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Um grupo que prefere se manter no anonimato comprou e instalou uma geladeira para pessoas em situação de rua no Recife. A ação é inspirada em um projeto semelhante realizado em Goiânia, no Estado de Goiás.

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Desde a última segunda-feira (1º) o eletrodoméstico está instalado na calçada da Rua Siqueira Campos, próximo à Rua do Sol, no bairro de Santo Antônio, área central do Recife. A geladeira está ligada no prédio da Procuradoria Geral do Estado (PGE).  A assessoria da PGE afirmou que a ação não é da instituição, que apenas permitiu a energização da geladeira no local.

Nesta manhã, havia garrafas de água, caixa de leite, pão e bolacha na geladeira. Um comerciante próximo e uma pessoa em situação de rua lamentaram o fato de que a geladeira estava cheia no dia anterior, mas, segundo eles, as doações foram retiradas e vendidas na rua por usuários de drogas.

Desde os 18 anos Emerson Mendes mora na rua – eventualmente morando em alguma casa quando consegue emprego. Aos 41 anos, Emerson se disse surpreso com a ação. “É algo que não é esperado, é inacreditável. É difícil alguém fazer algo por morador de rua”, disse.

Mendes costuma dormir bem ao lado de onde a geladeira foi instalada, em um colchão sob uma estrutura de madeira. Justamente nesta madrugada, ele conta, a prefeitura recolheu esses itens, além das roupas, lençol e sandálias dele. “Agora é correr atrás de alguma coisa para dormir”, resumiu. O homem, que faz bicos como eletricista e pedreiro, também faz um clamor por uma vida mais digna. “Uma casa de recuperação ajuda, mas não é o ideal. Sei também que muitos moradores de rua se dedicam às drogas. Mas isso já veio de casa, foi de lá que ele se viciou. Se em casa ele não conseguiu sair, como na rua vai conseguir? Agora está sem mãe, sem pai, sem apoio de ninguém, é mais complicado”.

A geladeira atiça a curiosidade das pessoas que passam pela rua. Uma senhora se animou com a ideia. “Era importante que avisassem para as pessoas pegarem apenas aquilo que estava necessitando naquela hora, para não levarem tudo”, ela sugeriu.

A Prefeitura do Recife, por meio da Autarquia de Urbanização do Recife (URB), está realizando a requalificação das calçadas da Rua João Líra, em Santo Amaro, Centro do Recife. A iniciativa faz parte do projeto Calçada Legal e deve trazer novos ares para uma das ruas de acesso ao Parque Treze de Maio, um dos principais da cidade. Até agora, 15 ruas já foram contempladas.

A Rua João Líra tem 540 metros e será contemplada, de acordo com a prefeitura, com a pavimentação dos passeios em materiais antiderrapantes, pisos táteis, sinalizadores e direcionais. “As calçadas da via terão o piso recuperado e ganharão rampas e percursos legíveis. Toda a obra é realizada obedecendo aos padrões de acessibilidade”, destaca o presidente da URB, João Alberto Costa Faria.  Passeios históricos e paisagismo devem ser preservados. A previsão de finalização é de cinco meses e o investimento é de, aproximadamente, R$ 300 mil.

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Rua do Riachuelo

Na última quarta-feira (3), a URB também iniciou o trabalho de nivelamento das calçadas da Rua do Riachuelo, na Boa Vista, área central do Recife. A requalificação dos passeios públicos seguirão os padrões de acessibilidade e preservação das características históricas da área.  

Atualmente, há 15 passeios públicos sendo requalificados na cidade. As obras fazem parte de três lotes de 29 ruas, que receberão aportes de mais de R$ 32 milhões.  As obras já iniciadas nas 15 ruas devem beneficiar os principais corredores viários da cidade e serão executadas em todas as Regiões Políticas Administrativas (RPAs).

Estão em execução os trabalhos nas ruas Barão de Souza Leão (Boa Viagem), Maria Irene (Jordão), Rui Barbosa e Amélia (Graças), João de Barros e do Príncipe (Santo Amaro), Gervásio Pires (Boa Vista), Arquiteto Luiz Nunes (Imbiribeira), Augusto Calheiros e Santos Araújo (Afogados), Avenida do Forte e Carlos Gomes (Cordeiro), Coelhos (Coelhos) e João Líra e Mário Melo (Santo Amaro). Já foi concluída a Rua Carlos Chagas (Santo Amaro).

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Com gritos de "justiça" e "pelo fim da violência", cerca de 300 pessoas vestidas com camisas pretas marcharam em protesto, na segunda-feira (25), pelas ruas do munícipio de Porto de Moz, região do Baixo Xingu, no Pará. A manifestação pacífica teve como objetivo cobrar das autoridades maior celeridade na resolução do caso do assassinato do jovem Cleomilson Nascimento Torres, o DJ Keké, morto na frente do pai, Cleonor Nascimento Torres, no último dia 15 deste mês. Cleomilson foi executado com três tiros nas costas e deixou uma filha 3 anos.

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Cartazes com frases contra a violência e cruzes de madeira foram confeccionados desde a madrugada por pessoas de todas as idades. Adultos, jovens e crianças, segurando balões pretos, participaram da caminhada.

Um carro-som foi disponibilizado para os manifestantes. A marcha teve parada para manifestação em frente à Câmara dos Vereadores e à Unidade da Polícia Civil, onde os pedidos de paz e justiça pelo caso foram mais intensos.

Em um dos momentos de maior emoção no ato, a professora Elizângela Pontes, ex-sogra de Cleomilson e avó da filha da vítima, contou sobre a angústia e dor sofridas por ela ao falar da falta do ex-genro na vida da neta. "Toda vez, quando toca o interfone (em casa), minha neta sai desesperada gritando 'papai, papai!'. Eu ainda não tive coragem de dizer pra ela que 'não é o teu pai, ele não vem mais'", desabafou a professora. 

O cortejo se encerrou na travessa Lauro Sodré, centro de Porto de Moz, com a quebra simbólica da "corrente da injustiça" pelos participantes.

Segundo o pai da vítima, Cleonor Nascimento Torres, que participou do ato pelas ruas de Porto de Moz, o DJ Keké era um pai exemplar, filho companheiro e amigo de todos. "Meu filho morreu do meu lado, é uma tristeza sem fim. Mato um leão todo dia pra continuar vivo sem a presença do meu filho Keké", lamentou.

Em vídeo divulgado por familiares, Cleonor, que segura a foto do filho Cleomilson, pede às autoridades que seja feita justiça e que os envolvidos sejam julgados e condenados o mais rápido possível. Até o momento, Ezequias Santana da Conceição e Wendel Carlos Ferreira, executor e mandante do crime, respectivamente, segundo a polícia, continuam foragidos da Justiça. 

Segundo informação da advogada do caso, Ivana Pontes, os acusados tiveram suas prisões preventivas decretadas na semana passada pelo juiz de Direito da Comarca de Altamira, José Leonardo Pessoa Valença. "Estamos cobrando junto ao delegado Rodrigo Pereira Souza a resolução do caso dentro do prazo estipulado pela Polícia Civil", afirmou a advogada.

O delegado do caso, Rodrigo Pereira Souza não foi encontrado para maiores esclarecimentos até o fechamento desta matéria. Qualquer informação sobre o caso deve ser encaminhada à polícia, pelos números 190 ou 180.


Por Igor Brandão, de Porto de Moz, especialmente para o LeiaJá. 
 

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Um casal de russos foi detido após realizar uma apresentação com um bebê nas ruas de Kuala Lumpur, capital da Malásia. No registro é possível ver o momento em que o pai balança a filha, de apenas quatro meses, pelas pernas e a lança no ar. No momento da exibição, a mãe observava tudo sentada ao chão.

Nas imagens, a bebê aparece de cabeça para baixo e é lançada para cima, enquanto um grupo toca instrumentos e profere cânticos perto da família. Após a divulgação nas redes sociais, o vídeo foi reproduzido cerca de 35 mil vezes até a manhã desta terça-feira (5).

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Com a chegada da polícia, os pais foram encaminhados a um interrogatório por suspeita de abuso contra a menina, confirmou o chefe da polícia local Mazlan Lazim, à agência AFP. De acordo com a rede BBC, o casal tem idades na faixa de 20 anos e viaja pelo Sudeste Asiático para promover exibições nas ruas e praças.

Segundo o chefe da polícia, a menina está bem e não aparenta qualquer lesão decorrente das apresentações. Nas redes sociais, internautas se dividiram sobre o vídeo. Alguns se mostraram indignados, outros apontaram que apresentações do tipo podem ser ginástica para as crianças e são tradicionais em regionais da Rússia.

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Jorge dos Santos de Souza, 34 anos, conhecido como Salve Jorge, saiu da cidade de São Luís, no Maranhão, para tentar uma vida nova em Outeiro, distrito de Belém, no Estado do Pará, com a mãe e 15 irmãos. Ele tinha apenas 21 anos e deixou para trás um filho pequeno. Não conseguiu arranjar emprego. Como forma de ganhar dinheiro rápido, envolveu-se no crime e acabou sendo preso. Quando cumpriu uma parte da pena, conseguiu regime aberto. Constrangido com tudo o que aconteceu, para não desapontar mais ainda a mãe, ele resolveu ganhar o mundo das ruas. Nunca mais voltou para casa.

Seus primeiros dias nas ruas foram em Icoaraci, também distrito de Belém, com hippies que ficavam embaixo do trapiche da orla. Por causa de uma namorada, Jorge se mudou para o bairro do Telégrafo, próximo à região central da capital paraense. Era para ser apenas um encontro na praça Brasil, mas ele não voltou mais para Icoaraci.

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Hoje, Salve Jorge sobrevive cuidando de carros em frente ao campus da Universidade Estadual do Pará (Uepa), na rua Djalma Dutra, catando latinhas e fazendo favores. Com o dinheiro que ganha às vezes consegue comprar algo para comer. Também busca ajuda de alguns estabelecimentos e conhecidos da vizinhança. “Tem restaurante que eu vou lá e peço se não tem nada para comer e eles me dão”, conta Jorge.

Sujeitos invisíveis, os moradores de rua retratam a exclusão social. Segundo o psicólogo Marcio Valente, professor doutor em Psicologia pela Universidade Federal do Pará (UFPA), muitos passam a compor um cenário urbano. “Essas pessoas se confundem com o cenário. Elas vão virando fundo, e sempre quando somos fundos da vida de alguém a gente some. A gente vira cenário. Se a gente nunca vira figura, não se define. Essas pessoas se confundem nesse processo, elas vão se perdendo”, disse. “Por conta de passarmos todos os dias pelo mesmo local, tem vezes que enxergamos essas pessoas e outras vezes, não. Nesse ponto, ocupando esse lugar da cidade, vão se tornando tão comuns.”

 Para tomar banho, Jorge usa a torneira de um posto de gasolina. A vizinhança tem um grande apreço por ele, sempre muito educado e gentil. Ele diz que já chegou a fazer tratamento em uma clínica de reabilitação em Marituba, mas não deu certo.

Jorge não tem um canto fixo para dormir, mas sempre anda com uma mochila com menos de meia dúzia de roupas e alguns pertences. “Gosto de andar com minhas coisinhas, enquanto não me roubam”, disse.

O apelido Salve Jorge vem da novela que passava em 2012, na Rede Globo, chamada “Salve Jorge”.  “Foi o pessoal mesmo da rua que colocou, por causa que na abertura da novela gritava SALVE, JORGE”. Seu corpo é todo musculoso e cheio de cicatrizes. As cicatrizes são da infância e de um atentado que sofreu quando dormia nas casas abandonadas da Vila da Barca, bairro da periferia de Belém.

Jorge relatou que perdeu o contato com os irmãos. Um morreu em São Paulo, outro em um acidente de ônibus em Outeiro, disse. O caçula mora em Outeiro. Faz tempo que Jorge não visita a mãe. Ele não tem certeza se ela ainda está viva.

No dia da entrevista, estava deitado em frente à Fundação Curro Velho, nas margens da baía do Guajará, quando recebeu a proposta de um conhecido das ruas de furtar uma loja de peças de carro e recusou. “Nem se me dessem mil reais, já fiz muita coisa errada nessa vida, mas estou me esquivando desse tipo de coisa”, disse, lembrando seu passado que ocasionou em prisão. Futuramente, afirmou, pretende tirar identidade, CPF, ter um trabalho, tirar fotos para os documentos, cortar o cabelo e sair dessa vida.

Rede de amparo é deficiente

O psicólogo e professor Marcio Valente explica que não existe uma resposta concreta para as pessoas acabarem indo morar nas ruas. Mais simples é falar sobre as coisas de ordem macro, psicossociais. “As pessoas que perdem suas moradias, caso elas não tenham uma rede social de amparo, e a rede social de amparo estatal não é eficaz, essa pessoa vai naturalmente parar na rua. E uma vez na rua, vai ficar próximo de lugares que ofertem para essa pessoa bens de consumo. Quando eu digo bens de consumo não é comprar um celular. É bens de consumo tipo de alimentos, afeto, ela vai ficar próxima a esses lugares. Dificilmente ela se afasta desses lugares”, explica o psicólogo.

Marcio esclarece por que essas pessoas procuram os centros da cidade para habitar. “Esses espaços são de grande circulação, espaços de visibilidade. Dificilmente encontram-se essas pessoas dormindo em becos muito entocados. Os becos muito entocados são onde as pessoas são assassinadas, elas morrem, onde ninguém pode ser visto”, observou.

Para o psicólogo, a percepção que as pessoas têm da rua é relacionada ao perigo. “Às vezes a gente não entende que a rua também é o lugar da possibilidade. Então de alguma forma essas pessoas vão carregar esses preconceitos, que não necessariamente são ruins, mas em algumas circunstâncias podem ser. Os nossos preconceitos vão desde querer ajudar essas pessoas nessa condição. Ou se incomodar com elas, sujando e excluindo do convívio”, diz o psicólogo.

Marcio Valente, que já trabalhou no Ministério Público, relatou um fato curioso: “Foi quando uma pessoa com histórico de morar na rua não queria dormir na cama do alojamento, do abrigo. Ele gostava de dormir olhando para o céu, isso gerou um problema. Tentamos negociar com ele. A instituição tem o dever de dar as mínimas condições para aquele indivíduo, não poderíamos deixar ele dormir no chão”.

Segundo Marcio, há indivíduos que preferem viver nessas condições. “Tem pessoas que se eu oferecer uma casa, não vão querer, porque a casa vem com obrigações, uma rotina de trabalho, ser um assalariado, e isso traz outras obrigações e tem um preço. Elas conseguem fazer esse processo. Alguns não se enquadram a esse padrão, ou são mais saudáveis que nós, menos domesticáveis ou mais resistentes.”

Ele diz que é muito importante o meio acadêmico promover atividades e trabalhos voltados ao meio social, como olhar as pessoas em situação de rua. “A gente quer mudar o mundo, mas precisamos fazer parte da realidade, e essas pessoas fazem parte dessa realidade. Sempre tem um grupo excluído do maior.”

No ano de 2016, a Universidade da Amazônia promoveu uma sarau para todos os alunos do curso de Psicologia. Foi um evento que durou o dia todo e mobilizou toda a universidade. Um grupo específico escolheu tratar de pessoas em situação de rua.

Os alunos queriam fazer um estudo sobre quem era o “morador de rua”. E daí surgiram os questionamentos. “Quem são essas pessoas? Por que moradores de rua? Morar é um direito? “Ninguém mora na rua, a pessoa que está na rua não está tendo a acesso a um direito à moradia que é previsto por lei, um princípio fundamental da nossa Constituição. Então não existem moradores de rua, existem pessoas que estão tendo os direitos violados de moradia”, exemplificou o professor para aquele grupo.

O trabalho foi intitulado “Os invisíveis”. Nessa pesquisa, os alunos fizeram entrevistas e encontraram inúmeras razões para as pessoas saírem de casa, desde brigas familiares, até sonhos que acabaram, crises econômicas, pessoais. Muitos entrevistados falaram que eles não costumavam dormir e que a vida na rua exigia entorpecimentos. “Que em geral a vida exige, desde sair para beber, comer, ir para festa. Na rua não é diferente, em geral a droga mais comum e a mais popular de todas é a bebida alcoólica. A famosa buchudinha. Dificilmente vai cheirar pó, isso é caro”, diz o professor. Os alunos decidiram criar uma página no facebook - “Os invisíveis” -, vinculando as entrevistas a histórias mais amplas, e até encontraram conhecidos das pessoas que vivem na rua. 

Reportagem: Trayce Melo.

Edição de texto: Antonio Carlos Pimentel.

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Cidade dos invisíveis: artesã encontra energia positiva

A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) anunciou nesta quinta-feira (31) que uma obra emergencial de esgoto será iniciada na próxima sexta-feira (1°), a partir das 9h, na Rua Carlos Pereira Falcão, em Boa Viagem, Zona Sul. A finalização dos trabalhos está prevista para o domingo (3).

Para a realização da obra, a Compesa confirma que a Rua Carlos Pereira Falcão será interditada no trecho entre a Rua dos Navegantes e a Avenida Conselheiro Aguiar. "Motoristas e moradores que utilizam a via devem ficar atentos à sinalização da obra e o desvio será realizado pela Rua Desembargador João Paes", salienta o órgão.

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O trecho da tubulação que será trocada é de 200 mm  de diâmetro e está a mais de dois metros de profundidade.



 

Em uma conversa descontraída, Neide Cereja, 55 anos, conta que vive há mais de 40 anos nas ruas de Belém. É artesã, sua barraquinha fica em frente à Praça da República, ela vende bijuterias, pulseiras, colares, brincos, apanhadores de sonho, objetos de decoração. Todas as peças são feitas à mão, confeccionadas por ela mesmo. “Não nasci com o alicate na mão, mas foi um dom que Deus me deu”, conta.

A artesã decidiu viver nas ruas por causa de uma decepção familiar. Mas às vezes, aos domingos, ela volta para casa, em Benevides, município distante cerca de 30 quilômetros de Belém, onde moram seus dois filhos. Uma das coisas de que ela mais sente falta, estando na rua, é da família. Por isso a visita. Para Neide, a vida nas ruas chega a ser uma troca de energias positivas, em que ela passa e recebe felicidade. 

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Geralmente, Neide dorme no calçadão em frente às lojas Americanas da avenida Presidente Vargas, no centro da capital paraense. Ela lembra do primeiro dia em que dormiu na rua. Diz que não foi um momento tão sofrido, “porque anjos enviados por Deus” a protegeram. Quando chegou e sentou em sua mochila, estava muito assustada. Em seguida, pessoas estenderam a mão para ajudá-la e dar apoio. Neide diz que é espírita. Para ela, a “liberdade espiritual” é tudo: “Não troco por nada”.

No calçadão, afirma Neide, todos são muito unidos. Semanas antes da entrevista, uma mulher que trabalhava como prostituta foi baleada. Por esse motivo, o grupo de moradores de rua estava tentando arranjar dinheiro para ajudá-la com os remédios, curativos e documentos. Neide e um outro amigo levaram a vítima para o Pronto- Socorro da Quatorze de Março, para os primeiros socorros.

Segundo a artesã, é comum matarem pessoas que vivem na rua pela área do comércio de Belém, principalmente pessoas que trabalham durante a noite. Muitas são alvo de balas perdidas em perseguições a usuários de drogas.

Neide informou que faz tratamento psiquiátrico em um dos Centros CAPS de Belém - Centro de Atenção Psicossocial –, que são unidades que prestam serviços de saúde de caráter aberto e comunitário, com equipe multiprofissional voltada ao atendimento às pessoas com sofrimento ou transtorno mental, incluindo aquelas com necessidades decorrentes do uso de álcool e outras drogas. Ela diz que o tratamento é somente por uma questão de crises de ansiedade e para o equilíbrio mental e que não faz uso de nenhuma substância química a não ser as medicações com tarja preta que são prescritas pelo médico.

Descobri Neide em uma das ações do “Tem palhaço na rua”, da Trupe dos Palhaços Curativos. Conhecida dos voluntários, ela realmente é incrível. Acredito que não foi o grupo que levou assistência a ela, foi ela que nos deixou uma lição.

Vaidosa, sempre vestida com um vestido diferente longo e florido, de um coração bondoso e muito simpática, Neide gosta de falar da sua habilidade como artesã. As  peças que ela confecciona são muito bonitas, feitas com sementes, caroço de açaí, capim dourado e outros materiais regionais.

Sempre aberta para o diálogo, Neide esbanja simpatia e educação. Costuma dizer que tudo vai ficar bem, nos dias ruins. Como ela pode ser tão otimista e tão feliz ao mesmo tempo depois de tanta coisa que lhe aconteceu? Talvez seja essa sua missão, fazer das ruas um lugar melhor para todos.

Reportagem: Trayce Melo.

Edição de texto: Antonio Carlos Pimentel.

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O trabalho voluntário, como o próprio nome diz, é uma atividade sem remuneração. O voluntariado dedica tempo para ajudar outras pessoas. Podem ser em hospitais, creches, asilos ou por meio de doação de alimentos. A Trupe dos Palhaços Curativos se empenha nesse trabalho de uma forma diferente e descontraída.

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A Trupe é um grupo de jovens que promove ações sociais com o objetivo levar felicidade e afeto por meio da arte da palhaçaria, fazendo do amor um curativo. O projeto começou como trabalho de conclusão de curso da graduação da universitária Isadora Lourenço – mestranda em Artes pela UFPA (Universidade Federal do Pará) e já existe há mais de três anos. 

Inicialmente, a ideia principal era levar a arte e o afeto para o ambiente hospitalar. Até hoje são realizadas as visitas semanais aos hospitais de Belém. No entanto, o projeto ganhou novos integrantes de várias áreas profissionais, e a vontade de se expandir gerou mais duas ações: uma, denominada “Tem Palhaço na Rua”, atende pessoas em situação de rua, na Região Metropolitana de Belém, com a distribuição de donativos uma vez no mês;  e o “Rio de Risos”, que ocorre a cada seis meses em comunidades ribeirinhas com a doação de cestas básicas.

A ação do “Tem palhaço na rua” abre um novo horizonte. Estar em uma noite de sábado em uma concentração em frente ao Theatro da Paz, no centro de Belém, caracterizado de palhaço, já causa um impacto. O grupo avisa o dia da ação algumas semanas antes, pelas redes sociais, e outras pessoas interessadas podem contribuir e até mesmo participar da ação. Esse foi o meu caso. Entrei em contato com o grupo e me senti muito acolhida. Na concentração, com todos reunidos, é feita a divisão dos carros e o roteiro a ser seguido.

Os lugares visitados são a praça Waldemar Henrique, o Mercado do Ver-o-Peso, a calçada em frente às lojas Americanas da praça da República e o Mercado de São Brás. Em uma noite são distribuídas mais de 100 marmitas. Para a realização da ação é feito todo um planejamento para a arrecadação de alimentos não perecíveis, descartáveis, garrafas de água, polpa de suco e até mesmo a doação de dinheiro. No dia da ação, a Trupe se reúne algumas horas antes na casa de um dos integrantes para preparar as comidas e organizá-las nos carros.

O trabalho do grupo não se resume apenas à distribuição de donativos. Eles vão a pontos específicos, todos vestidos de palhaço, para oferecer uma forma de terapia e descontração para as pessoas. Cada integrante do grupo incorpora um personagem e tem um nome diferente, e isso ajuda muito para ter um diálogo mais descontraído com quem vive na rua.

A ação é feita à noite, por ser o horário em que as pessoas em situação de vulnerabilidade retornam para seus espaços de dormitório. Ao longo do dia, todos se dispersam. Geralmente, dormem perto de pontos turísticos, órgãos do governo ou em prédios abandonados, e principalmente em grupos, por uma questão de segurança.

A estudante de jornalismo Jaquelliny Lopes Barra, 23 anos, integra o grupo há cerca de seis meses, mas já participava das ações esporadicamente com a irmã, que fazia parte da Trupe. Ela conta que um dos motivos que a tornaram efetiva no grupo foi o trabalho com afeto. “Não é preciso a gente ter muita grana pra doar um pouco do nosso tempo e afeto. Todo ser humano precisa de um pouco de atenção e carinho. E essas pessoas estão em situação de vulnerabilidade, à mercê de qualquer coisa. É isso que me move; se eu puder ajudar, eu vou ajudar”, disse.

A estudante também explica que a caracterização de palhaços é uma questão de aproximação e empatia com o próximo. “O palhaço quebra uma barreira. E não tem nada tão fácil de fazer uma pessoa rir do que o excesso, daí a gente decidiu ser palhaço, porque é uma das melhores formas de transmitir afeto e tirar alguma risada. Pode ser a única risada daquela pessoa naquele dia. Isso aí já ganha um mês pra gente”, conta Jaquelliny.

A estudante relata que sempre teve uma visão muito crítica da sociedade, sempre achou que ninguém está na rua porque quer. Para ela, ajudar essas pessoas é escutar e não fazer julgamentos a respeito dessa condição de vida. Hoje, ela diz ter muito mais empatia do que antes. “Eu consigo entender o que elas passam, eu consigo entender que não é nada fácil, que eu já sabia que não era fácil, mas viver a experiência, viver um pouquinho da realidade delas é muito diferente. Hoje eu consigo entender muito mais elas do que antes.”

Jaquelliny aponta dificuldades. A pior delas, registra, como um desabafo pessoal, é não saber lidar com o não. “Às vezes a gente chega com uma pessoa em situação de rua, por exemplo, e ele não quer falar, ele tem o direito de escolha, muitas vezes a gente não sabe lidar com esse não. Porque estamos lá para ajudar.” Outro problema é a falta de alimentos. “As pessoas têm muito mais facilidade pra comprar um presente de Natal do que doar um alimento. Eu não consigo imaginar como dizer não pra alguém que precisa, acho que essa é a maior dificuldade de receber um não assim”, diz. “Eu não acho que a gente vai mudar a vida de todas essas pessoas ou resolver a vida delas. Mas eu quero pelo menos fazer a diferença naquele dia, para que aquelas pessoas possam ter o acesso a poder rir, que é um direito que todo mundo tem, que não deveria ser negado. Eu quero que elas tenham direito a afeto, a amor, principalmente isso.”

Em minha primeira ação com a Trupe, no dia 22 de setembro de 2018, um rapaz jovem, que deveria ter seus 25 anos, nos abordou desesperadamente pedindo ajuda. Disse que queria sair das drogas e queria imediatamente ser levado para uma clínica de reabilitação. O grupo se reuniu e começou a ligar, até conseguir espaço em uma casa localizada no município de Benevides, a 30 quilômetros de Belém. O dinheiro arrecadado pagou o combustível para a viagem. A Trupe não pensou duas vezes em ajudar.

Reportagem: Trayce Melo.

Edição de texto: Antonio Carlos Pimentel.

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Há pouco mais de um ano, Adriano Santos Loureiro, 35 anos, fugiu de casa porque recebeu ameaças de morte após uma briga com um vizinho policial. Foi uma decisão difícil, mas era a única forma de proteger sua vida. Desde então ele perdeu contato com a família. Impossibilitado de voltar, passou a viver na rua.

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“Boto”, como Adriano é conhecido pelas redondezas do Ver-o-Peso, gosta muito de nadar. Foi daí que surgiu o apelido. Como não usa drogas, ele guarda o dinheiro que ganha reparando carros. “Boto” usa os trocados para comprar comida ou ajudar um de seus colegas com a refeição do dia. A rotina é bem simples: “Durmo, tomo café, almoço. Normal. Para mim eu acho normal. Às vezes reparo carros aqui”.

Em grandes centros urbanos, ou nas cidades pequenas, a situação de vida nas ruas é alarmante. Não se trata de um problema exclusivamente brasileiro. Ele está presente no mundo todo. Pessoas de diferentes vivências estão nessa condição pelas mais variadas razões. Há fatores, porém, que os unem: a falta de uma moradia fixa, de um lugar para dormir temporária ou permanentemente, e a ausência de vínculos familiares, interrompidos ou frágeis. O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) apontou que, em 2015, o Brasil tinha 101 mil habitantes em situação de rua. Esses são os dados mais recentes. Com a crise e o aumento do desemprego, os índices podem ser bem maiores.

Adriano Santos Loureiro, o “Boto”, morador de rua de Belém, engrossa essa estatística. Nunca chegou a procurar um dos Centros POP da capital paraense - Centro de Referência Especializado para Pessoas em Situação de Rua. Diz que prefere ficar na rua. Não é muito de regras, e cada centro tem suas regras.

Ele conta que nunca sofreu agressão de agentes de segurança pública, só às vezes que os policiais mandam levantar e sair do local, geralmente na praça Waldemar Henrique, região central da cidade, onde se reúnem usuários de drogas. Certa vez, numa briga, saiu com o nariz quebrado. “Quando ele [outro morador de rua] veio me abordar, dei uma cotovelada nele e em seguida o policial me deu um soco”, relatou "Boto", rindo da situação.

Adriano é uma pessoa quieta, bem na dele. Não é muito de falar. Mas é gente boa e simpático. Percebi isso desde a primeira vez que conversei com ele na ação “Tem Palhaço na Rua”, organizada pela Trupe dos Palhaços Curativos. No dia da ação ele estava sentado isolado com sua marmita e um copo de suco, enquanto os outros interagiam e brincavam com a trupe dos palhaços.

Arrisquei conversar, com medo de ele não querer papo com ninguém, mas aos poucos ele foi desenrolando. Naquela noite marquei de voltar outro dia para fazer uma entrevista e ele topou a ideia. Falou que era para eu procurar pelo “Boto” na escadinha que fica ao lado da Estação das Docas, que ele estaria por lá.

Dito e certo, no dia da entrevista, com sol a pino, perguntei por “Boto” a uma vendedora ambulante em frente à Estação das Docas. Queria saber se ele realmente era famoso naquelas redondezas. “O ‘Boto’? Onde ele está? Deve estar nadando perto da escadinha”, respondeu a vendedora.

Foi quando olhei para a pracinha na beira da baía do Guajará e lá estava ele deitado em um banco. Ao redor havia outras pessoas sentadas no chão e em pé, conversando e rindo com dois policiais. Fiquei impressionada. Me aproximei de onde ele estava e perguntei se estava incomodando. Então ele se levantou, pegou sua mochila preta, colocou a camisa no ombro e fomos sentar em outro banco para fazer a entrevista.

Em 2018, “Boto” disse que presenciou a morte de mais de cinco conhecidos das ruas, por envolvimento com drogas. Quando questionei se tinha algum problema com drogas ou álcool, falou que bebia, mas nunca usou drogas nem fumou. Chegou a ter uma parceira. Durou seis meses o relacionamento. Mas ela bebia demais e isso desgastou a relação. Ele também perdeu o emprego um pouco depois, em uma estância, onde trabalhou durante dez meses. Depois disso, não conseguiu mais carteira assinada.

A primeira passagem pela rua foi no ano de 2015. Estava cansado, não aguentava a vida e toda a pressão em casa, contou. No início, ficava desconfiado, com vergonha de ser reconhecido e não sabia muito bem como agir. Disse que não se importa com afeto. Não foi criado pela mãe, relatou, nem teve o seu amor. Passava a maior parte do tempo na rua porque o pai também não ligava para ele, afirmou. Sem amor e afeto na infância, acabou se acostumando a não ter. Quando falei da possibilidade de sair das ruas, ele disse: “Cara, eu queria, mas não sei quando. Não sei, só Deus Sabe!”

Os invisíveis

É bastante difícil quantificar o número de pessoas nessa situação no Brasil. A maioria dos censos leva em conta o local de moradia das pessoas e as que estão em condição de rua não têm essa constância, o que atrapalha a realização de pesquisas. Para o planejamento urbano, eles são realmente invisíveis, embora não seja difícil encontrá-los entre as principais rotas comerciais e turísticas das grandes cidades.

Na cidade de Belém do Pará, os principais cartões-postais da cidade e o centro histórico são os mais habitados por essas pessoas. Os chamados “moradores de rua” estão em situação de vulnerabilidade e acabam se tornando “invisíveis” aos olhos da sociedade.

Só no mês de fevereiro de 2018, em Belém, foram noticiados dois homicídios com pessoas em situação de vulnerabilidade. Os crimes ocorreram num intervalo de tempo de 12 horas e em áreas de intenso comércio: praça do Relógio (ao lado da pedra do Ver-o-Peso) e Entroncamento. Outra questão preocupante é a saúde. Pela falta de higiene muitos deles têm problemas bucais, sequelas de acidentes, ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis) e tuberculose.

Na última ação do projeto “Tem palhaço nas ruas”, iniciativa de jovens voluntários que distribuem amor e afeto a quem vive na rua, no mês de novembro, encontrei novamente o “Boto” sentado em seu banco, quieto, mas com companhia dessa vez. Era uma mãe e seus três filhos. Uma moça jovem, bonita e muito envergonhada. As crianças adoraram a presença dos palhaços. O mais velho tinha 7 anos, a do meio, 5 anos e a bebê, 3 meses de vida. Confesso que fiquei incomodada com o que estava vendo, mas ela dormia em seu carrinho toda aconchegada. Como Belém está no período de chuvas, a mãe disse que às vezes ela e os filhos dormem em albergue, se conseguem um trocado, mas tem dias que são mais difíceis.

Uma das maiores dificuldades é comprar fraldas, já que são caras. Sobre o pai, a menina de 5 anos contou que ele trabalha muito. Ela disse que estão esperando ele voltar.

A prefeitura registrou na Fundação Papa João XXIII (Funpapa) mais de 2.400 pessoas atendidas entre os anos de 2016 e 2017, segundo o Relatório do Serviço de Vigilância Socioassistencial de Belém. No município, atualmente, existem dois espaços de acolhimento institucional para pessoas adultas em situação de rua: CAMAR I, para acolhimento de pessoas somente do sexo masculino; e CAMAR II, que atende mulheres e famílias. A porta de entrada do serviço é o encaminhamento institucional realizado pelo Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua - Centro POP, Centro de Referências Especializado da Assistência Social - CREAS e, em alguns casos, dos serviços na área da Saúde e de Conselhos de Direitos.

“Boto”, na entrevista, queria contar sobre a visita à casa da irmã, no almoço do Círio, em outubro. Ele estava com roupas novas e um corte de cabelo diferente, animado e cheio de novidades. Passar ao lado da irmã essa data deve ter sido especial, já que ele não a via fazia tempo. Ele também agora era um bom amigo para a jovem que chegou com os três filhos recentemente naquele lugar. Mas à casa da mãe, destacou, ele não voltou mais.

Reportagem: Trayce Melo.

Edição de texto: Antonio Carlos Pimentel.

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 Muitos poderão não concordar em meio às polêmicas envolvendo a família Bolsonaro, mas os que defendem o novo governo também somam um grande número. Em entrevista concedida ao LeiaJá, nesta quarta-feira (23), a porta-voz do movimento Vem Pra Rua, no Recife, Maria Dulce Sampaio, garantiu que a equipe que compõe o governo do militar foi escolhida de forma isenta. 

Dulce elogiou a iniciativa de diminuir o número de ministérios de 39 para 22. “Apesar de, nas democracias consolidadas o prazo para se fazer qualquer avaliação seja de 100 dias, diante do excelente quadro de ministros, escolhidos com total isenção política, prevalecendo o conhecimento que cada um tem na sua área, vê-se que tudo será feito com mais eficiência”. 

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A dirigente também falou que, em menos de um mês, o governo Bolsonaro fez bastante coisa. “Principalmente no que diz respeito à investigação de programas e exoneração de cargos comissionados. Pelo que estamos constatando, o Estado era um verdadeiro cabide de emprego para os apaniguados petistas. Vários contratos ilícitos foram cancelados inclusive contratos sem licitação como o contrato da Funai de 45 milhões, que foi barrado pela ministra Damares e a locação de carros para o Ibama por 20 vezes acima do valor de mercado”.

Segundo Dulce, tudo será fiscalizado com mais rigor com Bolsonaro no comando do País. “Abriu também a caixa preta dos bancos públicos, BNDES, CEF, Banco do Brasil e começou a investigar os fundos de pensão. A caixa preta do BNDES foi aberta mostrando todo o descalabro do governo petista e o banco além de devolver 100 bilhoes de reais ao governo, vai pagar 6 bilhões por mês até 2022. Haverá monitoramento das ONG’s e revisão nas demarcações de terras indígenas”.

“Na parte econômica, o Ministro Paulo Guedes vem priorizando as reformas,  imprescindíveis para o crescimento da nossa economia. Esses 30 dias de governo, já mostram um resultado bastante positivo. Primeiro tem que se arrumar a casa, e é o que estamos vendo acontecer”, finalizou. 

Alec Baldwin se declarou, nesta quarta-feira, culpado de assédio após um incidente por uma vaga de estacionamento, e aceitou assistir a um programa de curto prazo de controle de raiva.

O ator nova-iorquino, que ganhou um Emmy por sua imitação de Donald Trump em Saturday Night Live, recebeu a liberdade condicional após uma audiência em um tribunal de Manhattan.

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Baldwin, de 60 anos, deverá voltar ao tribunal em 27 de março para informar sobre o cumprimento de suas aulas de controle da raiva.

Em novembro, Baldwin foi detido após dar um soco no rosto de um homem de 49 anos durante uma briga por uma vaga de estacionamento, segundo a polícia.

O ator foi, inicialmente, acusado de assédio e agressão, mas depois de negociar com a promotoria se declarou culpado de assédio, a acusação mais leve.

O americano de 21 anos acusado de assassinar um casal e sequestrar sua filha de 13 anos escolheu seu alvo quando a adolescente subia em um ônibus escolar, segundo seu depoimento publicado nesta segunda-feira (14).

Jake Patterson deu o depoimento por vídeo a partir de sua cela, ao juiz do condado de Barron, no estado do Wisconsin. O jovem foi denunciado por homicídio e sequestro e deve ser condenado à prisão perpétua.

Patterson admitiu ser o autor dos crimes logo após ser detido, após a fuga da adolescente Jayme Closs, que foi mantida em cativeiro durante quase três meses em uma zona isolada na região dos Grandes Lagos.

Patterson explicou como assassinou James e Denise Closs, de 56 e 46 anos, respectivamente, no dia 15 de outubro na casa da família nos arredores da cidade de Barron, apenas para sequestrar a adolescente.

O assassino, que não tinha trabalho fixo, viu Jayme subir no ônibus pela manhã, e mesmo sem conhecê-la soube que "era a menina" que iria sequestrar, segundo os investigadores. Antes de executar seu plano, foi ao menos duas vezes até a casa dos Closs, mas desistiu devido à presença de visitantes.

Armado com uma escopeta de seu pai, voltou ao local no dia 15 de outubro, após cortar o cabelo e fazer a barba. Colocou luvas e um capuz.

Assim que chegou à casa, matou o pai na porta principal, antes de arrombar a porta do banheiro, onde Jayme e a mãe se refugiaram. Depois de ordenar à Denise Closs que tapasse a boca da filha, atirou na cabeça da mulher e sequestrou Jayme, que foi colocada no porta-malas do carro.

Patterson manteve a adolescente cativa em sua casa, em uma área isolada nos arredores de Gordon, 100 km ao norte de Barron. Quando recebia visitas, obrigava a adolescente a se esconder debaixo da cama e aumentava o rádio para encobrir qualquer ruído.

Com ameaça, obrigava a jovem a ficar debaixo da cama sempre que saía de casa, mas na quinta-feira passada Jayme escapou. Após uma noite no hospital, foi entregue à tia na sexta-feira passada. Seu avô, Robert Naiberg, declarou que a menina "está excepcionalmente consciente de tudo o que viveu".

Investigadores americanos concluíram que um morador de rua de 78 anos foi o maior assassino em série da história dos Estados Unidos, com mais de 40 homicídios, informaram as autoridades nesta quinta-feira.

Samuel Little já confessou mais de 90 assassinatos cometidos entre 1970 e 2005 e suas principais vítimas foram dependentes de drogas e prostitutas em todo o país, segundo a polícia federal americana (FBI).

O promotor Bobby Bland, do condado de Texas, onde Little está detido, revelou que o assassino confessou ao menos outras seis mortes, o que eleva a mais de 40 o número de assassinatos verificados.

"Está contando coisas, casos que ocorreram há 50 anos, e dando detalhes sobre todos estes assassinatos diferentes. Nenhuma das declarações que fez era falsa", disse Bland à AFP.

Segundo Bland, o serial killer se declarou culpado do assassinato, em 1994, de Denise Christie Brothers, em Odessa (oeste do Texas), o caso que revelou a carreira de crimes do morador de rua.

O FBI tem trabalhado com agências federais, estaduais e locais para alinhar as confissões de Little a assassinatos não resolvidos em todo o país.

Little admitiu o assassinato de Brothers no Texas após Bland se comprometer a não aplicar a pena de morte neste caso, uma concessão feita "para ganhar sua confiança", de acordo com o próprio promotor.

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O Corpo de Bombeiros da cidade de Werl, no oeste da Alemanha, foi acionado para uma ocorrência inusitada na última segunda-feira (10). Conter cerca de uma tonelada de chocolate que escorria pelo asfalto.

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O acidente incomum ocorreu após o tanque de uma fábrica de chocolate vazar e inundar a rua. Conforme publicação do diário Soester Anzeiger, um "pequeno defeito técnico" causou o vazamento.

Cerca de 25 homens do Corpo de Bombeiros de Werl trabalharam na remoção do chocolate, que já estava endurecendo, utilizando pás. Eles foram auxiliados por funcionários da fábrica.

O restante do produto que ainda restava na via foi retirado com água quente e maçarico, para assegurar que o asfalto não ficasse escorregadio. A limpeza se estendeu até a manhã da terça-feira (11).

Após todo o trabalho e reparo no tanque, a produção na fábrica estava prevista para ser retomada na manhã desta quarta-feira (12). A empresa tem 130 funcionários permanentes, além de 50 a 80 trabalhadores sazonais.

Com novos recordes ano a ano, o crescimento do carnaval de rua de São Paulo continuará na próxima edição. Um balanço da Secretaria Municipal das Subprefeituras aponta que o número de desfiles pode saltar de 459, neste ano, para 737 em 2019 - um aumento de 60,5%.

Ao todo, 645 blocos se inscreveram para participar da folia, acréscimo de 27% em relação ao ano anterior (491). O número é mais do que o triplo de agremiações que desfilaram em 2014, primeiro ano da regulação na capital. O número de desfiles deve variar, contudo, até a divulgação da programação final, que se estenderá de 23 de fevereiro até 10 de março.

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Seguindo uma tendência das edições anteriores, parte das agremiações desfilará mais de uma vez, acrescentando também opções na agenda do pré e do pós-carnaval. Nesta quarta-feira, 5, a Prefeitura de São Paulo abriu consulta pública para a operacionalização e patrocínio integral do carnaval, com valor estimado de R$ 19,5 milhões. O edital prevê um público de 5 milhões de foliões.

Das 32 subprefeituras, 29 participarão da programação. A maioria dos blocos se concentra na Sé (198), em Pinheiros (143), na Vila Mariana (53) e na Lapa (32). Os desfiles estão em fase de aprovação por comissões locais, em conjunto com as subprefeituras e a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Ainda não há previsão para a divulgação das rotas e dos horários dos desfiles.

23 de Maio

Após reunir multidões neste ano, a Avenida 23 de Maio deve ficar de fora da programação, após recomendação do Ministério Público de São Paulo. Questionada pela reportagem, a Prefeitura não comentou o assunto.

Um dos fundadores do Acadêmicos do Baixo Augusta, Alê Youssef acredita que o crescimento continuará. "Mostra que o carnaval de São Paulo, a maior cidade do País, vai ser o maior carnaval do Brasil. Esses números demonstram que a folia da capital caiu nas graças do paulistano de uma maneira muito contundente."

Youssef ressalta que a cidade também tem atraído foliões "de fora". "O carnaval de São Paulo já virou referência para o Brasil inteiro. Você tem uma procura muito grande de turistas também." Diretor da Confraria do Pasmado, Carlos Frazão ressalta a distribuição regional da festa. "Enquanto o carnaval das avenidas enfrenta uma saturação, o potencial do de rua está em aberto. Um carnaval que deve ser democrático e distribuído entre todas as regiões."

O crescimento tem afetado também os blocos recém-lançados. Estreante em 2018, o Filhos de Gil quer atrair um público menor que os 10 mil deste ano - para não se descaracterizar. "Nossa missão é um carnaval inclusivo, que possam ir famílias, idosos", conta Pedro Keiner, um dos fundadores. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um homem foi multado em 3 mil euros (cerca de R$ 13 mil, segundo a cotação atual) por urinar em uma parede externa da Basílica da Santa Maria da Saúde, em Veneza.

O autor da contravenção é um italiano originário da província vizinha de Treviso. O episódio ocorreu no último fim de semana, durante uma peregrinação anual em memória das vítimas da peste na cidade.

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A Prefeitura de Veneza vem adotando uma série de medidas para punir comportamentos inadequados de turistas, como urinar nas ruas ou pular nos canais, de forma a conter a crescente tensão com moradores locais.

Da Ansa

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Moradores de rua que ficam nas redondezas do Ver-o-Peso receberam doações de sopa e bíblia de comunidade adventista. A ação solidária, realizada quinzenalmente, ocorre desde 2014 e busca ajudar na alimentação das pessoas que vivem no espaço da feira.

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Quem entrega a sopa se sente feliz em fazer parte do projeto. “Apesar de tudo de ruim que tenha ocorrido no meu dia, é bom poder chegar e ouvir um 'muito obrigado' ou nem ouvir nada, mas simplesmente ver a satisfação no rosto deles”, disse Vatusy Simões, voluntária do projeto.

Socorro Vasconcelos, líder do projeto, diz que quando começou a fazer parte da equipe o grupo era maior e as sopas eram entregues toda semana. “Naquela época a gente fazia doação de um valor e comprávamos o material da sopa. Um ano depois fui escolhida para ser líder do Ministério da Ação Solidária Adventista e solicitei ajuda da igreja. Passamos a receber recursos para o projeto e continuamos trabalhando com a ajuda dos membros, porque gastamos muito por semana”, disse Socorro.

Segundo a líder, o grupo está planejando fazer uma grande ação, provavelmente na primeira quinzena de dezembro. Um ônibus pegará os moradores de rua e os levará até um local onde receberão atendimentos especializados em diversas áreas. “Fazer com que eles tomem banho com sabonete, xampu e toalhas. Depois de todos banhados e limpinhos, fazer uma distribuição de roupas. Cuidar deles: cortar cabelo, barba, unha, cuidar dos dentes, tratamento médico, curativos, trabalhos de enfermagem e depois fazer um grande lanche ou um grande jantar para eles. Depois colocar eles novamente em um ônibus e deixar onde vivem”, disse Socorro.

Para Socorro, ser líder do grupo que ajuda os moradores de rua é honroso. “No final do ano, quando houver a escolha da nova liderança, se houver a possibilidade de me escolherem novamente, eu queria ser escolhida, porque quero continuar fazendo esse trabalho. Eles precisam de nós, eles precisam de mim e isso me satisfaz, me faz bem, me dá uma alegria muito grande no coração”, disse a líder.

Para Caio Campos, pastor da comunidade adventista que faz a entrega da sopa, o projeto vai de encontro a um dos maiores sentimentos da atualidade: o egoísmo. “Vivemos em um mundo onde boa parte das pessoas parece cada vez mais não se importare umas com as outras, isso é facilmente notável em diversas situações. Mas sem entrar no mérito da questão, tenho me perguntado como pessoa, como cristão, o que posso fazer para ajudar. Vejo que esta pergunta também está no coração das pessoas que participam deste projeto”, disse o pastor.

Para o pastor, o projeto compartilha o amor em Cristo. “Vejo como o pouco pode ser muito, vejo como dar é também receber, vejo alegria em meio à dor, paz em meio à tempestade mesmo que por um instante apenas. Por estes motivos vejo o quão importante e relevante esse projeto se tornou. Esta pequena ação transforma de maneira significativa a vida de quem dele participa, quer seja dando, quer seja recebendo”, afirmou Caio.

O pastor disse que o sentimento é de dever cumprido, mas ainda há muito a se fazer. “Meu sentimento é um misto de alegria e tristeza. Buscamos fazer o que pode ser feito dentro de nossas possibilidades. E isso me motiva a continuar incentivando outros a terem a mesma experiência”, concluiu o pastor.

 Por Rosiane Rodrigues.

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Famílias, crianças e artistas se reuniram no anfiteatro da Praça da República, centro de Belém, para dividir uma paixão: o teatro. A programação foi o I Encena Festival, que ocorreu de 21 a 25 de agosto. Com o tema Teatro de Rua, o Encena levou para o público, de forma gratuita, os encantos e a beleza da arte de representar.

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Encenar é uma paixão para os envolvidos no espetáculo. Leonel Ferreira, coordenador do evento, conta como começou sua vida no teatro. “Comecei a fazer teatro aos 9 anos de idade, no grupo de escoteiros, mas levou tempo para me dedicar a isso. Aos 23 anos procurei um lugar para fazer teatro de forma sistematizada, na Fundação Curro Velho, na escola de teatro e depois construir um grupo com o que gostava de fazer: ajudar as pessoas”, conta o artista, que entrou para a Companhia de Teatro de Atores Contemporâneos em 1998 e também é formado em Ciências Sociais.

No festival foram reunidos oito grupos teatrais, entre eles a Cia de Teatro Madalenas e o grupo dos Palhaços Trovadores. “Estamos completando 20 anos de atividades em novembro e sempre ocupamos praças e logradouros da cidade, mas a falta de investimentos do governo em politicas públicas e de incentivos à fruição artística e arte popular está fazendo, cada vez mais, nos afastarmos das ruas”, diz a artista Cleice Maciel, dos Palhaços Trovadores. “Quando falo de investimento estou falando, inclusive, das manutenções dos anfiteatros, que atualmente oneram em taxa os grupos artísticos que solicitam o espaço para se apresentarem. O governo devia estimular com investimentos os grupos a fim de fomentar a produção cultural.”

Para Cleice, os Palhaços Trovadores sentiram-se fortalecidos e estimulados com o festival. “Fazia tempo que a cidade não respirava a arte de forma tão intensa. Essa energia atraiu um público maravilhoso e com sede de teatro. Foi energizante para todos os envolvidos”, detalhou a artista.

A artista Adriana Cruz, que faz parte do grupo teatral In Bust Teatro com Bonecos, formado em 1996, conta que quando decidiu trabalhar e viver de teatro, sua profissão, resolveu investir em lugares mais alternativos, onde o público estivesse, acreditando na formação de plateias. “A arte das cenas, assim com as outras artes, é uma necessidade de expressão humana, dialógica, de convívio e afeto. A gente sempre foi atrás de estar nas ruas, nas praças, em lugares públicos”, conta a artista.

Mas a Adriana destaca que essa arte precisa ser mais valorizada. “O poder público não acolhe a nossa presença e a nossa profissão como deveria, entendendo ela como uma necessidade de toda a população e na formação da comunidade”, declara a atriz, que faz a personagem Jandira, na peça "Fio de Pão", do festival.

Para os artistas, o festival alcançou o objetivo desejado. “Fomos muito felizes no festival, visto a abrangência do público, dos comentários que o público tem feito nas redes sociais e a quantidade de pessoas presentes na praça, numa noite de quinta e sexta-feira. O que se vê normalmente na praça são pessoas passando com muita pressa e medo de serem assaltadas e agredidas. A gente acaba por transformar o lugar colocando ele em outra dimensão, em outra esfera. Isso para nós é importantíssimo”, conclui Adriana.

O evento agradou ao público que esteve presente. “Estive nas três noites de evento e foram três noites de plateia cheia, qualidade cênica, que revela inclusive o tempo de dedicação dos grupos e a maturidade do teatro de rua belenense”, disse Kleyton Silva (34), fotógrafo.

Quanto à falta de incentivo e investimento citado pelos artistas, a assessoria da Secretaria de Estado de Cultura (Secult) informouo seguinte: "A Secult dispõe de vários espaços para manifestações artística que incluem o Teatro da Paz, o Teatro Experimental Waldemar Henrique, O Teatro Maria Silvia Nunes, o Teatro Estação Gasômetro, espaço multiuso na Igreja de Santo Alexandre para representações artísticas de toda ordem, o Anfiteatro do conjunto arquitetônico Feliz Luzitânia, no Parque da Residência e no São José Liberto, todos com pautas ao longo do ano. Este ano estão passando por restauração completa o espaço da Feliz Luzitânia e do Parque da Residência. No final de setembro, será inaugurado um teatro em Bragança, num prédio completamente restaurado, com exceção dos espaços em restauração, todos os outros estão ativos e em uso".

Por Rosiane Rodrigues.

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O projeto “Rua de Todos", implantado na avenida Visconde de Souza Franco, a Doca, na região central de Belém, tem como objetivo fazer das ruas um espaço de lazer gratuito para a população. Essa é uma iniciativa da prefeitura de Belém, por meio da Secretaria Municipal de Esporte Juventude e Lazer (SEJEL), tendo como exemplos outros projetos já realizados em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro. “A prefeitura de Belém pensou dessa forma pra que as pessoas venham ocupar a rua, e vejam nela um espaço de entretenimento e práticas esportivas, como acontece nas grandes capitais do País”, disse Wilson Neto, secretário da SEJEL.

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 Muitas pessoas passaram pelo local e aprovaram a iniciativa. “Normalmente é muito difícil andar por aqui por causa do trânsito, mas essa ideia no domingo é excelente, muito bom interagir com os familiares e ainda praticar esportes”, afirmou o delegado de polícia Alexandre Coutinho, 48.

 A escolha da Doca para a realização do evento foi feita a partir de reuniões e pesquisas com a população. “A gente sentiu a necessidade de criar mais espaços e trazer a população pra rua, então fizemos várias pesquisas onde identificamos que aqui seria o local mais democrático para fazer isso, já que por aqui passam todas as linhas de ônibus da cidade", explicou o secretário da SEJEL, Wilson Neto.

A ação é uma estratégia para reunir a família e os amigos em um momento de lazer. Benedito Amorim, 38, levou a família para o evento e aprovou o espaço. “Essa é mais uma área para a família, um espaço bem aberto, mais ventilado, sem risco de assaltos. Eu espero que cada domingo fique melhor”, disse.

“Eu até comentei ainda há pouco com a minha esposa. Em São Paulo nós vemos lanchonetes, músicas e tudo mais na avenida Paulista. Eu não espero que a Doca fique igual, mas que chegue próximo”, disse Benedito.

Além das práticas esportivas, uma exposição de carros antigos, áreas de diversão para as crianças e food trucks fizeram parte da programação do evento. O projeto “Rua de Todos" terá continuidade, todos os domingos, com programações que vão das 7 às 19 horas (veja vídeo abaixo)

Por Fernanda Cavalcante.

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O candidato a presidente do Brasil Guilherme Boulos (PSOL) será o primeiro presidenciável a realizar um comício no Recife, após ser permitido a campanha de rua. O líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) desembarca na capital pernambucana, na próxima quarta (22), acompanhado da vice em sua chapa, a indígena Sônia Guajajara. O encontro acontece, no Pátio de São Pedro, área central do Recife, a partir da 17h. 

No convite do evento no Facebook destaca que Boulos e Sônia são uma nova esperança em meio a um cenário de crise. “As eleições de 2018 são o pontapé para a virada de chave, da retomada da democracia e do surgimento de uma política que venha de baixo para cima, construída com e para o povo”, diz uma parte do texto.

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Os organizadores também afirmam que a chapa irá realizar comícios em todas as regiões do Brasil para conversar com as pessoas e apresentar propostas para as pessoas que “não tem medo de mudar o Brasil”.

 

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