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Faltando menos de uma semana para terminar o mês de junho, uma pergunta ainda continua sem respostas quando se trata da eleição em Pernambuco: o PT vai apoiar o governador Paulo Câmara rumo à reeleição ou irá lançar candidatura própria sendo a mais cotada a vereadora Marília Arraes? Na avaliação do deputado federal Sílvio Costa (Avante), que é pré-candidato ao Senado na possível chapa da petista, a neta do ex-governador Miguel Arraes será candidata. 

Segundo Sílvio, Marília está sendo “aclamada” nas ruas porque o povo está pedindo por mudança. “O povo tem dito queremos mudar Pernambuco. A decisão será do PT e eu respeito. Mas, o PT sempre escuta e atende ao povo. É uma marca do partido. Acredito que Marília será candidata”, ressaltou otimista. 

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Os dois, durante este final de semana, visitaram várias cidades pernambucanas aproveitando o festejo junino. Em Caruaru, Arraes chegou a criticar, segundo ela, a ausência de Paulo Câmara nos polos durante a festa. "Para governar Pernambuco tem que prestigiar sua cultura, valorizar e estar presente nas manifestações do povo", alfinetou Marília. 

 

Vice-líder da oposição na Câmara Federal, o deputado Sílvio Costa (Avante) vai visitar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na próxima terça-feira (29). O parlamentar é o único pernambucano membro da uma comissão que vai vistoriar a cela em que o líder-mor petista está preso, na carceragem da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba (PR), desde o dia 7 de abril.

Defensor ferrenho da candidatura do ex-presidente ao comando do Palácio do Planalto, Sílvio também vem se colocando como pré-candidato ao Senado e, nos bastidores, intitula-se como o “senador de Lula”. Na visita, além da inspeção, o deputado também deve defender que o PT tenha candidatura própria ao Governo de Pernambuco, com a vereadora do Recife Marília Arraes. Silvio Costa é contra o realinhamento entre o PT e o PSB; Lula deve ter voz ativa nesta definição. 

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Inspeção autorizada pelo STF

A visita a Lula foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato. A visita tinha sido negada pela juíza Carolina Lebbos, da 12ª Vara de Curitiba, que supervisiona a execução da pena, mas Fachin atendeu a um recurso da Câmara. O ex-presidente foi condenado a 12 anos e um mês de prisão, acusado de ser proprietário oculto de um triplex em Guarujá (SP). 

"O ex-presidente Lula fez muito pelo país, principalmente pelos menos favorecidos e pelas regiões menos desenvolvidas. Pernambuco e o Nordeste devem muito a Lula. Ele está condenado sem prova material. Nós vamos inspecionar as condições em que está alojado, enquanto o STF não derruba essa prisão injusta", explica Sílvio Costa.  

Além dele, fazem parte da comissão de inspeção os deputados Paulo Pimenta (RS), Benedita da Silva (RJ), José Guimarães (CE), José Mentor (SP), Paulo Teixeira (SP) e Wadih Damous (RJ), todos do PT, mais os deputados Bebeto (PSB/BA), André Figueiredo (PDT/CE), Weverton Rocha (PDT/MA), Jandira Feghali (PCdoB/RJ), Orlando Silva (PCdoB/SP) e Ivan Valente (PSOL/SP).

De olho nas eleições deste ano, o deputado federal Silvio Costa (Avante) confirmou que pretende disputar uma das vagas disponíveis para Pernambuco no Senado. Ele listou os motivos pelos quais estaria apto para concorrer ao posto. 

"Sou candidato por vários motivos. O primeiro, modéstia a parte, sinto-me preparado para fazer um debate no Senado. Segundo, eu sou ficha limpíssima. Achei bom que inventaram um detector de corrupto pela foto, coloquem a minha lá e vão ver que eu sou ficha limpa. E terceiro, estudo a Constituição, o regimento da Casa... Tenho muita vontade, se for o desejo do povo de Pernambuco", afirmou. 

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Apesar da predisposição, Silvio Costa não está ligado a nenhuma chapa majoritária. Ele é mais próximo do PT, que estuda se firma aliança com o PSB ou lança candidatura própria, e do senador Armando Monteiro (PTB), que pode ser candidato pela frente Pernambuco Quer Mudar, mas no caso do petebista, entretanto, outros nomes também postulam ao posto. 

Com a impossibilidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disputar à Presidência da República, apesar do Partido dos Trabalhadores (PT) confirmar reiteradamente que ele será candidato, as articulações de bastidores entre lideranças da legenda já rumam para a concretização de um “plano B”. De acordo com o deputado federal Silvio Costa (Avante), quem concorrerá ao pleito deste ano pelo PT será o do ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad. 

“Todos sabem que o candidato do PT é Fernando Haddad. Converso com Haddad todo dia e isso já é certo”, declarou o parlamentar, que é vice-líder da oposição na Câmara dos Deputados. 

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O nome de Haddad já vem sendo cogitado há um tempo, desde 2017, quando Lula foi condenado pela Lava Jato a 12 anos e um mês de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, no processo da Lava Jato em que ele é apontado como beneficiário de propinas da empreiteira OAS. Além de Haddad, outro que aparece entre os pretensos presidenciáveis petistas é o ex-governador da Bahia, Jaques Wagner. 

Tanto um quanto o outro negam que protagonizem uma espécie de “plano B”. O PT tem até o dia 5 de agosto para definir quem será o candidato, quando encerra o prazo para as convenções partidárias.  

O deputado federal Silvio Costa (Avante) afirmou que, “do ponto de vista da ética pública”, os governos Paulo Câmara (PSB) e Michel Temer (MDB) “são semelhantes”. A postura do parlamentar foi exposta durante entrevista a uma rádio de Belo Jardim, no Agreste de Pernambuco, nessa sexta-feira (27). 

Para Costa, apesar de não serem aliados, tanto o governador pernambucano quanto o presidente “precisam provar que os seus governos não são corruptos”.

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"Ambos devem explicações a Pernambuco e ao Brasil. Paulo Câmara é o primeiro governador da história de Pernambuco que levou a Polícia Federal a ocupar o Palácio do Campo das Princesas e Michel Temer é o primeiro presidente do Brasil, quem sabe do mundo, que teve um assessor flagrado correndo com uma mala de dinheiro (R$ 500 mil) numa rua de uma grande cidade", comparou Sílvio Costa.

O deputado federal lembrou que os governos de Temer e Câmara são investigados pela Polícia Federal por denúncias do Ministério Público que envolvem improbidade administrativa, superfaturamentos e propinas.

"Em Pernambuco, o governo de Paulo já sofre sete investigações da Polícia Federal e o governo Michel Temer responde a incontáveis. Portanto, as semelhanças entre os dois governos não são meras coincidências. É falta de compromisso com a política maior, com uma nova política”, disparou Sílvio Costa.

O deputado federal Silvio Costa (Avante), em um discurso no plenário da Câmara dos Deputados, nesta quinta-feira (26), saiu detonando diversos parlamentares, entre eles o pré-candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL). Costa chamou Bolsonaro de “coitado” e chegou a dizer que é uma “piada” o presidenciável chegar ao cargo de maior representação do Brasil.

“Eu tenho horror a oportunista. Bolsonaro, coitado, Bolsonaro é uma piada, mas Bolsonaro andava sozinho aqui, ele e o filho dele, ninguém falava com Bolsonaro, de repente, Bolsonaro de forma esdrúxula começa a crescer nas pesquisas.  A maioiria é oportunista, caroneiro, rato de porão, vai tudinho dançar porque, evidentemente, é uma piada Bolsonaro [ser] presidente da República, só faltava essa. Evidente que isso vai desidratar”, discursou afirmando também que quem baba o pré-candidato é “o pior deputado do mundo”. 

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Silvio Costa também voltou a defender Lula voltando a dizer novamente que não há provas contra o líder petista. “O Brasil é o único país do mundo onde o assessor de um presidente corre com R$ 500 mil nas ruas da capital e Lula, por causa de um diabo de um tríplex que não é dele e que Moro não provou, está aí [preso]”, ressaltou. O parlamentar também falou que não se pode comparar a história de Lula com a de Temer e que a base do presidente não “tem moral” para agredir a oposição. 

O discurso no plenário também sobrou para o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, que está preso. Silvio falou que os parlamentares que votaram em Cunha, com algumas exceções, “não têm vergonha na cara”. “É interessante. A gente cobra do eleitor que, quando vota em alguém, o eleitor tem que investigar a vida daquele cidadão, o correto é esse. Como é que um parlamentar quando vai votar em um presidente da Casa não investiga a vida daquele parlamentar?”, pontuou. 

A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou o deputado federal Adalberto Cavalcanti (Avante-PE) ao Supremo Tribunal Federal (STF). O parlamentar pernambucano é acusado de empregar no gabinete uma servidora fantasma durante nove meses e, com isso, desviar R$ 93 mil em salários, valor utilizado para efetuar pagamentos, fazer compras com cartão de crédito e financiamentos. 

A denúncia foi enviada à Corte na última sexta-feira (13). No documento, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pede a perda do mandato do parlamentar que foi acusado de peculato. Além disso, pede a reparação do prejuízo causado aos cofres públicos e indenização por danos morais no dobro do valor desviado em razão do abalo à credibilidade das instituições.

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Dodge afirma que são gravíssimos os crimes cometidos porque contribuem “para o descrédito da Câmara dos Deputados perante a sociedade e próprio serviço público”. O LeiaJá entrou em contato com Adalberto Cavalcanti por telefone, mas até o fechamento da matéria não obteve êxito. 

A denúncia

De acordo com a PGR, o esquema ocorreu de dezembro de 2015 a agosto de 2016, com auxílio de Sônia Maria de Souza e João Wellington Pereira, à época, casados, e assessores do deputado.

As investigações dão conta que Sônia Martins, que era secretária de Adalberto Cavalcanti, solicitou documentos a uma funcionária, de identidade preservada pela PGR, que trabalhava na chácara do marido e pediu que ela assinasse procurações em seu nome para a abertura de três contas em bancos diferentes. Como justificativa, informou que o deputado pagaria aos servidores, e aos funcionários deles, auxílio de R$ 500, mas que não sabia dizer em qual banco o benefício seria depositado.

Mesmo sabendo que a funcionária nunca tinha trabalhado em seu gabinete, Adalberto, segundo a denúncia, alterou por duas vezes o nível remuneratório da servidora: em fevereiro e em maio de 2016. Para dar aparência de regularidade ao esquema, a secretária Sônia Martins atestava a frequência da suposta servidora no sistema da Câmara dos Deputados, inserindo dados falsos.

A vítima tomou conhecimento da fraude apenas em agosto de 2016, quando teve seu nome negativado no cadastro do SPC/Serasa. Após tentar uma solução junto a Sônia Martins de Souza e João Wellington Pereira, acabou sendo demitida da chácara onde trabalhava e também foi exonerada pelo gabinete do parlamentar.

Vice-líder da oposição na Câmara dos Deputados, Silvio Costa (Avante) afirmou, em discurso na tribuna da Casa na noite dessa terça-feira (13), que o Judiciário nacional está prestes a cometer “a maior injustiça de sua história”, caso determine a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Silvio Costa chegou a questionar o juiz Sérgio Moro, responsável pela condenação do líder-mor petista em primeira instância, sobre quem assinará a venda do triplex do Guarujá, apartamento que vai a leilão por ordem do magistrado. 

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"Quem vai assinar? Será Lula? Claro que não. Quem vai assinar será a construtora OAS, verdadeira proprietária do triplex", apontou o deputado, salientando que Moro condenou o ex-presidente sem prova material de que Lula é o proprietário do triplex. De acordo com a sentença, o apartamento teria sido utilizado pela empreiteira OAS como forma de pagamento de propina para o ex-presidente.

O deputado afirmou que o juiz Sérgio Moro “faz um trabalho importante para o país, porém, no caso de Lula cometeu um erro jurídico grave”. Silvio Costa ainda cobrou uma postura para reverter o quadro do Supremo Tribunal Federal (STF) e impedir a prisão de Lula, condenado a 12 anos e um mês de detenção. 

"Lula foi condenado sem prova de crime e pode ser preso por esse erro do Judiciário. É a primeira vez que a Justiça condena sem prova material. A prisão será a maior injustiça da história do Judiciário brasileiro", disparou o parlamentar.

A eleição de outubro se aproxima a cada dia que passa e a pergunta que não quer calar continua rondando a população e os políticos: o ex-presidente Lula poderá ser candidato? Se depender do deputado federal Silvio Costa (Avante), a participação de Lula no pleito está garantida. Em entrevista concedida ao LeiaJá, o parlamentar falou que vai “lutar” até o final para que o líder petista marque presença na disputa. 

Silvio Costa também disse que sonha com que Lula possa ser candidato. “Eu sonho que seja ele, mas caso não for ele para mim já está resolvido, vai ser Fernando Haddad [ex-prefeito de São Paulo]”. 

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O deputado acredita que, depois de duas décadas, o segundo turno vai ser definido entre os candidatos do PSDB e do PT. “Com todo o respeito que tenho a Marina Silva [pré-candidata da REDE] até porque ela não tem tempo de televisão, mas acho que ela vai contribuir com o debate”. 

Entre os candidatos a governador de Pernambuco, Silvio Costa falou que já há pesquisas que mostram a vereadora do Recife Marília Arraes (PT) na frente do governador Paulo Câmara (PSB). “Eu estou defendendo que sejam várias candidaturas na oposição, mas isso não está fechado. Também acho fundamental que Julio Lossio seja candidato e que Marília também. Quanto mais a gente puder ampliar o cardápio, os nomes das oposições, melhor para o debate”. 

Ele ainda detonou o encontro recente, em meados deste mês, entre Paulo Câmara, Renata e João Campos, viúva e filho do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, e Lula. Uma reunião marcada dias depois do petista se mostrar favorável a uma reaproximação com os socialistas. “Não foi uma visita, ele foi implorar em uma posição oportunista. Foi de joelhos atrás do presidente Lula, mas eu vou conversar com o presidente Lula”, disparou. 

Silvio chegou a chamar os integrantes do PSB de “golpistas incoerentes”. “Que apoiavam a presidente Dilma, depois eles traíram a presidente, deram o golpe e agora estão fazendo oposição a Michel Temer. São incoerentes e eu não tenho o menor respeito pelo PSB. Entre os golpistas, eu tenho muito mais respeito pelos golpistas coerentes”. 

 

 

 

Com cada vez mais sinais de que o PT e o PSB estão prestes a firmar uma nova aliança eleitoral, o deputado Silvio Costa (Avante) afirmou que a população não irá compreender a base da reaproximação entre os partidos que estão em palanques distintos desde 2014, quando o ex-governador Eduardo Campos desembarcou do governo petista para disputar a Presidência da República. 

Sílvio Costa lamentou o fato de que,  caso seja confirmado o realinhamento entre as legendas, o PT vai descartar a pré-candidatura de Marília Arraes a governadora. "Rifar a candidatura de Marília Arraes é gerar uma contradição. O povo não vai entender golpistas e golpeados juntos", advertiu o deputado federal, em entrevista a uma rádio de Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste do estado.

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Costa relembrou dois episódios que realçam, sob a ótica dele, o conflito de posições e interesses entre os partido. "O prefeito [do Recife] Geraldo Julio chegou a dizer ‘temos de tirar essa mulher’, citando Dilma, e o aliado Jarbas Vasconcelos afirmou que o ex-presidente Lula tinha que ir para a Papuda. Como vão explicar essa aliança agora?", questionou o parlamentar.

Nos bastidores, comenta-se que a aliança entre PT e PSB deve ser firmada pelo campo nacional, em apoio ao palanque do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência, e refletir em Pernambuco. Tanto no PT quanto no PSB a reaproximação tem gerado debates acalorados. 

O desejo do deputado federal Silvio Costa (Avante) de se tornar senador da República se tornou público já há alguns meses. Em entrevista ao LeiaJá, concedida nesta sexta-feira (23), o parlamentar falou que “está doido” para que comece a campanha eleitoral para discutir ética com os políticos. “Principalmente com esse povo do PSB”, declarou.

Silvio Costa, com o objetivo de se fortalecer rumo ao Senado Federal, contou que está dialogando com prefeitos, ex-prefeitos, vereadores, movimentos sindicais e sociais. “Eu sou pré-candidato a senador e vou para a luta. Modéstia à parte, sinto-me preparado. Eu estudo a Constituição Federal e eu leio o regimento”, destacou. 

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O deputado também falou que a sua vitória na eleição depende do povo de Pernambuco. “Se for o desejo do povo pernambucano, em 2019 eu estarei lá”. Questionado se acredita ter o apoio da população, Silvio foi mais discreto. “Bom, eu não sei. Eu estou andando e eu estou feliz. Primeiro, tem que ver quais são os candidatos. Quem são os senadores de Paulo Câmara? Só sei que eu sou pré-candidato”. 

Ele participou, na noite dessa quinta-feira (22), do evento de filiação do ex-prefeito de Petrolina Julio Lossio à Rede Sustentabilidade, que aconteceu no Recife Praia Hotel, no bairro do Pina. “O Julio mandou o convite para mim e eu tenho uma relação com ele. Tenho uma relação com todos os deputados federais da Rede. A Rede é um partido que votou a favor da democracia e votou contra o impeachment. Tenho respeito pela Rede, por todos os seus parlamentares, e pela história da ex-senadora Marina Silva”, explicou. 

 

 

 

Pré-candidato a governador, o senador Armando Monteiro (PTB) voltou a disparar críticas contra a gestão de Paulo Câmara (PSB) e destacar a importância de um fortalecimento das oposições para, segundo ele, “oferecer um novo projeto aos pernambucanos”. Ao cumprir agenda no Agreste nessa quarta-feira (31), o petebista avaliou o cenário estadual, fez ponderações sobre a economia e disse que é o momento de “juntar forças” para dar um “novo rumo” ao Estado.

"Há um sentimento dominante de mudança no Estado. O ciclo do PSB se esgotou. O governo Paulo Câmara não correspondeu às expectativas”, disparou Armando. “Estamos observando o descontrole das contas públicas, a situação da segurança pública, com os índices se agravando dia a dia. Na saúde, temos vários leitos fechados, muitos hospitais que não foram entregues. O momento é juntar as forças, fortalecer a oposição e oferecer um novo rumo para Pernambuco", completou.

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A crítica também foi reforçada pelo deputado federal Silvio Costa (Avante) que tachou o PSB e Paulo Câmara de "golpistas" e de usarem de "hipocrisia" como discurso para enganar a população. "São hipócritas. Deram o golpe em Dilma e, quando viram que Michel Temer era impopular, passaram a fazer oposição", acusou. "Paulo Câmara não lidera e não sabe governar. A segurança é um caos e o Estado está endividado", acrescentou o parlamentar ao ponderar que o modelo de gestão pessebista “está esgotado”. Os dois estiveram em Belo Jardim, onde se reuniram com o prefeito Hélio dos Terrenos (PTB) e em Agrestina, para participar, ao lado do prefeito Thiago Nunes (MDB), da inauguração da Praça Padre Cícero, em Agrestina. 

Pré-candidato ao Senado, o deputado federal Sílvio Costa (Avante) reforçou a defesa para que o campo das oposições apresente múltiplas candidaturas ao Governo de Pernambuco neste ano. Segundo ele, um quantitativo maior de candidatos garantiria que a disputa fosse definida no 2º turno porque apesar de todo o desgaste do governador Paulo Câmara (PSB), eles vão concorrer contra uma máquina administrativa no poder há 12 anos.

“Quanto mais candidatos tiver, mais forte ficará a oposição. No segundo turno, a gente se une”, propôs Sílvio Costa, em entrevista a uma rádio local, lembrando que o senador Armando Monteiro (PTB) é “o candidato natural” ao posto, mas também tem nomes como o da vereadora Marília Arraes (PT), do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) e do ex-prefeito de Petrolina, Júlio Lóssio (Rede).

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Em crítica dura à gestão atual do PSB, o deputado acusou o governador de ter aumentado a dívida pública de Pernambuco para poder manter a folha dos servidores em dia, enquanto – atrasando pagamentos - tem atualmente uma dívida de R$ 1,2 bilhão com fornecedores. “A segurança pública é um desastre e a saúde é um abandono. De positivo só a propaganda, que é bem feita”, ironizou Sílvio Costa.

O deputado avaliou ainda a possibilidade do PT se unir ao PSB para a disputa. Sílvio acredita “ser difícil uma aliança” entre  as siglas em Pernambuco, porque a militância petista é “indignada”  com posição a “golpista” dos socialistas no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). “Paulo Câmara prometeu a Lula que o PSB votaria contra, e o partido votou a favor”, relembrou o parlamentar.

 

Cotado para ser candidato pelo DEM à Presidência da República, o presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia (RJ) disse que este não é o momento para discutir as eleições gerais deste ano. Sob a ótica do democrata, antes do pleito eleitoral é preciso reorganizar o Estado brasileiro que “gasta muito e mal”, além de aprovar a reforma da Previdência e outras questões pendentes no Congresso. 

“Não está na hora de tratar de eleição, temos uma agenda de votações ainda na Câmara que são fundamentais para o futuro do Brasil. Não adianta estarmos preocupados com eleição se a gente não conseguir superar esta distorção enorme começando pelo sistema previdenciário e tributário. Principalmente o previdenciário, onde o trabalhador simples financia quem ganha o teto. Isso não é justo”, salientou Maia, durante passagem pelo Recife para participar do velório do ex-ministro Armando Monteiro Filho.

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Assim que chegou ao local do velório, Maia foi cumprimentado pelo também deputado federal Silvio Costa (Avante) e, no momento, o parlamentar pernambucano disse que o presidente da Câmara seria “candidato mesmo” ao comando do Palácio do Planalto, chamando a atenção dos presentes. Maia desconversou sobre a postura e disse que Costa “é um brincalhão”. 

Para Maia, “ainda tem tempo, a eleição só começa 45 dias antes de outubro”. Segundo ele, antes é preciso reformar o Estado brasileiro, pois se isto não acontecer “não teremos dinheiro para contratar professor para creche, médicos e policiais”. “Temos tempo para enfrentar esses desafios de forma clara e transparente com a sociedade, afinal a sociedade está cansada de quem promete muito e realiza pouco porque está faltando recursos”, reforçou.

Reforma da Previdência

Rodrigo Maia também foi questionado pela imprensa sobre os desafios do governo para aprovar a reforma da Previdência na Câmara. Ele disse que “o texto garante a proteção social e aqueles que falam muito em melhorar educação e saúde, não podem estar contra a reforma”. 

“Veja só, o trabalhador brasileiro que ganha um salário mínimo se aposenta aos 65 anos e o que ganha, no serviço público, entre R$ 20 mil e R$ 30 mil se aposenta mais rápido porque contribui mais. Não é justo que o trabalhador que ganha um salário mínimo financie a aposentadoria de quem ganha mais. Essa distorção tem gerado uma despesa por ano de mais de R$ 50 bilhões”, observou. 

A formação de uma ‘frente ampla de esquerda’ foi um dos itens que norteou o encontro entre o vice-líder da oposição na Câmara Federal, o deputado Silvio Costa (Avante) e o ex-prefeito do Recife João da Costa (PT), nesse domingo (20). Segundo eles, a iniciativa seria “unindo partidos progressistas e programáticos para enfrentar o desmonte do Estado social brasileiro que o governo Michel Temer (PMDB) está promovendo”. 

De acordo com a proposta dos políticos, a ideia é de que a frente aglutine partidos que possuam conteúdo de esquerda - como o PT, PCdoB, PDT, PCB e PSOL - para resistirem ao que chamaram de “ataques contra os trabalhadores e as regulamentações que compõem a rede de proteção social do país”. Além disso, o grupo também serviria para elaborar uma proposta de governo para 2018.  

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"Entendemos que é preciso conversar mais com os movimentos sociais em todas as áreas. Quanto mais estiverem incorporados ao debate os movimentos sociais, mais fortalecida estará a frente de esquerda e a candidatura de Lula em 2018. Concordamos que é fundamental as ruas estarem presentes no debate", detalhou o encontro Silvio Costa. O deputado defendeu, ainda, que se consolide uma frente de esquerda em Pernambuco para a disputa das eleições estaduais do próximo ano.

Silvio e João da Costa ainda conversaram sobre a caravana de Lula (PT) no Nordeste, que chega a Pernambuco na próxima quinta (24). O deputado e o ex-prefeito disseram que estarão presentes em todos os eventos da passagem do ex-presidente no Estado.  

Centro Democrático, Progressistas, Patriota, MDB, Livres, Democracia Cristã e Avante. O desgaste da representação político-partidária criou uma tendência na qual as siglas trocam nomes por "slogans" e ideologias por "marcas". O objetivo é se distanciar da palavra "partido" e apresentar palavras de ordem, que correspondam aos anseios da população.

Na avaliação do professor da Universidade de Salamanca (Espanha) Carlos Manhanelli, especialista em marketing político, trata-se de uma "renovação de marca". "O principal motivo dessas mudanças é escamotear o desgaste das siglas. No Brasil, os partidos perderam a ideologia há muito tempo. A mudança de denominação acompanha essa falta de ideologia. Vira apenas uma marca", afirmou.

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Muitas das novas siglas seguem a tendência de não apenas mudar o nome, mas tirar o "P", de partido, para se distanciar desse conceito. "O Avante, do PT do B, dá uma ideia de o País avançar, ir em frente. Palavras de ordem acabam tendo impacto na opinião pública. Não são novos nomes de partidos, são slogans", disse Manhanelli.

O PTN mudou para Podemos; o PT do B e o PSDC querem virar Avante e Democracia Cristã. O último a demonstrar a intenção de trocar de sigla foi o PMDB. Nesta semana, o presidente do partido, senador Romero Jucá (RR), disse que, para "ganhar as ruas", voltariam a usar o nome que levava na ditadura militar: Movimento Democrático Brasileiro (MDB).

Nem todos já apresentaram a mudança para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e, se quiserem que as novas siglas apareçam nas urnas em 2018, devem oficializar o pedido até outubro. Segundo o TSE, foram 14 mudanças em nomes de partidos desde a Constituição de 1988.

A mera alteração de nome, porém, é vista com ceticismo pelo cientista político Adriano Oliveira, professor da Universidade Federal de Pernambuco. "Os partidos políticos e o Congresso têm baixíssima taxa de confiança perante à população, então, se você muda o nome, mas não muda a estrutura, isso não vai mudar a opinião dos eleitores sobre os partidos."

Para a cientista política Lara Mesquita, da Fundação Getulio Vargas (FGV), essas mudanças de nome são uma reação à crise de representatividade. Segundo ela, isso, contudo, não é necessariamente ruim. "Mudança pode ser positiva quando há uma mudança programática."

Herdeiros

Ela citou, porém, o PFL, que se tornou Democratas (DEM) em 2007, como exemplo negativo. "O PFL, quando muda para DEM, está claramente tentando rejuvenescer, eles mudam toda a ‘elite’. Elite entre aspas, porque acabam colocando na liderança os herdeiros dos antigos líderes."

O DEM é o partido do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (RJ), e do prefeito de Salvador, ACM Neto. O primeiro é filho do ex-prefeito do Rio César Maia e o segundo, neto do ex-governador Antonio Carlos Magalhães.

Hoje, o DEM avalia uma nova troca de nome: Centro Democrático. Para o presidente do partido, José Agripino (RN), porém, este é o último item entre as prioridades da legenda. "É uma opção de cada um, de cada partido (mudar o nome), mas renovação se faz com exibição de ideias e protagonistas que praticam essas ideias, e nós queremos priorizar a gestão pública." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A deputada federal Luiza Erundina (PSB-SP) foi recebida como visita ilustre na reunião de militantes de um novo projeto político, provisoriamente batizado de Avante, na capital paulista. O projeto envolve pessoas que foram ligadas ao Rede Sustentabilidade, de Marina Silva, como o historiador Célio Turino, o sociólogo Marcelo Soares e o jornalista Emílio Franco Jr., e conta com outros interessados também. O grupo deixou a Rede decepcionado com a decisão de Marina de apoiar o senador Aécio Neves (PSDB) no segundo turno.

Como apresentou Turino, é um partido esquerdista, baseado em conceitos de bem viver, respeito ao bem comum e que trabalha com o conceito do ecossocialismo. Turino relatou às cerca de 100 pessoas presentes que o movimento, nascido há cerca de dois meses, se inspira em partidos como o Podemos da Espanha, horizontal e com círculos autorais, e que se vê como uma opção de segunda via, pois o que existe hoje no Brasil, para ele, é a mesma representação de uma única casta política.

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Ao ser anunciada, Erundina foi bastante aplaudida e reverenciada pelo grupo. Turino criticou o sistema político partidário brasileiro, em que partidos são criados para negociar fundo partidário e tempo de televisão. Disse que figuras públicas que de fato servem à população e que mantêm a coerência são cada vez mais raras. "O novo é Erundina, é o sonho que nunca envelhece", disse ao apontar para deputada e ex-prefeita da Capital, na primeira fila da plateia.

Turino defendeu a necessidade da criação do Avante, argumentando estarem corrompidos os partidos existentes dentro do sistema de "castas" políticas e que não buscam mais o bem viver da população. E citou como exemplo a recente indicação de Gabriel Chalita (PMDB) como secretário de Educação na Prefeitura comandada por Fernando Haddad (PT), articulação que nos bastidores diz-se ter sido fechada com vistas em uma parceria para a reeleição de Haddad em 2016. "O secretário de Educação de Erundina foi Paulo Freire. Hoje, por um cálculo eleitoral, entrega-se a secretaria para o Chalita. O sistema corrompe até pessoas bem intencionadas, orientadas, mas que entram numa lógica do sistema que é fatal", disse em referência ao prefeito.

O filósofo e engenheiro Bruno Cava, outro idealizador do Avante, abriu sua fala também com uma reverência a Erundina, dizendo que tinha apenas 9 anos quando ela assumiu a prefeitura, em 1989, mas que vê até hoje a importância de sua gestão. "Temas como o passe livre e o IPTU progressivo eram debatidos dentro do gabinete quando a Erundina era prefeita, hoje são consideradas pautas fundamentalistas", afirmou - a reunião é realizada em um prédio na Avenida Paulista, que recebeu ontem um protesto do Movimento Passe Livre, contra o aumento da tarifa de ônibus de R$ 3 para R$ 3,50.

Apesar das deferências, a deputada disse estar presente para participar da discussão política. Em entrevista ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, na quarta-feira, 14, Erundina afirmou não pensar em deixar o PSB. Erundina falaria ao grupo após a apresentação do espanhol Javier Toret, pesquisador e fundador do partido X.

Músico versátil, poeta excepcional, uma artista sem medo de experimentar novos caminhos e sonoridades, sempre com propriedade e sucesso. Siba é esteticamente inquieto: começou sua caminhada com a banda Mestre Ambrósio, que mesclava diferentes influências sonoras e estéticas de folguedos populares como o cavalo-marinho.

Após um longo período de pesquisa e inserção no mundo dos cantadores de maracatu rural da Mata Norte de Pernambuco, criou a Fuloresta, com a qual lançou dois discos bastante elogiados; em 2012, Siba novamente se reinventa e lança o disco Avante. Mais pop, o álbum agradou e fez do ano passado um momento especial na carreira do músico, conquistando novos públicos e ampliando ainda mais seu repertório musical, poético e estético.

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Entrando em 2013 com todo o gás, Siba conversou com o LeiaJá e falou da expectativa para o ano que acaba de se iniciar.

2012 foi um ano muito bom para você, que traçou novos rumos para a carreira e teve um retorno muito bom com o disco Avante. Qual a perspectiva para este novo ano?

Foi um ano em que fizemos quarenta shows, o que por si só já é um dado bem concreto e joga uma perspectiva para que este seja igualmente bom. O disco sai agora em março o disco na Europa, na Inglaterra, e tem turnê na Europa e Estados Unidos em junho e julho. Junto a isso tem o edital da Natura, que vão ser nove apresentações no Brasil, já está um ano desenhado. Fora uma demanda normal de agenda que, baseado no que já foi, a gente espera um ano bem melhor.

Você deu guinadas durante a carreira e costuma mergulhar bastante no que faz. Já está começando a surgir a vontade de um novo projeto, já está compondo algo novo?

Neste ano o disco ainda é prioridade, mas já estou começando a juntar fragmentos e pensando numa nova coisa que ainda não sei falar muito bem como vai ser, porque entre as várias possibilidades que eu vou imaginando até uma coisa possível leva a um caminho que eu nunca sei o tempo. Pode demorar alguns anos ainda, não sei dizer, mas o fato é que eu já estou começando a abrir um espaço. O show está ficando mais maduro, acho que depois do carnaval dou uma finalizada no processo de construção do show mesmo e aí começa a abrir um espaço mental para começar a juntar os fragmentos que eu venho reunindo.

Você está sempre compondo, sempre criando, ou precisa mesmo dar uma parada e interiorizar aquilo para que saia de uma vez?

Sempre compondo é difícil, porque exige um tipo de concentração, de relação com o tempo que é difícil de obter quando você está nessa demanda de fazer girar uma coisa, um trabalho. O que eu faço é registrar muito fragmento o tempo inteiro, tem essa expectativa, essa cobrança em ser criativo, ler o que está se passando ao redor e com você mesmo. Eu vou colecionando fragmentos de ideias, fragmentos musicais, ideias para um possível texto. Acaba que disso sai uma coisa mais concreta. Chega uma hora em que eu tenho quem focar nisso e priorizar, se não, não sai.

Até a algum tempo, um músico tinha que ser quase um herói para conseguir seu sustento. Como anda a profissionalização da música? O músico autoral, criador, está conseguindo viabilizar seu trabalho?

Eu venho desse tempo né cara. Quando escolhi fazer o que faço era uma opção de risco muito grande. As distâncias eram muito grandes. Você tinha ou o artista que tinha uma gravadora, ou nada, todo o resto era um nada. E no meio do caminho tinha ser professor, era uma opção muito radical naquele momento. Hoje já se tem até um senso comum que entende a música como realmente mais uma profissão, então se andou para uma coisa muito melhor sem dúvida alguma. Eu não tenho saudade nenhuma do tempo do meu começo, não quero voltar para aquilo.

Você está morando em São Paulo, depois de viver em Nazaré da Mata, quando criou a Fuloresta. O Avante já é um disco mais urbano. Você acha que estar na maior metrópole do Brasil pode influenciar sua poética ou sua sonoridade?

Tem porque pra mim é tudo muito ligado: onde estou, meu trabalho. Mas, ao mesmo tempo, não é uma relação direta, não é um caminho tão reto, é mais subjetivo. Claro que estar em São Paulo dita uma série de coisas que acabam interferindo, mas não é tão direto assim. Até porque eu me sinto muito ligado ainda a tanta coisa de Nazaré e da Mata Norte de Pernambuco. Saí de lá, mas continuo tão ligado e ainda faz tanto parte de mim aquilo ali. E tem uma saudade de um tipo de foco, de energia que eu tinha quando tava lá. De alguma forma tenho que retomar, inventar um jeito de retomar com mais intensidade alguma coisa dali que se mantém latente. Estar em São Paulo não me impediu de estar ligado antes mesmo de ir para lá e não vai me impedir agora.

O cantor, instrumentista e compositor Siba toca neste sábado (28), na Rua da Moeda, às 21h. A apresentação é gratuita e marca a primeira apresentação de Siba no Recife com o repertório de seu novo disco, "Avante".

Siba Veloso começou sua vida musical tocando rock na guitarra, integrou um dos mais representativos grupos da década de 1990 no Brasil - o Mestre Ambrósio, que mesclava diversas influências da cultura popular nordestina - e, em seguida, mergulhou fundo na poética e musicalidade da mata norte de Pernambuco, se tornando ele mesmo um mestre de maracatu rural, com a Fuloresta do Samba.

Agora, mais uma vez, Siba se reinventa, retoma a guitarra e apresenta um trabalho maduro e universal. Ele volta a se apresentar no carnaval, durante o Rec-Beat e no pólo de Casa Amarela.

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