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Na manhã desta terça-feira (11), o secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo, e o secretário de Turismo, Rodrigo Novaes, reuniram a imprensa no Palácio do Campo das Princesas, sede do governo do Estado, para detalhar as novas restrições que visam conter o avanço da Covid-19 e da Influenza em Pernambuco. Devido ao aumento de casos e solicitações de leitos para pacientes com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), o Gabinete de Enfrentamento à Covid definiu novas medidas de segurança para a população pernambucana. 

O novo decreto, que entra em vigência na próxima sexta (14), determina que para ter acesso a bares, restaurantes, cinemas, museus e teatros - lugares onde recorrentemente é feita a retirada da máscara -, será necessário apresentar comprovação de vacinação. Os eventos terão público máximo reduzido para três mil pessoas e, além do passaporte vacinal, será preciso apresentar teste negativo de Covid-19. As medidas são válidas até 31 de janeiro. 

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A comprovação de vacinação será de duas doses ou dose única para pessoas até 54 anos e de dose de reforço para pessoas acima de 55 anos. Nos eventos, além do passaporte vacinal será exigida a apresentação de teste negativo de Covid, sendo com 24 horas de antecedência para exames de antígeno e de 72 horas para exames de RT-PCR. O número máximo de frequentadores será de 50% da capacidade do espaço ou três mil pessoas em locais abertos e de mil pessoas, em locais fechados. 

O secretário André Longo falou sobre a aceleração de ocorrência das doenças respiratórias no Estado nessas duas primeiras semanas de 2022, o que alavancou os indicadores epidemiológicos. Segundo ele, o aumento é atribuído ao surto de Influenza H3N2. "Só com os esforços do governo do estado não seremos capazes de proteger a população, precisamos da cooperação de todos. É por isso que o comitê de enfrentamento decidiu adotar a partir da próxima sexta pelos próximos 14 dias novas medidas no sentido de rever nosso plano de convivência", frisou. 

Longo afirmou, ainda, que as novas medidas visam atingir as mais de 500 mil pessoas no estado que ainda não se vacinaram e que corroboram para a circulação do vírus, sobretudo da nova variante Ômicron que, segundo o secretário, pode causar quadros graves em não-vacinados. "Essas medidas também têm o objetivo de estimular a vacinação dessas pessoas vulneráveis. Essas pessoas não podem estar circulando nesses ambientes onde há um maior potencial de contaminação". 

Reforçando a fala de André Longo, o secretário de Turismo de Pernambuco, Rodrigo Novaes, disse que as regras valem também para eventos abertos e jogos de futebol, bem como eventos sociais como casamentos e festas de formatura. "Em todos os eventos acima de 300 pessoas é necessário a apresentação do teste negativo".  Sobre lugares como praias, parques e feiras públicas, a regra é que o uso da máscara e o distanciamento social sejam cumpridos. 

Por fim, André Longo reforçou que, caso as novas medidas não sejam suficientes, novas restrições ainda mais rígidas serão adotadas. Ele ainda frisou o apelo pela vacinação dos vulneráveis. "A pandemia chega a 2022 sem ter acabado e os próximos dias podem ser muito graves se nós não mudarmos de atitude. O governo não é onipresente e não podemos ser fiscais de cada cidadão, cada cidadão tem que fazer minimamente sua parte", disse

Trinta e um pesquisadores da área de Matemática, Probabilidade e Estatística (Mape) da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Ensino Superior (Capes) anunciaram renúncia coletiva de suas funções na diretoria de avaliação do órgão. Em uma carta aberta, esses cientistas afirmam que não têm conseguido trabalhar seguindo padrões acadêmicos. Também dizem que a Capes não tem atuado para defender a avaliação dos programas de pós-graduação, suspensa pela Justiça.

A Capes é uma agência de fomento à pesquisa, ligada ao Ministério da Educação (MEC), que tem como missão avaliar os cursos de pós-graduação no Brasil e divulgar informações científicas. Desde abril deste ano, a Capes é presidida pela reitora do Centro Universitário de Bauru, Claudia Mansani Queda de Toledo.

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"Gostaríamos de poder trabalhar com previsibilidade, respeito aos melhores padrões acadêmicos, atenção às especificidades das áreas e, principalmente, um mínimo respaldo da agência. Tais condições não têm se verificado nos últimos meses", afirmam os pesquisadores que assinam o documento.

Três deles são coordenadores da área de avaliação em Matemática, convocados pela Capes para trabalhar como consultores por quatro anos. E 28 são consultores ad hoc, também da área de Matemática. Durante o mandato, os três coordenadores ajudam a elaborar as regras dos programas de pós e também convocam os consultores ad hoc para fazer efetivamente a avaliação dos programas.

A avaliação quadrienal da Capes está paralisada após uma decisão judicial. "Assim como diversos colegas, acreditamos que a Capes não tem se esmerado na defesa da sua forma de avaliação. Isto ficou patente nas várias manifestações da presidência e contrasta fortemente com os posicionamentos favoráveis à retomada da avaliação vindos de diversas entidades", escrevem os coordenadores.

"Chama-nos a atenção que a recente tentativa de suspensão da liminar tenha sido apresentada pela Capes sem qualquer urgência, apenas depois de dois meses", continuam os pesquisadores. Para o grupo, "é quase impossível" que a avaliação quadrienal seja retomada no futuro próximo. "Tampouco nos é evidente que a avaliação, se de fato ocorrer, atenderá aos padrões de qualidade que a área preconiza."

Os coordenadores também dizem que houve edital para abertura de novos cursos, em meio à paralisação da avaliação quadrienal. Para Roberto Imbuzeiro, um dos coordenadores que assina o ofício com o pedido de renúncia, a avaliação deveria preceder a abertura de novos cursos. "Não temos tido abertura de cursos novos há anos, mas a avaliação é que forneceria subsídios para avaliar novos programas também. Temos de comparar os novos com os que já existem."

Segundo Imbuzeiro e outros coordenadores, a Capes também pediu para que o grupo refizesse a regulamentação do ensino a distância na pós em um prazo de dois dias. "No entanto, estabelecer parâmetros para a expansão com qualidade do EaD não é tarefa para uns poucos dias de trabalho", escrevem, na carta. Os pesquisadores pontuam, ainda, que o EaD não é a modalidade de ensino dos melhores programas de pós graduação no mundo.

"Meu medo é que sejam tomadas atitudes que, em vez de prezar pela qualidade da pós-graduação, sejam atitudes em prol da quantidade (de cursos), para universidades abrirem programas sem tantos critérios, abrirem programas a distância. Poderíamos ter, por exemplo, aumento das universidades particulares e vemos muitos programas que não prezam pelo mérito científico", diz Imbuzeiro, ao Estadão. "Me parece que o sistema está se tornando mais vulnerável a esse tipo de problema."

O ofício com o pedido de renúncia coletiva foi enviado nesta segunda-feira (29) à presidência da Capes.

De volta ao banco de reservas, retornando de uma suspensão, Gustavo Florentín deu entrevista coletiva após a derrota do Sport para o América-MG na noite dessa quarta-feira (10) e criticou a arbitragem da partida. “Muito baixo o nível da arbitragem”, declarou.

A partida em 3x2 teve ao menos dois lances polêmicas, um a favor e outro contra o Sport. No primeiro, o VAR chamou o árbitro Raphael Claus para avaliar lance faltoso de Gustavo e expulsar o jogador, onde para os rubro-negros foi uma decisão exagerada. Já no segundo lance, uma mão clara na área de um defensor do América causou revolta por conta do assistente de vídeo nem sinalizar chamar Claus para tomar a decisão. 

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Sobre a arbitragem, Florentín não poupou palavras: “Venho dizendo que nos últimos 6 jogos, os árbitros estão tendo muitos erros contra nós. Hoje se equivocou na jogada de Gustavo, não era para expulsão, era no máximo para amarelo. Se equivocou na jogada que Paulinho cruza e pega na mão do zagueiro, foi muito pênalti. Vi tanto durante a partida, tanto vendo as imagens, constantemente eles erram contra nós, está muito baixo o nível da arbitragem nas nossas partidas”.

Com o fim do campeonato se aproximando, a luta contra o rebaixamento vai ficando complicada. Com as vitórias de Grêmio e Santos na rodada, além da própria derrota, a situação está de 6 pontos atrás do primeiro fora da zona, com dois jogos a mais disputados, mas Florentín não desiste e afirma que lutará para reverter a situação. "Matematicamente temos possibilidades de ficar e vamos lutar contra todas as equipes. Falei com os jogadores que temos que elevar a moral”, desabafou.

Por fim, o treinador foi questionado sobre sua permanência no Sport para 2022, mesmo que com o rebaixamento, e Florentín preferiu adotar a cautela de sempre quando trata do assunto, afirmando que o Sport é prioridade, mas que aguardará o fim do campeonato para poder tomar decisões junto com a diretoria. “Primeiro vamos esperar a continuação do campeonato e aí vemos se renovamos ou não. Minha intenção sempre é de manter o grupo, estou muito agradecido e minha prioridade vai ser sempre o Sport nesse sentido”, concluiu.

O Sport teve mais uma derrota contundente no Brasileirão nessa quinta-feira (28) contra o Red Bull Bragantino. O placar de 3 a 0 e as falhas grotescas, como o segundo gol da partida, que foi contra, deixaram claros problemas que precisam ser resolvidos, buscando a recuperação no campeonato. Após a partida, o treinador Gustavo Florentín refletiu sobre os erros defensivos, mas fez questão de focar já na volta por cima contra o Atlético-GO no próximo domingo (31). “Sem tempo para lamentar”, afirmou em trecho.

Repetindo erros defensivos da partida anterior contra o Palmeiras, logo no início da partida o Sport tomou gol em jogadas de bola parada, demonstrando uma certa fraqueza no quesito. Florentín destacou que de fato esse foi o fator principal para a derrota. "Os erros defensivos foram pontuais e acabaram em gols do Bragantino. Pagamos caro. Não pudemos empatar no primeiro tempo, tampouco no segundo. Em boa parte do segundo tempo dominamos, mas não conseguimos (marcar). Os erros se pagam caro nesta última etapa do campeonato", declarou.

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Cada vez mais longe de sair da zona do rebaixamento, cinco pontos atrás do Santos e agora com um jogo a mais, o Sport vai precisar ralar para se recuperar. Nas últimas rodadas os rubro-negros esboçaram uma reação conquistando três vitórias consecutivas, mas agora já amargam quatro jogos sem vitórias. 

Com a necessidade de se recuperar batendo a porta, Florentín afirmou não ter tempo para lamentar os resultados negativos, o foco precisa ser na próxima partida. "Não podemos estar lamentando pela sequência que estamos tendo. Temos que tratar de dar a volta por cima e domingo (31) dar a vitória a torcida. Necessitamos que ela esteja presente na Arena para apoiar os jogadores, e que possamos retribuir com uma vitória. Não há tempo para lamentar", explicou.

Até a partida, o treinador tentará recuperar a confiança dos jogadores, que em sua avaliação está em falta e atrapalhando nos resultados. “Até jogamos bem, criamos chances de gols. Talvez falte acreditar mais no que estamos fazendo, acreditar que podemos ganhar, fazer gols e superar esse temor que gera ansiedade”, finalizou.

Após três vitórias em sequência, o Sport saiu derrotado na noite desta quinta-feira (14) contra o Cuiabá por 1x0.  Sobre a partida, em entrevista coletiva, Gustavo Florentín disse que a derrota foi no detalhe, em uma penalidade, e falou sobre gol rubro-negro anulado pela arbitragem. “Há dúvidas”, afirmou.

Derrota após três vitórias

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Em sequência positiva finalmente no campeonato, muito se esperava de que o Sport conseguisse repetir as boas atuações e trazer pontos para sua casa, podendo até chegar ao Recife fora da zona do rebaixamento. Sobre o confronto, Florentín afirmou que um erro mudou tudo, mas não podem lamentar. 

"Considero que o jogo estava muito equilibrado durante grande parte. Por conta de um erro fomos derrotados. Não temos chances de lamentar, é levantar a cabeça. Conversamos com os jogadores. Perdemos uma batalha, mas não a guerra. Ainda há várias partidas para jogar, então não podemos perder o equilíbrio”, salientou.

Sem tempo para descanso

O prazo para o Sport é curto, chegando ao Recife apenas na noite de sábado (16), já joga contra o Santos no domingo (17), sem tempo para treinos ou recuperação dos jogadores. Tendo pedido de adiamento da partida para a próxima segunda-feira (18) negado, o treinador falou sobre a influência que a negativa da CBF terá na sua equipe. “Solicitamos e não conseguimos, é ruim, mas entendemos e vamos dar nossa parte, nos recuperar para dar nosso melhor no domingo”, iniciou. “Para definir a equipe, vamos ter que estudar a recuperação dos jogadores, para só assim tomar as decisões para o jogo contra o Santos”, disse.

Gol irregular do Sport

Na metade do primeiro tempo, o Sport chegou a abrir o placar com Gustavo, em chute de fora da área, mas teve o gol anulado pela arbitragem de campo e confirmado pelo VAR por enxergarem que Marcão, quando a bola passa por ele, atrapalha o goleiro e, portanto, participa do lance. Lance parecido com o anulado contra o Corinthians na rodada anterior.

Sobre a marcação, Florentín disse ter dúvidas, mas não poder dar um parecer sem ver novamente de forma mais calma. "O impedimento me gerou dúvidas. São interpretações, nada além disso. Vi rapidamente a imagem e é difícil, realmente. O gol fortaleceria o grupo. Mas, para mim, há dúvidas, tenho que ver de forma tranquila, passiva. São decisões tomadas pelo árbitro, que você pode estar de acordo ou não", concluiu.

Após uma rodada de conversas com partidos políticos em Brasília, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que vai decidir sobre sua candidatura à Presidência apenas no início do ano que vem. "Eu ainda não decidi porque eu vou decidir no momento adequado. Eu vou conversar com todo mundo", disse Lula em coletiva de imprensa nesta sexta-feira. O ex-presidente declarou que ainda não está conversando sobre composições políticas. "Todos os partidos têm direito a ter candidato à Presidência da República, sem exceção."

Depois de conversar com partidos políticos e líderes sociais, o petista declarou que pretende se reunir com empresários e outros representantes da sociedade. Na coletiva de imprensa, o ex-presidente disse estar disposto a "deixar para trás" as polêmicas em relação à Lava Jato e à cobertura dos meios de comunicação. "Eu não vou discutir Lava Jato, na minha vida acabou."

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Lula recuou em relação à proposta de regulamentação da mídia defendida pelo próprio partido e afirmou que esse deve ser um assunto discutido pelo Congresso Nacional, e não pelo presidente da República.

A regulamentação da mídia é uma das propostas do PT e fez parte do plano de governo de Fernando Haddad na campanha eleitoral de 2018, quando Lula estava preso em Curitiba.

"O que se propõe é que em algum momento da história do Congresso Nacional esse tema pode ser debatido. Esse não é um tema do presidente da República, é um tema do Congresso Nacional", disse Lula.

Apesar da sinalização, Lula reforçou que o debate precisa ser feito com toda a sociedade do País, sobretudo em relação aos meios de comunicação digital. Um projeto de lei para regulamentar as fake news na internet tramita no Congresso, mas é alvo de uma série de questionamentos entre políticos e empresas.

"Eu não sei por que tanta polêmica, sobretudo o digital. Jornais e revistas nunca poderão ser regulamentados porque, primeiro, dependem do dono escrever e, segundo, depende do Congresso Nacional." O petista destacou que não aceita a ideia de que o único controle seja o "controle remoto".

Terceira via

Lula afirmou, ainda, que a campanha presidencial no próximo ano será concentrada entre Bolsonaro e uma possível candidatura dele próprio. Os outros pré-candidatos, afirmou o petista, têm o direito de disputar o primeiro turno da disputa em 2022. "Podem ter quantas vias quiser. Eu acho muito, muito, importante."

Combustíveis

Na coletiva, Lula falou também sobre o preço dos combustíveis. Mais cedo, a Petrobras anunciou reajuste de 7,2% nos preços da gasolina e do gás de cozinha, sustentada no aumento do dólar, do petróleo e do insumo. "Não existe nenhuma razão para que o preço dos combustíveis e do diesel no Brasil seja internacionalizado", afirmou o ex-presidente.

O Sport finalmente voltou a vencer no Brasileirão nesse domingo (3) e, após a partida contra o Grêmio, o treinador Gustavo Florentín deu entrevista coletiva exaltando o comportamento da equipe perante o adversário e o significado do resultado para a partida. “Entrega, sacrifício e atitude”, declarou em trecho o técnico.

Florentín destacou a importância da vitória e a dificuldade da partida por ser no Rio Grande do Sul, fora de casa. "Foi uma vitória muito importante contra um adversário direto no estádio do Grêmio, que é muito difícil de jogar. Fizemos uma grande partida, soubemos controlar o jogo. Fizemos dois gols em momentos oportunos. E também soubemos sofrer em determinado momento", diz.

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Questionado sobre o significado da vitória para o Sport e principalmente para os jogadores, o treinador foi taxativo. “Importante, os jogadores são os protagonistas. Nós vemos neles uma dedicação diária onde há um compromisso por parte deles, eu nunca deixei de valoriza-los por seus esforços. Mesmo sem conseguir as vitórias, eles trabalham e põem bom humor no dia a dia”, afirmou.

Conquistando sua primeira vitória comandando o Sport, Florentín fez uma relação entre a fase vivida pelo clube e o que espera daqui para frente. “Não é fácil quando não vem as vitórias e hoje conseguimos contra um rival importante e direto na zona que estamos. O resultado motiva os jogadores a poder seguir, nos faz insistir no que nós queremos. Confio muito nos jogadores que temos e vamos encarar todos os jogos como o de hoje, com entrega, sacrifício e atitude, dessa forma cremos que vamos sair com mais vitórias”, concluiu.

O Sport completou todas as partidas do 1º turno da Série A do Brasileirão 2021 e um jogador em especial esteve presente em todos os minutos jogados, José Sabino Chagas Monteiro, ou apenas Sabino. O zagueiro deu entrevista coletiva nesta quarta-feira (8) e comemorou seus bons números na defesa rubro-negra. “É o melhor momento da minha carreira”, afirmou.

Presença nas partidas

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O zagueiro chegou ao Sport e custou algumas partidas para garantir seu espaço, mas pelo jeito que vem jogando, vai custar também a sair. Sem lesões ou suspensões por cartões, Sabino jogou todos os minutos até o momento nessa Série A.

“Fico feliz de ter jogado todos os jogos do 1º turno, com bons números. É pra isso que eu trabalho, mas tem que ser um coletivo e o nosso não está bom, precisamos melhorar para conseguir nossos objetivos”, iniciou.

Momento da Carreira

Durante a entrevista, Sabino afirmou acreditar estar vivendo o melhor momento da sua carreira, principalmente por conta da boa sequência em números que vem tendo na série A.

“É o melhor momento da minha carreira. Meu primeiro torneio foi uma série B, depois joguei uma A e essa agora é uma consolidação, ir bem em um campeonato muito difícil, com grandes jogadores, fico feliz”, explicou.

Saudades de marcar gols

Quando jogava pelo Coritiba, Sabino era o batedor oficial de penalidades, algo que não faz com frequência no Sport, mas espera tentar ajudar a balançar as redes mais vezes, seja dessa forma ou nas bolas levantadas na área. “É uma coisa que tá faltando, algo que eu sinto falta, poder fazer gols e ajudar a equipe”, declarou.

Próxima partida

O Sport ocupa a 18ª colocação da Série A, quatro pontos atrás do primeiro time fora da zona do rebaixamento, o Bahia, com 21 pontos.

A próxima partida da equipe será no dia 13 contra o Internacional, pela primeira partida do 2º turno da competição.

 

Durante coletiva do ex-presidente Luiz Inácio ‘Lula’ da Silva no Recife, nesta segunda-feira (16), congressistas do Partido dos Trabalhadores (PT) comentaram as articulações pluripartidárias que se desenrolam no momento, incluindo o diálogo junto ao deputado federal Túlio Gadêlha, que está de saída do Partido Democrático Trabalhista (PDT). Tendo conflitos de interesse com a sua sigla atual, o parlamentar viabiliza desde o fim de 2020 a filiação a uma nova casa. No último domingo (15), primeiro dia de visitas de Lula ao estado, Gadêlha foi diretamente convidado pelo patrono petista para se filiar ao partido.

Ao LeiaJá, o deputado federal e presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, Carlos Veras (PT-PE), amigo de Túlio, afirma que a conversa entre petistas e o possível futuro filiado já é bem sólida, e que a decisão agora é toda do parlamentar.

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“Túlio é do nosso campo, de esquerda e aliado nosso. Tenho muito respeito ao líder do PDT, que é um partido importante e nós não queremos tirar as suas lideranças. Mas para aqueles deputados que estiverem com dificuldades ou não mais se identificando com o conteúdo programático do seu partido, o PT tem um programa. Temos diretrizes e vamos receber com muita alegria o Túlio e outros deputados que queiram construir um programa de país. O PT não tem dono, todo mundo faz parte”, esclareceu.

Veras também foi perguntado sobre a contribuição de Gadêlha ao plano eleitoral de 2022. Apesar do convite ser atrativo, o deputado também possui caminhos possíveis com o Partido Socialismo e Liberdade (Psol), com o qual já trata do assunto há mais tempo.

“Se ele tomar esta decisão, o receberemos com muito cuidado e muito carinho. Túlio já está analisando, já conversou com a presidente nacional, Gleisi Hoffmann, e com Lula. Tenho conversado com ele no Congresso Nacional, agora depende dele. Acredito que ele não irá para um partido de Centro ou de direita. Não tenho dúvida de que ele vindo pro PT fortalece o nosso partido. Passaríamos a ter três deputados federais pelo PT. Nossa meta em 2022 é eleger em torno de cinco deputados federais e ampliar a nossa bancada de estado para sete. É uma luta e com a candidatura de Lula à presidência temos condições, inclusive de dobrar as bancadas federais e estaduais. Se ele vir, contribuirá muito conosco”, concluiu.

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Lula em Pernambuco

O ex-presidente chegou ao Recife no domingo (15) e iniciou uma intensa agenda de encontros e reuniões. Ainda no domingo, conversou com o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB); o prefeito de Recife, João Campos (PSB) e parlamentares e lideranças de PT, PCdoB, Psol e PSB. Nesta segunda (16), a agenda incluiu a visita a um assentamento do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST), onde Lula presenciou a arrecadação de alimentos que serão doados para o combate à fome.

O líder petista esteve acompanhado da presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann; do senador Humberto Costa (PT-PE); dos deputados federais José Guimarães (PT-CE) e Marília Arraes (PT-PE); e do vice-presidente do PT Márcio Macedo, além de várias outras lideranças partidárias.

Até o dia 26, Lula visitará seis estados, onde espera conversar com lideranças das mais diversas áreas para identificar os principais problemas que afetam a região e debater soluções para a grave crise provocada pelo atual governo. Amanhã, Lula segue para o Piauí, onde fica até a quarta-feira (18). Depois, visita Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte e Bahia.

O líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), já chegou ao Senado para sua oitiva na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid. Em entrevista coletiva antes da reunião, o parlamentar negou qualquer envolvimento em nas negociações da venda de vacinas da Covaxin, investigadas pela CPI, e afirmou que o presidente Jair Bolsonaro jamais alegou que ele estaria envolvido como caso, como acusou o deputado Luis Miranda (DEM-DF)

"Presidente Bolsonaro nunca afirmou que eu estava envolvido no caso Covaxin", disse o líder do governo. "Em todas as narrativas do Luis Miranda ele repete a mesma coisa, eles mostraram minha foto ao presidente, no caso Global, e o presidente perguntou se eu estava envolvido no caso Covaxin", defendeu o líder.

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Barros foi acusado de atuar em um suposto esquema de corrupção na compra de imunizantes. O parlamentar foi citado pela primeira vez na CPI por Miranda, que alegou que, ao levar ao presidente que o contrato de compra da Covaxin estava com uma série de irregularidades, o presidente teria afirmado que isso deveria ser algo relacionado a Barros.

"Fui citado aqui mais de uma centena de vezes, senadores perguntaram para todos os que vieram depor aqui se tinham relacionamento comigo, se sabia de alguma coisa, e todos negaram" afirmou o deputado.

Sobre a falta de defesa do presidente a ele, Barros disse que Bolsonaro está correto em não se envolver na discussão. "Eu nunca tratei deste assunto com o presidente Bolsonaro porque acho que ele está absolutamente correto em não responder ao Luis Miranda. Eu sou terceiro, citado numa conversa de outros onde uma parte não confirma a conversa. Então é apenas uma versão que o Luis Miranda colocou, e eu tenho que admitir aqui, ele sempre colocou corretamente, que o presidente perguntou sobre a minha participação", pontuou.

Barros terminou a coletiva reforçando que nunca participou de nenhuma negociação da Covaxin, e que seu interesse sempre foi a aquisição de vacinas "o mais rápido possível para todos os brasileiros". "Hoje vamos encerrar esse grande mal entendido", declarou.

O presidente Jair Bolsonaro negou novamente que o governo tenha comprado a vacina indiana Covaxin, durante entrevista coletiva nesta sexta-feira, 25. "Vocês querem imputar a mim um crime de corrupção em que não foi gasto um centavo. Nós estamos há dois anos e meio sem corrupção", disse.

O presidente, no entanto, admitiu que "faltava um zero" no contrato de aquisição dos imunizantes. "Em vez de 300 mil doses, eram três milhões. Foi corrigido no dia seguinte", defendeu-se após questionar um jornalista e eximir-se da responsabilidade por possível irregularidade nos termos contratuais. "Foi comprada a vacina? Eu não posso participar de tudo. Volta para a faculdade", disse à repórter.

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O deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) alega ter alertado Bolsonaro para irregularidades no contrato de compra da Covaxin pelo Ministério da Saúde. Segundo o parlamentar, havia superfaturamento e favorecimento irregular à empresa responsável pela intermediação. Os avisos teriam sido ignorados pelo presidente, que atacou Miranda. "Olha a vida pregressa desse deputado é lógico que vai abrir inquérito", disse.

Após criticar governadores pelo fechamento de estabelecimentos comerciais, Bolsonaro lembrou o pagamento do auxílio emergencial pelo governo federal e ressaltou o desempenho econômico do País. "Gastamos em torno de R$ 300 bilhões, o equivalente a dez anos de Bolsa Família. Olha como está reagindo a economia", afirmou.

Mourão

Um pouco mais cedo, o vice-presidente Hamilton Mourão minimizou novamente a gravidade das apurações da CPI da Covid e das acusações do deputado federal Luis Miranda contra o governo federal. "Pelo que está publicado, eu acho que essa montanha vai parir um rato", disse Mourão, após ser perguntado sobre o depoimento que será dado hoje à comissão pelo irmão do parlamentar, que é servidor do Ministério da Saúde e um dos responsáveis por apontar possíveis irregularidades no contrato de compra da vacina indiana Covaxin pela pasta.

Luis Miranda diz ter alertado o presidente Jair Bolsonaro para irregularidades no contrato de compra do imunizante pela Saúde. Os avisos, segundo relato do parlamentar, foram ignorados. De acordo com os acusadores, os termos de aquisição supostamente beneficiam indevidamente a empresa responsável pela intermediação e contém preços superfaturados.

O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Onyx Lorenzoni, afirmou que o parlamentar e o irmão, Luis Ricardo Miranda, serão investigados por fraude contratual e denunciação caluniosa. O Planalto nega ter efetuado a compra das vacinas.

Salles

O vice-presidente comentou ainda a saída de Ricardo Salles do Ministério do Meio Ambiente. Ele afirmou que o pedido de demissão de Salles foi uma forma de proteger o governo de constrangimentos. "O Salles, coitado, estava enfrentando uma situação difícil e até para preservar o próprio governo ele pediu demissão", disse.

O ex-ministro é alvo da Operação Akuanduba da Polícia Federal, que o investiga por supostamente facilitar exportação ilegal de madeira para os Estados Unidos e a Europa. Além de Salles, dez gestores do Ministério do Meio Ambiente e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) são investigados.

Mourão, que também é presidente do Conselho da Amazônia, ainda não se reuniu com o novo ministro do Meio Ambiente, Joaquim Pereira Leite, mas o elogiou por "aliar o conhecimento do agronegócio com a questão ambiental". "O ministro pediu mais uma semana para tomar pé da situação. O Joaquim é o coordenador da comissão de conservação do Conselho, então tem trabalhado bastante com a gente", disse.

O vice-presidente também descartou a possibilidade de haver conflito de interesses na atuação de Pereira Leite, que já integrou a Sociedade Rural Brasileira (SRB). "Eu vejo a capacidade dele de equilibrar as coisas entre aquilo que são as necessidades do meio rural e as necessidades do meio ambiente", comentou Mourão.

O general afirmou que houve redução de 6% nas queimadas em junho. "Estou com a esperança que até o mês que vem a gente atinja aquele objetivo de 15% de redução", disse ao ser questionado sobre a possibilidade de a influência de Salles como chefe do Meio Ambiente ter impedido avanços no combate ao desmatamento.

Mourão garantiu que o governo "mantém o diálogo" com países interessados na preservação da Amazônia. "O embaixador da Noruega agora vai trocar. Com o embaixador da Alemanha também temos mantido esse diálogo. (O diálogo) Com os americanos estava na mão do Salles e agora vai ter que ser retomada com o Joaquim essa questão do financiamento".

A contribuição financeira de países vizinhos para a preservação da Amazônia, segundo ele, são pagamentos pelos serviços ambientais brasileiros e não podem ferir a soberania nacional. "Tem que entender que nós estamos fazendo o nosso papel na preservação da Amazônia. Com isso, nós deixamos de ter uma emissão de gás carbônico", disse.

Após o empate em 2x2 contra a Jacuipense, no Arruda, em partida válida pela quarta rodada da Série C do Campeonato Brasileiro, o técnico Roberto Fernandes deu entrevista coletiva e fez sua avaliação sobre a sua estreia no comando da equipe e disse não ter entendido o time recuar após marcar o primeiro gol do jogo. “Não entendi, não foi pedido”, explicou.

Retranca após o gol

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Roberto Fernandes avaliou que a equipe conseguiu criar várias chances, mas a falta de confiança atrapalhou, o que ficou explícito após o time marcar o 1x0. “Acho que é muito clara é a falta de confiança. O maior exemplo foi a gente ter feito o gol e inexplicavelmente o time já baixou as linhas. Não entendi, não foi pedido, mas é aquele medo de ter mais um revés. Falta de confiança atrapalha, de concentração atrapalha. A gente vive aquele momento que precisamos fazer uma partida perto da perfeição pra tentar vencer. Todo erro nosso vem sendo castigado”, iniciou o treinador.

Dificuldade na criação de jogadas

O treinador comparou a quantidade de chances criadas pelo Santa Cruz com a Jacuipense, alegando ser normal, já que um se defendeu e o outro propôs o jogo, mas disse que o Santa precisa trabalhar para melhorar o aspecto ofensivo, para não sofrer resultados negativos dessa forma. “Quem joga na construção, tem muito mais dificuldade, a Jacuipense veio jogando com linha baixa, marcando do meio pra trás e jogando no nosso erro. Mas ainda assim tivemos volume de jogo suficiente pra construir a vitória, acabamos desperdiçando e a Jacuipense acabou encaixando sua proposta de jogo e em dois contra ataques fez o resultado. Trabalhar para evoluir nesse aspecto”, avaliou.

Preocupação do treinador

Roberto Fernandes fez questão de citar o que mais lhe preocupava antes da partida. “O que mais me preocupa é a gente ter começado a quarta rodada como a única equipe que não marcou nenhum gol, é terrível. Se você observar o líder que é o Altos, sofreu 5 gols. O Manaus que é o quarto, hoje classificaria, sofreu 9 gols. O Santa Cruz chegou pra rodada tendo tomado apenas 3 gols, agora não fez nenhum. Hoje a gente continuou pecando com a falta de definição de jogada”.

Roberto Fernandes responde no Instagram

Após a partida, o treinador também foi as redes sociais e respondeu diretamente a torcida em publicação do Santa Cruz após a partida. Com milhares de comentários negativos de torcedores reclamando do empate, Roberto Fernandes deu a cara e tapa e comentou: “Não foi o resultado que gostaríamos de dar ao torcedor e trabalhamos muito esses 3 dias para isso. Dos males o menor, ao menos não perdemos (muito pouco para o Santa) e finalmente marcamos nossos primeiros gols. Agora é continuar trabalhando para corrigir erros e melhorar nosso desempenho. Avante!”.

A atitude do treinador foi muito elogiada nas respostas do seu comentário, mostrando a preocupação que Roberto Fernandes está tendo de ser transparente com a torcida e a vontade que demonstra de tirar o Santa Cruz da situação atual, zona do rebaixamento e penúltimo lugar do grupo A da Série C.

 

Anunciado nessa quarta (14), Alexandre Gallo deu sua primeira entrevista coletiva como técnico do Santa Cruz nesta quinta (15) e falou sobre o grande desafio de dirigir o tricolor pernambucano.

Felicidade de estar no Santa Cruz

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Gallo falou sobre a conversa que teve com a diretoria e o por que decidiu aceitar a proposta de comandar o clube.

“Tô muito feliz de estar aqui no Santa Cruz. É evidente que o Santa Cruz tirou várias informações ao meu respeito e eu também, por ter trabalhado aqui, por quatro vezes, tirei várias informações sobre as pessoas que estão no comando do Santa Cruz. Foi tudo colocado pra mim de uma maneira bem clara, da forma realmente que é, um grande desafio. Eu tenho como premissa da minha vida sempre aceitar grandes desafios, porque é muito cômodo você chegar numa condição de clube já pronto, clube estruturado, já tudo”, disse.

Trabalho na segunda divisão de São Paulo

O treinador aproveitou para lembrar que teve um desafio recente que o ensinou muito no futebol e demonstrou que ele gosta de desafios e por isso vai utilizar a experiência no comando do Santa Cruz.

“Nesses dois últimos anos passei por situações muito parecidas. O ano passado mesmo, com o São Caetano, numa situação inicialmente muito boa, depois o grande patrocinador, saiu, nós vivemos um momento bem difícil e talvez tenha sido o trabalho mais difícil que tive na minha carreira, ganhar, ser campeão da Série A2 do Campeonato Paulista. A2 que é o campeonato que mais fornece jogadores para clubes do Paulistão e tem uma premiação de 9 milhões, um valor que nenhum outro estado tem, então a importância que a competição tem, pouca gente saiba e foi uma dificuldade gigantesca e um desafio, como eu sei que vai ser e está sendo, com o Santa Cruz”.

Tudo às claras

Na sua primeira conversa com a direção, Gallo disse que deixou claro o que pensa para o projeto.

“Não sou mágico, sou um treinador de futebol preparado, sou um estudioso, amo demais o futebol, acho que devem ter pessoas que amam o futebol como eu, mas eu acho que vai ser difícil. Me preparei muito para estar aqui e sabendo disso e dessa dificuldade, assumi essa responsabilidade de vir para o Santa Cruz e poder ajudar e dar minha parcela de contribuição nesse momento”, afirmou.

Tempo

Gallo falou sobre precisar de tempo para fazer o time entrar na sua condição de trabalho.

“A gente sabe que não vai ser de uma hora pra outra, futebol é feito de trabalho, continuidade, dia a dia, qualidade técnica, física, evolução tática da equipe, tudo demanda tempo, pelo momento que estamos vivendo aqui”.

A Polícia Civil teve acesso a novas mensagens, trocadas em 12 de fevereiro, entre a mãe do menino Henry Borel, Monique Medeiros da Costa Silva de Almeida, e a babá da criança, Thayna de Oliveira Ferreira. Os prints do diálogo estavam na galeria de imagens do celular de Monique. Na conversa, a funcionária descreve em tempo real o momento em que o padrasto, o vereador Dr. Jairinho (Solidaridade-RJ), teria levado o enteado a um dos quartos do apartamento e iniciado uma sessão de tortura. A revelação reafirma a suspeita das autoridades quanto às agressões causadas pelo político a Henry.

Testemunha, Thayna relata através de um aplicativo de mensagens que o menino e o padrasto ficaram trancados por alguns minutos em um cômodo do apartamento onde vivia a família, com o da TV alto. Depois, a criança mostrou hematomas, contou que levou uma rasteira, chutes e se queixou de dores no corpo. As mensagens contradizem o depoimento da babá, que mentiu à polícia, e foram cruciais para a prisão da mãe e do vereador na manhã desta quinta-feira (8). As autoridades acreditam que a ex-babá possa ter sido influenciada pelo casal.

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Imagem: Reprodução

A troca de mensagens aconteceu entre 16h20 e 18h03 de 12 de fevereiro, 26 dias antes da morte de Henry. Segundo o delegado Henrique Damasceno, as informações são “contundentes” e fortalecem as hipóteses sobre uma rotina de tortura presente na casa dos Borel. Não apenas a babá, mas também a doméstica Leila Rosângela de Souza (Rose) mentiram em seus depoimentos sobre a morte de Henry, alegando que não tinham conhecimento de qualquer comportamento violento acerca da criança. Thayna prestou depoimento à polícia no último dia 24.

Na representação ao Ministério Público estadual, a polícia indica estar diante de um homicídio duplamente qualificado por tortura e por emprego de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, tratando-se de uma “infração penal de altíssima reprovabilidade”.

O laudo da morte de Henry, levado pelo casal já sem vida a um hospital na madrugada de 8 de março, aponta sinais de violência. No dia, só Jairinho, Monique e a criança estavam no apartamento. Presos em Bangu, no Rio de Janeiro, eles devem ser indiciados por homicídio duplamente qualificado, segundo informações da TV Globo.

O chefe do Departamento de Infectologia do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC) e referência no enfrentamento à Covid-19 em Pernambuco, Dr. Demetrius Montenegro, foi um dos especialistas a compor a coletiva de Saúde realizada nesta quinta-feira (25) no Recife. Com falas fortes, o médico deu voz à categoria da saúde e admitiu exaustão, fazendo apelo à população, com o pedido de que a sociedade acredite na seriedade da doença e que colabore com a proteção à vida. “Se você está cansado de ficar em casa, a gente está cansado de ver gente morrendo”, disse o infectologista, em tom de desabafo.

Trabalhando na linha de frente, o especialista compareceu à coletiva após semanas sem disponibilidade de participação, por causa da demanda causada pelo setor. Assim que iniciou a sua fala, disse que não falaria por si mesmo, mas em nome de todos os profissionais de saúde, que após um ano “de luta”, estão vivendo novamente uma grande onda de números de casos, dessa vez mais preocupante que a de 2020.

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“Não são só números. Números às vezes perdem o sentido, como a gente vem observando, as pessoas deixaram de enxergar esses números, eles pararam de fazer sentido para as pessoas; está todo mundo aí, sem máscara, como se nada estivesse acontecendo. Como se dentro de hospitais centenas de pessoas não estivessem morrendo, outras centenas em casa sem seus parentes, sofrendo por quem está sozinho isolado num leito de UTI”, disse, a priori.

Montenegro comentou a mudança de perfil das vítimas da Covid-19, agora cada vez mais latente entre pessoas mais jovens. Segundo o doutor, ele não havia presenciado um número tão alto de pessoas jovens, sobretudo entre os 30 e 40 anos, compondo os óbitos por Covid no primeiro momento da pandemia. Explica ainda que, naquele primeiro contato, a categoria seguia o que a epidemiologia apontava, sobre os mais velhos representarem casos mais graves, mas que essa não é mais a realidade.

“Nós sofremos muito com a situação do mais velho, mas é que as pessoas mais jovens estão se expondo muito, e com isso a consequência é justamente o que está acontecendo dentro das emergências e dentro das UTIs. Há uma possibilidade de piorar. Sem contar que nós todos já estamos muito cansados. Se você está cansado de ficar em casa, a gente está cansado de ver gente morrendo. A gente está cansado de ver números de espera por leito de UTI aumentando a cada dia. Isso além de deixar todo profissional de saúde muito cansado, isso magoa muito, é muito doloroso”, desabafou.

Antes de devolver a fala para o secretário estadual de Saúde, André Longo, o infectologista pediu, mais uma vez, que os pernambucanos parem de ignorar a gravidade da Covid-19. “É muito melhor vocês abrirem os olhos agora do que sofrerem na pele a dor de estar numa UTI. E (pode ser) pior, estar na UTI é uma possibilidade de se salvar. Falo da dor de estar esperando um leito de UTI e morrer sem ter essa chance”, concluiu.

Ocupação dos leitos em Pernamabuco chega a 97%

Mesmo após 11 dias de quarentena decretados pelo governo estadual, os hospitais de Pernambuco ainda mantêm a taxa de ocupação dos leitos de UTI acima dos 90%, sendo cerca de 97% na rede pública e 91% na rede privada. Nesta quinta-feira (25), o governador Paulo Câmara anunciou prorrogação de três dias das medidas restritivas, que iriam até o domingo (28), mas agora irão até o dia 30 de março. A partir de 1º de abril, um novo Plano de Convivência entrará em vigência, mas houve flexibilização nas medidas.

A decisão veio após o estado registrar o segundo recorde consecutivo de casos confirmados, sendo 2.786 nas últimas 24h. É a pior semana de 2021 em Pernambuco, acumulando 1.594 casos da SRAG, um aumento 19% em uma semana e de 40% em 15 dias. Até esta quinta (25), eram mais 1.800 pessoas internadas em UTIs locais.

 

Em coletiva realizada nesta quinta-feira (25), o governador de Pernambuco, Paulo Câmara anunciou que as medidas restritivas estabelecidas contra a Covid-19 pelo decreto estadual  serão prorrogadas por mais três dias. A decisão original vigora até o próximo domingo (28) e fecha a primeira fase com 11 dias de fechamento.

A extensão da quarentena passa a valer a partir de segunda-feira (29) até 31 de março, em todo o território estadual. No entanto, a partir de 1º de abril, será colocado em prática um novo plano de convivência com a pandemia da Covid-19, com regras válidas até o dia 25 do mesmo mês. Câmara alerta que a flexibilização das restrições não significa que a população já pode afrouxar nos cuidados de prevenção à doença.

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“Pelo contrário, temos um caminho longo pela frente até a superação total desse flagelo. Todos já sabemos quais são as atitudes que permitem conviver com a doença. Faça a sua parte, use máscara e oriente as pessoas que estejam relaxando nos cuidados básicos”, advertiu o governador, acrescentando que considera o atual momento decisivo na luta contra a doença, que já dura mais de um ano.

Com a prorrogação, algumas atividades antes proibidas como ida às praias e igrejas, passam a retomar funcionamento, mas sob limitações, conforme a fala do governante. “As atividades econômicas poderão reabrir das 10h às 20h nos dias de semana, e das 9h às 17h aos sábados, domingos e feriados. As praias voltarão a ter atividades físicas individuais permitidas, e a volta às aulas estará liberada a partir do próximo dia 5 de abril, para a rede privada e para o ensino médio da rede estadual”, detalhou Câmara sobre as novas medidas, esclarecendo também que as celebrações religiosas poderão voltar a acontecer, desde que obedecendo aos protocolos e horários pré-estabelecidos.

No Recife, os secretários presentes na coletiva de Saúde também abordaram a lotação nos leitos de UTI e questões referentes ao plano de imunização do estado. Pernambuco confirmou ainda nesta quinta 2.786 casos da doença, o registro mais alto desde o começo da pandemia, e também cinco casos da variante P.1 do coronavírus.

 

Em tom de despedida do governo, o general Eduardo Pazuello reconheceu nesta segunda-feira, 15, que deve ser retirado do Ministério da Saúde, fez um balanço de sua gestão e anunciou o contrato de novas vacinas. "O presidente sim está pensando em substituição, está avaliando nomes", disse Pazuello em entrevista à imprensa.

"Pode ser curto, médio ou longo prazo. O presidente está nessa tratativa de reorganizar o ministério. Enquanto isso não for definido, a vida segue normal. Não estou doente, não pedi para sair. E nenhum de nós está com problema algum. Quando o presidente tomar a sua decisão, faremos uma transição correta, como manda o figurino", disse Pazuello.

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Ao fazer um balanço de sua gestão, o ministro disse que o Brasil "pode se orgulhar", pois as ações do ministério são apresentadas com "transparência e em tempo real". Pazuello omitiu que a pasta tentou esconder o número de mortos da pandemia, em movimento celebrado pelo presidente Bolsonaro, mas que foi barrado por forte pressão sobre o governo. Ele disse ainda que, enquanto não houver a transição, não irá "parar nem um minuto".

"Eu não vou pedir para ir embora. Não é da minha característica. Isso não é um jogo, uma brincadeira, 'quero ir embora'. Isso é sério, a pandemia, é o Ministério da Saúde", disse o general que disse que só pediu para ir embora uma vez na vida. "Se haverá uma substituição ou não, cabe ao presidente da República", disse. "Presidente está na tratativa de reorganizar o ministério", disse.

Pazuello negou que a coletiva fosse uma despedida e lembrou que o evento já estava planejado.

O deputado federal e ex-ministro da Educação do governo de Jair Bolsonaro, Mendonça Filho (DEM/PE) publicou nesta quinta-feira (11), em sua conta no Twitter, críticas ao ex-presidente Lula, em relação à entrevista coletiva dada na última quarta-feira (10). Na publicação ele escreveu: “As manipulações de Lula não vão apagar da história a corrupção institucionalizada nos governos do PT.”

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O democrata também lembrou do escândalo do Mensalão. “Os bilhões de dólares desviados pelo mensalão e pelo petrolão são recursos públicos tirados do povo. Ajudei a tirar o PT do poder e, no que depender de mim, continuará fora.”, escreveu. 

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O ex-ministro da Educação vem criticando o petista nas redes sociais desde a última segunda-feira (8), após anulação de suas condenações na Operação Lava Jato. Na ocasião, ele classificou a decisão como “A anulação de todas as condenações do ex-presidente Lula na Lava Jato, numa decisão monocrática no STF, é esdrúxula e afeta a credibilidade do próprio Poder Judiciário.”, escreveu após a decisão do Ministro do STF, Edson Fachin. 

 

O ex-presidente Lula (PT) esteve afiado, nesta quarta-feira (10), e elegeu o ex-juiz Sérgio Moro como um de seus alvos, durante seu primeiro discurso após a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, de anular todos os processos de condenação do petista na Lava Jato de Curitiba.

Na sede do sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, São Paulo, Lula disparou várias críticas contra Moro e a atuação dele na Lava Jato. O líder petista disse que não basta ter todos os processos anulados, ele deseja que Moro seja considerado suspeito e cravou que “Deus de barro não dura muito tempo”. "Nós vamos continuar brigando para que o Moro seja considerado suspeito, porque ele não tem o direito de se transformar no maior mentiroso da história do Brasil e ser considerado herói por aqueles que queriam me culpar. Deus de barro não dura muito tempo”, disse.

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Além de falar de Moro, o ex-presidente disse que o ex-coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, o procurador Deltan Dallagnol também deve estar sofrendo mais do que ele sofreu quando foi condenado.

 “Tenho certeza que hoje (quarta-feira) ele deve estar sofrendo muito mais do que eu sofri. Tenho certeza que o Dallagnol deve estar sofrendo muito mais do que eu sofri. Porque eles sabem que cometeram um erro, e eu sabia que não tinha cometido erro", afirmou.

 

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que o PT "não pode ter medo de polarizar", e sim, de "não polarizar e ficar esquecido". Segundo Lula, o que não pode acontecer, no entanto, é polarização como aconteceu nas eleições de 2014 com o PSDB que, em sua avaliação, "radicalizaram com ódio".

Para o petista, a sigla "vai sempre disputar eleições para polarizar, seja Bolsonaro ou qualquer partido". "Podemos polarizar com quem quer que seja desde que seja esquerda com direita", afirmou. Lula explica que, desde as eleições de 1988, o PT investe na polarização política.

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Para as próximas eleições presidenciais, no entanto, Lula afirma que não tem certeza dos seus planos. Segundo ele, discutir candidatura é "só mais para frente". "Quando chegar o momento, vamos discutir 2022, se vai ter candidato de uma frente ampla ou do PT", afirma. Apesar do futuro incerto, Lula afirma que, assim que for vacinado, irá voltar a percorrer o Brasil e construir alianças. "Precisamos recuperar relações internacionais para o País crescer, empresários confiarem e retomarmos investimentos".

Segundo Lula, ele está "convencido que aliança política será possível; por isso, temos que ter paciência". "Quando chegar momento de decidir, veremos se vai ser possível construir alianças fora da esquerda", aponta. "Você pode construir programa que envolva setores conservadores, por exemplo vacina e auxílio emergencial". Para Lula, a "única coisa que eu penso é que Flávio Dino, Boulos e dirigentes sindicais andem este País". "Em 2002, com José Alencar como meu vice, foi 1ª vez que fizemos aliança entre o capital e o trabalho".

Em sua visão, o apoio a favor de Ciro Gomes em 2022 ainda é incerto. "Se Ciro Gomes continuar com grosserias, não vai ter apoio da esquerda nem confiança da direita", comenta. Ainda, Lula disse não ter certeza sobre o atual governador de São Paulo, João Doria. "Temos um candidato do PSDB, vamos desenterrar aquele Doria?", questionou.

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