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A UNG (Universidade Guarulhos) está com inscrições abertas para graduação digital em Podologia. O objetivo é preparar profissionais responsáveis para cuidar da saúde dos pés, encarregados de diagnóstico, prevenção e tratamento de patologia dos pés.

O curso tem duração de dois anos. As aulas são ministradas por profissionais renomados no mercado por meio da plataforma Blackboard, premiada internacionalmente e inclui ainda aulas práticas realizadas em laboratório.

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Com o crescimento do setor, a qualificação é cada vez mais importante, pois vai muito além da parte estética dos pés. Segundo o professor do curso, Ítalo Batista,  esta é uma área com vasta possibilidade de atendimento. "Os pés são responsáveis pela nossa locomoção, então é gratificante gerar conforto, prevenir e solucionar problemas como calos; rachaduras; unhas encravadas; fungos, dentre outros” esclarece.

Batista também explica sobre os locais onde o podólogo pode atuar, como: clínicas, hospitais, clubes, hotéis, academias, salões de beleza, SPAs, casas de repouso, ou como autônomo.

A inscrição no curso pode ser feita no site: https://graduacao.ung.br/

Para mais informações sobre esta ou outras especialidades digitais:

pelo e-mail maria.leite@sereducacional.com e pelo telefone: (11) 2464 – 1700

Por Maria Eduarda Veloso

Nos últimos tempos, a rede social TikTok vem promovendo mudanças no mundo do mercado de trabalho no ocidente, com demissões "online", conselhos para melhorar o salário ou encorajando as pessoas a examinar se estão realizadas com sua atividade.

Há uma tendência que ilustra especialmente este fenômeno: gravar seu pedido de demissão e transmiti-lo ao vivo no aplicativo.

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Esse movimento foi iniciado pela americana Shana Blackwell em outubro de 2020. Na época, a jovem de 19 anos anunciou que estava se demitindo da filial do Walmart em que trabalhava, usando o microfone do supermercado, em um vídeo que se tornou viral.

"Dane-se os gerentes, dane-se a empresa! Eu me demito, caramba!", exclamou, após dois anos insuportáveis, nos quais disse ter sofrido assédio moral.

Sem querer, ela acabou lançando uma das maiores tendências da plataforma. Os vídeos com a hashtag #QuitMyJob ("Me demito", em inglês) acumulam hoje mais de 200 milhões de visualizações.

Esses vídeos têm uma repercussão considerável nos Estados Unidos, que vive uma onda de demissões sem precedentes, chamada de "A Grande Demissão".

Essa onda tem a ver com "um forte efeito de imitação", explicou à AFP Stéphanie Lukasik, professora e pesquisadora em Ciências da Informação e da Comunicação da Universidade de Lorraine, na França.

Outros grandes movimentos similares nasceram ou cresceram nas redes sociais, como MeToo, Black Lives Matter e as mobilizações recentes contra as restrições sanitárias, disse Lukasik, enfatizando o efeito "lente de aumento" dessas plataformas.

Além dos vídeos de demissão, o tema do trabalho vem ganhando espaço no TikTok, tornando-se, inclusive, um dos mais populares, superando 50 bilhões de visualizações.

"A cada mês, mais de um bilhão de usuários de todo o mundo recorrem à plataforma para criar, compartilhar e descobrir vídeos em formato curto sobre temas que lhes interessam, incluindo questões sociais", assinalou Eric Garandeau, diretor de relações institucionais e públicas do TikTok na França.

"Vi muita gente tomando consciência de sua situação profissional graças ao TikTok [...]. É ótimo vê-los refletir sobre o significado de seu trabalho em suas vidas", declarou à AFP a "tiktoker" Karine Trioullier, que tem experiência em recursos humanos e compartilha vídeos sobre o assunto com seus 500 mil seguidores.

A plataforma, no entanto, não foi pensada para falar de trabalho. No início, a rede era conhecida por seus vídeos com trechos de versões de músicas e cenas de humor.

"Nisso radica o valor deste tipo de rede social digital, que oferece possibilidades, os usuários são livres para se apropriar delas e adaptar seu uso" conforme lhes convêm, analisou Stéphanie Lukasik.

Líder mundial no assassinato de travestis e transexuais pelo 13º ano consecutivo, o Brasil registrou 140 mortes dessa população ao longo de 2021, segundo o dossiê divulgado pela Antra (Associação Nacional de Travestis e Transexuais) na última sexta-feira (28), véspera do Dia da Visibilidade Trans. No centro desses crimes estão as profissionais do sexo, que correspondem a 78% das vítimas fatais. Mas uma série de novos projetos sociais, formados por pessoas da própria comunidade, busca aumentar o acesso, a presença e a visibilidade dessa população no mercado formal de trabalho.

Segundo uma estimativa da própria Antra, cerca de 90% das travestis e transexuais brasileiras são obrigadas a se prostituírem por não conseguirem uma vaga formal. Lançado em 2013, o Transempregos foi um projeto pioneiro na tentativa de mudar esse cenário, com o objetivo de conectar empresas a pessoas trans à margem do mercado. Menos de uma década depois, a plataforma fechou o ano passado com mais de 21,4 mil usuários transgêneros inscritos, quase 1,5 mil empresas parceiras e 797 pessoas empregadas através da iniciativa.

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"Quando começamos, achávamos que não veríamos ninguém contratado. Mas foi crescendo e estou feliz com esse sucesso, porque o meio corporativo vem se comprometendo em dar mais oportunidades [à população trans]", comemora a advogada e co-fundadora do Transempregos, Márcia Rocha, de 57 anos.

Apesar de ter profissionais cadastrados em todos os Estados brasileiros, Márcia observa que, por ora, a maioria das oportunidades vem de São Paulo. Mas o cenário tem mudado, principalmente com o aumento do trabalho remoto provocado pela pandemia. Para impulsionar essa transformação, o projeto tem investido também na capacitação de pessoas trans, com cursos grátis de idiomas, apresentação, autogestão e bolsas de mestrado.

Com a mesma sede de mudar os bastidores e cargos de liderança no mundo corporativo, a cantora e agora empresária Raquel Virgínia, de 33 anos, lançou no ano passado a Nhaí, que já atuou em 15 empresas dos mais diferentes ramos, prestando consultoria e impulsionando a diversidade nesses espaços.

"Sempre estive na frente das câmeras, mas quando olhava os bastidores não via pessoas trans nem negras. Quis empreender para mudar esse ecossistema e contribuir para o mercado, sem necessariamente ser com 'textão', mas com uma atitude proativa de construção", explica.

Na sexta, Raquel promoveu o Contaí, um evento para conectar empreendedores e investidores, fomentando ideias e projetos. "O maior medo das empresas é serem pressionadas por não terem diversidade. Elas pensam que para ter só uma é melhor não ter nenhuma, porque pode abrir um repertório que elas não têm condições de sustentar", avalia. "Mas é preciso ter coragem de seguir em frente, senão esse cenário não vai mudar nunca."

Como mostrou o Estadão, sete em cada dez pessoas LGBTI+ têm medo de se declararem como tal durante a vida escolar por causa do bullying. No caso de travestis e transexuais, o desrespeito à identidade de gênero reflete no acesso ao ensino superior - um levantamento exclusivo mostrou que essa população correspondia a apenas 0,1% das matrículas em universidades federais do País.

"Não tem como pensarmos no enfrentamento da transfobia sem ações que garantam o acesso, permanência e sucesso de pessoas trans no ambiente escolar e acadêmico", aponta Bruna Benevides, articuladora política da Antra. "Precisamos pensar na formação e qualificação técnica dessas pessoas, além de incentivo ao empreendedorismo e, transversalmente, políticas que proporcionem segurança e renda."

Raquel conta que, nos anos em que esteve à frente da banda As Baías, aprendeu a estabelecer estratégias comerciais, algo que pretende passar à frente com a Nhaí. "Tem muita gente marginalizada no mercado, que estudaram e são esforçadas, basta procurar. É um capital humano que vem sendo perdido porque estamos presos em estigmas sociais."

Márcia ainda explica que a mudança tem que acontecer na ponta das empresas, principalmente nos departamentos de recursos humanos, que selecionam candidatos. "Nossa maior finalidade é mudar a forma como a sociedade nos vê. Porque enquanto formos vistas como pessoas ‘problemáticas’, para dizer o mínimo, o preconceito se perpetua. Precisamos mostrar que somos seres humanos, cidadãos capazes de produzir e gerar riquezas, amar, casar, ter filhos e viver como qualquer outro brasileiro."

Dicas de empregos para a população trans:

Transempregos;

Nhaí;

A Prefeitura de São Paulo vai oferecer mais de 200 vagas à população trans na próxima segunda-feira (31). Basta comparecer à Cate Central (avenida Rio Branco, 252, no Centro), entre as 8h e 17h, com RG, CPF e carteira de trabalho.

O Sesc Pernambuco está com inscrições abertas para seu primeiro processo seletivo de estágio em 2022. São ofertadas, ao todo, 52 vagas disponíveis para as unidades do Grande Recife, Zona da Mata Norte, Agreste e Sertão, em diversas áreas de graduação com previsão para este semestre. A inscrição acontece até esta quarta-feira (19), pela plataforma de Carreiras do Sesc PE - Recrutaí.

As vagas são para os municípios do Recife, Jaboatão dos Guararapes, Caruaru, Belo Jardim, Surubim, Garanhuns, Arcoverde, Buíque, Araripina, Bodocó e Petrolina. Para se inscrever, é preciso que os estudantes estejam vinculados a uma Instituição de Ensino Superior conveniada ao Sesc PE e pertençam às áreas de Ciências Contábeis e da Computação; Letras, Pedagogia, Educação Física, Jornalismo, Design, Sistema da Informação, Psicologia ou técnico em Segurança do Trabalho.

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Os interessados receberão bolsa de incentivo no valor de R$ 520, para nível superior, e de R$ 400, para nível técnico. Ambos contarão com auxílio transporte e terão carga horária de 20 horas semanais, nos turnos da manhã, tarde ou noite, a depender da vaga.

Para muitos, o início do ano pode representar o período quando diversas pessoas colocam em prática seus planos, como por exemplo, iniciar um novo hobby, fazer o curso dos sonhos ou arrumar um emprego. Mas, essa última tarefa vem acompanhada de diversos desafios, uma vez que o Brasil possui hoje oficialmente 12,9 milhões de desempregados, segundo dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Uma pesquisa realizada com 8.114 pessoas pelo portal de empregos Catho constatou que 68% dos entrevistados estão desempregados. Além disso, 48,3% afirmaram terem sido demitidos do último emprego e 14,3% se demitiram.

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A crise presente no país aumenta ainda mais a procura, o que torna o processo seletivo ainda mais rígido, por conta disso, um currículo bem redigido se mostra ainda mais necessário. “Hoje a maior parte dos processos é feita por robôs, então você precisa caprichar nas palavras chaves da sua área de atuação”, destaca a gerente de gestão de pessoas da Croma Recursos Humanos, empresa do Grupo Crowe Macro, Rosana Daniele Marques.

Rosana lembra que o mundo corporativo busca por resultados, por isso, é interessante que o currículo disponha dos sucessos alcançados em outras empresas. “O tempo do recrutador e do líder é escasso, então, você precisa colocar informações de que fato são importantes, elimine itens que já não agregam a sua experiencia”, comenta.

Outra dica é investir em cursos complementares. “Isto fará com que você se mantenha atualizado, mesmo estando fora do mercado de trabalho”, aponta Rosana. Além disso, deve-se tomar cuidado para não mentir no currículo. “Isso pode te desqualificar durante o processo seletivo”, alerta.

Durante a jornada de busca por um novo emprego, Rosana ressalta que as redes sociais ajudam a gerar networking, o que pode auxiliar no processo de recolocação no mercado de trabalho. “Saiba fazer contatos e usar essas redes a seu favor. É importante investir seu tempo em fazer parte de redes sociais que te ajudem na busca de vagas”, explica.

Para 2022, Rosana aponta que as profissões que estão em alta e prometem ganhar destaques são: Marketing, RH, Contabilidade, Comercial e Tecnologia da Informação (TI). “Essas são as áreas que, por exemplo, mais estamos trabalhando aqui pela Croma, que é uma empresa de RH do Grupo Crowe”, finaliza. 

Segundo o levantamento anual realizado pela Pagegroup, empresa especializada em recrutamento, as posições relacionadas à transformação digital, comércio eletrônico, inovação e desenvolvimento serão as mais cobiçadas e valorizadas pelo mercado de trabalho de 2022. A partir da análise de mercado e das tendências de contratações, a companhia elaborou uma lista com os cargos que estarão em alta no próximo ano.

O presidente da filial no Brasil, Gil Van Delft, explica que há expectativa de crescimento pós-pandemia com o avanço da vacinação e o retorno das atividades econômicas. Segundo Van Delft, os setores Marketing e Tecnologia apresentarão uma busca maior por profissionais, porém outras áreas também terão espaço. 

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 “Detectamos uma forte tendência para contratações de executivos ligados a planejamento financeiro, redução de custos e expansão de novos mercados, além de um maior volume de posições ligadas à diversidade e inclusão”, completa o presidente da empresa.

Para chegar aos cargos com maior demanda no ano de 2022, a PageGroup realizou uma consultoria com empresas de todos os portes (pequena, média e grande), em 14 setores do mercado brasileiro. A partir dessa conversa e da compreensão das necessidades de contratação, os consultores desenvolveram a relação final de cargos, confira abaixo:

Marketing

Cargo: CMO (Chief MarketiCargo: Aquisição de Talentos - PCDng Officer)

Salário: R$ 30 mil a R$ 40 mil

Esse profissional é responsável pela estratégia de marketing das empresas, o que envolve o posicionamento da marca, a comunicação com o público-alvo da atração até a retenção de oportunidades de negócio. Este cargo existe uma experiência generalista, que entende tanto de branding como de uma visão analítica de negócios.

Cargo: Product Marketing Manager

Salário: R$ 15 mil a R$ 30 mil

Responsável pela promoção e divulgação de um produto ou serviço junto ao mercado, mostrando benefícios e o motivo de ser uma solução para alguma necessidade do cliente. É preciso ter perfil analítico e ter rápida leitura de cenário para eventuais necessidades de mudanças de rota. 

TI

Cargo: gerente de Data & Analytics

Salário: R$ 22 mil e R$ 35 mil

Lidera equipes que trabalham com engenharia, arquitetura e análise dos dados, gerando ideias e estratégias de negócio baseadas em dados reais. Tem o papel de conduzir as análises de oportunidades e propor sugestões de melhoria e garantindo integridade e disponibilidade de informações para as áreas de negócio.

Cargo: gerente de engenharia de software

Salário: R$ 20 mil a R$ 35 mil

Responsável pelo time de desenvolvimento de software e pelo desenvolvimento de novos produtos. Conduz o time e instiga discussões para elevar o nível de arquitetura e tecnologia. Garante o alto desempenho da entrega do seu time e conformidade com os objetivos do negócio.

Cargo: desenvolvedor Front-end

Salário: R$ 13 mil a R$ 17 mil

Desenvolve interfaces de aplicativos móveis ou plataformas web, estilização de telas e testes de experiência do usuário, alinhado às necessidades e estratégias do negócio.

Cargo: desenvolvedor mobile

Salário: de R$ 6 mil a R$ 8 mil para nível júnior

Atua no desenvolvimento de aplicativos ou sistemas para dispositivos móveis, seja programando de forma nativa ou por meio de outras linguagens.

Digital

Cargo: Coordenador de mídias e performance

Salário: R$ 8 mil a R$ 12 mil

Realiza a estratégia de mídia online, com foco em performance, conversão e alocação de orçamento para campanhas. É fundamental possuir boa capacidade de comunicação e experiência com gestão.

Cargo: especialista em SEO

Salário: R$ 7 mil a R$ 10 mil

Profissional especializado em melhoria de conteúdo e navegação para sites, comércio eletrônico, com o objetivo de melhorar o tráfego orgânico dentro dessas plataformas. Demandas perfis com boa capacidade analítica e técnica.

Vendas

Cargo: executivo de vendas – tecnologias de mídias digitais

Salário: R$ 16 mil a R$ 30 mil

Tem como responsabilidade o relacionamento com clientes de base e também novas contas, com o foco em vender soluções tecnológicas de mídia digital na área de performance e programática, para os mais diferentes canais.

Finanças

Cargo: product owner (Dono do Produto)

Salário: R$ 10 mil a R$ 20 mil + variável

Responsável por descobrir e coordenar a implementação de novidades de mercado e melhorias para produtos da companhia. Espírito empreendedor e ampla visão de negócio. Com habilidade para lidar com temas e áreas multidisciplinares para coordenar melhorias ou implementações de novas funcionalidades nos produtos.

Cargo: head (líder) de crédito & cobrança

Salário: R$ 20 mil e R$ 25 mil + variável

Tem como função garantir bom funcionamento da esteira de crédito e cobrança, assim como gestão de time. É requisitado experiência em gestão de pessoas e fortes conhecimentos técnicos em crédito e cobrança.

Jurídico

Cargo: gerente jurídico  

Salário: R$ 20 mil a R$ 30 mil

Esta cadeira é a figura principal do jurídico das organizações, que atua no consultivo interno, e com olhar do que pode ser evitado, com a finalidade da mitigação de riscos e foco no planejamento das questões preventivas. Deve possuir entendimento técnico, prático e visão empresarial, que tenha um olhar de parceiro de negócios, foco em resultados e visão de negócio.

Recursos Humanos

Cargo: Gerente de RH Business Partner

Salário: R$ 20 mil a R$ 26 mil

Tem como responsabilidade identificar, aprimorar e implementar soluções de RH para garantir a aderência à estratégia, políticas e procedimentos da empresa. O perfil exige capacidade para assumir riscos, alta influência e habilidade de relacionamento com todas as áreas.

Cargo: gerente de aquisição de talentos

Salário: R$ 15 mil a R$ 25 mil

Responsável por fornecer experiência em aquisição de talentos: desde a marca empregadora, diversidade, banco de talentos e gestão do processo de recrutamento. Construção de relacionamento com mercado foco da companhia.

Saúde

Cargo: diretor de operações hospitalar

Salário: R$ 30 mil a R$ 45 mil

Sua função é gerenciar a unidade hospitalar perante a cadeia operacional: atendimento, nutrição, higienização e limpeza, manutenção hospital, farmácia e suprimentos, além de relacionar-se indiretamente com outros setores.

Cargo: CEO - Hospitais

Salário: R$ 40 mil a R$ 60 mil

Tem a responsabilidade de garantir que todos os aspectos do desempenho dos hospitais estejam funcionando de maneira eficiente. Precisa realizar a gestão de questões operacionais, liderar iniciativas de desenvolvimento e organizar a assistência aos pacientes.

Cargo: médico do trabalho - coordenador

Salário: R$ 8 mil a R$ 10 mil

Realiza a gestão da equipe médica e acompanha o andamento da saúde dos colaboradores por meio de exames ocupacionais e assistenciais, assim como define ações de melhoria por meio de programas preventivos e/ou corretivos.

A RecargaPay, fintech de pagamentos, anunciou a abertura de mais de 40 vagas de emprego em diferentes áreas da empresa. As oportunidades são para funções com atuação presencial ou em home office. Há oportunidade para várias áreas, incluindo os setores de tecnologia, finanças, BizDev e Customer Experience.

A empresa não revelou o valor da remuneração para as oportunidades, mas salienta, que a faixa salarial é compatível com mercado de trabalho, além de proporcionar outros benefícios, como assistência médica odontológica, seguro de vida, vale transporte/estacionamento, vale refeição flexível, total pass, entre outras vantagens.

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Os interessados devem se inscrever pela aba de carreiras do site da RecargaPay. Segundo a assessoria de imprensa da empresa, não há uma data limite para realizar as inscrições, que serão encerradas conforme o preenchimento das vagas.

Confira abaixo algumas das vagas que estão disponíveis na RecargaPay:

Tecnologia e Produto:

• Analista de Segurança da Informação

• Engenheiro de Dados  

• Head de Produto (Growth)

• Head de Data Science

• Arquiteto mobile

• Analista de produto (Prevenção à Fraude)

• Product Designer

• Coordenador de UX Research

• Desenvolvedor Java

Customer Experience

• Analista de Jornadas e Processos Sênior 

• Analista de Planejamento e Projetos

Operações e BizDev:

• Gerente de Riscos Financeiros

• Analista de Backoffice

• Analista de Riscos & Controles  - Operações

• Analista de BizDev - Operações

Finanças

• Analista de Planejamento Financeiro e IR

• Analista Tributário

• Analista de Contabilidade

• Especialista técnico de Contabilidade

• Analista de Monetização Pleno

• Analista de Prevenção à Lavagem de Dinheiro Pleno

A pandemia de Covid-19, que começou em 2020, causou impacto negativo à economia brasileira e, especialmente, ao mercado de trabalho, piorando os resultados que já eram insuficientes para melhorar as condições de vida da população. É o que mostra a Síntese de Indicadores Sociais (SIS): uma análise das condições de vida da população brasileira, divulgada nesta sexta-feira (3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no capítulo sobre estrutura econômica e mercado de trabalho.

A avaliação da evolução do Produto Interno Bruto (PIB) e da dinâmica do consumo das famílias, ambos per capita, isto é, por indivíduo, revela que os resultados positivos observados até metade da década passada, com taxas de crescimento acumulado entre 2010 e 2014 de 12,9% e 16,6%, deram lugar, nos seis anos finais da série, a quedas de 10,8% e 10,6%, respectivamente. Em 2020, as retrações foram de 4,8% do PIB e de 6,2% do consumo das famílias per capita.

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A pandemia provocou forte retração no mercado de trabalho. As taxas de desocupação e de subutilização, que já vinham elevadas após a crise de 2015-2016, aumentaram mais em 2020, alcançando, respectivamente, 13,8% e 28,3%. O nível de ocupação ficou, pela primeira vez, em 51%, o menor da série. Segundo o IBGE, entre os jovens com 14 e 29 anos, esse indicador caiu de 49,4% em 2019 para 42,8% em 2020. Em 2012, era 53,7%. Entre 2019 e 2020, a taxa de informalidade da população ocupada do país caiu de 41,1% para 38,8%. Entre os pretos e pardos, essa taxa em 2020 foi 44,7%, ante 31,8% da população ocupada branca. Além disso, pretos e pardos representavam 53,5% da população ocupada e 64,5% dos subocupados por insuficiência de horas.

Os trabalhadores ocupados com vínculo, que englobam empregados com carteira, militares e funcionários públicos estatutários, tiveram aumento relativo em 2020 de 49,6%, enquanto os empregados sem carteira caíram de 20,2%, em 2019, para 18,1%, no ano passado. Os trabalhadores por conta própria mantiveram-se estáveis, com taxa de 25,4%.

A crise da covid-19 afetou, particularmente, os empregos na atividade de serviços, com destaque para alojamento e alimentação, com queda de 21,9%; serviços domésticos (-19,6%); e outros (-13,7%).

Desigualdades

A pesquisa do IBGE confirma a manutenção das desigualdades históricas no mercado de trabalho nacional. Enquanto a população ocupada total (PO) tem predomínio da cor preta ou parda (46,3 milhões), superando em 17% a PO branca (39,5 milhões), há diferença evidente na distribuição, uma vez que nas atividades de menor remuneração e maior informalidade predominam trabalhadores da cor ou raça preta ou parda. Exemplos, em 2020, foram serviços domésticos (+91%), construção (+83%) e agropecuária (+58%). Em média, o rendimento médio real da população ocupada branca (R$ 3.056) era 73,3% maior que o da população preta ou parda (R$ 1.764) em 2020.

O rendimento dos homens (R$ 2.608) era 28,1% maior que o das mulheres (R$ 2.037). Com a pandemia, 18,6% dos trabalhadores foram afastados do trabalho, com predomínio de mulheres (23,5%) em relação aos homens (15%).

Em termos do rendimento médio por hora de trabalho, a desigualdade entre brancos e pretos ou pardos alcançou +69,5% no ano passado e se manteve entre as raças, independentemente do nível de instrução. Com ensino superior completo, a diferença entre os rendimentos por hora atingiu 44,2% a mais para brancos.

No ano passado, os homens predominavam na população ocupada, com 58,3%, contra 41,7% de mulheres. Entre a população subocupada por insuficiência de horas, as mulheres foram maioria em 2020 (52,4%), o mesmo ocorrendo entre as pessoas de cor ou raça preta ou parda (64,5%). Os trabalhadores com ensino médio completo ou superior incompleto foram maioria (36,9%), seguidos das pessoas sem instrução ou com ensino fundamental incompleto (31,5%).

A análise sobre o trabalho remoto em função da pandemia mostra que o afastamento foi maior entre maio e agosto do ano passado, com ligeira queda até novembro. As mulheres foram maioria entre os trabalhadores em home office, o mesmo ocorrendo entre pessoas da cor ou raça branca e entre aquelas com ensino superior completo ou pós-graduação, que chegou a ser seis vezes maior do que os trabalhadores com ensino médio completo ou superior incompleto. O IBGE identificou também que não houve grandes diferenças por grupos etários.

Benefícios sociais

De acordo com a pesquisa, o peso dos benefícios sociais nos rendimentos das famílias, por causa dos auxílios emergenciais concedidos pelo governo, evoluiu de 1,7%, em 2019, para 5,9%, em 2020, com impactos mais fortes nas regiões Norte (aumento de 4,1% para 11,6%) e Nordeste (de 4,4% para 12,8%), onde existem maiores níveis de desigualdade e pobreza. Incluindo os benefícios de programas sociais, o rendimento domiciliar per capita caiu 4,3% no país entre 2019 e 2020. Na simulação sem os benefícios sociais, o IBGE apurou queda de 8,4% no rendimento domiciliar por indivíduo.

Considerando a insuficiência de rendimentos das famílias para provisão de seu bem-estar, excluindo outros fatores que caracterizam a pobreza, como acesso à moradia adequada, ensino básico de qualidade, proteção social, entre outros fatores importantes, a sondagem apurou que, em 2020, a incidência de extrema pobreza podia variar de 3,5% a 10,5% da população e a de pobreza entre 6,5% e 29,1% da população, dependendo da linha adotada.

O número de brasileiros na extrema pobreza caiu de 6,8%, em 2019, para 5,7%, em 2020, mas aumentou em relação a 2014 (4,7%), mantendo-se estável em comparação ao início da série, em 2012 (6%). Já a pobreza caiu para 24,1%, no ano passado, depois de atingir 25,9%, em 2019, mas subiu em relação a 2012 (27,3%) e permaneceu estável na comparação com 2014 (23,8%). O IBGE destacou, contudo, que sem os benefícios dos programas sociais, a proporção de pessoas em extrema pobreza teria aumentado de 9,7% para 12,9%, e a taxa de pessoas na pobreza subiria de 28,2% para 32,1%.

A proporção de pessoas com rendimento domiciliar per capita abaixo de US$ 1,90, linha recomendada pelo Banco Mundial para medir a pobreza nos países mais pobres, superou 11,3% em quatro unidades da Federação: Amazonas, Maranhão, Pernambuco e Sergipe. Em sete unidades, esse percentual ficou acima de 8,2% (Acre, Roraima, Amapá, Piauí, Ceará, Paraíba e Bahia). Para o Brasil, país considerado de renda média alta, a linha recomendada é de US$ 5,50/dia, lembrou o IBGE.

O rendimento médio domiciliar per capita em 2020 foi de R$ 1.349, queda de 4,3% ante 2019 (R$1.410). Se não houvesse programas sociais no ano passado, esse rendimento teria sido 6% menor (R$ 1.269). O décimo da população com a menor remuneração teria perdido 75% de seus rendimentos sem esses programas sociais, indicaram os pesquisadores do IBGE.

A pobreza foi maior entre as crianças, sendo de 38,6% para a faixa de 0 a 14 anos de idade, entre as pessoas com rendimento familiar per capita abaixo de US$ 5,50/dia, em 2020. Na análise combinada de sexo e cor ou raça, as mulheres pretas e pardas apresentaram as maiores incidências de pobreza (31,9%) e de extrema pobreza (7,5%), mostrou a Síntese de Indicadores Sociais.

Por muito tempo, o mercado de trabalho abrigou a figura do chefe, aquele que comanda de forma impositiva, de cima para baixo e, muitas vezes, é temido por seus funcionários. Esse arquétipo, no entanto, não se sustenta mais nas relações profissionais do mundo moderno. Hoje, quem não souber ser um verdadeiro líder não se sustenta e não gera produtividade. Saber se portar da forma adequada é essencial para desempenhar essa função com sucesso.

A figura do chefe sempre foi conhecida por ser um tipo de comando autoritário, distante da equipe, orientado apenas a resultados. Em um mundo mutável, principalmente com novas gerações que têm outras aspirações pessoais e profissionais, esse tipo de atuação não é mais possível. Qualquer gestor deve saber agir como líder, sendo exemplo e incentivando seu time a atingir os melhores resultados. Também precisa saber extrair o melhor de cada membro e, para isso, ter atenção às particularidades de cada pessoa – afinal, não se pode “pausterizar” um grupo de trabalho, admitindo que todos têm as mesmas capacidades e habilidades.

Quando uma equipe é influenciada por boas lideranças, ela se torna capaz de atingir os melhores resultados. Mas, para isso, o líder precisa estar bem preparado e qualificado para exercer tal papel. Há algumas características que o bom líder precisa desenvolver para se tornar extraordinário. Talvez a mais importante seja o espírito de equipe. Saber lidar com pessoas, unir o time e desenvolver talentos é função primordial. Esse ponto se conecta a outro: a comunicação. Ela deve ser sempre clara e de mão dupla, em que os comandados também tenham abertura para fazer sugestões, discordar, debater ideias com seu líder.

Um líder extraordinário precisa trabalhar em si a inteligência emocional. Ora, gerenciar uma equipe é, por si só, uma tarefa difícil e, para tal, o comandante deve ter ciência de suas responsabilidades e saber suportar as diversas pressões, sem necessariamente extravasá-las ou devolvê-las ao time. Uma liderança perdida, sem controle, acaba por colocar em risco o trabalho de diversas pessoas. Empatia também é palavra-chave. Além disso, é preciso ter uma visão de longo prazo, que lhe permita planejar e antever situações para guiar melhor seus comandados. Assim, o “barco” tem menos chances de afundar, e consegue navegar mais tranquilamente.

Tempos extraordinários - principalmente os de crises e grandes adversidades - pedem por líderes extraordinários. E que melhor forma de liderança que não pela admiração? Jamais deve-se comandar pela opressão. Um líder que não se preocupa em desempenhar sua função de forma sinérgica com sua equipe, fatalmente, perderá o controle, o que será fatal para ele e para a empresa em que trabalha. É preciso desenvolver-se.

O Guia Salarial 2022 da Robert Half, estudo que apresenta as principais tendências de recrutamento, setores em alta, habilidades técnicas e comportamentais, lançou os resultados apurados em meio a contexto pandêmico atual. O levantamento analisa as áreas de engenharia, finanças e contabilidade, jurídico, mercado financeiro, recursos humanos, seguros, tecnologia e vendas e marketing, 

Para o diretor-geral da Robert Half na América do Sul, Fernando Mantovani, apesar de estarmos num momento de aquecimento no mercado, não devemos observar grandes mudanças salariais no próximo ano. “Estamos passando por um período de aquecimento do mercado e retomada dos negócios. Notamos que o foco das empresas está nos novos modelos de trabalho e seus impactos no mundo pós-pandemia. Para o próximo ano, porém, não devemos observar mudanças gritantes nos salários, já que as companhias ainda estão atentas ao impacto da Covid-19 na economia”, pondera Mantovani, segundo informações divulgadas pela assessoria de imprensa.

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O estudou apontou que as indústrias que lideram as contratações são tecnologia, bens de consumo, varejo, agronegócio e logística (destaque, também, para as startups de diferentes segmentos). Já quando se trata de “Soft Skills”, ou características que vão além das habilidades técnicas, as mais valorizadas são comunicação, adaptabilidade, flexibilidade, perfil analítico/visão estratégica, senso de dono/visão do negócio.

Quando se trata de recrutamento, a pesquisa afirma que “é hora de olhar para dentro de casa e valorizar os profissionais internos”. Do total, 69% dos recrutadores apontaram que será cada vez mais difícil encontrar colaboradores qualificados. Esse quadro pede que as empresas reavaliem seus pacotes de remuneração e benefícios para que possam atrair novos talentos do mercado. A pesquisa também apontou que 49%, quase metade dos executivos, estão com receio de perder algum profissional chave no próximo ano, e os principais motivos são: abordagem mais agressiva da concorrência, aumento da pressão por resultados e insatisfação com o salário.

A modalidade de trabalho remoto transformou o mercado com possibilidades sem fronteiras. 91% dos profissionais afirmaram que trabalhariam remotamente para empresas tanto de outras cidades como para fora Brasil. Para Fernando Mantovani, essa é uma tendência que várias companhias, onde é viável o modelo, estão aderindo. “A projeção dessa tendência dependerá de como as empresas vão definir seus modelos de trabalho em um mundo pós-pandemia, mas podemos dizer que o mercado de trabalho caminha para um modelo híbrido nos segmentos e áreas em que essa modalidade é viável”, ressalta o diretor-geral da Robert Half.

O modelo híbrido se tornou o mais desejado entre funcionários, atualmente por valorizar as horas de trabalho flexíveis e as medidas de desemprenho baseadas em realização de objetivos. Entre os colaboradores, 63% afirmaram que preferem trabalhar de casa e 38% declaram que procurariam um novo emprego se a empresa não ofertasse, ao menos, a opção parcialmente remota.

Com o avanço da vacinação, cresce também a procura por capital humano por parte das empresas. O diretor-geral da Robert Half na América do Sul recomenda aos gestores a fazer o possível para manter seus melhores profissionais: “As companhias que foram capazes de se reinventar desde o início da pandemia saem em vantagem nesse momento de retomada. Muitas já voltaram a contratar, outras estão se organizando para retomar com força no ano próximo ano”, comenta Mantovani.

“Reitero que as pessoas são o bem mais valioso de qualquer organização. Por isso, a recomendação que faço aos gestores é de buscar reter seus melhores profissionais para não correr o risco de eles encontrarem a valorização e o acolhimento em outras empresas”, conclui. Confira os cargos, habilidades comportamentais e técnicas, assim como certificações mais exigidas e perspectivas de remuneração por área apontados pelo estudo:

Engenharia

Indústrias que lideram as contratações:

Saúde, Bens de consumo, Tecnologia / Logística, Infraestrutura, Mineração

Profissionais mais procurados:

Gerente de Supply Chain, Comprador, Engenheiro de Aplicação/Vendas, Gerente de projetos/PMO,

 Gerente de vendas técnicas, Coordenador de planejamento, Coordenador de Customer Service, Engenheiro de QSMS, Engenheiro de Produção/Processos

Habilidades técnicas:

 Idiomas, Domínio de sistema de gestão integrada, Tech skills, Inovação, Visão de negócios, Sustentabilidade

Habilidades comportamentais:

Perfil analítico, Facilitador, Equilíbrio emocional, Comunicação, Adaptabilidade

Carreiras do futuro:

Piloto de drone, Engenheiro de georreferenciamento, Engenheiro de dados, Engenheiro de inovação

Algumas perspectivas de remuneração para 2022:

Gerente de Supply Chain: P/M - 17.100 | 22.000 | 27.500; G - 21.700 | 28.000 | 34.900

Coordenador de Customer Service: P/M - 6.200 | 8.000 | 10.000; G - 7.800 | 10.000 | 12.500

Engenheiro de Aplicação/Vendas: P/M - 5.400 | 7.000 | 8.800; G - 7.800 | 10.000 | 12.500

Engenheiro de Produção/Processos: P/M - 4.700 | 6.000 | 7.500; G - 7.000 | 9.000 | 11.300

Finanças e contabilidade 

Indústrias que lideram as contratações:

 Tecnologia, E-commerce, Agronegócio, Logística, Infraestrutura, Farmacêutica/Healthcare, Bens de consumo 

Áreas mais demandadas:

M&A/RI/Tesouraria Estruturada, Controller, Contábil/Fiscal, Planejamento Financeiro/Controladoria, Tesouraria/Financeiro

Habilidades técnicas:

Automatização de processos, Excel e BI, Modelagem financeira e valuation, ERP de mercado

Habilidades comportamentais:

 Flexibilidade, Adaptabilidade, Dinamismo, Resiliência, Comunicação 

Algumas perspectivas de remuneração para 2022:

Analista de M&A/RI/Tesouraria Estruturada Pleno: P/M - 6.000 | 7.000 | 7.900; G - 6.950 | 8.000 | 9.450

Controller: P/M - 15.150 | 18.700 | 22.700; G - 22.850 | 28.500 | 35.150 

Coordenador de Planejamento/Controladoria: P/M - 9.350 | 12.000 | 14.250; G - 12.650 | 15.000 | 18.450

Analista Contábil/Fiscal Sênior: P/M - 5.350 | 7.000 | 8.050; G - 7.400 | 9.000 | 10.050

Jurídico

Indústrias que lideram as contratações:

 Tecnologia, Varejo/E-commerce, Serviços, Bens de Consumo, Agronegócios

Posições mais demandadas:

Para escritórios - Advogados especialistas em operações de M&A (pleno e sênior), Advogados de Societário

 e Contratos (pleno e sênior), Advogados de Consultivo Tributário (pleno e sênior), Advogados de Contencioso Cível (pleno e sênior) / Para empresas - Advogados generalistas (pleno a diretor), Advogados especializados em contratos (pleno), Advogados de compliance

Habilidades técnicas:

 Visão preventiva, Visão analítica, Inglês fluente, Perfil inovador, Habilidades híbridas aplicadas à área

Habilidades comportamentais:

 Visão de negócio, Adaptação/Flexibilidade, Agilidade, Resiliência/Inteligência emocional, Comunicação/Gerenciamento de conflitos, Senso de dono/Responsabilidade

Algumas perspectivas de remuneração para 2022:

Advogado Empresarial/M&A Sênior: P - 10.700 13.000 15.700; M - 14.800 | 18.000 | 21.750; G - 16.450 | 20.000 | 24.150

Advogado Consultivo Tributário Pleno: P - 7.400 | 9.000 | 10.850; M - 9.450 | 11.500 | 13.850 G - 9.850 | 12.000

 | 14.450

Advogado Contencioso Cível Sênior: P - 9.850 12.000 14.500 | M - 11.550 | 14.000 | 16.900; G - 12.300 | 15.000 |

 18.050

Advogado de compliance Pleno: M - 8.235 | 10.000 | 12.059; G - 9.050 | 11.000 | 13.300

Mercado financeiro

Indústrias que lideram as contratações:

Fundos de Private Equity, Assets, Bancos de Investimentos, Meios de Pagamentos, Fintechs

Posições mais demandadas:

 RM Private, M&A (analistas/associados/vp), Crédito corporate (analistas/especialistas), Finanças (diretores/gerentes), Profissionais de áreas regulatórias (analistas/especialistas/gerentes/diretores), Equity Research (analistas)

Habilidades técnicas:

Análise estratégica, Novas tecnologias, Idiomas

Certificações mais exigidas:

 CFA, CGA, CFP, Ancord

Habilidades comportamentais:

 Flexibilidade, Adaptabilidade, Senso de dono, Comunicação

Algumas perspectivas de remuneração para 2022:

Analista de Equity Research: 14.550 | 18.000 | 22.200

Analista de Fusões e Aquisições: 12.250 | 15.200 | 18.750

Analista de Compliance/Auditoria/Controles Internos: 11.300 | 14.000 | 17.300 

Gerente de Relacionamento Private: 21.000 | 26.000 | 32.100

Recursos humanos

Indústrias que lideram as contratações:

 Tecnologia e Telecom, Startups, Varejo, Bens de consumo, Serviços, Indústria

Posições mais demandadas:

Business Partner, Remuneração e Benefícios (analistas sênior/especialistas/coordenadores), Treinamento e

 Desenvolvimento (analistas sênior/especialistas/ coordenadores), Gerente generalista, Gerente com foco em desenvolvimento organizacional 

Habilidades técnicas:

 Programas de liderança, Estratégias de remuneração, Engajamento e ações de retenção dos profissionais, Inglês fluente, Estratégias de R&S

Habilidades comportamentais:

 Comunicação, Relacionamento interpessoal, Foco em soluções, Visão analítica, Visão de negócios; 

Profissões do futuro:

People Analytics, Change Management, Especialistas em DEI

Algumas perspectivas de remuneração para 2022:

Gerente Business Partner: G - 19.600 | 23.000 | 25.950; 

Coordenador/Especialista de Remuneração e Benefícios: P/M - 9.800 | 11.500 | 12.950; G - 10.600 | 12.500 | 14.100 

Analista Sênior de Treinamento e Desenvolvimento: P/M - 6.400 | 7.500 | 8.400; G - 7.250 | 8.500 | 9.500;

Gerente de Recursos Humanos (P/M): P/M - 14.450

| 17.000 | 19.150; G - 19.600 | 23.000 | 25.950;

Seguros

Segmentos que lideram as contratações:

Operadoras de saúde, Seguradoras – grandes riscos, Corretoras, Insurtechs

Posições mais demandadas:

 Finanças (analistas e gerentes), Atuarial (analistas e especialistas), Comercial (gerentes), Produtos (analistas e gerentes)

Habilidades técnicas:

 Perfil multiproduto, Perfil comercial resiliente, Inglês fluente

Habilidades comportamentais:

Comunicação, Visão estratégica, Flexibilidade, Adaptabilidade

Algumas perspectivas de remuneração em 2022:

Analista de Inovação Digital: 8.300 | 11.200 | 12.500

Coordenador Atuarial: 10.400 | 13.000 | 14.600

Gerente de Produtos: 13.800 | 18.500 | 20.750

Analista de Finanças: 6.700 | 9.000 | 10.050

Tecnologia

Indústrias que lideram as contratações:

 Tecnologia, Mercado financeiro, Varejo, Startups, Logística

Posições mais demandadas:

 Desenvolvedor Front-End (sênior), Desenvolvedor Full Stack (pleno e sênior), Arquiteto de soluções, Tech Lead, Profissional de infraestrutura (analistas e coordenadores), Profissional de segurança da informação (especialistas a gerentes), Desenvolvedor Back-End

 (pleno e sênior), DeVops, Product Owner, Profissional de dados

Habilidades técnicas:

Para Desenvolvedores: Java, .net, phyton, react, angular, vue.js, Javascript, HTML, Kotlin, Flutter, Swift

 / Para Infraestrutura: Cloud, vmware, active directory, Windows server, VPN / Para Segurança da Informação: preventivo e gestão pós-ataque, conhecimento e adequação à LGPD, conhecimento da ISSO 270001, Metodologias ágeis, Inglês fluente

Certificações mais exigidas:

Infraestrutura: COBIT, CCPV / Redes: CCNA, CCNP, ITIL, CISCO/ Segurança: ISSO 270001, PCIDSS,

 CISSP, compPTIA/ Cloud: Azure, AWS, GoogleCloud

Habilidades comportamentais:

Comunicação, Autogerenciamento, Relacionamento interpessoal, Liderança, Flexibilidade

Habilidades comportamentais –

Visão de negócios, Comunicação, Relacionamento interpessoal, Agilidade e Inovação 

Profissões do futuro:

Desenvolvedor Front-End, Desenvolvedor Full Stack, Pentester, Arquiteto de Soluções, Machine Learning

Algumas perspectivas de remuneração em 2022:

Desenvolvedor Front-End Sênior: 11.550 | 15.000 | 19.350 

Desenvolvedor Full-Stack Pleno: 8.100 | 10.500 | 13.550 

Desenvolvedor Back-End Pleno: 6.900 | 9.000 | 11.600 

Especialista/Cientista de dados: 13.100 | 17.000 | 21.950

Gerente de Segurança da Informação: 20.050 | 26.000 | 33.550

Vendas e marketing

Indústrias que lideram as contratações:

Bens de consumo, Varejo, Tecnologia, Startups, Educação, Healthcare, Mídia e Publicidade, Agronegócio 

Posições mais demandadas:

Executivo de Contas, Coordenador de Marketing Digital, Gerente de e-commerce, Gerente de Marketing Digital,

 Analista de Marketing Digital, CRM-CX, Vendas internas, Gerente de Produtos Digitais, Analista de Marketing – Marketplace, Analista (CRO)/Martech

Habilidades técnicas:

Inglês, Gestão financeira/rentabilidade, Tech skills, Marketing digital, Funil de conversão

Habilidades comportamentais:

Comunicação, Equilíbrio emocional, Flexibilidade, Criatividade/Inovação, Teamwork

Profissões do futuro:

 Analista Martech, Líder Live streamer, Estrutura ligada a Produtos digitais

Algumas perspectivas de remuneração para 2022:

Analista de Marketing Digital: P/M - 4.100 | 6.000 | 7.400; G - 6.200 | 9.000 | 11.000

CRM/CX: P/M - 3.100 | 4.500 | 5.600; G - 4.800 | 7.000 | 8.600 

Gerente de e-commerce: P/M - 9.700 | 14.000 | 17.200; G - 13.800 | 20.000 | 24.600

Analista de CRO/Martech: P/M - 4.800 7.000 8.600; G - 7.600 | 11.000 | 13.500

Começou, nesta quarta-feira (8), a segunda edição do Afro Presença 2021, evento virtual que estimula o debate com pautas sobre sociedade, carreira e mercado. O ciclo de palestras e rodas de conversa acontece até o dia 10 de setembro, de forma gratuita, e é transmitido pelo canal no YouTube do Ministério Público do Trabalho de São Paulo (MPT-SP), idealizador do projeto.

O Afro Presença tem como objetivo abordar temáticas que possam diminuir a discriminação racial nas relações de trabalho, além de estimular a diversidade em ambientes corporativos e empresariais, promovendo crescimento de oportunidades para a população negra.

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As rodas de conversa contam com a presença de um mediador e de três a quatro especialistas em diferentes assuntos. Entre os assuntos abordados estão a representatividade negra na televisão brasileira, racismo e algoritmo, políticas públicas e a atuação do poder público para o enfrentamento do preconceito racial, e produção cultural.

A programação completa pode ser acessada no site oficial do evento.

Pedir aumento salarial ao chefe nunca foi uma tarefa fácil. E ao avaliar o cenário atual do Brasil e do mundo, as expectativas podem dar lugar a grandes incertezas, uma vez que a pandemia da Covid-19 desencadeou uma crise financeira em vários setores.

Segundo Keila Martins, diretora de recursos humanos, antes de o colaborador pedir aumento salarial, é importante ter noção da atual situação financeira da empresa em que atua. Além disso, a especialista orienta que o profissional analise o estado emocional da chefia antes de pedir uma reunião, bem como, esse profissional deve fazer uma autoanálise sobre o próprio rendimento e produtividade. Dessa forma, ele avaliará se conseguiu ou não promover melhorias no setor onde trabalha.

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Ainda sobre esse aspecto, conhecer o próprio profissionalismo dentro da empresa é de suma importância, como salienta a gestora de RH Vera Coelho. “É fundamental planejar e estruturar seus argumentos baseados nas entregas, no valor que foi gerado, no que você agregou à área e/ou à organização, mostrar por que merece ser reconhecido com o aumento salarial. É importante, também, ser transparente, utilizar uma linguagem direta, clara e objetiva, falar abertamente sobre a expectativa”, orienta.

Ter uma boa relação com o chefe, ou qualquer vinculo externo, não é garantia de privilégios. Para Vera Coelho, é importante “agendar um momento previamente com o seu gestor, de preferência após um feedback positivo, um resultado expressivo e sólido". "É importante avaliar como a organização está naquele momento”, complementa.

Sobre o percentual de aumento desejado, a gestora indica: “A pessoa tem que ter claro o quanto ela está pensando em receber de aumento, e se esse valor que ela pensa, na verdade, já configura uma promoção", conforme a "política de remuneração" da empresa.

Sendo positiva a resposta, Keila Martins, diretora de RH, diz que é uma forma de valorização da pessoa. “É tão importante porque os colaboradores se sentirão mais motivados, proativos e mais confiantes", destaca.

Havendo uma recusa, Vera Coelho, por sua vez, orienta o funcionário a manter-se centrado e esperar outro momento para solicitar um novo pedido de promoção. “(O funcionário) pode questionar se em outro momento é possível fazer a aplicação do aumento, se podem estimar um tempo ou se é necessário buscar algo a mais, uma capacitação para ele receber o aumento”, acrescenta.

A dificuldade para conquistar um aumento salarial pode se dar por diversos fatores, tais como: falta de argumentos concisos e ausência de evidências concretas dos resultados/performance do colaborador, além da falta de reconhecimento por parte da liderança.

A estruturação da empresa, cultura e a ausência de plano de crescimento e desenvolvimento também são situações que podem impedir um desenvolvimento salarial. Além disso, o patrão pode estar inserido em uma realidade de ausência de “gordura” no orçamento da área financeira da empresa, o que impossibilita a concessão do aumento.

Na data de hoje (26) é comemorado Dia Internacional da Igualdade Feminina, que visa destacar todas as conquistas que as mulheres alcançaram na história da humanidade e discutir a desigualdade presente na sociedade.

Embora o machismo ainda seja expressivo, muitas mulheres mostram resistência e alcançam posições de respeito em diversos segmentos, entre eles, no mercado de trabalho, em profissões que geralmente são rotuladas como “masculinas”. É o caso da sócia-diretora da empresa de construção civil Cavazani Construtora, Cecília Reia Cavazani, de Guarulhos.

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Para Cecília, a chegada das mulheres nesses cargos de alta liderança, pode ser o pontapé inicial para criar um mercado de trabalho mais aberto a diversidade. “Como sabemos, a pluralidade tem enorme valor para uma organização, se torna catalisadora de inovações, promove decisões sistêmicas equilibradas e, certamente, gera melhor performance e resultados para os negócios”, afirma.

Diante de muitos desafios, a maior batalha de Cecilia foi provar ser merecedora de suas conquistas. A sócia-diretora relembra que em uma ocasião, foi questionada durante uma entrevista para mestrado em uma universidade sobre quem cuidaria de seus filhos enquanto estudava. “Essa mesma pergunta não seria feita para um candidato homem”, comenta.

Apesar das adversidades, Cecilia não se deu por vencida e continuou a lutar por aquilo que acreditava. “Tenho o prazer diário de junto com minha equipe, construir o ambiente corporativo da construtora para que possamos sempre aprimorar nossas políticas de diversidade e juntos aproveitar os benefícios de um ambiente equilibrado, construído para ser justo”, declara.

A advogada criminalista da Campos e Antonioli Advogados Associados, Carolina Carvalho de Oliveira destaca que cada vez mais as mulheres mostram suas capacidades em áreas que antes eram voltadas para os homens.

Atuante na profissão desde 2004, Carolina lembra que o advogado criminal sempre foi remetido a termos masculinos, como o delegado, o policial, o perito, o promotor, o juiz, o advogado. “Mas, este paradigma foi quebrado por diversas mulheres que alcançaram estes postos/cargos e exercem um excelente trabalho profissional”, enfatiza.

De acordo com Carolina, embora o imaginário público associe a imagem da advocacia criminal à figura masculina, a capacidade, a moral e o respeito da mulher no oficio da profissão são capazes de direcionar à igualdade na proteção do cliente que busca por justiça.

Com características fortes e capacidade técnica, Carolina se impõe diante da desigualdade de gênero que ainda se faz presente nos variados aspectos da vida social. “É a forma de mostrar ao mundo que todos somos iguais e capazes de exercer a profissão escolhida no mercado de trabalho”, pontua.

A psicóloga, terapeuta integrativa e idealizadora da Sentir Terapias Integrativas, Bianca Panvequi Liberati salienta que para lidar com o machismo presente em cargos de alta liderança, o processo terapêutico (necessário em todos os casos) se torna importante devido a lutas contra cobranças, julgamentos (internos e externos) e acúmulos de interesse. Nestas situações, Bianca aconselha as mulheres a sempre se olharem com amor. “Encontrar sua feminilidade e essência. Não se deixar intimidar e sentir força”, orienta.

Estudos realizados pela Deloitte, organização de serviços profissionais, mostram como a pandemia do novo coronavírus impactou as mulheres e profissionais Millennials e pertencentes à Geração Z. O primeiro levantamento, intitulado "Women @ Work", contou com a participação de 500 brasileiras. Já o segundo teve 500 entrevistados Millennials (25 a 40 anos) e 300 da Geração Z (até 24 anos).

Os dados apontados no estudo Women @ Work expõem que 46% das trabalhadoras brasileiras entrevistadas não se sentem otimistas em relação à vida profissional. Além disso, mostra-se que, durante pandemia, 19% das entrevistadas cogitaram deixar os postos de trabalho devido à sobrecarga, consequência da conciliação dos trabalhos domésticos e vida profissional. Ainda de acordo o levantamento, apenas 35% das profissionais alegaram ter apoio institucional na crise sanitária.

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Na pesquisa que envolve trabalhadores Millennials e pertencentes à Geração Z, se ressalta que a maioria dos participantes relata que está estressada na maior parte do tempo e tem como fatores o futuro financeiro, bem-estar familiar e a perspectivas no trabalho. Com relação às ações promovidas pelas empresas no período de panemia, as gerações alegaram que os empregadores fizeram um trabalho ruim para promover a boa saúde mental. Entretanto, o Millennials se sentem menos apoiados, comparando-se à Geração Z, no ambiente corporativo.

 

A continuidade do trabalho em home office, as competências comportamentais e a alfabetização digital são algumas das tendências apontadas para o mercado de trabalho em 2021. Para esclarecer essas tendências, a UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau Olinda realiza evento on-line sobre as Perspectivas para o Mercado de Trabalho em 2021. A atividade acontece nesta terça-feira (27), às 19h, e será aberta ao público.

O objetivo do evento é abordar as perspectivas de trabalho nesse período de pandemia, mostrar as áreas que estão em crise e as áreas que vêm crescendo com essa nova realidade. Também será uma oportunidade para destacar algumas competências que vêm sendo mais exigidas para quem deseja uma vaga, como por exemplo, pensamento estratégico, comunicação, agilidade, inovação e adaptabilidade.

A coordenadora do curso de Ciências Contábeis da UNINASSAU Olinda, Sabrina Lacerda, ressalta a importância do tema para quem deseja entender sobre as mudanças do mercado de trabalho neste ano de 2021. "É importante discutir sobre o atual cenário do mercado de trabalho com a chegada da pandemia. Queremos também alertar os alunos e o público em geral sobre as novas possibilidades que vêm aparecendo em diversas áreas", afirma.

Os interessados em participar do evento podem se inscrever por meio do site extensao.uninassau.edu.br. A inscrição é totalmente gratuita.

*Da assessoria

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O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) do Rio Grande do Norte lançou o programa "Deslancha”, com 1.330 vagas para cursos gratuitos de qualificação profissional em diversas áreas. As formações visam capacitar os estudantes para o mercado de trabalho.

Há cursos nas áreas de gestão, logística, metalmecânica, construção civil, confecção do vestuário, além de tecnologias da informação e comunicação. As qualificações têm duração de três meses e serão, em sua maioria, ministradas remotamente. Os estudantes terão acesso às aulas ao vivo e gravadas que ficarão disponíveis no ambiente virtual do Senai.

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Ao todo, estão sendo oferecidos 16 cursos, sendo seis deles realizados presencialmente com 130 vagas distribuídas entre o Centro de Educação e Tecnologias Aluísio Bezerra, em Santa Cruz, e o Centro de Educação e Tecnologias Flávio Azevedo, em São Gonçalo do Amarante.

Em Santa Cruz, serão realizados de forma presencial os cursos de confeccionador de bolsas de tecido, costureiro industrial de vestuário em malha e eletricista de instalações residenciais. Já em São Gonçalo, as qualificações em pintor de obras, encanador hidráulico e impermeabilização de estruturas.

Na modalidade à distância, há oportunidades para as formações em almoxarife, assistente administrativo, operador de telemarketing, desenhista mecânico, desenhista de produtos gráficos – web design, instalador e reparador de redes de computadores, assistente de recursos humanos industrial, controlador e programador de produção, assistente de logística e montador e reparador de microcomputadores.

De acordo com o Senai, a seleção será realizada por ordem de inscrição e para participar, os interessados precisam ter no mínimo 16 anos, ensino médio incompleto, renda familiar de até dois salários mínimos por pessoa, acesso à internet e conhecimentos básicos de informática. O início e as cargas horárias dos cursos variam, mas, segundo o Senai, a previsão é que as primeiras turmas comecem no dia 12 de julho.

As inscrições já estão abertas no site do Senai e seguem até a data de início de cada curso, podendo ser encerrada antes, caso as vagas sejam preenchidas. Saiba mais detalhes também por meio do endereço eletrônico.

As empresas BASF, LinkedIn, Natura e Visa anunciaram, nessa segunda-feira (28), o lançamento de um novo programa que visa promover a inclusão social de pessoas trans e travestis por meio do trabalho, cultura, saúde e bem-estar. O programa parte da ideia de que “Somos Mais fortes em conjunto” (SOMA) e terá uma grade disciplinar com dez semanas de treinamento e desenvolvimento profissional.

O projeto será voltado, inicialmente, para apoiar iniciativas que beneficiarão mulheres trans e travestis que vivem no Centro de Acolhida Especial Casa Florescer, em São Paulo. As iniciativas do SOMA ainda oferecerão conteúdos e dinâmicas, em sua maioria virtuais, e darão apoio às participantes para que elas busquem oportunidades no mercado de trabalho, com mentorias individuais junto aos grupos de afinidades das companhias.

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De acordo com o grupo de empresas, a jornada de aprendizado foi construída baseada em quatro pilares de conhecimento: amabilidade, autogestão, socialização e resiliência emocional. As participantes poderão contar também com a ferramenta ChatClass, desenvolvida pela BASF, que dará suporte e viabilizará os conteúdos a serem aprendidos.

Ao final do programa, a expectativa das empresas é que as participantes tenham todas as ferramentas para planejar suas carreiras e se sintam preparadas para buscar uma colocação profissional de acordo com as áreas de interesse particular.

“Queremos apoiar essas pessoas a se desenvolverem com autoconhecimento, recebendo ferramentas práticas, despertando um senso de autonomia e pertencimento. E ainda há a possibilidade de envolver nosso ecossistema de parceiros, ampliando o potencial do programa”, disse, por meio de nota, Carlos Henrique Almeida, coordenador de experiências do onono (Centro de Experiências Científicas e Digitais da BASF) e o responsável por apresentar a ideia na BASF.

De 31 de maio a 4 de junho, será realizada a ‘Feira Diversa’, evento que busca aproximar profissionais lésbicas, gays, bissexuais, trans, intersexuais e das mais diversas orientações sexuais e identidade de gênero a empresas. On-line, a iniciativa promove contato com companhias que valorizam a diversidade em seus negócios.

Na programação do evento estão previstos workshops, palestras, ações de networking, cadastros de currículos e até processos seletivos para eventuais vagas de emprego. De acordo com a organização da Feira Diversa, os perfis de alguns inscritos já estão sendo analisados pelas marcas, tais como Ambev, Itaú, Santander, Bradesco, Heineken, entre outras.

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“A programação conta com diversos nomes importantes do cenário LGBTI+, entre eles: Erika Hilton, vereadora de São Paulo, a cantora Daniela Mercury, Danielle Torres, sócia-diretora de práticas profissionais da KMPG e Maite Schneider, cofundadora do projeto Transempregos. E, para descontrair os intervalos entre palestras, o humorista e ator Marcos Oli fará performances com seus personagens, de forma bem humorada, sobre os desafios que pessoas LGBTI+ enfrentam em entrevistas de emprego, processos seletivos e no ambiente de trabalho”, informou a assessoria de comunicação da Feira Diversa.

Segundo o sócio-fundador da ‘Mais Diversidade’, entidade responsável pela organização do evento, Ricardo Sales, a feira é uma grande oportunidade de ponte entre os participantes e o mercado de trabalho. “A Feira Diversa é o melhor fórum de conexão entre profissionais LGBTI+ e empresas que possuem uma cultura inclusiva no Brasil. Nossa intenção não é que a Feira seja apenas um evento, mas que ela sirva como um ponto de conexão, inspiração, oportunidades, desenvolvimento, networking e empregabilidade”, declarou, conforme informações da assessoria.

As inscrições podem ser feitas de maneira gratuita por meio do site da iniciativa. Confira a programação completa da Feira Diversa.

A Organização Internacional do Trabalho e a Somos Diversidade realizaram, nessa terça-feira (12), um webinar sobre a inclusão da diversidade nas empresas. O evento, que contou com a participação do Ministério Público do Trabalho e gestores de negócios, deu início à pesquisa do projeto “Diversidade Aprendiz: Aprendizados para um Futuro Inclusivo”.

O projeto busca mapear a situação atual da inclusão de grupos marginalizados nos quadros de funcionários das empresas. A proposta da iniciativa é elaborar um diagnóstico das práticas atuais de recrutamento e contratação nas corporações, produzindo um relatório que servirá para nortear o desenvolvimento de projetos de capacitação para aumentar a empregabilidade desse grupo.

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Fazem parte do grupo, segundo a Somos Diversidade, pessoas com acesso desigual ao mercado de trabalho formal, como a população negra, migrantes e refugiados, LGBTQIA+, Pessoas com Deficiência (PcD), profissionais acima de 50 anos, egressos do sistema penitenciário ou em liberdade assistida, pessoas de baixa renda e moradores de periferias. De acordo com a Somos Diversidade, a fase de coleta da pesquisa está prevista para durar dez dias, encerrando no dia 21 deste mês.

O questionário é disponibilizado para todas as empresas do País, independente de porte ou área de atuação. “Serão aceitas respostas de funcionários em qualquer nível hierárquico. O armazenamento e tratamento dos dados conta com uma consultoria especializada em proteção de dados, comprometendo-se com a segurança e confidencialidade das informações fornecidas”, detalhou o grupo. Outras informações sobre a pesquisa podem ser obtidas por meio do site ou das redes sociais da Somos Diversidade.

A partir dos efeitos da pandemia da Covid-19, o mercado de trabalho deixou de ser como antes. Os novos modelos de atuação tendem a ser cada vez mais consolidados nas empresas, e as relações trabalhistas correm o risco, segundo especialistas, de serem afetadas negativamente após o período pandêmico.

Os trabalhadores brasileiros enfrentam uma forte crise econômica oriunda da pandemia. Essa crise, inclusive, deixou 14,4 milhões de brasileiros desempregados no primeiro trimestre de 2021, como apontou a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). O alto índice de desemprego, para Juliana Inhasz, economista e professora no Instituto de Ensino e Pesquisa Insper, está relacionado com as desarticulações do mercado de trabalho.

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"Muita gente perdeu o emprego e muitas empresas começaram a reduzir sua participação dentro da economia por conta das dificuldades de conseguir se manter neste momento, em que a demanda caiu muito. Além disso, hoje, o mercado de trabalho ficou muito competitivo porque há muitas pessoas qualificadas disponíveis”, comentou a especialista.

A professora explica, ao LeiaJá, que a grande quantidade de profissionais qualificados procurando novas oportunidades ocasiona uma concorrência ainda mais feroz e baque salarial. “O mercado de trabalho se tornou mais competitivo por conta desse número grande de pessoas que hoje estão disponíveis para trabalhar, o que naturalmente faz com que o valor desse trabalho caia. Então, temos aí muitas pessoas que topam trabalhar por salários inferiores, o que tem feito com que a renda caia e o poder de compra desse consumidor caia também”, alertou.

Diante desse cenário econômico e profissional, muitos trabalhadores questionam se correm o risco de enfrentar empregos precarizados e ter direitos trabalhistas afetados. Para André Morais, economista do Conselho Regional de Economia de Pernambuco (Corecon), essa crise, infelizmente, tende a precarizar cada vez mais o trabalho.

“A precarização do trabalho é real e já começou a acontecer antes mesmo da pandemia, com a retirada de vários direitos trabalhistas. Acredito que agora em diante tendem a se acentuar”, afirmou. Essa precarização, descendente da crise econômica, pode gerar, além da queda no salário, o aumento da jornada de trabalho, a diminuição drástica de férias e de contratos formais. Além disso, como aponta André Morais, pode haver um aumento de contrato de trabalho com carga horária reduzida. "A pejotização, uma forma de contratar um trabalhador sem os encargos e obrigações trabalhistas, deve continuar sendo tendência, e se o trabalhador não for muito organizado, terá muitos problemas lá na frente para ter qualidade de vida na aposentadoria", alertou.

Juliana Inhasz, especialista em economia do Insper, também confirma que os profissionais encontrarão no mercado de trabalho pós-pandemia empregos com baixa qualidade, salários abaixo do esperado e pouca segurança trabalhista, como 13º salário e férias. “Eles vão ter uma qualidade de emprego bem menor até, mais ou menos, o fim de 2022”, aponta.

Melícia Carvalho Mesel, procuradora do Ministério Público do Trabalho em Pernambuco (MPT-PE), comenta, em entrevista ao LeiaJá, que estão sendo realizadas ações para preservar os direitos trabalhistas. “Inicialmente, nós esperamos que esse risco não aconteça. Na verdade, se está tendo um cuidado muito grande para que os direitos trabalhistas, que são decorrentes de muita luta, lutas históricas, sejam preservados. Agora, na realidade, há uma dificuldade na fiscalização porque, outrora, a empresa poderia ser fiscalizada pelos auditores fiscais do trabalho, poderia ser inspecionada pelo próprio Ministério Público do Trabalho, e hoje, com o trabalhador estando em sua residência, dificulta um pouco esse aspecto fiscalizatório”, esclarece.

A procuradora afirma que com esse novo mercado de trabalho e seus desafios, a legislação não estava preparada. Mas ela reforça que, apesar disso, “sabemos que o direito acompanha os fatos e, por isso, pensamos em uma série de medidas, de mecanismos e também de criações e alterações legislativas para que possamos continuar tutelando esses direitos, fiscalizando o cumprimento deles, a fim de que não haja um retrocesso para o trabalhador.”

Melícia complementa: “Haverá, obviamente, um período que vamos ver toda essa mudança [no direito] acontecer, mas se espera também, concomitantemente, que vários mecanismos, várias medidas e normas surjam para não permitir que esse novo modelo, essa nova ordem de coisas, destrua ou impacte negativamente toda uma série de conquista que vemos aí no mundo do trabalho”, conclui.

Novo mercado de trabalho

É fato que a pandemia da Covid-19 transformou o mercado de trabalho. E, na visão do especialista em economia da Corecon, André Morais, o modelo de emprego híbrido “veio para ficar”. “É mais inteligente e menos oneroso para as empresas. O trabalhador que ainda não se adaptou a esse modelo vai precisar fazê-lo o quanto antes. Além disso, é preciso ter muita disciplina para adotar um modelo de trabalho home office ou híbrido”, disse.

Alguns empregos, para ele, não mudarão facilmente sua forma, já outros conseguirão se adaptar bem aos novos modelos de trabalho. Algumas funções, segundo o economista, tendem até a sumir.

“Um cargo de assistente administrativo, por exemplo, pode estar com os dias contados, já que muitas das suas funções foram automatizadas. Já as vagas de enfermagem e empregos em centros de distribuição logística tendem a aumentar expressivamente por causa da demanda”, exemplificou.

Do ponto de vista de Juliana Inhasz, a realidade trabalhista mudou. Tínhamos, segundo a professora do Insper, um mercado de trabalho com um modelo muito tradicional, e majoritariamente presencial, para uma estrutura de economia em desenvolvimento, e essas características começaram a mudar. “O mercado de trabalho passou, mais recentemente, por algumas transformações e vai continuar passando daqui para frente com a necessidade cada vez maior de que o profissional se modernize e se atualize. Além disso, as corporações precisam ter uma necessidade de incorporar tecnologias dentro do seu dia a dia para conseguir ter mais eficiência”, aconselhou.

Embora o plano de vacinação contra a Covid-19 ainda esteja caminhando a passos lentos, a professora acredita que a imunização em massa deve trazer um alívio ao mercado de trabalho, pressionado pelos milhões de desempregados, e melhores qualidades profissionais. “Se a gente conseguir acelerar o plano de imunização, conseguir fazer com que a população tenha uma maior segurança para sair às ruas e poder levar uma vida um pouco mais próxima do que a gente tinha antes da pandemia, certamente vamos ter uma dinâmica maior no mercado de trabalho”, comentou. Ela complementa: “Nós devemos ter mais gente sendo contratada, empregos de maior qualidade sendo ampliados, e, também, uma redução dessa situação de maior vulnerabilidade do trabalho que acontece neste momento de crise, como o aumento, por exemplo, do trabalho informal e intermitente”, finalizou a docente.

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