Tópicos | consumo

O consumo de carne bovina pelos brasileiros deve cair ao menor nível em 26 anos, segundo estimativa divulgada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) na última segunda-feira, 1º de agosto. A disponibilidade do produto em 2022 deve atingir 24,8 kg por pessoa, menor proporção da série histórica, iniciada pelo órgão em 1996.

No período pré-pandemia, em 2019, a disponibilidade de carne bovina era de 30,6 kg por pessoa no País. O ano de 2006 registrou a maior proporção do produto, com 42,8 kg de carne bovina por habitante. A disponibilidade de carne por pessoa é obtida por meio de cálculo que soma os números de produção nacional e importação e subtrai o volume exportado.

##RECOMENDA##

Segundo a Conab, a produção de carne bovina tende a manter o comportamento de redução na oferta, porque a demanda no mercado interno está desaquecida.

Embora o cenário seja influenciado por inúmeros fatores, a queda na disponibilidade do produto ocorre em meio à crise causada pela pandemia de covid-19, com alta de preços e perda do poder de compra da população.

O 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia de Covid-19, divulgado no último mês de junho, apontou que a fome no Brasil voltou a patamares registrados nos anos 1990, com 33,1 milhões de pessoas sem ter o que comer no País e mais da metade da população brasileira (58,7%) convivendo com algum grau de insegurança alimentar.

A estimativa para a produção total de carne no País em 2022, incluindo aves, suínos e bovinos, é de cerca de 28 milhões de toneladas. A produção de aves deve se manter próxima a 15 milhões de toneladas.

Já na produção de suínos, é esperada a maior produção para a série histórica, estimada em 4,84 milhões de toneladas, cenário que contribui para maior disponibilidade no mercado brasileiro e implica em maior oferta e pressão de baixa para os preços do produto, aponta a Conab. A produção de carne bovina, estimada em 8,115 milhões de toneladas, é o menor número em 20 anos.

Exportações

O balanço divulgado pela Conab também traz dados sobre as exportações de carne de frango, que devem ter crescimento de 6%, podendo atingir novo recorde neste ano, com mais de 4,7 milhões de toneladas enviadas. Também é estimado um aumento de 15% para as exportações de carne bovina, para 2,84 milhões de toneladas.

Já as exportações de suínos devem ter queda de cerca de 2%, para pouco mais de 1 milhão de toneladas.

Mesmo antes da pandemia, os jovens brasileiros já estavam mais vulneráveis, se cuidando menos e se expondo mais a riscos, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde Escolar (Pense), divulgada na manhã desta quarta-feira, 13, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nos últimos dez anos, houve um aumento no consumo de álcool e drogas e uma redução significativa no uso de preservativos nessa faixa etária.

O trabalho comparou os dados das quatro edições da pesquisa, 2009, 2012, 2015 e 2019. Foi feito com alunos do 9º ano do ensino fundamental (entre os 13 e os 17 anos) das redes pública e privada em todas as capitais brasileiras. Envolveu 159 mil pessoas. Embora tenha sido feito antes da crise da covid-19, o trabalho já indica uma crescente vulnerabilidade entre os adolescentes, que pode ter aumentado depois da crise sanitária.

##RECOMENDA##

A experimentação de bebida alcoólica cresceu de 52,9% em 2012, para 63,2% em 2019. O aumento foi mais intenso entre as meninas (de 55% para 67,4% no mesmo período) do que entre os meninos (de 50,4% para 58,8%). O consumo excessivo de álcool (quatro doses para as meninas, e cinco para os meninos, em um mesmo dia) também aumentou. Foi de 19% em 2009 para 26,2% em 2019 entre eles e de 20,6% para 25,5% entre elas. A experimentação ou exposição ao uso de drogas cresceu em uma década. Foi de 8,2% em 2009 para 12,1% em 2019.

Alerta sobre saúde mental entre os jovens

A saúde mental dos jovens em 2019 - portanto antes da pandemia e do isolamento social - já era considerada preocupante, sobretudo entre as meninas. Pelo menos 45,5% delas (contra 22,1% deles) relataram a sensação de ninguém se preocupar consigo. Mais grave ainda, 33,7% delas (contra 14,1% deles) disseram sentir que a "vida não vale a pena".

"Calcula-se que 50% dos transtornos mentais dos adultos começam antes dos 14 anos, na adolescência, uma época de intensidade emocional, maturação do cérebro e descontrole emocional, que pode trazer à tona problemas", afirmou o gerente da pesquisa, Marco Antonio de Andreazzi. "E a pandemia afetou isso de maneira muito séria, o impacto ainda será verificado nos próximos anos."

Como mostrou o Estadão, escolas públicas e particulares têm visto episódios de crises de ansiedade e dificuldades dos alunos com a retomada de aulas presenciais, após longo período de pouco convívio social imposto pela quarentena anticovid.

Insatisfação com o corpo

De 2009 a 2019, cresceu o número de estudantes insatisfeitos com o corpo. Entre os que reclamavam de serem gordos e muitos gordos, passou de 17,5% para 23,2% em 2019. Já entre os que se consideravam magros ou muito magros, a taxa era de 21,9% e chegou a 28,6%.

"As estimativas da série histórica revelaram algumas tendências, no que se refere a comportamentos de risco entre adolescentes, tais como insatisfação com a imagem corporal, uso de preservativos, consumo de alimentos não saudáveis, cigarro, álcool, outras drogas, saúde mental", sustenta o trabalho.

"Ou seja, ainda que os resultados se refiram a uma realidade pregressa (à epidemia), esta já evidenciava comportamentos de vulnerabilidade dos escolares brasileiros, profundamente intensificados pela pandemia. Esse cenário demanda intervenções urgentes."

O porcentual de escolares que sofreram agressão física por um adulto da família teve aumento progressivo no período, passando de 9,4%, em 2009, para 11,6% em 2012 e 16% em 2015. Em 2019, houve uma mudança no quesito e 27,5% dos escolares relataram ter sofrido alguma agressão física cujo agressor tenha sido o pai, mãe ou responsável. Já 16,3% dos escolares sofreram agressão por outras pessoas.

Entre 2009 e 20019, caiu de 72,5% para 59%, o porcentual de estudantes que tinham usado camisinha na última relação sexual. Mais uma vez, a situação foi mais preocupante entre as meninas. Caiu de 69,1% para 53,5%. Entre os meninos, a queda foi de 74,1% para 62,8%.

A boa notícia ficou por conta do alcance da internet. O porcentual de alunos que relataram dispor de acesso à rede em casa chegou a 93,6% em 2019. Foi um aumento de 76,8% desde 2009.

Nesse quesito, a diferença entre estudantes de escola pública e privada, que era grande, despencou 36,2 pontos porcentuais no período. Em 2009, os alunos de escolas públicas que tinham internet em casa eram 43,9%. Dez anos depois, esse índice chegou a 91,6%.

Veja alguns pontos de atenção sobre a saúde dos jovens:

 

Riscos do álcool. O álcool repercute na neuroquímica de áreas cerebrais ainda em desenvolvimento, associadas a habilidades cognitivo-comportamentais, segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Isso resulta em desajuste social e atraso na aquisição de habilidades próprias da adolescência.

Como abordar. Para a SBP, é preciso que os pais tenham diálogo aberto com os filhos e estabeleçam normas claras. Por exemplo, proibir a oferta e o consumo de bebidas alcoólicas em festas de aniversário que tenham a participação de crianças e adolescentes e evitar a glamourização das "bebedeiras" nas festas de família.

Presença é prevenção. Estar presente na vida dos filhos é um dos fatores de prevenção contra o uso de drogas. Para a SBP, é preciso que os pais tenham conhecimento do que as crianças e adolescentes fazem no tempo livre. Além disso, momentos juntos, como os das refeições, são importantes para o compartilhamento de pensamentos e atitudes.

Saúde mental. Para identificar sinais de transtornos mentais, é preciso estar atento a alterações de comportamento, como crises de choro e acessos de raiva. Sinais como cansaço, queda da concentração e exageros nos padrões alimentares (comer muito ou comer muito pouco) também devem ligar o alerta. Em caso de dúvida, busque um profissional (psicólogo ou psiquiatra).

Sexo protegido. Sobre as relações sexuais na adolescência, é preciso que os pais conversem com seus filhos sobre o assunto. Casos de repercussão na TV ou nas mídias sociais podem ser ganchos para trazer o assunto à tona e ouvi-los. Se os pais não se sentem confortáveis, podem pedir ajuda a um especialista. O pediatra, por exemplo, deve apresentar os métodos contraceptivos e enfatizar a necessidade do uso de preservativo.

Comprar produtos perto do prazo de validade é uma das estratégias adotada pelos brasileiros para economizar com a alimentação. Mas será que produtos vencidos trazem prejuízos à saúde? O LeiaJá entrevistou a doutora em Ciências dos Alimentos e professora do Senai Pernambuco, Carla Padilha, que pregou cautela para o consumo de alimentos vencidos. 

No Brasil, as indústrias definem o prazo de validade conforme regras estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O prazo garante ao consumidor o tempo seguro para comer determinado produto sem risco de contrair doenças transmitidas por alimento (DTA), que vão de diarreia e ânsia de vômito, podendo atingir quadros infecciosos mais graves. 

##RECOMENDA##

A cientista explicou que a data de consumo é definida através de estudos do tempo de conservação, tipo de alimento, embalagem e outros aspectos. Carla apontou que a validade impressa no rótulo é o prazo de segurança do fabricante, mas o alimento pode ser consumido em curtos períodos após o prazo expirar.

Responsabilidade do consumidor 

"Um período que ela vai botar o prazo de validade e um tempinho a mais. Esse tempinho a gente não tem como saber, depende do produto, da indústria e dos testes que foram feitos. Mas quando o consumidor consume um produto que passou do prazo de validade, a responsabilidade é total do consumidor", afirmou a pesquisadora. 

Ainda assim, Carla alertou para que o tempo definido pela indústria seja respeitado e reforça que o ideal é não arriscar.

"Se você consumir um alimento fora do prazo de validade, certamente você não vai ter nenhum problema, mas não é recomendado porque o fabricante não garante a segurança desse produto. O indicado é respeitar o prazo de validade para evitar qualquer problema de saúde", complementou. 

O consumo de energia elétrica no Brasil alcançou 68.095 megawatts médios (MW Med) no primeiro trimestre deste ano, um avanço de 0,9% na comparação com igual período do ano passado, segundo dados preliminares da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

Conforme a instituição, o mês de março foi o que mais puxou o aumento trimestral, refletindo o maior nível da atividade econômica interna do País, com a retirada das restrições impostas para combater a pandemia de covid-19 e com um cenário internacional favorável para exportações de setores como o petroquímico e de mineração.

##RECOMENDA##

Dos ambientes de contratação de energia, o mercado livre foi o que mais cresceu - 5,5%, ante o primeiro trimestre de 2021, chegando a 23.298 MW médios. Já o mercado regulado respondeu por 44.796 MW médios, queda de 1,4% em relação aos três primeiros meses de 2021.

Entre 15 ramos de atividade que compram energia no mercado livre, as maiores altas do primeiro trimestre foram registradas nos setores de serviços (15%), madeira, papel e celulose (13%) e químicos (7%).

A CCEE avalia que a alta observada no período no setor de serviços se deu por conta da redução das restrições para movimentação em restaurantes, hotéis, shoppings e outros estabelecimentos, após o avanço da vacinação contra a covid-19. Já entre os segmentos industriais, a instituição aponta que cresceram aqueles ramos que se favorecem com um cenário externo de alta de preços, como é o caso da celulose e do petroquímico.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O consumo nos lares brasileiros encerrou o primeiro bimestre com alta de 2,26%, na comparação com o mesmo período de 2021, de acordo com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Segundo a entidade, após o início do ano com crescimento positivo, mas em ritmo moderado, o indicador de consumo das famílias corresponde a estimativa do setor supermercadista, que prevê alta de 2,80% para 2022.

Na comparação com fevereiro de 2021, o crescimento do consumo nos lares foi mais expressivo, de 3,98%. Já em relação a janeiro, o indicador recuou 0,90%. De acordo com a Abras, a queda é explicada pelo efeito calendário, ou seja, um menor número de dias em fevereiro quando comparado ao mês anterior. Todos os indicadores foram deflacionados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

##RECOMENDA##

"O Consumo nos Lares foi positivo neste primeiro bimestre, ainda que diante de uma inflação elevada e da alta taxa de desemprego, afirma o vice-presidente Institucional da Abras, Marcio Milan.

Um dos fatores que, segundo Milan, tem contribuído para a manutenção do consumo das famílias é a consolidação de transferência de renda via programas sociais, como o Auxílio Brasil, que tem 18 milhões de beneficiados no País, com renda mínima de R$ 400.

"O cenário no primeiro bimestre do ano passado era instável. O consumidor vivia na incerteza do recebimento do auxílio emergencial, com o fim do pagamento do benefício decretado em dezembro de 2020 e a retomada somente a partir de abril de 2021. E neste ano, desde fevereiro, o pagamento benefício extraordinário (Auxílio Brasil) é certo para ao menos 18 milhões de famílias em todo o país até o final do ano", comenta.

Outra fonte de recursos que deve contribuir com o consumo nos lares nos próximos meses é o Saque Extraordinário do Fundo de Garantia (FGTS). Segundo o Ministério da Economia, serão liberados cerca de R$ 30 bilhões para 42 milhões de pessoas que tem recursos no Fundo. O valor, de até R$ 1 mil, deve ser liberado entre abril e junho. O prazo final de resgate é até 15 de dezembro.

"Também deve contribuir para o consumo o fim da cobrança da bandeira tarifária de energia elétrica", comenta Milan.

Alta em fevereiro

O AbrasMercado (cesta de 35 produtos de largo consumo composta de alimentos, bebidas, produtos de limpeza e itens de higiene e beleza) registrou alta de 1,33% em fevereiro na comparação com o mês anterior. Como essa variação, o preço na média nacional passou de R$ 709,63 em janeiro para R$ 719,06 em fevereiro. No acumulado de 12 meses, a cesta nacional registra alta de 13,53%.

As maiores altas em fevereiro foram puxadas pela batata (23,49%), feijão (4,77%), cebola (3,26%), ovo (2,79%) e farinha de trigo (2,76%). As quedas mais expressivas ficaram no preço do pernil (-3,01%), do frango congelado (-2,29%), do queijo prato (-0,15%), do sabão em pó (-0,14%), do leite em pó integral (-0,05%) e do refrigerante pet (-0,05%).

Na análise regional do desempenho das cestas, a região Sudeste teve a maior variação no preço médio da cesta, com alta de 1,58%, passando de R$ 689,11 em janeiro para R$ 700,00 em fevereiro. Comportamento semelhante ocorreu na região Centro-Oeste, que registrou a segunda maior variação no preço da cesta, de 1,57%, passando de R$ 651,78 em janeiro para R$ 661,99 em fevereiro.

Nas demais regiões, as maiores variações mensais no preço da cesta foram respectivamente: Sul (1,21%), Nordeste (1,18%), Norte (1,15%). Apesar de a cesta Norte ter apresentado a menor variação em fevereiro , a região teve a cesta mais cara dentre todas as regiões, com preço médio de R$ 792,43.

A Prefeitura de Olinda, no Grande Recife, informou nesta terça-feira (12) que intensificou a orientação e fiscalização nos estabelecimentos que comercializam pescados. Essa medida se deve ao aumento do consumo de peixe durante a Semana Santa.

Na área conhecida como Mercado do Peixe, no Carmo, a diretora da Vigilância Sanitária, Aline Leite, destacou que o trabalho já vem sendo realizado e que os comerciantes estão atentos e seguindo as regras como "fardamento, com luvas e máscara, até a necessidade de colocar o peixe em um saco específico para que o consumidor leve para casa a maior qualidade possível", afirmou. 

##RECOMENDA##

A Vigilância Sanitária de Olinda detalha que cheiro, textura e cor são algumas das características que precisam ser observadas na hora de escolher os pescados.

O pescado começa a alterar imediatamente após a captura. Por essa razão, a manipulação cuidadosa é fundamental, o que implica cumprir três princípios gerais como resfriar imediatamente, evitar abusos de temperatura e manter elevado o grau de limpeza.

Outro fator importante que o consumidor deve observar são as características sensoriais do produto como cor, aparência e odor. Também é importante atentar para os olhos, que devem estar salientes e brilhantes. As escamas devem estar bem firmes e úmidas junto ao corpo. Aderente também precisa estar a carne aos ossos e cartilagens.

Quem encontrar alguma irregularidade pode fazer a denúncia pelo WhatsApp 81 992-0816, de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h. 

Os consumidores que recebem o benefício da Tarifa Social de Energia Elétrica terão bandeira verde em março. Com isso, não haverá acréscimo na conta de luz dos beneficiários. A decisão foi anunciada nessa sexta-feira (25) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Para os demais usuários, no entanto, continua vigente a bandeira Escassez Hídrica, no valor de R$ 14,20 a cada 100 kWh consumidos.

Segundo o governo, esse valor extra foi necessário para cobrir os custos de energia, que ficaram mais caros em decorrência do enfrentamento do período de escassez de recursos hídricos, em 2021, o pior em 91 anos. A bandeira Escassez Hídrica segue em vigor até abril de 2022.

##RECOMENDA##

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, acredita que a partir de abril a bandeira de Escassez Hídrica deixará de ser aplicada. “Acreditamos que [a bandeira Escassez Hídrica] não será necessária a partir de abril. [Ela] foi utilizada para pagar o custo adicional de geração de energia. Como nós não tínhamos água para gerar as nossas usinas hidrelétricas, tivemos que contratar energia no exterior, da Argentina, do Uruguai, e tivemos que usar nossas usinas termelétricas, que são mais caras, por conta do petróleo, do óleo, por conta do gás”.

“Se você bebe, o seu bebê também bebe” é o tema da campanha da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas (Abead) que visa alertar mulheres grávidas para os riscos que o consumo de bebidas alcoólicas na gestação pode trazer para os filhos. “Esse é o nosso foco de interesse, de ação in advocacy (lobby do bem)”, disse a presidente da Abead, Alessandra Diehl. A entidade busca prevenir sobre o álcool na gestação, para evitar o que os especialistas chamam de Síndrome Alcoólica Fetal (SAF).

No Dia Nacional de Combate ao Alcoolismo, lembrado nesta sexta-feira (18), a psiquiatra destaca os riscos de desenvolvimento da SAF, que ainda é subnotificada no Brasil e subtratada, por não ser identificada durante a gestação. Segundo ela, não existe informação, principalmente para quem trabalha na rede de atenção primária à saúde e que faz o pré-natal, “que são as enfermeiras, os ginecologistas”, para identificar a mulher que está bebendo.

##RECOMENDA##

A SAF tem alto impacto na vida da criança, da mãe, do pai e da sociedade como um todo. De acordo com a Abead, não existe bebê seguro durante a gestação porque qualquer quantidade de bebida pode trazer complicações que incluem retardo mental, microcefalia, baixo peso ao nascer, atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, além de complicações gestacionais. 

Estudos mostram que entre 12% e 22 % das mulheres grávidas apresentam históricos de consumo de álcool durante a gravidez. Essa ingestão de álcool pode variar de beber ocasionalmente ao consumo excessivo semanal e até ao uso crônico durante os nove meses da gestação. A Abead defende medidas preventivas para o uso de álcool por mulheres grávidas devido ao risco de desenvolvimento da SAF. A estimativa é de que cerca de 1,5 mil a 6 mil crianças nasçam com SAF todos os anos no Brasil.

A Abead sugere, entre as medidas preventivas, a adoção de rótulos de advertência sobre o álcool nas embalagens das bebidas, utilizando-os como ferramentas para aumentar a conscientização sobre os riscos gerados pelo produto. Também recomenda abordagens mais amplas de políticas públicas para o controle do consumo, com informações direcionadas ao público-alvo e específicas sobre beber na gestação. A entidade apoia o Projeto de Lei (PL) 4.259/2020, em tramitação na Câmara dos Deputados, que institui o sistema de prevenção à Síndrome Alcoólica Fetal, bem como dispõe sobre a obrigatoriedade de advertência dos riscos relacionados ao consumo de bebidas alcoólicas durante a gravidez. “É uma das primeiras iniciativas que começam a colocar a advertência em bebidas alcoólicas, indicando que a mulher não pode beber, como já existe em outros países. Acho que isso pode ajudar”, afirmou Alessandra.

Adolescentes

Para a presidente da Abead, outro problema que deve ser atacado sem demora por meio de políticas públicas é o consumo de álcool cada vez mais cedo entre os jovens. De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), divulgada em setembro do ano passado, 34,6% dos estudantes consultados haviam experimentado bebida alcóolica pela primeira vez antes dos 14 anos, sendo o percentual maior entre meninas (36,8%) do que entre meninos (32,3%). Mais de 63% dos estudantes entrevistados tomaram uma dose de bebida alcoólica em 2019, contra 61,4% em 2016.

O Terceiro Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira, realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e divulgado em 2019, confirmou a dependência de álcool entre adolescentes. Segundo o estudo, 7 milhões de brasileiros menores de 18 anos, ou o correspondente a 34,3%, disseram já ter consumido bebida alcoólica na vida, sendo que 119 mil jovens entre 12 e 17 anos apresentavam algum tipo de vício em álcool.

“É um fenômeno mundial”, disse Alessandra Diehl. Os jovens estão bebendo cada vez mais cedo. A PeNSE mostra claramente que eles começam em torno dos 14 anos”.

O hábito entre mulheres, que começa quando jovens e se perpetua, também preocupa a Abead, que vem chamando a atenção para o fenômeno há algum tempo. No entanto, segundo a presidente da entidade, não há correspondência em termos de políticas públicas que olhem para essa questão do gênero. “Acho que esse é o nosso gap (lacuna) aqui no Brasil”.

Alessanda advertiu que embora haja no país uma legislação que proíbe a venda de bebidas para adolescentes, os jovens conseguem comprar bebidas alcoólicas facilmente. “É fácil e não há fiscalização”, afirmou.

Sacolé

A psiquiatra lembrou que um novo produto acaba de ser lançado, em parceria com uma indústria de bebidas, apresentando teor alcoólico de 7,9%. “É um geladinho que contém álcool, tem colorido muito interessante e que atrai, sem dúvida, o jovem. Quero ver como vai ser a fiscalização para a venda desse produto, com teor alcoólico de 7%. São coisas que vão causando impacto entre para a iniciação precoce no Brasil”. Na sua opinião, uma parcela significativa desses jovens vai evoluir para uso mais regular e um padrão de dependência. Por si só, acrescentou, o alcoolismo já é um problema de saúde pública imenso.

O professor de psiquiatria da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro, Jorge Jaber Filho, se referiu também a essa espécie de sacolé, com 7,9% de teor alcoólico, cujas amostras estão sendo distribuídas no país gratuitamente e que pode estimular o uso por adolescentes.

Jaber advertiu que as principais causas de morte de jovens nas grandes cidades são os acidentes, especialmente de trânsito, que envolvem consumo de álcool não só pelo condutor do veículo mas também pelos menores de idade na via pública. Em segundo lugar, aparecem os homicídios e, na terceira posição, o aumento de suicídio entre jovens que utilizam álcool e substâncias químicas, sendo o álcool em maior quantidade. “Em termos de saúde pública entre os jovens brasileiros, a liberação do álcool é devastadora, porque envolve as três principais causas de morte”, disse o psiquiatra.

Recomendações

Uma das recomendações feitas pela presidente da Abead no Dia Nacional de Combate ao Alcoolismo é que os pais devem estar atentos ao comportamento de beber dentro de casa, porque as crianças tendem a imitar o exemplo dos adultos. “Se a gente consegue postergar a iniciação de beber na adolescência, se o jovem começar a experimentação acima dos 18 ou 21 anos, as chances desse adolescente vir a desenvolver dependência diminuem em 50%. Essa é questão importante”. Para Alessandra, isso tem a ver também com propaganda, fiscalização da venda de bebida alcoólica, ou seja, diminuição da demanda.

Segundo a médica, é preciso aumentar os fatores de proteção, entre eles o convívio com atividades mais saudáveis que não incluam bebida alcoólica e o aumento de práticas relacionadas à prevenção ao consumo de álcool, como a realização de refeições em família. “Parece pouco. Mas há uma série de estudos que avaliaram o quanto fazer refeições em família previne o uso de álcool e outras drogas, principalmente no contexto brasileiro”. Incentivo à leitura, religiosidade, espiritualidade, educação, menos jogos e convívio com áreas que não utilizam bebida são outras indicações da presidente da Abead.

Procurado pela Agência Brasil, o Ministério da Saúde informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que está em elaboração uma linha de cuidados sobre álcool e drogas para lançamento no próximo mês de abril.

Permissividade

Jorge Jaber Filho lembrou ainda que é comum o consumo de álcool começar dentro da própria família. Argumentou que muitos pais acham que o fato de o filho tomar uma cerveja não tem nenhum problema quando, na verdade, estão estimulando o uso do produto que traz efeitos negativos para a saúde orgânica e mental. “De maneira geral, a sociedade é muito permissiva com o uso do álcool”.

Para ele, embora a venda de bebidas alcoólicas seja proibida para menores, o que ocorre é um desrespeito à lei, atingindo uma atividade alarmante, que é a venda de bebidas para adolescentes em postos de gasolina. O mesmo acontece em festas e shows, onde é comum ver jovens com garrafas de refrigerante contendo bebidas alcoólicas misturadas. “Não há nenhuma manifestação da sociedade para coibir isso. É considerado normal”.

O consumo de carne bovina despencou no Governo Bolsonaro e já representa o menor índice dos últimos 25 anos. O ano fecha com 26,5 quilos consumidos por habitante. Se comparado a 2006, ainda no Governo Lula, o pico de 42,8 quilos comprova a queda de 40%.

O desaparecimento dos cortes bovinos no prato dos brasileiros começou a ser percebido em 2020, com o registro do consumo de 29,3 quilos por habitante. 

##RECOMENDA##

Desde então, o preço da proteína animal disparou nas prateleiras junto com o avanço da inflação e do aumento do número de desempregados.

Também em queda progressiva desde 2019, os abates caíram 10,7% no terceiro trimestre de 2021, conforme Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), destacou o Valor Econômico

O levantamento feito pelo Centro de Inteligência da Carne Bovina (CiCarne) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Gado de Corte se baseou em dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

De acordo com o Instituto Brasileiro do Fígado (Ibrafig), a pandemia de Covid-19 trouxe um novo cenário para o país em relação ao consumo de bebida alcoólica. Os dados da pesquisa realizada pela organização mostram que 55% da população brasileira tem o hábito de consumir álcool, sendo que 17% desta parcela relatou que aumentou o consumo em virtude de crises de ansiedade durante o isolamento social.

O estudo ainda relatou que o consumo médio diário do brasileiro está em torno de três doses, ou seja, cerca de 450ml, número que representa aproximadamente três latas de cerveja. Com isso, especialistas na área da saúde alertam para que haja um consumo consciente por parte da população, já que a recomendação do consumo diário seja em média 150ml.

##RECOMENDA##

Segundo o Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (CISA), o alto consumo de álcool já está tendo consequências, principalmente em mortes. Os dados da instituição revelam que atualmente a maior causa de falecimento em decorrência do álcool é a hepatite alcoólica, que representa 18,5% das mortes. Em segundo lugar, com 16,4%, estão as mortes em acidentes de trânsito.

 

 

O Instituto Akatu, organização não governamental de consumo consciente, lançou nesta semana um movimento para sensibilizar consumidores a evitar compras supérfluas. Denominada Green Friday, a ação foi criada para substituir o consumismo provocado pela promoção Black Friday, pelo consumo consciente, aquele focado no que é necessário, excluindo excessos e desperdícios, além de gerar um melhor impacto para os indivíduos, a natureza e a sociedade.

A ONG se baseia no argumento de que toda forma de consumo traz consequências para o meio ambiente e para a sociedade. Em uma data como a Black Friday, o consumo estimulado e exacerbado faz com que o "barato de hoje possa sair caro amanhã”. A iniciativa Primeiros Passos, também lançada recentemente pelo instituto, traz dicas para que os consumidores trilhem sua jornada de consumo de modo a evitarem exageros no período das promoções.

##RECOMENDA##

A primeira dica é sobre a necessidade da compra, considerando impactos financeiros para o meio ambiente e a sociedade. “Evite o consumo por impulso, pense sobre os motivos que despertam seu desejo de compra e se há algo que a torna de fato necessária”, diz o guia. Outra dica é repensar as compras online, dando um tempo com outra atividade antes de finalizar a compra e pensar se aquela é uma necessidade real.

Outra orientação é não salvar os cartões nas plataformas de compra, a fim de evitar as compras por impulso, porque, quando salvos, facilitam a compra desnecessária. “Caso decida fazer uma compra, busque produtos com menor pegada de carbono: você pode comparar as emissões associadas à produção de itens similares na plataforma CoClear e, assim, poderá optar por aquele cujo impacto negativo é menor”, diz o guia.

O controle das finanças pessoais e o aprendizado de como lidar com o próprio dinheiro é essencial para conseguir escapar mais facilmente de uma compra por impulso. “Aplicativos (apps) como o GuiaBolso e o Organizze ajudam a evitar compras desnecessárias e limitar gastos”, informa o Akatu.

Outra dica é evitar que emoções negativas sejam o motivo das compras, cultivando outros métodos para lidar com essas emoções, como passar um tempo com amigos e familiares ou qualquer outro hobby. O instituto ainda orienta para, ao comprar, dar preferência a empresas que aderem ao movimento que propõe um consumo mais consciente e sustentável por meio da oferta de produtos que geram menos impactos negativos ao meio ambiente e à sociedade.

Dia de Doar

Para estimular os compradores na busca por um consumo mais consciente, o Instituto Akatu se une a diversas organizações sociais no Dia de Doar. A iniciativa promove um país mais solidário e incentiva pessoas e empresas a apoiarem causas e organizações sociais no período da Black Friday, fazendo doações em dinheiro a partir de R$ 20,00

“As contribuições serão direcionadas ao Edukatu, plataforma de aprendizagem gratuita que leva conteúdos exclusivos sobre consumo consciente e sustentabilidade para mais de sete mil escolas e 42 mil alunos em todo o país. O valor arrecadado será usado para a realização de oficinas de capacitação de professores, a produção de novos conteúdos educativos e o engajamento de novas turmas do Ensino Fundamental.”

O isolamento social durante a pandemia de Covid-19 fez apreciadores de café aprenderem diferentes formas de reproduzir em casa a experiência de consumir cafés especiais em uma cafeteria, e esse é um hábito que veio para ficar. A previsão é de James T. McLaughlin Jr, presidente da companhia Intelligentsia Coffee, uma empresa americana focada na inovação em cafeterias e cafés especiais. O empresário participou nessa quarta-feira (10) da Semana Internacional do Café, em Belo Horizonte, e apresentou sua visão sobre os rumos do mercado cafeeiro americano e mundial.

Para McLaughlin Jr., a pandemia acelerou mudanças que eram inevitáveis, como o aumento da venda de café pela internet, e obrigou as marcas a se mexerem para criar formas de se conectar com um público que parou de ir no balcão da cafeteria, mas mergulhou nas técnicas de preparo da bebida.

##RECOMENDA##

"Essa é uma grande oportunidade. Consumidores bem educados, que sabem preparar o café, que são curiosos sobre cada café diferente que temos, são os mais leais consumidores que poderíamos ter", disse James.

Com a flexibilização do isolamento social e a manutenção de um grande número de trabalhadores em home office, as cafeterias em áreas residenciais passaram a ter uma grande procura e essa é outra tendência que James acredita ser permanente. Uma terceira aposta do empresário é nos formatos de café mais convenientes e fáceis de preparar, desde que se preserve a qualidade de grãos especiais. 

"Não devemos temer a mudança, é preciso abraçá-la", disse ele, que vê nas vendas pelas internet e plataformas digitais uma grande oportunidade de contar a história dos produtos, de uma forma que um barista não conseguiria fazer no balcão de uma cafeteria com uma fila de clientes.

Mercado brasileiro

No mercado brasileiro, o especialista em bebidas Rodrigo Mattos, do Instituto de pesquisa Euromonitor, avalia que a queda no consumo de café aqui foi menor que em outros países porque o Brasil já tinha uma tradição forte de consumo de café em casa. 

Mattos vê um maior ganho de espaço para os grãos de cafés especiais no médio e longo prazo e acrescenta que cafés solúveis de melhor qualidade vivem uma expansão. 

"Apesar de a gente ter um mercado super dinâmico e maduro de café, ele ainda tem espaço de crescimento, tem espaço de inovação".

Em um cenário de inflação e perda de poder de compra do consumidor, ele destaca que o consumo de grãos diferenciados sofreu um forte impacto em 2020 e 2021, e deve levar anos para se recuperar, enquanto o tradicional café torrado e moído teve seu espaço na cesta básica preservado em muitos lares.

"Isso prejudica um pouco o mercado de café, que estava se movimentando na onda de cafés especiais e de melhor qualidade", avalia.

Maior do mundo

O pesquisador ressaltou que o mercado brasileiro é o maior do mundo, com uma participação de cerca de 14% no consumo mundial de café. "835 xícaras [por ano] é a média do consumo de uma pessoa no Brasil, e faz sentido quando a gente pensa em duas xícaras e um pouquinho por dia. Até 2025 isso deve ir para 1.050 xícaras, mostrando que tem espaço para crescimento". 

A diretora executiva da Associação Brasileira de Cafés Especiais, Vanusia Nogueira, destacou que a pandemia interrompeu a expansão acelerada que o setor vivenciava, mas também trouxe novos pontos de vista sobre a atividade. 

"Estávamos todos a mil por hora no início do ano passado, conversando no mundo todo a respeito de um mercado de cafés especiais que estava definitivamente decolando. De repente, para tudo", disse ela. "Os grandes pontos de convivência para saborear o café especial, que eram as cafeterias, os hotéis, os restaurantes, tudo isso fechado". 

*Repórter viajou a convite da organização da Semana Internacional do Café

Após 15 anos, o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) irá alterar os selos de eficiência energética de refrigeradores. Fabricantes têm até junho de 2022 para adequar seus produtos à alteração anunciada por meio da Portaria nº 332, de 2 de agosto de 2021. Com a mudança, a etiquetagem destes produtos ganha três novas categorias, que até então funcionavam dentro da categoria A, considerada a mais eficiente. Com isso, o Inmetro pretende reduzir o índice de consumo de energia elétrica dos brasileiros e adiar uma possível crise energética no país. 

As novas classificações permitirão ao consumidor identificar mais facilmente, por meio da já conhecida Etiqueta Nacional de Conservação de Energia, produtos que consomem menos energia. Serão criadas as subclasses: A+, A++ e A+++. A categoria A+++, terá uma eficiência de até 30% em relação a atual A; a A++ indicará 20% a menos no consumo e a A+, com economia de 10%.   

##RECOMENDA##

As mudanças ocorrem devido a uma crise híbrida, que torna iminente o risco de um racionamento de energia e de uma conta de luz cada vez mais alta. As outras duas fases, com critérios ainda mais rigorosos, acontecem entre 2025 e 2030, com a expectativa de reduzir, em média, 61% do consumo de energia das geladeiras. 

Essa reclassificação é muito importante para o consumidor, mas será ainda mais importante para sustentabilidade do planeta. Tudo isso vai de encontro aos valores da Ferreira Costa,  em ter os melhores produtos e com uma grande preocupação social e ambiental, pontua Cesar Barros, gerente de Produto de Eletro da Ferreira Costa.

Nas lojas, seguem disponíveis modelos da categoria A, que trabalham em potência mais baixa do que as outras geladeiras convencionais. Algumas opções chegam a reduzir 40% o consumo, o que significa um valor de R$ 0,837 por kWh. Confira outras dicas abaixo: 

1. Deixe a geladeira sempre ligada 

A geladeira precisa ficar ligada o tempo todo, durante 24 horas por dia. É importante saber que desligar o aparelho durante a noite e religar pela manhã não ajuda a economizar energia, pelo contrário: inativar o motor e forçá-lo, ao ligá-lo novamente, a encontrar a temperatura ideal, pode gastar ainda mais energia. Segundo a Aneel, só vale a pena desligar a geladeira quando o período sem uso for de alguns dias. 

2. Não utilize a parte traseira para secar roupas 

Outra dica importante é não secar roupas atrás da geladeira. A prática é bastante comum, já que o calor do motor ajuda a evaporar a água, fazendo com que as roupas sequem mais rápido. Evite fazer isso. O motivo é bastante simples: além de sobrecarregar o motor, aumentando o consumo de energia, o contato das peças molhadas com a grade eleva o risco de choques. 

3. Espere os alimentos esfriarem para armazená-los 

Guardar alimentos quentes na geladeira também aumenta o consumo de energia, porque ela vai precisar “trabalhar” mais para fazer com que aquele alimento chegue à temperatura dos demais. 

4. Verifique o estado das borrachas de vedação 

Manutenções ajudam a evitar o desperdício de energia e a preservar o equipamento por mais tempo. Um teste prático é colocar uma folha de papel e fechar a porta do refrigerador. Se a folha ficar presa pela borracha, a vedação está adequada. Se a folha cair, a borracha não está com vedação adequada.  

5. Descongele o aparelho regularmente 

Com os aparelhos frost-free, esse problema foi amenizado, mas os refrigeradores que não acumulam gelo não são realidade para todos. Descongele a geladeira, longe da luz solar, do calor e em local ventilado. 

6. Não forre as prateleiras 

Forrar as prateleiras da geladeira impede a circulação de ar e acaba consumindo mais energia. 

7. Entenda o seu consumo

Geladeiras antigas consomem mais – de acordo com a Aneel, cerca de 150 kWh por mês. Já os modernos são mais econômicos. É possível verificar o nível de economia a partir do Selo PROCEL e da etiqueta do Inmetro. 

 

O presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, cogitou nesta segunda-feira (27) a possibilidade de proibir o consumo de carne de cachorro no país, anunciou seu gabinete, um hábito que provoca constrangimento no cenário internacional.

A carne de cachorro é utilizada há muito tempo na cozinha sul-coreana e, segundo as estimativas, até um milhão destes animais seriam consumidos a cada ano neste país.

Mas, à medida que os sul-coreanos passaram a considerar os cães mais como animais de estimação do que fonte de alimento, o consumo começou a registrar queda.

A prática se tornou tabu entre as gerações mais jovens e a pressão dos defensores dos direitos dos animais é cada vez maior.

"Não chegou o momento de considerar, com prudência, a proibição do consumo de carne de cachorro?", questionou Moon ao primeiro-ministro Kim Boo-kyum durante uma reunião semanal, de acordo com o porta-voz da presidência.

O presidente fez o comentário durante a apresentação de um plano para melhorar o sistema de atendimento aos animais abandonados, completou o porta-voz.

O setor de animais domésticos está em pleno crescimento na Coreia do Sul e cada vez mais residências têm um cão, a começar pelo chefe de Estado.

A lei de proteção de animais na Coreia do Sul pretende, especialmente, proibir a matança cruel de cães e gatos, mas não proíbe o consumo.

Ainda assim, as autoridades usaram o texto e outras regras de higiene para reprimir as fazendas de cães e restaurantes quando eventos internacionais foram organizados no país, como os Jogos Olímpicos de Inverno de Pyeongchang-2018.

O avanço da imunização da população contra a Covid-19 deixou os consumidores brasileiros mais propensos às compras em setembro, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O indicador de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) cresceu 1,9% em relação a agosto, o quarto avanço consecutivo, para um patamar de 72,5 pontos, o mais elevado desde março.

O resultado representa um aumento de 7,2% em relação a setembro de 2020. Embora permaneça ainda na zona de insatisfação, abaixo dos 100 pontos, desde abril de 2015.

##RECOMENDA##

Segundo a CNC, o indicador é favorecido pela vacinação, mas ainda há fatores que provocam cautela entre as famílias, como a incerteza sobre a recuperação econômica e a aceleração da inflação, que reduz o poder de compra.

Na passagem de agosto para setembro, apenas um entre os sete componentes do ICF registrou recuo: a avaliação sobre o momento de consumo de bens duráveis recuou 0,5%, para 43,0 pontos.

Os avanços ocorreram nas avaliações sobre o emprego atual (1,9%, para 89,5 pontos), perspectiva profissional (3,3%, para 82,5 pontos), renda atual (0,7%, para 78,9 pontos), acesso ao crédito (1,6%, para 81,1 pontos), nível de consumo atual (2,4%, para 57,6 pontos) e perspectiva de consumo (3,7%, para 74,8 pontos).

"A expectativa das famílias é que esse ambiente econômico mais positivo, percebido no curto prazo, se prolongue para o longo prazo. Tanto que Perspectiva de Consumo foi novamente o item com maior crescimento no mês e alcançou o maior nível desde maio de 2020", observou a economista Catarina Carneiro da Silva, responsável pela pesquisa da CNC.

Na avaliação por faixa de renda, tanto os mais ricos quanto os mais pobres mantêm a intenção de consumo na zona de insatisfação. Entre as famílias com ganhos mensais acima de 10 salários mínimos, o ICF ficou em 90,1 pontos em setembro, um avanço de 1,4% em relação a agosto. Para as famílias com renda abaixo de 10 salários mínimos mensais, o indicador foi de 68,8 pontos, uma alta de 2,1% ante agosto.

O consumo de eletricidade no Brasil foi recorde em julho, atingindo 39.950 gigawatts/hora (GWh), alta de 5,7% contra igual mês do ano passado, segundo a Resenha Mensal da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). O desempenho foi puxado principalmente pela indústria, que registrou o maior consumo de energia para o mês de julho desde 2014, uma alta de 9,8% na comparação anual.

O aquecimento da atividade econômica acontece pelo avanço da vacinação no País, mas coincide com a pior estiagem dos últimos 91 anos, que tem reduzido a geração de energia das usinas hidrelétricas para os piores níveis da história e obrigado o governo a fazer campanhas para redução do consumo.

##RECOMENDA##

O consumo de eletricidade acumulado nos últimos 12 meses totalizou 495.829 GWh, elevação de 5,2% comparada ao período anterior. Todas as regiões do País apresentaram expansão no consumo de energia elétrica em julho: Sul (7,7%), Nordeste (6,9%), Norte (5,4%), Sudeste (5,1%) e Centro-Oeste (2,5%).

A Região Sul apresentou o maior consumo industrial de energia no mês, com alta de 11,1%, seguido pelo Norte (10,6%) e Sudeste (10,5%), e depois pelo Nordeste (8,4%) e Centro-Oeste (2,6%). Entre os Estados, o destaque foi Alagoas, com alta de 51,8%, puxada pelo efeito base baixa de comparação do setor químico em relação ao mesmo mês de 2020. Mas São Paulo, que reúne o maior parque produtivo do País, adicionou um consumo de 509 GWh em julho, registrando alta de 13,7% contra julho do ano passado.

Segmentos

Segundo a EPE, todos os dez segmentos mais eletrointensivos da indústria aumentaram o consumo em julho. Metalurgia liderou, com alta de 11,7%, impulsionada por siderurgia e alumínio primário principalmente no Sudeste e no Norte - o segmento demandou mais 388 GWh de carga no mês passado.

Em seguida vieram os produtos químicos, com mais 168 GWh, ou alta de 11,8% em um ano, com destaque para resinas termoplásticas no Sudeste e cloro-soda e fertilizantes no Nordeste. Os produtos de minerais não metálicos aumentaram o consumo de energia em 14,8%, ou mais 167 GWh no Sudeste e no Sul, puxado por reformas, autoconstrução e obras do setor imobiliário.

Os segmento têxtil (22,5%) e automotivo (21,5%),continuam apresentando as maiores taxas de expansão, com o bom desempenho ainda alavancado pelo efeito base baixa, embora este efeito tenha sido atenuado pelo início da recuperação destes setores em julho de 2020, informou a EPE.

A classe comercial apresentou elevação de 9,8% no consumo de energia elétrica em julho, mas a taxa de crescimento foi menor do que as registradas no segundo trimestre deste ano, já que julho de 2020 marcou o início da recuperação do setor a partir da intensificação da flexibilização das medidas de distanciamento social.

"O avanço do setor de serviços foi o que mais contribuiu para a expansão do consumo comercial no mês", afirmou a EPE.

Residencial

A classe residencial teve queda de consumo de 0,5%, puxada pela Região Sudeste e justificada pelas temperaturas mais amenas do que em julho de 2020.

O consumo de energia elétrica no Sudeste caiu 2,3%, com destaque para o Rio de Janeiro (-3,7%) e São Paulo (-3,5%). O Norte teve queda de 0,9% e o Centro-Oeste, de 0,4%. A Região Sul (1,8%) registrou aumento do consumo de energia elétrica em julho, com os Estados afetados por temperaturas muito baixas, demandando o aumento do uso de equipamentos elétricos para aquecimento das residências. No Nordeste, a alta do consumo residencial foi de 2,2%.

"Embora atenuado, o efeito base baixa ainda alavanca a taxa de expansão do mercado livre, que apresentou alta de 14,8% no consumo no mês, enquanto o consumo cativo das distribuidoras de energia elétrica cresceu 0,4%. A contribuição do efeito base baixa foi anulada na taxa de mercado cativo, por este abranger a totalidade do consumo residencial, a classe de melhor desempenho em julho do ano passado", explicou a EPE.

A Tailândia retirou a kratom de sua lista de drogas ilícitas, uma planta psicotrópica nativa do sudeste da Ásia usada por muito tempo na medicina tradicional.

Os tailandeses agora podem "consumir e vender" kratom, disse o porta-voz do governo, Anucha Burapachaisri, em um comunicado divulgado nesta terça-feira (24).

As acusações contra pessoas processadas pelo consumo dessa planta serão retiradas, e cerca de 100 detidos serão soltos ainda hoje, acrescentou o porta-voz.

As folhas da kratom ('Mitragyna speciosa') são consumidas há séculos no Sudeste Asiático por seus efeitos estimulantes e analgésicos.

Na Tailândia, a substância era ilegal desde 1943.

A legalização porá fim "à criminalização abusiva desta droga usada durante muito tempo nas comunidades rurais tradicionais do país", disse à AFP Phil Robertson, da ONG Human Rights Watch.

Esta é uma boa notícia para os agricultores, disse Soontorn Rakrong, um especialista que assessorou as autoridades locais neste assunto.

"Dada a forte acentuada do preço atual da borracha, eles poderão cultivar kratom para compensar as perdas", acrescentou.

Há dois anos, a Tailândia se tornou o primeiro país do Sudeste Asiático a autorizar o uso medicinal da cannabis.

As leis antidrogas continuam sendo, no entanto, muito rígidas na Tailândia. A posse, ou a venda, de alguns gramas de metanfetamina, por exemplo, pode levar a uma pena de muitos anos de prisão. As instalações penitenciárias do país estão entre aquelas com mais excesso de lotação do mundo. A maioria foi detida por casos de drogas.

Lançada nesta quarta-feira (18), a pesquisa TIC Domicílios 2020, edição Covid-19, constatou que o Brasil acumula 152 milhões de usuários de internet, número que corresponde a 81% da população do país com 10 anos ou mais. Em relação a outras edições do levantamento, essa é a primeira vez em que identifica-se uma proporção maior de domicílios com acesso às redes (83%) do que indivíduos usuários (81%). O crescimento foi de 12 e 7 pontos percentuais, respectivamente, quando comparado a 2019.

O estudo foi promovido pelo Comitê Gestor da Internet do Brasil (GCI.br) e pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br). Como consequência do isolamento social, as entrevistas foram realizadas, em sua maioria, por telefone, entre outubro de 2020 e maio deste ano.

##RECOMENDA##

Em nota, o gerente do Cetic.br e NIC.br, Alexandre Barbosa, declarou que “durante a pandemia a internet foi mais demandada em razão da migração de atividades essenciais para o ambiente digital”. A adoção de hábitos como o trabalho remoto e o consumo de aulas on-line, por exemplo, podem justificar o aumento vertiginoso.

Consumo de atividades on-line: aulas e outros serviços

Embora boa parte dos brasileiros tenha intensificado o uso da internet, a pesquisa localizou uma espécie de desigualdade social no acesso às tecnologias. Os usuários pertencentes a classe C, por exemplo, apresentaram crescimento com relação ao consumo de aulas e cursos à distância, mas ainda em proporções inferiores aos usuários da classe A, onde estão as pessoas com maiores rendas médias.

O levantamento apontou também que mais usuários procuraram (42%), ou até mesmo realizaram (37%) serviços públicos on-line no ano passado. O marcador social, porém, permanece decisivo: as atividades são mais presentes entre moradores de áreas urbanas, com maior escolaridade, e das classes A e B. Houve ainda um crescimento de transações financeiras no cyber-ambiente (43% face a 33% em 2019), com destaque para indivíduos das classes C e DE.

Domicílios conectados à web

Um dos trechos mais importantes do estudo indica o crescimento da proporção de domicílios com acesso à internet aconteceu em todos os segmentos analisados: nas áreas urbanas e rurais, em todas as regiões, em todas as faixas de renda familiar e estratos sociais. Os domicílios das classes C (91%) e DE (64%), no entanto, demonstraram as maiores diferenças em comparação a 2019, quando o percentual de acesso era de 80% e 50%, respectivamente.

O computador (desktop, tablet ou portátil), que em 2019 figurava em apenas 39% dos lares, também apresentou uma mudança de tendência, com 45% em 2020.

Usuários de internet

Com relação a proporção de usuários de internet em comparação com o ano de 2019, o estudo localizou um aumento, sobretudo, entre moradores das áreas rurais (de 53% em 2019 para 70% em 2020). Entre os habitantes com 60 anos ou mais, o percentual subiu de 34% para 50%, nas classes DE, houve uma escalada de 57% para 67%.

“Em 2020 houve uma aceleração do uso da rede entre parcelas mais vulneráveis da população. Apesar do maior alcance da Internet no Brasil, os indicadores apontam a persistência das desigualdades no acesso, com uma prevalência de usuários de classes mais altas, escolarizados e jovens”, acrescentou Alexandre Barbosa, também por meio de nota.

De acordo com uma pesquisa realizada pela consultoria australiana Finder, responsável por avaliar as principais plataformas de streaming do mundo, o Brasil é o segundo colocado no que diz respeito ao consumo de streaming. E 64,58% dos brasileiros assinam pelo menos um dos serviços disponíveis, número que supera a média global de 55,68%.

O levantamento coletou dados de 18 países diferentes e escutou mais de 28 mil adultos, por meio do aplicativo Google Survey. Segundo as informações, a plataforma Netflix lidera a preferência dos brasileiros como a favorita. No que diz respeito ao consumo de streaming, o Brasil só é superado pela Nova Zelândia, que obteve 65,26% na pesquisa.

##RECOMENDA##

A pesquisa ranqueou as principais preferências dos consumidores: a Netflix lidera com 52,69%, seguida pela Amazon Prime Video com 16,87%, Disney+ com 12,09% e Globoplay com 9,96%. Vale destacar que no Brasil existem mais de 30 plataformas de streaming que oferecem conteúdos diversificados, que vão desde filmes, novelas, documentários e várias produções nacionais.

Os dados também não consideraram o HBO Max, que estreou há pouco mais de um mês na América Latina, mas já conta com mais de 60 milhões de assinantes, segundo o relatório trimestral do próprio serviço. Além disso, em 31 de agosto estreia o Star+, que trará mais uma opção de streaming para os brasileiros.

Um levantamento realizado pelo Grupo Globo em parceria com o Ibope apontou que o isolamento social decorrente da pandemia do Covid-19 trouxe novos consumidores para a mídia podcast. Segundo os dados, 57% dos entrevistados passaram a ouvir podcasts no período de setembro de 2020 a fevereiro de 2021.

A pesquisa também ouviu internautas que já consumiam podcasts antes da pandemia, entre eles, 31% afirmaram que durante a crise sanitária passaram a ouvir os programas com mais frequência.

##RECOMENDA##

Outra curiosidade destacada pelo levantamento é que a grande maioria dos consumidores prefere episódios com média de 30 minutos. 20% dos entrevistados mostraram interesse em podcasts que possuem tempo de 30 a 45 minutos; 9% gostam de programas que vão de 1h a 1h30; enquanto 5%, gostam de podcasts que superam a duração de 1h30.

Outros dados revelados pelo estudo mostraram que muitos ouvintes consomem os podcasts enquanto realizam tarefas do dia-a-dia, como afazeres domésticos que representam 44% dos entrevistados; 38% enquanto navegam pelas páginas da internet; 25% antes de irem dormir; 24% nos transportes para o trabalho ou faculdade; 24% durante o trabalho ou estudo; 20% durante a realização de exercícios físicos; 18% em meio a cuidados pessoas.

O formato podcast permitiu aos criadores de conteúdos o aprofundamento de diversos temas. Isso ocorreu tanto no meio jornalístico, como também em cenários em que duas ou mais pessoas discutem a respeito de um assunto, de maneira natural, semelhante a uma conversa de bar.

No YouTube, alguns programas de podcasts se destacam entre o público mais jovem, entre eles, o Flow Podcast, Podpah, Venus Podcast, Mais que 8 Minutos e outros. Muitos desses programas ultrapassam a barreira de duas horas, mas sempre trazem convidados inusitados e temas variados.

Para conhecer mais sobre a mídia podcasts, acompanhe o Comunicast, um podcast desenvolvido pelos alunos do curso de Jornalismo da Universidade Guarulhos (UNG), em um episódio que trata justamente  sobre este  fenômeno midiático: https://www.youtube.com/watch?v=Eoz9phjCn90&t=1s

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando