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A plataforma de mensagens instantâneas Discord começa a preocupar os pais. Com objetivo de aproximar pessoas com os mesmos interesses, o aplicativo cresceu entre a comunidade gamer durante a pandemia, mas se popularizou sem uma fiscalização adequada.  

Apesar de contar com políticas de uso, o Discord ou "Discórdia" vem atraindo adeptos pela falta de controle de entidades fiscalizadoras. Uma reportagem que foi ao ar no Fantástico desse domingo (30) mostrou o caso de uma adolescente que botou fogo na própria casa, na Grande São Paulo, enquanto torturava um gato em uma transmissão ao vivo. 

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A jovem de 13 anos era assistida por mais de 16 mil pessoas, que a incentivava a estrangular, esfaquear e queimar o animal. A tortura foi feita em frente às câmeras e ela queimou um pedaço de papel para atear fogo no gato. Um acidente durante a transmissão fez as chamas se alastraram pelo imóvel. 

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A plataforma disse à reportagem que colabora ativamente com a aplicação da lei. Sediada em São Francisco, o Discord nasceu em 2015, como um ambiente de interação para jogadores online. Conforme cresceu, ela passou a atrair pessoas fora do universo gamer entre os fóruns sobre diversos assuntos, os "servidores". 

Nesses espaços virtuais, os usuários conversam e compartilham conteúdos entre si, muitas vezes íntimos. Considerado um ambiente que reúne renegados da internet, o Discord vem dando dor de cabeça ao governo dos Estados Unidos pelo cometimento de crimes, como a propagação de discursos supremacistas e envio de pornografia infantil. A empresa também passou a ser investigada pelo vazamento de documentos secretos do Pentágono. 

Um motorista de aplicativo, identificado como Christopher Rodrigues, de 27 anos, atropelou e matou um motociclista logo depois de flagrar a vítima supostamente realizando um roubo de celular na região central de São Paulo, na ligação Leste-Oeste. Após o atropelamento, que aconteceu na última terça-feira, 25, o motorista gravou um vídeo nas suas redes sociais debochando da situação.

"Pois é, infelizmente, Lúcifer Morningstar (um personagem da indústria de quadrinhos DC Comics) recebeu mais um membro na equipe", disse o motorista em vídeo feito por ele mesmo e postado nas redes sociais. "Agora, ir para a delegacia assinar um assassinato", disse Rodrigues sem demonstrar arrependimento, e com a frase: "Menos um fazendo um L", escrita em alusão aos eleitores do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

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As imagens foram feitas logo depois do atropelamento. As cenas mostram pessoas em volta do carro observando a ocorrência, já com a presença da polícia no local. Em um dos vídeos postados pelo próprio motorista, é possível ver a vítima embaixo do veículo, um Ford Ka preto.

Christopher Rodrigues ainda relatou que após atingir a vítima, e deixá-la sob o automóvel sem prestar socorro, pessoas que seriam ligadas "aos Direitos Humanos", ao curso de Direito da Pontifícia Universidade Católica (PUC) e até possíveis familiares do motociclista protestaram contra a atitude do homem, dizendo que o jovem atropelado ainda estava vivo.

Ele respondeu, porém, que só removeria o carro depois que a polícia chegasse. "Não pode tirar o carro, senão o cara foge. Dessa vez não vai ter cervejinha e nem picanha", disse em mais uma referência ao atual presidente da República.

O motorista, que manteve o tom irônico sobre o caso durante as gravações, também chegou a se filmar dentro da viatura policial sorrindo e também na delegacia.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, o caso foi registrado como "furto e morte suspeita/acidental no plantão do 78º Distrito Policial".

Em nota, a SSP informou que o autor do atropelamento foi ouvido na tarde da última sexta, 28, no 5º Distrito Policial (Liberdade), onde a ocorrência é investigada por meio de inquérito policial.

O WhatsApp anunciou, nesta terça-feira (25), o recurso que permite utilizar a mesma conta em até 5 celulares. A novidade serve como complemento para a função "Aparelhos conectados", que já concede que usuários utilizem a conta no WhatsApp Web ou no aplicativo para computadores.

Com a nova função, os usuários do WhatsApp podem iniciar uma conversa em um aparelho e continuar em outro celular independente do sistema operacional, ou seja, Android ou iOS. Para usar o recurso não é preciso baixar nenhuma extensão. No entanto, os usuários do aplicativo de mensagens só terão acesso à novidade nas próximas semanas.

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Cerca de 10 milhões de pessoas têm alguma deficiência auditiva no Brasil, mas só 22,4% sabem usar a linguagem de sinais para se comunicar. A informação, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), marca o Dia Nacional da Língua Brasileira de Sinais (Libras) - forma de comunicação e expressão usada pela comunidade surda no Brasil -, celebrada nesta semana. 

Além disso, a tecnologia não está a favor dos comunicadores em Libras. “Se você pesquisar aplicativos que traduzem a Libras para o português, além de haver escasso número de plataformas que se propõem a fazer isso, elas não têm essa comunicação de mão dupla. Assim, você não vai conseguir se comunicar com uma pessoa na rua”, explica a estudante Luisa Ribeiro Teixeira, de 15 anos, aluna do 2º ano do Ensino Médio Técnico em Administração do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) São Paulo.

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Luisa e a colega de classe Sarah Teixeira Willig, também de 15 anos, perceberam que existiam muitos tradutores online para diferentes idiomas, mas dificilmente um tão rápido e fácil para Libras. Com o projeto Me Traduza, aplicativo que converte a Língua Brasileira de Sinais para o português e vice-versa, as estudantes conquistaram o segundo lugar na competição de empreendedorismo estadual Empreenda Senac no ano passado, quando ainda estavam no primeiro ano do ensino médio

O sistema funciona por meio da captação das imagens da pessoa que faz os sinais e traduz em tempo real, ou ao apontar para o texto (esteja ele em Libras ou português) com câmera de celulares ou tablets.

O propósito das estudantes é que o aplicativo possa inserir as pessoas surdas na sociedade, explica Sara. “Por exemplo, em uma entrevista de emprego entre uma pessoa surda e o entrevistador ouvinte, é muito complicado, eles precisam chamar um tradutor, há essa disparidade na comunicação. Com o nosso aplicativo, qualquer pessoa poderia se comunicar com uma pessoa surda, não precisa saber bem Libras ao contratar alguém, então seria da forma mais rápida possível, porque quanto mais fácil essa comunicação, mais inclusão nós teremos”. 

Para Luisa, é preciso alcançar a população de deficientes auditivos. “É uma enorme quantidade de pessoas que a gente está deixando para trás, sendo que elas fazem parte da nossa sociedade e têm o direito de conseguir se comunicar, ser incluídas no mercado de trabalho e em conversas na sociedade”. 

Empatia

Apesar de não ter ninguém na família que se comunica por Libras, Sara diz que se interessou porque há idosos entre os familiares com deficiência auditiva degenerativa. “Desde pequena, eu gostava muito de ler sobre Libras e tentava reproduzir alguns sinais. A Luisa já tinha comentado comigo que também fazia isso. Aqui no Senac tem um professor que é surdo e eu tentava me comunicar com ele com o pouco que aprendi sozinha. Isso gerou também uma vontade de começar esse projeto, poder me comunicar e que todos os meus amigos pudessem se comunicar com ele”, completou.

A estudante Luisa destaca que contou com a participação das pessoas que se comunicam por Libras para poder avaliar o projeto. “Algo muito importante que fizemos no projeto é ter a validação dessas pessoas que realmente usarão o nosso aplicativo. Pedimos sugestões sobre o que seria melhor ter nesse aplicativo, queremos que se torne algo muito melhor para elas”. 

Uma das sugestões foi a barra de emoções, conta Sara. “São emojis [ideogramas usados em mensagens eletrônicas] que ajudam as pessoas a entender a expressão facial durante essa comunicação. Muitas vezes, uma pessoa surda se utiliza da expressão facial para entender a entonação com que você está falando. Na língua falada, falamos de um jeito mais bravo ou mais carinhoso, e a pessoa entende o sentido daquela frase.Qquando vai se comunicar em Libras, ela utiliza a expressão facial e isso acaba sendo perdido na tradução. Por isso, colocamos essa barra de emoções, que foi uma sugestão do Eduardo,  uma das pessoas que validaram o nosso projeto”.

Aprendizado

Além de ajudar as pessoas com deficiência auditiva a estabelecer diálogos mais facilmente com ouvintes que não se comunicam em Libras, o sistema também pode ser capaz de ajudar no aprendizado da linguagem de sinais, uma vez que também é possível praticar os gestos a partir das traduções feitas.

“O aplicativo também será muito útil para as pessoas autodidatas. Eu e a Luisa chegamos a ter o ensino formal de Libras, porém nós sempre pesquisamos sobre o assunto. Às vezes, você assiste um vídeo que fala que um sinal é de  tal jeito, às vezes você vê outro. Acredito que o app Me Traduza possa ter a informação certa. Vai ser essencial para quem quer aprender Libras, mas não tem o dinheiro necessário para fazer o curso formal. É importante lembrar que nem toda pessoa surda sabe falar Libras, muitas vezes elas não conseguem falar porque não tiveram o ensino formal para poder aprender. O aplicativo será uma forma mais acessível ”, destacou Sara.

Investimento

Atualmente, as estudantes trabalham no projeto, pois acreditam na viabilidade do plano de negócio e já entraram em contato com diversos empreendedores para ganhar mais experiência. 

“Com o prêmio Empreenda Senac, conversamos com vários empreendedores e mostramos nosso projeto. Recebemos propostas para refiná-lo e para sermos apresentadas a pessoas que podem investir. Para torná-lo realidade, seriam necessários em torno de R$ 424 mil ao todo, sendo o desenvolvimento do aplicativo R$ 360 mil e o resto de capital de giro. Quando conversamos com os empreendedores, eles nos orientaram que essa era a melhor forma de fazer o nosso projeto caminhar”, comentou Sara. 

As estudantes também estão em busca de investidores e desenvolvedores de software que apostem no Me Traduza para que ele saia do papel e ganhe as plataformas de downloads para smartphones e tablets.

“O aplicativo ainda não foi desenvolvido. Mas a gente já está entrando em contato com desenvolvedores de software, pesquisando o preço e toda essa parte técnica. Utilizaremos a tecnologia de captura de movimentos, algo que está sendo muito usados pelos desenvolvedores de jogos, filtros do instagram, filmes e, mesmo assim, continua sendo algo muito caro”, afirma Luisa.

Para quem está interessado em investir ou colaborar no desenvolvimento do aplicativo, podem entrar em contato com as estudantes no e-mail do Me Traduza: me.traduza.app@gmail.com.

Iniciativa

Para o professor Eduardo Pereira Silva, docente de Libras do Senac São Paulo, a iniciativa do aplicativo Me traduza é positivo para a sociedade como um todo. “A iniciativa das alunas é muito boa e importante para a comunidade surda usar para a comunicação e para os ouvintes terem contato com a Língua Brasileira de Sinais pelo aplicativo no celular, podendo também estabelecer conversas com pessoas com deficiência auditiva por meio da tradução simultânea”. 

Segundo o professor, há iniciativas semelhantes. “Conheço o Hand Talk, Alfabeto Libras, Librário – Libras para todos, VLibras, Abeille Libras e ProDeaf”. Mas, na opinião de Silva, o Me Traduza pode auxiliar tanto pessoas surdas quanto ouvintes. 

“Por permitir a tradução simultânea e o reconhecimento a partir dos movimentos, com certeza o aplicativo tem potencial não somente de facilitar o contato com pessoas surdas, mas também de estimular a memorização dos sinais para que os ouvintes possam se tornar mais fluentes em Libras e, além de expandir seus círculos sociais, tornarem serviços de atendimento ao público, por exemplo, mais acessíveis”.

O professor acredita ainda que o Me Traduza tem potencial para oferecer mais qualidade de vida a ouvintes e não ouvintes. “Falando do ponto de vista das estudantes, como educador, é muito bonito presenciar a motivação, o desenvolvimento e a capacidade delas de criar um projeto inclusivo tão impactante”.

O esperado aplicativo do Bluesky para Android é lançado, permitindo acessar a nova rede social do cocriador do Twitter, Jack Dorsey, de forma nativa nos celulares que rodam o sistema operacional da Google. O programa chegou à Play Store nesta quarta-feira (19), ainda em modo beta. Ele tem sido procurado como alternativa pelos usuários insatisfeitos com as mudanças implementadas pelo novo proprietário do popular serviço.  

Anunciada por Dorsey em 2019 e em funcionamento desde meados de 2022, a plataforma ganhou força desde a compra do Twitter por Elon Musk. Ao trazer semelhança com o microblog, a novidade prioriza as postagens curtas, permitindo aos internautas dialogarem sobre os mais variados temas que estão em destaque no dia.

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Quem já utiliza o Twitter também vai se familiarizar com as funções de compartilhamento e curtidas, além do visual que lembra o da companhia agora pertencente a Musk. Vale destacar que o Bluesky é uma plataforma descentralizada, ou seja, todos os dados são armazenados em servidores independentes.  

Apesar do lançamento do app na rede social Bluesky para Android, nem todos terão acesso imediato à plataforma. Isso se deve à exigência de convite para ingressar no serviço, assim como ocorre na versão para iOS, que já está disponível, e no acesso via web, realizado por meio de qualquer navegador. Ainda não há informações sobre o lançamento para o público em geral, mas a chegada ao Android pode ser um indicativo de que a disponibilidade não deve demorar a se realizar. 

O Nubank anunciou uma novidade para os usuários. Foi lançado, nesta quinta-feira (20), o modo escuro para o aplicativo do banco. 

A função foi disponibilizada após vários pedidos de clientes e promete oferecer mais conforto visual aos usuários e reduzir o esforço ocular.

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O modo escuro pode ser acessado em smartphones com sistemas iOS ou Android, mas se faz necessário atender a certas especificações para testá-lo.

No caso de dispositivos iOS, o recurso requer a versão mínima 7.10.20, enquanto que para dispositivos Android, é necessário ter a versão beta do aplicativo.

Um sistema de monitoramento e gestão territorial tem realizado o mapeamento da produção agroextrativista dos povos que vivem nas Terras Indígenas do Rio Gregório e Kampa do Rio Amônia, no Acre. Por meio de um aplicativo para celular, a ferramenta também faz o levantamento de dados demográficos e da biodiversidade local, além de alertar sobre mudanças no uso do solo.

O Sistema de Monitoramento e Gestão Territorial foi desenvolvido em parceria com a organização não governamental Conservação Internacional (CI-Brasil) e os povos Yawanawá e Ashaninka. A ferramenta começou a ser testada em junho de 2022 e, até o momento, mais de 274,6 mil hectares de terras já contam com proteção ampliada, beneficiando direta e indiretamente quase 2,5 mil pessoas.

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A inovação trazida pela tecnologia é um diferencial para alertar os indígenas em casos de ameaça de incêndio, de desmatamento, invasão. A ferramenta serve ainda para registrar onde estão fazendo um roçado de agricultura ou em que região estão caçando, para poderem identificar onde tem redução de determinada espécie e decidirem caçar em outro lugar. Alguns povos estão fazendo levantamento demográfico em aldeias.

Os alertas emitidos podem ser enviados para autoridades como Ministério Público Federal, polícias estadual e federal, Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e ministérios dos Povos Indígenas e do Meio Ambiente e Mudança Climática.

Segurança

Em entrevista à Agência Brasil, o cacique Tashka Yawanawá, afirmou que o aplicativo tornou o monitoramento da terra mais fácil e seguro.

“A gente fazia o monitoramento manual, subindo os rios, os caminhos das limitações do território e, agora, usando os drones e o aplicativo, fica melhor porque a gente consegue guardar esses dados. E esses dados ficam disponíveis para quando a gente precisa fazer denúncia de invasão. A gente sabe exatamente em que ponto do GPS esses incidentes estão acontecendo. O uso da tecnologia melhora a qualidade final do trabalho. Para nós, a tecnologia tem sido muito positiva, com certeza. Facilitou o nosso trabalho.”

O Ashaninka Jhon Velasco destacou que o monitoramento territorial de seu povo era feito sem o uso de tecnologias.

“Com esta iniciativa, nossas monitoras estão nos ensinando a mexer com o aplicativo e o GPS. Isso é um passo muito importante que nós, Ashaninka de Marechal Thaumaturgo, estamos dando. Estamos tentando nos aprimorar e aprender cada vez mais com essa tecnologia que facilita o nosso trabalho de monitoramento. E esse aplicativo é voltado também para os nossos trabalhos comunitários, de mapeamento de infraestrutura e delimitação de roçados.”

Ferramenta

De acordo com o vice-presidente da CI-Brasil, Mauricio Bianco, o monitoramento de terras é uma grande demanda dos povos indígenas do Brasil. “O nosso objetivo é juntar dois tipos de conhecimento: técnico-científico e o tradicional desses povos”, disse à Agência Brasil. Segundo Bianco, o monitoramento é feito com drones e os dados são lançados em um banco de dados por meio de aplicativo, o que torna o trabalho mais seguro.

Para facilitar a compreensão dos usuários, o aplicativo usa símbolos e termos da língua dos povos indígenas. “E não precisa necessariamente ter internet, porque o aplicativo funciona online. Depois, quando conseguem usar a internet, podem baixar os dados. Eles conseguem ter informações muito mais precisas, basicamente em tempo real”, explicou.

Na construção do aplicativo foram usados ícones e símbolos que representam diferentes questões para cada povo indígena. O desenho do ícone, seja em formato de animais, roçado, invasão por incêndio, é determinado pelos próprios indígenas, de acordo com a necessidade dos usuários.

“Cada povo (Yawanawá e Ashaninka) teve símbolos do ícone de acordo com o que entendem. Se eles não entenderem, não adianta nada a gente fazer uma coisa padronizada”, disse Bianco. Segundo ele, trata-se de povos que não desenvolveram a escrita, o que justifica a importância dos ícones.

Mauricio Bianco salientou que os dados coletados ficam sob a responsabilidade dos próprios povos indígenas. “Isso é importante porque, eventualmente, algumas pessoas coletam informações que guardam em banco de dados aos quais os indígenas, que são os responsáveis e os principais interessados em ter essas informações, não têm acesso”, afirmou.  

São os povos indígenas que definem pode ter acesso ao aplicativo, porque há informações que preferem guardar para si. O sistema é complementado com informações disponibilizadas por satélites e órgãos como o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Segundo o presidente da CI-Brasil, a perspectiva é ampliar o acesso à ferramenta para outros povos indígenas. Entre eles, estão os Kayapós, da região do Xingu, com os quais a Conservação Internacional já tem atuado.

Demarcação

A Terra Indígena Rio Gregório foi demarcada em 1983 e homologada em 1991, com limites revistos em 2007. Com 187.400 hectares, está localizada no município de Tarauacá, no Acre.

Já a Terra Indígena Kampa do Rio Amônia foi demarcada e homologada em 1992, tem 87.205 hectares, sendo localizada no município de Marechal Thaumaturgo, também no Acre, na fronteira com o Peru.

 

 

Uma pesquisa revelou que Recife é a cidade do Nordeste onde mais se realiza viagens por aplicativos de motos em periferias. O levantamento foi realizado em seis capitais brasileiras para entender o perfil dos passageiros que utilizam o serviço pelo aplicativo de transportes 99moto. Seguindo as definições do IBGE, a pesquisa apontou que em média, 66% das corridas do 99 Moto foram realizadas fora das regiões de maior renda da cidade. 

No cenário nacional, a capital pernambucana ocupa o terceiro lugar no ranking, atrás apenas de Porto Alegre, onde 73% das viagens foram feitas nas periferias; e do Rio de Janeiro, com 71%. Em quarto lugar aparece Belo Horizonte com 64%; seguida de Manaus, com 63%; e Salvador, com 60%.

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Maria Beatriz é moradora do bairro do Barro, na Zona Oeste do Recife, e utiliza o serviço da 99moto com freqüência. “De moto a gente tem mais praticidade e economia de tempo. Quando uso o serviço não fico presa do trânsito, pago mais barato e ainda chego mais rápido no trabalho”, comentou.

O Diretor de Operações de Duas Rodas da 99, Igor Soares, afirmou que o serviço faz parte do compromisso da empresa em oferecer alternativas eficientes para cidades. “Trata-se de um serviço democrático, pensado como uma alternativa para usuários que foram fortemente impactados pela crise econômica nos últimos anos, contribuindo com a melhora da qualidade de vida da população”.

Por meio da intermediação de viagens por motocicletas, os passageiros conseguem acessar lugares que não são atendidos por outros veículos, como em vias estreitas ou íngremes. Além disso, têm acesso a uma modalidade de transporte que é cerca de 30% mais barato em relação ao 99Pop e também podem utilizar de maneira complementar ao transporte público, nos quilômetros finais.

Em um ano, R$ 600 milhões de repasse aos motociclistas 

A categoria 99Moto também representa mais uma fonte de ganho para os motociclistas brasileiros. No último ano, foram cerca de R$600 milhões em ganhos e incentivos repassados aos condutores parceiros da plataforma.

De acordo com dados do Ipea, mais de meio milhão de pessoas utilizam a motocicleta como ferramenta de trabalho no Brasil. Com a categoria, os parceiros que já trabalhavam com entregas, por exemplo, contam com mais uma possibilidade de ganho ou complemento financeiro, permitindo que atuem em qualquer momento, inclusive fora dos horários de pico do delivery. Além disso, o ganho para motociclistas com o transporte de passageiros é estimado em 30% a 50% maior do que em  delivery de comida.   

Viagem segura 

“A cultura da motocicleta, incluindo o transporte de passageiros, é muito forte no Brasil. Com o 99Moto, trazemos aos motociclistas parceiros e também aos passageiros a possibilidade de realizar viagens de forma ainda mais segura, por meio de uma plataforma robusta e que conhece as necessidades dos brasileiros”, finaliza o Diretor de Operações de Duas Rodas da 99. 

A categoria possui diversas ferramentas que proporcionam segurança do começo ao fim das viagens para quem utiliza a plataforma - sejam motociclistas parceiros ou passageiros, o que faz com que 99,99% das corridas sejam finalizadas sem incidentes de segurança. 

Ao todo, o 99Moto conta com mais de 50 sistemas de segurança como checagem e validação de cadastros, inteligências artificiais que identificam riscos e adicionam camadas de proteção, seguro contra acidentes e uma central de atendimento 24 horas capacitada para prestar suporte. O 99Moto também disponibiliza monitoramento de corridas em tempo real, compartilhamento de rotas com contatos de confiança e um botão de emergência para ligar diretamente para a polícia.   Além disso, os motociclistas parceiros recebem, periodicamente, materiais informativos com conteúdo educacional, incluindo explicações de regras de trânsito, obrigatoriedade do uso do capacete e direção defensiva.

Sobre a 99 

A 99 é uma empresa de tecnologia que oferece conveniência e soluções para as necessidades dos brasileiros. O aplicativo faz parte da companhia global Didi Chuxing (“DiDi”) e no Brasil conecta pessoas a serviços de mobilidade, pagamentos e entregas. O 99Moto, serviço de intermediação de viagens por motocicletas da 99, completou um ano de atuação no Brasil, e está presente em mais de 3 mil municípios.  

*Da assessoria 

Nesta quinta-feira (23), o corpo de um motorista de aplicativo foi encontrado dentro de um veículo em uma valeta, no município de Sorriso, no norte do Mato Grosso. No local do crime, um bilhete foi deixado, supostamente, pelo autor do homocídio, acusando da vítima de ter estuprado sua filha. 

A carta continha os seguintes dizeres: "Motivo da morte: ele é pedófilo, abusou da minha filha sexualmente e gente assim merece morrer, como aconteceu com ele. Agora vai abusar de menina de menor no inferno".

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A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) esteve no local, mas o corpo foi encontrado por outros motoristas que passavam pela estrada e acionaram a Polícia Militar. Ao G1, um militar identificado como sargento Almeida informou que o homem tinha diversas perfurações, provavelmente causadas por arma de fogo. 

“Encontramos uma carta escrita à mão, colocado no banco do motorista informando que se trata de vingança pelo crime de pedofilia. É uma situação que ainda será investigada pela polícia”, disse o sargento.

A 99 anunciou nesta sexta-feira, 17, que vai encerrar as atividades de seu aplicativo de entrega de comidas, o 99 Food, no Brasil. As atividades do aplicativo vão ficar ativas até o dia 17 de abril e, após o período, a companhia vai encerrar a parceria com restaurantes no app.

"Como companhia, decidimos concentrar muitos dos nossos recursos no desenvolvimento de serviços de duas rodas, com a expansão de 99Moto e 99Entrega Moto em delivery. Por esse motivo, decidimos descontinuar o aplicativo 99Food a partir do dia 17 de abril de 2023", informou a 99 em nota ao Estadão.

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A startup controlada pela chinesa Didi Chuxing afirmou ainda que já comunicou os parceiros sobre os encerramentos das atividades, mas que espera que a logística construída com o app possa, futuramente, atender demandas individuais de delivery - a ideia seria atender apenas com as entregas e não com a plataforma de serviço para o cliente.

Em setembro do ano passado, a chinesa 99 demitiu cerca de 100 pessoas no País, em meio a crise global da empresa. Na época, porém, a companhia informou que nenhum funcionário da divisão da 99 Food havia sido afetado.

O encerramento do app vai na esteira de outros serviços de delivery no Brasil que tentam sobreviver em meio a dominância de empresas como iFood e Rappi, que detêm a maior parte do mercado no setor. Em março do ano passado, o Uber também decidiu encerrar a operação do Uber Eats, serviço semelhante de entrega de comida, alegando um processo de reestruturação da empresa.

A Prefeitura do Rio lançou, nessa quinta-feira (16), a primeira fase do aplicativo Moto.Rio, que promete repassar todo o valor arrecadado para os mototaxistas, diferente do que fazem as empresas de transporte por app atualmente.

Esta primeira fase servirá para os interessados em trabalhar com o aplicativo fazerem um pré-cadastro e também mapear o número de mototaxistas aptos. Entre as informações para começar a prestar o serviço estão a CNH, CPF, nome completo, e-mail e placa do veículo. Os dados serão analisados pela Prefeitura. O app foi desenvolvido pela Empresa Municipal de Informática (IplanRio), em parceria com a Secretaria Municipal de Transportes (SMTR).

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"O Moto.Rio não tem taxa, mas é pago com os impostos de vocês. É isso que permite a Prefeitura não cobrar nada. Com o aplicativo, vamos permitir que vocês tenham a relação com o passageiro sem ter que pagar nada para ninguém, levando todo o dinheiro pra casa, porque são vocês que estão prestando o serviço. Estamos permitindo que vocês se legalizem, o que traz mais responsabilidades, mas também vai valorizar e qualificar o trabalho de vocês. Essa fase inicial é muito importante, então se cadastrem. A partir do momento que vocês estiverem cadastrados e regulamentados, acabou a história de ser informal, de não ter respeito da autoridade pública e viver como se fosse uma coisa paralela. A partir de hoje, os mototaxistas são oficialmente reconhecidos pela Prefeitura como um modal de transporte", afirmou o prefeito Eduardo Paes.

O app Moto.Rio está disponível para ser baixado gratuitamente em smartphones com sistema Android, no Google Play. A expectativa da prefeitura é realizar as primeiras viagens a partir de maio.

A frota de motocicletas na cidade do Rio é de cerca de 370 mil, com um aumento de cerca de 68% entre 2012 e 2022. A estimativa é de 30 mil mototaxistas em circulação na cidade.

"Essa categoria tão sofrida, que trabalha na informalidade, pela primeira vez está sendo reconhecida. A Prefeitura do Rio tem ajudado o sindicato, e a criação do aplicativo, sem cobrança de taxa, só a Prefeitura do Rio consegue. Hoje estamos dando um passo muito importante para a categoria. Espero que o Rio se torne um exemplo para todo o Brasil", disse o presidente do Sindicato dos Mototaxistas do Município do Rio, Krishna de Campos.

Com informações da assessoria

O aplicativo de mensagens WhatsApp pode se tornar ilegal no Reino Unido, de acordo com alerta do chefe do aplicativo da Meta, Will Cathcart. O aplicativo informou que se recusa a cumprir os requisitos de um projeto de lei de segurança online do Reino Unido que tenta proibir a “criptografia de ponta a ponta” do sistema de segurança do WhatsApp.

A declaração foi dada à imprensa britânica como o The Guardian e The Independent na quinta-feira (9). 

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Cathcart está no País para se reunir com alguns políticos e discutir o projeto de lei, descrito por ele como “a legislação mais preocupante atualmente em discussão no mundo ocidental”. O chefe do WhatsApp afirma que a proposta afetaria negativamente todos os outros usuários ao redor do mundo, não apenas do Reino Unido.

“É uma coisa notável para se pensar. Recentemente, fomos bloqueados no Irã, por exemplo. Mas nunca vimos uma democracia liberal fazer isso. A realidade é que nossos usuários em todo o mundo querem segurança. Noventa e oito por cento dos nossos usuários estão fora do Reino Unido, eles não querem que reduzamos a segurança do produto. Seria uma escolha estranha para nós reduzirmos a segurança do produto de uma forma que afetaria 98% dos usuários”, disse. 

 

Criptografia de ponta a ponta

A criptografia de ponta a ponta é o sistema de segurança utilizado em serviços de mensagens online com o objetivo de impedir que qualquer pessoa, exceto o destinatário da mensagem, consiga descriptografá-la. Ou seja, tenha acesso ao conteúdo. 

Desta forma, o WhatsApp não pode ler as mensagens enviadas dentro do próprio aplicativo, o que significa que ele também não pode controlar o que é veiculado na rede. 

Se aprovada a lei, o governo britânico pode exigir que o WhatsApp aplique políticas de moderação de conteúdo e, se a empresa se recusar a fazer, pode enfrentar multas de até 4% do faturamento anual da Meta, a menos que ela saia totalmente do mercado no País. 

Um motorista de aplicativo de Itaguaí, na Região Metropolitana do Rio, foi preso na quinta-feira, 9, acusado de estuprar uma adolescente de 15 anos após uma corrida realizada em 10 de fevereiro. O condutor, de 27 anos, foi reconhecido pela jovem e por dois amigos.

O crime aconteceu logo após o trio solicitar uma viagem por aplicativo ao deixarem um shopping da cidade. O motorista que aceitou a corrida foi o mesmo que havia levado os adolescentes ao local.

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Na volta para casa, os dois amigos desceram antes. A partir daí, o motorista passou a assediar a jovem.

Segundo ela narrou à Polícia Civil, o acusado perguntou se ela tinha namorado e começou a fazer elogios. A vítima ficou constrangida e disse que era muito nova, mas o homem insistiu na conversa.

Depois disso, a adolescente tentou deixar o veículo, mas ele trancou as portas e a levou a uma rua escura e isolada, próximo à casa dela, onde ocorreu o estupro.

Após cometer o crime, o motorista levou a jovem para seu endereço como se nada tivesse acontecido.

O acusado irá responder por estupro qualificado.

O jornal O Estado de S. Paulo não localizou a defesa do motorista.

O Messenger vai voltar para o aplicativo mobile do Facebook após quase 10 anos. Em uma publicação no blog oficial do Facebook, Tom Alison, diretor da rede social, revelou que testes estão sendo feitos para que a ferramenta de mensagens retorne ao app mobile.

Em suas palavras: “outra parte de oferecer a melhor experiência para as pessoas que usam IA é tornar mais fácil para elas compartilharem o que descobrem no Facebook por meio de mensagens, quando, onde e como isso atender suas necessidades, sem a necessidade de mudar para outro aplicativo.”

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O Messenger foi separado da versão mobile do Facebook em 2014. Na época, Mark Zuckerberg argumentou que o usuário teria uma “experiência melhor” baixando dois aplicativos.

Os testes para a junção serão expandidos em breve, de acordo com Alison. Além disso, “mais maneiras de integrar recursos de mensagens” na plataforma principal da Meta foram prometidos para o próximo ano.

 

 

Um motorista de aplicativo atingiu propositalmente uma viatura da Polícia Militar ao tentar escapar de uma tentativa de roubo e de sequestro em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista. O caso aconteceu em um posto de gasolina na noite de quinta-feira, 23, no bairro Pauliceia. Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP), a vítima foi rendida por dois homens, de 32 e 39 anos, durante a viagem solicitada. Eles foram presos em flagrante por roubo.

Os policiais militares abasteciam a viatura quando foram surpreendidos pelo veículo com três ocupantes. "Na ocasião, a vítima, um motorista de aplicativo, sinalizou que estava sendo roubado pelos dois homens dentro do carro", disse a SSP.

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Segundo o motorista, os autores teriam solicitado uma corrida e, durante o embarque, anunciaram o assalto com uso de uma arma e o fizeram refém. A dupla tentou fugir, mas foi capturada. "Com eles foram encontrados o celular da vítima e a quantia de R$ 141", afirmou a secretaria. Os pertences foram entregues ao responsável. Não houve transferência bancária.

Dentro do automóvel foi localizada e apreendida uma réplica de arma de fogo. Os criminosos foram detidos e encaminhados à delegacia, ficando à disposição da Justiça. O caso foi registrado como roubo no 2º DP de São Bernardo do Campo.

A Maxim, empresa internacional de transporte alternativo, confirmou nessa sexta-feira (24) que Elize Matsunaga trabalha para a empresa. Atualmente, Elize cumpre, em liberdade condicional, a pena de 19 anos e 11 meses por matar e esquartejar o marido, Marcos Matsunaga, em 2012. 

Em nota, a empresa disse acreditar na reinserção de presos na sociedade. “Damos a oportunidade de trabalho a todos que cumprem com as regras de bom atendimento e cuidados com os passageiros, como no caso de Elize, que não possui nenhuma reclamação em relação ao seu trabalho”, afirma a Maxim.  

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Elize começou a trabalhar pelo aplicativo em 2023 e “não houve qualquer reclamação ou notificação sobre sua conduta no aplicativo, em que é bem avaliada”, de acordo com a Maxim. "Isso acolhe nossa política de reinserção social do apenado, um direito de cada cidadão. Nesse sentido, Elize estar em livramento condicional ou eventual cumprimento de pena em regime aberto não deve ser um impeditivo de que a mesma possa trabalhar", pontuou. 

Em relação aos critérios de avaliação para novos motoristas no aplicativo, a Maxim informa que exige a Carteira Nacional de Habilitação, documentação do veículo em dia e o motorista ser maior de 18 anos. “Além disso, avaliamos o estado do veículo. Não temos exigência quanto a antecedentes criminais”, informa.  

Segundo a empresa, eles afirmam que não há lei que regulamente o serviço de transporte por aplicativo, de modo a exigir que motoristas apresentem certidão de antecedentes criminais.  

Elize Matsunaga, de 42 anos, teria sido avistada trabalhando como motorista de aplicativo na cidade de Franca, em São Paulo. Ela está em liberdade desde maio de 2022, após cumprir 10 anos de sua pena em regime fechado, na penitenciária de Tremembé, no interior paulista.

A informação inicial veio à tona por meio do seu biógrafo não oficial, Ulisses Campbell, que publicou na página “Mulheres assassinas”, nas redes sociais. Segundo o escritor, ela usa seu nome de solteira no aplicativo de corridas particulares, e utiliza máscara de proteção e óculos escuros no rosto para dificultar ser reconhecida pelos passageiros. Ainda de acordo com Campbell, ela dirige um Honta Fit prata.

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Ressocialização

Desde antes de conquistar a liberdade condicional, Elize já prestava serviços ainda na prisão, utilizando os programas do sistema penal para negociar a redução da pena. Apesar de receber críticas atualmente, seu advogado Luciano Santoro, defende a postura de sua cliente. "Falamos tanto em ressocialização, em recomeçar a vida sem voltar a praticar crimes, mas como ela será possível se perseguimos e estigmatizamos aqueles que passaram pelo sistema penitenciário? E quem nos deu o martelo de juízes do outro?", arrematou.

Caso Elize Matsunaga

Em maio de 2012 Elize foi acusada de ter assassinado seu marido, o empresário Marcos Kitano Matsunaga. Ela confessou o crime e cumpre pena desde 2016.

Os usuários do aplicativo Meu Correios precisam atualizar a senha. Uma falha técnica nesta semana permitiu o acesso indevido aos números de telefones vinculados aos números do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) dos clientes.

Em nota, os Correios informaram que resolveram o problema e comunicou o incidente à Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD). Mesmo assim, orienta a atualização das senhas por prevenção. 

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“Tão logo a situação foi identificada, foi realizada a comunicação à Autoridade Nacional de Proteção de Dados – ANPD e novas medidas de segurança foram adotadas para assegurar a privacidade dos dados pessoais no referido aplicativo. De forma preventiva, os clientes que utilizam o aplicativo foram orientados a atualizarem as senhas de acesso”, destacou o comunicado.

A estatal não informou o número de usuários atingidos nem a brecha técnica que levou à exposição dos dados. Os Correios afirmaram apenas que outros aplicativos da empresa, como Portal Correios, Rastreamento, Busca Cep, Busca Agência e Pré-Postagem, não foram afetados e estão funcionando normalmente.

“Os Correios reafirmam o compromisso em garantir a confiabilidade de seus canais digitais e a segurança das informações, para promover a melhor experiência aos clientes e ao comércio eletrônico nacional e internacional”, destaca a nota.

A empresa informou ter colocado à disposição os canais oficiais de atendimento para tirar dúvidas. Os clientes podem ligar para os telefones 3003-0100 (capitais e regiões metropolitanas), 0800-725-0100 (para todo o Brasil) ou entrar no site www.correios.com.br e conversar pelo chat ou pelo canal Fale Conosco.

O Telegram pediu para que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes reconsidere a decisão de bloquear o canal do deputado federal diplomado Nikolas Ferreira (PL-MG), o parlamentar eleito com mais votos em todo o Brasil. De acordo com os advogados do aplicativo, muitas ordens da Corte voltadas à remoção de conteúdo são feitas com “fundamentação genérica” e de forma “desproporcional”. 

Segundo O Globo, os representantes do Telegram afirmaram, em um dos trechos da petição, que determinações de bloqueio integral de perfis pode representar censura. Para eles, esta punição “impede um espaço de livre comunicação para discursos legítimos, implicando em censura e coibindo o direito dos cidadãos brasileiros à liberdade de expressão”. 

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A manifestação aconteceu no inquérito que investiga atos antidemocráticos. O Telegram informou ter cumprido a determinação de Moraes em relação a três outros canais, sendo dois deles vinculados ao apresentador Monark, e um outro da influenciadora bolsonarista Paula Marisa. 

Sobre o perfil de Nikolas, o aplicativo afirmou que não foi apresentada “qualquer fundamentação ou justificativa para o bloqueio integral”. Ele diz que Moraes não identifica “os conteúdos específicos que seriam tidos por ilícitos”. Ressalta, ainda, que Ferreira é deputado eleito e dono de um canal com 277 mil inscritos. 

O Telegram pediu que a ordem de remoção integral do perfil seja removida, e sugere outras providências “menos gravosas” para atingir o parlamentar. No texto, a empresa fala sobre “princípio da proporcionalidade”. Também afirma que, por mais que as tenha acatado, as ordens de bloqueio dadas pelo STF às vezes não são geridas e não estabelecem um “prazo hábil” de cumprimento. 

No Recife, entregadores por aplicativo iriam aderir ao movimento nacional de paralisação e realizar uma motociata nesta terça (24) pela regulamentação da atividade. Entretanto, a mobilização foi suspensa após um encontro de lideranças de todo o país com o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que defendeu a pauta por melhores condições de trabalho.

O ato para o Recife anunciado pelo Sindicato dos Trabalhadores Entregadores, Empregados e Autônomos de Moto e Bicicleta Por Aplicativo de Pernambuco (Seambape) se concentraria pela manhã, na antiga fábrica Tacaruna, no bairro de Campo Grande, e seguiria até a sede do Ministério do Trabalho, na Avenida Agamenon Magalhães, bairro do Espinheiro.

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A conversa com o ministro, na última quinta (19), foi recebida pelos entregadores como um apoio do governo federal à regulamentação da atividade - ainda informal - e um aceno positivo ao interesse da classe por seguridade social. Ao final da reunião proposta pela Aliança dos entregadores por aplicativo do Brasil (AEA), Marinho chegou a citar a valorização dos profissionais e a importância da proteção social e previdenciária para eles e suas famílias.

O líder do Seambape, Rodrigo Lopes, participou do encontro com o ministro Marinho em Brasília. Ele disse que uma comissão será criada até o próximo dia 13 e que o primeiro debate sobre o assunto é esperado para a primeira semana de março.

Além de representantes dos entregadores e do governo federal, as empresas também vão participar da negociação por melhores condições de trabalho. A expectativa é que, em 60 dias, o Ministério do Trabalho apresente uma proposta de regulamentação fora do regime CLT.

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