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Com pouco mais de três meses de legislatura, o Congresso enviou para a apreciação do presidente Jair Bolsonaro um projeto de lei que prevê anistia a multas aplicadas a partidos que não destinaram devidamente os recursos para promover a participação feminina na política. Em um contexto no qual o Legislativo intensificou as faturas ao Executivo como condição para aprovar projetos do Planalto, Bolsonaro terá de decidir nos próximos dias se atende ou não à demanda que costuma unir boa parte do Congresso, da situação à oposição.

Neste tema, são recorrentes os casos em que os parlamentares legislam em causa própria. Desde a criação da Lei dos Partidos, em 1995, pelo menos outras 19 alterações trouxeram benefícios às siglas, segundo levantamento do Movimento Transparência Partidária: a média é de uma aprovação a cada 14 meses. Além disso, pelo menos nove projetos de lei foram apresentados desde então para tentar anistiar multas de candidatos e legendas - apenas um foi aprovado. O presidente terá de decidir até sexta-feira, 17, se veta ou sanciona o atual projeto. Estimava-se, quando ele foi apresentado, que a anistia prevista poderia chegar a R$ 70 milhões, valor dos débitos de diretórios municipais de quase todas as siglas com o Fisco.

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O deputado Delegado Waldir (PSL-GO), líder do partido de Bolsonaro na Câmara, aposta que o texto será sancionado. "Não vejo nada que indique que o presidente será contrário à medida", disse. "A liderança liberou a bancada para votar da forma que desejar sobre o tema, o que mostra a total vontade do governo em não intervir na questão."

A principal medida do texto aprovado, relatado pelo deputado Paulinho da Força (SD-SP), é a anistia para os partidos que não tenham aplicado o mínimo de 5% das verbas do Fundo Partidário para promover participação política das mulheres entre 2010 e 2018, mas que tenham direcionado o dinheiro para candidaturas femininas.

O projeto de lei prevê ainda outras mudanças que, apesar de não envolverem diretamente dinheiro público, abrandam exigências aos partidos. Uma delas, segundo analistas, reduz a democracia interna nas siglas ao permitir que comissões provisórias funcionem por até oito anos.

Caso vete o texto, a decisão do presidente pode ser derrubada pelo Congresso. "A Constituição garante ao Legislativo, em caso de eventual veto presidencial, a prerrogativa de apreciação do referido veto", disse o líder do Cidadania (antigo PPS) na Câmara, Daniel Coelho (PE).

Em 2000, o Congresso derrubou o veto do então presidente Fernando Henrique Cardoso e levou adiante uma anistia que custou aos cofres públicos, em valores corrigidos, cerca de R$ 80 milhões. Se optar pela sanção, Bolsonaro será o primeiro presidente desde 1995 a autorizar anistia a multas das siglas.

O governo teve uma semana conturbada no Congresso, sofrendo derrotas em matérias importantes, como a medida provisória que redefiniu a Esplanada.

Relação

Para o líder do PSB na Câmara, Tadeu Alencar (PE), faltam ao governo base sólida e agenda convergente para melhorar a relação com o Congresso. "Não acredito que o projeto tenha um potencial inibitório de uma relação positiva. A relação já não é positiva."

A mobilização dos partidos contra punições é permanente. O Estado mostrou que, na Câmara, parlamentares discutem lei para inibir ação do Tribunal Superior Eleitoral que endureceu penas impostas às siglas. Para Antônio Augusto de Queiroz, do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), a atual tentativa de anistia se dá num cenário em que os partidos precisam de dinheiro, após o fim do financiamento empresarial de campanhas. "Estão buscando o máximo que podem. Qualquer anistia que garanta recursos é fundamental."

"Cerca de 80% dos recursos dos partidos vêm dos cofres públicos. Os mecanismos de fiscalização e controle sobre o uso desse dinheiro deveriam ser mais rigorosos", avaliou Marcelo Issa, presidente do Transparência Partidária. "Bolsonaro não está em situação de enfrentar o Congresso", disse o especialista em direito eleitoral Alberto Rollo. Procurados, a líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann (PSL-SP), e Paulinho da Força não responderam ao Estado.

Punições mais leves

Aprovada em 1995, a Lei dos Partidos estabelecia uma série de penalidades às siglas. A falta de apresentação de contas, por exemplo, poderia levar à suspensão de repasses e até ao cancelamento do registro do partido. Sucessivas alterações aliviaram o peso dessas punições.

Em 1998, uma mudança fez com que a reprovação das contas não pudesse mais ser motivo para perda do registro. Também estabeleceu que a suspensão do repasse de verba só poderia ser aplicada à esfera partidária responsável pela irregularidade. Ainda na ocasião, foi definido que não poderia haver punição das instâncias nacionais dos partidos por atos irregulares praticados nas esferas inferiores.

Com a proibição de doações empresariais a campanhas, em 2017 o Congresso Nacional aprovou a criação do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (ou fundo eleitoral), que distribuiu R$ 1,7 bilhão em recursos públicos para as siglas usarem nas eleições do ano passado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O irmão mais velho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Genival Inácio da Silva, mais conhecido como Vavá, morreu nesta terça-feira (29), em São Paulo. Vavá estava enfrentando uma batalha com o câncer de pulmão, foi internado na semana passada após complicações, mas não resistiu.

Nas redes sociais, aliados de Lula lamentaram a morte. A presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), disse que o ex-presidente deve pedir à Justiça para participar do velório do irmão, a quem considerava um pai.

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“Mais uma tristeza para Lula. Morre seu irmão mais velho, Vavá, vítima de um câncer. Lula tinha em Vavá uma figura paterna. Nossos sentimentos à família. Abraço afetuoso e de força a Lula. Esperamos que ele possa ver Vavá pela última vez”, ressaltou Gleisi. “Também esperamos que ele possa se despedir do irmão”, respondeu a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB).

O líder do PT na Câmara, deputado José Guimarães (CE), também expressou o desejo de que Lula se despeça do irmão. “Só o Lula para suportar tanto sofrimento. [Gleisi] Esperamos que Lula tenha esse direito mínimo”, disse. “Nossa dor e solidariedade ao companheiro Lula que perde um irmão querido. Sinceramente, não sei como um ser humano suporta tanto sofrimento como Lula”, completou.

Ainda não há informações sobre o velório de Vavá e os advogados de Lula não se pronunciaram quanto ao pedido de participação da despedida. De acordo com o jornal Folha de São Paulo, os advogados do petista devem invocar o artigo 120 da Lei de Execução Penal (LEP), que afirma que "os condenados que cumprem pena em regime fechado ou semiaberto e presos provisórios poderão obter permissão para sair do estabelecimento, mediante escolta, quando ocorrer um dos seguintes fatos: falecimento ou doença grave do cônjuge, companheira, ascendente, descendente ou irmão", para endossar a solicitação.

Os momentos finais de "Segundo Sol" estão ganhando formas, principalmente com os desfechos tensos de cada personagem. No começo de outubro, foi anunciada a presença de Ivete Sangalo para encerrar a trama de João Emanuel Carneiro, e que ela iria cantar ao lado de Beto Falcão, personagem do ator Emílio Dantas.

Segundo o colunista Flávio Ricco, do Uol, a baiana estará de fora do último capítulo. No último final de semana, ainda de acordo com Flavio, a TV Globo informou que a participação da baiana como uma das atrações no encerramento do folhetim nunca foi cogitada pela produção.

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Apesar de estar de fora, Ivete Sangalo é lembrada na novela através da música "Me Abraça", do álbum "Hora H", de 1995, quando era vocalista da Banda Eva. Atualmente, a canção faz parte da trilha sonora com releitura da dupla Anavitória.

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Mesmo preso há pouco mais de dois meses, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai virar comentarista dos jogos da Copa do Mundo, que este ano acontece na Rússia. De acordo com uma publicação nos perfis oficiais do líder-mor petista nas redes sociais, a análise feita por Lula será exposta no programa “Papo com José Trajano”, apresentado pelo jornalista esportivo José Trajano, na TVT, emissora mantida pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e pelo Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região.

“Ele vai escrever as suas impressões, mandar para a gente, a gente coloca na tela com aspas, você vai poder ler e ouvir na voz de um locutor”, explicou Trajano. O programa dele vai ao ar de segunda à sexta-feira das 18h15 às 19h.

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Lula assistirá aos jogos da Copa do Mundo na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba (PR), onde está preso desde o dia 7 de abril, para iniciar o cumprimento da pena de 12 anos e um mês de prisão, pela qual foi condenado pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro na Lava Jato. 

Como não pode fazer discursos ou gravar vídeos, o ex-presidente tem adotado a prática de escrever cartas e manifestos para não deixar de se comunicar com a militância petista. A legenda, inclusive, aguarda uma avaliação da juíza Carolina Lebbos, da 12ª Vara Federal de Curitiba, sobre um pedido para que Lula possa participar de atos e da Convenção Nacional do PT, agendada para 28 de julho, por meio de videoconferência ou através de vídeos gravados previamente. 

O ex-prefeito de São Paulo João Doria (PSDB), pré-candidato ao governo de São Paulo, subiu no principal trio elétrico da Marcha para Jesus, na capital paulista, junto com o empresário Flávio Rocha, presidenciável do PRB, defendendo um "palanque pelo Brasil".

"O ponto único é de defesa do Brasil, do crescimento do Brasil nem à esquerda nem à direita. É um palanque do Brasil. Não é um palanque do PSDB, nem um palanque do PRB", disse o tucano, ao subir no trio, que também conta com o prefeito da capital paulista, Bruno Covas (PSDB), e líderes religiosos como o apóstolo Estevam Hernandes.

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Mesmo com Geraldo Alckmin (PSDB) como pré-candidato ao Planalto pelo seu partido, Doria anunciou nesta quarta-feira, 30, que subiria no palanque de Flávio Rocha em nome de uma união do centro nas eleições presidenciais. O objetivo, disse Doria, é evitar uma vitória de Jair Bolsonaro (PSL) ou de Ciro Gomes (PDT) na disputa.

O evento desta quinta-feira, que reúne fiéis de diversas igrejas evangélicas, conta com 11 trios elétricos que se deslocam desde a Praça da Luz, na região central de São Paulo, até a Praça Heróis da FEB, na zona norte.

O ex-BBB Kaysar, além de participar de clipes de funk, poderá novamente ser visto na TV Globo. Nesse sábado (26), o ator Rodrigo Lombardi avisou no seu perfil oficial do Instagram que o sírio estará na segunda temporada de "Carcereiros".

"E não é que ele tá confinado de novo? @kaysar.dadour, seja bem-vindo!", contou o protagonista da série. A presença de Kaysar, na obra baseada do livro homônimo de Drauzio Varella, irá render apenas uma participação especial em um dos episódios.

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O ex-brother agradeceu o carinho do galã. "Você é o mestre, só aprendo com você! Prazer te conhecer". 

A cantora Pabllo Vittar vem recusando vários convites da Rede Globo por causa da sua agenda sempre cheia. A Drag está apenas aceitando 'convites irrecusáveis' na televisão. Recentemente ele fez uma participação especial na novela ‘O Outro Lado do Paraíso’ cantando e dançando.

Segundo a colunista Patrícia Kogut, Pabllo precisou recusar mais um convite da nova temporada do programa ‘Amor & Sexo’ que estreia em outubro com a apresentadora Fernanda Lima.

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“Tenho muita vontade, mas dá trabalho demais. Eu preciso me preparar, rola todo um preparo. Em tudo o que eu faço, eu procuro me aperfeiçoar e melhorar ainda mais. É sempre incrível gravar uma novela!”, afirmou a drag queen.

Por Dayvson Barros

Em depoimento prestado durante quase toda a tarde dessa quarta-feira (16) no Rio, o ex-policial militar (PM) Orlando de Oliveira Araújo, conhecido como Orlando Curicica, negou participação no assassinato da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL) em março deste ano. A informação é do advogado Paulo Andrade.

“O que ficou claro para a gente nesse depoimento foi que a Delegacia de Homicídios não está fechada nessa direção. Existem outros direcionamentos para outros suspeitos. Ele [Curicica] diz que não tem nada a ver com esse homicídio e não tem relação nenhuma com o vereador Marcello Siciliano. Ele não esteve em lugar nenhum em reunião com o vereador Marcello Siciliano”, afirmou Paulo Andrade.

Curicica prestou depoimento à Delegacia de Homicídios, de dentro do complexo penitenciário de Bangu. Segundo uma testemunha do caso, Orlando Curicica e o vereador do Rio Marcello Siciliano (PHS) decidiram matar Marielle, durante uma reunião no ano passado.

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O ex-PM já estava preso por porte ilegal de armas quando Marielle foi assassinada.

O vereador Marcello Siciliano também nega envolvimento no crime. A Justiça do Rio já determinou que Curicica seja transferido para um dos presídios federais de segurança máxima, que ficam fora do estado, a pedido do Ministério Público estadual. A penitenciária de destino do ex-PM será definida pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen).

Uma presença atípica nas ladeiras de Olinda despertou a atenção de muitos foliões nesta terça-feira (13). O cantor Chitãozinho prestigiou o carnaval na Cidade Alta e afirmou que andou pela cidade. Ele arriscou a cantar um trecho da famosa música “Evidências” em ritmo de frevo.  Ele também contou que, especialmente, seu desejo realizado era conhecer os bonecos de Olinda ressaltando que essa é uma homenagem maravilhosa. Chitãozinho ainda falou que estava muito feliz e ressaltou: “É uma cultura maravilhosa o carnaval de Pernambuco”. 

Rouge será uma das próximas atrações do quadro Ding Dong, do Faustão, no qual os convidados precisam acertar que música está tocando baseando-se apenas no ritmo de uma campanhiha. A informação veio de uma foto postada pelo coreógrafo do grupo, Rômulo Morada. A dançarina Camila Hindi também compartilhou um clique do encontro.

Essa será a primeira vez em 15 anos que Lissah Martins, Aline Wirley, Karin Hills, Luciana Andrade e Fantine Thó se apresentam juntas como Rouge na Rede Globo. A girlband foi formada em 2002 no programa Popstars, transmitido pelo SBT na época. O grupo estava separado e se reuniu recentemente, em 2017, quando saiu em turnê pelo país. Este ano, já foi divulgado que as cantoras lançarão um novo single, ‘Bailando’.

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Separadas, algumas delas já participaram de programas da emissora carioca. Aline Wirley, por exemplo, esteve no Adnight em 2016 e dançou o hit 'Ragatanga' no programa. Outra cantora que já esteve na Globo foi Karin Hils, em 2015, foi ao Programa do Jô, onde também foi exibido o clipe da canção.

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Depois de muito suspense, na última segunda-feira, dia 8, chegou ao fim a novela Pega Pega. Malagueta, Agnaldo, Sandra Helena e Júlio - personagens de Marcelo Serrado, João Baldasserini, Nanda Costa e Thiago Martins, foram condenados pelo roubo do Carioca Palace. Mas o final acaba sendo feliz para todos!

Malagueta e Maria Pia, interpretada por Mariana Santos, terminam a trama apaixonados e grávidos em Búzios. O casal ainda ganhou um iate com o nome do ship, Malapia!

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Após ter sido solto, Júlio recebe proposta de trabalhar no hotel e receber herança de seu pai. Mas teve troca de alianças também! Antonia, vivida por Vanessa Giácomo, subiu ao altor com Júlio e, além de conquistar o coração do garçom, a policial se tornou delegada. Quem também foi pedida em casamento foi Sandra Helena por Agnaldo, após quase dois anos na prisão, e Pedrinho e Arlete, interpretados por Marcos Caruso e Elizabeth Savala.

Claro que Luiza e Eric, personagens de Camila Queiroz e Mateus Solano, tiveram um final feliz também - e não poderia ser diferente! O casal deu boas-vindas a uma menininha.

Domênico, personagem de Marcos Veras, também encontrou um novo amor. Uma policial, interpretada por Bruna Linzmeyer, conquista o rapaz assim que chega na delegacia.

Lígia e Athaíde, papeis de Ângela Vieira e Reginaldo Faria, tentaram levar a melhor, fugindo do Brasil, mas acabaram atrás das grades pela morte de Mirela, interpretada por Marina Rigueira.

Mas nas redes sociais deu o que falar o crossover de Marina Ruy Barbosa como Amália, sua personagem na nove novela, Deus Salve o Rei, que estreia nesta terça-feira, dia 9. Em Pega Pega, a ruiva apareceu em um sonho de Gabriel, vivido por Guilherme Cabral. Brilhando até em crossover, vem novelão, comemorou um internauta no Twitter

O fim ainda contou com um show da banda Skank. E aí, curtiu o desfecho da trama? Preparado para a estreia de Deus Salve o Rei?

O novo álbum do rapper Eminem, "Revival", será lançado no dia 15 de dezembro e irá contar com a participação de várias estrelas da música.

O rapper utilizou as redes sociais para revelar detalhes do seu nono álbum de estúdio. Eminem lançou mês passado o primeiro single do álbum, "Walk On Water", com a voz de Beyoncé em um estilo gospel acompanhada somente por um piano. 

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O álbum também traz faixas em parceria com Skylar Grey, Kehlani, Alicia Keys, Pink, Ed Sheeran e os roqueiros X Ambassadors. 

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Skylar Grey, que fará participação na música "Tragic Endings", já trabalhou com Eminem na composição "Love the Way You Lie" em 2010, cantado em dueto com Rihanna. 

Na faixa "Walk on Water", Eminem fala de seus medos de não estar à altura de suas próprias expectativas ou de seus fãs com o novo material.

Mais da metade dos alunos (57,7%) já utiliza a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para ingressar no ensino superior público do País. Isso é o que mostram os dados mais recentes do Ministério da Educação (MEC) sobre o setor, de 2016. A prova passou a ser adotada como vestibular em 2009 e, ano a ano, conquista mais adesão entre faculdades públicas e privadas. No domingo, 6,7 milhões de candidatos fazem a primeira fase da prova.

A proporção de uso do Enem nos processos seletivos é quase o triplo da registrada em 2010 (20,22%), de acordo com o Censo da Educação Superior do ano passado. Na rede pública, o uso é mais disseminado nas 63 universidades federais - todas usam o exame como processo seletivo ou parte dele.

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Desde 2015, parte dos cursos da Universidade de São Paulo (USP) também adota o Enem como método alternativo de ingresso (o principal é a Fuvest). Em 2017, por exemplo, o curso de Medicina da USP na capital, um dos melhores do País, vai reservar 50 das 175 vagas para concorrência via Enem.

No universo total de calouros de 2016, incluindo as faculdades privadas, o Enem já seleciona três em cada dez estudantes. Instituições de ponta, como a Fundação Getulio Vargas (FGV) e o Insper, reservam parte das vagas para a disputa via Enem. Um em cada cinco ingressantes das particulares (21,8%) usou a nota do exame.

Para os candidatos, o uso maciço do Enem pode facilitar o ingresso. "Direciona mais o estudo", diz a estudante Mariana Zamberlan, que estuda no curso Objetivo, na Avenida Paulista, na região central de São Paulo. Ela vai fazer a prova pela quarta vez - duas delas, fez como treineira. A adolescente planeja tentar Medicina nas universidades federais de Minas (UFMG) e do Rio (UFRJ).

Apesar da possibilidade de concorrer a um lugar em Medicina da USP pelo Enem, ela descarta usar essa chance, por serem poucas vagas em disputa por meio da nota do exame, o que acirra a disputa. "Prefiro usar as minhas opções do Sisu (Sistema de Seleção Unificada, plataforma online do MEC que reúne vagas do ensino superior público para concorrência via Enem) em outras universidades em que eu tiver mais chance de passar", conta Mariana.

Kalil Vitor, de 23 anos, pretende utilizar o Enem para tentar vaga no curso de Engenharia Aeroespacial na Universidade Federal do ABC (UFABC). Outra opção é Farmácia Bioquímica, pela USP, que também separa parte das vagas para concorrência pela exame. Vitor já fez a prova em 2015, mas acabou viajando para o Canadá para um intercâmbio. Nos últimos meses, se dedicou aos livros. "O Enem é uma prova de resistência. Há pouco tempo para resolver perguntas muito longas. Por mais que haja preparação em relação ao conteúdo, é importante ter um lado psicológico forte."

É o que pensa também a estudante Angélica Costa, de 25 anos, que vai tentar Medicina em diversas instituições, incluindo particulares, com o resultado que obtiver no Enem e em outras avaliações. "Para o Enem, nós precisamos treinar bastante a agilidade na leitura."

Novidade

Pela primeira vez, o exame será aplicado em dois domingos. No dia 5, será a vez das provas de Redação, Linguagens e Ciências Humanas (História, Geografia, Sociologia e Filosofia). No próximo domingo, 12, candidatos enfrentam os testes de Ciências da Natureza (Química, Física e Biologia) e Matemática. Para Angélica, a nova divisão da prova ajuda a descansar a cabeça. "Mas o conteúdo ficará mais pesado, já que concentrará Humanas (muita leitura) em uma semana e Exatas (muitos cálculos) no outro."

A coordenadora pedagógica do Cursinho da Poli, Alessandra Venturi, destaca que uma das maiores dificuldades do exame é o tempo hábil para realizá-lo e sugere que, com a distância maior entre as duas provas, os candidatos descansem mais e usem o tempo extra para se preparar. "É preciso trabalhar bastante a questão do exercício versus o tempo para realizá-lo. Há pouco tempo para responder às questões", ressalta ela.

Redação

Neste ano, a polêmico ficou por conta de decisão da 5.ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1.ª Região que impede o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) de zerar a redação do candidato que desrespeitar os direitos humanos. Na sexta, o governo recorreu ao Supremo Tribunal Federal contra a medida.

Criado em 1998, o Enem tinha o objetivo de avaliar o ensino médio, e a quantidade de inscritos não era grande. Em 2009, o número de questões e o método de correção foram alterados. Problemas de vazamento de itens da prova retardaram a adesão das universidades no início, tornando o processo mais lentos do que o MEC esperava. Procurado, o Inep diz que não tem metas de adesão ao exame para os próximos anos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O período de preparação para as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) não é fácil para muitos estudantes. Na maioria das vezes, os feras precisam enfrentar o nervosismo, a ansiedade e tantos outros dilemas na hora da seleção. Entretendo, a participação dos pais pode contribuir e muito na aprovação do candidato, a começar do incentivo para se inscrever no Exame. A orientação é do psicólogo e orientador educacional do Colégio de Boa Viagem, Flávio Leão. 

De acordo com o orientador, a partir do momento em que você consegue estabelecer uma relação entre pais e filhos, seja ela de apoio, companheirismo ou incentivo, isso fortalece a confiança do candidato em ser aprovado em qualquer vestibular. "Quando os pais ou responsáveis por aquele jovem estão presentes nesse processo de preparação, mostrando ao filho que ele vai conseguir, isso estimula a aprovação", diz Flávio. 

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"Quanto mais apoiar e acreditar, mais chance esse estudante pode ter. O lado afetivo fortalece a situação e faz com que até mesmo o próprio candidato acredite nele, pois há pessoas acreditando que ele pode conquistar uma vaga. Eles já têm o preparo cognitivo, por meio do aprendizado e estudo, mas alinhando isso ao lado afetivo, isso potencializa. Faz com que o aluno se sinta mais forte e preparado para enfrentar o desafio", reforça o psicólogo. 

Um exemplo de apoio é a família das irmãs gêmeas Nina e Isabel Xará. As duas estudantes do terceiro ano do ensino médio do CBV estão se preparando para enfrentar as provas do Enem nos dois primeiros domingos de novembro e conversaram com o LeiaJá sobre a participação dos seus pais nesse processo.  

"Ter os nossos pais por perto com certeza é uma ajuda enorme. A participação deles na nossa preparação me estimula demais. Às vezes eu realmente preciso de um incentivo, porque têm momentos que você está muito cansada da rotina. Então, é importante ter eles por perto porque reforçam minha atenção para os estudos", explica Isabel Xará que quer tentar uma vaga no curso de arquitetura da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). 

Assim como a sua irmã, Nina Xará tem se preparado desde o primeiro ano do ensino médio. "A gente estuda em casa, faz cursinho, participa de aulões, mas sempre com eles por perto. Em tudo que a gente faz, eles estão lá nos apoiando", conta Nina ,que pretende cursar cinema na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).  

Para os pais, essa participação é muito pessoal e depende muito de como eles lidam com os filhos. No entanto, Marcia Xará e Tito França acreditam que é uma responsabilidade de ambos. "Todo esse processo de preparação nós acompanhamos de perto, participamos de tudo e incentivamos. Depende muito de cada pessoa, mas essa presença não deve ser só nesses momentos. Tudo é uma construção e acreditamos que seja uma responsabilidade também", afirma a mãe das gêmeas. 

Ainda segundo ela, esse esforço não deve ser só para o Enem, mas é um trabalho para a vida inteira. "Eu sempre ensinei a elas que elas precisam tomar rédea da vida delas, ter responsabilidade, ser protagonista das suas escolhas.  Então, eu acho que é mais um trabalho longo de uma preparação contínua", desabafa Marcia. 

Tito, o pai de Isabel e Nina, fala que a relação dele e Marcia para com as meninas é muito mais de aconselhamento. "A gente tenta despertar nelas tudo aquilo que o mundo vai exigir delas, que consequentemente entra em uma carreira profissional, mas não impomos nada. Mostramos que é necessário ter uma carreira, seguir algo que você gosta e que elas precisam se preparar para isso. Eu só tento ensinar a elas o que espera por elas lá na frente", comenta o designer gráfico. 

Os pais também enfatizam que esse incentivo não pode ser apenas no último ano do ensino médio. Para Tito, isso tem que ser trabalhado desde o início do processo. "Não é aquela coisa assim: chegou no terceiro ano, agora participe da vida do seu filho. Não dá para dizer isso. Tem que ser algo trabalhado, plantado, cultivado ao longo do tempo. A gente só colhe o que planta, então se você cuidar bem da sua florzinha ela vai dar frutos. Mas tem que ser o tempo todo. Não dá para botar água só no verão, só depois que passar cinco dias no sol, não dá para dizer isso", aconselha.  

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Pressão pode atrapalhar nos estudos 

Se não é fácil para os estudantes, para os pais, frequentemente a sensação de impotência em relação ao desempenho dos filhos também não é nada tranquilizadora. Diferentemente da participação da família de Isabel e Nina, alguns pais, no mais puro intuito de contribuir, acabam prejudicando os estudos dos vestibulandos.  

Segundo o psicólogo Flávio, a pressão forte dos pais sobre os alunos pode afetar no desenvolvimento cognitivo dos jovens. "O pai termina interferindo em todo esse processo porque o filho se sente pressionado, tem que dar um resultado e, que muitas vezes, por essa pressão, essa cobrança termina bloqueando, não conseguindo conduzir a sua preparação de uma forma satisfatória. Na vida tudo tem limite. Eu acho que quando extrapolamos isso, tudo desanda", afirma Flávio. 

O orientador aconselha que quando essa cobrança excessiva é percebida, os professores e educadores próximos aos estudantes precisam mostrar à família do aluno ou até mesmo ao aluno, já que muitas vezes acontece o caminho inverso, quando o próprio estudante se cobra. "Muitas vezes os pais nem cobram, mas o filho se cobra demais. Tem que haver equilíbrio. Nem ter uma cobrança muito grande, nem um desleixo muito grande por ambas as partes", explica o psicólogo.  

Flávio ainda diz que a grande preocupação deve ser com os transtornos que essa pressão pode causar. "Às vezes a pressão é tão grande que você pode até entrar em um processo de pânico. Pode se desesperar, pois a coisa está tão pesada, tão forte, que você entra nesse estado".  

Saídas para os conflitos 

"Uma saída que eu vejo é procurar uma ajuda através de um orientador educacional. Só assim, o pai ou responsável vai ter condições de ter esse retorno através de um profissional capacitado. Buscando assim outros caminhos que contribuam para o processo de relação", comenta o orientador.  

Para o psicólogo do CBV, os pais devem estar sempre próximos aos seus filhos, sentir suas necessidades e apoiar em tudo que for necessário para que o candidato tenha uma boa prova. Sempre incentivando o estudante a cumprir as tarefas. "O aluno tem que saber que ele se preparou, que ele tem condições de se sair bem, que ele estudou e tem que acreditar. A partir do momento que você acredita, você tem condições de alcançar seus objetivos", finaliza Flávio. 

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Ana Paula Renault, que já esteve no Big Brother Brasil, confirmou que vem sendo procurada pela Record para uma possível participação no reality show ‘A Fazenda’, que em sua nona edição contará apenas com ex-participantes de outros realities da TV brasileira. “Fui sondada não uma, duas ou três vezes, foram várias vezes”, disse ela em entrevista ao UOL.

Ela afirma que nada ainda foi fechado pois até agora não chegou a ser negociado um cachê. A ex-BBB conta que seus agentes vêm procurando uma maneira de atrelar sua imagem ao programa e, preferencialmente, como comentarista/repórter, por exemplo. Quando questionada sobre uma participação como concorrente ao prêmio ela respondeu: "Depende muito do valor”.

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Já ao Purepeople, Ana Paula afirmou que estar na casa como participante comum não lhe atrai e que preferia fazer algo como o que Monica Iozzi fez quando foi repórter do Big Brother. "Nesse momento, não me interessa a proposta que fizeram para a Ana Paula como participante. Seria interessante me colocar como repórter, como um 'ombudsman' da 'A Fazenda', porque posso trazer pessoas que nunca viram o programa para assistir o reality", comentou a jornalista de 35 anos.

Entre os nomes já confirmados para participar de ‘A Fazenda 9’ estão Marcos Harter, que assim como Ana Paula é ex-BBB e já foi expulso do programa da Globo, e Nicole Bahls, que já esteve no reality show da Record anteriormente. 

A novelaa global 'Rock Story' terminou nesta segunda-feira (5) e chamou atenção pelas participações especiais de Luan Santana, Milton Nascimento e Camila Queiroz.

O cantor sertanejo apareceu na trama interpretando o personagem Mutante, um presidiário muito talentoso para a música que chama a atenção de Lázaro, que está preso no mesmo local. O ex-empresário de Gui Santiago (Vladimir Britcha) e Léo Régis (Rafael Vitti) vê ali um novo investimento para o seu futuro. 

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O personagem de Luan surpreende cantando a música 'Cê Topa', sua música na vida real e sucesso de Léo Régis na trama. Essa é a primeira vez que Luan Santana faz uma participação em novela que não é como ele mesmo, e também é a primeira vez que ele não aparece fazendo um show. 

Camila Queiroz apareceu na pele de sua personagem Luiza, protagonista da próxima novela das sete. Em um crossover entre as duas novelas, utilizado como uma maneira de "passar o bastão" de uma trama para a outra, Luiza chama Yasmin (Marina Moschen) para seu aniversário, evento central do primeiro capítulo de 'Pega Pega'.

Já Milton Nascimento aparece como ele mesmo, no encerramento do capítulo, cantando ao lado de Vladmir Britcha e com direito a coro de todo o elenco para a música 'Paula e Bebeto'. Outra música dele já havia sido interpretada na trama por Gui. Milton chegou a dizer que se emocionou com a cena em que o personagem de Britcha canta 'Para Lennon e McCartney'.

Anitta fará uma participação especial na próxima novela das nove, de nome 'O Sétimo Guardião'. Na trama, que é escrita por Aguinaldo Silva, a cantora aparecerá em pelo 10 capítulos interpretando ela mesma.

A sua presença faz parte da trama de um personagem que sonha em ser bailarino e dançar um dia na equipe da cantora em seus shows. A dificuldade será que a família do personagem é contra essa escolha do rapaz, e deseja que ele se torne jogador de futebol ao invés de dançarino.

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Prevista pra 2018, a novela será protagonizada por Marina Ruy Barbosa, e, segundo Agnaldo Silva, fará referência à personagem Perpétua, de 'Tieta', também escrita por ele. A personagem, no entanto, aparecerá com outro nome e algumas características diferentes, mas será interpretada pela mesma atriz: Joana Fomm, que fará a avó da personagem de Marina. 

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A Agência Nacional do Cinema (Ancine) reconheceu a baixa participação de mulheres no audiovisual e estuda ações para equilibrar a concessão de financiamento público. Segundo levantamento inédito da própria Ancine, das 2.583 obras audiovisuais registradas ano passado na agência apenas 17% foram dirigidas e 21% roteirizadas por mulheres, embora mais da metade da população brasileira seja feminina. 

A pesquisa foi feita apenas em obras comerciais do chamado conteúdo de espaço qualificado, que exclui produções jornalísticas, esportivas e publicidade, por exemplo. Assim como no cinema ou na TV, predomina o olhar masculino, afirmou a agência.

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"[Os dados] nos levam a entender que a construção das narrativas, que vêm dos roteiristas e dos diretores, por mais que os produtores participem, é dos homens. O olhar que vai construir o imaginário de nossa sociedade e novas gerações, é masculino”, acrescentou a diretora da Ancine, Debora Ivanov, durante a apresentação do estudo, no Seminário Internacional Mulheres no Audiovisual.

Índices

O evento foi realizado na quinta-feira (30), no Rio de Janeiro, e contou com a apresentação de experiências do Canadá e da Suécia para promover a paridade.

De acordo com o levantamento, as mulheres têm uma presença maior entre os produtores (41%) e diretores de arte (58%). Entre os diretores de fotografia, chegam apenas a 8%.

Em vez de mostrar uma evolução natural da presença feminina no audiovisual, a Ancine surpreendeu ao revelar queda. Em 2015, mulheres dirigiram e roteirizaram 19% e 23% das obras de espaço qualificado, números que diminuíram para 17% e 21% em 2016. Nos últimos oito anos, conforme o balanço, os índices flutuaram. Mulheres dirigiram 10% dos filmes em 2014, sem nunca ultrapassar 24% de todas as produções, recorde observado em 2012.

Paridade

A agência também constatou que, quanto mais cara a produção, menor o número de mulheres. “Observamos mais mulheres quando é um curta ou média-metragem, porque são mais baratos. Nossa presença é maior no documentário que na ficção, o que corrobora a visão de que em obras de custo menor temos mais oportunidades”, lembrou Debora.

Para mudar o cenário, a diretora informou que a agência adotou a paridade de gênero nas comissões de avaliação dos filmes que concorrem ao Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), com a presença de pelo menos uma pessoa negra. Outro passo para facilitar o acompanhamento é a obrigatoriedade de autores autodeclararem o gênero ao registrarem as obras. O monitoramento da identidade étnico-racial não foi confirmado dessa vez.

Mulheres negras

O levantamento da Ancine não soou como novidade no setor. Pelo menos desde 2014 pesquisas revelam a ausência de mulheres e de negros no cinema nacional. 

Dados atualizados do Grupo de Estudos Multidisciplinar da Ação Afirmativa (Gemaa), vinculado ao Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj),  que acompanha o tema, mostram que mulheres negras não dirigiram ou roteirizaram um filme sequer entre os de maior bilheteria no período de 1995 a 2016. O percentual de homens negros nas duas categorias não passou de 2% na direção e 3% no roteiro, enquanto homens brancos dirigiram 85% e roteirizaram 75% das principais produções nacionais.

Realizadoras negras reforçaram no seminário a necessidade de se criar medidas específicas para garantir pluralidade de falas e olhares.

“A gente tem urgência de transformação e as políticas públicas não caminham nessa velocidade. Estamos incomodadas. A gente não pode ser 24% da população (mulheres negras) e não estar representada”, disse a diretora do Fórum Itinerante do Cinema Negro e doutora em História, Janaína Oliveira. 

“Existem dados [sobre mulheres negras no audiovisual], precisamos desses dados. Precisamos avançar. Se formos esperar  o formulário da Ancine incluir raça, terão se passado 15 anos”, criticou.

Coletivo

Segundo Janaína, apesar disso, mulheres negras estão produzindo, especialmente curtas e webséries. Ela destacou a participação da realizadora negra Yasmin Thayná no festival de cinema de Rotterdam, um dos mais importantes do mundo, ao lado do ganhador do Oscar, Jerry Benkins, e que quase não repercutiu no Brasil.

O Coletivo Vermelha, criado em 2014, após divulgações das primeiras pesquisas sobre ausência de mulheres no audiovisual, avaliou que as disparidades são reflexo da sociedade e propuseram uma lista de ações para enfrentá-las

“Por que a classe cinematográfica aceita a regionalização e tem tanta resistência à paridade de gênero?”, questionou Caru Alves de Souza. “As narrativas e imagens ajudam a construir identidades, formar valores e comportamentos. Existe uma responsabilidade de quem cria, financia, repercute e de quem escolhe“, completou Manoela Ziggiatit. Elas leram um manifesto durante o seminário.

Outra realizadora de cinema e TV, Renata Martins, aproveitou o evento, ao lado da diretora de Bicho de Sete Cabeças, Laís Bodanzky, para apelar aos colegas do setor e cobrar diversidade nos sets. “Chamo as mulheres brancas, especialmente. Dos homens brancos, não espero muito. Esse convite é para a gente pensar nossa equipe, nossa sala de criação, com quem estamos fazendo nossas trocas [profissionais].” Renata é pós-graduada em linguagens e artes pela Universidade de São Paulo e idealizadora da websérie de sucesso Empoderadas.                                                           

Elenco

Apresentada pela cientista política Marcia Rangel Candido, a pesquisa do Gemaa,  com os filmes de maior bilheteria e que dominam o mercado, também avaliou a participação de mulheres nos elencos. O resultado é que a cada 37 homens brancos, uma mulher negra aparece, mas não em posição de prestígio.  “A representação de mulheres negras quando estão protaganizando,  é estereotipada, hiperssexualizada”, afirmou a cientista.

A Ancine respondeu que está atenta “à interseccionalidade” e vem fazendo avanços. “Conseguimos incluir no planejamento para os próximos 4 anos o compromisso de se dedicar a questões de gênero e raça em todas ações de fomento”, disse Debora Ivanov.

O Ministério da Cultura, por meio da Secretaria do Audiovisual, também pretende lançar, em abril,  a 2ª edição do edital Carmem Santos, que dará bônus a propostas de curtas-metragens apresentadas por mulheres. Devem ser distribuídos R$ 60 mil para 15 projetos.

Depois de abordar temas como feminismo, machismo e terceira idade, o programa global Amor & Sexo, guiado pela apresentadora Fernanda Lima, falará na noite desta quinta-feira (2) sobre a diversidade. Entre os convidados escalados, a edição contará com o diretor pernambucano Marlon Parente, conhecido pelo documentário ‘Bichas’, lançado em fevereiro do ano passado, por meio do YouTube.

Com um elenco de seis jovens gays que falam sobre suas experiências ao se assumirem como homossexuais, o vídeo ganhou mais de 615 mil visualizações, e foi destaque em todo o Brasil pela abordagem sobre a ressignificância do termo ‘Bichas’, comumente citado no sentido pejorativo.

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 Com a proposta de firmar a discussão e fortalecer o empoderamento e a autoaceitação, o programa terá uma adaptação de uma parada LGBT no palco e cada convidado ganhará uma letra da sigla, representando lésbicas, gays, bissexuais e transexuais, para falar sobre. Confira o Vídeo:

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Na última segunda-feira, dia 7, Shakira deu uma triste notícia aos fãs que aguardavam sua participação no Grammy Latino e no AMA, o American Music Awards. Através do Twitter, ela anunciou que não poderá estar presente nas premiações.

Devido a motivos pessoais, não poderei viajar para Las Vegas e para Los Angeles para o Grammy Awards e o AMA este ano, escreveu. Estarei de coração acompanhando Carlos Vives com 'La Bicicleta' no Grammy Latino celebrando este grande ano que compartilhamos, disse em outro post na rede social sobre a participação que faria ao lado do cantor colombiano na premiação.

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Após a imprensa espanhola noticiar que na última semana o filho da cantora com Gerard Pique, Milan, esteve internado em um hospital por causas desconhecidas, os fãs de Shakira passaram a especular na rede social que a razão do cancelamento da cantora foi por causa do garoto de quatro anos de idade. No entanto, Shakira não deu detalhes sobre os motivos pessoais que levaram a decisão. O Grammy acontece no dia 17 de novembro em Las Vegas e o AMA no dia 20 de novembro em Los Angeles.

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