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Candidato a governador de Pernambuco, Armando Monteiro (PTB) afirmou, neste sábado (1º), que o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), foca em fazer "politicalha" e esquece de administrar a cidade. A avaliação foi após uma caminhada de pouco mais de uma hora pela UR-05, no bairro do Ibura, zona sul do Recife. Na ótica do senador, as ruas do local refletem "descaso e abandono". O prefeito da capital pernambcuana é aliado do principal adversário de Armando, o governador Paulo Câmara (PSB).

“De cada um pudemos ouvir alguma crítica e sugestão, tudo isso porque queremos conhecer mais de perto os problemas, mas há algo que no meio disso tudo nos entristece: ver o descaso, a desconsideração, o abandono de certas áreas do Recife que foram condenadas por este prefeito que fica fazendo politicalha, gosta de fazer o jogo duro da política, mas não pega no serviço para fazer as coisas que são do interesse da população”, ressaltou o petebista, em uma espécie de comício pinga-fogo. 

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Na passagem pelas ruas do Ibura, Armando conversou com comerciantes e populares, em sua maioria receptivos, contudo alguns expressavam insatisfação com a classe política e diziam que não pretendiam votar no pleito deste ano. 

Observando que estava na "luta para tirar esse time que está aí”, o senador disse que “o povo está atento a esses que ficam mentindo, falseando, querendo arrumar padrinhos para a eleição e que não estão honrando os mandatos que receberam porque não estão correspondendo a expectativa da população”.

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Promessas

A área onde Armando fez campanha na UR-05 é comercial e, como proposta para o setor, o candidato disse que pretende investir na capacitação do jovem e na desburocratização para o micro empresário. 

“Há algo aqui que sempre nós falamos. A necessidade de pensar no emprego do jovem que depende da capacitação e qualificação profissional que nós conhecemos e fizemos ao longo da vida e cuidar melhor da situação do micro e pequeno empresário que é quem emprega o jovem. Para cuidar de Pernambuco, vamos ajudar os que empregam e vamos investir na juventude”, garantiu o postulante ao comando do Palácio do Campo das Princesas.

Além do candidato a governador, os postulantes ao Senado pela chapa Pernambuco Vai Mudar, Mendonça Filho (DEM) e Bruno Araújo (PSDB), também participaram da caminhada que aconteceu em uma das bases políticas do deputado federal e candidato à reeleição, Daniel Coelho (PPS). 

Entre uma conversa e outra com os moradores da localidade, Bruno ressaltou o fato de a maioria dos estabelecimentos comerciais - gradeados - refletir o medo provocado pela insegurança. 

“A economia precisa crescer e distensionar a sociedade é o caminho mais eficaz. No Senado quero estabelecer uma política nacional de segurança que não mude de governo para governo. Que possamos ter, como na saúde e na educação, a vinculação de recursos públicos para a segurança e, a partir daí, cobrança de gestão”, grifou o tucano. 

O quesito segurança pública também foi observado por Armando. “Toda loja e toda casa está gradeada aqui. É um clima de absoluta insegurança, isso afeta a vida do comércio e o micro e pequeno empresário”, reforçou. Na agenda deste sábado, o senador ainda vai participar de encontros com lideranças no Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife, e Vitória de Santo Antão, na Mata Sul do Estado.

O primeiro guia eleitoral do candidato a governador Armando Monteiro (PTB), que será exibido nesta sexta-feira (31), reforça o tom crítico da campanha do petebista em relação a gestão do governador Paulo Câmara. Com 2 minutos e 40 segundos a seu favor, o petebista inicia o vídeo pontuando questões como a greve de professores, as obras inacabadas e o aumento da violência no Estado durante o mandato do pessebista e, para reforçar, aponta o pessebista como despreparado. 

Pincelando imagens e discursos de atos de campanha, o petebista se apresenta e diz que “todo dia a gente vê coisas que nos constrange, mas não podemos perder a esperança”. “A vida tem que ser de crença. Temos que acreditar. Temos uma boa causa, que é oferecer a Pernambuco neste momento um outro caminho… Ser novo é ser capaz de entender as mudanças e as transformações”, destaca na propaganda eleitoral.

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Além disso, Armando também ressalta que “Pernambuco não tem o direito de perder tempo” com o governo de grupos políticos. “Nós fomos experimentar alguém que não estava treinado e estamos pagando um custo alto”, dispara, mostrando a imagem de Paulo Câmara e pontuando que ele é despreparado e lento na gestão. 

Por fim, o candidato qualifica seu nome para a disputa, mostrando imagens de momentos da sua trajetória política ao lado, por exemplo, do ex-governador Eduardo Campos e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e dizendo que se sente preparado para governar o Estado e pronto para mudar. 

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Candidato a governador de Pernambuco, Armando Monteiro (PTB) anunciou, nesta quinta-feira (30), um conjunto de medidas que pretende adotar caso seja eleito. Uma delas é a implantação do pagamento do 13º para aos beneficiários do Bolsa Família. Em nota, o petebista, referindo-se à discussão criada em torno da ligação ou não do governador Paulo Câmara (PSB) com o presidente Michel Temer (MDB), disse que “agora é hora de deixar de lado as intrigas e discutir o que realmente interessa à população” e listou suas propostas. 

“O nosso governo vai estabelecer um conjunto de ações sociais para proteger as camadas mais vulneráveis da população. A primeira delas será o pagamento do 13º para os inscritos no Bolsa Família, beneficiando mais de 1,15 milhão de pernambucanas e pernambucanos. A segunda é ampliar o programa Chapéu de Palha, que teve seu orçamento e o número de beneficiários reduzido nos últimos anos”, declarou no texto. 

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Ainda na lista das promessas, está a redução “da carga tributária sobre as mais de 100 mil micro e pequenas empresas em funcionamento hoje no Estado, diminuindo a informalidade” e a isenção do IPVA das motocicletas de até 50 cilindradas, além do refinanciamento das dívidas acumuladas por todos os motociclistas. “Vamos também solucionar um problema que se tornou crônico ao longo do atual governo, que é a cobrança exorbitante de IPVA”, explicou Armando.

A última proposta descrita na nota diz respeito a retomada do Todos com a Nota, a partir da criação do Programa Torcedor Sustentável, por meio do acúmulo de notas fiscais e de cupons das cooperativas de reciclagem de plástico e papel.

Apesar da crítica ao bate-boca em torno do descolamento da imagem de Temer tanto do palanque de Paulo quanto do próprio Armando, o candidato aproveitou a nota para reafirmar a tese dos seus aliados e questionar o adversário.  “A entrevista do presidente Michel Temer revelou aquilo que as pernambucanas e os pernambucanos já sabiam, que Paulo Câmara é Temer e Temer sempre foi Paulo, que o governador e o PSB desempenharam papel de peso contra Lula no impeachment da presidente Dilma Rousseff”, observou o senador, que se declara eleitor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

Avaliação da gestão de Paulo

No texto, Armando ainda fez ponderações sobre a gestão do atual governador. O petebista disse que o Estado precisa de “um governo que ouça as pessoas, que tenha sensibilidade para promover as mudanças que o povo quer e seja comprometido com quem mais precisa”. 

“Pernambuco precisa reconquistar o brilho que perdeu nos últimos anos. Por ineficiência do governo do Estado, perdeu protagonismo para outros estados e deixou de ser referência no Nordeste. Pernambuco perdeu empregos, apresentou queda superior a 20% na renda média da população e teve aumento da extrema pobreza acima da média do Nordeste e do país”, argumentou o candidato.

O governador Paulo Câmara (PSB) emitiu uma nota, na manhã desta quinta-feira (30), rebatendo, mais uma vez, as afirmações do presidente Michel Temer (MDB) de que o pessebista esteve aliado ao seu governo desde o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e de que o Governo Federal destinará, até dezembro deste ano, R$ 3,23 bilhões ao Estado. No texto, Paulo acusa o Michel Temer de agir a mando do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB), agora líder do governo no Senado, para beneficiar a candidatura do senador Armando Monteiro (PTB) a governador. 

Na nota, o candidato à reeleição diz que o presidente cumpriu “uma tarefa eleitoral minúscula a serviço dos seus aliados” e “tentou interferir na eleição local com a falsa afirmação de que teria algum tipo de proximidade” com ele. 

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“A ação orquestrada entre Temer e Fernando Bezerra Coelho para beneficiar Armando Monteiro só evidenciou o quanto esse grupo político está integrado e trabalhando contra os pernambucanos. A mentira se estendeu a um documento que supostamente deveria conter os investimentos federais no Estado”, diz o texto, assinado pela equipe de comunicação de Paulo Câmara. 

O documento a que a nota se refere é um relatório da Secretaria-geral da Presidência da República enviado ao Jornal do Commercio que aponta que os R$ 3,23 bilhões destinados a Pernambuco foi para a Transposição do São Francisco, que abrange outros Estados como Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte; a restauração de igrejas no Recife e em Olinda; a construção de 2,9 mil casas do programa Minha Casa, Minha Vida; e a construção da Barragem Poço Branco, no Rio Grande do Norte. Além disso, também estão inclusos no relatório o pagamento de beneficiários do Bolsa Família, em 2017 e 2018, e a liberação do PIS/Pasep e contas inativas do FGTS.

O governador chamou o relatório de “obra de ficção” e reforçou a tese de que Pernambuco é injustiçado pelo governo Temer. “Elenca como aporte do Governo Temer em Pernambuco desde construções realizadas no Rio Grande do Norte, passando por repasses obrigatórios aos trabalhadores, como PIS/PASEP e FGTS. Além de itens que deveriam acontecer em 2018 e nem sequer foram iniciados. Nenhuma linha sobre o fechamento do crédito nos bancos oficiais para Pernambuco e nem sobre o fim do repasse para obras importantes como a Adutora do Agreste, que não recebeu nenhum centavo da União em 2018”, argumenta a nota. 

“O documento também não menciona que Temer impediu por duas vezes a devolução da autonomia de Suape, assim como prometeu e não cumpriu a prorrogação dos incentivos fiscais para que a FIAT realize mais um investimento de R$ 7 bilhões que gerarão 13 mil novos empregos”, acrescenta.  

Por fim, a nota diz que “quem sabe o que o presidente Temer significa pra Pernambuco é o nosso povo que dá 94% de rejeição a ele”. “O papel a que se prestou o presidente mostra a exata dimensão de sua estatura política e do tamanho do seu empenho com a candidatura do senador Armando Monteiro e toda a sua turma”, alfineta, concluindo.

A pitada de pimenta colocada por Temer nas eleições estaduais nessa quarta (29), ao afirmar que a rejeição de Paulo Câmara a ele era apenas eleitoral e de que o governador pernambucano era seu aliado, foi o suficiente para aquecer o debate. 

As falas do emedebista foram proferidas no mesmo momento em que nenhum dos dois principais palanques - nem o de Paulo nem o de Armando - querem ter a imagem atrelada ao presidente com, segundo dados da pesquisa Ibope de junho, 4% de aprovação do governo e 79% de rejeição. 

Tanto Paulo quanto Armando se dizem eleitores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que apesar de condenado por corrupção e lavagem de dinheiro, tem lidera as pesquisas de intenções de votos e é o principal cabo eleitoral em Pernambuco, onde o lulismo é forte. 

Descolar-se da imagem do presidente Michel Temer (MDB), mal avaliado pelo país segundo pesquisas que aferem o desenvolvimento da gestão, tem sido uma batalha diária dos candidatos a governador de Pernambuco. Buscando a reeleição, Paulo Câmara (PSB) vem reforçando a aliança com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e já se disse arrependido de ter apoiado o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT); por outro lado, o senador Armando Monteiro (PTB) tem no palanque ex-ministros do emedebista, mas também é eleitor de Lula. 

Durante o primeiro debate entre os postulantes ao comando do Palácio do Campo das Princesas, nesta terça-feira (28), Armando fez questão de indagar Paulo Câmara sobre o arrependimento que vem expressando e disse que o pessebista tem responsabilidade na origem do governo Temer, tendo, inclusive, a titularidade do Ministério de Minas e Energia. 

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“A forma como o Brasil vem sendo administrado por Temer, que os ministros estão todos no seu palanque, não foi boa para Pernambuco”, rebateu Paulo Câmara. “Meu partido, tão logo Temer assumiu o governo, foi contrário a assumir o cargo. O deputado Fernando Filho, que hoje lhe apoia, fez muito mal ao povo de Pernambuco. Ele foi ministro contra a executiva do PSB e ele fez muitos desserviço ao Brasil”, complementou o governador.

Diante da ligação feita por Armando do palanque de Paulo com Temer, o candidato à reeleição foi taxativo. “O palanque do Temer está no seu palanque. Você foi a favor da reforma trabalhista e nós fomos contra. Isso está noticiado e claro. É importante restabelecer a verdade e o diálogo. A turma do Temer está no seu palanque e nós apoiamos Lula e as ideias de parceria”, alfinetou.

Armando Monteiro ainda indagou Paulo sobre os interesses com a aliança junto ao PT, que fez com que a candidatura da vereadora Marília Arraes ao governo fosse preterida. Paulo, por sua vez, respondeu argumentando que apoia Lula porque ele investiu no Brasil e em Pernambuco. Já quanto se o arrependimento ao impeachment se estendia ao fato de, em 2014, ter apoiado o senador Aécio Neves (PSDB) no segundo turno, o governador lembrou que o tucano perdeu a disputa. 

O primeiro debate entre os candidatos a governador de Pernambuco foi marcado por cobranças ao atual gestor estadual, que busca a reeleição, Paulo Câmara (PSB). O pessebista, por sua vez, optou por culpar a crise econômica e o governo do presidente Michel Temer (MDB) de perseguir o Estado. 

No primeiro bloco do embate, promovido pela Rádio Jornal na manhã desta terça-feira (28), os postulantes presentes investiram em abordar assuntos como saúde, educação, segurança e infraestrutura hídrica nas perguntas entre si.

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O ex-deputado Maurício Rands (Pros) questionou Paulo sobre a promessa feita em 2014 de construir quatro novos hospitais em Pernambuco, ainda não cumprida pelo atual gestor. Em resposta, o pessebista fez um balanço das ações governamentais na área e disse que mesmo com a crise dos últimos anos, a gestão dele foi eficiente. Além disso, Paulo destacou: “todas as minhas promessas de 2014 são válidas e necessárias”. 

Em reação, Rands cravou que as promessas não cumpridas levam a política à descrença. “Na campanha é fácil fazer promessas, mas essas promessas não cumpridas diminuem a credibilidade na política, por isso a candidatura Maurício Rands não vai fazer promessas que não pode cumprir. A saúde está um caos e no meu governo isso vai mudar”, rebateu o candidato.

Em seguida, Paulo Câmara indagou o senador Armando Monteiro (PTB) sobre como deve guiar a educação em um eventual governo e, por sua vez, o petebista criticou Paulo por ter um governo voltado apenas para o desenvolvimento do ensino médio, esquecendo de apoiar os municípios nos outros níveis educacionais.

“Você faz propaganda de forma massiva e a sua propaganda indica que Pernambuco tem a melhor educação do Brasil. A educação para mim é um ciclo completo. No ensino médio Pernambuco teve avanços, agora no ensino fundamental a posição de Pernambuco é ruim. Nós vamos cuidar do ensino em todos os seus ciclos. Não podemos ter a visão partida, o Estado com o ensino médio e o resto é obrigação dos municípios”, argumentou o senador, alfinetando Paulo ao dizer que a publicidade feita por ele “constrange”. 

Logo depois, Armando direcionou o debate para a área da segurança pública e, apesar de questionar a candidata Dani Portela (PSOL), os argumentos foram direcionados a Paulo com avaliações negativas para a gestão do Pacto Pela Vida. 

“Pernambuco está inseguro para viver. São 12 anos de gestão do PSB, foi feito um Pacto Pela Vida e temos que nos perguntar essa pacto foi feito pela vida de quem?”, questionou Dani.

Complementando a crítica, Armando citou o ex-governador Eduardo Campos. “Ele não terceirizou a culpa, foi para frente e Pernambuco experimentou reduções sensíveis da criminalidade, infelizmente isso não aconteceu nos últimos anos. Quero dizer aos bandidos que eles não vão ter vida fácil, isso não é uma promessa é um aviso”, reforçou. 

Para encerrar o embate direto entre os candidatos, Dani questionou Maurício Rands sobre ações hídricas para o Estado. Neste quesito, Rands disparou contra Paulo ao questionar a falta de articulação política dele em Brasília. “Faltou capacidade política do atual governo. Vou colocar toda esta força política para que Pernambuco volte a receber mais transferências voluntárias”, afirmou Rands, ao dizer que assim os recursos voltarão a ser direcionados para o Estado para obras hídricas. 

No segundo bloco, o debate girou em torno de questionamentos feitos por jornalistas e o ritmo de cobranças ao governador continuou. Indagado sobre a construção do Hospital da Mulher em Petrolina, prometida em 2014, Paulo Câmara disse que precisou investir, por conta da crise, em serviços que Pernambuco já tinha na área da saúde e prometeu que em um segundo mandato  vai “priorizar a execução do Hospital de Petrolina”. 

“Todos sabem que fomos perseguidos por Temer e seus aliados. Pernambuco é um Estado pouco endividado e não tem acesso ao crédito por perseguição. Estamos dando conta do recado aqui sim, apesar da crise”, justificou. 

Nos dois blocos seguintes, Paulo Câmara ainda foi criticado com relação a falta de autonomia da gestão do Complexo Portuário de Suape e pelo fato de ter feito “promessas demais” na campanha em 2014. 

Eleitor declarado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o senador e candidato a governador de Pernambuco Armando Monteiro (PTB) afirmou que se a candidatura de Lula à Presidência for indeferida e o PT substituí-lo pelo ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad ele vai reavaliar o quadro presidencial para escolher em quem votar. 

"Não tenho compromisso com Haddad, tenho compromisso com Lula. Se ele for candidato votarei nele. Não tenho compromisso com candidatura do PT, tenho compromisso com Lula", declarou, em entrevista à Rádio Folha, nessa segunda-feira (27). 

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Armando já disse reiteradamente que a escolha por votar em Lula é pessoal e não interfere na abertura do palanque da frente Pernambuco Vai Mudar para outros candidatos à Presidência, como o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) que cumpriu agenda em Petrolina, no Sertão do Estado, na última semana ao lado dos candidatos da chapa do petebista.

“Meu palanque é aberto, já disse isso. Está aberto para Alckmin porque tem vários partidos no meu palanque, inclusive o meu, que marcham com ele nacionalmente. Mas o candidato de Armando é Lula, declarei isso muito antes de formar o palanque”, reforçou o senador, que não acompanhou os aliados no ato em Petrolina com o tucano.

“Se eu tenho um candidato que ainda não está descartado, porque eu iria para um ato com Alckmin? Quando eu digo aberto [aos candidatos à Presidência], aqueles aliados dele devem acolher”, acrescentou, justificando.

Candidato a governador de Pernambuco, o senador Armando Monteiro (PTB) disse que estuda a possibilidade de implantar mini presídios municipais para tentar resolver a superlotação das cadeias estaduais. Segundo o petebista, a população carcerária pernambucana é de 30 mil pessoas, enquanto o sistema foi preparado para receber 10 mil detentos. 

“Tem uma proposta, de dois juízes especialistas no assuntos, que estamos analisando com muito cuidado que traz a ideia de mini presídios municipais. É evidente que é preciso ter um modelo que se possa fazer com os municípios, ao desafio de gerir isso bem. Vamos estudar esse modelo e acho que pode ter um espaço expressivo aqui”, salientou, em entrevista à Rádio Folha nesta segunda-feira (27).

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Para Armando a construção de novas unidades prisionais é essencial para resolver o déficit estadual neste quesito. “Há um déficit claro, temos o desafio de tratar essa questão antes do sistema prisional, com a prevenção o olhar sobre o jovem, no espaço urbano, na educação, mas enquanto essas coisas não acontecem temos que atuar também no aprisionamento”, disse o candidato. 

Sobre a atuação da gestão de Paulo Câmara (PSDB) para ampliar essas vagas, Armando criticou a parceria público-privada (PPP) feita para a construção do Presídio de Itaquitinga. “Escolheram mal o parceiro privado. Quando se diz que a empresa quebrou, ao fazer a avaliação da capacidade econômica da empresa ficou claro que não tinha capacidade”, destacou, dizendo que pretende fazer “PPPs bem feitas” caso seja eleito. 

No quesito segurança pública como um todo, Armando argumentou que é necessária uma participação ampla de todos os entes federativos. “Há muito tempo os governos falham nessa área, os de ontem e os de hoje. O Governo Federal se ausentou dessa questão, só que a violência aumentou tanto que não podemos ficar limitados a essa questão constitucional”, frisou. 

O candidato a senador da República Mendonça Filho (DEM) também esteve presente, neste domingo (26), na carreata do candidato a governador Armando Monteiro (PTB), em Jaboatão dos Guararapes. O ex-ministro do governo Temer, assim como Armando, se mostrou bastante confiante. “O sentimento é de vitória”, afirmou o democrata. 

Mendoncinha também disse que a mudança vai acontecer com o petebista sendo governador de Pernambuco. “Cada vez mais existe uma mobilização rumo à mudança. A população está atenta ao caminho da mudança com Armando governador”, ressaltou. 

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Mais cedo, em entrevista ao LeiaJá, Armando disse que estava confiante. “Estou confiante que nossa mensagem vai ser cada vez mais entendida e que a gente vai criar uma corrente forte”, falou. 

A área escolhida para a carreata deste domingo é estratégica já que o prefeito de Jaboatão, Anderson Ferreira (PR), é um importante aliado do petebista. Apesar da apatia e tirando algumas exceções, não houve grandes manifestações contra os políticos. Em sua maioria, as pessoas olhavam em silêncio. Antes da carreata, Armando visitou a feira de Paratibe, em Paulista, também na Região Metropolitana do Recife (RMR). 

Candidata do PSOL ao Governo de Pernambuco, a advogada Dani Portela fez, neste sábado (25), duras críticas à polarização criada entre o governador Paulo Câmara (PSB) e o senador Armando Monteiro (PTB) na disputa pelo comando do Palácio do Campo das Princesas. Na ótica dela, os dois tentam se descolar do presidente Michel Temer (MDB), mas fazem parte de “partidos de cunho golpista”. 

“Para mim são dois partidos de cunho golpista. Isto precisa ser dito, porque o PSB deu 29 votos fundamentais ao afastamento da presidenta Dilma, ele [Paulo Câmara] se diz arrependido, mas construiu um golpe que não foi apenas a democracia, mas que pautou uma agenda de retrocessos e retiradas de direitos. Armando, por sua vez, se diz contrário a Paulo Câmara, mas apesar de não ter votado no impeachment vota na pauta de retrocesso do governo Temer”, analisou a postulante, em conversa com o LeiaJá, após agenda nos mercados do Recife. 

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Na ótica de Dani, como Temer é o presidente mais mal avaliado que o país já teve, tanto Paulo quanto Armando querem se abraçar com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que lidera as pesquisas de intenções de votos na disputa presidencial, mesmo estando preso por condenação na Lava Jato. 

“Todos querem se afastar de Temer, agora querem Temer bem longe do palanque e todo mundo quer se abraçar com Lula, mas se formos olhar todos os momentos - desde o impeachment até a defesa pela liberdade de Lula e por sua candidatura - o nosso partido sempre esteve lá, do lado da democracia e das pautas de uma frente ampla de esquerda. Hoje os partidos se dizem arrependidos, você vê a polarização, mas acaba reproduzindo a forma de alianças incongruentes”, argumentou a candidata.

Sobre o fato do governador Paulo Câmara ter se colocado como arrependido de apoiar o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), Dani disse que não acreditava. “Arrependimento a gente não faz a cada quatro anos para apertar um botão em eleição. Arrependimento não se faz em eleição, nem em palanque eleitoral. Arrependimento se faz na construção”, ressaltou. 

Durante os primeiros dias de campanha, Dani Portela tem tentado se firmar como uma espécie de terceira via na disputa pelo Governo de Pernambuco e disse que combaterá a polarização entre Paulo e Armando com “coerência”.  “O tamanho do palanque é o tamanho do Estado. Quando você ver essas alianças muito amplas, a máquina estatal é hipertrofiada para atender cada partido que veio ali, cedendo o tempo de TV em troca de secretaria e cargo em comissão. O Estado é feito de balcão de negócios”, criticou.

Morreu, no fim da noite dessa sexta-feira (24), o ex-deputado estadual Geraldo Coelho. O “trator do Sertão”, como ficou conhecido pelos seus seis mandatos na Assembleia Legislativa de Pernambuco, Geraldo também foi prefeito de Petrolina. Aos 92 anos, o político havia dado entrada no Hospital Dom Tomás, na cidade sertaneja, no último dia 18 com complicações causadas por uma pneumonia, mas não resistiu e veio a óbito. 

O velório de Geraldo Coelho ocorre neste sábado (25) na Câmara de Vereadores de Petrolina. Às 15h, está prevista uma missa de corpo presente e depois será sepultado no Cemitério Campo das Flores. 

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Sobrinho-neto de Geraldo, o prefeito de Petrolina Miguel Coelho (PSB) emitiu nota de pesar lamentando a perda e decretou três dias de luto oficial na cidade. 

“Petrolina hoje acorda com o sentimento de dor e perda apertando nossos corações com a partida de tio Geraldo. Mas não devemos apenas nos entristecer, temos que nos alegrar por Petrolina ter tido a sorte de ter um filho tão comprometido e apaixonado pela nossa terrra e nossa gente”, afirmou Miguel. 

“Geraldo deixa uma história de luta, conquistas, vitórias e muitos avanços. A sua vida nos inspira a sempre acreditar que, sim, é possível fazer mais e melhor pelo nosso Sertão. O céu ganha um trator de trabalho, um homem obstinado para as causas justas, e que lá de cima ele possa ser mais uma estrela a guiar o futuro da nossa terra”, completou o prefeito na nota.

O governador Paulo Câmara (PSB) também enalteceu a trajetória de Geraldo Coelho. "Teve uma das mais longas trajetórias políticas do nosso Estado, sempre como um defensor renhido de Petrolina, do nosso Sertão e de Pernambuco. Era um guerreiro. Presto minha solidariedade ao seus familiares e amigos, na certeza de que seu exemplo de homem público seguirá inspirando todos aqueles que trabalham por um Pernambuco mais justo e desenvolvido", salientou.

O falecimento foi lamentado ainda pelo senador Armando Monteiro (PTB). "Com enorme pesar recebemos a notícia do falecimento de Geraldo Coelho, um dos mais firmes, dedicados e representativos líderes de Petrolina e de todo o Sertão pernambucano. Perdemos um grande amigo, amigo da minha família, companheiro de uma longa jornada, de muitas batalhas em defesa do desenvolvimento de nosso Estado”, disse, prestando solidariedade a família do ex-deputado. 

Candidato à Presidência da República, Geraldo Alckmin (PSDB) desembarca em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, na tarde desta quinta-feira (23). O tucano vai participar de um ato político, às 19h, organizado pelo grupo do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB), que tem base eleitoral na cidade. 

Antes do encontro com as lideranças da região, Alckmin vai visitar, às 14h30, uma fruticultura. O ato às 19h deve marcar também o lançamento da candidatura dos filhos de Bezerra Coelho, Antônio Coelho (DEM) e Fernando Filho, a deputado estadual e federal, respectivamente.

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Os postulantes a senador pela chapa Pernambuco Vai Mudar, Mendonça Filho (DEM) e Bruno Araújo (PSDB), também devem recepcionar o presidenciável. 

A agenda, contudo, não contará com a presença do candidato a governador Armando Monteiro (PTB). Apesar de nacionalmente o PTB ser da base eleitoral de Alckmin e da aliança local com os tucanos, o petebista é eleitor declarado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e, de acordo com a programação das atividades de Armando para esta quinta, a viagem a Petrolina não está prevista. 

A candidatura do ex-prefeito do Recife, João Paulo (PCdoB), a deputado estadual e de mais 15 políticos pernambucanos foram impugnadas pelo  Ministério Público Eleitoral e correm o risco de ter o registro indeferido pelo Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), que é o órgão que autoriza ou não as candidaturas, após intimar os candidatos para apresentar suas defesas. 

As avaliações do MP Eleitoral estão baseadas nos critérios estabelecidos na Lei de Inelegibilidade. No caso de João Paulo, o pedido de impugnação tem como argumento o fato do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) ter condenado o comunista pelo crime de dispensa ou inexigência de licitação fora das hipóteses previstas em lei, quando era prefeito da capital pernambucana.

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O anúncio da impugnação da candidatura de João pelo MPE, acontece no mesmo dia em que está marcada a inauguração do comitê de campanha dele, com a presença da ex-presidenciável pelo PCdoB e futura vice na chapa do PT na disputa, a deputada Manuela D’Ávila (PCdoB-RS). 

Outras impugnações

Entre os demais políticos com as candidaturas consideradas inelegível pelo MPE, que passarão pelo crivo do TRE, estão os deputados estaduais que buscam a reeleição Joel da Harpa (Pode) e José Humberto Cavalcanti (PTB); os ex-prefeitos de Caruaru, José Queiroz (PDT), e Ribeirão, Clóvis Paiva (PP), que concorrem vaga na Alepe; e o deputado estadual Odacy Amorim (PT) que disputa espaço na Câmara Federal. 

Do total, seis ocorreram porque as contas públicas referentes ao exercício anterior de cargos públicos, inclusive de vereador, foram julgadas irregulares pelo Tribunal de Contas da União (TCU) ou do Estado (TCE). Quatro, porque os candidatos tiveram suas contas relativas a um mandato de prefeito rejeitadas pela Câmara Municipal. 

Outras cinco decorreram de condenações em segunda instância (pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região ou pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco). Houve ainda um caso de inelegibilidade devido a demissão do serviço público em decorrência de processo administrativo.

O prazo para impugnações com base na Lei de Inelegibilidade é de apenas cinco dias contados a partir da publicação do pedido de registro de candidatura. Por isso, o MP Eleitoral já vinha apurando e analisando informações sobre possíveis candidatos, com base nas listas de condenações entregues pelos tribunais.

Ao todo, houve em Pernambuco 343 pedidos de registro de candidatura ao cargo de deputado federal e 654 ao cargo de deputado estadual. O número reduzido de impugnações tem várias razões. Uma delas, segundo o procurador regional eleitoral Francisco Machado, deve-se ao fato de que a Lei de Inelegibilidades, em relação à rejeição de contas públicas, só considera inelegíveis os administradores que tiveram suas contas rejeitadas por “irregularidades insanáveis que configurem ato doloso de improbidade administrativa”, ou seja, aqueles gestores que, intencionalmente, foram responsáveis por atos que violaram os princípios da administração pública (legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, eficiência e probidade), causaram dano ao erário ou produziram enriquecimento ilícito.

Além disso, é necessário que não seja mais possível recorrer da decisão do Tribunal de Contas e que ela não tenha sido suspensa ou anulada pelo Poder Judiciário.

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento em que, na tarde desta quarta-feira (22), dois grupos de militantes dos candidatos a governador de Pernambuco Armando Monteiro (PTB) e Paulo Câmara (PSB) brigam. O episódio aconteceu em frente ao comitê do petebista, no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. 

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De acordo com o coordenador geral da campanha da chapa Pernambuco Vai Mudar e prefeito de Igarassu, Mário Ricardo (PTB), a militância de Paulo, de forma deliberada, com o intuito de provocar, se instalou diante do comitê, com batucadas e bandeiras, ao mesmo tempo em que lançavam insultos e provocações ao adeptos de Armando.

“Não vamos cair em provocações, mas também não vamos admitir esse tipo de agressão, orquestrada com o intuito de tumultuar o processo eleitoral”, disse Mário. “Vamos fazer uma campanha limpa, alegre, propositiva e com alto nível. E agora estamos tomando todas as providências legais nesse caso. Três militantes da nossa juventude foram agredidos e já prestaram queixa na delegacia de Boa Viagem. Agora é com a polícia”, acrescentou.

Em nota, a coordenação da chapa da Frente Popular de Pernambuco repudiou os atos de violência. “Reiteramos que a Frente Popular não compactua com esse tipo de postura e reforça seu compromisso em fazer uma campanha propositiva, onde o debate das ideias e de avanços para Pernambuco seguir na frente serão nossa prioridade”. 

O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) sorteou, nesta quarta-feira (22), a ordem de participação dos candidatos na exibição da propaganda eleitoral na televisão e no rádio durante a campanha deste ano. Além disso, durante uma reunião comandada pelo coordenador da Comissão de Desembargadores Auxiliares (CDAUX) desembargador Stênio Neiva, o TRE também confirmou o tempo que cada concorrente terá no guia.

A ordem de exibição, no primeiro dia, ficou definido com a candidata da coligação A esperança não tem medo, Dani Portela (PSOL) em primeiro; o da Rede Sustentabilidade, Júlio Lossio (Rede), em segundo, seguidos do candidato da Pernambuco Vai Mudar, Armando Monteiro (PTB); da O Pernambuco Que Você Quer, Maurício Rands (Pros); do PCO, Ana Patrícia Alves; da Frente Popular de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB); e do PSTU, Simone Fontana.

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 Líder de uma coligação com 12 partidos o governador, que busca à reeleição, saiu em vantagem na distribuição do tempo de participação no guia eleitoral. A duração de cada exibição é calculada a partir de cada coligação, tendo como base o número de cadeiras que as legendas ocupam na Câmara Federal.

Segundo o TRE, Paulo Câmara contabilizou 5 minutos dos 9 disponibilizados para o guia dos concorrentes ao Palácio do Campo das Princesas, já Armando ficou com 2 minutos e 40 segundos. O terceiro maior tempo é de Rands, com 40 segundos, seguido de Dani Portela com 13 segundos e Julio Lossio com 9 segundos. As candidatas Ana Patrícia e Simone Fontana terão 7 segundos cada uma.  

Quanto às inserções durante o dia, que são programetes rápidos, o governador terá direito a 7 minutos e 47 segundos de exibição; Armando 4 minutos e 9 segundos; Rands 1 minutos e 3 segundos; Dani Portela 20 segundos; Julio Lossio 15 segundos e Simone e Ana Patrícia, 12 segundos cada.

Senado

Para a disputa pelo Senado, a chapa dos candidatos Jarbas Vasconcelos (MDB) e Humberto Costa (PT) somou 3 minutos e 53 segundos; já a de Mendonça Filho (DEM) e Bruno Araújo (PSDB) 2 minutos e 4 segundos. O terceiro maior tempo ficou com a coligação dos candidatos Silvio Costa (Avante) e Lidia Brunes (Pros),  com 31 segundos para os dois.

As candidatas Albanise Pires e Eugênia Lima, ambas do PSOL, terão 10 segundos. O pastor Jairinho e Adriana Rocha, da Rede Sustentabilidade, somaram 7 segundos. O PSTU, com Hélio Cabral, e o PCO, com Gilson Lopes, terão 6 segundos cada.

Neste caso, a ordem de exibição será: Silvio e Lídia; Pastor Jairinho e Adriana; Albanise e Eugênia; Bruno e Mendonça; Hélio Cabral; Gilson Lopes e por fim Jarbas e Humberto.

O guia eleitoral começa no dia 31 de agosto e será dividido em dois blocos de 25 minutos cada, às 13h e 20h30 na televisão e às 7h e 12h no rádio.  Os programas dos candidatos a presidente e deputado federal exibidos às terças e quintas-feiras e aos sábados. Já os programas correspondentes as candidaturas de governador, senador e deputado estadual serão apresentados às segundas, quartas e sextas-feiras.

Conhecido como "Tesoura de Ouro" por causa da marca de sua rede de lojas no Distrito Federal, o empresário Juraci Pessoa de Carvalho, candidato a uma vaga na Câmara pelo PTB, esconde onde guarda R$ 5,3 milhões em dinheiro vivo. "Não vou dizer onde eu guardo, por uma questão de segurança. Mas esse dinheiro existe e a origem é o meu trabalho."

Juraci afirmou que não investe esse dinheiro porque "toda hora precisa de alguma coisa". Ele é alvo de ações na Justiça, como cobrança por dívidas tributárias e uma ação penal, acusado de lavagem de dinheiro e grilagem de terras e suspeito de ocultar patrimônio por meio de laranjas. Disse já ter provado sua inocência.

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O deputado estadual de Mato Grosso Gilmar Fabris (PSD) declarou ter R$ 4,5 milhões em espécie. No ano passado, ele foi preso depois de ter sido delatado pelo ex-governador Silval Barbosa (MDB). Fabris nega vínculos com o esquema de corrupção.

Candidato a deputado estadual pelo MDB mineiro, o ex-prefeito de Ipatinga Sebastião Quintão tem R$ 3,5 milhões em espécie. "Tenho 74 anos, comecei a trabalhar com 7. Sou jeca, trabalho 16 horas sem ser registrado e sem gastar, se eu não tivesse alguma coisa, seria muito ordinário."

Quarto com mais dinheiro vivo, o ex-prefeito de Palmas Carlos Amastha, candidato do PSB ao governo do Tocantins, disse não ter mais os R$ 3,4 milhões declarados - parte já foi aplicada na própria campanha.

Já Paco Britto (Avante), candidato a vice-governador do Distrito Federal, tem R$ 2,4 milhões em espécie. "Esse dinheiro é da venda de bens meus, bens já declarados legalmente." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Ao avaliar o resultado da pesquisa divulgada pelo Ibope sobre as intenções de voto ao Governo de Pernambuco, o senador Armando Monteiro (PTB) afirmou, nesta terça-feira (21), que o seu principal adversário, o governador Paulo Câmara (PSB), perdeu capital eleitoral ao longo do governo e, por ser mal avaliado, terá dificuldades no pleito deste ano. 

“Não sei se vocês já se deram conta que governadores do Nordeste que também sofreram com essa crise e tudo isso que aconteceu, e não eram aliados de Temer, como o do Ceará [Camilo Santana - PT] e da Bahia [Rui Costa - PT] despontam na corrida sucessória com 60%, 63% e até 64%. E o nosso [Paulo Câmara] só perdeu capital, ele foi eleito com 68% dos votos válidos e hoje tem 30%. Perdeu ao longo da gestão mais da metade do capital”, ressaltou o candidato, em conversa com a imprensa, após sabatina na Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe)

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De acordo com a pesquisa, Paulo Câmara tem 27% das intenções e Armando 21%. Na margem de erro de três pontos percentuais, eles estariam tecnicamente empatados. Os dados também apontam que 43% dos entrevistados consideram ruim ou péssimo o governo de Paulo e a forma como ele administra foi reprovada por 61%.

Armando também argumentou que o governador põe a culpa da má avaliação da gestão na crise econômica e na falta de repasse de recursos federais, mas na ótica do petebista os governadores do Ceará e da Bahia são retratos de que o problema é outro. 

“Ele fica dizendo que os problemas todos foram de Temer. Esses governantes do Ceará e da Bahia não têm nada com Temer, são do PT. O governo deposto. Eles estão com alto índice de aprovação, muito bem avaliados. Há um problema que se localiza na situação da avaliação do Governo de Pernambuco. É mal avaliado, fato que se traduz numa rejeição alta e desaprovação do governo. Essa é a foto atual, mas vamos deixar o processo avançar”, salientou o petebista. 

Com o empate técnico, o candidato acredita que o “filme” das eleições será positivo para ele, uma vez que o quadro “aponta para dificuldade do governante”. “A eleição é mais um filme do que uma fotografia e estou animado achando que este filme vai ser bom”, frisou. “A campanha, o debate que vai acontecer é o que vai definir, e a constatação que há outros candidatos que estão pontuando na pesquisa de maneira efetiva”, acrescentou. 

Candidato a governador pela coligação “Pernambuco Vai Mudar”, o senador Armando Monteiro (PTB) anunciou que pretende fazer, se eleito, uma espécie de plano emergencial para a área da saúde no Estado. 

A proposta, de acordo com o postulante, é de em 100 dias dar foco no atendimento à demanda reprimida por cirurgias e conclusão de obras paradas, como a ampliação dos hospitais Getúlio Vargas, Barão de Lucena e Restauração. Armando afirmou que hoje Pernambuco possui uma fila de espera de 18 mil cirurgias. 

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“A situação da saúde de Pernambuco é grave e vamos precisar de um plano emergencial de 100 dias para melhorar as condições de atendimento à população”, declarou o petebista, nesse domingo (19), em agendas pelo Estado. 

Na ótica do candidato, é preciso oferecer um tratamento “digno” para a população. “Não basta construir hospitais novos, é preciso garantir a qualidade do serviço. Então, vamos fazer esse plano emergencial. Vamos concluir algumas obras em hospitais públicos que se arrastam há muito tempo e vamos redimensionar as equipes para oferecer um tratamento digno”, argumentou.

No fim de semana, Armando visitou cidades do Sertão do Moxotó, Agreste Meridional e Região Metropolitana do Recife. A maratona foi acompanhada pelos candidatos a vice Fred Ferreira (PSC) e ao Senado Mendonça Filho (DEM) e Bruno Araújo (PSDB). As agendas começaram na sexta-feira, em São João e Arcoverde, e seguiram no sábado e no domingo, por outras nove cidades. 

"Temos sentido que a nossa causa é boa e que o povo de Pernambuco está querendo mudança. Esse governo que está aí é bom de promessa e ruim de serviço. Não cuidou da saúde, não cuidou da segurança e deixou as estradas se acabarem. Além disso, Pernambuco já não tem mais voz no cenário nacional. Por isso, eu acho que é hora de tentar um novo caminho", enfatizou Armando.

Um dos mais importantes grupos políticos do Estado, com representatividade nas regiões Agreste e Sertão, declarou apoio à candidatura do senador Armando Monteiro (PTB) ao governo, na noite deste sábado (18). Em ato político realizado em Águas Belas, no Agreste Meridional, a família Martins anunciou rompimento de vez com a Frente Popular e o governador Paulo Câmara (PSB).

No ato, o grupo foi representado pelo ex-prefeito Numeriano Martins (PP), que teceu críticas ao governo do PSB e reconheceu em Armando o "comandante da mudança". "Águas Belas é a cidade mais abandonada do Estado. Vamos retirar do Palácio das Princesas os que não pensam nos nossos filhos", afirmou Numeriano, ao lado dos ex-prefeitos de Manari, Otaviano Martins, e de Itaíba, Claudiano Martins, ambos do PP, além do deputado estadual Claudiano Martins Filho (PP) e do ex-prefeito de Inajá, Leonardo Martins (PROS). Também estiveram presentes no evento os ex-prefeitos Hildebrando Albuquerque (Águas Belas) e Braz Silva e Marivaldo Bispo (Itaíba) e o presidente da Câmara de Vereadores do Município, Melque Bezerra (PRB).

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"Armando é nosso amigo e irmão. Precisamos eleger a chapa de cabo a rabo", destacou Numeriano, referindo-se aos candidatos a senador da coligação Pernambuco Vai Mudar, Bruno Araújo (PSDB) e Mendonça Filho (DEM).

Coube a Armando o agradecimento pelo apoio. "Não posso deixar de sentir essa acolhida calorosa. Ainda mais com tantas lideranças expressivas do município e da região", ressaltou o candidato em sua fala, na qual reforçou as críticas ao palanque adversário, em especial nas áreas de saúde, segurança e infraestrutura. "Esse governo só é bom em cobrar imposto dos pequenos. E o dinheiro vai para onde, se os hospitais estão abarrotados, estradas como a PE-270 em situação deplorável e o Estado é campeão de todos os campeonatos de crimes violentos?", questionou.

Armando ainda aproveitou para alfinetar os candidatos a senador da Frente Popular, Humberto Costa (PT) e Jarbas Vasconcelos (MDB). "É uma chapa estranha. Cobra e jacaré. Nos palanques, ficam de costas um pro outro. No passado, disseram horrores um do outro. Eleição para o Senado não é prêmio para fim de carreira política. Aqui temos harmonia", enfatizou. "Estamos sentindo o vento da mudança. Águas Belas terá um parceiro no governo."

* Da assessoria

O arrependimento do governador Paulo Câmara (PSB) por ter apoiado o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), que retirou o PT do comando do país, foi posto em xeque pelo senador Armando Monteiro (PTB). Adversários na disputa pelo Governo de Pernambuco, Armando chegou a questionar se a postura não seria “recomendação do marketing”. 

“Acho que todo mundo pode de resto se arrepender. É preciso que, no entanto, essa manifestação possa ser aos olhos de todos sincera, uma manifestação sincera e não uma mera recomendação do marketing”, alertou Armando Monteiro, segundo um blog local, em entrevista após visita ao Morro da Conceição, na noite dessa quinta-feira (16).

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“O governador tem se caracterizado por posições muito dúbias, que mudam ao longo do tempo. Ele fazer essa revisão, ele tem esse direito, mas o que nós verificamos mesmo é que há um sentimento de discutir as questões de Pernambuco”, completou o senador, reiterando que pretende centrar no debate pelo Estado durante a campanha. 

O questionamento diante do posicionamento do governador também foi reforçado pelo deputado federal de candidato a senador, Mendonça Filho (DEM). “A questão do impeachment que todos sabem é que o PSB e o governador participaram de forma direta do processo. Não fosse o PSB não tinha havido impeachment, isso é uma cortina de fumaça e a opinião pública precisa ficar alerta”, salientou o democrata. 

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