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Um adolescente foi apreendido, nessa segunda-feira (8), por participar do assalto a uma motorista que cruzava o viaduto Capitão Temudo, na área Central do Recife, no último dia 19 de dezembro. O crime foi registrado por uma câmera interna do veículo e viralizou nas redes sociais (veja abaixo). A Polícia Civil confirmou a apreensão do menor nesta terça-feira (9). No último dia 5, um outro envolvido no assalto – este, o homem que aparece armado nas imagens divulgadas na internet – também foi preso

Segundo a delegada Isabela Veras, da Delegacia da Joana Bezerra, o adolescente apreendido confessou o crime e disse ter participado de outros dois assaltados cometidos naquele mesmo dia, também no viaduto. Além de agora ter sido autuado por roubo, o menor também era alvo de um mandado de busca e apreensão pelo ato infracional de tráfico de entorpecentes. Ele teve o nome e a idade preservados. Já o outro envolvido no crime, preso na sexta-feira (5), foi identificado como Bruno Henrique da Silva, de 27 anos. 

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“Nós conseguimos, com diligências investigatórias, não só através dos aparelhos celulares roubados, mas também com informações da população e com expedições de ofício, localizar e qualificar esse adolescente infrator, e verificar a residência onde ele morava. Na data de ontem, os policiais civis da Joana Bezerra passaram a manhã toda na comunidade do Coque, na Ilha da Joana Bezerra, procurando esse adolescente. Conseguimos localizar a residência, conversamos com os familiares, e pouco tempo depois ele se apresentou no Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente”, informou a delegada. 

No vídeo que viralizou, o adolescente não é visto. Enquanto Bruno anuncia o assalto, o menor é a pessoa que surge em seguida, na janela de passageiro direita. Ele diz “bora, baixa [a janela], a aliança” e leva os pertences da vítima. Confira as imagens: 

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A Polícia Militar (PMPE) prendeu, nessa segunda-feira (8), um casal suspeito de tráfico de drogas, na região do Sítio Malhadinhas, zona rural de Cumaru, Agreste de Pernambuco. Uma adolescente também foi apreendida na ocorrência. As prisões aconteceram após uma campanha de policiais da 6ª Companhia Independente da PM (6ª CIPM), que, através de denúncias, conseguiram identificar uma das pessoas presas, uma mulher, que seria a responsável pela distribuição dos entorpecentes no município e também em Salgadinho, cidade vizinha. 

Após a confirmação das denúncias, a suspeita foi localizada perto da própria residência e confirmou aos militares a atividade de tráfico. De acordo com a polícia, a mulher enterrava as drogas em um terreno coberto por vegetação, perto da casa. O esconderijo foi mostrado pela própria suspeita. No local, após escavação, foram encontrados drogas e equipamentos de pesagem. 

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Ao todo, foram desenterrados 1,4 quilos de maconha, 163 gramas de crack, três balanças de precisão, três giletes, uma faca peixeira, uma fita adesiva, embalagens plásticas e três celulares. A envolvida, o namorado dela e uma adolescente foram apresentados na Delegacia de Polícia Civil para posterior encaminhamento ao Judiciário. 

Drogas apreendidas pela PM em Cumaru. Foto: Divulgação

A Polícia Civil do Amazonas prendeu um casal suspeito do assassinato da artista venezuelana Julieta Hernández Martínez, de 38 anos, que estava desaparecida desde o dia 23 de dezembro, quando viajava de bicicleta em direção à Venezuela. Segundo a polícia, ela foi estuprada antes de ser morta. O corpo estava enterrado em uma cova rasa, no terreno de uma pousada, em Presidente Figueiredo, cidade localizada 125 quilômetros ao norte de Manaus, capital amazonense. O casal, dono da pousada, confessou o crime, segundo a Secretaria da Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM).

Julieta fazia parte do grupo de artistas e ciclo-viajantes "Pé Vermei". Ela estava no Brasil desde 2015 e atuava também como palhaça no Circo di SóLadies. A artista havia saído de bicicleta do Rio de Janeiro e planejava chegar a Puerto Ordaz, em seu país. No trajeto, ela dormia em casas de outros artistas ou pousadas. Em Presidente Figueiredo, ela procurou algumas pousadas, mas estavam lotadas. A artista acabou se acomodando na pousada precária onde foi assassinada.

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Na noite de 23 de dezembro ela dormia em uma rede, na varanda da pousada, quando o dono, um homem de 32 anos, a rendeu com uma faca. Segundo a polícia, o suspeito havia usado crack e a obrigou a fazer sexo oral. Em seguida, pediu à sua companheira que amarrasse seus pés e a estuprou. A namorada dele ficou com ciúmes e teria lançado álcool nos dois, ateando fogo. Mesmo sendo atingido pelas chamas, o homem atacou a artista e a matou com uma gravata. O corpo foi enterrado a 15 metros da casa.

A polícia de João Figueiredo desvendou o caso depois que um morador das redondezas viu partes da bicicleta próximo do local onde estava enterrado o cadáver. Ele relacionou o achado às notícias divulgadas sobre o desaparecimento da artista e avisou a polícia. O casal foi abordado e acabou apontando onde estava o corpo. O cadáver estava com os pés e mãos amarrados. O corpo, já em estado de decomposição, passou por perícia na tentativa de apurar a causa da morte. O laudo não tinha sido concluído até este domingo, 7.

O homem e a mulher foram presos em flagrante. Em audiência de custódia, a justiça acatou pedido da Polícia Civil de João Figueiredo e decretou a prisão preventiva do casal. O inquérito apura os crimes de estupro e homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e emprego de meio cruel. Eles responderão também pelos furtos da bicicleta e de um celular da vítima. Até este domingo, os suspeitos não tinham advogado constituído para suas defesas.

A Polícia Civil, acionada por uma denúncia anônima, efetuou a prisão em flagrante de um jovem de 24 anos, na quinta-feira (4), enquanto realizava tráfico de drogas em uma quadra de esportes próxima à nova orla, no bairro da Poeira, em Marechal Deodoro, Alagoas.

Ele havia publicado em suas redes sociais sobre a posse da maconha, convidando pessoas a se encontrarem com ele na Praça da Juventude no bairro da Poeira.

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A prisão

O chefe de operações do 17º DP, agente Antônio Augusto, organizou uma operação após a denúncia. Durante a abordagem, foram encontradas 30 bombinhas de maconha e R$ 49 em espécie com o jovem.

Diante dos fatos, o rapaz recebeu voz de prisão e foi conduzido ao Centro Integrado de Segurança Pública (CISP) de Marechal Deodoro.

A delegada Liana Franca, titular do 17 DP, lavrou o Auto de Prisão em Flagrante pelo crime de Tráfico de Drogas.

Com informações da assessoria

 

Primeiro atleta paralímpico da história a disputar uma Olimpíada, o ex-velocista sul-africano Oscar Pistorius deixou a prisão em liberdade condicional nesta sexta-feira (5), na cidade de Pretória, na África do Sul, quase dez anos após matar a tiros sua namorada, a modelo Reeva Steenkamp, no banheiro de sua casa.

O Departamento de Correções da África do Sul anunciou em uma declaração de apenas duas frases por volta das 8h30 que Pistorius havia sido libertado e "agora estava em casa". Não forneceu mais detalhes além de confirmar o novo status do ex-atleta como "em liberdade condicional".

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Pistorius, de 37 anos, cumpriu quase nove anos de sua sentença de homicídio de 13 anos e cinco meses pelo assassinato da modelo e estudante de Direito Reeva Steenkamp no Dia dos Namorados de 2013. Ele se tornou elegível para liberdade condicional depois de cumprir pelo menos metade de sua sentença e foi aprovado para condicional em novembro de 2023.

O porta-voz do Departamento de Correções, Singabakho Nxumalo, disse à agência de notícias The Associated Press que Pistorius seguiu o procedimento padrão para ser libertado: ele foi levado do Centro Correcional de Atteridgeville, na capital sul-africana, para um escritório de liberdade condicional antes de ser libertado para sua família. Nxumalo recusou-se a dizer a que horas Pistorius foi libertado e onde se encontrava.

Em março, o atleta que corria com próteses nas duas pernas teve pedido de liberdade condicional negado, mas, em outubro, após cumprir mais da metade da pena, o Tribunal Constitucional da África do Sul decidiu que ele poderia se qualificar para deixar a prisão de forma condicional.

O atleta sul-africano nasceu com um problema genético que levou seus pais a decidirem amputar ambas as pernas abaixo dos joelhos quando ele tinha 11 meses de idade. Mais tarde, alcançou fama mundial ao competir com duas próteses de carbono. Dono de quatro medalhas de ouro paralímpicas (uma dos 100 metros, duas dos 200 e outra dos 400), competiu nos Jogos Olímpicos de Londres-2012 e chegou à semifinal dos 400 metros, além de ter disputado a final do revezamento 4x400 metros, mas saiu sem pódio.

O velocista era tido como um símbolo de superação e estava no auge da carreira quando matou Reeva Steenkamp. Durante o julgamento, alegou ter atirado quatro vezes pela porta fechada do banheiro, pois teria confundido a namorada com um suposto ladrão que teria acessado a casa através da janela do banheiro. A conclusão das autoridades, contudo, foi que Reeva se trancou no local durante uma briga e Pistorius a matou em um acesso de raiva.

A pena inicial, decretada em 2014, foi de cinco anos de prisão, em um caso de repercussão mundial. No ano seguinte, após apelação do Ministério Público, o Supremo Tribunal de Recurso da África do Sul anulou essa condenação e aumentou a pena para seis anos. Após novo recurso do Ministério Público, em 2017, a pena foi alterada mais uma vez e passou a ser de 15 anos. Na prática, essa sentença significava 13 anos e cinco meses de prisão, depois de deduzido o tempo da fase em que Pistorius passou sob fiança em prisão domiciliar.

Após decidir pela continuidade do condenado Delone Redden na prisão, a juíza de Las Vegas, em Nevada, nos Estados Unidos, foi atacada pelo réu, nessa quarta (3). Ele pulou em cima da magistrada e precisou ser contido por seguranças do tribunal.

Momentos antes da decisão, Delone confessou ser culpado pelo crime de agressão agravado por lesões corporais. O advogado defendia o pedido de liberdade condicional através do pagamento de fiança.

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"Acho que vale arriscar", sugeriu o defensor. "Com esse histórico, não dá", respondeu a magistrada Mary Kay Holthus, do Condado de Clark.

Após ouvir que ficaria mantido atrás das grades, Delone xinga a juíza e "voa" em cima dela. O áudio captado permite ouvir ele socando a mulher várias vezes e o alarme sendo acionado.

Seguranças do tribunal correram para interromper as agressões. Apesar do ataque, Mary Kay Holthus não ficou ferida. Por outro lado, um delegado que ajudou a interromper o ataque precisou ser hospitalizado.

A magistrada foi escoltada para fora do tribunal e todos os outros réus que aguardavam julgamento foram retirados do local.

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Daniel Alves completa no próximo dia 20 um ano preso na Espanha sob a acusação de agredir sexualmente uma mulher de 23 anos em uma casa noturna de Barcelona. O brasileiro alega inocência e afirma que a relação sexual foi consensual. A pena para este tipo de crime no país é de até 12 anos de reclusão. A Justiça espanhola marcou o julgamento do atleta para ocorrer ainda neste mês.

Apesar do pedido de 12 anos de prisão, a tendência é que Daniel Alves, se condenado, permaneça no máximo seis anos atrás das grades. Isso porque no início do caso judicial, a defesa do jogador pagou à Justiça o valor de 150 mil euros (cerca de R$ 800 mil) de indenização à denunciante. A advogada da mulher contesta a possível redução da eventual pena.

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O Ministério Público solicitou, ainda, dez anos de liberdade vigiada após o cumprimento da pena em cárcere, e que ele seja proibido de se aproximar da suposta vítima, assim como de se comunicar com ela, pelo mesmo período. Ao longo do período detido, Daniel Alves mudou sua versão sobre o caso por diversas vezes, trocou de defesa e teve três pedidos de liberdade provisória negados, com a Justiça citando risco de fuga.

Confira a evolução do caso Daniel Alves mês a mês

JANEIRO

O caso teve sua primeira repercussão na imprensa espanhola ainda no ano passado. No dia 31 de dezembro de 2022, o diário catalão ABC revelou que Daniel Alves teria violentado sexualmente uma jovem na casa noturna Sutton, em Barcelona, no dia anterior. A mulher esteve acompanhada por amigas a todo o instante e a equipe de segurança da casa noturna acionou a polícia, que colheu o depoimento da vítima.

O brasileiro, que estava no México, onde já tinha iniciado a temporada 2023 no Pumas, retornou espontaneamente a Barcelona acompanhado da mulher, Joana Sanz, para depor pela primeira vez. Em um primeiro momento, ele afirmou não conhecer a mulher que o acusava.

No dia 10 de janeiro, a Justiça espanhola aceitou a denúncia e passou a investigar o jogador brasileiro.

Inconsistências nas versões dadas pelo atleta à Justiça, além da possibilidade de fuga do país europeu, fizeram com que a juíza Maria Concepción Canton Martín decretasse a prisão no dia 20 de janeiro. Daniel Alves foi encaminhado para o Centro Penitenciário Brians 2.

Após a prisão, o Pumas anunciou a demissão do jogador.

Daniel Alves contrata o renomado advogado Cristóbal Martell, responsável por defender o Barcelona, Lionel Messi, empresários e políticos importantes da Espanha.

FEVEREIRO

Imagens das câmeras de segurança da casa noturna mostram que Daniel Alves e a denunciante estiveram por 15 minutos trancados no banheiro da área VIP da Sutton. Ele ainda passou ao lado da mulher antes de deixar o local.

Resultados do Instituto Nacional de Toxicologia e Ciências Forenses de Barcelona apontam que os restos de sêmen coletados das amostras intravaginais da denunciante e no chão do banheiro da casa noturna são de Daniel Alves, contradizendo a versão do atleta de que houve apenas sexo oral nele. Imagens das câmeras de segurança do local mostram Daniel Alves entrando no banheiro depois da denunciante, contradizendo mais uma vez a versão da defesa.

MARÇO

Joana Sanz publica carta nas redes sociais indicando a separação de Daniel Alves. Segundo TV local, jogador é visto "abatido e nervoso" com a decisão e sem comer há dias. Daniel Alves escreve carta a Joana Sanz após modelo terminar relacionamento. O Estadão tem acesso ao texto no qual o atleta afirma que lamenta a decisão da modelo de terminar o relacionamento com ele na prisão e diz entender que ela "não tenha sido capaz de suportar toda essa pressão".

Segundo site espanhol El Caso, a presença de Daniel Alves no presídio Brian 2 movimenta um esquema da venda de camisas do Barcelona autografadas pelo brasileiro. Os uniformes são trocados por maços de cigarros.

ABRIL

Daniel Alves pede para ser ouvido pela Justiça espanhola e presta novo depoimento. Em nova versão, o jogador brasileiro admite que houve penetração na relação com a denunciante, mas afirma que o ato foi consentido pela mulher. No novo depoimento, Daniel Alves diz ainda que deu múltiplas versões à Justiça sobre o caso para esconder a infidelidade e para proteger seu casamento.

Daniel Alves decide levar a ex-mulher, Dinorah Santana, e os dois filhos para a Espanha em uma tentativa de argumentar não haver risco de fuga e pedir liberdade provisória. Apesar disso, o Ministério Público de Barcelona pediu pela manutenção de sua prisão preventiva.

MAIO

Interno do Centro Penitenciário Brians 2 dá detalhes sobre a rotina de Daniel Alves na cadeia. De acordo com o colega do jogador, o brasileiro é chamado de "estuprador" e costuma ser intimidado nos momentos em que divide espaço com outros presidiários, como nas partidas de futebol e no refeitório. Ele também estaria mais magro e abatido.

Daniel tem pedido de liberdade negado pela segunda vez. A defesa do atleta, no entanto, consegue em uma instância superior a autorização para uma avaliação psicológica da vítima.

A defesa de Daniel Alves entra com novo pedido de soltura e alega que risco de fuga é inexistente. Em laudo técnico fornecido, a defesa contrapôs a história de medo, desmoronamento, nervosismo e intimidação que a denunciante descreveu em suas declarações, juntamente com o conjunto de imagens, quando ela, o jogador e os dois amigos estiveram juntos na mesa VIP.

JUNHO

Daniel Alves tem terceiro recurso negado em Barcelona para responder acusação de estupro em liberdade. Nem mesmo o registro de Dinorah Santana e de seus filhos com o lateral-direito na prefeitura da cidade, mostrando que residem na Espanha, comoveu os juízes.

Ester Garcia Lopez, advogada da denunciante, diz que Daniel Alves não usou camisinha e mulher fez tratamento antiviral.

JULHO

A TV espanhola dá detalhes sobre depoimento de Daniel Alves. Em suas declarações, o jogador voltou a defender que houve relação sexual com o consentimento da suposta vítima, confirmou que mentiu em depoimento e afirmou que, durante o período que permaneceram no banheiro da casa noturna Sutton, perguntou a ela "duas vezes se estava gostando".

A primeira imagem de Daniel Alves desde prisão na Espanha é divulgada por canal de TV. A investigação é encerrada após seis meses e é definido que Daniel Alves vai à julgamento. As autoridades alegam que existem provas "racionais o suficiente" para que o atleta brasileiro responda por "suposta agressão sexual com acesso carnal".

AGOSTO

Daniel Alves desiste de novo recurso, se torna réu e quer "acelerar" seu julgamento na Espanha.

SETEMBRO

Joana Sanz divulga suposta carta a Daniel Alves nas redes sociais. "Por um beijo da magrinha eu daria qualquer coisa. Por um beijo dela, mesmo que fosse só um. Onde estar, tanto faz, tanto faz, mas com você ao meu lado sempre. Te amo". A carta está escrita em espanhol, que ainda conta com um desenho de um casal de mãos dadas. A modelo não especifica se a carta é do seu marido ou não.

OUTUBRO

Joana Sanz desiste da separação com Daniel Alves e volta a morar na casa do casal, em Barcelona. Ela estava morando em Madri desde o início do processo. De acordo com a imprensa espanhola, a modelo recebe cartas de Daniel Alves duas vezes ao mês em sua casa.

Daniel Alves troca de defesa e escolhe a advogada Inés Guardiola para representá-lo. O objetivo de mais uma troca em sua defesa partiu da vontade de Daniel Alves e de pessoas próximas ao brasileiro. A escolha por Martell para o processo não era vista totalmente como positiva. Apesar de conhecido por grandes casos na Justiça, Martell não tinha tanta experiência com casos de crimes sexuais.

Preso desde janeiro, Daniel Alves estuda assumir que cometeu crime sexual. Em troca faria um ressarcimento econômico à vítima.

NOVEMBRO

Tribunal de Barcelona enviou formalmente Daniel Alves a julgamento no dia 14 de novembro, pelo crime de estupro. O Ministério Público da Espanha pede nove anos de prisão. Também é solicitado dez anos de liberdade vigiada, após o cumprimento da pena em cárcere, e que ele seja proibido de se aproximar da vítima, assim como se comunicar com ela, pelo mesmo período.

Joana Sanz nega que pretenda se divorciar de Daniel Alves. A modelo ainda disse que continua gostando do jogador. E Daniel Alves tem pedido de liberdade provisória negado pela quarta vez.

A denunciante volta atrás e decide não abrir mão da indenização. Ester García, advogada da vítima de 23 anos, apresentou uma carta formal em agosto, no qual informa a decisão da jovem de revogar a renúncia à indenização do jogador por danos.

DEZEMBRO

Acusação pede 12 anos de prisão a Daniel Alves, pena máxima para acusações de agressão sexual na Espanha em caso de condenação.

Em 20 de dezembro, a Justiça de Espanha confirma que o julgamento de Daniel Alves vai acontecer nos dias 5, 6 e 7 de fevereiro.

JANEIRO DE 2024

Lúcia Alves, mãe de Daniel Alves, compartilha vídeo nas redes sociais expondo a identidade de quem seria a mulher que denuncia o jogador por suposta agressão sexual.

Um homem e uma mulher foram presos por porte ilegal de armas após serem flagrados, em vídeo (confira imagens abaixo), exibindo armas de fogo dentro de um carro, durante uma festa de réveillon na rua Alto Nossa Senhora de Fátima, no Vasco da Gama, bairro na Zona Norte do Recife. A dupla foi identificada graças ao registro, que viralizou nas redes sociais.

A celebração aconteceu em via pública, no último dia 1º de janeiro. Pelas imagens, é possível ver primeiro uma mulher de vestido branco, sentada à janela do veículo, dançando e ostentando uma pistola. Em seguida, um homem, vestindo uma camisa azul, também é visto do outro lado do carro, exibindo uma segunda arma.

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A dupla aponta a arma para cima e também para a população em volta, mas não realiza disparos. Há, pelo menos, outros dois ocupantes no automóvel, incluindo um motorista e um passageiro no banco de trás, mas eles não foram citados, a priori, pela Polícia Civil. As pessoas armadas que aparecem em vídeo foram identificadas por policiais do 11º Batalhão da Polícia Militar (11º BPM), que prenderam os suspeitos.

De acordo com a Polícia Civil, o homem e a mulher foram levados para a Central de Plantões da Capital, em Campo Grande, na Zona Norte da cidade. O caso está sob o comando da Delegacia da Macaxeira, que instaurou um inquérito para apurar os fatos.

 

Um detento de 30 anos, em saída temporária de fim de ano, foi preso nesta quinta-feira, 28, por descumprir as regras do benefício. O homem, que cumpre pena por tráfico de drogas, violou o perímetro delimitado pela Justiça, e foi localizado pela Polícia Militar na Prainha do Riacho Grande, em São Bernardo do Campo, região metropolitana de São Paulo.

Os agentes chegaram ao homem pela tornozeleira eletrônica usada por ele. O equipamento acusou que ele estava fora do limite territorial permitido pelo sistema judiciário e acionou um alerta sobre o descumprimento da medida. O 6º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano, em São Caetano, foi acionado para a ocorrência.

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Segundo a Polícia Militar, o infrator estava andando de jet ski quando foi localizado, e ainda teria tentado fugir com o veículo aquático para não ser detido.

Depois de capturado, o homem afirmou aos policiais que estava solto há mais tempo, mas as informações da polícia apontaram que o detento estava mesmo de saída temporária de final de ano.

O infrator foi conduzido para o Centro de Detenção Provisória de São Bernardo do Campo, onde se encontra preso, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP).

De acordo com a pasta, 242 detentos que tiveram permissão para a saída temporária de fim de ano, mas que foram flagrados descumprindo as medidas impostas pelo Poder Judiciário, foram presos pela Polícia Militar no Estado de São Paulo. "Após a constatação da irregularidade, os presos foram reconduzidos imediatamente à penitenciária", disse a SSP em nota.

A Polícia Federal (PF) prendeu em flagrante nesta quinta-feira, 28, um homem de 30 anos que enviava drogas pelos Correios. O investigado enviava LSD, uma substância sintética alucinógena, por meio de encomendas de Vila Velha (ES), para várias regiões do País.

Durante as buscas na casa do investigado, a PF encontrou 775 pontos de LSD, MDMA, maconha e haxixe. O investigado foi preso por tráfico de drogas e, caso condenado, poderá responder a uma pena que varia de 5 a 15 anos de reclusão e multa.

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A prisão foi realizada após uma investigação da PF que identificou que o suspeito teria enviado mais de 15 encomendas suspeitas de conter drogas. A ação foi uma cooperação entre os Correios e a Polícia Federal.

A maioria das encomendas foi identificada e recolhida pela coordenação de segurança dos Correios. As suspeitas foram confirmadas pelo cão detector de drogas da equipe K9 da Polícia Federal.

Um agente policial do Distrito Federal foi preso em flagrante, na madrugada desta quarta-feira (27), em Vicente Pires, a 20 km de Brasília, após agredir duas mulheres em um bar, tendo atirado no pé de uma delas. A vítima atingida é uma delegada da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). 

Rodrigo Rodrigues Dias foi flagrado pelas câmeras de segurança do bar em que estava puxando os cabelos da mulher que estava sentada a seu lado na mesa, acompanhado de um outro homem. A mulher, incomodada com o comportamento agressivo de Rodrigo, começa a bater nele, e depois de uma discussão, muda de lugar.  A discussão passa a ser, então, entre o agente policial e duas pessoas que estavam dentro do bar, uma delas, a delegada Karen Langkammer, que levou um tiro no pé. Ele portava uma pistola Glock 9 mm, além de oito munições e um carregador. A Polícia Militar foi acionada e prendeu Rodrigo em flagrante por disparo em via pública, lesão corporal e vias de fato.  Uma coluna do portal Metrópoles apurou que ele já foi autuado por agressão contra mulher, com base na Lei Maria da Penha. O caso aconteceu em 2018, com a então companheira do agressor, uma sargento do Corpo de Bombeiros do DF, com quem teve duas filhas. Ela teria sofrido violência física por não ter o acompanhado em uma confraternização em família, e a briga foi apartada com a chegada de uma das filhas do casal.

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A Polícia Federal prendeu nesta sexta-feira, 22, um homem apontado como segurança particular de Rubem Dario da Silva Villar, o Colômbia, indiciado como suposto mandante dos assassinatos do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips.

O homem foi preso por porte ilegal de arma de fogo quando a Polícia Federal vasculhava sua casa no bojo das investigações sobre os homicídios ocorridos em 5 de junho de 2022, na Terra Indígena do Vale do Javari.

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A PF encontrou na casa do segurança de Colômbia uma pistola PT 58 HC Taurus com a numeração raspada e seis munições calibre 380. A arma e as munições foram apreendidas e o preso foi encaminhado à Delegacia da Polícia Federal em Tabatinga.

A PF chegou ao investigado preso nesta sexta após colher informações, inclusive em documentos, de que Colômbia possuía um segurança armado. Segundo os investigadores, era por meio de informações fornecidas pelo segurança preso que Colômbia chefiava uma suposta organização criminosa transnacional armada especializada em pesca ilegal e contrabando.

A Polícia Civil de Goiás prendeu na noite dessa quarta-feira, 20, a advogada Amanda Partata Mortoza, suspeita de envenenar e assassinar Leonardo Pereira Alves, de 58 anos, e a mãe dele, Luzia Tereza Alves, de 86. Eles são, respectivamente, o pai e a avó do seu ex-namorado.

A suspeita, de 31 anos, é de que os dois teriam sido envenenados durante o café da manhã de domingo, 17, ocasião em que a advogada também teria consumido os alimentos e passado mal. Mãe e filho foram internados com dores abdominais, vômitos e diarreia, e morreram ainda no domingo. Ainda não há exame laboratorial ou perícia que indique a presença de veneno na comida ou nos organismos dos três.

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Inicialmente, cogitou-se uma intoxicação alimentar causada por produtos de uma doceria de Goiânia, o que a polícia descarta. Amanda, que já namorou com o filho de Leonardo, comprou os alimentos do café nessa doceria, segundo a investigação.

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O delegado que apura as mortes, Carlos Alfama, diz que o crime teria sido motivado por um "sentimento de rejeição" pelo fim do relacionamento com Leonardo Filho, que durou cerca de 45 dias, e acabou em 10 de agosto.

Uma semana após o término do namoro, Amanda informou à família do ex-namorado sobre uma gestação, mas segundo o delegado ela não está grávida no momento.

De acordo com Alfama, desde 27 de julho Leonardo Filho tem recebido ameaças diárias por perfis falsos em redes sociais, ligações telefônicas e mensagens. Tais ameaças já eram investigadas pela polícia, que concluiu que elas partiram de perfis falsos criados por Amanda.

Uma tecnologia era usada para mascarar o número original do celular que ligava e mandava mensagens. Este número de celular original está registrado no nome do irmão da Amanda e o número para recuperação de senha era o de Amanda, afirma o delegado. Leonardo Filho chegou a bloquear 100 números de telefone.

Além de Leonardo, a família era ameaçada. "Uma das ameaças dizia: depois não adianta chorar em cima do sangue dele", relata Alfama. Segundo ele, a boa relação com a família era falsa. Amanda se negou a passar a senha do celular, que será periciado.

Amanda, que estava hospedada em um hotel em Goiânia, foi a uma padaria comprar os alimentos que levou para o café, voltado ao hotel, e depois foi à casa da família do ex, por volta das 10 horas de domingo, onde ficou até às 13 horas.

Estavam à mesa Amanda, Leonardo Alves, a mãe dele, Luzia Tereza Alves, e o pai dele, que a polícia identificou como João. Idoso ainda não deu depoimento, mas a polícia foi informada que o ele não consumiu nada no café. Antes mesmo de Amanda ir embora, o ex-sogro começou a passar mal.

Amanda voltou para Itumbiara, cidade onda mora, logo que saiu da casa do antigo namorado e, no caminho, recebeu mensagem do ex-sogro, na qual ele a orientava a buscar atendimento médico porque ele suspeitava que a comida estava estragada. A primeira suspeita da família foi intoxicação alimentar. Amanda só foi ao hospital à meia-noite, após saber da morte do ex-sogro.

A polícia logo descartou essa possibilidade porque, diz o delegado, a intoxicação ou infecção alimentar ocorre de forma diferente em cada pessoa e o ex-sogro e a idosa tiveram a mesma evolução. Além disso, o período entre o consumo do alimento e a morte seria mais longo.

Leonardo começou a passar mal por volta das 13h e morreu à noite. Já a mãe dele chegou a ser internada na UTI, e morreu de madrugada.

Os exames para comprovar a presença de veneno nos produtos consumidos no café e a necropsia dos corpos ainda estão em andamento.

Amanda foi presa em uma clínica psiquiátrica em Aparecida de Goiânia, na região metropolitana da capital. Segundo o delegado, ela teria sido internada pela família por volta do meio-dia dessa quarta, depois de ter tentado se matar com medicamento e acetona.

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O delegado investiga supostos outros crimes praticados por Amanda em Itumbiara e nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Pernambuco. Agora ela é investigada por duplo homicídio qualificado.

Suspeita diz que 'amava a família' e nega crime

Ao ser presa, a advogada, que se apresenta nas redes sociais como psicóloga e terapeuta cognitiva, afirmou não ter "feito isso" e que "amava a família". Segundo a polícia, ela chegou a mostrar exames de gravidez à família do ex-namorado, mas no momento ela não espera um filho.

Ainda na noite de quarta, o advogado da suspeita, Carlos Marcio Macedo negou, em entrevista à imprensa, participação da cliente nas mortes. Ele disse ainda que Amanda estava internada em um hospital na hora da prisão.

Procurada novamente pelo Estadão, a defesa de Amanda disse que só vai se manifestar após a audiência de custódia, prevista para a tarde desta quinta.

Dois homens, entre 20 e 30 anos, foram presos na terça-feira (19) um dia depois de assaltarem uma joalheria em Goiânia, capital de Goiás. O crime aconteceu na madrugada da segunda (18) e os suspeitos foram detidos no Estado de São Paulo.

Para efetuar o furto, os assaltantes invadiram o prédio comercial pela sala que fica ao lado da joalheira, e acessaram o local do crime fazendo um buraco na parede, segundo informações da Polícia Militar de Goiás.

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A dupla arrombou o cofre e conseguiu levar as joias. Para fugir, utilizaram uma corda de rapel.

Segundo a PM de Goiás, os dois suspeitos são de São Paulo e fazem parte de uma quadrilha especializada em furtos.

Eles alugavam uma casa em Goiânia desde o último dia 6 estrategicamente para cometer o crime.

Segundo a polícia, eles visitaram a joalheira e tinham "informações privilegiadas" para cometer o furto.

A dupla foi detida na última terça, no Estado de São Paulo, local de onde os assaltantes teriam partido segundo a PM de Goiás.

A polícia não informou quais objetos foram roubados, e o valor do que foi subtraído na ocorrência. Também não deu detalhes do que foi recuperado dos criminosos.

De acordo com a polícia, a dupla já tinha passagem por furto.

Dois homens, de 35 e 43 anos, foram presos em flagrante na noite de terça-feira, 19, após tentarem roubar um loja de departamento na Avenida Giovanni Gronchi, na região do Morumbi, na zona sul de São Paulo. Três pessoas chegaram a ser mantidas reféns, mas foram libertadas com a chegada de agentes da Polícia Militar.

Foram recuperados cerca de R$ 105 mil em mercadorias, além de R$ 925 em espécie, segundo informações da PM. O caso ocorreu por volta das 21h. Os suspeitos, ainda de acordo com a corporação, estavam tentando roubar videogames, celulares e notebooks, entre outros produtos comercializados na loja.

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De acordo com informações da Secretaria da Segurança Pública, agentes da Polícia Militar se deslocaram até o local ao serem acionados para atender a uma ocorrência de roubo. Ao chegarem, viram os dois homens com os reféns.

Os PMs entraram na loja e a dupla se rendeu imediatamente, segundo a secretaria. Um simulacro de pistola foi apreendido pelos policiais no local. As mercadorias subtraídas foram recuperadas, apreendidas e entregues aos responsáveis.

Conforme a Polícia Militar, um dos presos era procurado pela Justiça por roubo e outro acumulava passagens por crimes contra o patrimônio. A possível participação de mais pessoas ainda é investigada. O caso foi registrado como roubo e localização/apreensão e entrega de objeto no 89.° Distrito Policial (Portal do Morumbi).

Uma mulher foi agredida pelo namorado, nesta segunda-feira (18), no município de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro, por ela não ter visto a duas mensagens enviadas por ele. A Polícia Civil prendeu Cristiano Alves de Araújo, de 37 anos, em flagrante, e o encaminhou a uma unidade prisional. A vítima foi socorrida por uma amiga, que chamou a polícia ao ouvir a briga, quando chegava na casa dela. 

Segundo o relato da vítima, registrado na Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Nova Iguaçu, o homem teria chegado em casa enfurecido pois ela não havia visto nem respondido a duas mensagens dele. Ele a teria socado no rosto, a jogou na cama e seguiu com as agressões até a chegada de uma amiga da mulher, que ameaçou chamar a polícia. 

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Vítima levou socos no rosto. Foto: Reprodução 

O agressor teria parado com a violência física, mas voltou a bater na namorada com um cabo de vassoura, e ainda quebrou móveis e aparelhos na casa. 

A vítima registrou boletim de ocorrência e foi encaminhada para realizar exame de corpo de delito. 

Após ter tido o mandado de prisão em flagrante cumprido, a polícia confirmou que ele já havia sido denunciado por agressão, em 2010, por outra ex-namorada, que teria tido um braço fraturado. Ele foi encaminhado ao sistema prisional e deverá responder por lesão corporal e dano. 

 

O Tribunal Penal do Vaticano condenou em primeira instância, neste sábado (16), o cardeal italiano Angelo Becciu, de 75 anos, julgado junto com outros nove por fraude, a cinco anos e meio de prisão, após um julgamento histórico relacionado com operações financeiras da Santa Sé.

O cardeal também foi multado em 8.000 euros (US$ 8.700, ou R$ 42.900 na cotação atual).

"Respeitamos o veredito, mas certamente entraremos com recurso", declarou o advogado do réu, Fabio Vignone.

O procurador havia reivindicado sete anos e três meses de prisão para ele e uma multa de mais de 10.000 euros.

Ex-assessor próximo do papa Francisco, o cardeal Becciu é o funcionário de mais alta posição na hierarquia da Igreja Católica a comparecer ante esse tribunal do Vaticano, a Justiça civil da Cidade-Estado.

No centro do caso está a compra, por 350 milhões de euros (US$ 164 milhões, ou R$ 810,1 milhões na cotação atual), de um edifício de luxo em Londres entre 2014 e 2018, no âmbito dos investimentos da Santa Sé, que dispõe de considerável patrimônio imobiliário. Este caso, com múltiplas ramificações, coloca de novo sobre a mesa a opacidade das finanças do Vaticano.

Desde sua eleição em 2013, o papa Francisco tenta sanear as operações da Igreja. O pontífice argentino também reformou o sistema judicial para que bispos e cardeais possam ser julgados em tribunais laicos, e não apenas em instâncias religiosas.

O procurador Alessandro Diddi pediu penas de prisão que vão de quase quatro anos a até mais de 13 anos, além de sanções financeiras, contra os dez réus que comparecem à Justiça para responder por fraude, desvio de fundos, abuso de poder, lavagem de dinheiro, corrupção e extorsão.

Ex-número dois da Secretaria de Estado, principal órgão do governo central da Santa Sé, no centro desta transação, o cardeal Becciu mantém seu título, mas foi destituído de todas as suas funções em setembro de 2020.

O cardeal, nascido na Sardenha, sempre alegou inocência e garantiu que "nunca roubou um centavo". Também disse ter sido vítima de um "linchamento midiático". Seus advogados pediram sua absolvição.

A Santa Sé convidou o tribunal a "punir todos os crimes", disse seu secretário de Estado, número dois no Vaticano, o cardeal italiano Pietro Parolin, que considerou a Secretaria de Estado como "a parte prejudicada".

- Vários intermediários -

Ao final das 85 audiências deste processo conhecido como o "do imóvel de Londres", os debates trouxeram à luz a falta de transparência de algumas operações financeiras da Santa Sé, com revelações sobre escutas telefônicas e procedimentos opacos por meio de uma série de intermediários.

Entre os destaques do processo, estão as revelações sobre uma conversa telefônica de Becciu - por sua iniciativa - com o papa e gravada sem seu conhecimento, pouco antes do julgamento. Nela, pedia-lhe que confirmasse ter aprovado movimentos financeiros confidenciais.

A instrução descreveu um emaranhado "quase impossível de desvendar" de fundos de investimento especulativos, bancos, instituições de crédito, pessoas físicas e jurídicas.

Esta aquisição, a um preço supervalorizado, revelou o uso imprudente do Óbolo de São Pedro, a grande arrecadação anual de doações destinadas às ações de caridade do papa. Também gerou perdas substanciais nas finanças do Vaticano.

A Santa Sé finalmente revendeu o edifício de 17.000 m2 localizado no elegante bairro de Chelsea, à custa de grandes prejuízos.

Este caso foi um duro golpe na reputação da Igreja e do papa Francisco, que multiplicou reformas para sanear as finanças do Vaticano e combater fraudes.

Além da criação de uma Secretaria para a Economia em 2014, limitou, desde sua eleição no ano anterior, investimentos e atividades do Banco do Vaticano, em especial com o encerramento de 5.000 contas suspeitas.

O cirurgião João Couto Neto, suspeito de erros médicos que teriam causado a morte de 42 pacientes e lesões em outros 114, em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, foi preso nesta quinta-feira, 14, em um hospital de Caçapava, no interior de São Paulo. Couto teve a prisão preventiva decretada após ser acusado pela Polícia Civil de homicídio doloso (com intenção de matar) em três inquéritos, em novembro. A defesa considera a prisão descabida e vai entrar com habeas corpus para que ele responda em liberdade.

Mesmo estando sob investigação, em fevereiro deste ano, Couto Neto conseguiu registro no Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp). Segundo o órgão, o pedido de registro não poderia ser negado na ocasião, pois ele não estava totalmente impedido de exercer a Medicina, mas com restrição parcial. No Sul, o médico foi proibido de realizar cirurgias por 120 dias, mas o prazo já expirou. Mesmo assim, ele atuava em atendimentos não cirúrgicos.

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De acordo com a Polícia Civil, os três primeiros indiciamentos do profissional decorreram das mortes de dois homens e de uma mulher. Segundo a investigação, Couto realizava cirurgias de hérnia, vesícula e refluxo, mas vários procedimentos teriam sido realizados sem autorização dos pacientes.

Em um dos casos, uma paciente que se apresentou para a retirada de hérnia teria sido submetida a outro procedimento. Em outro caso, de endometriose, o médico teria deixado de retirar o útero da paciente, embora tivesse cobrado o plano de saúde pelo procedimento.

Uma ação da polícia realizada em dezembro do ano passado apurou outros casos em que, supostamente, o médico teria sido responsável por falhas que resultaram em mortes ou sequelas em pacientes. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão no hospital em que ele atendia, em Novo Hamburgo, e no seu apartamento. Houve a apreensão de documentos, celulares e computadores. O material ainda é analisado pela investigação.

O defensor do médico, advogado Brunno de Lia Pires, disse que a prisão preventiva não tem base legal. "Qualquer jurista vê que essa prisão não tem qualquer fundamento. Prisão preventiva é quando há risco de fuga ou ameaça a testemunhas, o que não existe. Ele sequer foi impedido de exercer a Medicina. Essa medida decretada tem claro caráter intimidatório contra o médico. Vamos entrar com habeas corpus o mais breve possível", disse. "Estamos aguardando que o inquérito seja concluído e apresentado ao Ministério Público para, então, havendo denúncia e sendo recebida pelo juiz, apresentarmos a defesa prévia do médico."

Foi preso preventivamente, nessa quinta-feira (14), o homem acusado de tentar matar a ex-namorada e os pais dela, durante uma invasão domiciliar no último dia 15 de novembro, em Candeias, Jaboatão dos Guararapes. Bruno de Andrade Lima, de 31 anos, não aceitava o fim do relacionamento. Ele fugiu após os crimes e foi encontrado pela Polícia Civil em um condomínio de luxo em Gravatá, no Agreste de Pernambuco, um mês após o ocorrido. 

O mandado de prisão foi expedido pela 2ª Vara do Júri da Comarca de Jaboatão em 20 de novembro, cinco dias após o crime. No entanto, Bruno fugiu da cidade e não tinha sido localizado desde então. A polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão no endereço de Bruno no Recife; no local, foram encontradas munições para arma de fogo. 

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De acordo com as investigações, o crime aconteceu por volta das 3h do dia 15, na casa dos ex-sogros do preso, na Rua Aniceto Varejão, no bairro de Candeias. Bruno de Andrade Lima teria quebrado a portaria do prédio e invadido o apartamento, no terceiro andar. Ele já chegou ao local golpeando as vítimas, a começar pelo pai. A mãe, para defender a filha, acabou entrando em uma disputa corporal com o agressor e também foi ferida. 

A família toda foi socorrida, mas apenas mãe e filha precisaram de atendimento hospitalar, e atualmente passam bem. A ex-companheira do agressor foi identificada como Karol Kerlys, de 29 anos, e chegou a se pronunciar sobre o caso nas redes sociais. À época, os vídeos da família ferida, após ser golpeada pelo acusado, viralizaram no WhatsApp e chocaram a população. O caso é investigado pela Polícia Civil como tentativa de homicídio por violência doméstica e tentativa de feminicídio. 

 

Na manhã desta quinta-feira (14), policiais militares do BPTran, em rondas  na Avenida Manoel Gonçalves da Luz, nas proximidades da “Praça do ABC”,  no bairro da Mustardinha, na Zona Oeste do Recife, quando visualizou um veículo Fiat/Toro em atitude suspeita à exemplo de trafegar em velocidade incompatível com a via, realizando ultrapassagem perigosas e ameaçando pedestres e veículos que por ali transitavam.

Diante do fato, foi dada ordem de parada, contudo não foi obedecida. Ato contínuo, foi feito  o acompanhamento do veículo.  Durante a diligência, o condutor colocou o automóvel por cima do efetivo e um dos componentes caiu ao chão. Em seguida, o suspeito efetuou disparo de arma de fogo contra o policiamento, porém a munição não deflagrou.

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Diante das circunstâncias, ele soltou a arma de fogo e se rendeu ao efetivo. Com ele, foi apreendida uma arma de fogo com três munições pinadas. Posteriormente, foi verificado que o veículo teria sido fruto de roubo e que o indivíduo se encontra foragido do sistema prisional.

*Da assessoria 

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