Tópicos | Trajetória

Uma história que se confunde com a cultura e o teatro pernambucano. Quem ouve falar de José Pimentel é remetido, imediatamente, a suas produções, direções e principalmente atuações. Nascido em Garanhuns, em 1934, Pimentel chegou ao Recife adolescente e logo se deparou com o teatro, que viria a ser a sua maior paixão.

Foi pelas mãos do ator e cenógrafo Octávio Catanho que José se entregou ao teatro e passou por inúmeras experiências nos palcos. A peça o Auto da Compadecida, encenada em 1956, foi uma das primeiras. Depois disso, o jovem de Garanhuns não parou mais. Depois de passar por inúmeras vivências, Pimentel chegou em Nova Jerusalém, na cidade de Brejo da Madre de Deus - Agreste de Pernambuco, no início da década de 1960.

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Com dedicação, o ator foi galgando novas conquistas. Conhecido pela sua presença forte, inquietude e firmeza em suas ideologias, Pimentel trilhou o caminho de dramaturgia. Em 2017, ele completa 40 anos interpretando o papel de Jesus, desde a Paixão de Cristo de Nova Jerusalém até a os dias atuais, com a Paixão de Cristo do Recife. Ambas, ele também dirigiu ou dirige.

Em entrevista ao LeiaJa.com, o ator e diretor de 82 anos fala sobre a dedicação à cultura, a passagem pela Paixão de Cristo de Nova Jerusalém - a saída nada amistosa -, a luta para continuar a fazer a Paixão do Recife, encenada no Marco Zero da cidade, as dificuldades da idade avançada e o desejo de continuar a 'carregar a sua cruz até quando puder'. Assista ao vídeo:

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Concorrendo ao comando da Prefeitura do Recife pela terceira vez, João Paulo Lima e Silva é o candidato da coligação Recife Pela Democracia [PT, PTB, PTdoB, PRB e PTN]. Formado em economia, o petista iniciou sua trajetória em 1978 quando ingressou no movimento sindical e militou na clandestinidade no Partido Comunista Revolucionário (PCR). Na área sindical, João foi presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Pernambuco e o primeiro presidente da Central Única de Trabalhadores no Estado. 

Em 1979, João Paulo ajudou a criar o Partido dos Trabalhadores em Pernambuco e foi candidato pela primeira vez em 1986 a deputado estadual, mas não foi eleito por conta do coeficiente eleitoral da legenda, apesar de ter recebido 10 mil votos. Dois anos depois, ele disputou uma vaga na Câmara Municipal do Recife e foi eleito.

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Em 1990, o petista conquistou o mandato de deputado estadual, com 11 mil votos, onde cumpriu três mandatos consecutivos. Neste meio tempo, em 1992, ele disputou sua primeira eleição para o Executivo, candidatando-se a prefeito de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife. E em 1996, foi candidato a prefeito do Recife. Não obteve êxito em nenhum dos dois pleitos.

Nas eleições municipais de 2000, João Paulo foi eleito prefeito do Recife, no segundo turno, tendo como seu vice, o médico e atual vice-prefeito Luciano Siqueira (PCdoB). Em 2004, candidatou-se novamente e venceu no primeiro turno, com 56,11% dos votos válidos, sendo o primeiro prefeito reeleito da história da capital pernambucana.

Praticante da meditação transcendental há anos, em 2010 o ex-prefeito do Recife disputou uma vaga para Câmara dos Deputados, já em 2012, em meio a um imbróglio interno no PT entre ele e o seu sucessor, João da Costa, João Paulo foi candidato a vice-prefeito, ao lado do senador Humberto Costa, mas não conquistou êxito. 

A última eleição que disputou foi em 2014, quando concorreu a uma vaga no Senado Federal. Em 2015, assumiu o comando da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) onde ficou até o dia 12 de maio deste ano, quando entregou o cargo após a presidente Dilma Rousseff (PT) ser afastada da presidência, ao responder um processo de impeachment.   

Concorrendo pela segunda vez ao cargo de prefeito do Recife pelo PSDB-PSL, Daniel Pires Coelho, 37 anos, é formado em administração pela Universidade de Pernambuco (UPE) e mestre em administração de negócios internacionais pela Universidade de Bournemouth, na Inglaterra. Casado, pai de dois filhos, ex-vereador e ex-deputado estadual, o tucano cumpre atualmente o primeiro mandato de deputado federal, eleito em 2014 com 138,8 mil votos, sendo 60 mil apenas na capital pernambucana.

Filho do ex-deputado estadual João Coelho, Daniel iniciou a vida política cedo já acompanhando o pai. Em 2003, ele se filiou ao PV e, no ano seguinte, foi candidato a vereador do Recife pela legenda, quando conquistou 5.289 votos. Na Casa José Mariano, o então verde foi escolhido para liderar a bancada de oposição ao prefeito daquele período, João Paulo (PT). Em 2008, foi reeleito com mais de 7,5 mil votos.

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Dois anos depois, Daniel Coelho disputou uma vaga na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), sendo o segundo deputado estadual mais votado na capital pernambucana. Em 2011, ele renunciou ao cargo de vereador para assumir a nova cadeira legislativa e deixou o PV para ingressar no PSDB. 

No ano seguinte, o já tucano concorreu pela primeira vez ao comando da Prefeitura do Recife. A corrida foi decidida no 1º turno com a eleição do atual prefeito Geraldo Julio (PSB), mas Daniel ficou em segundo lugar com 28% dos votos válidos. Já em 2014, tornou-se deputado federal. Na Câmara, ele é o segundo vice-líder do PSDB e membro das comissões de Meio Ambiente e a de Direitos Humanos.

Presente na sessão solene desta segunda (8), em homenagem aos cinquenta anos de trajetória política de Marco Maciel, em entrevista ao Portal LeiaJá, a esposa do ex-vice-presidente do Brasil, Anna Maciel, declarou que no Brasil não se tem memória porque as histórias não são contadas. “É muito importante que as futuras gerações saibam o que aconteceu no país, a luta que cada um desempenhou e o que foi vivido. Se contarmos, todos irão saber”, declarou.

Anna Maciel ressaltou que sente gratidão pelo reconhecimento sobre a trajetória de Marco. “Este reconhecimento não é importante apenas para a memória dele, mas, para a memória política de Pernambuco e do Brasil”, disse. Anna também falou sobre a doença do ex-senador, o Mal de Alzheimer. “É uma doença progressiva na qual o nível de cognição vai se deteriorando a cada dia, mas, por incrível que pareça, por mais que ele esqueça das coisas, ele não esquece de Pernambuco. Ele sempre está querendo vir pra cá”, declarou. 

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Também presente na cerimônia, um dos seus filhos, o advogado João Maurício também falou sobre o assunto. “Ele está bem de saúde, mas fala pouco, fica muito com o olhar perdido, já não tem mais capacidade de coerência, raciocínio. Aproveitamos o máximo possível a fase que ele estava bem, agora cuidamos dele, damos o máximo de carinho possível. Mamãe também cuida dele com todo o carinho possível. Estamos  sempre com ele. Não é fácil, mas tem muita gente que vive isso e é cada vez mais comum, infelizmente”, acrescentou. 

João finalizou frisando que o momento foi de muita emoção. “Para Marco, Pernambuco era o centro de tudo. O que ele fazia, era pensando no estado. As poucas coisas que ainda motiva o meu pai, quando ele fala alguma coisa ou reage, é quando se fala em política, principalmente, quando se fala em Pernambuco. É o que ainda dá uma centelha nele. Foi um dia de grande honra e de grande emoção ver os amigos aqui presentes comemorando esta data”.

Nesta terça (9), o time de Maciel, Santa Cruz Futebol Clube também realiza um encontro em reconhecimento ao ex-senador. O evento acontecerá no anfiteatro do clube, localizado no estádio do Arruda, às 9h.

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Filho do ex-prefeito e atual vereador do Rio Cesar Maia (DEM), o deputado federal Rodrigo Maia, do mesmo partido, cumpre aos 46 anos uma trajetória que outros dois filhos de políticos de expressão nacional percorreram nos últimos 21 anos.

Luís Eduardo Magalhães, filho do ex-governador da Bahia Antônio Carlos Magalhães (1927-2007), assumiu a presidência da Câmara dos Deputados em fevereiro de 1995, aos 39 anos. Era filiado ao mesmo partido de Rodrigo, o PFL que deu origem ao DEM. Luís Eduardo morreu de enfarte em 1998.

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O outro caso é do atual senador Aécio Neves (PSDB-MG), neto e herdeiro político do ex-presidente Tancredo Neves (1910-1985). Ele se tornou presidente da Câmara em fevereiro de 2001, aos 40 anos.

Ao contrário dos antecessores, Rodrigo assumiu o primeiro cargo político contra a vontade do pai. "Ele estava indo muito bem no mercado financeiro", disse Cesar. Embora não tenha concluído o curso de Economia, iniciada - que iniciou em 1989 -, Rodrigo trabalhou nos bancos Icatu e BMG antes de ser convidado a assumir a Secretaria de Governo do prefeito Luiz Paulo Conde, em 1997.

Eleito com apoio de Cesar, que terminava a primeira gestão como prefeito do Rio, Conde poderia ter convidado Rodrigo a assumir uma secretaria como forma de agradecimento. Segundo Cesar, não foi assim. "Ao contrário: fui contra. Era um desvio de rota", disse. "Pais são sempre conservadores."

Rodrigo já participava "intensamente" das campanhas políticas, segundo Cesar. O envolvimento de Rodrigo com a política aumentou durante a campanha de Conde. "A participação dele desenvolveu essa vocação. Não pude impedir", disse Cesar. Em 1998, Rodrigo elegeu-se deputado federal pela primeira vez - está no quinto mandato.

Futuro

Doze anos após deixar a presidência da Câmara, Aécio concorreu à Presidência da República. Luís Eduardo teve a carreira política interrompida, quando era considerado potencial candidato para suceder Fernando Henrique Cardoso.

E qual o futuro de Rodrigo? Para Cesar, a gestão do filho na Câmara vai dizer se e quando isso poderá ocorrer. "Ele não tem pressa. Essa é uma virtude dele", disse. "Rodrigo e eu temos identidades políticas distintas. Sua capacidade de ouvir e sua paciência para articular são raras. Eu, ao contrário, sou ansioso." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O dia 29 de fevereiro ficará marcado para sempre na carreira do ator Leonardo DiCaprio. Após por ter sido derrotado em todas as disputas do Oscar das quais participou, finalmente o ator saiu da premiação com a estatueta dourada em mãos. DiCaprio recebeu o Oscar de "Melhor Ator" por sua atuação em "O Regresso".

Essa era a sexta indicação de DiCaprio ao Oscar. O ator bateu outros concorrentes de peso, como Eddie Redmayne (A garota dinamarquesa), Matt Damon (Perdido em Marte), Bryan Cranston (Trumbo: Lista Negra) e Michael Fassbender (Steve Jobs).

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Pouco antes da festa, o ator Leonardo DiCaprio continuava recebendo apoio e elogios por sua atuação em "O Regresso", filme que recebeu 12 indicações este ano. Em Hollywood, já era praticamente dada como certa a vitória de DiCaprio por seu papel como Hugh Glass, após quatro indicações sem levar a estatueta.

"Não sei vocês, mas eu estou a favor do Leo!", escreveu a cantora Lady Gaga no Twitter. "Ele nos abençoou com anos de histórias, merece", completou. A britânica Adele também manifestou seu apoio na rede antes do resultado oficial. "Boa sorte, Leo! Todos amam você, porque é o melhor", tuitou.

O vídeo abaixo é uma homenagem bem humorada ao ator e ao seu feito, apresentando um breve passeio pelos filmes nos quais atuou até a conquista do Oscar. Confira:

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Com AFP

 

 

A vida Alexandre Magno Abrão, conhecido no mundo da música como Chorão, vai ganhar as telas do cinema. O documentário sobre a trajetória de vida do ex-cantor de Charlie Brown Jr. vai ser lançado no primeiro semestre de 2016. A produção da obra, cujo nome não foi revelado, levou dois anos para ser produzida pela MPB Filmes.

Segundo a produtora, o conteúdo exibido na reconstrução da história do cantor é inédito. Chorão morreu em 6 março de 2013 por overdose de cocaína, segundo o exame do Instituto de Medicina Legal (IML).

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A Gerência de Relações com a Imprensa do Governo de Pernambuco divulgou, no início da tarde desta sexta-feira (15), como será o percurso para o transporte dos restos mortais de Eduardo Campos, e das demais vítimas, no dia do velório e enterro (data ainda não confirmada). O avião com os corpos desembarcará na Base Aérea do Recife e fará o seguinte trajeto:

Da Base segue pela Rua Maria Irene, retorno pelo túnel, Avenida Mascarenhas de Moraes, Viaduto Tancredo Neves, Rua Ernesto de Paula Santos, Avenida Boa Viagem, Avenida Antônio de Góes, Ponte Paulo Guerra, Cais José Estelita, Viaduto das Cinco Pontas, Cais de Santa Rita, Ponte Giratória, Rua Alfredo Lisboa, Rua Marquês de Olinda, Rua Martins de Barros e Praça da República, onde ocorrerá o velório das vítimas. 

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Já o deslocamento do Palácio do Campo das Princesas até o Cemitério de Santo Amaro será feito pela Ponte Princesa Isabel, Rua da Aurora, Avenida Mário Melo, Rua Treze de Maio. O cortejo seguirá pela entrada principal do Cemitério. Na tarde desta sexta-feira (15), a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano deve anunciar como funcionará a logística em relação ao tráfego de veículos. 

Um museu sobre rodas, em um caminhão, batisado como Sentimentos da Terra, mostra a trajetória de lutas do povo brasileiro pela terra e seus direitos, desde a chegada dos portugueses. O caminhão-museu está estacionado na área externa do Museu Nacional, na Esplanada dos Ministérios, onde permanece até a próxima quarta-feira (6).

O museu itinerante conta com extenso suporte multimídia. São duas salas de vídeo, um espaço de tecnologia, com monitor interativo, além de exposição com perfil de oito personagens importantes para contar a história da luta pela terra no Brasil. Dentre eles, o ambientalista Chico Mendes, o escritor Euclides da Cunha e o político Leonel Brizola.

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Para trazer informação e entretenimento de forma agradável e acessível a toda a população, o projeto aliou intensa pesquisa historiográfica da professora e pesquisadora Heloisa Starling, da Universidade Federal de Minas Gerais, com o trabalho do arquiteto cenográfico Gringo Cardia.

Sentimentos da Terra foi inaugurado em março de 2013, e já passou pelas cidades de Belo Horizonte, Jequitibá, Pouso Alegre, Poços de Caldas e Diamantina, em Minas; Goiânia, em Goiás; Limeira, Araçoiaba da Serra e São Paulo, no estado de SP; Salvador, na Bahia; e Rio de Janeiro. No total, 18 mil pessoas já embarcaram no caminhão, que as levou para uma viagem no tempo, onde brasileiros simples se tornaram personagens importantes da história do país.

O museu itinerante está aberto a visitações a partir das 12h. O funcionamento até o início da noite.

 

 

Depois de dois anos disputando a elite do Campeonato Brasileiro, o Náutico volta a disputar a Série B. No próximo sábado (19), os alvirrubros começam a lutar por uma vaga na primeira divisão do Brasileirão contra o Bragantino, às 16h20, em Bragança Paulista. Para mostrar como o Timbu inicia a trajetória, o portal LeiaJá faz uma análise com os pontos fracos, fortes e as necessidades do time vermelho e branco.

Pontos Fortes

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A equipe ganhou uma nova cara com a chegada do técnico Lisca. Depois de uma péssima campanha no Brasileiro de 2013, o Náutico ganhou alguns reforços importantes. O goleiro Alessandro, por exemplo. Além disso, o Timbu se saiu bem nas duas decisões por penalidades, uma na Copa do Brasil e outra na semifinal do Pernambucano.

O volante Elicarlos é uma das referências da equipe. Outro ponto forte da equipe é o treinador Lisca. A equipe alvirrubra comprou a ideia do técnico, e a disciplina e a dedicação são as armas do Timbu para o campeonato.

Pontos Fracos

O treinador Lisca vem tirando leite de pedra em alguns momentos do Náutico. O time ainda passa por uma reformulação profunda na equipe. Como se não bastasse, quando o comandante alvirrubro começava a montar o seu time, sofreu com uma série de lesões como a do meia Pedro Carmona.

“Os desfalques são as principais preocupações do Náutico. Quando encontrávamos um jogador que se adequava ele sofria uma lesão. Com isso, infelizmente não estamos conseguindo manter um time base”, disse o treinador Lisca.

Necessidades

Todo time contrata um ou dois jogadores para o início de cada campeonato. E com o Náutico não poderia ser diferente. O Timbu pretende reforçar o elenco, mas sem pressa. “De olho nas contratações a gente sempre fica. Mas, nada de desespero. Nosso time está formado, vamos trazer jogadores novos, mas sem urgência”, afirmou o diretor de futebol, Lúcio Surubim.

Meta

Depois da campanha desastrosa na Série A de 2013, a intenção do Náutico é ficar entre os quatro primeiros e retornar à elite do Brasileiro. Entretanto, um título nacional seria bem-vindo pelos alvirrubros. “A prioridade é voltar para a Série A em 2015. Terminar em primeiro seria melhor ainda, mas o lugar do Náutico é na primeira divisão”, disse Surubim.

Time base

Alessandro, Jackson, Leonardo Luiz, Flávio e Raí; Dê, Yuri, Leleu, Zé Mário e Marcos Vinícius; Paulo Júnior.

 

Carioca, Nena Queiroga chegou ainda criança ao Recife. Em Pernambuco, transformou-se em artista, sendo hoje uma das mais representativas cantoras do Estado. Em 12 de abril de 2012, Nena ganhou o título de cidadã pernambucana, em reconhecimento a sua obra e contribuição para a cultura de Pernambuco. Com uma extensa atuação no cenário musical local, canta diversos ritmos regionais, como o frevo e o forró.

Considerada a Rainha do Carnaval Pernambucano, Nena Queiroga completa, em 2014, 30 carnavais e 30 anos de carreira. Há mais de 10 anos, ela é a voz feminina do Galo. A cantora grava neste domingo (16) o seu primeiro DVD intitulado Nena Queiroga: Pernambuco para o Mundo. O álbum comemora as três décadas de sucesso que solidificam a carreira da artista até hoje. A celebração acontece no Cais da Alfândega, a partir das 18h, aberta ao público e conta com vários convidados especiais. Em conversa com o LeiaJá, Nena falou sobre sua trajetória e a sua relação com o frevo.

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Início da carreira

Na minha família, minha mãe, Mêves Gama, foi cantora famosa em Pernambuco e meu pai, Luiz Queiroga, radialista. Todo mundo começou na música muito cedo. Eu acompanhava muito minha mãe nos ensaios de orquestras, nos estúdios e comecei a participar das coisas cedo. Profissionalmente, comecei a cantar com 15 anos, mas com 11 já gravava em estúdio. Cresci, casei, tive filhos e continuei cantando. Primeiro como vocalista com outros artistas e depois segui a carreira solo. 

Identificação com o frevo

Começou quando eu cantava na orquestra do maestro Guedes Peixoto e minha mãe era cantora de frevo, da orquestra de Nelson Ferreira. Eu vivia nesse meio. Claudionor Germano cantava com minha mãe na orquestra e produzia discos. A minha primeira gravação foi ainda na Rozenblit, no disco de Expedito Baracho. Claudionor foi que me colocou pra cantar no coral, ainda pequena, dizendo: "Essa menina decora tudo, coloca ela ali no meio". A música foi Touradas em Madrid. Minha mãe não queria que eu fosse cantora por causa dos preconceitos da época.

Outras gerações

Meus filhos começaram mais cedo que eu. Ylana e Yuri gravaram com 4 anos de idade. Yuri é produtor de bandas e discos; e Ylana acabou de lançar o disco dela. Todo mundo no mesmo trilho. Assim como eu, Ylana e Yuri não escolheram a música, foi uma coisa natural por causa do convívio. Às vezes eu não tinha com quem deixar eles, a babá ia embora e eu trabalhava em estúdio e levava eles. A gente agora está sem se ver por conta dos projetos de cada um, mas eu sou muito feliz porque a gente fala a mesma língua, sou fã deles, trocamos muitas experiências relacionadas ao trabalho. Meus netos já se relacionam com a música. Já cantam, Vão pra estúdio, já gravam...Foi assim como minha mãe.

Paixão pelo frevo

Não tem nenhum dia em que eu não me emociono quando canto frevo. Quando eu esperava minha mãe ensaiar, ficava apaixonada pelo barulho de quando a orquestra começava a tocar, todo mundo junto, aqueles sons dos metais. Muita gente lembra da infância, dos pés de manga, das brincadeiras. Eu não tive isso, minha saudade é de quando eu brincava no Teatro do Parque, nas coxias do Teatro de Santa Isabel, enquanto minha mãe ensaiava. Na escola pública em que eu estudava, tinha aulas de frevo com Nascimento do Passo, aprendi a dançar também. A convivência com o meio fez com que eu me apaixonasse pelo frevo. Toda minha memória afetiva está ligada ao frevo. Conheci todo mundo ainda pequena. Convivi com o lado mais contemporâneo do frevo, com meu irmão já compondo. 

O DVD

Eu tive a ideia de gravar o DVD em novembro de 2013. É uma festa afetiva minha, de celebração de toda maturidade dos meus 30 anos de carreira. Essa gravação vai ser linda. Eu quero um registro do que eu sou. Fiz todo o roteiro e direção do show. Quanto à escolha dos convidados, Ivete foi quem me deu o título de Rainha do Frevo, do Carnaval. Elba é minha rainha da música. Quando eu começei a cantar, Elba já cantava e eu já era fã dela como cantora e como artista. A garra dela sempre me impressionou. Luiza e Gadu são minhas amigas mais novas e já cantaram comigo frevo e se apaixonaram pelo ritmo e pela música pernambucana. Lenine é irmão, é de casa. 

Projeto de Lei Momento do Frevo

Participei incentivando o projeto, mas não gosto muito da coisa obrigatória, não precisava disso. Mas já que se precisou fazer essa pressão, já que ninguém naturalmente tocava frevo, a gente tem que valorizar o ritmo. Antes do projeto, a rádio Folha e a rádio universitária já tocavam frevo. Na rádio Folha tem o 'Momento do Frevo', que toca frevos lindos fora do carnaval. Tem muito frevo com letras maravilhosas, com melodias maravilhosas, tem o frevo instrumental também. Por que não escutar um frevo, como se escuta um jazz, uma bossa nova. Essa luta foi travada e meio que silenciada pela concessão e não concessão. Antes o preconceito era com o forró.

Frevo: valorização e renovação

O Paço do Frevo é maravilhoso, motivo de muito orgulho. O frevo é o nosso cartão postal, tanto que recebeu o título de Patrimônio Imaterial da Humanidade, então a gente tem que dar essa evidência ao frevo, sem esquecer de todos os outros ritmos. Achei feliz a iniciativa e agora o frevo não tem uma casinha simplezinha, ele tem um palácio, as pessoas vão ter orgulho de levar outras pessoas para conhecer. É a devolução da autoestima. Nós estamos voltando a ter autoestima. O Paço do Frevo é um grande passo para isso. Estou com muita esperança nessa nova gestão, dos cuidados que eles estão tendo com a nossa cultura. Pdi ao prefeito mais espaço para nós, artistas da terra. Nunca fui contra à vinda de artistas nacionais, é maravilhoso eles beberem na fonte e gerarem mídia nacional pra gente. Só não se pode conceder a parte maior. 

30 anos de carreira

A primeira coisa que vem à minha cabeça é minha mãe, porque tudo começou através dela, na admiração que eu tinha por ela cantando frevo. Depois vem Capiba, as orquestras, os maestros, o ambiente que cresci. Outra coisa muito forte que me marca são os meus filhos acompanhando os meus ensaios, meu crescimento, meu amadurecimento. Foram muitas conquistas, muitas tristezas, muitas alegrias, muitas histórias e muito frevo. A fase com André Rio, quando eu comecei a trabalhar com essa coisa mais popular, me descobri ali. Gosto de cantar para o povo, para multidão de gente na rua, e foi André que me impulsionou na carreira solo e de compositora. Gustavo Travassos, com o Galo, me fez crescer muito dentro do frevo, e muitas outras pessoas importantes. Sou do grupo das pessoas que não quer sair de Pernambuco. Eu quero trabalhar aqui, trabalhar pela qualidade cultural, para ajudar as novas gerações. 

A realização do filme que contaria a vida da ex-senadora Marina Silva (PSB), antes da sua trajetória política, foi adiada por falta de patrocínio. De acordo com a Folha de São Paulo a produção não conseguiu arrecadar nenhum centavo para o longa. O projeto tem um custo estimado em R$ 6 milhões.

"Acho que a dificuldade é porque Marina é oposição e acho que o empresariado, de alguma maneira, ficou reticente", pontuou a cineasta responsável pela direção do filme, Sandra Werneck. Ela também afirmou que entrou em contato com a socialista para comunicar que a realização do longa seria adiada e Marina foi "incrivelmente generosa".

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A Assembleia Legislativa de Pernambuco realiza na quinta (7), um expediente especial para homenagear o repórter fotográfico Pedro Luiz. A sessão, proposta pela deputada Terezinha Nunes (PSDB), comemora os 50 anos de atuação do fotógrafo, que transitou pelos principais veículos de comunicação do Estado e do país.

A trajetória do repórter que se mistura com a história da fotografia e a política pernambucana, começou nos anos 1960, quando ainda trabalhava como cobrador de ônibus no Recife, e ganhou de um amigo uma máquina que ele encontrou no interior de um coletivo. A partir de então despertou o desejo pelo mundo da fotografia, até que em 1966, recebeu convite para trabalhar na revista O Cruzeiro.

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As lentes de Pedro Luiz testemunharam parte da história política do Estado, registrando inúmeras imagens de personalidades como Ulysses Guimarães, Marcos Freire e Tancredo Neves. Ganhou destaque ao receber os prêmios como o Cristina Tavares, Prefeitura do Recife e da Polícia Militar, entre outros.

O cantor Roberto Carlos, conhecido por suas músicas românticas, acaba de anunciar uma publicação inédita sobre sua vida pessoal e carreira. Em 2014, ele apresenta ao mercado brasileiro o Collector’s Book Roberto, da Toriba Editora, que retrata os momentos mais marcantes de sua trajetória.

Toda a narrativa da obra será contada por meio de frases retiradas das mais de 500 músicas compostas ao longo da vida do artista. A publicação foi editada pelo próprio cantor e terá edição única e limitada. O lançamento está previsto para abril de 2014.

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O sentimento de esperança da família dos gêmeos siameses do Recife, Saulo Miguel e Davi Gabriel, transformou-se em frustração. A cirurgia para separação das crianças de quatro meses que estava programada para a última terça-feira (1º), no Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip), foi adiada. O procedimento foi suspenso devido à falta de um equipamento essencial para a operação na unidade hospitalar.

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A mãe das crianças, Karine Medeiros, de 26 anos, contou que está deprimida com a situação. “Só quero que as autoridades vejam o meu estado e nos ajude”, lamentou.  Ela reside atualmente com o marido e os bebês no Alto Santa Terezinha, Zona Norte do Recife, e disse que a cirurgia estava certa de acontecer. “Fui ao hospital com as crianças na certeza que elas seriam internadas, mas infelizmente tive que voltar para casa porque os extensores ainda não tinham chegado ao Brasil”, disse. Segundo a doméstica, o equipamento foi uma doação e está previsto para chegar, dos Estados Unidos, na segunda quinzena de outubro.

Davi e Saulo, nascidos no dia 13 de maio, são unidos pelo abdômen, e possuem apenas um fígado. Segundo o Imip, caso haja a presença de outras estruturas unidas, só será possível identificar no momento da cirurgia. De acordo com o cirurgião plástico Rui Pereira, quatro extensores serão implantados nos bebês, dois em cada lado. Em seguida, a cirurgia de separação deve acontecer dentro de dois ou três meses.

Enquanto a cirurgia ainda não acontece, Karine conta com a solidariedade de outras pessoas para manter as crianças. Ela e o marido estão desempregados e pedem doações de alimentos e materiais essenciais para os bebês, como leite e fraldas. O contato para a entrega de donativos pode ser feito pelo telefone: (81) 8753 - 9515. 

O Chevrolet Hall, no dia 27 de setembro, recebe dois dos maiores ídolos da música brasileira, Zé Ramalho e Frejat. O cantor e compositor Zé Ramalho apresenta um show recheado de sucessos dos seus 40 anos de carreira, enquanto Frejat traz uma apresentação baseada no seu mais novo disco solo, Intimidade Entre Estranhos.

No show, Zé Ramalho apresenta canções do seu mais recente disco Sinais do Tempo, como Olhar Alquimista e O que Ainda Vai Nascer, além de sucessos da carreira, como Chão de GizSinônimos e Admirável Gado Novo.

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Já o músico do Barão Vermelho, traz um repertório baseado no seu mais recente trabalho com músicas que retratam a experiência que é a vida urbana, com seus amores, encontros, desencontros e reflexões. Entre as canções Eu Só Queria Entender, Eu Não Quero Brigar Mais Não e Tudo de Bom, além de sucessos como Segredos e Amor pra Recomeçar.

Os ingressos custam R$ 40 (pista meia-entrada), R$ 80 (frontstage meia-entrada) e de R$ R$ 1 mil a R$ 1,5 mil (camarote de 10 pessoas), que serão vendidos nas Lojas Renner dos shoppings Recife e Guararapes e Rua Imperatriz, além da bilheteria do Chevrolet Hall. 

O fundador do Grupo Ser Educacional, Janguiê Diniz, lança nesta quinta (12) seu 14° livro, Palavras em pergaminho, às 19h, no restaurante Manuel Bandeira, localizado no bairro das Graças. O livro traz uma coletânea de 120 discursos proferidos pelo empresário durante sua trajetória profissional.

Através do livro, os leitores vão poder conhecer a história do empresário através da leitura dos seus discursos, proferidos em centenas de eventos que o jurista e educador participou ao longo de mais de 20 anos de carreira. Palavras em pergaminho possui seis capítulos que trazem textos de eventos, congressos, cursos, posses de magistrados, inaugurações, confraternizações e entregas de premiações, a obra traz 500 páginas de registros que expressam admiração, gratidão, incentivo, orgulho e emoção. 

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Serviço

Lançamento do livro Palavras em pergaminho

Quinta (12) | 19h

Restaurante Manuel Bandeira (Rua Fernando Lopes, 738 – Graças)

O empresário Janguiê Diniz, fundador do Grupo Ser Educacional, lança seu 14° livro, Palavras em pergaminho, uma coletânea de 120 discursos proferidos durante sua trajetória profissional. O evento acontece nesta quinta (12) às 19h, no restaurante Manuel Bandeira, localizado no bairro das Graças.

Os leitores vão poder conhecer a carreira do empresário através da leitura dos seus discursos, proferidos em centenas de eventos que o jurista e educador participou ao longo de mais de 20 anos de carreira.  Distribuídos em seis capítulos que trazem textos de eventos, congressos, cursos, posses de magistrados, inaugurações, confraternizações e entregas de premiações, a obra traz 500 páginas de registros que expressam admiração, gratidão, incentivo, orgulho e emoção. 

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Palavras em Pergaminho é prefaciado por Gustavo Krause, ex-governador de Pernambuco e ex-prefeito do Recife, e dedicado a Joezil Barros, presidente dos Diários Associados e amigo pessoal do autor.

Serviço

Lançamento do livro Palavras em pergaminho

Quinta (12) | 19h

Restaurante Manuel Bandeira (Rua Fernando Lopes, 738 – Graças)

R$ 50

Símbolo sexual com uma trajetória marcada por fortes compromissos em favor dos refugiados, a atriz americana Angelina Jolie, que anunciou nesta terça-feira ter sido submetida a uma dupla mastectomia preventiva, afirma que continua sendo uma "menina má". "A vida está cheia de desafios. Os que não nos devem dar medo são aqueles que podemos enfrentar e controlar", destaca a companheira do também ator Brad Pitt, mãe de seis crianças e que em 2005 foi eleita a mulher mais sexy do mundo.

Angelina vem de uma família dedicada ao cinema. Sua mãe, a atriz americana Marcheline Bertrand, de origem franco-canadense, morreu vítima de um câncer aos 56 anos. Seu pai é o ator americano Jon Voigh, que ganhou um Oscar de melhor em 1979, e seu irmão é o ator James Haven.

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Nascida no dia 4 de junho de 1975 em Los Angeles, na Califórnia, estudou artes dramáticas no Lee Strasberg Theatre Institute de Nova York, mas sua silhueta esbelta, suas maçãs do rosto salientes e seus lábios carnudos abriram as portas para uma carreira de modelo. Após algumas atuações no palco, ela apareceu no cinema e na televisão. Foi vista, sobretudo, em papéis de mulher sofrida ("Brincando com a Morte", 1997) ou de provocadora rebelde ("60 segundos", 2000).

Apreciada por sua interpretação de uma modelo com Aids no filme "Gia - Fama e Destruição", que lhe valeu um Globo de Ouro em 1999, Jolie se consolidou como símbolo sexual alguns anos depois, de short e camiseta justa, em "Lara Croft: Tomb Raider". Angelina Jolie estampava capas de revistas e alimentava as fantasias masculinas com declarações como: "Somos jovens, estamos bêbados, estamos na cama, temos facas... pode ocorrer um acidente".

Casada e divorciada duas vezes dos atores britânico Jonny Lee Miller (1996-1999) e americano Billy Bob Thornton (2000-2003), em 2002 ela adotou sozinha seu primeiro filho, Maddox, nascido no Camboja. Em 2005, a atriz, que alegou ter "um vínculo muito forte com esse país", recebia a nacionalidade cambojana.

Embaixadora da boa-vontade do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), Angelina Jolie diz ter se sensibilizado com as causas humanitárias durante uma passagem por Serra Leoa, em um campo de deslocados onde havia crianças vítimas de atrocidades. "Isso fez de mim alguém diferente, para melhor. Antes me interessava principalmente por mim mesma, por minha carreira, minha vida", declarou em 2006 à rede CNN, explicando que doava um terço de sua renda a obras de caridade. "Recebo um salário ridiculamente alto pelo que faço", afirmou.

Angelina Jolie ganhou 20 milhões de dólares por "Sr. e Sra. Smith" (2005), comédia de ação na qual atuou ao lado de outro 'sex symbol' hollywoodiano, Brad Pitt, então em processo de divórcio. Eles formariam depois um dos "casais de ouro" de Hollywood. Sua primeira filha biológica, Shiloh, nasceu em maio de 2006 na Namíbia, em uma tentativa de fugir dos paparazzi que os perseguiam. Em 2008, Angelina deu à luz gêmeos em Nice: Knox León e Vivienne Marcheline. Angelina e Brad também são pais de outras duas crianças adotadas: Pax, de origem vietnamita, e Zahara, uma menina etíope.

Em 2000, Angelina recebia o Oscar de melhor atriz coadjuvante por sua interpretação de uma carismática doente mental em "Garota Interrompida" (1999), de James Mangold. Em 2010 produziu seu primeiro longa-metragem, "Na terra de amor e ódio", uma história de amor entre uma jovem muçulmana e um sérvio durante a guerra na Bósnia (1992-1995), pelo qual recebeu a cidadania de honra de Sarajevo. Seu filme será divulgado no âmbito de campanhas contra as agressões sexuais em zonas de guerra.

A embaixadora do Acnur viajou nesta condição a diversas zonas de conflito, como Iraque, Darfur e Líbia. Ela admitiu que durante as filmagens brincou "com fogo" e que, apesar de seus filhos e de seu companheiro, continuou "sendo uma menina má": "Continuo mantendo esta parte em mim. Mas agora consigo controlá-la e a reservo para Brad. Ou... para nossas pequenas aventuras".

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