimento da Polícia Montada, em Curitiba, onde estava preso, o ex-governador Beto Richa (PSDB) declarou, na madrugada deste sábado, 15, que vai retomar sua candidatura ao Senado nas eleições 2018 e que a prisão contra ele foi uma "crueldade".

"O que fizeram comigo foi uma crueldade enorme, não merecia o que aconteceu, mas estou de cabeça erguida e continuo respondendo todas as acusações sem a menor dificuldade", disse. O tucano foi preso na terça-feira, 11, acusado de chefiar um esquema de desvios em um programa de manutenção de estradas rurais enquanto governador do Estado.

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O ex-governador foi solto por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes. Também deixaram a o regimento a mulher do ex-governador tucano, Fernanda Richa, e o irmão, Pepe Richa. Outros 11 presos da Operação também foram liberados por Gilmar Mendes, mas ainda estão presos no Complexo Médico Penal, em Curitiba.

"Foram dias, não posso deixar de reconhecer, de extremo sofrimento, pra mim e para toda minha família, e lamento que (tenha valor) a palavra de um indivíduo, de um delator, cujo histórico de vida não demonstra nenhuma credibilidade, ao contrário, total falta de credibilidade. Aí eu pergunto: vale a palavra dele ou a minha palavra?", declarou Richa.

"Vou retomar minha campanha e nós podemos voltar a falar em outro momento. Vou dizer aqui com muita clareza: entrei nesse regimento como homem honrado e saio daqui como homem honrado", completou.

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, liberou da prisão nesta sexta-feira, 14, o ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB), preso desde terça-feira, 11, na Operação Radiopatrulha. A decisão também inclui a mulher de Richa, Fernanda, e mais 13 presas no mesmo contexto, a partir de uma determinação de ofício do ministro. De acordo com Gilmar, os fundamentos para as prisões dos demais investigados são idênticos. A investigação em que os 15 foram presos apura suposto esquema de propinas em contratos de manutenção de estradas rurais.

Na decisão, o ministro explica que a revogação da prisão funciona também como uma espécie de salvo-conduto, que atinge também as prisões provisórias que venham a ser decretadas com base nos mesmos fatos da investigação.

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São alcançados pela decisão do ministro José Richa Filho (o Pepe Richa), Ezequias Moreira Rodrigues, Luiz Abi Antoun, Deonilson Roldo, Celso Antônio Frare, Edson Luiz Casagrande, Túlio Marcelo Dening Bandeira, André Felipe Dening Bandeira, Joel Malucelli, Aldair Wanderlei Petry, Emerson Savanhago, Robinson Savanhago e Dirceu Pupo Ferreira.

Pouco antes da decisão de Gilmar Mendes, o juiz Fernando Bardello Silva Fischer, da 13.ª Vara Criminal de Curitiba, decretou a prisão preventiva do ex-governador e de outros alvos da Radiopatrulha.

Os advogados do tucano alegavam ao STF que a prisão temporária imposta ao candidato ao Senado pela 13.ª Vara é, na verdade, uma condução coercitiva. No requerimento ao ministro, oito advogados de Beto Richa pediam habeas corpus de ofício. A banca alega "flagrante constrangimento ilegal".

"Requer-se seja determinado o imediato relaxamento da prisão temporária cominada ao requerente, em trâmite perante o I. Juízo da 13.ª Vara Criminal de Curitiba, tendo em vista consistir em verdadeira condução coercitiva, utilizada por via oblíqua, em flagrante afronta ao quanto decidido pela C. Corte Suprema, na ADPF n. 444, que declarou a inconstitucionalidade desta medida", pedia a defesa.

O caso

Candidato ao Senado nas eleições 2018, Beto Richa foi preso na terça-feira, 11, pela Operação Radiopatrulha, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), braço do Ministério Público do Paraná. O ex-governador também foi alvo da Lava Jato, que fez buscas em sua residência no mesmo dia da prisão.

A Lava Jato suspeita de ligação do tucano com recebimento de propinas da Odebrecht, que teria sido favorecida em contrato de duplicação da PR-323, no interior do Paraná.

Na Operação Radiopatrulha também foram presos Fernanda Richa, mulher do tucano, Pepe Richa, irmão dele, e Deonilson Roldo. As prisões estão relacionadas a investigações sobre supostos desvios de verbas no Programa Patrulha do Campo, para manutenção de estradas rurais entre 2012 e 2014.

Segundo este inquérito, há indícios de direcionamento de licitação para beneficiar empresários e pagamento de propina a agentes públicos, além de lavagem de dinheiro e obstrução da Justiça.

Mariana Ximenes completamente nua? Pois é assim que a atriz aparece na capa da WH Brasil, completamente despida - da roupa aos tabus e preconceitos.

Em entrevista à publicação, a atriz abre o jogo sobre sua relação com a nudez.

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- Penso apenas na liberdade. A relaciono com liberdade, não com inseguranças. Aceito meu corpo e uso ele como meu instrumento de trabalho. Se tenho que fazer uma cena, se tenho que doar meu corpo, meu coração, meus pensamentos, eu doo, avisa.

E não é só isso. Para ela, autoestima deve ser uma construção diária e pessoal.

- Não tem fórmula. Se eu soubesse, eu vendia [risos]. Parece clichê, mas tem que vir de você. Tem que ser interno, senão não adianta. É autoconhecimento. Se não fizer um movimento interno, não sai.

O Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) negou nesta quarta-feira, 12, habeas corpus que pedia a liberdade do ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB), candidato ao Senado, e de sua mulher, a ex-secretária de Estado Fernanda Richa. A informação foi confirmada pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), braço do Ministério Público do Paraná (MP-PR).

O pedido de liberdade foi interposto pela defesa do casal ainda na tarde desta terça-feira, 11, quando o Juízo da 13ª Vara Criminal do Foro Central da Comarca da Região Metropolitana de Curitiba determinou a prisão temporária dos dois, com prazo de cinco dias. Eles são alvos da operação Patrulha, deflagrada pelo MP, que investiga fraudes e desvios em um programa do governo tucano de manutenção de estradas rurais no Paraná.

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Outra solicitação da defesa dos Richa, de transferência do casal do Complexo Médico-Penal, em Pinhais, na Região Metropolitana da capital paranaense, foi atendida ainda na terça pelo desembargador Laertes Ferreira Gomes. Assim, eles permanecem detidos no Regimento da Polícia Armada, em Curitiba. A defesa alegou constrangimento ilegal contra o casal, mas não há justificativa na decisão da transferência.

A previsão, segundo o Gaeco, é de que o ex-governador e a mulher prestem depoimento ao MP entre esta quinta, 13, ou sexta-feira, 14.

A Justiça negou o pedido da detenta Suzane von Richthofen, condenada a 39 anos de prisão pelo assassinato dos pais, em 2002, para que pudesse cumprir o restante da pena em liberdade. A decisão foi dada no último dia 4 pela juíza Vânia Regina Gonçalves da Cunha, da Vara de Execuções Criminais de Taubaté. A magistrada levou em conta parecer do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) de que a presa ainda não reúne condições para voltar ao convívio social. A Defensoria Pública, que atende Suzane, vai entrar com recurso no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).

Suzane já cumpriu mais de 15 anos de prisão e, desde 2015, está no regime semiaberto da Penitenciária Feminina de Tremembé. Nesse regime, ela tem a possibilidade de trabalhar e estudar fora da prisão, o que ainda não acontece porque a detenta aceitou trabalho no interior da unidade.

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Há cerca de um ano, a Defensoria entrou com o pedido de progressão para o regime aberto, pelo qual a detenta cumpriria o resto do tempo da prisão em casa, mas o MP exigiu que ela fosse submetido a testes psicológicos.

Os laudos dos exames mostraram que Suzane tem personalidade egocêntrica, narcisista e influenciável por condutas violentas. Com base nos testes, a promotoria criminal recomendou que a detenta fosse mantida presa, ainda que em regime prisional mais brando.

Já a defesa alegou que as características apontadas pelos testes não indicam que a ré poderia voltar a cometer crimes, mas a juíza acompanhou o parecer da promotoria. Tanto a promotoria quanto a Defensoria Pública alegaram que não podem se manifestar porque o processo está em segredo de Justiça.

No regime semiaberto, Suzane tem direito a cinco saídas anuais - ela tem passado os dias livres com o namorado, um empresário de Angatuba, no sudoeste paulista.

Os irmãos Daniel e Christian Cravinhos, condenados junto com Suzane pelo assassinato do casal Manfred e Marisia von Richthofen, já saíram da prisão para cumprir o resto da pena no regime aberto. Christian, no entanto, voltou a ser preso em abril, em Sorocaba, por porte de munição e tentativa de subornar policiais.

O banqueiro Eduardo Plass, preso na última sexta-feira, 3, sob a acusação de lavar R$ 90 milhões para uma joalheria que tinha como cliente o ex-governador Sérgio Cabral (MDB), pagou nesta quarta-feira, 8, a fiança de R$ 90,6 milhões estabelecida pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, e está autorizado a deixar a prisão, segundo confirmou a Justiça Federal.

O banqueiro, que foi presidente do Banco Pactual e é sócio majoritário do TAG Bank, no Panamá, e da gestora de recursos Opus, foi preso temporariamente na sexta-feira. Na terça, 7, Bretas transformou a prisão em preventiva (que não tem data específica para acabar) e estipulou a fiança, paga nesta quarta.

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O Ministério Público Federal acusa Plass e duas sócias pelos crimes de lavagem de dinheiro e evasão de divisas.

Segundo a investigação, ele recebia dinheiro em espécie dos diretores de uma joalheria em Ipanema (zona sul do Rio) e começava uma sequência de transferências no exterior até chegar à conta da empresa holding do grupo da joalheria.

Para dar aparência de legalidade às transações, a equipe de Plass assinava contratos fictícios de empréstimos com os diretores da joalheria, muitos deles com datas retroativas ideologicamente falsas.

Durante o período em que se realizaram essas transações ilegais, entre 2009 e 2015, uma série de crimes de lavagem de dinheiro e evasão de divisas foi cometida pelos diretores da joalheria, que agora colaboram com as investigações, e por Plass e sua equipe.

Foram entregues em espécie e transferidos no exterior US$ 24,3 milhões (R$ 91,6 milhões). O MPF pediu o bloqueio deste valor a título de reparação de danos e pagamento de valor equivalente, por conta dos danos morais.

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), homologou (aceitou) nesta quarta-feira, 8, a desistência da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), preso e condenado na Lava Jato, no processo que discutiria o pedido de liberdade e possivelmente a condição de Lula para disputar a presidência da República. Lula foi lançado como candidato do PT no sábado, 4.

O movimento de desistência da defesa de Lula foi feito na segunda-feira, 6, após sinalizações de ministros da Corte de que era importante dar celeridade ao caso. Com a desistência, os advogados colocam em prática a estratégia de evitar que a Suprema Corte discuta sobre a questão de inelegibilidade antes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), onde o registro de candidatura é feito.

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Na petição, a defesa de Lula afirmava que nunca procurou, neste processo, debater sobre o aspecto eleitoral, apenas sobre a execução da pena do petista, condenado em segunda instância. Lula teve a pena confirmada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), situação que enquadra o ex-presidente na Lei da Ficha Limpa.

Imbróglio

O processo em questão foi apresentado no início de junho para que a Corte suspendesse os efeitos da condenação de Lula no caso do triplex no Guarujá. O imbróglio jurídico começou no mesmo mês, quando o TRF-4 negou ao petista a possibilidade de recorrer ao STF, não admitindo o chamado recurso extraordinário. Diante disso, Fachin, no mesmo dia, barrou a petição do ex-presidente para suspender os efeitos de sua condenação, que estava previsto originalmente para ser julgado pela Segunda Turma.

Contra essa decisão, a defesa de Lula entrou com recurso (agravo). Foi esse pedido, para que a Corte julgue os pedidos de suspensão da condenação, que Fachin enviou ao plenário, retirando o caso da Segunda Turma. O ministro, relator da Lava Jato, justificou o envio ao colegiado dos 11 ministros, em função do processo tratar, além de outras questões, sobre as pretensões eleitorais de Lula.

Na petição inicial, a defesa de Lula fala que o ex-presidente tem sérios riscos de ficar de fora da corrida ao Planalto e ter seus "direitos políticos indevidamente cerceados, o que, em vista do processo eleitoral em curso, mostra-se gravíssimo e irreversível".

Fachin já havia liberado o recurso para ser julgado pelo plenário quando a defesa do ex-presidente entrou com novo recurso, desta vez contra o envio do caso ao plenário.

Segundo a defesa, os advogados não teriam pedido que a questão eleitoral fosse discutida pelo STF. Com isso, o ministro pediu esclarecimentos aos defensores do petista antes do final do recesso. Foi essa resposta que chegou nesta segunda à Suprema Corte, dentro do pedido de desistência, homologado por Fachin nesta quarta.

A estratégia do PT é registrar no último dia do prazo, 15 de agosto, o pedido de candidatura de Lula no Tribunal Superior Eleitoral. Assim, a questão eleitoral teria de ser respondido pela Corte Eleitoral e somente depois um recurso poderia ser apresentado ao Supremo, em provável negativa do TSE.

O petista foi condenado, em segunda instância, por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá e está preso desde abril na Superintendência da PF de Curitiba (PR). A pena foi ampliada para 12 anos e 1 mês pelo TRF-4.

Detida desde 17 de julho, Renata Fernandes Cirne, de 19 anos, namorada do médico Denis Furtado, conhecido como Doutor Bumbum, teve sua prisão temporária de 30 dias suspensa nesta terça-feira, 7, pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio (TJ-RJ). Ela é acusada de participar do procedimento médico que causou a morte da bancária Lilian Calixto, na madrugada de 15 de julho. Segundo a Polícia Civil, Renata era responsável por captar clientes e marcar consultas para o médico.

Um habeas corpus foi impetrado em nome das quatro pessoas presas por conta do episódio, inclusive o próprio médico, mas a 7ª Câmara Criminal decidiu libertar apenas Renata. Ela está grávida e cumpria pena no Presídio Talavera Bruce, em Bangu (zona oeste do Rio), onde há uma ala específica para detentas nessa situação. Furtado e a sua mãe, a médica Maria de Fátima, continuam presos.

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Faltando apenas alguns dias para terminar o prazo dos partidos inscreverem os seus candidatos a presidente no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nesta terça-feira (7), o ex-presidente Lula afirmou que só não será candidato se morrer. A declaração foi feita ao deputado federal Wadih Damous (PT), que visitou hoje o líder petista na sede da Polícia Federal, em Curitiba. 

“O presidente pediu que eu dissesse que ele é candidato até o fim. O presidente tem compromisso com o povo brasileiro, ele não desistirá da sua candidatura, disse que só deixará de ser candidato se morrer ou se a Justiça rasgar a Constituição. Como ele não quer morrer, como ele não vai desistir, ele só não será candidato se o Poder Judiciário rasgar a Constituição”, declarou por após a visita. 

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Wadih também expôs que Lula quer que o juiz Sérgio Moro apresente, no dia 15 de agosto, o último dia para registrar as candidaturas presidenciais na Justiça Eleitoral, apresente as provas do crime que teria cometido. “Dia 15 é o dia do registro da candidatura e ele está esperando que Sergio Moro diga qual foi o crime que ele cometeu e que prova tem para mostrar que ele cometeu esse crime”. 

Lula ainda teria dito que não troca sua dignidade por liberdade. “O compromisso dele é com o povo brasileiro, por isso ele é candidato. Por isso ele não vai negociar, não vai fazer comércio com a sua liberdade. Ele tem o direito de ser candidato e tem o direito de ser livre”. 

 

“Só que ele considera correta a decisão dos advogados que retiraram o habeas corpus em que se pedia a soltura do presidente foi correto porque nós sabemos. Eu sei que o ministro Edson Fachin, que é o relator, faria uma manobra para declarar a inelegibilidade do presidente Lula. Nós não permitiremos que isso aconteça, por isso se desistiu do habeas corpus onde se pedia a libertação dele no STF e com isso ele reafirma a sua candidatura”, concluiu o deputado. 

 

 

 

 

A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), preso e condenado na Lava Jato, desistiu do processo no Supremo Tribunal Federal (STF) que discutiria seu pedido de liberdade e possivelmente sua condição para disputar a presidência da República. Lula foi lançado como candidato do PT. O pedido foi direcionado ao relator do processo, Edson Fachin, que ficará responsável pela decisão de homologar a desistência do petista.

O movimento da defesa de Lula foi feito após sinalizações de ministros da Corte, e do próprio relator, de que era importante dar celeridade ao caso. Com a desistência, os advogados colocam em prática a estratégia de evitar que a Suprema Corte discuta sobre a questão de inelegibilidade antes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), onde o registro de candidatura é feito.

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Na petição, a defesa de Lula afirma que nunca procurou, neste processo, debater sobre o aspecto eleitoral, apenas sobre a execução da pena do petista, condenado em segunda instância. Lula teve a pena confirmada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), situação que enquadra o ex-presidente na Lei da Ficha Limpa.

"De qualquer forma, diante do mistifório entre a pretensão de liberdade plena do Requerente que foi efetivamente deduzida nestes autos e a discussão em torno dos seus direitos políticos - imprevistamente colocada em ribalta (art. 26-C da Lei Complementar nº 64/90) -, a Defesa do Requerente desiste do feito sem prejuízo de eventual renovação opportuno tempore", afirmam os advogados, reclamando da "confusão" causada no processo.

A intenção de Fachin era de liberar o processo para pauta do plenário nos próximos dias. Conforme apurou o Estadão/Broadcast, Cármen estaria disposta a pautar tão logo Fachin liberasse, o que faria o colegiado julgar o caso ainda esta semana.

Imbróglio

O processo em que Lula apresentou desistência foi apresentado no início de junho para que a Corte suspendesse os efeitos de sua condenação no caso do tríplex no Guarujá. O imbróglio jurídico começou em junho, quando o TRF-4 negou a Lula a possibilidade de recorrer ao STF, não admitindo o chamado recurso extraordinário. Diante disso, Fachin, no mesmo dia, barrou a petição do petista para suspender os efeitos de sua condenação, que estava previsto originalmente para ser julgado pela Segunda Turma em junho.

Contra essa decisão, a defesa de Lula entrou com recurso (agravo). Foi esse pedido, para que a Corte julgue os pedidos de suspensão da condenação, que Fachin enviou ao plenário, retirando o caso da Segunda Turma. O ministro, relator da Lava Jato, justificou o envio ao colegiado dos 11 ministros, em função do processo tratar, além de outras questões, sobre as pretensões eleitorais de Lula.

Na petição inicial, a defesa de Lula fala que o ex-presidente tem sérios riscos de ficar de fora da corrida ao Planalto e ter seus "direitos políticos indevidamente cerceados, o que, em vista do processo eleitoral em curso, mostra-se gravíssimo e irreversível".

Fachin já havia liberado o recurso para ser julgado pelo plenário quando a defesa do ex-presidente entrou com novo recurso, desta vez contra o envio do caso ao plenário. Segundo a defesa, os advogados não teriam pedido que a questão eleitoral fosse discutida pelo STF. Com isso, o ministro pediu esclarecimentos aos defensores do petista antes do final do recesso. Foi essa resposta que chegou nesta segunda à Suprema Corte. Além de afirmaram que não queriam que o processo tratasse da elegibilidade, a defesa acabou desistindo do processo.

A estratégia do PT é registrar no último dia do prazo, 15 de agosto, o pedido de candidatura de Lula no Tribunal Superior Eleitoral. Assim, o ponto eleitoral teria de ser respondido pela Corte Eleitoral e somente depois um recurso poderia ser apresentado ao Supremo, em provável negativa do TSE.

O petista foi condenado, em segunda instância, por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá (SP) e está preso desde abril na Superintendência da PF de Curitiba (PR). A pena foi ampliada para 12 anos e 1 mês pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região.

A Justiça concedeu a progressão das medidas socioeducativas de quatro adolescentes do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) de Caruaru, no Agreste, após os jovens concluírem o curso de Eletricidade Veicular no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFPE). Segundo a Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), os menores ganharam liberdade assistida por apresentarem comprometimento com as aulas e bom comportamento. 

Após receberem a certificação, os jovens ganharão liberdade assistida com prestação de serviços comunitários. Ao todo, foram 44 horas/aulas nas segundas e quartas-feiras, das 8h às 12h, no Campus Caruaru ao longo de pouco mais de um mês. Nas aulas, foi utilizada uma bateria de carro doada pelo Sindicato dos Lojistas do Comércio de Caruaru (Sindloja).

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A Funase destaca que além de certificado e liberdade, foi importante para o grupo ter conhecido a rotina de da instituição, laboratórios, salas de aula e a biblioteca. "Saindo do Case, a gente vai fazer diferente. O que fizemos de errado é passado. Agora é vida nova e mundo novo”, declarou o socioeducando W.S. “Vou lutar para que essa história mude. E já está mudando. Quero que ele seja um cidadão de bem”, complementou a mãe do adolescente M.A., outro que concluiu o curso.

O juiz da Vara Regional da Infância e Juventude de Caruaru, José Fernando Santos, responsável pela análise dos processos de adolescentes em conflito com a lei em 42 municípios de Pernambuco, lembrou que, na aula inaugural do curso, ocorrida em maio, havia se comprometido a reavaliar as medidas socioeducativas cumpridas pelos alunos, desde que concluíssem as aulas. O estímulo foi considerado determinante para que eles chegassem à certificação. Esta é a primeira parceria do tipo firmada entre o IFPE e a Funase.

Com informações da assessoria

A lista de pessoas que querem visitar o ex-presidente Lula não deve ser pequena, inclusive a vereadora do Recife Marília Arraes (PT) confirmou, nessa quarta (11), que a lista era grande e até se queixou de ter que se comunicar com o líder petista por carta. Em meio a essa polêmica, parece que o cantor Martinho da Vila perdeu a oportunidade de estar com o petista.

De acordo com o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, Martinho da Vila estava com visita marcada para esta semana. No entanto, achando que Lula seria solto, após decisão do desembargador Rogério Favreto, ele teria cancelado a viagem. Há previsão é de que em breve os ex- ministros Celso Amorim e Franklin Martins o visitem.

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A decisão de soltar o ex-presidente Lula, no domingo (8), foi marcada por um vai-e-vem. O desembargador Rogério Favreto, plantonista do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, atendeu ao pedido e decidiu conceder habeas corpus ao ex-presidente. No entanto, após idas e vindas, o presidente do TRF4, desembargador Thompson Flores,  suspendeu a ordem de habeas corpus que havia sido dada pelo desembargador Rogério Favreto.

O pré-candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL)  opinou sobre a grande dúvida na política nacional: o ex-presidente Lula será solto ou não? No último domingo (8), o desembargador plantonista Rogério Favreto chegou a decidir pela liberdade do líder petista, mas depois de um “vai e vem” a decisão final do presidente do TRF-4, Thompson Flores, foi para que ele continuasse preso. 

Para Bolsonaro, após toda essa polêmica, a liberdade de Lula é uma questão de tempo. “A esquerda, ao contrário como muitos pensam, está melhor preparada que o pré 1964”, escreveu por meio do seu Facebook. Em entrevista concedida ao jornal Folha de S.Paulo nesta semana, o presidenciável corroborou a declaração. “O Lula deu um suspiro agora, não sai agora, mas, mais cedo ou mais tarde eu acho que ele vai sair”, ressaltou. 

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Bolsonaro também falou que Lula, assim como José Dirceu, já poderiam ter saído do Brasil. “O José Dirceu está solto, ninguém sabe onde ele anda, pode até sair do Brasil pelo que me consta e eu sempre falei que Lula e Zé Dirceu poderiam há muito tempo ter saído do Brasil, ter uma boa vida lá em Cuba, senão saíram é porque tem uma carta na manga, Zé Dirceu já mostrou que tá valendo a carta dele”, declarou. 

“Nós estamos, eu entendo, em uma situação pior do que o período pré 64. Em 64, a esquerda não estava tão aparelhada como está hoje. No pré 64, eles achavam que estavam bem e não estavam, hoje eles estão bem. É um caos aqui no Brasil, uma instabilidade pode levar a uma ruptura”. 

Bolsonaro ainda garantiu que não está preocupado com a corrida eleitoral. “A minha preocupação é com o futuro do Brasil. Qualquer um que queira fazer a coisa certa em Brasília, caso seja eleito presidente, vai enfrentar duríssima resistência desse pessoal que não quer sair do poder”.

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