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O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, participou hoje (2), da 7ª edição da feira internacional do setor de viagens, Wold Travel Market, realizada em São Paulo. Na ocasião, ele declarou que uma das ações do governo para o crescimento do setor turístico no Brasil é a redução dos valores das passagens aéreas e que essa baixa ocorre com a aprovação no Congresso Nacional.

Uma das empresas de baixo custo a atuar no Brasil é a norueguesa Norwegian. O ministro chegou a participar do primeiro voo da empresa que pousou no Aeroporto Internacional Galeão-Tom Jobim, no Rio de Janeiro, onde ela passará a operar quatro voos semanais com destino à Londres.

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A isenção de vistos para estrangeiros dos Estados Unidos, Canadá, Austrália e Japão, também é outra ação do governo e, começa a valer a partir de 17 de junho. De acordo com os estudos iniciais, a expectativa é que a medida atraia US$ 1 bilhões por ano com a circulação de estrangeiros no país.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, disse neste sábado (30), em mensagem publicada no Twitter, que o Ministério da Economia estuda reduzir impostos de empresas para gerar empregos, competitividade interna e no exterior e a redução no preço de produtos.

Segundo o presidente, a pasta pretende trocar a redução de tributos pela cobrança do Imposto de Renda sobre os dividendos, parcelas do lucro distribuída aos sócios das empresas que pagam o benefício.

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Bolsonaro lembrou que a redução de impostos também foi feita pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

“A ideia seria a troca da cobrança de Imposto de Renda sobre os dividendos. Atualmente, as empresas do Brasil que lucram mais de R$ 20 mil por mês pagam 25% de Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e 9% Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), totalizando 34%.”, disse.

De acordo com o presidente, a cobrança do Imposto de Renda sobre os dividendos também ocorre em outros países.

“Em compensação, desde 1995, o Brasil não cobra Imposto de Renda sobre dividendos (parcela do lucro distribuída aos acionistas de uma empresa), na contramão da prática internacional”, completou.

O presidente Jair Bolsonaro embarca hoje, às 13h, para uma visita oficial de três dias a Israel, onde pode assinar até quatro acordos de cooperação com o governo israelense, em áreas como defesa, serviços aéreos, saúde e ciência e tecnologia.

A Frente de Luta pelo Transporte Público (FLTP) protocou um pedido de esclarecimentos sobre a diminuição de uma linha de ônibus que percorre a Região Metropolitana do Recife (RMR). O movimento alega que haverá redução na linha 1967 - TI Igarassu (Dantas Barreto), que corta os municípios de Igarassu, Abreu e Lima, Paulista, Olinda e Recife.

Segundo a FLTP, existe a informação de que haverá uma reformulação na quantidade de veículos da linha a partir de abril deste ano. A linha conta com 14 ônibus da Conorte, concessionária do Sistema de Transporte Público de Passageiros da Região Metropolitana do Recife (STTP), sendo sete ônibus normais e sete ônibus articulados, que valeriam por dois normais.

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O Grande Recife Consórcio de Transporte teria anunciado a retirada de todos os veículos articulados e o acréscimo de três novos ônibus normais. "Todavia, como cada veículo articulado equivale a 2 veículos normais, entende-se que estaria havendo uma diminuição na oferta do serviço, o que se configura como ilegal e prejudicará de forma evidente a população, em especial os usuários de Igarassu, Abreu e Lima, Paulista e Olinda", diz o movimento.

Caso não obtenha respostas, a FLTP ameaça fazer uma representação ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE). O grupo também organiza um ato no próximo dia 1º de abril contra o governador Paulo Câmara (PSB) por promessas não cumpridas, como a implementação da tarifa única. O LeiaJá aguarda posicionado do Grande Recife Consórcio de Transporte.

Após sofrer sua primeira derrota na Câmara há duas semanas, o governo de Jair Bolsonaro já tem marcado um novo teste de força para sua ainda incerta base aliada. A MP 870, que reduziu o número de ministérios, já recebeu 539 emendas e, na avaliação de líderes partidários, será um desafio manter a estrutura da Esplanada do jeito que foi pensada pelo Palácio do Planalto.

Os pedidos contestam a extinção do Ministério do Trabalho e o da Cultura, o monitoramento de ONGs, a transferência da Fundação Nacional do Índio (Funai) para o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, entre outras questões. A MP, apresentada no primeiro dia do novo governo, precisa ser votada até junho, mas ganhará caráter de urgência a partir do dia 22.

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Com a medida, o número de ministérios caiu de 29 para 22 e alguns órgãos foram transferidos de pasta, como o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que passou a ser vinculado ao Ministério da Justiça - antes, estava atrelado ao extinto Ministério da Fazenda.

Uma comissão já foi criada para analisar as mudanças propostas, mas os partidos ainda não indicaram todos os integrantes. Após passar pelo colegiado, a proposta ainda precisará ser votada separadamente na Câmara e no Senado.

Consequências

Para governistas, uma eventual derrota teria "consequências muito graves". Ministérios que foram extintos teriam de ser recriados, os servidores remanejados e até os letreiros da Esplanada dos Ministérios teriam de ser refeitos.

Autor de 21 emendas e membro da comissão, o deputado Hildo Rocha (MDB-MA) disse acreditar que a tramitação da medida provisória será "a primeira prova de fogo" para a recém-escolhida líder do governo no Congresso, a deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP).

Para o emedebista, a falta de uma base definida do governo torna a aprovação da medida um desafio. Embora defenda a redução na quantidade de ministérios, ele também protocolou emendas à MP, entre elas uma que prevê a definição de um número máximo de embaixadas brasileiras no exterior.

Emendas

A maioria das mudanças previstas partiu da oposição. O PT pediu 221 alterações e o PSOL, 114. No entanto, há também nove propostas do próprio partido de Bolsonaro, o PSL, além de siglas que podem vir a compor a base aliada, como PRB e DEM.

O senador Major Olímpio (PSL-SP) é o autor de quatro destas emendas. Ele defende a recriação de um ministério apenas para tratar de segurança pública, separado da pasta da Justiça de Sérgio Moro. "As emendas que apresentei são para o aperfeiçoamento da medida e acho natural que apareçam múltiplas emendas neste começo de governo", afirmou Olímpio. "Nós da bancada da bala entendemos que a segurança pública deve ser apartada do ministério da Justiça", disse.

O senador, no entanto, não acredita que a quantidade de emendas apresentadas até agora atrase a tramitação da MP. "Vai ser feito um trabalho de triagem pela relatoria. Não vejo um número astronômico em função disso. É que a MP mexeu com a estrutura de muitas áreas diferentes", disse.

Composição

A comissão é composta por 13 deputados e 13 senadores titulares e o mesmo número de suplentes. Há ainda uma vaga para a presidência da comissão, que deverá ser indicado pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), um vice, um relator e um relator revisor. No total, são 56 postos.

Dos 13 titulares, já foram indicados para compor o colegiado cinco senadores e quatro deputados de partidos que podem integrar a base aliada do governo. Dentre eles, o único do PSL, partido de Bolsonaro, é o senador Major Olímpio. Como ainda não há uma base formal do governo, o nível de fidelidade dependerá dos nomes que forem indicados pelos partidos.

"Acho difícil que a medida seja aprovada sem mudanças importantes, principalmente na questão do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e demarcações de terras indígenas e também na extinção de ministérios como o da Cultura", afirmou o líder da oposição na Câmara, Alessandro Molon (PSB-RJ). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A defesa de Cesare Battisti, ex-ativista italiano preso e condenado em seu país por quatro mortes à prisão perpétua, pediu uma redução de sua pena para 30 anos de reclusão, com base na legislação brasileira, informou nesta quinta-feira (21) a agência AGI.

Segundo a agência, seu advogado, Davide Steccanella, apresentou três memorandos ao Tribunal Criminal de Milão nos últimos dias para pedir um julgamento em apelação da redução da pena de seu cliente, que tem 64 anos, a 30 anos de reclusão.

Cesare Battisti foi preso em janeiro na Bolívia após 40 anos fora da Itália e extraditado para seu país. Após sua chegada a Roma, ele foi transferido para uma prisão de segurança máxima na Sardenha, onde cumprirá sua pena.

O advogado citou a legislação brasileira para justificar seu pedido para reduzir a sentença de prisão de seu cliente para 30 anos.

Segundo a lei brasileira, a pena máxima de prisão é de 30 anos. Cesare Battisti foi capturado na Bolívia, mas deveria ter retornado ao Brasil, e não sido levado diretamente à Itália, disse Steccanella.

A Bolívia cometeu dois erros processuais, de acordo com o advogado italiano: não esperar o prazo de três dias previstos em lei boliviana para permitir a apresentação de algum recurso; e não devolver Battisti ao "país de origem" - no caso, o Brasil, de onde o ex-terrorista fugiu da Justiça brasileira e italiana.

O argumento do advogado é que se a Bolívia tivesse enviado Cesare Battisti de volta ao Brasil, o país não o teria extraditado para a Itália até ter certeza de que o ex-terrorista seria condenado a máximo de 30 anos de prisão, de acordo com a sua lei, e não à prisão perpétua, conforme previsto pela lei italiana.

A advogado criticou ainda "a exposição midiática particular" à qual seu cliente foi submetido e denunciou "declarações públicas de ministros" sobre o caso de Cesare Battisti, segundo a AGI.

O ministro italiano de Interior, Matteo Salvini, líder do partido Liga (de extrema direita) tinha prometido que o ex-terrorista iria "morrer na prisão".

O governador Paulo Câmara (PSB) divulgou, nesta sexta-feira (15), os novos números da violência urbana. Segundo o pessebista, foi atingido uma redução de 32,5% em janeiro deste ano comparando com o mesmo período do ano passado. Câmara também falou que, ainda em janeiro, não foi registrado nenhum assassinato em 97 cidades pernambucanas.   

Paulo também disse que todas as regiões do Estado apresentaram redução destacando a Região Metropolitana do Recife que, de acordo com os dados do governo, teve 46% de queda. Os números, disse o governador, que comprovam uma "redução contínua" da violência em Pernambuco.   

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"É importante destacar que, além do fortalecimento das nossas polícias e estruturas, também temos investido muito na prevenção, com ações e programas que promovem a cultura de paz e cidadania nas comunidades mais carentes. Continuaremos incansáveis na busca por resultados ainda melhores", ressaltou nas redes sociais. 

Representantes dos usuários de transporte público no Conselho Superior de Transporte Metropolitano (CSTM) enviaram um ofício ao secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Marcelo Bruto, nessa sexta-feira (1º), que propõe o reajuste da tarifa única dos ônibus que circulam na Região Metropolitana do Recife (RMR) para R$ 2,88. O documento é assinado por Pedro Josephi e Márcio Moraes, que também são membros da Frente de Luta Pelo Transporte Público de Pernambuco (FLTP).

O cálculo foi feito com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). De acordo com o documento, o Manual de Operações do Sistema de Transporte Público de Passageiros da Região Metropolitana do Recife – STPP/RMR, prevê que o reajuste das passagens seja realizado com base no IPCA e que o Preço de Remuneração ao Operador (PRO), que corresponde ao valor monetário por passageiro pago às empresas de ônibus, não incidam diretamente no preço da passagem para o usuário.

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O ofício foi elaborado em resposta à convocação extraordinária de reunião do Conselho Superior de Transporte Metropolitano (CSTM) que visa abordar o “reequilíbrio econômico-financeiro”, no dia 12 de fevereiro. Em janeiro, o FLTP conseguiu suspender reunião que iria discutir o aumento dos preços da passagem na RMR.

O Grande Recife Consórcio de Transporte já apresentou proposta de 7,07% de reajuste enquanto os empresários de ônibus pleiteiam 16,18% de aumento.

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 O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), durante a cerimônia de posse nesta terça (1°), disse que Pernambuco conseguiu obter o maior avanço do programa Pacto pela Vida superando a redução obtida em 2010, comparada com 2009, que foi de quase 14%. Segundo o pessebista, no mês passado, o Estado completou 13 meses consecutivos de redução no número de homicídios.   

“O Pacto Pela Vida está no caminho certo, a sensação de segurança foi restabelecida, são 15 meses de redução de roubos e assaltos em todo o Estado e espero que esse tema não saia mais da pauta nacional. A solução para esse desafio está no trabalho conjunto entre todos os entes da Federação”, disse.   

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De acordo com seu pronunciamento, em 2018, foi registrado uma queda próxima a 24% nos Crimes Violentos Letais Intencionais, os CVLIS, comparando com o mesmo período de 2017.   

Todavia, o governador falou que não há o que comemorar. “Enquanto uma única vida for perdida, o governo não estará cumprindo com suas responsabilidades constitucionais, mas o Pacto Pela Vida está no caminho certo”, frisou.   

Ele ainda disse que tinha “orgulho de afirmar” que Pernambuco é referência na gestão pública. “Apesar da crise tremenda que o nosso País enfrentou e ainda enfrenta”. 

Os subsídios na conta de luz do consumidor vão ser reduzidos. O Diário Oficial da União traz nesta sexta-feira (28) um decreto assinado pelo presidente Michel Temer com o objetivo de reduzir gradativamente os descontos concedidos em tarifa de uso do sistema de distribuição e tarifa de energia elétrica, bancados pela Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), paga por todos os consumidores.

“A partir de 1º de janeiro de 2019, nos respectivos reajustes ou procedimentos ordinários de revisão tarifária, os descontos serão reduzidos à razão de 20% ao ano sobre o valor inicial, até que a alíquota seja zero”, diz o decreto.

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No último dia 19, o Ministério de Minas e Energia enviou à Casa Civil da Presidência da República a proposta de decreto para cortar alguns dos subsídios tarifários presentes na conta de luz. A CDE é uma espécie de taxa embutida na conta de luz que custeia programas sociais, descontos tarifários e empréstimos subsidiados para o setor.

Segundo o ministério, o objetivo da medida é retirar das contas de energia elétrica, pagas pelos consumidores de todo o país, benefícios a atividades considerados estranhos ao setor elétrico, como serviço público de água, esgoto e saneamento.

A proposta foi encaminhada pelo titular da pasta, Moreira Franco, que defende a eliminação desse tipo de subsídio como forma de reduzir os preços nas contas de luz.

"O decreto propõe uma transição de cinco anos para eliminação total dos benefícios considerados injustificáveis do ponto de vista setorial. De acordo com o decreto, a partir de janeiro de 2019, os benefícios serão reduzidos à razão de 20% ao ano, até sua extinção", informou o Ministério de Minas e Energia, no dia 19.

O objetivo é também eliminar a cumulatividade de dois subsídios concedidos à irrigação e aquicultura na área rural, "que hoje permite que um mesmo beneficiado tenha acesso aos dois subsídios ao mesmo tempo".

CDE

A Conta de Desenvolvimento Energético é um fundo setorial que concede benefícios a diversos grupos, como a tarifa social da baixa renda e o programa Luz para Todos; descontos para diversos grupos, como agricultores, irrigantes e empresas de saneamento; subsídios para produtores e consumidores de energias renováveis e para compra de carvão mineral; empréstimos subsidiados para distribuidoras da Eletrobras e compra de combustível para usinas termelétricas em regiões isoladas.

A Campanha "Natal Solidário - Liberte-se pela Leitura" teve início com o intuito de arrecadar livros para o programa de Remição de Pena dos presídios de Pernambuco. Atualmente, 21 unidades prisionais do Estado fazem parte do projeto.

O programa de Remição de Pena pela Leitura teve início em 2017 no Complexo Prisional do Curado, Zona Oeste do Recife. Para cada obra lida e resumida ou resenhada com nota igual ou superior a seis, o reeducando tem sua pena reduzida em sete dias. A avaliação fica a cargo da Secretaria de Educação do Estado.

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No momento, há 3114 pessoas privadas de liberdade inscritas no projeto e o percentual de aprovação é em torno de 55%. As doações de livros podem ser feitas na Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres), das 8h às 17h, localizada na Rua do Hospício, 751, bairro da Boa Vista, ou em uma das unidades prisionais. Não são aceitos livros didáticos.

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O governo brasileiro assinou hoje (26) acordo com a indústria de alimentos para reduzir o consumo de 144 mil toneladas de açúcar até 2022. Isso representa, por exemplo, uma redução de até 62,4% do açúcar presente hoje em biscoitos.

“Estamos gradativamente melhorando a saúde da nossa população”, diz o ministro da Saúde, Gilberto Occhi. “Dentro do que a OMS [Organização Mundial da Saúde] recomenda, vamos buscar sempre que o cidadão tenha informação e, gradativamente, com a redução do nível de açúcar desses alimentos, eles se tornarão mais saudáveis.”

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De acordo com o Ministério da Saúde, os brasileiros consomem, em média, 80 gramas de açúcar por dia, o que equivale a 18 colheres de chá. A maior parte, 64% desse consumo, é de açúcar adicionado ao alimento. Os outros 36% tratam-se do açúcar presente nos alimentos industrializados.

A meta, seguindo a recomendação da OMS, é reduzir o consumo de açúcar, por pessoa, para 50 gramas por dia, o equivalente a cerca de 12 colheres de chá de açúcar. Se possível, esse consumo deverá ser reduzido para 25 gramas, aproximadamente, 6 colheres de chá.

Segundo a OMS, o consumo de açúcar deve ser equivalente a até 10% do total das calorias diárias. Se possível, deve chegar a 5% das calorias diárias.

De acordo com o Ministério da Saúde, maus hábitos como alimentação inadequada, além de tabagismo, inatividade física e uso nocivo do álcool aumentam a obesidade em mais de 60%, o diabetes em homens em 54% e em mulheres, 28%. A estimativa de casos de câncer aumenta em 27,6% com esses hábitos.

Segundo o ministro, é necessária também a conscientização da população, que é a responsável pela adição de açúcar nos alimentos. “[O acordo assinado] é uma parte, que é papel do Estado e da indústria, procurar oferecer ao cidadão alimentos mais saudáveis para que possa evitar doenças crônicas não transmissíveis”.

Porcentagens de redução

O acordo foi firmado com a indústria brasileira que se compromete a reduzir o açúcar em cinco categorias de alimentos: bebidas açucaradas, biscoitos, bolos e misturas, achocolatados e produtos lácteos.

As metas serão monitoradas a cada dois anos e valerão para os produtos em cada uma das categorias que têm a maior quantidade de açúcar consumido pela população. Até 2022, os bolos reduzirão até 32,4%; as misturas para bolos, 46,1%; as bebidas açucaradas, 33,8%; os produtos lácteos, 53,9%; os achocolatados, 10,5%; os biscoitos, 62,4%.

Segundo o presidente da Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia), Wilson Mello, os termos do acordo assinado hoje foram discutidos ao longo do último ano. Desde 2007, vários acordos com a indústria são firmados para tornar os alimentos mais saudáveis. Primeiro, de acordo com Mello, foi pactuada a redução de gordura trans, depois, do sal.

“[Vamos] movimentar toda a indústria para que reduza, dentro do maior nível possível, os índices de açúcar nos alimentos. Fizemos isso com o sódio e vamos fazer com os açúcares”, diz. “É um compromisso, assinado agora, mas é movimento que vem sendo feito nos últimos anos sob demanda do próprio consumidor”.

Assinaram o acordo o Ministério da Saúde, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que fará o monitoramento, a Abia, a Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas não Alcóolicas, a Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães e Bolos Industrializados e a Associação Brasileira de Laticínios.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Dias Toffoli, quer implementar uma série de ações para diminuir a população prisional em até 40% na sua gestão, que se encerra em setembro de 2020. Ao priorizar a questão carcerária, ele pretende fazer o cadastro biométrico de todos os detentos do País, retomar mutirões carcerários e fortalecer as audiências de custódia. Essa última medida entrou na mira do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) há dois anos, quando apresentou projeto para derrubá-la na Câmara.

"Nossa meta está baseada na decisão do STF que declarou o estado de coisas inconstitucional (quadro insuportável e permanente de violação de direitos fundamentais a exigir intervenção do Poder Judiciário). Dando continuidade e aprimorando políticas de gestões anteriores, no sentido de cumprir essa decisão, vamos reforçar as audiências de custódia e os mutirões carcerários, além de intensificar o processo eletrônico de execução penal. Tudo isso aplicado de modo sistematizado, coordenado pelo CNJ, nos permite ambicionar o alcance da meta estipulada", disse Toffoli ao jornal O Estado de S. Paulo.

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Segundo dados do Banco Nacional do Monitoramento de Prisões do CNJ, em agosto de 2018 havia 602.217 pessoas no cadastro nacional de presos - os números de São Paulo e do Rio Grande do Sul ainda não foram totalmente contabilizados. O mais recente levantamento do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), do Ministério da Justiça, estimava, em junho de 2016, que havia 726,7 mil detentos no Brasil.

Ao assumir o comando do STF em setembro, o ministro Dias Toffoli acumulou a presidência do CNJ, órgão voltado para o aperfeiçoamento do Judiciário. Ele quer retomar os mutirões carcerários e combater a superpopulação nos presídios - uma das propostas é estimular juízes a adotarem soluções alternativas, como o uso de tornozeleira eletrônica. As metas de Toffoli foram traçadas assim que assumiu o comando do CNJ, em 13 de setembro, antes de Jair Bolsonaro (PSL) ser eleito presidente da República.

Durante a campanha, Bolsonaro disse que "essa história de presídio cheio" é problema "de quem cometeu o crime". O programa de governo do próximo presidente defende a redução da maioridade penal de 18 anos para 16 (depois ele falou em 17) e o fim da progressão de penas e das saídas temporárias - duas propostas que encontram forte resistência no STF.

Conselheiros do CNJ ouvidos pelo jornal acreditam que as "bravatas" de Bolsonaro ficaram para trás e elogiam o tom mais moderado do discurso do presidente eleito. Toffoli e Bolsonaro se reuniram na última quarta-feira na sede do STF, em encontro que serviu para "distensionar o ambiente", de acordo com integrantes da Corte.

Controvérsia

Um dos pilares do plano de Toffoli para reduzir o total de detentos, as audiências de custódia são contestadas pelo deputado federal reeleito Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente eleito, que apresentou em 2016 proposta na Câmara para anular resolução do CNJ que instituiu a medida. Essas audiências garantem a apresentação do preso a um juiz no prazo de 24 horas, nas prisões em flagrante.

Nelas, o magistrado confere eventuais ocorrências de maus tratos e avalia se a prisão deve ou não ser mantida - Ministério Público e Defensoria Pública também são ouvidos.

"Mutirões carcerários e audiências de custódia já demonstraram que têm potencial, não para provocar descalabro na sociedade, mas simplesmente para melhor selecionar aqueles que devem permanecer afastados do convívio social", afirmou o juiz auxiliar Luís Geraldo Sant'Ana Lanfredi, coordenador do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Medidas Socioeducativas do CNJ.

Ao encaminhar a proposta à Câmara, Eduardo Bolsonaro alegou que as audiências estabelecem uma "inversão de valores e papéis", em que agentes responsáveis pelas prisões passam a ser investigados, enquanto bandidos "foram travestidos de vítimas em potencial". Lanfredi ressalta que as audiências de custódia não servem para colocar em liberdade estupradores ou assassinos, mas pessoas que eventualmente cometeram infrações de menor potencial ofensivo. Para o coordenador do CNJ, as audiências de custódia e os mutirões carcerários ajudam a evitar situações de injustiça.

Em 2017, disputas de facções em presídios levaram a massacres com mais de 120 mortos em Amazonas, Roraima e Rio Grande do Norte. Na semana passada, a Procuradoria-Geral da República pediu intervenção federal no sistema prisional de Roraima, por riscos de colapso.

Meta otimista

Especialistas em segurança pública afirmam que a meta do ministro Dias Toffoli de reduzir o número de presos no Brasil é "muito otimista" e dificilmente será cumprida até 2020. Para eles, a eficiência dependerá do aprimoramento dos mutirões carcerários, além de investimentos como a compra de tornozeleiras eletrônicas, pouco provável diante da crise econômica.

Ex-diretora de políticas penitenciárias do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), Valdirene Daufemback lembra que mutirões foram feitos em gestões anteriores, mas só resultaram em solução pontuais. O grosso das decisões acabou emperrado na burocracia do Judiciário. "Se houver uma renovação, com mais participação direta dos juízes e processos informatizados, então há chance de ser eficiente", diz Valdirene.

A ex-diretora também cita pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea), de 2016, que aponta que 40% dos presos provisórios no País poderiam estar cumprindo medidas cautelares - ou seja, não precisariam estar em sistema fechado. "A meta é otimista, mas é possível se houver um esforço conjunto em relação a esses preso provisórios."

Penas alternativas. Rafael Alcadipani, professor da Escola de Administração de Empresas de São Paulo (Eaesp), da Fundação Getulio Vargas (FGV), acredita que a meta é "audaciosa e dificilmente será cumprida".

Para ele, é preciso investir em penas alternativas. "Hoje, a possibilidade de execução de medidas cautelares é baixíssima no Brasil: falta até tornozeleira eletrônica. Cada preso deve cumprir uma pena adequada ao crime ou estaremos promovendo um perdão judicial", diz.

De acordo com o especialista da FGV, outra dificuldade seria política: "Na eleição, a população votou no inverso do desencarceramento". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Ministério da Educação (MEC) e Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgaram os primeiros dados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2018, durante coletiva na noite deste domingo (11). O histórico de ausentes teve queda nos dois dias em relação aos anos anteriores.

Somando os dois dias, houve uma média de ausentes de 27,05%. O primeiro dia contou com uma ausência de 24,90% e, no segundo dia, de 29,20%. Em 2017, a taxa foi de 29,80% e 32%, respectivamente. E em 2016 foi de 30,01% e 30,12% respectivamente.

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A diferença no crescimento de ausentes do primeiro para o segundo dia, entretanto, foi maior na edição deste ano. Para o ministro da Educação, Rossieli Soares, os números ainda são positivos. “Historicamente a ausência do segundo dia é sempre maior. Há alunos com algum problema de logística, alguns que acabam se desanimando com algum acontecido no primeiro dia. Mas os ausentes do segundo dia também são menores em comparação aos últimos anos”, explicou.

Rossieli destacou também que o número de ausentes não significa abstenção, que considera a falta nos dois dias e só poderá ser consolidado nos próximos dias. De modo geral, houve redução no número de inscritos em 2018. Foram 5.513.749 inscritos em 2018 contra 6.731.344 em 2017 e 8.356.215 em 2016.

Eliminações

Neste segundo dia de provas, foram confirmadas 66 eliminações de inscritos. Segundo o MEC e o Inep, 64 eliminações foram por causa do descumprimento de regras gerais do edital, como se ausentar antes do horário permitido, utilizar impressos e não atender orientações de fiscais. Uma eliminação foi por revista no detector de metal e mais uma por recusa da coleta do dado biométrico.

A divulgação dos gabaritos e cadernos de questões está marcada para o dia 14 de novembro. A aplicação da prova para pessoas privadas de liberdade e reaplicações estão agendadas para os dias 11 e 12 de dezembro. Já a divulgação dos resultados deve ocorrer até o dia 18 de janeiro de 2019.

 

O presidente da França, Emmanuel Macron, planeja emendar a mais célebre legislação francesa: a lei de 1905 que estabeleceu a separação entre Igreja e Estado. Texto de referência do secularismo do poder público na Europa, a lei deverá ser alterada para enfrentar um problema contemporâneo, ligado ao radicalismo islâmico e ao terrorismo: o financiamento estrangeiro de grupos religiosos no país.

O objetivo do projeto de emenda é responsabilizar os diretores de centros de culto para impedir que recursos internacionais possam financiar atividades extremistas em território francês. O governo por ora confirma apenas a intenção, mas não revela detalhes.

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Um processo de consulta de líderes religiosos deve começar na próxima semana, em um trabalho coordenado por dois ministérios: o da Justiça e o do Interior - este último responsável pela segurança interna e pelo combate ao terrorismo.

Nenhum dos maiores princípios da lei seria atingido, e a separação entre Igreja e Estado, assim como a liberdade de culto e a neutralidade do Estado, serão mantidas no novo texto. Por outro lado, a emenda exigirá mais transparência no financiamento de grupos e organizações religiosas que atuarão na França. "Não se trata de reescrever a lei de 1905", afirmou a ministra da Justiça, Nicola Belloubet, à rádio France Inter, tentando tranquilizar os críticos.

Segundo o ministro do Interior, Christophe Castaner, as "reflexões" estão em curso no governo e serão transformadas em um projeto uma vez que as partes envolvidas sejam ouvidas. Ainda conforme o ministro, a expectativa é a de que o projeto seja apresentado ao Parlamento no início de 2019.

Pelo rascunho obtido pelo jornal L’Opinion, o governo pretende incitar associações culturais e adotar padrões mais transparentes de financiamento em troca de uma espécie de "selo" de garantia emitido pelo Estado francês. Esse carimbo definiria a associação religiosa como "cultural", abrindo as portas a uma série de subvenções fiscais. Em troca dos subsídios, as associações culturais - em especial mesquitas e centros de culto islâmico - terão de declarar doações superiores a € 10 mil provenientes de Estados, empresas ou pessoas físicas estrangeiras. A pena para o descumprimento da medida de transparência seriam multas ou o confisco dos recursos.

A questão do financiamento do culto muçulmano está no centro do projeto de Macron de criar o chamado "islã francês", ou seja, uma derivação do islamismo praticado no país e mais integrado aos valores da França.

Esse "islamismo à la francesa" existiria em detrimento de versões do culto muçulmano praticadas no Norte da África, no Catar ou na Arábia Saudita, países que influenciam os rumos da religião muçulmana na França por meio de programas de formação de imãs ou de sustento de mesquitas.

Por trás da medida também está o combate ao radicalismo islâmico e ao terrorismo. Mas, para Tareq Oubrou, imã da mesquita de Bordeaux, o Estado está interferindo no que não deveria.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Defendida pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), como uma das formas para ajudar no combate à violência no País, a redução da maioria penal para 16 ou 17 anos poderá ter impacto reduzido se colocada em prática hoje, avaliam especialistas. Na capital paulista, por exemplo, o índice de atos considerados hediondos e cometidos por adolescentes nessa faixa etária representa só 2% do total.

Relatório do Departamento da Infância e da Juventude da Capital (Deij), ligado ao Ministério Público de São Paulo, mostra que adolescentes com mais de 16 anos foram responsáveis por 10.478 crimes penalmente inimputáveis registrados na cidade no período de três anos - agosto de 2014 a agosto de 2017 -, ou 70% do total de 14.829. Apesar de representarem a maioria nessa estatística, é mínima a natureza hedionda de suas contravenções. Roubo lidera o ranking.

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Foram 227 atos infracionais classificados como hediondos no período pesquisado e que geraram as mais variadas medidas socioeducativas, como internação em regime fechado, liberdade assistida ou prestação de serviços à comunidade. Desse universo, latrocínio (roubo seguido de morte) responde por 1,2%, homicídio qualificado, por 0,4%, estupro, por 0,3%, e extorsão qualificada, por 0,1%. A Promotoria não tem dados apenas de adolescentes com 17 anos e não existe um estudo nacional a respeito.

"Estamos falando de jovens que, em sua maioria, são pobres. O poder público precisa entrar na vida deles antes, oferecendo ferramentas para seu desenvolvimento, e não depois, quando acontece um crime. Essa ação tardia inclusive gera mais custos para os cofres públicos. Nem a lógica econômica faz sentido quando falamos em reduzir maioridade penal", diz a professora de Direito Penal e Criminologia da Universidade de Brasília (UnB) Beatriz Vargas, para quem os casos deveriam ser analisados isoladamente sob a lógica de que aqueles mais graves sejam tratados como exceção, não regra.

Dados elaborados pela Secretaria Estadual da Administração Penitenciária mostram que a internação de um adolescente na Fundação Casa custa até oito vezes mais que a de um adulto em São Paulo.

Tráfico

O porcentual de jovens envolvidos nas estatísticas de crimes poderia aumentar até dez vezes, se casos de tráfico de drogas, que representam 23,7% das infrações cometidos por quem tem 16 ou 17 anos, também fossem contabilizados nesse índice. Há uma discussão jurídica sobre como tratar esse tipo de contravenção, apesar de a Constituição classificar o tráfico como equivalente a hediondo e equiparado.

Para o promotor de Justiça da Infância e Juventude Tiago de Toledo Rodrigues, que reconhece haver discordância no conceito, excluir o tráfico dessa lista poderia ser considerado inconstitucional. O estudo realizado por ele e por outros promotores do Deij chegou a 2.486 casos de venda de drogas entre 2014 e 2017 (mais informações nesta página).

O entendimento de 2016 do Supremo Tribunal Federal é de que a classificação não pode ser automática em função das diferentes características que envolvem o ilícito, como quantidade de entorpecente apreendida e participação ou não em organização criminosa. De acordo com a situação, o tráfico pode ser classificado como "privilegiado" quando o autor é primário, por exemplo.

Câmara

O futuro governo pretende enviar proposta ou pressionar para que as que tramitam no Congresso sejam aprovadas. A Câmara já aprovou, em duas votações, uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que reduz a maioridade para 16 anos, mas o Senado não deu andamento à matéria, parada desde o ano passado.

A deputada federal eleita Joice Hasselmann (PSL-SP) é defensora da redução da maioridade penal. Para ela, quem comete um crime deve ser tratado "com rigor", independentemente da idade. "Para mim, é inconcebível que um jovem que tenha 17 anos e 364 dias tenha tratamento diferente daquele que tem 18 anos completos. Hoje, se um bandido menor de idade estupra, tortura e mata, ele terá um castigo mais ameno e ainda por cima sai com a ficha limpa, pronto para delinquir de novo", afirma Joice.

A deputada também defende penas mais duras para condenados acima dos 18 anos, com reavaliação das "saidinhas" e visitas íntimas em casos de crimes hediondos. "O crime não pode compensar."

PEC parada

Atualmente existe Proposta de Emenda à Constituição (PEC 33/2012) que estabelece a redução da maioridade penal para jovens de 18 para 16 anos. O projeto passou por audiência pública na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado em outubro passado e está parado. O texto reduz a maioridade nos casos em que menores infratores cometem os crimes hediondos listados na Lei 8.072/1990, como latrocínio e homicídio doloso. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Citado pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), como um dos países modelo de legislação pró-armas, os Estados Unidos registram duas vezes mais mortes de crianças nos Estados com leis que facilitam o porte de armamentos. A conclusão é de um estudo da Escola de Medicina da Universidade de Stanford e que será apresentado na próxima segunda-feira na conferência anual da Associação Americana de Pediatria, em Orlando.

Para avaliar o impacto da legislação armamentista na morte de crianças e adolescentes americanos, os pesquisadores levantaram o número anual de óbitos por disparo de arma de fogo nessa faixa etária e o cruzaram com o chamado índice Brady, que mede o grau de restrição das legislações estaduais referentes a armamentos - nos EUA, diferentemente do Brasil, cada uma das 50 unidades da federação têm autonomia para aprovar suas próprias leis sobre esse e outros temas.

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Os pesquisadores verificaram que, anualmente, cerca de 2,7 mil crianças ou adolescentes morrem no país vítimas de disparos de arma de fogo. Fazendo ajustes estatísticos para corrigir discrepâncias de renda, emprego e escolaridade, os cientistas concluíram que, nos Estados onde a legislação de armas é mais branda, morrem o dobro de crianças em comparação ao número de óbitos nos Estados onde as leis são mais restritivas.

Para efeito de comparação, cerca de 9 mil crianças e adolescentes morrem no Brasil por ano vítimas de armas de fogo, número que, segundo pesquisadores da área, poderia ser ainda maior se as políticas de desarmamento fossem suspensas no País. No Atlas da Violência 2018, os analistas do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) atribuem ao Estatuto do Desarmamento (em vigência desde 2003) a interrupção "da corrida armamentista que estava impulsionando mortes violentas no País".

Outros resultados

Os pesquisadores americanos verificaram ainda, em outro estudo, que o número de crianças hospitalizadas por ferimentos provocados por armas de fogo também é maior nos Estados com normas mais permissivas em relação às armas.

"Lesões por armas de fogo são a segunda maior causa de morte de crianças nos Estados Unidos, mas encontramos uma clara discrepância sobre onde essas mortes ocorrem, o que corresponde à força das legislações estaduais de armas. Em Estados com leis mais brandas, crianças morrem em taxas alarmantemente maiores", declarou, em nota, Stephanie Chao, professora de cirurgia pediátrica de Stanford e uma das autoras do estudo.

"Mais crianças morrem de ferimentos relacionados a armas de fogo do que de câncer e doenças cardíacas. Cada uma dessas mortes poderia ser evitada. Nosso estudo demonstra que a legislação estadual impede que as crianças morram por armas", completou a pesquisadora.

No estudo, os pesquisadores ressaltam que, do total de mortes de crianças e adolescentes registradas no país por essa causa, 62,1% foram classificadas como homicídios e 31,4%, como suicídios.

Polêmica

A legislação pró-armas de alguns Estados americanos já foi alvo de críticas de autoridades políticas, como o ex-presidente Barack Obama, e entidades de direitos humanos. A polêmica ganha força a cada episódio de massacre registrado naquele país. No mais recente ataque, registrado no último dia 27, um atirador matou 11 pessoas em uma sinagoga em Pittsburgh. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Estudo da Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado Federal aponta que há espaço no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para redução do recolhimento das contribuições pelas empresas e aumento da distribuição do lucro do Fundo para os trabalhadores.

Além de formar poupança remunerada para o trabalhador, o Fundo também oferece crédito favorecido para habitação popular, saneamento e infraestrutura urbana.

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Numa ampla radiografia das contas do FGTS, a IFI avalia no estudo, que será divulgado hoje, que a tendência para os próximos anos é de resultados positivos e elevação do patrimônio líquido, o que abre oportunidade para "algum tipo" de ajuste nas regras do Fundo.

Pela legislação atual, metade do lucro do FGTS é revertida anualmente para o saldo das contas vinculadas dos trabalhadores. Este é o segundo ano de vigência da medida, que elevou em mais 1,6% a rentabilidade do Fundo, fixada em TR (Taxa de Referência) mais 3% ao ano. A principal crítica dos cotistas é a baixa remuneração do Fundo.

Uma das opções sugeridas é subir para 100% a distribuição do lucro. Outra alternativa seria a redução do custo das empresas, vinculada a uma contribuição extra de 10% sobre o saldo da conta do trabalhador demitido sem justa causa.

O Fundo tem R$ 496 bilhões em ativos e R$ 392,5 bilhões de passivos, que são as obrigações com os trabalhadores. Se as atividades do FGTS fossem encerradas de imediato e os ativos utilizados para quitar suas obrigações, ainda assim sobrariam R$ 104,4 bilhões de patrimônio.

Contribuição. O FGTS recebe contribuição compulsória recolhida das empresas de 8% sobre o salário dos trabalhadores contratados de acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). O dinheiro recolhido pelas empresas é dos trabalhadores e fica depositado nas chamadas contas vinculadas, uma para cada contrato de trabalho.

Para Josué Alfredo Pellegrini, da IFI, autor do estudo, não faz sentido o FGTS ter um patrimônio crescente. "Ou distribui ou reduz a contribuição", diz o economista.

Segundo ele, não parece ser economicamente razoável perseguir como objetivo o contínuo aumento do patrimônio líquido. A redução dos encargos poderia ajudar no aumento do emprego. Há também a alternativa de aumentar descontos concedidos nas operações de crédito, como as destinadas para o programa Minha Casa Minha Vida.

Em 2017, as deduções chegaram a R$ 8,56 bilhões. "É desejável, entretanto, que descontos desse tipo sejam discutidos e aprovados durante a tramitação do Orçamento da União", afirma o analista da IFI.

Durante a campanha presidencial têm surgido propostas diversas para o FGTS. Entre elas, a substituição da TR pela Taxa de Longo Prazo (TLP) como indexador de correção monetária (campanha do PSDB) e também o uso mais intenso do Fundo para estimular setores de grande geração de emprego (campanha do PDT). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A recuperação tímida da economia e as incertezas quanto aos rumos do País a partir do ano que vem têm pesado no mercado imobiliário. De olho em um consumidor que pensa duas vezes antes de gastar, as empresas reduziram o ritmo de lançamentos.

O número de unidades residenciais lançadas na cidade de São Paulo foi 3,9% maior no primeiro semestre deste ano ante o mesmo período de 2017, segundo a Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp), obtidos pelo Estado. Na comparação do primeiro semestre de 2016 com o de 2017, a alta havia sido de 10,3%.

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O Secovi-SP, entidade do setor, que havia previsto crescimento de 10% para o mercado este ano, já disse que terá de revisar as projeções.

O setor sempre segue a aceleração da economia, diz o diretor do Núcleo de Real Estate da Poli-USP, João da Rocha Lima Júnior. "A compra do imóvel demanda grande investimento. Quando se tem uma segurança frágil na economia, a família posterga a compra."

As unidades de dois dormitórios lançadas entre janeiro e junho representaram mais de 60% do total de novos imóveis.

Espera

O analista de TI Gabriel de Sousa, de 33 anos, adiou os planos de sair da casas dos pais. Efetivado no emprego em abril, parou de procurar um imóvel na planta e vai esperar até janeiro. "Até encontrei opções mais baratas, mas alguns colegas da empresa não tiveram os contratos renovados."

"A gente tinha uma expectativa no início do ano de o País crescer. Os números que foram apresentados até maio eram bem positivos. Em um certo momento, sobretudo após a greve dos caminhoneiros, houve uma mudança no humor das pessoas", diz Milton Bigucci, dono da construtora MBigucci. A empresa segurou lançamentos.

Lima Júnior avalia que o setor deve ficar mais aquecido após as eleições, já que o País terá mais pistas quanto aos rumos da economia a partir de 2019. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Com um cenário político envolto à escândalos de corrupção, crise econômica e a falta de investimento público, a desmotivação eleitoral que vem atingindo boa parte dos brasileiros também alcançou a população jovem, entre 16 e 17 anos, cujo voto é facultativo no Brasil. Um retrato disso é a redução de 14,53% do número de eleitores dessa faixa etária aptos a votar no pleito deste ano, segundo dados divulgados recentemente pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 

Se em 2014, os eleitores com 16 e 17 anos somavam 1.638.751 dos brasileiros votantes, este ano eles totalizam 1.400.617. O número representa 21% da atual população jovem que, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é de 6.489.062 pessoas. No total de aptos a votar [147.302.354] a juventude facultativa representa 0,95% dos cidadãos espalhados pelos 5.570 municípios do país. 

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Entre os mais de 5 mil jovens que decidiram não fazer o cadastro eleitoral por insatisfação com a política do país está o estudante José Lucas, de 16 anos. Segundo ele, ir às urnas escolher presidente da República, governador, senador e deputados federal e estadual foi descartado porque os candidatos e promessas sempre se repetem. 

“No começo, assim que fiz 16 anos, fiquei super empolgado para tirar o título eleitoral, depois eu fui ficando desanimado, porque não tem mais opções, são sempre os mesmos [candidatos]. As promessas são as mesmas. E outra, sem o título, eles não irão encher o meu saco tentando me subornar”, declarou o jovem.

Aluno do 2º ano do ensino médio e morador de São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife (RMR), Lucas só deve fazer a inscrição eleitoral para votar em 2020, quando ele já terá 18 anos e está marcada a próxima eleição municipal. Mesmo insatisfeito com a classe política, o jovem disse que a modificação do cenário também deve passar pela escolha dos eleitores. “Acredito que a mudança tem que vir dos eleitores, em escolher um político novo, e antes de tudo, estudar sobre o político escolhido”, salientou o estudante.

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O desânimo para se tornar um eleitor também foi expressado pelo estudante Paulo Valentim, 17 anos. "A decadência dos políticos sem si, a corrupção e a situação do país desanima bastante. O estrago é tão grande que uma eleição não mudaria como é necessário", observou o aluno do 2º ano do ensino médio. Residente do bairro do Ibura, na Zona Sul do Recife, Paulo acrescentou que honestidade e transparência são características essenciais que um político deve ter.

O quesito corrupção também pesou para o aluno do 3º ano do ensino médio Lucas José, de 17 anos.  Morador da cidade de Paulista, na RMR, o jovem disse que tem se tornado difícil acreditar nos políticos após escândalos como o revelado pela Lava Jato. "Você não tem mais segurança de confiar em alguém e quando confia acaba tendo consequências sérias, o Brasil é um retrato claro disso", argumentou.

Lucas, que disse estar insatisfeito com o quadro de candidatos até o fim do prazo para a inscrição eleitoral [ver no vídeo], também ponderou que agora, com os nomes já postos ao pleito presidencial, ele talvez pensasse em ter o título para dar um voto de confiança a um candidato. "Tem alguns que valeria a pena investir", contou, explicando que espera uma mudança no quadro político para as eleições de 2020, quando já terá 19 anos e o voto não será mais facultativo. 

A esperança de um cenário mais positivo também foi citado por Rafael Oliveira, 16 anos. No 1º ano do ensino médio, ele disse que "até 2020 espera que os políticos o façam mudar de opinião". "Hoje como o candidato não prevê mudanças positivas, não passa nenhuma confiança, meu voto não mudaria em nada o país. Espero que em 2020 já tenha mudado alguma coisa", ponderou.

O direito de voto para jovens entre 16 e 17 anos foi adquirido durante a Assembleia Constituinte de 1988. A inclusão da possibilidade foi uma das bandeiras apresentadas pelas mobilizações estudantis na época. Os estudantes queriam participar da primeira eleição direta para Presidência da República depois do fim do regime militar, em 1989. Na ocasião, os movimentos chegaram a comemorar a inclusão entre os eleitores com o slogan: “Chegou a nossa vez, voto aos 16”.

O TSE não tem dados a presença dessa faixa etária entre os votantes naquele ano, mas há dados que em 1992, os eleitores com menos de 18 anos chegaram a representar 3,57% do eleitorado brasileiro, o percentual correspondia a mais de 3,2 milhões de jovens.

A Ford vai dar sequencia ao plano de reduzir o número de plataformas distintas usadas em seus carros. O One Ford reduziu de 30 para nove o número de bases, mas agora, nem mesmo o número - já considerado baixo - tem sido suficiente para garantir as margens de lucro necessárias. A Ford quer diminuir para apenas cinco plataformas modulares que estarão em todos os carros da marca.

Haverá uma plataforma de chassi sobre longarina para as picapes e o utilitário grande Expedition. Crossovers como o Edge terão uma base com opção de tração dianteira ou integral e o Mustang deverá compartilhar plataforma com o Explorer, podendo ter tração traseira ou integral. Uma quarta arquitetura dará forma às vans comerciais e a última aos modelos elétricos da marca.

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Com esse novo enxugamento, a marca espera economizar até US$ 7 bilhões em desenvolvimento e engenharia de produto. Além disso, vai encurtar o tempo de criação de um carro novo em até 20%. Segundo a agência Automotive News, a engenharia poderá ficar entre 20% e 40% mais eficiente nos novos produtos.

Outros mercados - A economia de escala conseguida com a redução do número de plataformas será reinvestida no lançamento de novos modelos. A montadora vai direcionar seus esforços em novos SUVs, crossovers e picapes no lugar de sedãs e hatches.

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