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O Ministério Público do Trabalho PA/AP (MPT) e mais de 15 instituições lançam, no próximo dia 27 de março, os Projetos “Escrevendo nossa história” e “Reescrevendo nossa história”, destinados a jovens e adultos de áreas vermelhas (locais marcados pela violência e criminalidade) e egressos da socioeducação e sistema penitenciário, respectivamente. Os projetos são realizados com recursos de um Termo de Concretização de Direitos Humanos celebrado entre o MPT e a Companhia Docas do Pará (CDP), em que multas foram revertidas em prol de instituições que atuam na socialização e ressocialização de pessoas, bem como em ações que possam garantir cidadania para crianças, adolescentes e adultos em situação de vulnerabilidade.

Inicialmente, os projetos serão desenvolvidos em dois polos, um no Bairro do Una e outro no Telégrafo, em Belém, porém já está em curso a expansão de um deles ao Município de Jacundá (PA). O trabalho é conduzido pelos procuradores do Trabalho Sandoval Alves da Silva e José Carlos Azevedo e desenvolvido com apoio do Tribunal de Justiça do Estado (TJE – PA), Organização Internacional do Trabalho (OIT),  Fundação Carlos Gomes (FCG), Fundação de Atendimento Socioeducativo do Pará (FASEPA), Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado do Pará (SUSIPE), Polícia Civil/Data, Fundação PROPAZ, Fundação Papa João XXIII (FUNPAPA), Secretaria Extraordinária de Estado de Integração e Políticas Sociais (SEIPS), Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA), Federação dos Empreendedores Adventistas do Pará (Fé Pará), Centro de Defesa do Negro no Pará (CEDENPA), Instituto Universidade Popular (UNIPOP), Centro de Estudos e Memória da Juventude Amazônia (CEMJA), Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB), Escola Salesiana do Trabalho (EST) e Paróquia Nossa Senhora Mãe do Perpétuo Socorro.

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A Fundação Carlos Gomes (FCG) será responsável pelos monitores, professores, instrumentos musicais e cursos de educação musical presentes nas iniciativas, por meio da expansão do seu Projeto Música e Cidadania – já implantado na Região Metropolitana de Belém e no interior do Estado –, que oferece cursos de musicalização em polos conveniados com entidades sociais e comunitárias. Na ADRA, bairro do Una, será desenvolvido o Projeto “Reescrevendo Nossa História”, destinado a egressos das unidades socioeducativas da Fasepa e Funpapa. Já no Polo da Vila da Barca, o qual funcionará na Paróquia Nossa Senhora Mãe do Perpétuo Socorro, bairro do Telégrafo, ocorrerão as ações do Projeto “Escrevendo Nossa História” com meninos e meninas em situação de vulnerabilidade social, sob a coordenação da UNIPOP.

Lançamento – O lançamento dos projetos será no próximo dia 27 de março e contará com a presença do Procurador Geral do Trabalho, Ronaldo Curado Fleury, de representante da OIT e da coordenadora Nacional de Combate ao Trabalho Infantil (Coordinfância/MPT), Valesca do Monte. Eles e outras autoridades participarão, às 8 horas, da inauguração do Polo Una, onde funcionará o “Reescrevendo nossa história”. Após a cerimônia, os parceiros seguem para a Vila da Barca, onde conhecerão o polo do projeto “Escrevendo nossa história”.

À noite, é a vez da poeta, jornalista, cantora e atriz brasileira Elisa Lucinda apresentar o espetáculo “Parem de falar mal da rotina”, especialmente para marcar o lançamento dos projetos. A performance será precedida da apresentação de canto do artista Reginaldo Viana, acompanhado de músicos da Fundação Carlos Gomes. O espetáculo terá início às 19 horas, no Margarida Schivasappa do Centur, com entrada franca e retirada de ingressos na bilheteria do teatro, uma hora antes do evento.

Serviço:

Inauguração Polo do Projeto “Reescrevendo nossa história”

Horário: 8h

Local: Passagem Bom Jesus, 04 – Una/Transcoqueiro

Inauguração Polo do Projeto “Reescrevendo nossa história”

Local: Paróquia de Nossa Senhora Mãe do Perpétuo Socorro (Rodovia Arthur Bernardes, 459 – Telégrafo)

Espetáculo “Parem de falar mal da rotina”, com a atriz Elisa Lucinda

Horário: 19h

Local: Teatro Margarida Schivasappa do Centur, com retirada de ingressos na bilheteria a partir das 18h

Informações da assessoria do MPT.

O Instituto MRV está com inscrições abertas até o dia 22 de março através do seu site para organizações sem fins lucrativos e pessoas físicas com mais de 18 anos que desejem participar da chamada pública para pleitear formações e R$ 70 mil  para patrocinar projetos de educação nas cidades de Cabo de Santo Agostinho, Camaragibe, Caruaru, Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Paulista e Recife.

O processo de aprovação passará por uma Comissão Avaliadora de critérios como alinhamento do projeto com a realidade da comunidade, viabilidade técnica e financeira, potencial inovador e compatibilidade de cronograma do projeto com duração do Programa. Os projetos selecionados serão divulgados para votação popular no site do instituto de 1º a 7 de maio e os quatro mais votados e contemplados com os recursos serão divulgados no dia 9. 

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No Dia Internacional da Mulher, comemorado hoje (8), a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado votou apenas projetos relacionados à pauta feminina. Um grupo de senadoras mobilizadas na celebração da data negociou com o presidente da comissão, Edison Lobão (PMDB-MA), a substituição da pauta anteriormente prevista pelos itens que ampliam direitos das mulheres.

Os senadores da CCJ aprovaram quatro propostas. O primeiro foi o Projeto de Lei do Senado (PLS) 195/2014, que obriga o envio de boletim de ocorrência ao juizado específico no caso de envolvimento criança e adolescente como testemunha ou vítima de agressão à mulher.

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Também foi aprovado substitutivo ao Projeto de Lei do Senado (PLS) 612/2011, que altera o Código Civil para reconhecer a união estável entre pessoas do mesmo sexo e possibilitar a conversão dessa união em casamento. A votação foi terminativa, e, se não houver recurso, o texto vai para a Câmara dos Deputados sem passar pelo plenário do Senado. Os integrantes da CCJ ainda aprovaram por unanimidade o Projeto de Lei do Senado (PLS) 547/2015, que institui o programa Patrulha Maria da Penha. A proposta também deverá seguir para a Câmara.

A CCJ também votou favoravelmente ao Projeto de Lei do Senado (PLS) 112/2010,que define percentual mínimo de participação de mulheres nos conselhos de Administração das empresas públicas, e ao Projeto de Lei do Senado (PLS) 244/2016, que obriga o Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, Prisionais e sobre Drogas (Sinesp) a coletar dados específicos sobre violência contra a mulher. A proposta pode ser encaminhada para a Câmara.

Na reunião da CCJ, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) leu relatório favorável à indicação de Maria Tereza Gomes ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Duas unidades do Serviço Social do Comércio (SESC) apresentarão neste mês de março uma programação para lá de especial destinada ao público infantil e adulto. Os projetos movimentarão sessões gratuitas de cinema com filmes variados. O  CineClube Aitaré acontece no Sesc Santo Amaro, no Recife, e o CineSesc Debate, em Piedade, no município de Jaboatão dos Guararapes. 

Nesta quarta-feira (8), o primeiro título a entrar em cartaz no CineClube Aitaré é “A História da Eternidade”, dirigido por Camilo Cavalcante. A película será exibida às 19h30. A programação em Santo Amaro ainda continua, e na quinta-feira (09) tem “Meu Amigo Totoro” às 10h. 

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Segundo o gerente do Sesc Santo Amaro, Ricardo Melo, essa facilitação do acesso de crianças e adultos a arte cinematográfica é muito importante. “O CineClube é uma porta de entrada para a inclusão social e de fomento da cultura”. 

A agenda de filmes em Piedade começa na sexta-feira (10), com “Sr. Hulut”. Durante o mês entrará em cartaz “Meu tio”, no dia 17, e mostra de curtas, no dia 24. As exibições acontecem sempre às 14h30 com debate em seguida. A classificação é livre.

Já o gerente do Sesc Piedade, Rudimar Constâncio, apresentar os filmes e debater sobre o que eles transmitem é gerar conhecimento e incentivar o gosto pela cultura, principalmente da linguagem audiovisual. 

Serviço

Cineclube Aitaré

Local: Sesc Santo Amaro – Rua Treze de Maio, nº 455

Informações: (81) 3216.1616

CineSesc Debate

Local: Sesc Piedade – Rua Goiana, s/nº

Informações: (81) 3361.2275

O Fundo de Mulheres do Sul (FMS), ligado a ONU Mulheres, vai selecionar projetos sobre igualdade de gêneros. Esse programa faz parte da Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável, que pretende atingir uma série de metas que visam melhorar o panorama social do planeta. Na América Latina e Caribe, o FMS vai selecionar iniciativas que tratem da exclusão política, diversidade, multiculturalismo, desenvolvimento sustentável e direitos humanos.

As candidaturas devem ser enviadas, em espanhol ou inglês, até o dia 20 de março, para que sejam apreciadas pelo Fundo e possam receber a qualificação de tipo de projeto. As organizações que se inscreverem serão classificadas em três tipos: grandes organizações, organizações de porte médio, e organizações de base. As entidades selecionadas terão seu projeto financiado pela ONU Mulheres, através do FMS.

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O “Sul” ao qual o programa se refere é o hemisfério sul. Por conta disso, os projetos submetidos à análise, concorrerão com projetos inscritos em todo o mundo. A íntegra da convocação, com as diretrizes e restrições, está disponível no próprio site da ONU Mulheres, além das instruções para participação.

O curso de Terapia Ocupacional da Universidade da Amazônia (Unama) está desenvolvendo dois novos projetos na Clínica de Terapia Ocupacional. Com datas de início marcadas para o mês de março, os projetos "Potencializar" e "Crescer" possuem foco na análise de desenvolvimento de atividades cotidianas do paciente.

O projeto "Potencializar" abriga a atenção do desempenho ocupacional do Adulto-Idoso. Ou seja, pacientes que possuem qualquer tipo de dificuldade na realização de atividades diárias, consideradas simples, como, por exemplo, a dificuldade de escovar os dentes ou calçar um sapato. Lívia Pontes, uma das desenvolvedoras do projeto, explica que essas dificuldades podem possuir várias causas. “Se algum indivíduo ou comunidade está tendo dificuldades de fazer hábitos cotidianos como o simples fato de escovar os dentes, faremos um acompanhamento. Essas dificuldades podem vir de problemas físicos, sociais, emocionais”, explica.

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O projeto de extensão denominado "Crescer" busca a vigilância e a estimulação do desenvolvimento infantil. Terá como foco não só o atendimento às crianças, mas também uma oportunidade para que os alunos do curso de Terapia Ocupacional possam aliar prática e pesquisa, como explica a professora e desenvolvedora dos projetos, Suzana Lelis. “Esse projeto vai se estender para a comunidade num vislumbre da gente entrelaçar um projeto que passe pela pesquisa e pelo ensino. Então os alunos de terapia irão poder vislumbrar um pouco da prática e como se dá essa área que pertence ao profissional de Terapia Ocupacional”, conta.

Outro projeto desenvolvido pela clínica e que já está funcionado é o "Vivências", que funciona de segunda a quinta em dias consecutivos. Possui um caráter amplo, atende todo o tipo de doença que acarrete impactos no cotidiano do paciente.

O projeto "Potencializar" funcionará às terças, quintas e sextas, das 14 às 18 horas. As inscrições para o atendimento já estão abertas e podem ser realizadas na secretaria da Clínica de Terapia Ocupacional. As atividades do projeto devem começar em março, após um período de seleção de alunos que queiram participar. Já o projeto "Crescer" vai atender os pacientes nas segundas, quartas e sextas, das 14 às 18 horas. Informações: 991119155/ 993859719 ou no facebook. A clínica funciona no campus Alcindo Cacela da Unama. Abaixo, assista a entrevistas sobre os projetos.

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O Ministério da Saúde anunciou hoje (7) uma série de alterações para o repasse de recursos federais a estados e municípios. O chamado Projeto SUS Legal prevê que os gestores implementem uma espécie de lei de transferência de recursos, além de aumentar a fiscalização da execução de ações em saúde.

Uma das primeiras medidas trata da mudança na transferência de verbas federais e atende, segundo a pasta, a pleito de prefeituras e governos estaduais. Os repasses, antes realizados em seis blocos temáticos, passam a ser feitos em duas modalidades: custeio e investimento.

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A transferência será realizada em conta financeira única e específica para cada uma das categorias econômicas. O novo formato, de acordo com o ministério, possibilita ao gestor mais agilidade e eficiência na destinação dos recursos disponíveis atualmente, com base na necessidade e realidade local.

O ministério garante que o objetivo do governo federal, com as mudanças, é assegurar o cumprimento da legislação que rege o Sistema Único de Saúde (SUS) e a realização de planos de saúde por parte de estados e municípios, já que a destinação de verbas estará vinculada a esse planejamento.

O projeto deverá ser qualificado e conter indicadores e metas em conformidade com as políticas públicas governamentais de saúde estabelecidas pela Comissão Intergestores Tripartite e pelo Conselho Nacional de Saúde. Caberá ao ministério acompanhar e avaliar o plano. O monitoramento será feito por meio de sistema online.

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, lembrou que o não cumprimento do plano implicará a redução dos recursos repassados. Segundo ele, com o modelo anterior de transferência de verbas federais, muitos recursos acabam paralisados – mais de R$ 5,7 bilhões apenas em 2016.

“Vamos permitir que cada cidade aplique os recursos naquilo que acha adequado”, disse. “Se um gestor não cumprir o que foi combinado, o dinheiro vai voltar automaticamente para o Fundo Nacional de Saúde”, completou.

Obras

O governo federal, os estados e municípios também pactuaram anuência prévia sobre a implantação de novos serviços. Isso significa que, independentemente de quem for financiar a obra, os três entes devem ser avisados, de forma que seja possível prever no orçamento do ministério os recursos para custeio.

Outro anúncio envolve mudança na forma de financiamento de obras de construção, ampliação ou reforma na saúde. A partir de agora, o repasse de recursos federais, nesses casos, será feito em parcela única, substituindo os atuais modelos de financiamento com contrato de repasse, feito em três parcelas atreladas ao andamento da obra.

Com a nova portaria, quem fizer o pedido para unidade de pronto atendimento, unidade básica de saúde e/ou demais serviços terá que enviar projeto completo, com cronograma, capacidade técnica e financeira e estrutura necessária para manter o serviço. Após a aprovação do plano, o repasse será feito integralmente.

“O que garante a execução [das obras] são os planos de saúde estaduais e municipais e o recurso correspondente para a execução desses planos”, avaliou o presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde, João Gabardo.

“Receber em parcelas significava paralisação de obras, novas licitações. Agora, com parcela única, o empreiteiro sabe que vai receber na data certa”, acrescentou o presidente do Conselho de Secretários Municipais de Saúde, Mauro Junqueira.

Atualmente, existem no país 8 mil obras de saúde em execução, com R$ 2,5 bilhões em empenhados, além de 3,8 mil obras em ação preparatória que somam mais de R$ 922 milhões. Mais 4 mil obras não saíram do papel e foram canceladas.

Até março deste ano, estados e municípios que ainda tiverem obras em execução com prazos de conclusão expirados serão notificados pela última vez para informação sobre o prazo de conclusão. A pasta informou que também está adotando as medidas necessárias para reaver R$ 237 milhões de propostas com obras canceladas.

Acompanhamento online

Ainda de acordo com o ministério, nos casos de impropriedade – prazo expirado, documentação inconsistente e/ou ausência de alimentação do Sistema de Monitoramento de Obras –, o ente será notificado até três vezes para solucionar a situação. Caso contrário, os recursos transferidos serão integralmente devolvidos, de forma automática, sem necessidade de consulta prévia.

“Os contratos de transferência de recursos serão muito rigorosos. O recurso vai ser pago inteiramente, em parcela única, adiantado, mas se cada etapa não for cumprida, ele retorna automaticamente”, explicou o ministro. “Essas são as condições pactuadas e tenho certeza fr que os prefeitos ficarão muito felizes em poder ter autonomia e responsabilidade para cumprir a execução das obras que tiverem recursos do ministério”, concluiu.

Em um evento realizado na noite desta última quinta-feira (8), em São Paulo, o projeto Natura Musical anunciou a lista de 25 projetos aprovados para 2017. O edital prevê revelação de novos talentos, preservação de legado e projetos emblemáticos para a música brasileira.

Entre os escolhidos, o pernambucano Johnny Hooker faz parte dos selecionados no Edital Nacional, além de artistas como Hermeto Pascoal E Big Band (AL), Paulo Miklos (SP), Anelis Assumpção (SP), Nina Becker (RJ) e Xênia França (BA/SP). O edital nacional por voto popular também escolheu a cantora pernambucana Sofia Freire e o carioca Rubel.

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Nas categorias regionais, artistas dos estados da Bahia, Pará e Rio Grande do Sul também foram contemplados.  Confira a lista completa dos artistas.

Edital Nacional

Hermeto Pascoal e Big Band

Paulo Miklos 

Anelis Assumpção

Johnny Hooker 

Nina Becker

Xênia França

Edital Voto Popular

Rubel

Sofia Freire

Edital Regional (Bahia)

Livia Mattos

Lucas Santtana

Mateus Aleluia

OQuadro

Talita Avelino

Xangai 

Edital Regional (Pará)

Arthur Nogueira

Lucas Estrela

Luê 

Paulo André Barata

Pio Lobato 

Os Reis do Eletro

Strobo

Edital Regional (Rio Grande do Sul)

Dom La Nena

Dingo Bells

Renato Borghetti e Yamandu Costa

 

Quinteto Persch (RS) 

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A Agência Senado divulgou, no final da noite desta terça-feira (4), que foi suspensa a sessão do Congresso de hoje. O motivo foi falta de quórum por parte dos deputados. Onze projetos de abertura de crédito suplementar estavam em pauta, entre eles o do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), no valor de R$ 1, 1 bilhão.

De acordo com a Agência Senado, a sessão será retomada nesta quarta-feira (5), às 14h. Além do caso do Fies, havia destaques da Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLN 2/2016).

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Na semana passada, o Ministério da Educação (MEC) divulgou que necessita da aprovação do projeto para suprir as pendências financeiras que afetam as instituições de ensino ligadas ao Fies. A pasta ressaltou que os recursos não poderiam ser liberados por medida provisória.   

O crédito caro não é o único "vilão" que impede as empresas nacionais de investir. Com a economia em recessão, o brasileiro pisou no freio nos gastos e a demanda arrefeceu em vários setores. Shoppings, lojas e empreendimentos ficaram na gaveta, por falta de demanda.

A incorporadora MRV, por exemplo, estima que tenha empreendimentos aprovados que somam um valor de R$ 1,7 bilhão no seu banco de terrenos, mas que estão na geladeira diante do cenário econômico.

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"Se a economia estivesse mais pujante, já teríamos lançado", diz o diretor executivo de Finanças da MRV, Leonardo Corrêa. A maré ruim da economia brasileira também fez a empresa ficar mais conservadora e trabalhar para chegar a um índice de alavancagem próximo a zero. "Nós vamos atravessar o deserto. A ordem é deixar o cantil cheio", explica Corrêa.

De acordo com o presidente da Accenture na América Latina, Leonardo Framil, existe uma preocupação acima do normal dos presidentes das empresas em preservar o caixa da companhia. "Eles não sabem como será o resultado operacional no futuro e o crédito está caro ou escasso", afirmou.

Muitas empresas já estão com dívidas altas e, com resultados fracos, agora enfrentam problemas para quitar os débitos. O estudo da Accenture aponta que as maiores empresas abertas brasileiras lucraram 47% menos em 2015 na comparação com 2014 - um total de R$ 26,4 bilhões. No mesmo período, a dívida dessas empresas disparou 27%, para R$ 439 bilhões. O estudo considera os resultados das empresas listadas no índice IBRX-100, exceto as companhias do setor financeiro, Vale, Petrobrás e Gerdau.

Muitas dessas empresas terão de buscar recursos no mercado, mesmo com o custo maior para pagar dívidas. Cerca de 90% das emissões de dívidas realizadas por empresas latinas em 2016 foram feitas para refinanciar as companhias, de acordo com relatório deste mês da agência de classificação de risco Moody’s. Só 9% dos recursos foram usados para investimento.

Em 2011, 30% dos recursos se destinavam a investimentos e 48% era refinanciamento, segundo o relatório. A Vale, por exemplo, captou US$ 1 bilhão na semana passada com uma emissão de dívida com vencimento em 2026. A companhia vai usar os recursos para pagar dívidas que vencem em 2017.

O relatório da Moody’s aponta que há necessidade de mais emissões. As 114 empresas latinas com grau especulativo (39% são brasileiras) somam dívidas de curto prazo de US$ 38,6 bilhões, mas tinham US$ 27,5 bilhões caixa em março.

Força-tarefa

A lista das empresas que trabalham para preservar o caixa e pagar dívidas - e deixam os novos projetos para um futuro indefinido- é grande. Na semana passada, a Renova Energia anunciou que vai adiar R$ 4 bilhões em investimentos. A empresa disse, em comunicado enviado ao jornal O Estado de S. Paulo, que a redução "está relacionada à capacidade de investimento atual da empresa, tendo como objetivo reduzir a pressão de liquidez no curto prazo".

Líder no setor sucroalcooleiro, a Cosan também está sendo cautelosa nos investimentos. A companhia, apurou a reportagem, só tem mantido os investimentos recorrentes, mas puxou o freio nas expansões e aquisições. Em junho, o grupo fez uma captação de US$ 500 milhões. Mas boa parte desse montante terá como destino alongamento dos bônus (títulos da dívida) a vencer em 2018 e 2023.

No varejo, os projetos também pararam, especialmente pela retração do consumo. O grupo Iguatemi, da família Jereissati, tem na gaveta cerca de R$ 600 milhões para investimentos, apurou o jornal O Estado de S. Paulo. Nem tão cedo o grupo pretende investir na construção de novos shoppings - a expectativa é de que os novos empreendimentos só saiam do papel a partir de 2018 e 2019.

Hoje a ordem é direcionar parte dos recursos da empresa, que iam para os investimentos, para reduzir a dívida. Procurado, o grupo não comentou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (FACEPE), em parceria com a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Scti) lançou o edital ‘Pesquisador na Empresa de Pernambuco – PEPE – Inova Talentos’. O documento é voltado para empresas no âmbito de desenvolvimento científico e tecnológico em Pernambuco. O projeto tem apoio do Instituto Euvaldo Lodi Pernambuco (IEL-PE) e promete inserir os mestres e doutores, como forma de obtenção de apoio financeiro a projetos para empresas privadas pertencentes ao Estado.

Por meio do representante legal da empresa, as propostas devem ser realizadas através de projeto de pesquisa, desenvolvimento e inovação. Elas devem ser encaminhadas pela internet à FACEPE. Os projetos aprovados terão financiamento de recursos não reembolsáveis de até R$500 mil em bolsas concedidas pela FACEPE. Cada proposta pode ter até R$120 mil em forma de bolsas. Os candidatos interessados devem se inscrever para a proposta até o dia 26 de setembro.  

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O ministro da Educação Mendonça Filho sugeriu uma reformulação no ensino médio, nesta segunda-feira, em entrevista a uma rádio no recife. O parlamentar afirmou que o Brasil está atrasado em relação a outras nações do mundo. "Aqui o estudante faz três anos de ensino médio para depois pensar em dois ou três anos de um técnico ou tecnólogo", critica o ministro.

De acordo com Mendonça, esse formulação da educação é mais cara. "A solução é aliar o ensino médio ao técnico", afirma o ministro, que ainda caracteriza o sistema educacional como "redundante".

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Colégios particulares de São Paulo aproveitam a realização dos Jogos Olímpicos no Brasil, que começam no dia 5 de agosto, para introduzir novos esportes, como ginástica rítmica e artística, judô e até esgrima, nas aulas de educação física. O tema ainda é usado em projetos interdisciplinares.

No Colégio Santa Maria, no Jardim Marajoara, na zona sul da capital, os alunos do 3º e do 4º ano do ensino fundamental praticam, de forma adaptada, vôlei, atletismo, ginástica rítmica e artística. Segundo o professor Cleber Pereira da Silva, além de ampliar o repertório, com essas modalidades é possível trabalhar habilidades motoras das crianças e também o respeito e a lealdade nas competições.

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"Eles ficam muito empolgados em aprender algo novo, principalmente porque estão escutando muito sobre a Olimpíada. É uma oportunidade não só de apresentar os esportes, mas de fazer com que desenvolvam outras habilidades, como o respeito e a empatia mesmo em um ambiente de competição", diz.

Segundo Silva, por praticar esportes até então "desconhecidos", as crianças no início têm receio de se machucar ou de não fazer tão bem os movimentos, o que serve para estimular também a criatividade e a resiliência. "No salto em distância, algumas crianças tinham medo de pular na caixa de areia e se machucar. Mas, depois de duas ou três tentativas, já estavam todos confiantes", afirma o professor.

Para o 3º ano, a escola também montou um projeto em que as crianças terão de criar um "Jogo Olímpico". O exercício é feito junto com as aulas de Português, uma vez que os alunos precisam fazer um texto para apresentar os objetivos e as regras dos jogos.

Para todos

No Colégio Marista, na Vila Mariana, também na zona sul, os Jogos Olímpicos são tema para projetos de todas as séries, do ensino infantil ao médio. Para cada idade, o assunto é aprofundado de uma forma. Os alunos do ensino infantil trabalham os valores humanos, como amizade e respeito, e habilidades motoras com esportes adaptados para a idade.

Já no fundamental 1 (do 1º ao 5º ano), as crianças são apresentadas a todos os esportes olímpicos e têm a oportunidade de praticar alguns, como atletismo, judô e esgrima - o florete é adaptado com material reciclável. O fundamental 2 (do 6º ao 9º ano) trabalha os Jogos Paralímpicos. "Eles jogam vôlei sentado e futebol para cegos. É uma forma de compreenderem melhor as deficiências físicas", afirma Regiane Bina, coordenadora da área de educação física do colégio.

No ensino médio, os estudantes são estimulados a fazer uma análise mais crítica dos Jogos, usando temas polêmicos, como as obras feitas no Rio para receber o evento, a segurança da cidade e doping. É também pelo viés crítico que o Colégio Mary Ward, no Tatuapé, zona leste, aborda o tema. Os alunos do 8º ano estão produzindo podcasts (programas de rádio) sobre a Olimpíada.

No colégio Pio XII, no Morumbi, zona sul, estudantes do fundamental 1 vão construir um "livro das modalidades", no qual explicam os esportes e também comparam fotos atuais com obras de arte que retratam os Jogos Olímpicos. "É um tema bastante amplo, por isso, conseguimos trabalhar todas as disciplinas. Só nesse projeto do livro é possível trabalhar educação física, Português e artes", diz Fátima Miranda, diretora do Pio XII.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Prêmio Recife de Empreendedorismo apresenta, nesta quinta-feira (30), sua última etapa e conta com dez finalistas. O evento é promovido pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Desenvolvimento e Empreendedorismo e acontece na Jump Brasil, às 17h.

Entre os dez projetos finalistas que foram selecionados, cinco são da categoria Negócio Inovador e outros cinco na categoria Empreendedorismo Social. Os concorrentes terão dez minutos para fazer suas apresentações.

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A banca avaliadora do Prêmio é composta por representantes da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Universidade de Pernambuco (UPE), Sebrae, Yunus Negócios e Kranium, que farão as escolhas dos melhores projetos a serem apresentados, de acordo com as categorias. O evento é aberto ao público e os vencedores serão premiados com ações de mentoria e qualificação como prova do desempenho.

Serviço:

Final do Prêmio Recife de Empreendedorismo 2016

Quinta-feira (30) | 17h

Local: Jump Brasil (Rua Capitão Lima, 420, Santo Amaro, Recife)

Aberto ao Público

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O presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB) se reúne, na próxima quarta-feira (8), com governadores de todo o Brasil. Na pauta de discussão, está o superendividamento dos Estados com a União. No encontro, os chefes dos Executivos estaduais devem apresentar ao peemedebista os principais projetos que estão tramitando no Legislativo e podem aliviar a crise.

No último dia 19, os governadores do Nordeste elaboraram um documento intitulado “Carta de Maceió”, onde eles afirmam que a situação financeira da maioria dos estados aproximou-se do limite, tendo como consequência o atraso e o parcelamento do salário de servidores, além do atraso no pagamento de fornecedores. 

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O superendividamento, no entanto, não é restrito ao Nordeste. Por isso, a maioria dos governadores manifestaram apoio ao projeto de alongamento da dívida dos Estados, com carência de 12 meses para as dívidas com a União e de 4 anos para dívidas financiadas pelo BNDES.

Além disso, pedem urgência na aprovação da PEC 152/2015, que cria o Novo Regime Especial de Precatórios; da PEC 159/2015, que trata dos depósitos judiciais para pagamento de precatórios; e da aprovação da PEC 128/2015, que veda a criação e expansão de despesas para Estados e municípios sem apresentação das devidas fontes de receita.

A PEC 159/2015, batizada de PEC dos Precatórios, já foi aprovada em primeiro turno no Senado e deve ser votada, em segundo turno, na próxima semana. A proposta permite que parte dos depósitos judiciais para pagamento de precatórios seja usado para quitar dívidas públicas.

A PEC 152/2015 e a PEC 128/2015 já foram aprovadas pelo Senado e aguardam análise na Câmara dos Deputados. A PEC 152, de autoria do senador José Serra (PSDB-SP), cria um novo regime especial de pagamento de precatórios com prazo máximo de dez anos. Para saldar os precatórios, vencidos e a vencer, os Estados, o Distrito Federal e os municípios devedores depositarão mensalmente, em conta especial, 1/12 do valor calculado percentualmente sobre as respectivas Receitas Correntes Líquidas, apuradas no segundo mês anterior ao mês de pagamento.

A PEC 128/2015 impede a criação de leis que imponham ou transfiram encargos financeiros para a União, estados, municípios e Distrito Federal sem fonte de receita ou respectiva transferência de recursos por parte do governo federal.

O presidente em exercício Michel Temer (PMDB) anunciou nesta terça-feira (24) as primeiras medidas da gestão para amenizar a crise econômica que atinge o país. Reunido com os líderes dos partidos aliados no Congresso Nacional, o peemedebista afirmou os parlamentares precisam fazer um esforço para aprovar ainda hoje a nova meta fiscal do país que altera o déficit de R$ 96 bilhões para R$ 170,5 bilhões.

“Lamento dizer que muitos que até propuseram a modificação da meta hoje anunciam que vão tentar tumultuar os trabalhos para impedir a votação. Isso revela, aos olhos de quem vê o País como finalidade e não um governo ou um partido, a real discordância com a tranquilidade institucional do País", afirmou Michel Temer, pontuando que o texto que rever a meta não foi escrito pela gestão dele. "Foi remetido por quem estava no governo, nós apenas tivemos que rever o montante do déficit", acrescentou.    

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Além disso, o presidente disse que está estudando a possibilidade de pedir que o BNDES devolva ao Tesouro Nacional um montante de R$ 100 bilhões, já que o Poder Executivo destinou mais de R$ 500 bilhões ao banco. De acordo com Temer, o governo está avaliando as possibilidades jurídicas desta devolução para que não aja “nenhuma irregularidade”. Caso seja viável, seria feito um pagamento em três parcelas. A primeira de R$ 40 bilhões e as duas seguintes de R$ 30 bilhões.

Outra questão emergencial que seguirá ao Congresso por meio de Proposta de Emenda à Constituição (PEC) é a limitação dos gastos públicos. A intenção do governo é de que o limite de crescimento seja equivalente a inflação do ano anterior. “De 1991 a 2015 se deslocou de 14% para 29%. Em resumo, as despesas do poder público se encontram de forma insustentável. Isso parecer ser a melhor forma de conciliar para a retomada do crescimento”, frisou Michel Temer. 

Também neste sentido outra PEC proíbe que os ministérios elevem os subsídios para qualquer programa. “O impacto fiscal estimado é de uma economia de $2 bilhões ao ano”, observou o presidente. 

Das matérias que já tramitam na Câmara dos Deputados, Temer pediu prioridade nos projetos que tratam dos Fundos de Pensão e das Estatais. “Isso tem gerado maiores complicações das mais variáveis naturezas. Esses projetos, já aprovados no Senado, visam critérios rígidos para escolher os dirigentes dos fundos de pensão e das estatais. São regras que vão preparando o país para o futuro”, destacou.

O governo quer ainda rever as alternativas para fomentar as concessões e trazer a iniciativa privada para o governo e analisar o uso do Fundo Soberano, criado com os recursos do pré-sal, para amenizar a dívida da União, a estimativa é o uso de R$2 bilhões.

“Temos seis ou sete itens. Podem dizer que são poucas, mas o governo todo está trabalhando nestas matérias com o objetivo central de retomar o crescimento, reduzir o desemprego, alçar aqueles que estão na extrema pobreza a atingir a classe média. Não vamos ficar olhando para quem saiu ou esteve, vamos seguir em frente”, salientou Michel Temer.

Seguem abertas até o dia 16 de junho as inscrições para o programa O Boticário na Dança. A ação recebe candidaturas de projetos que queiram ser apoiados ao longo de 2017. A confirmação de interesse de participação pode ser feita por meio da internet

Serão aceitas propostas de patrocínio específicas para a área de dança, nas categorias de montagem de festivais, mostras, espetáculos, manutenção de companhias, circulação, produção de vídeos, livros e periódicos, sites, cursos, workshops, oficinas, palestras, fóruns, exposições fotográficas, exibições de vídeos e filmes.

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A divulgação do resultado está prevista para agosto. São priorizados pelo edital de O Boticário na Dança projetos que já tenham sido aprovados, inscritos ou que pretendam se inscrever em leis de incentivo à cultura, em processo de aprovação.

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Mesmo com o decreto do prefeito Fernando Haddad (PT), a "novela" envolvendo a regulamentação de aplicativos de transporte como o Uber pode não ter chegado ao fim. Dois projetos de lei elaborados por deputados estaduais querem proibir o funcionamento desse serviço em todo o Estado de São Paulo.

As propostas são de autoria dos deputados Campos Machado (PTB) e Igor Soares (PTN) e já receberam pareceres favoráveis nas comissões de Constituição e Justiça, Finanças e Transportes. Ambos foram juntados e estão prontos para serem incluídos na pauta de votação da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).

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Os projetos foram feitos no ano passado, quando teve início a polêmica do Uber na capital. Segundo Machado, o objetivo da proposta é a "proteção do sistema e dos profissionais taxistas" e do "cidadão que utiliza o serviço público". O deputado, que é aliado do vereador Adilson Amadeu (PTB), principal opositor do Uber na Câmara Municipal, alega que carros como os do Uber "não oferecem segurança" aos passageiros.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) esclareceu que, diferentemente do que informou à imprensa anteriormente, houve o cadastro de 428 projetos para o 1º Leilão de Energia de Reserva, e não o credenciamento. O leilão está marcado para 29 de julho. Ao todo, segundo a EPE, esses projetos representam oferta de 10.195 megawatts (MW) de potência instalada.

Empreendimentos de energia solar fotovoltaica se destacaram no cadastramento, totalizando 9.210 MW da energia ofertada, em 295 projetos. Também se cadastraram 73 Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), com 889 MW, e 60 Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs), com 96 MW.

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Do total cadastrado referente à energia solar, 61 empreendimentos são na Bahia, somando 1.593 MW. O Estado do Piauí é o segundo maior em volume de energia solar ofertada, com 42 projetos e 1.430 MW; seguido por São Paulo, com 44 projetos e 1.328 MW.

Com o iminente afastamento da presidente Dilma Rousseff nos próximos dias, o ministro Nelson Barbosa deve encerrar suas atividades na Fazenda com saldo zero de aprovação de medidas no Congresso. Desde que assumiu o ministério, há mais de quatro meses, Barbosa assinou 9 projetos, com pelo menos 14 medidas em diferentes áreas, que precisam do aval dos parlamentares. Nenhum foi aprovado.

Com a crise política e o processo de impeachment de Dilma dominando as discussões no Legislativo, as propostas apresentadas com pedido de prioridade e anunciadas com destaque por Barbosa têm trâmite arrastado no Congresso. Nos bastidores, a atual equipe da Fazenda - que deve ser integralmente substituída em eventual gestão de Michel Temer - avalia que o peemedebista vai manter o encaminhamento de boa parte das propostas de Barbosa.

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Mas com uma vantagem: diferente de Dilma, contará com grande base de apoio no Congresso para aprová-las.

"O provável ministério de Temer está aderindo a propostas que já estão no Congresso, como ajuste fiscal mais gradual e limite para os gastos. Agora, eles vão usar como base o que já está proposto", disse uma pessoa próxima a Barbosa. De saída, o ministro pretende deixar tudo organizado para quem chegar. "Não vai ter nada de terra arrasada", completou a fonte, em referência a uma frase que vem sendo repetida por assessores de Temer.

Em fevereiro, Barbosa apresentou um pacote de medidas fiscais de curto e longo prazos. Mas o curto prazo acabou se alongando. Ao Congresso, o ministro solicitou a redução da meta fiscal deste ano, com abatimentos, permitindo que o rombo chegue a R$ 96,6 bilhões.

A tramitação esbarra na esvaziada Comissão Mista de Orçamento (CMO), que não tem presidente nem membros eleitos para sua nova formação. Sem o aval do Congresso para a nova meta, o governo pode cair em shutdown, sendo obrigado a interromper até os gastos operacionais mais corriqueiros.

Também foram anunciadas propostas de readequação fiscal, como um sistema que limita despesas e cria mecanismos de corte de gastos no caso de não cumprimento desses limites. No mesmo projeto, Barbosa propôs a criação de um regime para preservar despesas essenciais em momentos de baixo crescimento da economia, além da proposta de alongamento das dívidas dos Estados com a União. Tramitando em regime de urgência, o texto pode pular a etapa de análise das comissões temáticas. Mesmo assim, segue parado no plenário da Câmara.

Segundo plano

Para o secretário de Política Econômica da Fazenda, Manoel Pires, é evidente que o debate político colocou a agenda econômica em segundo plano. "Na conversa com parlamentares, é muito claro que é preciso passar essa confusão política para que as medidas sejam analisadas", disse ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

Ele pondera que a Fazenda também atuou com propostas que não dependem do aval do Congresso, como no setor elétrico, na área de infraestrutura e no setor imobiliário.

Pires destaca a importância do entendimento quase consensual de que o País precisa avançar na agenda fiscal proposta por Barbosa. Segundo ele, o atraso na tramitação das medidas pode ser prejudicial à economia, mas já há indicativos de que pautas como a mudança da meta vão avançar tão logo a discussão política seja superada. "O trabalho não para. Todo o trabalho tem sido feito e vai continuar sendo feito", ressaltou.

Indefinição

Outra proposta de Barbosa, que busca aperfeiçoar o sistema de pagamento de precatórios, foi apresentada com a promessa de um incremento de R$ 12 bilhões ao resultado do governo. Mais de dois meses depois, não há nem sequer uma definição dos relatores que vão elaborar os pareceres nas comissões temáticas. Também aguarda análise a medida que permite o uso de parte do FGTS como garantia para obtenção de crédito consignado.

Na avaliação do líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), Barbosa fez o que era possível. "O presidente da Câmara (Eduardo Cunha), numa articulação com a oposição, só colocou na pauta o golpe", afirmou, repetindo o discurso petista de desagravo a Dilma no processo de impeachment.

O líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy (BA), discorda. "A base do governo sempre foi majoritária para aprovar medidas, mas se recusava a evoluir nas propostas do governo. É o retrato da erosão da autoridade da presidente Dilma", disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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