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Os processos seletivos para cursos de pós-graduação em instituições públicas poderão ter como critério de desempate a renda familiar dos candidatos. Esse é o objetivo do projeto de lei de autoria do deputado José Nelto (Pode-GO), em análise na Câmara.

A proposta diz que a prioridade será dada ao concorrente que comprovar renda familiar inferior a dez salários mínimos. Havendo mais de um candidato nesse contexto, o projeto prevê o benefício para quem provar a menor renda.

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Esse critério de desempate já é previsto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional para cursos de graduação. Nelto destaca as características da sua proposta: “O projeto estende o desempate baseado na renda aos cursos de pós-graduação, neles inseridos o mestrado, o doutorado, os cursos de especialização, os de aperfeiçoamento e outros destinados a estudantes graduados”.

O projeto tramita em caráter de conclusão. Ele ainda passar pelas comissões de Educação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Com informações da Agência Câmara de Notícias

 

Depois de mais de um mês de discussões entre as áreas econômica e política do governo, a principal proposta da área econômica será apresentada nesta quarta-feira (20). Às 9h30, o presidente Jair Bolsonaro irá à Câmara dos Deputados, acompanhado de ministros, entregar a proposta de reforma da Previdência, que pretende instituir idades mínimas de aposentadoria para os trabalhadores do serviço público e da iniciativa privada.

Bolsonaro entregará o texto ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia. Na Casa, a proposta passará primeiramente pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), depois irá para uma comissão especial, antes de ir a plenário. Se aprovada em dois turnos por pelo menos três quintos dos deputados (308 votos), a reforma segue para o Senado.

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Durante o dia, o presidente gravará um pronunciamento explicando a necessidade de reformar a Previdência. Elaborado em conjunto pela equipe econômica e pelo gabinete presidencial, o discurso será transmitido à noite em cadeia nacional de rádio e televisão.

Explicações

O ministro da Economia, Paulo Guedes, e o secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, também participarão da cerimônia de entrega do texto. Da Câmara dos Deputados, eles irão direto para o 3º Fórum de Governadores, que ocorre nesta quarta-feira. Guedes e Marinho apresentarão a proposta para os chefes estaduais. Atualmente, sete estados estão em situação de calamidade financeira em meio a orçamentos comprometidos com a folha de pagamento e com as aposentadorias dos servidores locais.

Enquanto Guedes e Marinho estiverem explicando a proposta aos governadores, técnicos da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho detalharão todos os pontos da reforma da Previdência a jornalistas. Na semana passada, Marinho confirmou que o texto proporá a idade mínima de 65 anos para homens e 62 anos para mulheres, com calendário de transição de 12 anos.

Detalhes

Entre os detalhes a serem divulgados hoje estão as mudanças nas aposentadorias especiais de professores, policiais, bombeiros, trabalhadores rurais e profissionais que atuam em ambientes insalubres. Também serão informadas as propostas para regras como o acúmulo de pensões e de aposentadorias e possíveis mudanças nas renúncias fiscais para entidades filantrópicas.

Falta saber ainda como ficarão o fator previdenciário, usado para calcular o valor dos benefícios dos trabalhadores do setor privado com base na expectativa de vida, e o sistema de pontuação 86/96, soma dos anos de contribuição e idade, atualmente usado para definir o momento da aposentadoria para os trabalhadores do setor privado. Em relação aos servidores públicos, ainda não se sabe qual será a proposta para a regra de transição.

Também nesta quarta-feira, o governo informará como incluirá na proposta a mudança para o regime de capitalização, no qual cada trabalhador terá uma conta própria em que contribuirá para a aposentadoria. Atualmente, a Previdência dos setores público e privado é estruturada com base no sistema de repartição, onde o trabalhador na ativa e o empregador pagam os benefícios dos aposentados e pensionistas.

Para viabilizar a migração de regime, o governo tem de incluir um dispositivo na Constituição que autoriza o envio de um projeto de lei – complementar ou ordinária – para introduzir o novo modelo depois da aprovação da reforma. Será revelado ainda se o governo enviará o projeto para reformular a Previdência dos militares junto da PEC ou em outro momento.

Tramitação

O governo calcula que a reforma vai permitir uma economia de R$ 800 bilhões a R$ 1 trilhão nos próximos dez anos. Por se tratar de uma PEC, a reforma da Previdência precisa ser votada em dois turnos na Câmara e no Senado, com o apoio de no mínimo três quintos dos deputados e dos senadores em cada votação.

 

O presidente Jair Bolsonaro e a equipe econômica do governo decidiram que a proposta de reforma da Previdência fixará uma idade mínima de 65 anos para aposentadoria de homens e 62 anos para mulheres, com um período de transição de 12 anos. A proposta de reforma do sistema previdenciário será encaminhada ao Congresso na próxima quarta-feira (20).

As informações são do secretário especial da Previdência, Rogério Marinho, ao final da reunião com o presidente, no Palácio da Alvorada. Foram cerca de duas horas de reunião, com a participação dos ministros da Economia, Paulo Guedes; da Casa Civil, Onyx Lorenzoni; e da Secretaria de Governo, Carlos Alberto dos Santos Cruz.

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Marinho disse que a equipe econômica defendeu uma idade mínima de 65 anos para homens e para mulheres. Já o presidente discordava da idade mínima das mulheres: queria 60 anos. Além disso, o tempo de transição desejado pelos economistas era de dez anos, algo também negociado por Bolsonaro, que queria 20 anos de transição. No final, o consenso ficou em 12 anos.

Depois de assinar o texto da reforma, na próxima quarta-feira, Bolsonaro vai fazer um pronunciamento à nação para explicar a necessidade de mudar as regras para aposentadoria no país. “O presidente fará um pronunciamento à nação, explicando de que forma essa nova Previdência vai ser encaminhada ao Congresso para ser discutida. E esperamos que seja aprovada brevemente”, disse Marinho.

O governo calcula que a reforma vai permitir uma economia de R$ 1 trilhão nos próximos dez anos. Por se tratar de uma proposta de emenda constitucional (PEC), a reforma da Previdência precisa ser votada em dois turnos na Câmara e depois no Senado, com apoio de no mínimo dois terços dos deputados e dos senadores em cada votação.

Dono de uma polêmica no início deste ano, principalmente pelo fato de que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) também teria sido contemplado, o auxílio-mudança para deputados e senadores pode estar com os dias contados. Uma proposta apresentada pelo senador Flávio Arns (Rede-PR) prevê a extinção da ajuda de custo para os parlamentares fazerem suas mudanças para o Distrito Federal ou de retorno ao seu estado natal.

A verba é concedida no início e no final de cada mandato parlamentar e o senador afirmou que é o momento dos deputados e senadores caminharem em direção ao barateamento da máquina pública, por isso apresentou a proposta. Flávio Arns argumenta que seria uma medida de racionalização de gastos, inclusive.

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"Se tomarmos como base um subsídio mensal de R$ 33 mil, com 54 senadores e 513 deputados federais eleitos em 2018, sem incluir os suplentes, haverá um gasto de R$ 38,2 milhões somente para as mudanças", afirmou o parlamentar.

A proposta foi lida em Plenário na última quinta-feira (7) e encaminhada à Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) para lá ser analisada. O texto agora aguarda a  designação de uma relator.

O mercado financeiro reagiu bem à proposta feita pela Vale de eliminar todas as barragens com características semelhantes à do Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG), que rompeu e deixou até agora 99 mortos e 259 desaparecidos. Apesar de a proposta prever um gasto de R$ 5 bilhões e a perda de 40 milhões de toneladas de produção, a ação da empresa na Bolsa de São Paulo fechou na quarta (30) com alta de 9% - na segunda-feira, haviam caído 24,5%, e fechado em alta de 0,85% no pregão de terça-feira (29).

Para analistas, a perda de produção pode ser compensada, em parte, com o aumento dos volumes de produção de minério de ferro em Carajás, no Pará. Além disso, o anúncio da Vale já fez com que o preço do minério subisse no mercado internacional, o que também acaba beneficiando a empresa.

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"Em meio a toda a tristeza e esforços de resgate em andamento em Brumadinho, a administração da Vale saiu (rapidamente) com um plano sensato para mitigar os riscos e garantir a estabilidade financeira à frente", disseram os analistas do BTG Pactual, Leonardo Correa e Gerard Roure. Em relatório, a corretora Coinvalores destaca que a iniciativa é positiva, uma vez que pode ajudar na recuperação, ainda que parcial, da imagem da empresa, reduzindo os riscos atrelados a novos rompimentos de barragens.

Em relatório sobre a Vale, o UBS observa que durante encontro com investidores nos Estados Unidos nesta semana, alguns alertaram para o risco de que duas das três maiores agências de classificação de risco rebaixem a mineradora para abaixo do Grau de Investimento. A recomendação da casa para as ações da mineradora segue "neutra".

"Até agora, Fitch Ratings cortou a nota da Vale para BBB- (último degrau do Grau Investimento) em observação para eventual rebaixamento, enquanto a S&P colocou os ratings da mineradora em revisão, com implicações negativas", cita o relatório. Na quarta, seguido seus pares, a Moody's colocou o rating da empresa em revisão para eventual rebaixamento.

No relatório, os analistas Andreas Bokkenheuser, Marcio Farid e Cleve Rueckert destacam o rebaixamento do rating ambiental da Vale pela consultoria Sustainalytics, conforme noticiou o jornal Financial Times. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O pacote de medidas que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, vai apresentar ao Congresso incluirá a ampliação da possibilidade de acordo em que o acusado pode ter perdão de até metade da pena proposta pelo Ministério Público. A ideia do ex-juiz da Lava Jato é ampliar no País o chamado plea bargain, modalidade em que o acusado opta por um acordo em vez de responder a um processo. O objetivo da medida é desafogar a Justiça criminal.

Atualmente, a legislação brasileira permite a dispensa do processo penal por meio da utilização do acordo para crimes de menor potencial ofensivo - com penas de até dois anos em caso de condenação. A ideia de Moro é expandir esta possibilidade para outros crimes, incluindo corrupção.

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A definição da punição no acordo se dá com base na pena solicitada pelo Ministério Público na denúncia criminal. Um juiz, porém, terá de homologar o acordo. Na prática, a medida pode acelerar o cumprimento imediato da pena dispensando recursos intermináveis que, no entendimento do ministro, resultam em impunidade.

Nos Estados Unidos, 95% dos casos são resolvidos antes de serem levados a julgamento com a utilização do plea bargain. O sistema, porém, gera questionamento sobre condenação de inocentes (mais informações na pág. A6).

O jornal O Estado de S. Paulo apurou que o benefício ao interessado no acordo penal poderá ser o de começar o cumprimento da pena em regime mais brando ou trocar a prisão por pena restritiva de direitos. Os benefícios irão depender, segundo o texto que está sendo produzido pela equipe de Moro, da gravidade do crime, circunstâncias e do quanto o acusado colaborar para resolver o caso de forma rápida.

Quando os acusados forem reincidentes, a proposta deve prever a necessidade de uma parte da pena ser cumprida em regime fechado. Além da pena, o texto deverá incluir também a previsão do destino de eventuais produtos obtidos por meio do crime e, no caso de vítima, um valor mínimo para reparação.

Homologação

A exemplo de colaborações premiadas, caberá a um juiz homologar o acordo, avaliando as condições, entre elas se foi espontânea e se obedeceu aos requisitos legais. A equipe de Moro quer deixar claro no texto a impossibilidade de acordo em caso de a pena proposta pelo Ministério Público ser considerada desproporcional à infração ou se o juiz considerar que há provas insuficientes para uma condenação criminal.

A Associação dos Juízes Federais (Ajufe), da qual Moro fez parte até abandonar a magistratura, se diz favorável à proposta de plea bargain, mas defende o estabelecimento de medidas de controles em relação ao modo como a negociação do acordo será feita. O objetivo, segundo o presidente da Ajufe, Fernando Marcelo Mendes, é evitar pontos polêmicos do modelo americano, entre eles, a concentração de poder no Ministério Público, responsável por negociar a transação penal.

Segundo Mendes, a associação irá produzir nota técnica sobre o tema a ser enviada a Moro. "Não somos contrários, ele (o plea bargain) é compatível com nosso modelo, mas para evitar críticas que vêm do modelo americano vamos sugerir que a negociação do acordo seja feito em audiência conduzida pelo juiz do caso."

Nesse formato defendido pela Ajufe, as partes interessadas comunicariam ao juiz do caso à disposição de negociar e, então, seria designada uma audiência para realização do acordo.

O Ministério Público Federal também já se manifestou favoravelmente à ampliação do plea bargain. A Secretaria de Relações Institucionais da Procuradoria-Geral da República e a Câmara Criminal do MPF entregaram nota técnica há duas semanas ao ministro na qual defendem o modelo e sugerem alguns pontos, como a criação, pelo Executivo, de centrais para acompanhar o cumprimento dos acordos.

Embora tenha o endosso de juízes e procuradores, a ideia de Moro de ampliar o sistema é considerada polêmica na comunidade jurídica. Advogados veem com cautela a possibilidade de adotar o sistema americano no País.

"É um instrumento usado em uma cultura jurídica muito distinta, cuja adaptação ao nosso sistema constitucional e processual é complexa, agravada pelo fato de que há uma forte ideologia punitivista na realidade judiciária brasileira. Há risco de, na prática, gerar injustiças, para um lado e para outro", afirma o criminalista Rogério Taffarello, do escritório Mattos Filho. "Embora eu não ache que a ideia deva ser descartada, o que não se pode é promover uma mudança tão radical sem um debate profundo."

Para o advogado Maurício Leite, do escritório Leite Sinigallia e Forzenigo, um dos problemas do modelo americano é discricionariedade conferida ao MP para arbitrar a pena. "A mera importação do instituto pode gerar enormes problemas no sistema penal brasileiro, principalmente se for afastada a necessidade de participação do juiz no arbitramento da redução da pena." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O senador Chuck Schumer, líder democrata no Senado, disse no domingo (20) que seu partido bloqueará o acordo proposto pelo presidente Donald Trump, que prevê US$ 5,7 bilhões para a construção de um muro na fronteira em troca de uma extensão de uma proteção temporária a alguns jovens levados ainda pequenos para os EUA pelos pais imigrantes. Trump também propôs estender a proteção a refugiados que fogem de zonas afetadas por desastres.

A proposta, apresentada no sábado pelo presidente para tentar destravar as negociações sobre o orçamento federal, deve ser votada amanhã. O impasse completou um mês no fim de semana e já é a mais longa paralisação do governo americano na história. Ao menos 800 mil servidores federais estão sem receber salários.

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Em uma série de tuítes no domingo, Trump afirmou que sua proposta não prevê uma anistia completa dos chamados "dreamers" ("sonhadores"), jovens beneficiários do programa que Trump quer estender. No entanto, ele pareceu sinalizar apoio à anistia como parte de uma acordo mais amplo sobre imigração.

Isolamento

A proposta de Trump pode ter colocado o presidente em uma situação difícil. Ao tentar satisfazer os democratas com algumas concessões, Trump corre o risco de irritar sua base republicana mais radical, se isolando no centro do espectro político em um ambiente bastante polarizado.

Organizações de defesa dos imigrantes criticaram a proposta do presidente. A SBCC, que representa 60 associações que trabalham em favor de imigrantes na fronteira dos Estados da Califórnia, Arizona, Novo México e Texas, pediu uma solução permanente para os jovens beneficiados pelo Daca. (com agências)

O ministro-chefe da Secretaria de Governo, general Carlos Alberto dos Santos Cruz, engrossou na terça-feira (8) o coro dos que querem ver os militares fora da reforma da Previdência. Santos Cruz foi além e disse haver outras categorias com peculiaridades que devem ser levadas em conta nessa discussão.

"Militar é uma categoria muito marcante, de farda. Militares, policiais, agentes penitenciários, Judiciário, Legislativo, Ministério Público possuem características especiais, que têm de ser consideradas e discutidas", disse o ministro.

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O assunto, no entanto, ainda está sob análise de Bolsonaro, que é capitão reformado do Exército e tem sete militares na equipe.

A equipe econômica defende uma proposta "consistente e duradoura" e avalia que o texto precisa incluir todas as carreiras, inclusive militares. Seria uma forma de mostrar que todos, sem exceção, seriam atingidos, inclusive a categoria da qual o presidente faz parte.

O argumento usado por integrantes das Forças Armadas para justificar a exclusão da categoria dessa reforma é o de que eles estão sempre à disposição do Estado, tanto em serviço como após a reserva. O núcleo militar do governo quer que Bolsonaro aproveite ao menos parte do texto enviado ao Congresso pelo então presidente Michel Temer, em 2017, deixando a caserna fora do projeto de idade mínima para aposentadoria.

Ao mencionar as peculiaridades da carreira, Santos Cruz destacou, por exemplo, que as Forças Armadas não têm um sistema de Previdência como as demais categorias. "No nosso sistema de saúde, a gente paga 20% de tudo. A diferença não é só pela especificidade da profissão; é também pelo sistema."

'Especificidades'

Questionado se o novo governo recorreria à proposta enviada por Michel Temer, no capítulo referente aos militares, o general sugeriu que esta é a tendência. "Não se pode desprezar o trabalho que foi feito. Muito melhor aperfeiçoar depois do que fazer tudo de novo", insistiu.

No seu diagnóstico, o governo deve esperar o Congresso "se acomodar" - após as eleições que renovarão o comando da Câmara e do Senado, em 1.º de fevereiro - para enviar a proposta de reforma.

O ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, também afirmou que os militares ficarão fora das mudanças previdenciárias por possuírem carreiras diferenciadas. "As Forças Armadas são um seguro caro que toda Nação forte tem que ter. Temos uma proteção para essas especificidades da carreira. Se o nome é reforma da Previdência, não estamos nela", declarou o ministro ao jornal Valor Econômico. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Está na pauta da última sessão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) deste ano, marcada para amanhã (17) às 14h, a regulamentação de um novo auxílio-moradia para juízes, após o benefício ter sido extinto em novembro deste ano.

De acordo com a proposta que deve ser votada pelos conselheiros, o novo auxílio-moradia deve ter como teto o valor de R$ 4,377,73, que era o que já vinha sendo pago anteriormente. A diferença é que estão previstas restrições para a concessão do benefício, como a necessidade de comprovação do gasto efetivamente com aluguel.

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Outra restrição é que o benefício só deverá ser concedido ao magistrado designado para atuar em localidade diferente daquela para qual prestou concurso, e somente se um imóvel funcional não esteja disponível. Também não terá direito aquele juiz que possua imóvel próprio onde trabalha.

A tendência é que a proposta, cujo texto foi costurado pelo presidente do CNJ, ministro Dias Toffoli, seja aprovada pelos conselheiros. Não há uma estimativa de quantos magistrados estariam aptos a receber o novo auxílio-moradia.

O auxílio-moradia vinha sendo pago a todos os magistrados e membros do Ministério Público brasileiros desde setembro de 2014, por força de uma liminar concedida pelo ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Em 26 de novembro, Fux revogou a própria liminar, ressalvando, porém, que caberia ao CNJ regulamentar a questão, abrindo caminho para o retorno do benefício. A decisão foi proferida no mesmo dia em que o presidente Michel Temer sancionou o reajuste de 16,38% no salário dos ministros do STF, que serve de referência para toda a magistratura.

A tendência é que o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) também aprove uma regulamentação do auxílio-moradia nos moldes do CNJ, uma vez que magistrados e membros do MP tem simetria de vencimentos.

O presidente eleito, Jair Bolsonaro, disse neste sábado (8) que proporá ao Congresso Nacional uma mudança no sistema de votação brasileiro já no primeiro semestre de 2019. Ao participar, por teleconferência, da Cúpula Conservadora das Américas, Bolsonaro disse que o número de votos que recebeu nas eleições deste ano deveria ter sido maior.

“Nós pretendemos votar no primeiro semestre uma boa proposta de sistema de votação no Brasil. Porque eu e muitos entendem que nós conseguimos a vitória porque tínhamos muitos, mas muitos mais votos do que eles [PT], e tivemos uma situação parecida, de um certo equilíbrio”, argumentou.

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Sem explicar o projeto, Bolsonaro disse que o objetivo é aperfeiçoar o sistema eleitoral no país. "Não estou aqui fazendo uma afirmativa. A desconfiança da possibilidade de fraude é uma coisa na cabeça de muita gente aqui no Brasil. Não é porque nós ganhamos agora que devemos confiar nesse processo de votação. Queremos é aperfeiçoar. Na verdade, nós temos sempre que nos aperfeiçoar porque eles [oposição] não dormem no ponto. Eles não perdem por esperar para mudar o destino do nosso Brasil”, disse.

O presidente eleito justificou as críticas ao sistema eleitoral ressaltando que “o que está em jogo não é o sucesso ou o fracasso" do seu mandato, mas "o fracasso ou o sucesso do Brasil". "E o que está em jogo é a nossa liberdade. Nós sabemos das armas que eles usam para atingir o seu objetivo", declarou.

"Ou mudamos agora o Brasil, ou o PT volta, com muito mais força do que tinha no final do governo Dilma Rousseff. Então, há uma preocupação sim, por parte de muita gente, por parte de outros partidos", completou.

A população suíça rejeitou neste domingo (25) por ampla maioria uma proposta de partidos populistas de colocar a Constituição do país europeu acima do direito internacional e dos tratados. Batizado informalmente de "Suíça Primeiro", numa referências às propostas do presidente americano, Donald Trump, o projeto foi derrotado após quatro anos de debates.

Para os críticos, uma eventual aprovação poderia significar o fim da posição do país de mediador em conflitos internacionais e crises.

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Segundo dados oficiais, 66,2% da população votou contra a iniciativa de grupos nacionalistas que defendiam a "autodeterminação". O resultado foi comemorado por ONGs, empresários e pelo governo. Para a ministra da Justiça, Simonetta Sommaruga, os suíços deixaram claro que não querem um sistema que crie problemas com tratados internacionais.

O projeto pedia a "preservação da soberania" da Suíça e a garantia que a população tivesse a última palavra sobre tratados internacionais. A iniciativa foi interpretada como mais um exemplo de uma ofensiva de extrema direita, que vem ganhando força na Europa e em outros continentes. Caso aprovada, a lei exigiria que todos os acordos internacionais fossem cancelados ou renegociados, se não estivessem de acordo com os artigos da Constituição suíça.

Para o partido que a idealizou, o UDC, o projeto deveria ser entendido como uma definição de "quem é que manda em sua casa". A ideia veiculada aos eleitores era de que, no apartamento de cada um, as regras estabelecidas são as dos proprietário. Seus opositores alertavam, de forma irônica, que, nesse apartamento, também deve ser considerado a vida comunitária, a relação com os vizinhos, o uso de espaços em comum e regras para todo o edifício.

O projeto era, acima de tudo, uma tentativa de limitar o poder da Corte Europeia de Direitos Humanos, que nos últimos dez anos emitiu decisões contrárias aos partidos de extrema direita no país. Para o governo, uma vitória do projeto significaria a abertura de uma era de incertezas no campo internacional.

O UDC gastou US$ 8 milhões apenas para o referendo, o que é considerado como um recorde para esse tipo de votação. "É decepcionante perder de tal forma", admitiu o deputado Claudio Zanetti. O partido foi o mesmo que, no passado, propôs expulsar estrangeiros que cometem crimes, baniu a construção de minaretes e espalhou cartazes de ovelhas brancas chutando para fora da Suíça ovelhas negras.

Vacas

Nas urnas, também foi derrotado o projeto que sugeria que fazendeiros recebessem quase US$ 200,00 por ano por vaca em subsídios se o pecuarista deixasse os chifres dos animais crescer.

Hoje, eles são incentivados a cortá-los para evitar acidentes, mas o grupo que apoiava a ideia insistia que as vacas estariam "mais felizes" com seus chifres. O "não" venceu com 54% dos votos.

O Conselho Nacional de Educação (CNE) quer aprovar nesta semana que 20% das aulas do ensino médio diurno possam ser feitas a distância - e 30%, nas turmas do noturno. Conselheiros ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo dizem que a discussão está amadurecida e que há consenso para aprovar essa possibilidade, hoje não prevista na legislação.

O ensino a distância na educação básica é uma das ideias defendidas pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), para atender locais mais remotos, por exemplo. Críticos argumentam que a convivência em ambiente escolar é importante para crianças e adolescentes, tanto quanto o conteúdo ensinado.

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A nova regra em debate no CNE vai atualizar as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) para o ensino médio e regulamenta a reforma da etapa, que já havia aberto uma brecha para o ensino online. A reestruturação do médio, aprovada em 2017, prevê que 40% da carga horária seja flexível, com aprofundamento de estudos em áreas específicas optativas. Os outros 60% são para os conteúdos comuns, como Matemática e Linguagens.

O texto propõe que o ensino a distância seja "preferencialmente" utilizado na parte flexível, prevista pela reforma. Portanto, tanto o conteúdo comum quanto a parte optativa poderão ser oferecidos de maneira não presenciais.

A nova regra diz que as atividades online só devem ocorrer com a presença de um professor, diferentemente do ensino superior, em que só se exige um tutor. A proposta foi colocada em consulta pública no dia 9 e o CNE quer aprová-la até o fim deste ano.

Para os conselheiros, já há consenso para que o documento seja aprovado ainda nesta semana, nas reuniões de quarta ou quinta-feira (dias 7 e 8). No entanto, ainda existe a possibilidade de adiamento, caso algum integrante da Câmara de Educação Básica peça vistas do documento. "Não quero antecipar um veredicto, mas há uma convergência grande de ideias para a aprovação", afirma Rafael Lucchesi, integrante do CNE e relator da proposta.

Para a Educação de Jovens e Adultos (EJA), o antigo supletivo, o documento prevê que até 80% das atividades das turmas noturnas sejam a distância e 20%, no diurno.

Entre os que defendem a medida, o argumento é o de que ela ajuda a aumentar a oferta de disciplinas não obrigatórias do novo ensino médio. Isso porque metade das cidades do País tem apenas uma escola de ensino médio e, por isso, faltam professores para as várias áreas que deveriam ser oferecidas.

A proposta inicial do conselho era de que até 40% das atividades fossem a distância - o que seria exatamente toda a carga horária que deve ser usada pelos chamados itinerários formativos. Houve um recuo e o porcentual foi diminuído.

'Sem brecha'

Para o conselheiro Eduardo Deschamps, a atualização das diretrizes é importante para não "abrir brecha" a uma tentativa de ampliar o ensino a distância nessa etapa. "É uma forma de limitar o uso dessa modalidade a até 30% das atividades e alinhar como vai ser feito em todo o País, com exigência da presença de um professor."

A conselheira Suely Menezes afirma que a discussão está "amadurecida" e há consenso para a aprovação, uma vez que muitas contribuições foram feitas - uma delas é a presença do professor nas atividades a distância, o que teria convencido alas mais resistentes.

Outro ponto que criou divergência foi o que diz que trabalhos supervisionados ou voluntários poderão ser considerados como carga horária. O ex-conselheiro César Callegari discorda das alterações e diz que elas representam "um ataque frontal à escola, professores e estudantes". "Não podemos furtar o estudante da convivência escolar, do aprendizado presencial. Isso não significa distanciá-lo das tecnologias, mas garantir que ele de fato tenha um aprendizado."

As DCNs servem para orientar escolas públicas e particulares em sua organização. Já a Base Nacional Comum Curricular define habilidades que devem ser aprendidas. A reforma do ensino médio depende da aprovação dos dois documentos para ser implementada. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ex-velocista Usain Bolt recusou a sua primeira proposta para jogar no futebol profissional europeu. Um dos seus agentes revelou, nesta quinta-feira (18), que o atleta não irá assinar o contrato oferecido pelo Valleta FC, de Malta.

O clube propôs um acordo de duas temporadas. No entanto, a decisão de Bolt foi de terminar seu período de experiência com o Central Coast Mariners, onde ele joga a pré-temporada da liga australiana, antes de assinar com qualquer clube.

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“Usain tem muito interesse em jogar futebol. Nós recebemos aproximações semelhantes com regularidade. Posso confirmar que Usain não deseja correr atrás desta chance em Malta”, revelou Ricky Simms, agente de Bolt, ao site da "ESPN" dos Estados Unidos.

Vale lembrar que Usain Bolt será inserido no game Fifa 19 mesmo se não assinar contrato com nenhum clube.

Por Thiago Herminio
 

Um projeto de lei quer tornar obrigatória a disponibilização gratuita de adaptadores de tomada universal nos estabelecimentos comerciais que ofereçam serviço de hospedagem. Pelo texto, o descumprimento sujeitará os infratores às medidas previstas no Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90). A proposta é de autoria do deputado Lincoln Portela (PR-MG).

A proposta prevê que o adaptador fornecido – no mínimo um por hóspede – deve ter certificação do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Devem ainda ser afixadas etiquetas em português, inglês e espanhol que informem sobre a disponibilidade dos acessórios eletrônicos.

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Segundo Lincoln Portela, a adoção dos novos padrões de plugues e tomadas tem sido gradual no Brasil, de modo que o consumidor ainda vem ajustando a sua rotina para se adequar aos modelos atuais "Em hotéis, o consumidor ainda enfrenta dificuldades, e para o turista estrangeiro o contratempo é maior", disse.

A proposta tramita na Câmara dos Deputados e ainda precisa passar pelo Senado Federal e ser sancionada para virar lei. Conforme o texto, o projeto entrará em vigor 120 dias após a publicação no Diário Oficial da União (DOU).

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O Barcelona anunciou, nesta quinta-feira (27), uma proposta de atualização no seu escudo. A nova versão apresenta algumas alterações nos detalhes do emblema, modificado pela última vez em 2002.

No seu site oficial, o clube catalão apresenta justificativas para as mudanças. “O desenho enfatiza as raízes e os elementos históricos, as cores azul e grená ganham protagonismo e a bola, símbolo do estilo de jogo, tem uma posição mais cêntrica. O formato se mantém intacto, a sigla FCB e seu contorno interno de cor preta desaparecem e como resultado aparece um escudo mais homogêneo, harmônico e luminoso”, descreveu a publicação.

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Em conjunto com as mudanças, o Barcelona utilizará uma nova estratégia para distribuição da marca. Entre essas novas mudanças, o clube pretende adotar apenas duas expressões oficiais para o clube: FC Barcelona e Barça.

O novo emblema já foi aprovado pela diretoria do clube, mas a decisão final cabe aos sócios, que votarão sobre a mudança no dia 20 de outubro. Caso seja aprovado, o escudo integrará as camisas do barcelona já na próxima temporada.

Por Thiago Herminio

Nas três horas de cerimônia do Emmy, alguns momentos se destacaram, incluindo um pedido de casamento, referências a Deus, discursos sobre diversidade e o triunfo do veterano Fonzie.

Seguem abaixo alguns momentos importantes:

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- Pedido de casamento:

A audiência da premiação pode ter aumentado depois que um dos vencedores fez uma proposta de casamento a sua noiva durante a cerimônia.

Glenn Weiss, que recebeu o prêmio de melhor diretor de um programa especial de variedades (a cerimônia do Oscar) deixou a plateia em choque durante o discurso de agradecimento quando falou a Jan Svendsen: "Você quer saber porque eu não gosto de te chamar de minha namorada? Porque eu quero te chamar de minha esposa", afirmou, diante dos aplausos, gritos e algumas lágrimas da audiência.

- Fonzie está de volta:

Henry Winkler, nome muito conhecido nos anos 1970 como o eterno e genial "Fonzie", venceu o seu primeiro Emmy como ator coadjuvante de série de comédia por seu papel de professor de interpretação em "Barry", da HBO.

O ator de 72 anos havia sido indicado em três oportunidades por seu papel na série "Happy Days" e uma vez por sua interpretação no drama "The Practice" em 2000.

"Oh meu Deus, oh meu Deus!", afirmou ao aceitar o prêmio, antes de brincar que havia escrito o discurso há 43 anos.

Winkler disse que ouviu há alguns anos anos que se ele perseverasse no jogo por tempo suficiente, "as fichas chegariam até você".

"Hoje à noite, eu tenho que limpar a mesa", acrescentou, diante dos aplausos dos colegas.

- Deus é mulher:

Thandie Newton, que venceu na categoria de atriz coadjuvante em série dramática por seu papel em "Westworld", disse: "Eu nem acredito em Deus, mas vou agradecê-la esta noite".

"Nós resolvemos":

A canção de abertura da premiação estabeleceu o tom do evento, quando integrantes do programa "Saturday Night Live" - Kate McKinnon e Kenan Thompson - afirmaram que o delicado tema da diversidade foi solucionado.

"Sério? Então a diversidade não é mais um problema em Hollywood?" questionou McKinnon, ao que Thompson respondeu: "Não, nós resolvemos".

Em seguida, entraram no palco outras estrelas, como Kristen Bell, Ricky Martin e Tituss Burgess, que apresentaram uma canção sobre o tema.

"Nós resolvemos! Acompanhamos o tempo, há espaço para todas as nossas vozes, mas sobretudo para Shonda Rhimes", cantaram, em referência à produtora afro-americana, que criou séries de sucesso como "Grey's Anatomy" and "Scandal".

- Aclamação para Betty White:

Betty White foi aplaudida de pé ao ser homenageada por seus mais de 80 anos na televisão.

White, que protagonizou séries de sucesso como "The Golden Girls" e "The Mary Tyler Moore Show", afirmou que tem sorte de continuar atuando.

"É incrível que possa permanecer em uma carreira por tanto tempo e ainda assim ter pessoas que te apoiam".

Candidato a governador de Pernambuco, o senador Armando Monteiro (PTB) prometeu que vai zerar o Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) cobrado para motocicletas de 50 cilindradas, mais conhecidas como 'cinquentinhas'. Além da isenção do IPVA das cinquentinhas, Armando também disse que pretende parcelar as dívidas de outros modelos de motocicletas a partir de 2019. 

“Estamos oferecendo, diante da crise, a possibilidade de redução desse débito, eliminando multas, reparcelando para que o cidadão possa ter sua moto de volta. E para as cinquentinhas, especialmente, zerar o IPVA a partir do início de 2019”, salientou o petebista.

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Para o postulante, a moto passou a ter o mesmo sentido do cavalo nas cidades do interior pernambuco e o governo deve contribuir para que os produtores rurais não fiquem no prejuízo. 

“Precisamos reconhecer que elas se transformaram no meio de transportes de grande número dos pernambucanos, principalmente nas cidades interiorizadas. Hoje a moto é o cavalo, é o que representava o cavalo no século passado. Portanto, no governo vamos reconhecer que é um instrumento de trabalho para muitas pessoas e hoje os proprietários de moto sofrem com essa ação muito forte que o Estado realiza, de apreensão das motos em função do atraso no cumprimento de algumas obrigações”, argumentou Armando Monteiro. 

A candidata da Rede à Presidência da República, Marina Silva, disse neste sábado, 1º, que a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de tirar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva da corrida eleitoral foi acertada porque deixa no páreo apenas os candidatos que realmente podem concorrer.

Falando durante uma caminhada pelo calçadão de Nova Iguaçu, município do Estado do Rio de Janeiro, Marina prometeu acabar com o foro privilegiado. "O foro protege Renan, Jucá, Temer, Aécio, Moreira Franco, Eliseu Padilha...Vou acabar com o foro", disse a jornalistas, durante a caminhada. Segundo ela, os 200 parlamentares que estão com pendências na justiça deveriam ser afastados.

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No caminho, a candidata encontrou muitas mulheres querendo fotos e demonstrando apoio, enquanto alguns homens gritavam o nome do rival da ex-ministra, Jair Bolsonaro (PSL), cujas camisas estão à venda em uma das lojas do calçadão.

O aumento das estimativas de inflação fez o governo revisar para cima o valor do salário mínimo para o próximo ano. A proposta do Orçamento Geral da União para 2019, enviada hoje (31) ao Congresso Nacional, fixou em R$ 1.006 o salário mínimo para o primeiro ano do próximo governo.

Em 2019, a fórmula atual de reajuste será aplicada pela última vez. Pela regra, o mínimo deve ser corrigido pela inflação do ano anterior, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e dos serviços produzidos no país) dos dois anos anteriores.

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De acordo com os Ministérios da Fazenda e do Planejamento, o valor do mínimo foi revisado para cima porque a estimativa de inflação pelo INPC em 2018 passou de 3,3% para 4,2%. O INPC mede a variação de preços das famílias mais pobres, com renda mensal de um a cinco salários mínimos.

A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que fixa parâmetros para o Orçamento do ano seguinte, estabeleceu o salário mínimo em R$ 99 . A previsão considerou o crescimento de 1% do PIB de 2017 mais estimativa de inflação pelo INPC de 3,3%. Inicialmente, o governo tinha proposto salário mínimo de R$ 1.002.

Logo depois da partida entre Internacional x Sport, que acabou empatada em 0 x 0, o vice-presidente de futebol da equipe gaúcha, Roberto Melo, confirmou o que já vinha sendo especulado nos bastidores do mercado do futebol.

Durante uma entrevista coletiva, Roberto Melo confirmou a proposta de um clube árabe pelo volante Anselmo, do Sport. Segundo ele, o Leão já foi comunicado. Agora espera-se um acordo do clube com o jogador e com o empresário do atleta. O Sport tem 10% de vitrine nessa negociação e 48h para cobrir a oferta.

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