Tópicos | Viagens

O Grupo Itapemirim decidiu paralisar na noite dessa sexta-feira (17) as operações da companhia aérea, a ITA. Segundo a empresa, a paralisação tem caráter temporário “para uma reestruturação interna”. A medida provocou confusão entre os passageiros da companhia que já esperavam o embarque nos aeroportos.

Em nota divulgada no site, a companhia orientou os clientes com passagens compradas para os próximos dias a não irem aos aeroportos antes de falar com a ITA. Esse contato deve ser feito através do e-mail falecomaita@voeita.com.br.

##RECOMENDA##

A ITA entrou em operação no final de junho e operava nos aeroportos de São Paulo-Guarulhos (SP), Brasília (DF), Belo Horizonte-Confins (MG), Rio de Janeiro-Galeão (RJ), Porto Alegre (RS), Porto Seguro (BA), Salvador (BA), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Florianópolis (SC), Maceió (AL), Natal (RN) e Recife (PE).

Protestos

A administradora do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, orienta os passageiros da ITA a procurarem informações sobre os voos com a companhia antes de se dirigirem ao aeroporto.

Na noite desta sexta-feira, passageiros pegos de surpresa pela suspensão dos voos da ITA protestaram no saguão do aeroporto.

De acordo com a assessoria de imprensa da Gru Airport, os passageiros da ITA ainda estão presentes no aeroporto e a situação no saguão não está normalizada.

Confira a nota do Grupo Itapemirim na íntegra:

"O Grupo Itapemirim informa que por iniciativa própria suspendeu temporariamente as operações de sua companhia aérea, a ITA, no início da noite desta sexta-feira (17) para uma reestruturação interna.

A decisão foi tomada por necessidade de ajustes operacionais. A ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) já foi informada da decisão.

A ITA lamenta os transtornos causados e afirma que irá continuar prestando toda assistência aos passageiros impactados, conforme prevê a resolução 400 da ANAC.

A companhia orienta os passageiros com viagens programadas para os próximos dias que não tentem realizar check-in online e não compareçam aos aeroportos antes de contatar a empresa aérea. Todos os passageiros devem entrar em contato pelo e-mail falecomaita@voeita.com.br. A companhia irá dedicar o máximo esforço para, em breve, retomar seus voos.

O Grupo Itapemirim informa também que essa decisão não afeta a prestação de serviço do transporte rodoviário, por meio da Viação Itapemirim, cujas operações seguem normalmente."

A França anunciou nesta quinta-feira (16) que as viagens não essenciais a partir do ou para o Reino Unido serão proibidas a partir de sábado devido à rápida propagação da variante ômicron da covid-19 do outro lado do Canal da Mancha.

A partir de meia-noite de sábado (20H00 de Brasília de sexta-feira), os viajantes, vacinados ou não, deverão ter "uma razão de peso" para ir ou voltar do Reino Unido, apresentar um teste negativo e comunicar um endereço na França, informou o governo em um comunicado.

Além disso, o isolamento será indispensável na chegada, em um local escolhido pelos viajantes e durante sete dias. A medida poderá ser retirada após 48 horas se o teste feito no desembarque apresentar resultado negativo, afirmou o porta-voz do governo, Gabriel Attal.

Os cidadãos franceses e suas famílias não precisarão de uma razão de peso para retornar do Reino Unido, mas devem cumprir os outros requisitos. A França limita assim as viagens de turismo e profissionais para os não residentes.

"O governo pede aos que pretendiam viajar ao Reino Unido que adiem a viagem", afirma um comunicado.

O Reino Unido, onde a variante ômicron do coronavírus avança com grande velocidade, registrou na quarta-feira o recorde de casos diários de covid-19 (78.610) desde o início da pandemia, de acordo com os números oficiais.

A França detectou 240 casos de ômicron, mas o número provavelmente é maior, afirmou Attal, que justificou a medida como uma maneira de frear a propagação enquanto o país acelera a vacinação com as doses de reforço.

A proibição geral de viagens não evitará a propagação da nova variante ômicron do coronavírus, alertou a OMS nesta terça-feira (30), e recomendou aos maiores de 60 anos que adiem suas viagens.

Em suas recomendações, a Organização Mundial de Saúde apontou que, até 28 de novembro, "56 países haviam aplicado medidas de viajem para tentar atrasar a importação da nova variante".

No entanto, a organização com sede em Genebra, cujas recomendações nem sempre são seguidas por seus 194 Estados-membros, advertiu que "as proibições gerais de viajar não evitarão a propagação internacional e colocarão um fardo pesado em vidas e meios de subsistência".

Além disso, essas medidas "podem ter um impacto negativo nos esforços globais de saúde durante uma pandemia ao desanimar os países de informar e compartilhar os dados epidemiológicos e de sequenciamento".

Em suas recomendações, a OMS diz que "as pessoas que não estão em boa condição de saúde ou que correm risco de desenvolver uma forma grave da covid-19 ou morrer, incluindo aquelas com mais de 60 anos ou com comorbidades - por exemplo, doenças cardíacas, câncer e diabetes -, devem ser aconselhadas a adiar suas viagens".

Em termos mais gerais, pede a todos os viajantes que "permaneçam atentos", se vacinem e sigam todas as normas de saúde pública, independentemente do seu estado de vacinação, incluindo o uso de máscaras, medidas de distanciamento físico e evitando espaços lotados e mal ventilados.

No domingo passado, o escritório regional da OMS na África pediu "fronteiras abertas", enquanto a África do Sul pediu o "levantamento imediato e urgente" das restrições de viagens ao país após a detecção da nova variante ômicron.

O Grande Recife consórcio de Transporte anunciou, nesta quinta-feira (25), que também irá estender os horários das últimas viagens em 18 linhas que passam próximo aos shoppings Recife, RioMar, Guararapes e Camará, para atender a demanda de passageiros que irão aproveitar as ofertas da Black Friday, na sexta-feira (26).

O shopping Camará, localizado em Camaragibe, terá reforço nas viagens das linhas 2463 – Araçoiaba/TI Camaragibe e 2467 – Chã de Cruz/TI Camaragibe até o sábado (27).

##RECOMENDA##

A ação visa auxiliar os principais centros de compra da Região Metropolitana do Recife, que irão estender os seus horários de funcionamento por conta da data, uma das mais esperadas pelo setor varejista. 

Confira abaixo as linhas e os seus últimos horários de viagem:

011 – Piedade/Derby: última viagem às 23h20.

014 – Brasília (Conde da Boa Vista): última viagem às 23h.

020 – Candeias/TI Tancredo Neves: última viagem às 23h20.

021 – TI Joana Bezerra/Shopping RioMar: última viagem às 00h05.

(viagens a partir das 23h terão como ponto de retorno o Terminal Cais de Santa Rita)

023 – TI Tancredo Neves/TI Aeroporto: – última viagem às 00h.

024 – TI Tancredo Neves (Circular Boa Viagem): última viagem às 00h.

026 – TI Aeroporto/TI Joana Bezerra: última viagem às 23h40.

031 – Shopping Center (Term. Res. Boa Viagem): última viagem às 23h45.

041 – Setúbal (Opcional): última viagem às 21h.

043 – Aeroporto/Tacaruna (Derby): última viagem às 23h30.

044 – Massangana (Boa Vista): última viagem às 23h20.

069 – Conjunto Catamarã: última viagem às 23h20.

070 – Candeias/Shopping RioMar: última viagem às 23h40.

118 – Prazeres/Boa Viagem: última viagem às 23h40.

155 – Jordão Baixo/Boa Viagem: última viagem às 00h.

360 – Totó/Boa Viagem: última viagem às 23h40.

370 – TI TIP/TI Aeroporto: última viagem às 23h25.

910 – Piedade/TI Rio Doce: última viagem às 22h40.

Para tirar dúvidas, dar sugestões ou registrar reclamações, o usuário pode entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente (0800 081 0158) ou WhatsApp (99488.3999), exclusivo para reclamações.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) está voltando ao Brasil, após périplo pelo Oriente Médio. Pouco antes de embarcar de volta ao país, ele reclamou das comparações que surgiram sobre a viagem dele e a do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que cumpre agenda pela Europa. As duas agendas pelo exterior acontecem no mesmo período. 

“Eu vi na Globo News: ‘Bolsonaro decepciona, Lula é um sucesso’. Ah, pelo amor de Deus”, disparou ao falar com jornalistas nesta quinta-feira (18), segundo informações do site Metrópoles.

##RECOMENDA##

Na avaliação do presidente da República, a sua ida ao Oriente Médio mostra o papel de destaque do Brasil para o mundo: “Só o tratamento dispensado para nós [na viagem], e nós a eles, demonstra que vivemos uma boa fase”.

Segundo Jair Bolsonaro, os gastos nos países foram custeados pelas autoridades locais. As agendas do mandatário e sua comitiva foram nos Emirados Árabes Unidos, no Bahrein e no Catar.

Nesta terça-feira (16), o sargento da Polícia Militar Ronie Peter Fernandes da Silva, de 45 anos, foi preso por suspeita de comandar um esquema de agiotagem no Distrito Federal. Embora seu salário na corporação gire em torno de R$ 8 mil, o militar ostentava uma vida de luxo com viagens ao exterior e teria movimentado R$ 8 milhões em seis meses.

A investigação aponta que o terceiro sargento se apresentava como Ronie Malibu e tinha quatro carros de luxo, avaliados em R$ 3 milhões. Ele costumava gastar em viagens a destinos badalados no exterior, como Dubai e Ilhas Maldivas, onde publicou uma foto há dois dias.

##RECOMENDA##

A fortuna seria mantida através de empréstimos ilegais com juros abusivos, extorsão e ameaças, conforme as informações da Polícia Civil. Outras seis pessoas, entre o pai e o irmão do policial, foram presas na operação.

De acordo com o inquérito, a função de cada integrante da organização criminosa era bem definida. Cinco envolvidos eram operadores financeiros, que movimentavam o dinheiro em empresas fantasma para evitar a suspeita.

Três deles eram responsáveis pela ocultação do montante. Em alguns casos, se o devedor não pagasse no prazo, os suspeitos roubavam seu carro e exigiam a transferência de seus imóveis.

Ao todo 15 mandados foram cumpridos nas cidades de Vicente Pires, Taguatinga e São Paulo. A Justiça também determinou a apreensão de veículos e o bloqueio de sete contas bancárias de pessoas físicas e empresas.

O ministro Bruno Dantas, do Tribunal de Contas da União (TCU), determinou que procuradores da extinta força-tarefa da Lava Jato devolvam R$ 2,5 milhões referentes a gastos com diárias e passagens durante a operação. Segundo o ministro, o modelo de funcionamento do grupo de trabalho "viabilizou uma indústria de pagamento a certos procuradores escolhidos a dedo, o que é absolutamente incompatível com as regras que disciplinam o serviço público brasileiro".

A ação pode, com base na Lei da Ficha Limpa, tornar o ex-coordenador da força-tarefa no Paraná, Deltan Dallagnol, e o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot inelegíveis - os dois avaliam uma candidatura em 2022. Ao anunciar a renúncia ao cargo de procurador da República, Dallagnol disse que pode "fazer mais pelo País fora do Ministério Público".

##RECOMENDA##

Dallagnol terá seu "papel" analisado na identificação dos procuradores que propuseram o modelo do grupo de trabalho da operação. Janot, por ter autorizado a constituição da força-tarefa, também deverá apresentar esclarecimentos, "considerando não haver restado descartada a possibilidade de ela ter sido criada com o viés de beneficiar os procuradores envolvidos". Procuradores-gerais e os secretários-gerais que deram aval aos pagamentos das diárias e passagens também serão chamados a prestar informações no processo.

'IMPESSOALIDADE'

Segundo o ministro do TCU, "resta configurado dano ao erário decorrente de ato de gestão ilegítimo e antieconômico" e cabe ao tribunal "adotar as medidas para recuperar gastos que não foram geridos conforme a boa e regular gestão dos recursos públicos, considerando os princípios da economicidade e da impessoalidade".

Dantas afirmou, ainda, que deverão responder pelo dano "tanto os agentes responsáveis pelos atos irregulares quanto aqueles que dele se beneficiaram de maneira imprópria". O ministro ordenou que sejam calculados os "prejuízos" ligados ao modelo da força-tarefa - com o pagamento de diárias e passagens em vez da remoção dos procuradores.

GESTÃO

O despacho de Dantas, de terça-feira (9), foi apresentado após representações do Ministério Público de Contas e de parlamentares que apontavam suspeita de irregularidades na gestão administrativa da Lava Jato. Ao avaliar o caso, Dantas considerou que o "formato" da força-tarefa "garantia aos procuradores participantes o auferimento de vultosas somas a título de diárias, sem que tenham sido minimamente analisadas alternativas mais interessantes sob a perspectiva do Estado".

Procurados, os integrantes da extinta força-tarefa da Lava Jato não responderam.

O ministro Bruno Dantas, do Tribunal de Contas da União, determinou a devolução de valores gastos com diárias e passagens a procuradores da extinta Operação Lava Jato. Em despacho proferido nesta terça-feira, 9, o ministro apontou que o modelo de funcionamento da força-tarefa 'viabilizou uma indústria de pagamento de diárias e passagens a certos procuradores escolhidos a dedo, o que é absolutamente incompatível com as regras que disciplinam o serviço público brasileiro'.

"Resta configurado dano ao erário decorrente de ato de gestão ilegítimo e antieconômico. Diante desse cenário, cumpre à Corte de Contas adotar as medidas a seu cargo para recuperar gastos que não foram geridos conforme a boa e regular gestão dos recursos públicos, em especial considerando os princípios da economicidade e da impessoalidade", registrou o ministro em seu despacho.

##RECOMENDA##

Dantas ainda indicou que deverão responder pelo dano tanto os 'agentes responsáveis pelos atos irregulares quanto aqueles que dele se beneficiaram de maneira imprópria', de acordo com os valores que 'excedem as despesas que teriam ocorrido caso adotado outro modelo, como a mera remoção dos interessados a atuar na Operação'.

Nessa linha, o ministro determinou que sejam calculados os 'prejuízos' ligados ao modelo escolhido pela força-tarefa - com pagamento de diárias e passagens em vez da remoção dos procuradores - e ainda ordenou a citação das pessoas responsáveis pela proposta de tal ajuste, mencionando diretamente a análise sobre o 'papel' de Deltan Dallagnol, ex-chefe da força-tarefa que deixou o Ministério Público Federal e deve entrar para a política, disputando uma vaga à Câmara dos Deputados em 2022. Em caso de uma eventual condenação, Deltan pode ser declarado inelegível, após o trânsito em julgado do processo.

Dantas também mandou citar o procurador-geral que autorizou a constituição da força-tarefa, Rodrigo Janot, 'considerando não haver restado descartada a possibilidade de ela ter sido criada com o viés de beneficiar os procuradores envolvidos'. Além disso, os Procuradores-Gerais e Secretários-gerais que autorizaram os pagamentos das diárias e passagens também serão chamados a prestar informações no âmbito do processo.

O despacho foi proferido após representações do Ministério Público de Contas e de Parlamentares que apontavam supostas irregularidades na gestão administrativa da Operação Lava Jato. Ao avaliar o caso, Dantas considerou que o modelo adotado pela força-tarefa 'garantia aos procuradores participantes o auferimento de vultosas somas a título de diárias, sem que tenham sido minimamente analisadas alternativas mais interessantes sob a perspectiva do Estado'.

No documento de nove páginas, o ministro do TCU indicou que levantamento realizado por sua assessoria, composta de Auditores Federais de Controle Externo concursados, encontrou despesas que 'saltam aos olhos'. Dantas cita os casos dos procuradores Diogo Castor de Mattos, 'que recebeu R$ 387 mil em diárias para atuar na Lava Jato de 2014 a 2019 em Curitiba, mesmo residindo naquela capital à época', e Orlando Martello Junior, 'oficialmente lotado em São Paulo, mas casado com uma procuradora residente em Curitiba', sendo que seu deslocamento à capital do Paraná entre 2014 a 2021 resultou no pagamento de R$ 461 mil em diárias, além do dispêndio de R$ 90 mil em passagens.

"Há, ainda, o caso de Carlos Fernando do Santos Lima, que atuou na Lava Jato de 2014 a 2018 e recebeu R$ 361 mil a título de diárias, além de ter dado ensejo ao pagamento de passagens que somaram mais de R$ 88 mil; de Antonio Carlos Welter, que recebeu R$ 506 mil em diárias e deu origem a gastos de R$ 186 mil com passagens; de Januário Paludo, a quem foram pagos R$ 391 mil em diárias e que deu causa ao pagamento de R$ 87 mil em passagens, entre outros", segue o ministro.

Somente os casos citados indicam despesas de mais de R$ 2,5 milhões. Na avaliação de Dantas, ficou 'evidente' que o modelo da extinta força-tarefa 'atenta contra o princípio da impessoalidade, tanto por privilegiar os agentes administrativos em detrimento do interesse público, quanto por não adotar critério imparcial para a escolha desses mesmos agentes'.

"Denota-se que um pequeno grupo de procuradores, que de modo algum retrata a imensa maioria dos membros do Ministério Público Federal, tivesse descoberto uma possibilidade de aumentar seus ganhos privados e favorecer agentes amigos, no âmbito da atividade funcional de combate à corrupção, admitindo-se como práticas naturais o patrimonialismo, a personalização e a pessoalidade das relações administrativas. Criavam-se, então, regras particulares e se toleravam os benefícios pontuais, evidentemente não extensíveis à sociedade como um todo ou mesmo aos demais membros do Ministério Público Federal", ponderou Dantas em seu despacho.

COM A PALAVRA, A FORÇA-TAREFA

Até a publicação desta matéria, a reportagem buscou contato com a extinta força-tarefa, mas sem sucesso. O espaço permanece aberto a manifestações.

O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, teria gasto o equivalente a R$ 2,75 milhões em 202 viagens pelo Brasil desde que assumiu o cargo, em 2019. As informações foram obtidas, por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI), pelo jornal 'O Globo'.

Os valores, de acordo com a publicação, foram destinados à hospedagem e deslocamento, no entanto, estão sob investigação pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e Ministério Público Federal (MPF). Ainda segundo os documentos, as viagens com os valores mais altos foram para Itapipoca, no Ceará, e Oeiras, localizada no Piauí.

##RECOMENDA##

Além disso, aponta-se que Pedro Guimarães realizou 49 viagens para São Paulo e 17 para o Rio de Janeiro. O ministro Aroldo Cedraz, relator da investigação no TCU, solicitou à Caixa Econômica Federal informações sobre as viagens realizadas pelo presidente da organização. 

A CVC informa em seu site que sofreu um sofreu um ataque cibernético nesse sábado (2). A empresa informa que acionou seus protocolos de segurança e está atuando para mitigar os efeitos da invasão.

Não há detalhes sobre o tipo de informações do sistema que foram acessadas, mas a central de atendimento da companhia está temporariamente indisponível. O site da CVC Corp, holding da operadora de turismo, está fora do ar. Em nota, a companhia diz que "priorizará as investigações internas e a segurança de seus clientes, parceiros e negócio antes de restabelecer totalmente seus sistemas e serviços".

##RECOMENDA##

O embarque de clientes com viagens marcadas e as reservas confirmadas não foram impactados, segundo o comunicado que aparece no portal da agência.

Outras empresas brasileiras, como JBS e Lojas Renner, foram vítimas de cibercrimes este ano. Nos ataques do tipo ransomware, os invasores restringem o acesso ao sistema infectado e cobram resgate em criptomoedas para que o acesso possa ser restabelecido.

Os Gay Games de 2022 foram adiados por um ano - anunciaram os organizadores nesta quarta-feira (15), invocando, oficialmente, as restrições de viagens ligadas ao coronavírus em Hong Kong, cidade escolhida para sediar o evento.

Hong Kong continua a aplicar regras particularmente rígidas ligadas à Covid-19, impondo aos visitantes estrangeiros entre uma e três semanas de quarentena em um hotel. A medida mantém a cidade, em grande parte, isolada do restante do mundo.

##RECOMENDA##

"O avanço imprevisível de variantes da covid e as correspondentes restrições de viagem continuam tornando difícil para os participantes do mundo inteiro fazer planos de viajar para Hong Kong", afirmou o copresidente dos Gay Games Hong Kong, Dennis Philipse, em um comunicado divulgado hoje.

Inspirados nos Jogos Olímpicos, os Gay Games acontecem a cada quatro anos e reúnem atletas LGBTQ e heterossexuais para promover uma mensagem de inclusão e igualdade de direitos.

Cerca de 12.000 participantes de mais de 100 países eram esperados para o evento, inicialmente previsto para acontecer em novembro de 2022.

Antes mesmo do anúncio de seu adiamento, os Gay Games se viram ameaçados tanto pelo coronavírus quanto pela turbulência política em Hong Kong, desde que a China decidiu adotar um tom mais autoritário em sua relação com este centro financeiro.

No mês passado, a AFP já havia noticiado que Taiwan não enviaria uma delegação aos Gay Games por medo de que os atletas fossem detidos no âmbito da nova lei de segurança nacional de Hong Kong.

A China anunciou nesta quarta-feira (4) restrições a seus cidadãos que viajarem para o exterior, em meio a uma nova onda de contágios por Covid-19 no país.

O coronavírus estava praticamente erradicado na China, e a vida seguia em ritmo normal, em comparação com os primeiros meses de 2020.

Novos casos de coronavírus foram detectados, porém, em julho, em Nankin (leste), um foco que se propagou rapidamente para 18 províncias do país.

Para controlar o surgimento de novos casos, os serviços de imigração deixarão de expedir, temporariamente, passaportes e outros documentos necessários para viajar para fora do país, "a menos que exista uma razão imperiosa", afirmou o diretor do departamento de imigração, Liu Haitao.

A China registrou 71 novos casos nas últimas 24 horas, o que equivale ao número de contágios diários com origem local no mês de janeiro.

Embora os novos casos sejam relativamente reduzidos na comparação com outros países, a extensão geográfica do novo foco é a mais importante dos últimos meses na China.

Após entrar em mais uma polêmica ao nomear a própria namorada para dirigir a Secretaria de Atenção Primária da Saúde, o relacionamento do ex-ministro da pasta, Eduardo Pazuello, com Laura Appi parece que trouxe uma nova dor de cabeça ao general.

De acordo com os dados oficiais, foi desembolsado cerca de R$ 54 mil do Governo Federal para que ela o acompanhasse em viagens durante sua gestão.

##RECOMENDA##

As informações do Portal da Transparência apontam que, entre maio de 2020 e março deste ano, o Ministério da Saúde gastou R$ 29.538,72 para custear as diárias e R$ 24.497,52 em passagens e mais diárias da primeira-tenente de 33 anos, que passou a comandar um dos principais eixos da Saúde.

Laura também é infectologista, mas concluiu a formação em 2018 e não teve tanto tempo para adquirir experiência. A colunista Mônica Bergamo explica que, no campo da justificativa do uso dos valores, a militar se apresentou como acompanhante de Pazuello em, pelo menos, nove viagens.

Já o gasto com o ex-ministro, de 58 anos, em diárias e ajuda de custo no mesmo período foi de R$ 88,5 mil. Ao lado do general, ela sugeriu a mudança do protocolo anticovid com remédios sem eficácia, como hidroxicloroquina e azitromicina.

No dia da sua nomeação, em 20 de março, a pasta divulgou um termo de consentimento para autorização do uso das substâncias no falso tratamento precoce da infecção.  

As instituições da União Europeia sancionaram nesta segunda-feira (14) o projeto que institui um sistema de certificados sanitários para permitir viagens entre os países do bloco.

O texto aprovado pelo Europarlamento em 9 de junho foi assinado pelos presidentes do Legislativo, David Sassoli, e da Comissão Europeia (poder Executivo), Ursula von der Leyen, e por António Costa, primeiro-ministro de Portugal, país que exerce a Presidência rotativa da UE.

##RECOMENDA##

A expectativa de Bruxelas é que o sistema comece a ser aplicado em 1º de julho para permitir a retomada do turismo na alta temporada de verão no Hemisfério Norte.

Os certificados serão emitidos gratuitamente pelos Estados-membros para pessoas completamente vacinadas contra a Covid-19, recém-curadas da doença ou que apresentem teste PCR ou de antígeno negativo para o novo coronavírus - o documento será disponibilizado em papel e em formato digital, com um código QR.

O sistema ficará em vigor por 12 meses, e os Estados-membros não poderão impor mais restrições para quem obtiver o certificado, como exigência de quarentena, a menos que sejam necessárias para proteger a saúde pública e sempre levando em conta os dados epidemiológicos do Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças.

Serão aceitas apenas as vacinas já aprovadas pela agência sanitária da UE (AstraZeneca, Janssen, Moderna e Pfizer), mas cada Estado-membro poderá decidir se inclui ou não outros imunizantes utilizados apenas em âmbito nacional ou chancelados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para uso emergencial.

O sistema é voltado sobretudo para cidadãos residentes na União Europeia e para viagens internas no bloco, mas o texto também prevê uma possível adesão de países extracomunitários.

Da Ansa

As viagens do presidente Jair Bolsonaro já consumiram R$ 1,67 milhão neste ano até o dia 28 de maio, somente em diárias da equipe de segurança que o acompanha. Candidato à reeleição, Bolsonaro usou muitos compromissos agendados fora de Brasília para fazer política, como no último dia 23 de maio, um domingo, quando participou de um passeio com motociclistas, no Rio.

Do total consumido com diárias dos homens do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) - R$ 1,67 milhão -, a maior parte (R$ 1,54 milhão) foi para militares. O Estadão apurou o valor usando a ferramenta Siga Brasil, do Senado, a partir de informações do próprio GSI, órgão ligado à Presidência da República.

##RECOMENDA##

No Rio, o passeio de Bolsonaro com os motociclistas foi de aproximadamente 60 quilômetros, da Barra da Tijuca, na Zona Oeste da capital, até o Aterro do Flamengo, na Zona Sul. Ao final, o presidente subiu em um carro de som para discursar, acompanhado do ex-ministro da Saúde e general da ativa do Exército Eduardo Pazuello. Ambos estavam sem máscara de proteção contra coronavírus.

Antes do Rio, Bolsonaro já havia circulado de moto com apoiadores, em Brasília, no dia 9 de maio. Militares do Gabinete de Segurança Institucional ouvidos pelo Estadão disseram, sob a condição de anonimato, que os passeios de moto de Bolsonaro foram um sucesso do ponto de vista logístico e de segurança, e devem se repetir.

A próxima "motocada" de Bolsonaro poderá ser em São Paulo (SP), no dia 12 de junho. Um evento chamado "Acelera Para Cristo em Apoio ao Presidente Bolsonaro e ao Voto Impresso" foi convocado por uma associação comercial e por um grupo de pastores evangélicos. Os organizadores do ato afirmaram que Bolsonaro participará. A Secretaria de Comunicação da Presidência disse não haver confirmação da presença dele.

Em transmissão ao vivo pelas redes sociais no dia 27 de maio, Bolsonaro observou que "tem gente pedindo" novos passeios de moto. "Não marcamos nenhum ainda. Isso depende de conversar com o respectivo governador ou prefeito. Há um movimento muito forte. No próximo fim de semana, poderá ser Porto Alegre ou Belo Horizonte", destacou ele na "live".

Para o presidente, o passeio no Rio foi "uma coisa excepcional", "sem viés político", embora ele esteja em campanha pelo segundo mandato. "Não tinha nenhuma bandeira vermelha, nenhuma foice ou martelo", disse Bolsonaro sobre a manifestação daquele domingo.

Bolsonaro faz uma viagem a cada 6,7 dias

Somente neste ano Bolsonaro já fez ao menos 22 viagens para fora de Brasília, a maioria delas para compromissos oficiais, como inaugurações de obras. Nem todas, porém, constam da agenda oficial do presidente. É o caso, por exemplo, do passeio motociclístico no Rio e da viagem a Santa Catarina para o recesso de carnaval, em fevereiro.

Até agora, quase todos os deslocamentos foram dentro do Brasil: a única exceção foi a viagem à capital do Equador, Quito, na semana passada. Bolsonaro esteve no país andino para a posse do novo presidente, Guillermo Lasso. Na média, ele fez uma viagem a cada 6,7 dias.

Ao sair de Brasília o presidente é sempre acompanhado por uma extensa comitiva de segurança, a cargo do Gabinete de Segurança Institucional, que é comandado pelo general da reserva do Exército Augusto Heleno Ribeiro.

Militares que trabalham com Bolsonaro avaliam que o aparato de segurança precisa ser reforçado por causa do atentado sofrido por ele quando era candidato, em 6 de setembro de 2018. Na ocasião, Bolsonaro foi atingido por uma facada desferida por Adélio Bispo de Oliveira, enquanto participava de um comício em Juiz de Fora (MG).

Em resposta ao Estadão, o GSI informou que "os gastos com a segurança presidencial estão previstos na Ação orçamentária 4693 - 'Segurança Institucional do Presidente da República e do Vice-Presidente da República, Respectivos Familiares, e Outras Autoridades'". Ao longo deste ano, a rubrica consumiu até o dia 28 R$ 4,64 milhões.

Embora pareça elevada, a despesa com diárias é apenas uma pequena parte do custo das viagens presidenciais. Entram na conta, ainda, os gastos com hospedagem da comitiva, com os voos dos aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) e com alimentação dos viajantes. Como parte destes valores é mantida sob sigilo, é impossível saber a quantia total despendida com as viagens presidenciais.

É o caso dos gastos com voos. "O GSI não dispõe dos custos operacionais das missões realizadas pelas aeronaves da FAB em apoio à Presidência da República. Tais custos encontram-se classificados no grau de sigilo RESERVADO pelo Comando da Aeronáutica (Comaer), posto que se trata de tema de acesso restrito para os planos e operações estratégicos das Forças Armadas", destacou a pasta na resposta ao Estadão.

Recentemente, os deputados federais Rubens Bueno (Cidadania-PR) e Elias Vaz (PSB-GO) levantaram informações que ajudam a ter uma ideia dos reais gastos da Presidência com viagens. Os quatro dias de recesso de Bolsonaro e convidados no carnaval deste ano, em Santa Catarina, por exemplo, custaram R$ 1,79 milhão aos cofres públicos, quando somados todos os custos.

A informação foi obtida pelos deputados por meio de um requerimento de informações direcionado ao GSI. Só com o transporte aéreo em aviões da FAB o valor consumido foi de R$ 1,01 milhão.

A partir desta segunda-feira (31), as autoridades chinesas impuseram novas limitações para viajar, cancelaram voos e começaram a fazer testes em milhares de residentes na província de Guangdong, a mais populosa do país, após o registro de casos de coronavírus da variante indiana.

Quem sair de Guangzhou, capital desta província do sul da China com mais de 100 milhões de habitantes, deverá apresentar um teste negativo de Covid-19 de menos de 72 horas a partir das 22h locais desta segunda-feira, anunciou a prefeitura no domingo (30) à noite.

##RECOMENDA##

Centro industrial de quase 15 milhões de pessoas ao norte de Hong Kong, Guangzhou registrou 18 novos casos locais de coronavírus na segunda-feira, o que causou alarme em um país que conseguiu manter a transmissão doméstica do vírus sob controle.

As autoridades locais ordenaram que residentes de distritos inteiros sejam testados para Covid-19. As cidades vizinhas de Foshan e Shenzhen, limítrofes com Hong Kong, também lançaram programas de testagem em massa, depois da detecção de casos de coronavírus na semana passada.

Além disso, foram canceladas centenas de voos do Aeroporto Internacional de Baiyun, em Guangzhou, de acordo com o site de monitoramento de aviação VariFlight na tarde desta segunda-feira (horário local).

Os pacientes do foco de contágio em Guangzhou estão "infectados com a variante de rápida propagação descoberta na Índia", afirmou Chen Bin, uma autoridade municipal de saúde, em entrevista coletiva no domingo.

Um bairro no distrito central de Liwan foi posto em confinamento no sábado. Mercados e escolas foram fechados, e os moradores receberam ordens para não saírem de casa.

A China voltou a uma vida quase normal desde meados de 2020. Desde então, as autoridades foram respondendo aos surtos esporádicos com duras quarentenas e agressivas campanhas de testagem para Covid-19. Os viajantes que chegam ao país devem passar por quarentenas em hotéis designados pelas autoridades.

Os Estados Unidos recomendaram, nesta segunda-feira (24), aos seus cidadãos que não viajem ao Japão, sede dos próximos Jogos Olímpicos, citando o risco crescente gerado pela pandemia de covid-19 a dois meses do início das competições no país asiático.

"Devido à covid-19, não viaje para o Japão", diz a advertência do Departamento de Estado sobre viagens para aquele país, criticado por sua lenta taxa de vacinação.

##RECOMENDA##

A decisão de Washington foi tomada principalmente por razões sanitárias, mas também por "fatores secundários, como a disponibilidade de voos comerciais, restrições à entrada de cidadãos norte-americanos e impedimentos para obter em três dias os resultados de testes de covid", diz o comunicado.

O Japão abriu seus primeiros centros de vacinação em massa às pressas em uma campanha prévia às Olimpíadas, canceladas no ano passado devido à pandemia. Porém apenas 2% de seus 125 milhões de habitantes foram inoculados.

O país começou a aplicar a vacina da Pfizer nos profissionais de saúde com mais de 65 anos em fevereiro e espera concluir essa fase até o final de julho, quando começam os Jogos. No entanto, vários ministros afirmaram que os Jogos Olímpicos não estão incluídos no calendário e não foi fixada uma data para a imunização de outras faixas etárias.

A pandemia teve um impacto relativamente baixo no Japão, com cerca de 12 mil mortes, mas um recente ressurgimento de infecções colocou o sistema hospitalar sob pressão. Tóquio, Osaka e outras oito regiões estão em estado de emergência e reduziram as atividades comerciais até o fim de maio. Reportagens da imprensa local indicam que as medidas podem ser estendidas por três semanas.

A maior parte da opinião pública se opõe às Olimpíadas, que, garantem os organizadores, podem ser realizadas de forma segura. A maioria dos atletas e outros que ficarão na Vila Olímpica precisará ser vacinada antes de chegar ao Japão, embora a vacinação não seja um requisito para participar dos Jogos.

Fechado desde 30 de outubro passado pelas restrições de combate à Covid-19, o parque Disneyland Paris reabrirá suas portas em 17 de junho próximo - anunciaram seus responsáveis nesta segunda-feira (17).

"Ficamos satisfeitos em anunciar que o Disneyland Paris reabrirá em 17 de junho de 2021, junto com os parques Disneyland e Walt Disney Studios, o hotel Newport Bay Club da Disney e a Disney Village. Nossa reabertura estará acompanhada das correspondentes medidas de segurança e de saúde", informa o estabelecimento em um comunicado.

##RECOMENDA##

Os ingressos já estão à venda no site do parque, assim como em agências de viagens. Não serão vendidos na bilheteria do parque, acrescenta a nota à imprensa.

O parque não detalhou as condições de lotação que serão aplicadas, mas indicou que todos os visitantes desde pelo menos 6 anos de idade deverão usar máscara.

Localizado a cerca de 30 quilômetros da capital francesa, Disneyland Paris é o primeiro destino turístico privado na Europa e emprega 17.000 pessoas.

Viajar é uma das atividades favoritas para muitas pessoas. Descobrir novos lugares, culturas diferentes, aprender sobre vivências e costumes distintos dos nossos sempre são bons motivos para arrumar as malas e embarcar para o próximo destino. O que muitas pessoas também fazem é aproveitar a experiência cultural para estudar um idioma novo, fazendo um intercâmbio.

Um dos destinos mais buscados, tanto pela riqueza cultural quanto pelo custo-benefício, é a África do Sul, que, neste domingo (18), é o quarto país da série ‘Pós-pandemia: planejando a viagem dos sonhos', do LeiaJá. A África do Sul fica localizada no extremo sul do continente africano e tem uma população de mais de 58 milhões de habitantes, segundo dados do World Bank (2019).

##RECOMENDA##

O país de Nelson Mandela conta com 11 idiomas oficiais, sendo o inglês o mais comum, seguido do africâner, zulu, xhosa, e outras sete línguas. Além dos vários idiomas, a nação conta com três capitais oficiais: Pretória, capital executiva, onde ficam situadas as embaixadas, Cidade do Cabo, capital legislativa, e também a segunda cidade mais populosa do país, e Bloemfontein, capital judiciária. No entanto, a cidade mais populosa do país é Johannesburg, sendo o maior centro urbano, industrial, comercial e cultural.

[@#galeria#@]

Com tantas particularidades, o País se destaca economicamente no continente e no mundo. Em 2010, o bloco dos países emergentes, união entre Brasil, Rússia, Índia e China, o chamado BRICS, integrou a África do Sul à sua sigla (o ‘S’ representando South Africa, nome do país em inglês). Outros dois aspectos que também chamam atenção em relação ao País são sua história e sua diversidade cultural. A nação passou por longos processos de lutas pelas liberdades individuais, desde o processo de colonização, até conquistas em sua história recente, ainda no século passado, após ter superado o Apartheid, regime segregacionista que foi instaurado no País por mais de 40 anos.

A liderança de Nelson Mandela foi fundamental, e mesmo após sua morte, em 2013, ele ainda é um forte símbolo de liberdade e identidade nacional em todo o território. Já pela diversidade cultural, existem vários cenários que podem ser explorados. Os visitantes costumam passear nos safáris, onde é possível ver de perto os ‘big five’ (grandes cinco, em inglês), que são os principais animais da savana africana: leão, leopardo, rinoceronte, búfalo e elefante. Também é possível conhecer mais sobre as culturas aborígenes, dos povos originários da região.

E mesmo com a pandemia da Covid-19, e as consequentes restrições para estrangeiros, ainda há uma alta procura pelos locais que o país oferece. É como conta Isabella Tizziani, consultora de marketing da Associação Brasileira de Agências de Intercâmbio (Belta), que relata apenas uma pequena oscilação no índice de procura pelos destinos sul-africanos, mas que não chega a ser considerada uma rejeição. “Antes da pandemia, o país ocupava a sexta posição, junto a Malta, na Pesquisa de Mercado Selo Belta 2020. De acordo com a pesquisa Impacto do Covid-19 no setor de intercâmbio, a África do Sul ocupa a 9ª posição como destino de interesse para a realização de um futuro intercâmbio (pós Covid)”, ela explica.

Tizziani ainda afirma que outro fator positivo para os brasileiros escolherem ir para o país que foi sede da Copa do Mundo de 2010 são os preços. “É um país que está em evidência há alguns anos por conta de ser um destino barato para os brasileiros", ressalta.

De acordo com a Belta, a África do Sul é uma das escolhas mais rentáveis na hora de planejar uma estadia confortável. Levando para a ponta do lápis, 1 rand, moeda vigente na nação, equivale a R$ 2,54, fazendo os custos de uma viagem para lá serem bem mais em conta. Um curso de inglês com quatro semanas de duração, por exemplo, custa em média R$ 7 mil, com acomodação inclusa, oferta comum entre as agências de intercâmbio.

Experiências 

Apesar dos cursos de idioma serem bastante ofertados, também é possível fazer intercâmbio voluntário, trabalhando em organizações não-governamentais (ONGs) com crianças, animais, ou plantação. Tizziani explica que “muitos escolhem realizar um intercâmbio voluntário, pois é a única forma de brasileiros trabalharem no país legalmente”.

A organização Good Hope Studies tem como objetivo oferecer experiências de intercâmbio na África do Sul, entre outros países do continente africano, recebendo voluntários do mundo todo, com projetos voltados para trabalho social, preservação e cuidados com animais. Para se inscrever em um curso de inglês ou para fazer trabalho voluntário, não há pré-requisitos além da curiosidade e vontade de aprender coisas novas.

A organização também fornece curso de formação para professores de inglês, com certificado da Universidade de Cambridge. Além do baixo custo para embarcar em algum programa internacional, a burocracia não é tanta, principalmente se o objetivo for apenas estudar no País.

De acordo com o Itamaraty, não é preciso que brasileiros tirem visto para a África do Sul, se a estadia for de até 90 dias com fins turísticos ou comerciais. A Embaixada da África do Sul no Brasil ainda informa que é necessário apresentar passaporte com validade de até um mês da data de retorno ao Brasil, e o certificado internacional de vacina (CIV) contra febre amarela, que deve ser tomada pelo menos dez dias antes do embarque.

Com as novas regras de restrições internacionais impostas por conta da pandemia do novo coronavírus, também é necessário apresentar o comprovante do exame RT-PCR negativo para a Covid-19, efetuado até 72 horas antes da saída do Brasil. Caso não apresente, será obrigatória uma quarentena de 14 dias ao chegar em solo africado.

Intercâmbio de estudos

A paulista Thais Luz, de 31 anos, teve a oportunidade de passar um mês na Cidade do Cabo estudando inglês, além de ter morado com uma família local. Ela pôde viver diferentes aspectos da cultura sul-africana. “Eu gostei muito de lá, as pessoas são bem receptivas, a comida é bem mais apimentada que aqui [no Brasil], lá eles usam pimenta para tudo. Mas gostei da culinária deles, eu tive algumas experiências sensacionais como jantar em uma comunidade para conhecer a culinária [local] e amei. Também fui em um restaurante que fazia um festival de comidas locais maravilhoso, e como o real é valorizado lá achei super barato”, relata a criadora de conteúdo digital.

Thais também teve oportunidade de conhecer pessoas de diferentes países, inclusive, claro, de outras partes do Brasil. “Tinham muitos brasileiros por lá na escola onde eu estudei. Porém só podiam ficar até três brasileiros por sala. Conheci gente do mundo todo, pessoas que nunca imaginei conhecer e conversar na vida. Tínhamos um grupo no WhatsApp com mais de 100 brasileiros que era um grupo de apoio nosso, onde um dava dicas para o outro. Até marcamos um encontro em um dos dias para nos conhecermos, foi bem legal", ela relembra.

A paulista também aproveitou a estadia na capital legislativa para fazer um passeio de maior duração pela costa. Foi um pacote de cinco dias que incluía trilhas, visitas a parques nacionais, fazenda de avestruz, safaris, rota do vinho, entre outras atividades. Mas para ela, uma das coisas que mais gostou foi ter curtido a própria companhia. “Uma evolução interna que acredito que só um intercâmbio faz com a gente”, confessa.

E apesar das quatro semanas, ela já pensa em ir novamente, com o inglês mais afiado, para viver novas aventuras. “Quero muito voltar lá e fazer um voluntariado. Eu tive a oportunidade de visitar alguns lugares que têm programas de voluntários, e passar o dia, mas com o meu inglês, não tinha nível ainda para atuar e ficar o mês todo”, ela conclui.

LeiaJá também

--> Intercâmbio na terra dos cangurus? Conheça a Austrália

Um dos maiores receios entre intercambistas ao escolher um destino para viajar é a adaptação à cultura do país escolhido. Mas, e se você pudesse realizar o seu programa de estudos em um lugar com o clima semelhante ao Brasil, praias belíssimas, povo receptivo e “good vibes”, com uma excelente estrutura e instituições de ensino referência? A Austrália é esse lugar e é também a pauta principal desta semana da série "Pós-pandemia: plenajendo a viagem dos sonhos", do LeiaJá.

LeiaJá também

##RECOMENDA##

--> rança: confira opções de intercâmbio para o pós-pandemia

--> Pós-pandemia: saiba como planejar a viagem dos sonhos

Localizado na Oceania e tendo como sua capital Sydney, a Austrália, a terra dos cangurus, é procurada por pessoas que querem estudar ou aprimorar o inglês com perfis mais aventureiros e até conservadores. Segundo Marcela Bahia, sócia da SM Intercâmbio, "o estudante que busca a Austrália é de perfil mais descolado, é jovem". "Que busca conhecer o novo em um lugar exótico e que está atrás de natureza", acrescenta.

"Os estudantes buscam uma boa estrutura, mas também locais em que possam fazer trilhas e surfar. Muitos que recebemos surfam e buscam o programa para viver esse ‘lifestyle’”, diz a sócia da SM Intercâmbio.

Marcela aponta que ainda há o perfil mais conservador: "Pessoas com um perfil mais cult escolhem ir para a cidade Melbourne que é uma cidade grande, artística e gastronômica. Já os que buscam aliar o estilo de cidade grande às praias paradisíacas escolhem Sydney, ainda que tenha um custo de vida mais alto. Os que procuram destinos mais exóticos vão para cidades como Byron Bay que é uma cidade para os que gostam de ter contato com a natureza de forma mais holística meditando, vendo o pôr-do-sol e aproveitar tranquilidade com uma boa estrutura".

Outros escolhas populares dentro da Austrália são Brisbane, Adelaide e Gold Coast. Priscila Bernhoeft fez intercâmbio na cidade de Perth entre junho de 2018 e janeiro de 2019. Durante sua estadia, ela aproveitou para conhecer outros destinos dentro do País. "Passei cinco meses em Perth, que é uma cidade pequena e faz meu estilo, mas aproveitei após meu intercâmbio para conhecer outras cidades como Melbourne, Sydney, Gold Coast e Brisbane", relembra.

Priscila Bernhoeft fez intercâmbio na cidade de Perth. Foto: Arquivo pessoal

Ela conta que morou com outros estudantes e dividia o quarto com uma amiga que veio acompanhando ela do Brasil, mas as demais áreas eram compartilhadas. “Foi super legal, tinha alguns brasileiros, japoneses, europeus e argentinos, e foi um momento que você conhece pessoas diferentes. Está todo mundo no mesmo barco, todos estão querendo conhecer pessoas novas, lugares novos", conta.

Australianos investem em momentos de lazer com frequência, afirma intercambista. Fotos: Arquivo pessoal

Segundo Priscila, um dos pontos fortes era o contato com a natureza. Durante sua experiência, ela aproveitava para assistir o pôr-do-sol em Perth e ler livros nos parques. Outro ponto positivo, segundo ela, são as atividades gratuitas como cinemas ao ar livre. Ela acrescenta: “Uma coisa que gostei muito são que eles (os australianos) são muito tranquilos, não são viciados em trabalho e em produzir. Eles trabalham até as 17h e depois tem o resto do dia livre. Geralmente após o trabalho eles curtem os filhos, vão para parques e assistem o pôr-do-sol”.

Registro de Sidney, na Austrália. Foto: Pixabay

Priscilla diz que o único ponto negativo foi a comida. "Dava para sobreviver”, brincou. Ela também apontou que a situação dos aborígenes (indígenas australianos) a tocou, uma vez que muitos foram explorados e hoje não têm muitos locais se abrigarem.

Quanto custa um intercâmbio para a Austrália?

Marcela Bahia, em entrevista ao LeiaJá, revelou uma estimativa de valores, no que diz respeito aos investimentos para quem sonha em ir para a Austrália. De acordo com a sócia da SM Intercâmbio, a passagem custa cerca de R$ 8 mil reais. Ainda será necessária a comprovação financeira para o visto de 1.500 a 2.000 dólares australianos para cada mês que o estudante quiser ficar.

Um programa de quatro semanas fica em torno de R$ 13 mil, incluindo curso, acomodação em casa de família (homestay) ou residência estudantil e visto. O programa de 24 semanas custa de R$ 40 a 50 mil reais, incluindo as mesmas atividades.

Uma forma de ajudar a bancar esse sonho é trabalhando. A Austrália possui um dos melhores salários mínimos por hora do mundo: 19.84 dólares australianos por hora e 753,80 dólares australianos por semana. Ao escolher seu programa, o estudante deve expressar a vontade de trabalhar durante sua estadia, assim o consultor de intercâmbio poderá direcionar a melhor opção de visto e modalidade de programa.

O visto australiano não é um dos mais fáceis de ser liberado, ainda que o país seja bastante receptivo a estrangeiros. Tudo que é declarado deve ser comprovado, o que torna o processo um pouco mais longo.

O visto de turismo pode ser utilizado por àqueles que vão estudar até 12 meses na Austrália, se solicita a extensão. A embaixada da Austrália no Brasil informa: “O visto de turismo também poderá ser utilizado por aqueles que irão à Austrália para estudar por um período de até 12 semanas. Para cursos com duração até 12 semanas NÃO é mais obrigatória a apresentação de exames médicos. Para períodos acima de 12 semanas, deverá ser requerido um visto de estudos”. Para obter mais informações sobre o visto e a documentação necessária, acesse o site da Embaixada

Pandemia da Covid-19

Marcela ressalva a situação atual que o País se encontra com a pandemia do Covid-19: “A Austrália e Nova Zelândia, no geral, conseguiram conter a quantidade casos do vírus, e eles estão mais tendenciosos a estarem fechados. No momento atual, ir para a Austrália é um plano mais para frente, diferente de destinos como Estados Unidos e Canadá, que permitem que você faça a quarentena em outro país antes de entrar. Atualmente, a abertura de fronteiras é imprevisível”.

Segundo o Itamaraty, desde março de 2020, só entram na Austrália cidadãos australianos e aqueles com residência permanente no País, além de familiares imediatos de cidadãos e residentes permanentes. O departamento de Educação do Governo da Austrália mostra que o Brasil foi a quinta nação que mais mandou estudantes para a Austrália.

Até agosto de 2019, antes dos primeiros sinais da pandemia do novo coronavírus, 27.077 matrículas de brasileiros haviam sido feitas em instituições australianas. Já entre 2016 e 2018, mas de 65 mil brasileiros realizaram intercâmbio na terra dos cangurus.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando