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O Recife Bom de Bola está perto de chegar ao fim. O campeonato, promovido pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Turismo, Esporte e Lazer, está chegando a sua 3ª fase para as categorias Sub 15, Sub 17, e Aberto. No próximo final de semana serão 12 jogos do Sub 15, 16 do sub 17 e 34 do Aberto, envolvendo cerca de 3,3 mil atletas. 62 jogos decisivos formarão a nova etapa do campeonato. Assim, os vencedores ficam automaticamente classificados, enquanto os perdedores ficam de fora do torneio. Em caso de empate, a decisão vai para os pênaltis.

Até o momento, 24 equipes do Sub 15 estão classificadas para a 2ª fase; 32 do sub 17; e 68 do Aberto. O Recife Bom de Bola é um campeonato de futebol de várzea que começou em agosto e seguirá até dezembro. Ao todo são  387 times inscritos, divididos nas seguintes categorias: no Sub 11, com 17 times; Sub 13, com 34; Sub 15, com 51; Sub 17, com 73; Veterano, com 10; Feminino, com 6; e a categoria Aberta, com 196 equipes. No final da competição, os campeões e vice de todas as categorias irão ganhar troféus e medalhas. Os terceiros colocados, melhores goleiros e artilheiros da disputa também receberão medalhas. 

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Nesta edição de 2017, o Recife Bom de Bola conta com algumas novidades como cinco bolsas de estudos, em parceira com a Uninassau, para os destaques da competição;parceria com clubes da cidade para a participação de olheiros durante os jogos; capacitação para os profissionais envolvidos no projeto, como o Fórum Bom de Bola, que promoveu palestras em nutrição esportiva, gestão esportiva, arbitragem e preparação física; além de um curso de arbitragem para 50 pessoas, sendo 30 delas indicadas pelas comunidades e os outros 20 profissionais envolvidos no programa.

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150 equipes entrarão em campo pelo Recife Bom de Bola neste final de semana. O campeonato da Prefeitura do Recife, realizado pela Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer, busca garantir inclusão por meio do futebol. Cerca de 2,7 mil atletas estarão competindo no próximo sábado (2), que marca o início do campeonato para as categorias Sub 15 e Sub 17, e domingo (3), que dá continuidade ao Aberto.

O torneio teve início no dia 12 de agosto e já conta com quase 200 gols marcados em menos de um mês. Neste final de semana serão 75 jogos em 19 campos de várzea da cidade. No sábado (2), os atletas do Sub 15 darão conta de 18 jogos. Os da categoria Sub 17 vão contar com 21 jogos. No domingo (3), serão 36 jogos, todos da categoria Aberto.

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Até dezembro, 387 equipes vão competir, cada uma em sua categoria que são Sub 11, com 17 times inscritos; Sub 13, com 34; Sub 15, com 51; Sub 17, com 73; Veterano, com 10; Feminino, com 6; e a categoria Aberta, com 196 equipes. Ao final da competição do Recife Bom de Bola, os participantes campeões e vice de todas as categorias serão premiados com troféus e medalhas. Os terceiros, além dos melhores goleiros e dos artilheiros da competição, também receberão medalhas.

A edição do Recife Bom de Bola deste ano traz algumas novidades para os participantes, como a entrega de cinco bolsas de estudos, em parceria com a Centro Universitário Maurício de Nassau - UNINASSAU, para os destaques da competição; parceria com clubes da cidade para a participação de olheiros durante os jogos; capacitação para os profissionais envolvidos no projeto, como o Fórum Bom de Bola, que garantiu palestras em nutrição esportiva, gestão esportiva, arbitragem e preparação física; além de um curso de arbitragem para 50 pessoas, sendo 30 delas indicadas pelas comunidades e os outros 20 profissionais envolvidos no programa.

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No próximo domingo (27) acontece a segunda rodada do torneio Aberto do Recife Bom de Bola, em 30 campos de várzea do Recife. O programa, que é realizado pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer, busca utilizar o futebol como ferramenta de inclusão social e proporciona interação e trocas de experiências entre atletas jovens e veteranos. Cerca de 8 mil atletas, homens e mulheres, de idades variadas, estão envolvidos na competição que segue até dezembro. 

No domingo, 30 times estarão competindo na categoria Aberto, reunindo cerca de mil atletas em diferentes campos. O campeonato todo conta com 387 equipes inscritas, divididas em sete categorias, são elas:  Sub 11, com 17 times inscritos; Sub 13, com 34; Sub 15, com 51; Sub 17, com 73; Veterano, com 10; Feminino, com 6; e a categoria Aberta, com 196 equipes. Ao final da competição do Recife Bom de Bola, os participantes campeões e vice de todas as categorias serão premiados com troféus e medalhas. Os terceiros, além dos melhores goleiros e dos artilheiros da competição, também receberão medalhas.

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Esta edição da competição traz algumas novidades para os participantes, como a entrega de cinco bolsas de estudos, em parceria com a UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau, para os destaques da competição; parceria com clubes da cidade para a participação de olheiros durante os jogos; capacitação para os profissionais envolvidos no projeto, como o Fórum Bom de Bola, que garantiu palestras em nutrição esportiva, gestão esportiva, arbitragem e preparação física; além de um curso de arbitragem para 50 pessoas, sendo 30 delas indicadas pelas comunidades e os outros 20 profissionais envolvidos no programa.

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O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), reinaugurou na manhã deste domingo, 20, o campo de futebol do Parque Ibirapuera, na zona sul da capital. O espaço passou por obra de revitalização ao custo de R$ 750,4 mil e foi feito e custeado pela Nike. A empresa, que também ficará responsável pela manutenção do campo nos próximos dois anos, terá como contrapartida a possibilidade de expor sua marca no local - além de realizar ações esportivas por lá.

"E assim, gradualmente vamos recuperando os parques da cidade, com apoio do setor privado. E espero que, em outras iniciativas, quem sabe a Nike possa estar conosco também", destacou o prefeito. A empresa também pintou faixas nas rotas de 1,5 km e 3 km, atendendo ao padrão internacional de marcação do percurso, segundo a Prefeitura.

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A rota de 6 km, que contorna o parque, ganhou placas de sinalização mais visíveis e com maior frequência. O evento de reinauguração contou com a participação de esportistas famosos, como o ex-jogador de futebol Ronaldo "Fenômeno".

Nesta segunda-feira, dia, 21 haverá também inauguração da fonte do parque, reformada ao custo de R$ 6,3 milhões, pagos pela Cartões Elo. O acordo inclui a manutenção da fonte, que estava desativada por três anos. Na ocasião haverá programação de show das águas e também a participação do maestro João Carlos Martins, da Camerata Bachiana e do tenor Jean William. Durante dez dias, apresentações serão realizadas às 20h30 e às 21h.

As parcerias com empresas não são novidade no parque mais famoso de São Paulo. Em março, as empresas Sherwin Williams e Cyrela bancaram reforma de parte dos banheiros do local, ao custo de R$ 450 mil.

Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo publicada em março mostrou que 80 de 106 parques da capital têm problemas, que vão de mato alto à falta de vigias. Para melhorar a situação, a Prefeitura aposta em conceder todos eles nos próximos anos para a iniciativa privada.

Enquanto o projeto ainda não é aprovado na Câmara dos Vereadores, a gestão Doria tem apostado em iniciativas pontuais, como esta, de doações de empresas. Medida semelhante foi feita, por exemplo, no Parque Alfredo Volpi, onde a Rede D'Or São Luiz ficou responsável por cuidar de manejo, manutenção e segurança do espaço, com gasto aproximado de até R$ 1,8 milhão. Até os funcionários que atuarão no parque serão de responsabilidade da empresa.

O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC) disse que o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) deveria ser criminalizado porque pratica o terrorismo. A declaração foi feita durante entrevista concedida a Alexandre Garcia. Durante a conversa, o jornalista chegou a dizer que o ex-presidente Lula só foi eleito depois de três tentativas. “Quando passou a visitar os fazendeiros, os criadores de gado e dar garantias de que não haveria invasões”, declarou.

Em resposta, Bolsonaro falou que essas garantias eram mentiras. “O MST, desde então, nunca levou tanto terror ao campo. Nós devemos criminalizar esse movimento conhecido como MST. Pratica nada mais do que terrorismo”, criticou. O parlamentar separou o MST do homem do campo. “O homem do campo, o que traz a comida até a nossa mesa tem que ser, de fato, respeitado”. 

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Recentemente, o deputado chegou a comprar uma briga com a Central Única dos Trabalhadores (CUT), responsável em grande parte pela “defesa do trabalhador” incluindo os homens do campo. O episódio aconteceu em abril passado, onde alguns homens com blusas com a logomarca da Central teriam se envolvido em uma briga no aeroporto do Rio de Janeiro. Na ocasião, Jair ironizou: “A CUT usando seus métodos democráticos”. 

O presidente da CUT-PE, Carlos Veras, chegou a rebater declarando que não seria através da Central que o deputado conseguiria se promover. “Além de ser homofóbico, é um cara racista, covarde, metido a ditador, que quer ver o trabalhador sendo explorado. Bolsonaro não tem respeito por ninguém. É uma pessoa extremamente insignificante, então não seremos nós que iremos dar ibope a essa tentativa de se promover desse que se diz parlamentar”, disparou o dirigente.

 

 

 

 

 

 

 

 

Praticamente, todos os treinadores que passaram no Sport nas últimas temporadas têm um pensamento em comum: Diego Souza, sem sombra de dúvidas, é o principal jogador do clube. Ney Franco, recém chegado à Ilha do Retiro, já sente os efeitos do valor do atleta dentro do gramado. Nos últimos jogos foram três golaços.

Depois da vitória diante do Danubio, pela Copa Sul-Americana, o técnico Ney Franco confirmou que Diego Souza é sua referência. “Nós temos um atleta de seleção brasileira e ele tem que ser uma referência para todo mundo. Quando proponho para nossa equipe marcar com pressão, não deixar o time sair jogando, isso começa com o Diego. Ele vai ser meu auxiliar dentro de campo. Diego está jogando muito”, declarou o comandante.

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Pelas boas atuações no Campeonato Brasileiro do ano passado e pelos golaços marcados este ano, Digo Souza chegou à equipe do técnico Tite. Uma convocação merecida, mas concorrida. Além do meia rubro-negro, Firmino e Gabriel Jesus estão de olho no grupo que vai à Copa do Mundo de 2018. Para o treinador Ney Franco, o DS 87 tem um caminho claro que pode render novas convocações. 

“A gente espera que ele tenha sequência. É um jogador que tem tudo para ter novas convocações pelo que está fazendo no Sport. Se manter esse nível, será convocado. Embora o Brasil tenha várias possibilidades de convocações, o Diego está trabalhando no mesmo nível de outros atacantes”, opinou o técnico do Sport.

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Amar o Santa Cruz é sentimento comum entre muitos funcionários. Eles vivem o clube não apenas pelo salário recebido no final do mês, mas também pelo carinho que possuem pelo time das três cores. Como no Náutico e no Sport, trabalhadores são essenciais para o dia a dia do Tricolor, se tornando peças que ajudam a manter a ordem para os jogadores profissionais desempenharem o futebol. Na continuação da série "Craques dentro e fora do campo", produzida pelo LeiaJá, veja histórias de profissionais que não são atletas, mas dão um show dentro e fora de campo pelo bem da Cobra Coral.

Futebol e vida pessoal podem caminhar juntos. Para quem ama um clube, ver seus jogadores campeões pode ser tão importante quanto a realização de um sonho. Prova disso é um senhor de 72 anos, cujos fios de cabelos brancos expressam o longo tempo de serviço prestado ao Santa Cruz. Djalma Felipe Santiago, homem humilde e de rico coração, é um dos responsáveis por manter o gramado do Arruda em boas condições para os atletas, principais astros dos espetáculos. Sob forte sol, cuidando da grama do Mundão, o olhar de Djalma brilha na medida em que revela seus sonhos. O primeiro é ver o Tricolor campeão e de volta à Série A do Campeonato Brasileiro. O segundo, assim como muitos brasileiros, é o sonho da casa própria, que arranca lágrimas do bravo trabalhador.

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São 43 anos dedicados ao Santa Cruz. Quando criança, morador da Rua das Moças, ao lado do estádio coral, Djalma era levado aos jogos do Tricolor pelo irmão mais velho. O Arruda virou sua segunda casa e o tapete verde o palco do seu trabalho. Aprendeu detalhes das técnicas utilizadas para manter a grama em boas condições e com o tempo se especializou na função. "Grama não é coisa simples, dá muita dor de cabeça. Tem que ter muita força de vontade para aprender a cuidar. Existem cortes, adubo, veneno na hora certa quando precisa", explica o trabalhador.

Da mesma forma que viu o gramado do Arruda apresentar boa aparência ou em outras ocasiões a necessidade de reparos, Djalma acompanhou glórias e tristezas do Santa Cruz. De acordo com ele, a queda para a Série D do Brasileiro foi a pior fase do clube. Por tantos anos de vivência no Tricolor, as alegrias e insucessos do time refletem no emocional do trabalhador. Mas não importa o que aconteça, seu Djalma está sempre disposto a fazer o melhor pela Cobra Coral: 

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O enfermeiro Catatau

A torcida coral está acostumada a ver um baixinho correr em disparado para atender os atletas. Fernando José Mendes, 50 anos, é o simpático Catatau, massagista do Santa Cruz. Chegou ao clube coral por meio de indicação do técnico Nereu Pinheiro, depois de um contato feito em um hospital da Região Metropolitana do Recife. Antes de dar massagem nos jogadores, Fernando é enfermeiro por formação.

De acordo com Catatau, há cerca de 20 anos ele ajudou a tratar uma lesão de Edson Miolo, ex-atleta coral, no Hospital Maria Lucinda. "Esse jogador teve uma contusão, chamada lesão no tostão, que virou um problema no tornozelo. Ele foi para o hospital e eu comecei a fazer o tratamento dele. Fazia o curativo e nessa época conheci Nereu, porque ele acompanhou meu trabalho como enfermeiro. Depois fiz especialização na área de massagem e hoje divido meus horários entre o Santa Cruz e a enfermagem", revela o massagista.

Pelo bons trabalhos prestados ao Tricolor, Catatau é querido não só pela torcida, como também por jogadores, técnicos e diretores. E como acontece no mercado da bola, ele recebeu uma proposta para deixar o Santa e tocar sua vida em outro clube. "Fui chamado para a Arábia por Lori Sandri, técnico que passou pelo Arruda em 2009 e 2010. Mas não quis, preferi ficar no Santa Cruz. Amo este clube e esta torcida", conta Catatau. Confira mais depoimentos do massagista no vídeo a seguir:

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Nessa quinta (29), o LeiaJá havia antecipado que tinha sido iniciada a recuperação do gramado do Arruda, escolhido por jogadores como o 3° pior do Brasil. Nesta sexta (30), através do site oficial, o Santa Cruz confirmou as informações passadas por torcedores.

Segundo o clube, a Comissão Patrimonial, presidida por Antônio Luiz Neto (ALN), está na reta final de conclusão de uma série de obras no Mundão do Arruda, que está 'se qualificando' para 2017. "Estamos fazendo a recuperação do gramado. Contratamos um agrônomo que está fazendo a substituição da grama, o adubamento e restaurando os equipamentos de drenagem. Certamente, no início da temporada, já estaremos com o nosso gramado preparado para o ano de 2017", afirmou Antônio Luiz Neto ao site oficial do clube.

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De acordo com ALN, a contratação desse profissional, especializado em gramados, será importante para manter uma manutenção constante, durante todo o ano.

Além da grama, o clube também promete outras novidades para 2017."Estamos finalizando o portão da avenida canal e fazendo manutenção dos demais acessos. Além da manutenção e recuperação estrutural do estádio como um todo. Refletores, banheiros... já estamos finalizando tudo isso", completou ALN.

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O gramado da Ilha do Retiro está recebendo um novo espaço voltado para a manutenção. Um viveiro está sendo cultivado por trás da barra, que fica em frente a arquibancada da sede. Com 25m², a grama instalada receberá os mesmos cuidados que o campo oficial e vai servir para facilitar a reposição em áreas danificadas.

A ideia é que se mantenha o nível do gramado quando for necessário fazer reparos no campo. Com o viveiro, além de mais rápida, a substituição será também menos custosa, já que não será mais preciso comprar grama. O processo de troca vai durar poucos dias e a intenção da gestão rubro-negra é igualar a qualidade do campo da Ilha ao das modernas arenas.

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"A nossa intenção é manter os parâmetros das novas arenas. Queremos manter a qualidade do nosso gramado e dar suporte ao campo em caso de danos. Estamos trabalhando para que o Sport se torne uma referência neste sentido", afirmou a gestora de operações de jogos, Marília Bechara, conforme informações sobre a assessoria de imprensa.

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Divulgado pela Comissão Pastoral da Terra (CPT) em Manaus, o relatório-denúncia "Amazônia, um bioma mergulhado em conflitos" informa que a região lidera a ocorrência de assassinatos no campo. Dos 50 casos listados ano passado, 47 foram registrados no Norte do País, que abriga pelo menos nove grandes conflitos rurais.

Rondônia, com 20 ocorrências, e o Pará, com 19, lideram a lista de assassinatos. Outros seis foram registrados no Maranhão. Duas pessoas morreram no Amazonas e Mato Grosso. A região amazônica também concentra 50% de todas as tentativas de execução de indígenas, trabalhadores rurais ou camponeses. Ao todo, a CPT apurou relatos de 93 ameaças de morte em 2015.

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“Esta publicação quer ser uma amostra dos conflitos e suas causas. Em cada estado da Amazônia foi escolhido um conflito que, de certa forma, representa, ainda hoje, o mundo dos conflitos e da violência em que estão inseridas as comunidades do campo”, informa a apresentação da publicação, lançada oficialmente no dia 29 de fevereiro.

Foco - “A Amazônia é hoje a região de maior intensidade nos conflitos agrários no Brasil. Ano passado foram assassinados inúmeros camponeses, indígenas e lideranças populares nestes conflitos. E em 2016 já foram cinco assassinatos na Amazônia”, afirma Ruben Siqueira, da coordenação executiva nacional da CPT, Rubem Siqueira, em comunicado público. 

Com informações de Isane Pimentel.

Autoridades da França deram outro passo em sua campanha para acabar com parte do campo de refugiados e imigrantes de Calais, conhecido como "Selva", que se tornou um dos principais focos da crise de refugiados na Europa. Sob forte presença policial, duas dezenas de funcionários entraram no campo, derrubando tendas e outras estruturas improvisadas.

"Nós começamos a retirar abrigos vazios na parte sul do campo", afirmou um porta-voz da polícia. "Esse trabalho continuará todos os dias nas próximas semanas", acrescentou o funcionário.

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Autoridades francesas estão sob intenso escrutínio da mídia, em meio à crescente pressão pública diante de supostas falhas para lidar com a crise de refugiados no norte francês. Na semana passada, autoridades francesas disseram que planejavam realocar entre 800 e mil imigrantes que vivem no sul do campo, após um juiz rechaçar uma petição de grupos humanitários para retardar a retirada.

O ministro do Interior da França, Bernard Cazeneuve, disse que todos os imigrantes terão nova moradia, acrescentando que o governo nunca quis "despejar brutalmente" as pessoas que estão no campo. Grupos humanitários dizem que não há área suficiente para acomodar os mais de 3 mil afetados pelo desmantelamento de parte do campo. Aqueles que não conseguirem abrigos na área serão transferidos para abrigos em outras partes da França, segundo autoridades. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Mundão do Arruda é alvo de uma avaliação que não agradou nem um pouco a torcida do Santa Cruz. O famoso estádio foi colocado entre os piores estádios da Série A do Brasileirão e foi considerado o pior do Nordeste entre os participantes da Primeira Divisão. O arquiteto do clube pernambucano, Cesar Augusto, e o presidente da Comissão Patrimonial, Antônio Luiz Neto, lamentaram o resultado divulgado pelo Sistema Brasileiro de Classificação de Estádios, do Ministério dos Esportes.

“Quem fez essa avaliação nunca deve ter vindo ao Arruda”, disse o arquiteto. Já Antônio Luiz Neto garantiu ao LeiaJá que o Mundão não merece ser taxado como ruim porque vem recebendo grandes eventos, como os shows do cantor Roberto Carlos e Paul McCartney. O presidente da Comissão Patrimonial do Santa Cruz ainda enfatizou que o Tricolor vem investindo pesado para reparar vários setores do estádio.

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“É muito difícil entender por que o estádio do Santa Cruz é o pior do Nordeste na Série A se temos apenas três clubes jogando a competição. O Arruda vem sendo cogitado, inclusive, para receber jogos da seleção brasileira. Se ele não prestasse, Roberto Carlos e Paul McCartney não viriam fazer shows aqui. Conseguimos esvaziar o estádio em somente dez minutos e estamos acostumados a receber grandes públicos. É lamentável esse resultado”, disse Antônio Luiz Neto. “Em 2015, realizamos durante o ano todo vários reparos na estrutura do Arruda. Posso afirmar que o investimento passou de R$ 600 mil”, completou o diretor patrimonial.

Questionado sobre o fato do Arruda ter ficado abaixo da Ilha do Retiro na avaliação – o estádio do Sport alcançou pontuação 3 de 5, enquanto o estádio tricolor ficou com 2 -, o diretor patrimonial disse não entender como foi feita a análise. Ele também afirmou que o resultado não possui relação com o trágico crime cometido do estádio do Arruda em 2014, quando torcedores atiraram uma privada sanitária e mataram cruelmente um torcedor do Sport. “Não tem nada a ver. Bandido tem em todo lugar”, completou.

O papa Francisco visitará uma mesquita e um campo de refugiados na República Centro-Africana e uma favela no Quênia, duas de suas etapas durante uma viagem ao continente africano em novembro.

A viagem, com grandes medidas de segurança, acontecerá de 25 a 30 de novembro. O pontífice desembarcará no Quênia, depois seguirá para Uganda, onde permanecerá dois dias, e encerrará a visita na República Centro-Africana, segundo a agenda divulgada pelo Vaticano este sábado.

Os três países têm importantes comunidades católicas e enfrentam graves problemas étnicos e conflitos civis. Em Nairóbi, Francisco visitará uma grande favela no bairro de Kangemi, onde quase 100.000 pessoas vivem em condições difíceis.

Francisco visitava regularmente favelas em seus anos como arcebispo de Buenos Aires e gosta de 'driblar' o protocolo para se aproximar da multidão. Durante a visita, o papa se reunirá com representantes de todas as religiões para estimular o diálogo.

Em Entebbe, Uganda, o papa vai recordar a canonização dos primeiros santos africanos, realizada por Paulo VI em 1964, quando elevou aos altares 22 jovens que foram assassinados em 1878 por se negarem a abrir mão da fé cristã.

Na capital da República Centro-Africana, o pontífice visitará um campo de refugiados e depois se reunirá com líderes da comunidade muçulmana na mesquita de Kuduku.

Seu último ato será uma grande missa no campo de futebol de Barthelemy Boganda.

O presidente da França, François Hollande, disse que seis caças franceses atacaram e destruíram um campo de treinamento do Estado Islâmico no leste da Síria.

Nos Estados Unidos para a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), o líder francês falou brevemente aos jornalistas neste domingo, após os primeiros ataques terem sido anunciados mais cedo em Paris.

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Hollande disse que o acampamento era uma ameaça à segurança francesa e foi destruído sem causar vítimas civis.

Os ataques começaram depois da promessa do grupo planejar ataques a diversos países, incluindo a França, de acordo com o presidente.

Hollande disse que mais ataques "poderiam ocorrer nas próximas semanas se

necessário". Os alvos foram identificados em sobrevoos anteriores de reconhecimento.

O presidente da França agradeceu a coalizão liderada pelos Estados Unidos por fornecer informações. Fonte: Associated Press.

A produção de cana-de-açúcar levantada para safra 2015/2016 indica que o Brasil pode colher 655,2 milhões de toneladas. Este é o segundo levantamento do ano, divulgado nesta quinta-feira (13) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), com um índice 3,2% superior aos 634,8 milhões de toneladas da safra anterior.

A falta de chuvas, principalmente na região Sudeste, afetou a produtividade da safra anterior, enquanto que para a atual a perspectiva é de aumento de 3,8%. O estudo mostra também que a área de colheita teve um decréscimo de apenas 0,6%.

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O maior volume da cana colhida vai ser destinado à fabricação de etanol, que representa 55,9% da produção. O etanol total deve ter uma redução de 0,5%, passando de 28,66 para 28,52 bilhões de litros. Já o hidratado, utilizado nos veículos "flex-fuel", reduziu em 2,2%, alterando a marca de 16,9 bilhões para 16,6 bilhões de litros. Já o anidro, destinado à mistura com gasolina, apresenta aumento de 2%, passando de 11,7 bilhões para 12 bilhões de litros.

Para a produção de açúcar, está previsto um aumento de 4,8%, e deve passar das 35,56 milhões de toneladas para 37,28 milhões, o que representa 1,7 milhão de toneladas a mais.

Fonte: CONAB

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Trabalhadores e trabalhadoras rurais participam nesta quarta-feira (20) de mais uma edição do “Grito da Terra”. A concentração começou por volta das 13h, em frente à sede da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Pernambuco (Fetape), no bairro da Boa Vista, área central do Recife. De lá eles irão seguir em caminhada até o Palácio do Campo das Princesas.

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A mobilização realizada a nível nacional pretende chamar a atenção dos governos e da sociedade em geral para as reivindicações das populações do campo. Em Pernambuco, a manifestação será dividida em cinco Alas: Símbolos do Campo; Homenagem ao Deputado Manoel Santos (que faleceu no mês de abril); Marcha das Margaridas; Terceira Idade e Juventude. Todas elas terão elementos que expressam a identidade do meio rural.

Os trabalhadores pretende fazer pelo menos uma parada na Avenida Conde da Boa Vista para apresentarem suas reivindicações à população. A pauta, contendo 38 itens, já foi entregue ao Governo do Estado.  Entre as vsolicitações dos trabalhadores estão questões ligadas à convivência com o Semiárido, à reestruturação socioprodutiva da Zona da Mata e pautas históricas, como o acesso à terra, ao crédito, às condições para a produção e comercialização e às políticas sociais (saúde, educação, moradia, segurança).

“O Grito da Terra esse ano tem um diferencial. Nós tanto vamos pedir a presidenta Dilma, que irá anunciar amanhã as propostas para a agricultura familiar, como também pressionar o governo do estado”, afirmou Doriel Barros, presidente da Fetape. O grupo espera ser recebido por representantes da gestão estadual para debater as pautas em questão.

“Apesar de toda essa crise vivida pelo país, há uma expectativa de confiança, já que há um governo novo que está começando e porque o governo tem mostrado uma abertura e um compromisso com a nossa pauta. Esperamos que essa abertura de diálogo se concretize em ação”, declarou. 

O trabalhador rural Simão Salgado da Silva fez questão de participar do ato e chamou a atenção para a importância do engajamento dos jovens nessa mobilização.  “Queremos que o governo olhe mais para a situação dos trabalhadores rurais. Principalmente para os nossos jovens. Os jovens são o futuro do país, o governo tem que estimular esses jovens a querer trabalhar na área rural. Porque afinal todos nós precisamos da produção de alimentos para sobreviver”. 

"Moro em Feira Nova, na cidade de Vitória de Santo Antão, e vim participar porque gosto dessa luta, acho impostante para a nossa classe", completou o aposentado identificado apenas como Seu Biu.

Por volta das 15h20, o trânsito na Avenida Conde da Boa Vista estava completamente parado, por conta da mobilização.

Movimento - O Grito da Terra Pernambuco está na sua 5ª Edição e ocorre em diálogo com uma pauta nacional, que já foi entregue pela Contag à presidenta Dilma. No estado, a mobilização é organizada pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Pernambuco (Fetape) e Sindicatos dos Trabalhadores Rurais em parceria com a ASA Pernambuco, CUT/PE, CPT, CTB, MST e Centro Sabiá.

Confira os pontos centrais da pauta entregue ao Governo do Estado

1.     Disponibilização de água para o consumo humano e animal

2.     Reestruturação da Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária, transformando-a em Secretaria da Agricultura Familiar e Reforma Agrária

3.     Construção de um Banco de Dados sobre a Agricultura Familiar no estado

4.     Retorno sobre a implementação das Diretrizes para a Reestruturação Socioprodutiva da Zona da Mata e para a Convivência com o Semiárido

5.     Apresentação de um Plano Anual de Metas (2015/2018) do Governo do Estado para títulos públicos de propriedades rurais, priorizando as famílias que desejam acessar o Programa Nacional de Habitação Rural – PNHR, e os territórios quilombolas

6.     Abertura, até o segundo semestre deste ano, de concurso público para contratação imediata de extensionistas rurais para o IPA

7.     Garantia de diversificação produtiva no Programa Terra Pronta

8.     Apoio do Governo do Estado à participação de 2 mil mulheres rurais do estado na Marcha das Margaridas, viabilizando o transporte à capital federal

9.     Criação do Pacto pela Vida no Campo

10.  Conclusão e implementação imediata do Plano de Ação Estadual do Cadastro Ambiental Rural (CAR)

11.  Aperfeiçoamento do Programa Chapéu de Palha, desvinculando-o do Programa Bolsa-Família, assegurando que, a partir de 2015, o teto mínimo seja fixado em meio salário mínimo

12.  Construção, junto com a sociedade civil, do Plano Estadual de Convivência com o Semiárido

13.  Implementação do Programa Saúde da Família (PSFs) nas comunidades rurais

14.  Implantação da Política Estadual de Educação do Campo

Com informações de Juliana Marques

Com 14 dias sem jogos, após a vitória sobre o Serra Talhada por 3 a 0, a diretoria do Santa Cruz planeja realizar um amistoso neste período e também busca um campo para treinamentos. De acordo com o vice-presidente de futebol, Constantino Júnior, o gramado do Arruda deve ser poupado nos próximos dias devido às chuvas no Recife.

“Temos de procurar outro campo para treinar por causa do período chuvoso. Vamos analisar alguns campos a partir desta segunda-feira (23)”, explicou o dirigente tricolor, que preferiu não revelar quais são as opções de campos para as atividades.

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Sobre o amistoso, a diretoria ainda conversará com o técnico Ricardinho. Tudo vai depender da qualidade do adversário disponível para o jogo.

“Foi solicitado um amistoso para a equipe não perder o ritmo de jogo. Se for necessário, vamos entrar em contato com alguns adversários. Mas, antes, vamos conversar com Ricardinho e colocar as opções disponíveis”, completou.

Terminou nesta quinta-feira (30) o Seminário Nacional Pronatec Campo, promovido pelos ministérios do Desenvolvimento Agrário e da Educação, que reuniu organizações sociais ligadas à produção rural durante dois dias, em Brasília. Período no qual discutiram alternativas para atendimento mais efetivo aos assentados dos projetos de reforma agrária e aos povos de comunidades tradicionais do meio rural.

Para a diretora de Políticas de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação, Nilva Schroeder, o programa pretende atender ao público-alvo de acordo com as demandas apresentadas às instituições federais de ensino. "Quando falo de agricultura familiar, vou ter em cada território a atuação dos movimentos sociais e entidades relacionadas a esses grupos sociais, que tenham condições de fazer uma leitura adequada das demandas necessárias, inclusive em relação à abordagem do curso", disse ela.

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O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), representado no seminário pelo coordenador nacional de Educação do MST, Edgar Jorge Kolling, sustenta que o Pronatec Campo já é um avanço no que diz respeito à atenção dada ao povo rural no quesito educação, mas ainda falta muito. Kolling defende mais flexibilidade na participação dos cursos para aumentar a educação inclusiva. Segundo ele, "como o desenho do Pronatec está rígido, não temos um número significativo, ainda, de pessoas do MST participando dos cursos".

Uma das lutas, acrescentou, é pela manutenção e construção de escolas no campo, porque "pesquisa que fizemos, com apoio da Unicef [Fundo das Nações Unidas para a Infância], mostra que se a escola no campo for até o ensino médio, 100% das crianças e adolescentes irão até o ensino médio. Quando eles têm que ir para a cidade, isso tem uma quebra grande, porque não têm transporte, ou por conta da distância", ressaltou.

O representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), José Wilson de Souza Gonçalves, destacou que o seminário era importante na busca de melhorias para o Pronatec Campo. Ele enfatizou que "estamos em um processo de construção, desde ontem, para que o programa abranja mais do que a linha central de formação técnica". As discussões, segundo ele, se encaminham para o ajuste de condições estratégicas e propostas pedagógicas para as demandas de quem vive no campo.

O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego no Campo, popularizado como Pronatec Campo, tem aumentado gradativamente o número de vagas à medida em que crescem também as oportunidades de emprego na agroindústria, por exemplo. Balanço referente ao primeiro semestre deste ano mostra que foram disponibilizadas 120 mil vagas para 172 cursos ao longo de 2014. Muitos deles destinados exclusivamente a produção orgânica e agroecologia.

Nos últimos cinco anos, sete usinas fechadas. As mais recentes, já em 2014, foram as usinas UnaAçúcar, em Água Preta, e Pedroza, no município de Cortez. Segundo a Associação dos Produtores de Cana de Pernambuco (AFCP), cada uma moeu em torno de 390 mil toneladas de cana na última safra. A ameaça à produção canavieira no Estado é real, já que existe cana dos fornecedores independentes para moer, mas não há usinas para processá-la. 

De acordo com o presidente da AFCP, Alexandre Andrade Lima, o cenário pode ficar ainda mais preocupado, caso a usina Santa Maria (localizada em Porto Calvo, na divisa entre Pernambuco e Alagoas) também encerre as atividades. A saída apontada por Lima é reabrir usinas na Zona da Mata pernambucana, especificamente a usina Pumaty, em Palmares. 

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“Por ter ampla capacidade de processamento, a unidade tem condições de absorver toda a sobra de matéria prima que ficará sem moer, salvando a atividade econômica da Mata Sul”, afirmou Lima que garantiu já existir um projeto para reabertura da usina. De acordo com Alexandre Lima, o Estado pode deixar de arrecadar R$ 5 milhões de impostos, caso a matéria prima permaneça no campo e não seja processada. 

Com informações da AFCP

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A busca por calmaria e pelo contato com a natureza leva muitos moradores das grandes metrópoles a um desejo: o de morar ou visitar o interior. O ar puro, a natureza e a tranquilidade de áreas rurais não condizem com a agitação e o estresse do cotidiano urbano. E, de fato, ter uma experiência no campo pode ajudar a desopilar a mente.

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Para quem almeja ter a experiência do dia a dia no campo, é possível encontrar um local nesse contexto a menos de 100 quilômetros do Recife, por exemplo. Bom Jardim, porta de entrada do Agreste pernambucano, reserva para os “cidadãos urbanos” tudo aquilo que uma cidade pacata do interior pode oferecer. Em cerca de duas horas, é possível partir da capital do Estado e chegar a terras bom jardinenses. A população do município gira em torno de 40 mil moradores.

A igreja matriz, a feira e a praça são figuras comuns dos interiores. Em Bom Jardim não é diferente e a principal atividade econômica da cidade, a agricultura, dá o arremate final como boa opção de contato com a calmaria do campo. Quando chega a noite, a feira de frutas, verduras e animais continua funcionando, beirando inclusive a madrugada.

Outro costume, a apreciação de uma boa cachaça, também é destaque na cidade. Dona Maria Barbosa de Oliveira, conhecida popularmente como Dona Lourdes do Sarapatel, tem um comércio especialista em cachaças. “Há 11 anos eu trabalho aqui na feira e sempre tenho uma boa quantidade de clientes. Meu principal produto é o sarapatel. Mas, as cachaças também são muito boas. Pra mim, trabalhar aqui é um grande prazer. É uma grande diversão”, conta a comerciante. Por dia de feira, ela chega a lucrar cerca de R$ 200.

Ter uma boa conversa em frente das casas também é uma tradição que não pode faltar no interior. Porém, é na praça da cidade onde a população se reúne – crianças, jovens, adultos e idosos – e faz do espaço o verdadeiro “point” de Bom Jardim. Mas, nada de baladas ou som nas alturas.

A praça é cercada por barracas de comidas e bebidas e a Prefeitura local se encarrega de animar o povo com artistas . Famílias reunidas, um palco montado improvisado na carroceria de um caminhão e a banda local deixa o cenário ainda mais repleto de alegria. O grupo artístico Faces da Dança abrilhanta ainda mais o evento. “Eu gosto daqui porque é muito calmo. Também é um lugar que procura muito manter a cultura local”, diz o coreógrafo do grupo, Paulo Roberto de Lima, de 18 anos, nascido e criado em Bom Jardim.

Como proposta da Prefeitura, durante os eventos culturais são realizadas atividades que incentivam as crianças a participarem de brincadeiras tradicionais. O balanço, o escorrego e o pula-pula são algumas delas. Para completar, algodão doce é distribuído de graça para todo mundo. De acordo com o secretário de Cultura de Bom Jardim, Edgard Santos, a ideia é justamente fazer da cidade um local típico de interior, calmo e tradicional. “O objetivo é tornar a cidade mais tranquila possível. Sabemos que temos muitos desafios, como o êxodo rural e a urbanização. Mas, é importante mantermos a tradição”, explica Santos.

O jogo de bozó

Uma das figuras mais legais da nossa reportagem é sem dúvidas seu José Gonçalves de Arruda, de 73 anos. Com um chapéu de coro e uma fala típica interiorana, ele “vende” a sorte em seu jogo de bozó. Há dez anos, ele esconde e mostra os dados em troca de dinheiro, cabendo aos clientes adivinhar a numeração.

Essa é mais uma cena pacata da cidade interiorana, mas, que chama a atenção de muita gente. “Estou aqui há mais de dez anos. O movimento varia muito, rapaz! Tem dia que dá três ou cinco clientes. Tem dia que dá mais pessoas. Só sei que eu ganho um trocadinho”, relata o senhor, ainda tímido por causa das fotos da nossa reportagem. “Não gosto muito de foto não”, finalizou, aos risos.

Assim chega ao fim mais um dia em Bom Jardim. Cidade rural como várias outras que existem em Pernambuco, mas que, apesar do movimento mobiliário e da urbanização, ainda guarda características tradicionais para quem quer calmaria e contato com o campo.

 

 

  

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