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Um salão de festas no sul dos Estados Unidos se negou a celebrar a união de um homem negro e uma mulher branca, alegando "motivos religiosos" para se opor a casamentos gays e interraciais, em um vídeo que viralizou na internet.

O casal, que estava em contato há dias com os responsáveis pelo salão Camp Event Hall, em Misssisipi, recebeu um e-mail no qual sua proposta era recusada por "convicções religiosas".

A irmã do homem foi ao local para obter uma explicação e filmou seu diálogo com uma mulher que lhe disse que seu estabelecimento não celebrava "matrimônios homossexuais, ou interraciais".

Questionada por que não poderiam fazer o casório lá, ela respondeu: "Por nossa raça cristã, perdão, por nossas crenças cristãs".

A mulher foi apontada pela imprensa como proprietária do local.

O vídeo, publicado inicialmente no site Deep South Voice, viralizou desatando uma chuva de críticas contra a dona do salão.

A mulher se desculpou em seu perfil no Facebook, que é fechado. Ela afirmou ter crescido no Mississipi, numa família onde a regra tácita era "cada um estar com sua raça".

A pedido de seu marido, disse ela, procurou na Bíblia argumentos para sustentar sua decisão. "Fiz isso no sábado, no sábado à noite, no domingo e depois de discutir com meu pastor na noite de domingo, cheguei à conclusão de que estava equivocada".

A deputada estadual de São Paulo, Janaína Paschoal (PSL), afirmou, neste sábado (13), que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) ficará apequenado caso aceite a indicação do pai e presidente Jair Bolsonaro (PSL) para ser embaixador do Brasil nos Estados Unidos (EUA). Eduardo foi o deputado federal mais votado do país nas eleições de 2018 e, para Janaína, ele deve permanecer no cargo para o qual foi eleito e não “abandonar” quem votou nele. 

“Será certo o Deputado Federal mais votado abandonar o mandato, para ir para os Estados Unidos? Onde Eduardo Bolsonaro é mais útil para a nação? Na Câmara, ajudando a aprovar medidas necessárias, ou no exterior?”, indagou, em publicação no Twitter. 

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“Muito se está a falar sobre eventual nepotismo, sobre capacidade, sobre ser necessário (ou não) integrar a carreira diplomática. Mas eu analiso a questão sob outro ângulo. O que pensam os quase dois milhões de eleitores do Deputado? Não estou questionando capacidade, nem possibilidade jurídica. Estou questionando se é certo abandonar os eleitores. Ninguém me perguntou, mas eu digo que não”, acrescentou a deputada.

Na avaliação de Janaína, que foi a deputada estadual mais bem votada do país, Eduardo “tem muito a fazer na Câmara” e, apesar do “convite do pai ser tentador”, “o certo é recusar”. 

“Ele assumiu responsabilidades no Brasil. Precisa cumprir. Basta agradecer a deferência e declinar. Quantos Deputados ele levou com ele? Querendo, ou não, isso traz uma liderança. Ele precisa ficar e exercer esse papel. Esse papel é dele, não tem nada a ver com o pai dele. Abrir mão dessa conquista, para ocupar um cargo conferido pelo pai o apequenará”, salientou a parlamentar.

Segundo Paschoal, “quem fez Eduardo Bolsonaro Deputado Federal foi o povo. Isso precisa ser respeitado”. “Crescer, muitas vezes, implica dizer não ao pai”, disparou.

A possível indicação de Eduardo Bolsonaro tem sido criticada por políticos e diplomatas. A expectativa é que o presidente defina neste fim de semana. Desde abril o país está sem embaixador em Washington.

Uma menina se recusou a cumprimentar o presidente Jair Bolsonaro durante celebração de Páscoa na última quarta-feira, 17, no Palácio do Planalto. O próprio Bolsonaro divulgou um vídeo em sua conta no Twitter do momento em que cumprimenta crianças da Escola Classe 1 da Estrutural, região da periferia de Brasília, e uma delas se nega a estender a mão para ele.

Na imagem, Bolsonaro aparece ao lado da primeira-dama Michelle Bolsonaro. Ele sorri e pega algumas crianças no colo. Quando ele cumprimenta as crianças que estavam na última fila do grupo, a menina cruza os braços e faz sinal de negativo com a cabeça diante da investida do presidente. O momento ocorre aos 28 segundos do vídeo.

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Não é a primeira vez que um fotógrafo registra o momento em que um presidente não consegue cumprimentar uma criança. Em 1979, a menina Raquel Coelho Menezes de Souza, de quatro anos, se negou a cumprimentar o então presidente João Baptista Figueiredo durante uma parada cívico-militar no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte. A foto virou símbolo da resistência à ditadura militar.

Ao publicar o vídeo feito no Planalto, Bolsonaro citou um versículo do livro bíblico de Provérbios: "Ensina a criança o caminho que deve andar e mesmo quando for velho, não se desviará dele." Na postagem, ele ainda escreve "vamos cuidar do futuro do Brasil!".

A Conmebol recusou nesta quinta-feira o convite da Federação de Futebol dos Estados Unidos para disputar um torneio no meio de 2020 em solo norte-americano, nos moldes da Copa América Centenário, realizada em 2016. Segundo a entidade que rege o futebol sul-americano, a data já está reservada para a Copa América tradicional.

Em carta enviada à federação norte-americana, Alejandro Domínguez, presidente da Conmebol, disse que não há aprovação por parte da Fifa para a realização da chamada "Copa Continental" e que haveria choque de datas com a competição sul-americana.

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"Seu convite menciona que a 'Copa Continental' não tem a intenção de substituir a Copa América. Mas, ao mesmo tempo, você propõe disputar esta competição no mesmo período e com as mesmas seleções participantes da edição 2020 da Copa América", enfatizou o dirigente sul-americano.

Domínguez se disse surpreso com a proposta porque em janeiro deste ano a Federação dos EUA e a do México recusaram "de maneira inexplicável" o convite para participarem da Copa América deste ano, no Brasil, e também da edição agendada para o próximo ano. Somente o Catar e o Japão vão entrar na edição deste ano como equipes convidadas.

De acordo com o jornal norte-americano The New York Times, a ideia da federação americana seria repetir a Copa América Centenário, com a participação de 16 seleções, sendo 10 da Conmebol e seis da Concacaf. Em 2016, o torneio ganhou uma versão estendida em comemoração aos 100 anos da entidade sul-americana.

Ainda segundo informações da imprensa dos EUA, os americanos teriam oferecido quase US$ 200 milhões (cerca de R$ 750 milhões) para as equipes convidadas. O presidente da Federação de Futebol dos Estados Unidos, Carlos Cordeiro, teria ainda proposto viagens subsidiadas e bônus por cada ponto ganho. A seleção campeã poderia levar um prêmio de US$ 11 milhões (R$ 41 milhões).

Na carta enviada às seleções da América do Sul, a federação americana afirma que o novo torneio não substituiria a Copa América ou a Copa Ouro, competição organizada pela Concacaf. Está em discussão na Conmebol a possibilidade de realizar a Copa América a cada quatro anos, junto com a Eurocopa, numa tentativa de enquadrar o calendário do continente ao europeu.

Mais cedo, nesta quinta, a CBF havia informado que não tomaria sozinha a decisão de aceitar o convite da federação americana. Mas, sim, que seguiria a orientação geral da Conmebol, ao lado das demais entidades sul-americanas.

Após a polêmica de Kevin Hart, que perdeu o posto de mestre de cerimônia do Oscar 2019 após acharem tweets homofóbicos do humorista, o convite para substituí-lo foi para Eddie Murphy. Mas para a surpresa dos produtores, o ator teria recusado!

Segundo o Radar Online, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, que organiza a premiação, ofereceu uma quantia generosa para Eddie assumir o cargo, mas ele não quis. Uma fonte teria revelado ao veículo que a produção do evento ficou espantada com a resposta.

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Além do dinheiro, Murphy teria o direito de usar cenas da premiação em seus futuros filmes, mas nem isso o convenceu. Em 2012, aconteceu uma história parecida. O comediante iria apresentar o Oscar, mas desistiu depois que o produtor Brett Ratner deixou o comando da exibição do evento por conta de comentários homofóbicos nos ensaios.

De acordo com a fonte, Eddie também teria posts comprometedores e corre risco de tê-los expostos:

- A história de Eddie é tão vulgar quanto a de Kevin e a última coisa que ele precisa é ser sugado na reação do movimento #MeToo que parece vir com o emprego, disse a fonte, se referindo ao movimento que encoraja mulheres a abrirem o jogo sobre assédios e abusos sofridos em Hollywood.

Nos meses de setembro e outubro deste ano, no Rio de Janeiro, será realizada mais uma edição do Rock in Rio. Com uma programação sendo definida aos poucos, incluindo nomes certos como Anitta, Jessie J e Pink, os organizadores planejaram trazer o rapper Drake, mas sem sucesso.

De acordo com o jornalista Léo Dias, o músico canadense teria rejeitado 3 milhões de dólares para cantar no festival brasileiro. Além do RiR, Drake estava sondado para se apresentar no Lollapalooza em abril, em São Paulo. 

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Em conversa sobre o convite para participar do evento, ainda segundo Léo, Drake afirmou para os idealizadores do Rock in Rio que não seria válido dividir o palco com outras atrações e sim ter um show só seu. 

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A cantora Rihanna foi convidada para ser atração do intervalo do Super Bowl, um dos eventos esportivos mais importantes dos Estados Unidos. No entanto, de acordo com a US Magazine, a estrela do pop recusou o convite como forma de apoio político ao jogador Colin Kaepernick.

Em 2016, Colin se ajoelhou em um jogo durante a execução do hino nacional como forma de protesto, em razão da desigualdade racial e da violência policial exacerbada contra negros e minorias. No mesmo período, Donald Trump e Hillary Clinton disputavam as eleições presidenciais no país e acusavam um ao outro de ‘racista’

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No ano seguinte ao ato de Kaepernick, 2017, ele deixou o time do San Francisco 49ers e até então não integra outra liga. O Super Bowl é uma realização da NFL, a liga esportiva profissional de futebol americano dos Estados Unidos, em parceria com a CBS e é o evento televisivo mais assistido nos EUA. Colin abriu um processo contra a NFL por dificultar sua contratação com outros times depois do ato político.

Por Lídia Dias

A advogada Janaína Paschoal anunciou, na manhã deste sábado, 4, na sua página do microblog Twitter que não aceitou o convite para ser vice-presidente na chapa do deputado Jair Bolsonaro (PSL) à Presidência da República.

"Conversei com o Dep. Bolsonaro e com o Pres. do PSL, Dr. Gustavo Bebiano, e cheguei à conclusão de que, neste momento, não tenho como concorrer à Vice-Presidência. Por questões familiares, por ora, eu não posso me mudar para Brasília. A minha família não me acompanharia", escreveu Janaína.

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Ao explicar sua recusa, a advogada aproveitou para defender Bolsonaro. "Sou testemunha de que Bolsonaro não é machista. Ele me tratou de igual para igual, desde o primeiro momento. Sou testemunha de que ele não é autoritário, cedeu em muitos pontos. Todos puderam constatar a sua tolerância com os meus posicionamentos", disse Janaína.

Pela rede social, a advogada avisou que não faria declarações à imprensa sobre a sua decisão. "Com todo amor que sempre devotei à Imprensa, aviso que não conversarei com ninguém. Vou me concentrar na ADPF 442. Esta ação é tão importante quanto às eleições para mim e para o País."

A cantora Pabllo Vittar vem recusando vários convites da Rede Globo por causa da sua agenda sempre cheia. A Drag está apenas aceitando 'convites irrecusáveis' na televisão. Recentemente ele fez uma participação especial na novela ‘O Outro Lado do Paraíso’ cantando e dançando.

Segundo a colunista Patrícia Kogut, Pabllo precisou recusar mais um convite da nova temporada do programa ‘Amor & Sexo’ que estreia em outubro com a apresentadora Fernanda Lima.

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“Tenho muita vontade, mas dá trabalho demais. Eu preciso me preparar, rola todo um preparo. Em tudo o que eu faço, eu procuro me aperfeiçoar e melhorar ainda mais. É sempre incrível gravar uma novela!”, afirmou a drag queen.

Por Dayvson Barros

Parece que Tom Cruise realmente possui uma crença muito forte na Cientologia. Segundo informações do site Radar Online, o ator, que sofreu um acidente nos sets de Missão Impossível 6 e teve o seu tornozelo quebrado em dois locais diferentes, estaria se recusando a tomar remédios por conta das tradições de sua seita.

- Tom não está tomando medicamentos para dor por conta de seu tornozelo quebrado. Ele espera que a Cientologia o cure. De acordo com a fé da seita, ele acredita que doenças e incidentes como este acontecem por um problema potencial na vida de alguém. Este problema se dá quando um membro está conectado a uma pessoa suprimida, que geralmente é alguém que saiu da seita ou que é um não-crente. No caso de Tom, existem inúmeras pessoas suprimidas em sua vida, como as ex-mulheres Nicole Kidman e Katie Holmes, ambas católicas que deixaram a seita. Mas a filha Suri é o maior problema, já que ela está agora morando em Nova York com a mãe e existem rumores de que ele não a vê há mais de três anos, comentou uma fonte ao portal.

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O movimento conservador francês contrário ao casamento homossexual pediu nesta quarta-feira (26) que não se vote no centrista Emmanuel Macron, que disputará o segundo turno das presidenciais, em 7 de maio, contra a candidata da extrema-direita, Marine Le pen.

Segundo a organização "La Manif pour tous", próxima do movimento Sens Commun (Senso Comum), que apoiou François Fillon, o candidato conservador derrotado no primeiro turno, Macron "é um candidato abertamente anti-família".

O centrista "prepara uma política anti-família". "Pelas famílias, pelas crianças, pelo futuro, diremos 'não' a Macron em 7 de maio", afirma em um comunicado a presidente do movimento, Ludovine de la Rochère, sem dar maiores informações.

"Emmanuel Macron quer continuar o quinquênio que termina e prolongar a transformação da civilização. Candidato abertamente anti-família, para ele, o dinheiro está acima do humano", denuncia.

"Rejeitamos essa transformação de civilização que acarreta novas injustiças e desigualdades para as mulheres e as crianças. Com base nestes temas fundamentais, que correspondem ao bem comum, finalidade própria da política, convidamos que cada qual decida seu voto".

No domingo, o Sens Commun se negou a escolher entre o candidato de centro e sua adversária da extrema-direita, Marine Le Pen, os dois classificados para o segundo turno eleitoral. François Fillon, que ficou em terceiro, anunciou que votará em Emmanuel Macron.

A "Manif pour tous" se opôs em vão à lei sobre o casamento gay, adotada em 2013, mobilizando dezenas de milhares de pessoas nas ruas.

Este movimento denuncia, ainda, a procriação assistida para pessoas do mesmo sexo, a regularização dos filhos nascidos no exterior de barrigas de aluguel e uma política fiscal que, segundo eles, penaliza as famílias.

"É egoísmo uma mãe querer que o filho não desista de viver? Acho que não. Eu faria isso por qualquer pessoa, mesmo que não fosse meu filho." Assim a professora Edina Maria Alves Borges, de 55 anos, justifica ter iniciado uma batalha judicial contra o próprio filho, José Humberto Pires de Campos Filho, de 22, para obrigá-lo a submeter-se a sessões de hemodiálise. "Ele decidiu morrer e acha que é um direito. Como mãe, só quero que ele lute pela vida dele."

Mãe e filho moram em Trindade, cidade vizinha de Goiânia (GO), e o rapaz foi diagnosticado com uma doença que impede o funcionamento dos rins. Desde os 15 anos, Humberto vivia com o pai nos Estados Unidos, onde concluiu o ensino médio e tinha plano de fazer universidade. "Ele foi passar as férias com o pai, que é controlador de voo e reside em Boston, e decidiu ficar por lá."

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Ela conta que a doença só foi descoberta em julho de 2015. "Ele fazia esportes, nadava muito bem, mas trabalhava em um restaurante para ter direito a residência permanente. No dia 23 de julho, viu que os pés estavam inchados e achou que era do trabalho. Dias depois estava internado. Em setembro, fizeram a biópsia e diagnosticaram a doença renal, só resolvida com transplante."

Edina conta que a resistência ao tratamento começou aí. "Ele tinha plano de saúde, mas se negava a ir para o hospital. Também recusou a lista de transplante. Ele passou a ficar na casa da minha filha, que também mora nos Estados Unidos, mas ela não estava aguentando mais. Ele não queria se tratar e ela não tinha condições psicológicas para lidar com isso, então pedi que viesse embora."

O jovem retornou em maio de 2016, mas continuou resistindo a tratar-se. Só em dezembro aceitou passar por sessões de hemodiálise. "Ele foi convidado para o Incor de Brasília para uma consulta preparatória para o transplante, mas recusou e o médico não pode fazer nada."

Edina é professora e dava aulas de Educação Física na rede estadual, mas desistiu da carreira para cuidar do filho. Hoje, trabalha em casa e os dois dividem o mesmo teto. Em casa, os conflitos giram exclusivamente em torno da saúde dele. "A Medicina tem recursos e ele tem plano de saúde, eu só quero que se trate. Como um jovem que nem completou a formação universitária, não seguiu uma carreira profissional, nem teve um relacionamento amoroso mais duradouro pode decidir em que momento pode parar a vida?"

Justiça

Foi isso que ela argumentou com o juiz na audiência em que conseguiu a interdição parcial do filho para obrigá-lo, ao menos, a fazer a hemodiálise. Foi quando o juiz perguntou se ela não estava sendo egoísta ao querer decidir sobre a vida do filho. Ela sabe que José Humberto vai tentar convencer a Justiça de que é livre para aceitar ou não um tratamento médico.

Uma perícia feita pela Junta Médica do Tribunal de Justiça de Goiás atestou que ele tem "total capacidade de entendimento", mas "imaturidade afetiva e emocional", o que tornaria parcial sua capacidade de tomar decisões. Por isso, determinou-se a hemodiálise.

Advogado

Na quarta-feira (15) José Humberto compareceu à subsecção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em Trindade, para conversar com o advogado nomeado para o caso. Ele pretende derrubar a liminar. "Se a Justiça me tirar, o plano de saúde suspende a cobertura e o hospital nega o atendimento, a não ser que ele esteja em coma", diz ela. Sua esperança é uma consulta com um psiquiatra que o jovem terá amanhã. "Dizem que está com síndrome de luto, pois quer se entregar à doença e não se sente culpado pelo que eu estou passando. Mas parece interessado nessa consulta."

Edina conversou com a reportagem por telefone, em casa, sem evitar que o filho ouvisse trechos da conversa. "Ele está no quarto, passando mal, porque ontem quebrou a dieta e comeu pizza e lasanha. Está revoltado porque hoje à tarde vai ter de fazer hemodiálise. Ele não quer falar com ninguém, fica no quarto, todo coberto, com o ar-condicionado ligado no máximo", afirma ela. "A gente conversa, mas tem muitas horas de silêncio. As horas ficam longas, parece que o dia não passa." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

José Humberto Pires de Campos Filho afirma que sua decisão segue sua consciência. "Sei o que é melhor para mim. E o melhor é viver do jeito que vivia antes, e era feliz. Se não vou viver feliz, prefiro morrer", disse. Humberto falou ao Estado minutos antes de sair de casa para fazer aquela que espera ser uma das últimas sessões de hemodiálise. "Estou indo por ser obrigado pela Justiça, mas eu vou lutar para derrubar a liminar", afirmou.

Uma liminar do juiz Éder Jorge, da 2.ª Vara de Trindade, interditou parcialmente o rapaz para que seja obrigado a submeter-se ao tratamento. "É um tratamento insuportável, contínuo. E não cura, será pelo resto da vida. Sinto muita dor, passo muito mal, saio da máquina superdebilitado. Não quero isso para minha vida. Não compensa viver assim", disse.

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Sobre a possibilidade de um transplante, capaz de devolver a função renal, ele acha que não é a cura. "Tem transplantado que consegue ficar alguns anos bem, mas outros não. O rim de cadáver tem mais chances de rejeição. Não serve para mim. Posso até mudar de ideia, talvez, mas hoje é o que penso e quero. Estou indo porque a Justiça me obriga." Ele conta que recusou a oferta da mãe, que pretendia ceder um rim. "Não quero transferir tudo o que estou passando para ela. Minha mãe já tem idade, pode haver problema na cirurgia."

Ao ser questionado se não vale a pena lutar enquanto há vida, já que muitas pessoas enfrentam tratamentos difíceis contra o câncer e muitas vezes se recuperam, ele disse que não tem a força dessas pessoas. "Meu tratamento é muito doloroso e não vejo futuro, não quero viver assim. É melhor que seja do meu jeito. Vou brigar por esse direito."

Ética

De acordo com o Código de Ética Médica, em seus artigos 22, 24 e 31, é vedado ao médico deixar de obter o consentimento do paciente (ou de seu representante legal) sobre práticas diagnósticas ou terapêuticas de seu tratamento (salvo em caso de iminente risco de morte). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Marina Ruy Barbosa terá um 2017 bem movimentado. A atriz revelou que pretende publicar um livro de poesias de sua autoria e foi chamada para ser a protagonista da trama Amor e Morte, novela das seis da Globo, escrita por Alcides Nogueira e Bia Corrêa do Lago, que sucederá Novo Mundo.

No entanto, a atriz, considerada a mulher mais sexy do mundo em 2016, teve que recusar o convite, pois já está reservada para participar da próxima novela de Aguinaldo Silva.

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O último trabalho de Mariana Ruy Barbosa foi na série da Globo, Justiça.

Nessa segunda-feira (14), Um tribunal da cidade de Ahmedabad, na Índia, condenou uma mulher à prisão perpétua por matar seu marido depois que ele se recusou a ter relações sexuais com ela.

Vimla Vaghela, de 54 anos, e seu marido Narsinh estavam sozinhos em sua casa durante uma tarde em 2 de Novembro de 2013, quando aconteceu o crime. Na ação movida contra a mulher, a promotoria afirmou que depois que seu marido se recusou a ter relações sexuais com ela, ela se enfureceu e brigou com ele.

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Ela duvidou da fidelidade do marido e acusou-o de ter um relacionamento extra-conjugal e em um acesso de raiva, pegou uma vara de madeira e começou a bater em seu marido na cabeça até ele morrer.

As informações são do The Indian Times

O senador Aécio Neves (MG), presidente nacional do PSDB, afirmou nesta terça-feira, 19, que o ex-presidente do Banco Central Arminio Fraga recusou convite de Michel Temer para ocupar o Ministério da Fazenda, caso Dilma Rousseff venha a ser impedida de concluir o atual mandato. A decisão evidenciou as dificuldades do vice em definir uma agenda para a economia.

Com a recusa de Arminio, o nome de Henrique Meirelles, também ex-presidente do BC, ganhou força entre os auxiliares de Temer. De acordo com o Jornal Nacional da TV Globo, o vice telefonou para Meirelles, que está no exterior, e combinou um encontro com ele.

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A conversa entre Arminio e Temer girou em torno de grandes linhas de política econômica, com ênfase na meritocracia e no documento Ponte para o Futuro, do PMDB.

Arminio é admirador de diversos nomes que vêm sendo cogitados para comandar a economia se Temer vier a ser presidente, como o do próprio Henrique Meirelles, de Murilo Portugal, presidente da Febraban, do senador José Serra (PSDB-SP) e do governador do Espírito Santo, Paulo Hartung.

Arminio não se colocou na posição de indicar quadros para Temer. Mas o ex-presidente do BC considera que, se algum daqueles nomes de peso for para o Ministério da Fazenda, há toda uma nova geração de economistas de excelente formação que poderia ser recrutada. A tarefa do novo ministro e seus colaboradores, porém, será árdua. Um interlocutor do ex-presidente do BC diz que ele se referiu à economia que Temer herdará como "terra arrasada".

O ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda e presidente do Insper, Marcos Lisboa, negou que tenha sido sondado e que vá participar de um eventual governo Temer. Após participar de audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, nesta terça, Lisboa afirmou que não teve contato com a equipe do vice. "Não fui sondado e não vou participar."

Tucanos

"Houve a negativa (por parte do Arminio de participar de um futuro governo) até para não deixar as especulações crescerem. Mas ele está disposto a ajudar", afirmou Aécio. "Vamos correr riscos, claro, de apoiar um governo que não é nosso. Mas o consenso da bancada do PSDB é de que esse é o governo do PMDB, não é do PSDB. Temos que nos preparar para lutar para chegar à Presidência pela via eleitoral de 2018", disse ele.

Conforme revelou nesta terça O Estado de S. Paulo, Temer quer contar com a ajuda de Serra, seja num superministério para a infraestrutura, na Saúde, no Itamaraty ou até mesmo na Fazenda.

Segundo Aécio, no jantar com Temer, na segunda, 18, Arminio falou sobre a necessidade de reforma na área da Previdência a mudanças do sistema de subsídios. Para a cúpula do PSDB, Temer tem de acelerar as discussões em torno da formação da equipe ministerial para dar um sinal positivo à sociedade. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Pelo visto, não vai ser dessa vez que veremos Tatá Werneck dando o ar de sua graça na Escolinha do Professor Raimundo, que terá um remake. A atriz contou nesta sexta-feira, dia 23, em seu Instagram que não vai poder participar da atração.

Muito obrigada pelo convite para participar do remake da Escolinha. Seria uma honra poder participar! Mas infelizmente as gravações coincidem com as últimas gravações da novela! Tenho certeza que será um sucesso, colocou a comediante na legenda da montagem que ela publicou de vários atores do programa.

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Já foi revelado quais serão os personagens de alguns atores, como o Mateus Solano, que fará o papel do Ptolomeu.

Vale lembrar, que a gatíssima está arrasando em I Love Paraisópolis, a novela das sete da Globo.

Depois do anúncio feito pela secretarias de Planejamento e Gestão (Seplag) e de Defesa Social (SDS), sobre a implementação de mudanças no pagamento das Gratificações do Pacto Pela Vida (GPPVs), representantes do Sindicato dos Policiais Civis em Pernambuco (Sinpol) demonstraram repulsa às novas políticas de pagamento de bônus. “Esta é uma clara medida do Governo Estadual para ocultar o verdadeiro apagão na segurança pública de Pernambuco”, diz uma nota do Sinpol. 

De acordo com o Governo, as gratificações passam a valer a partir de fevereiro e será calculada a partir do desempenho individual de policiais civis e militares. Os profissionais serão beneficiados financeiramente a cada mandado de prisão, que valerá de R$ 80 a R$ 400 e terá o valor dividido pelos policiais envolvidos na operação. “Se o Governo quer fazer uma valorização profissional de verdade, que discuta salários. Não queremos migalhas”, frisa o vice-presidente do Sinpol, Rafael Cavalcanti. 

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No caso das GPPVs de Repressão ao Crack, os 50 policiais com maior quantidade da droga apreendida irão receber, individualmente, a quantia de R$ 1 mil. Do 51º ao 100º policial do “ranking”, o valor do bônus será de R$ 500; da 101ª à 150ª posição, a gratificação será de R$ 250. Apesar de o Governo afirmar que essa é uma estratégia para fortalecer o Pacto Pela Vida e valorizar o trabalho da polícia do Estado, o Sinpol intitula a medida de “penduricalhos financeiros” que tenta socorrer o Pacto Pela Vida, um projeto moribundo, segundo os policiais. 

Segundo Danilo Cabral, secretário de Planejamento, os policiais terão um estímulo à produtividade. Apesar das boas expectativas do Governo, o Sinpol rebateu a iniciativa com diversas críticas. “Um governo que tenta agradar a categoria com gratificações esporádicas e irregulares não leva a sério o combate à violência e faz da segurança pública um laboratório de experiências inacabadas”, reclama o Sinpol. 

O Governo espera que proposta seja  votada na Asselmbleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) ainda em fevereiro e, segundo Rafael Cavalcanti, até lá, os policiais irão pleitear o reajuste das medidas. “A única coisa que queremos é um salário justo. O que está em jogo é a segurança da sociedade pernambucana”, alerta o vice-presidente do Sinpol. 

O presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, recusou o convite para substituir Guido Mantega no Ministério da Fazenda. Em conversa com a presidente Dilma Rousseff no Palácio da Alvorada, na quarta-feira, 19, Trabuco disse se sentir "honrado" com a oferta, mas alegou compromissos à frente do Bradesco para não aceitar o comando da economia. A recusa representou mais um desgaste para Dilma, que não consegue definir quem vai dirigir a principal área do governo num momento de turbulência econômica e crise política.

Diante do "não" do presidente do Bradesco, porém, Dilma se encontrou nesta quinta-feira, 20, com o economista Nelson Barbosa, que foi secretário-executivo do Ministério da Fazenda e é cotado para assumir a vaga de Mantega. Trabuco esteve com Dilma junto com Lázaro de Mello Brandão, presidente do conselho de administração do Bradesco. Um executivo disse ao jornal "O Estado de s. Paulo" que o pedido de Dilma chegou a ser "agressivo". Ele, porém, está sendo preparado para o lugar de Brandão e foi com essa justificativa que ele decidiu permanecer no Bradesco.

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Colaborador do Instituto Lula, Barbosa deixou o ministério em junho do ano passado porque entrou em rota de colisão com o secretário do Tesouro, Arno Augustin. Agora, porém, Dilma deve tirar Arno do Tesouro e há quem diga que ele será transferido para Itaipu Binacional.

Ela corre contra o tempo para produzir uma agenda positiva que se contraponha ao desgaste da Operação Lava Jato, a investigação da Polícia Federal responsável por desbaratar um esquema de corrupção na Petrobrás.

No fim da tarde de hoje, após sair do velório do ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos, a presidente e o chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, tiveram nova reunião para a montagem do ministério, em São Paulo.

A escolha de um ministro da Fazenda afinado com o mercado é considerada fundamental para Dilma dar um sinal de que, no segundo mandato, terá uma política econômica mais ortodoxa, mesmo sem fazer o ajuste fiscal necessário para equilibrar as contas públicas. Barbosa, porém, não tem exatamente esse perfil.

Em mais uma reunião reservada com Dilma, na terça-feira à noite, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse a ela que, se dependesse de sua opinião, o sucessor de Mantega seria o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles. Dilma, no entanto, avalia que Meirelles é independente demais para o que ela deseja.

O ex-secretário do Tesouro Joaquim Levy, hoje administrador do Fundo do Bradesco, também vem sendo citado para ocupar a Fazenda. A presidente e a cúpula do PT, no entanto, têm resistências ao "conservadorismo" de Levy. Ele esteve no comando do Tesouro durante o primeiro mandato de Lula, quando Antonio Palocci era ministro da Fazenda, e comprou várias brigas com os petistas. Depois, foi secretário da Fazenda do Rio, na gestão de Sérgio Cabral.

No Banco Central tudo indica que o atual presidente da instituição, Alexandre Tombini, continuará no posto. Para o Banco do Brasil, até o momento, o nome em alta é o de Paulo Caffarelli, atual secretário-executivo do Ministério da Fazenda.

A advogada de origem anglo-libanesa Amal Alamuddin, noiva do ator americano George Clooney, declinou do convite de nomeação à Comissão de Investigação do Conselho de Direitos Humanos da ONU sobre as violações de leis humanitárias nas operações militares em Gaza e nos territórios ocupados.

Em um comunicado divulgado em Genebra, o presidente do Conselho de Direitos Humanos, o gabonês Baudelaire Ndong Ella, indicou nesta terça-feira que Alamuddin justificou sua recusa por compromissos profissionais.

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Advogada internacional formada em Oxford, Amal Allamudin trabalhou na Corte Internacional de Justiça em 2004 e também foi conselheira do procurador do Tribunal Especial para o Líbano.

Sua nomeação, junto a de outros juristas, foi anunciada na segunda-feira. "Ela tem experiência, mas aos 36 anos será a mais jovem especialista a servir a uma comissão de investigação da ONU, o que nos leva a crer que a ONU busca certa publicidade neste processo", reagiu após a nomeação a ONG UNWatch, muito mobilizada na defesa de Israel.

Essa Comissão de Investigação foi instalada por uma resolução do Conselho de 23 de julho para investigar eventuais violações do Direito Internacional Humanitário nas operações militares iniciadas em 13 de junho passado. Outro objetivo é identificar os possíveis responsáveis.

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