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O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, havia prometido durante a apresentação do plano estratégico de enfrentamento à covid-19, na última segunda (11), atender a 100% das demandas do Amazonas relacionadas à doença. Nesta quinta (14), contudo, o estado enfrenta as consequências do colapso de seu sistema de saúde, que não conta sequer com oxigênio para os pacientes.

“Temos um comando conjunto ativado em Manaus que tem capacidade de logística de apoiá-los em muitas demandas, e ele está sendo demandado e está cumprindo a sua missão. (...) Tudo o que me foi pedido, 100%, ou está sendo entregue ou já foi entregue, e nós podemos apoiar no que mais o estado e o município pedir”, comentou Pazuello.

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Durante a visita, o ministro admitiu que o estado enfrentava  uma “crise de oxigênio”. “Estamos vivendo crise de oxigênio? Sim. De abertura de UTIs? Sim. De pessoal? Sim. A nossa saúde de Manaus já começa com 75% de ocupação. Qual é a novidade? Então, é muito importante medidas que diminuam a entrada (hospitalar). Precisa tomar medidas para reduzir a entrada nos hospitais de outras doenças”, reconheceu.

Um dia depois, o presidente Jair Bolsonaro culpou os governos estadual e municipal pela falta de oxigênio no Amazonas. “"Mandamos ontem o nosso ministro da Saúde para lá. Estava um caos. Não faziam tratamento precoce. Aumentou assustadoramente o número de mortes. E mortes por asfixia, porque não tinha oxigênio. O governo estadual e municipal deixou acabar o oxigênio. É morrendo asfixiado. Imagina você morrendo afogado. Fomos para lá e ele interferiu", afirmou Bolsonaro.

 

Em entrevista ao UOL nesta quinta-feira (14), o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Alexandre Lopes, voltou a defender a aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), mesmo em meio à pandemia da Covid-19. Argumentando que o Governo Federal adotou medidas para garantir a segurança dos candidatos, como o estabelecimento de distanciamento social e uso de máscaras e álcool em gel, Lopes ainda citou que, em muitas cidades, bares e shoppings estão funcionando, o que justificaria, em sua visão, a manutenção das provas impressas.

“Nós estamos garantindo a segurança da aplicação. Se você for hoje nas cidades, onde tem shoppings abertos, bares abertos, restaurantes abertos... Por que eles estão abertos? Porque as autoridades locais dizem que se você seguir os protocolos de segurança, você pode ir no restaurante, shopping, no bar, tem que usar máscara e álcool em gel”, declarou o presidente do Inep ao UOL.

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Lopes continuou sua argumentação em defesa da realização do Enem: “Se há o entendimento de que para certas atividades, cumprindo os protocolos, você tem a segurança, com os nossos protocolos, a gente entende que é seguro fazer a prova do Enem”.

Algumas autoridades não concordam com a aplicação das provas do Enem no domingo (17) e no dia 24 deste mês, com receio de que os candidatos sejam contaminados pela Covid-19. A Justiça Federal no Amazonas, por exemplo, mandou suspender o processo seletivo, e a Prefeitura de Manaus não liberou as escolas municipais para que os candidatos façam o Exame.

Ontem, em entrevista à CNN, Alexandre Lopes chegou a afirmar que as cidades que impedirem a aplicação da prova poderão ficar de fora do Enem 2020. No entanto, o G1 publicou uma matéria em que o Inep informou que em municípios nessa situação haverá uma reaplicação, nos dias 23 e 24 de fevereiro. O LeiaJá questionou o Instituto, desde essa quarta-feira (13), a respeito dessa questão da reaplicação, mas até o fechamento desta matéria, o órgão não nos respondeu.

Com a perspectiva do início da vacinação contra a covid-19 nas próximas semanas, o Ministério da Saúde tomou conhecimento de tentativas de golpes pelo celular utilizando este processo como pretexto para lesar cidadãos.

Sobre o tema, a pasta divulgou nota nesta quinta-feira (14) alertando para essas iniciativas e reiterando que não faz agendamento de vacinação, não solicita dados das pessoas nem envia quaisquer tipos de códigos para usuários do sistema de saúde.

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Se alguém receber ligações ou mensagens pelo celular com esta promessa e solicitando dados pessoais ou outras informações, a orientação do Ministério da Saúde é que a pessoa não forneça qualquer dado e denuncie a autoridades competentes.

O  Ministério da Saúde destaca que o Sistema Único de Saúde é universal e gratuito. Não há condições prévias para a vacinação, que será realizada nos postos de saúde e pontos utilizados em campanhas de imunização.

Em outra nota divulgada nesta semana, o Ministério esclareceu que não há obrigação de cadastro prévio, seja no posto de saúde ou no acesso ao aplicativo Conecte SUS Cidadão. A pessoa que for ser vacinada pode ser identificada e cadastrada na hora. O app facilita a identificação no momento de tomar a vacina.

 

O Distrito Federal e os 26 estados terão de informar ao Supremo Tribunal Federal (STF) a real situação dos estoques de seringas e agulhas para a vacinação contra a covid-19, determinou nesta quinta-feira (14) o ministro Ricardo Lewandowski. As informações servirão de subsídio para o ministro tomar uma decisão sobre uma ação apresentada pelo partido Rede Sustentabilidade.

A Rede Sustentabilidade quer que o governo comprove o estoque de seringas e agulhas da União e dos estados para a vacinação de, pelo menos, quatro grupos prioritários para o plano de vacinação. Além de comprovarem os estoques, os governos locais terão de detalhar quantas unidades estão disponíveis para a imunização contra a covid-19 e quantas serão usadas em outras ações de saúde pública.

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Caso falte insumos, o partido pede que o STF obrigue o governo a apresentar, em 48 horas, o planejamento de novas compras de seringas e agulhas para a execução das primeiras fases do plano de vacinação.

A decisão de Lewandowski vem um dia depois de o Ministério da Saúde informar, em ofício enviado ao Supremo, que sete estados não teriam estoque suficiente de seringas e agulhas para a aplicação de 30 milhões de doses nas primeiras fases do plano. Segundo a pasta, os estados com insuficiência de material são Acre, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco e Santa Catarina. A pasta informou que requisitou 60 milhões de seringas às fabricantes nacionais do produto para distribuir aos estados.

Prefeituras

Por outro lado, o presidente da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), Jonas Donizette, disse hoje (14), que a maioria dos 5.570 municípios brasileiros estará apta a iniciar a campanha de vacinação contra a covid-19 tão logo o Ministério da Saúde distribua os imunizantes autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“Todas as cidades que se manifestaram disseram que estão preparadas para realizar a vacinação”, disse o presidente da entidade, logo após se reunir, em Brasília, com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, na manhã de hoje.

O ex-primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi, que venceu o coronavírus em setembro, foi hospitalizado em Mônaco nesta quinta-feira (14) após sofrer problemas cardíacos, embora tenha garantido nas redes sociais que está "bem de saúde".

O ex-magnata da mídia de 84 anos "foi internado no hospital cardiológico para exames. Ele retornará para casa em alguns dias", disse o porta-voz de Berlusconi à AFP.

Seu médico pessoal, Alberto Zangrillo, afirmou à agência de notícias ANSA que precisou ir com urgência à casa de Berlusconi, no sul da França, na segunda-feira, já que o político apresentava arritmia cardíaca.

“Quero tranquilizar a todos: estou bem de saúde”, escreveu no Facebook, após ressaltar que está hospitalizado por precaução para exames médicos.

Em setembro, Berlusconi passou 11 dias internado devido à covid-19, o que ele descreveu como "o pior transe da minha vida".

O político havia contraído o coronavírus ao retornar das férias na ilha da Sardenha.

Dois de seus filhos, assim como sua atual companheira, Marta Fascina, contraíram a doença.

Berlusconi, fundador do partido de centro-direita Forza Italia, foi primeiro-ministro três vezes entre 1994 e 2011 e fez uma cirurgia cardíaca em 2016.

O ex-primeiro-ministro deveria comparecer nesta quinta-feira ao tribunal de Siena, na Toscana, para o julgamento denominado Ruby-ter, no âmbito do escândalo "Rubygate" pelas famosas festas "bunga-bunga" que organizou com prostitutas em sua luxuosa mansão perto de Milão (norte).

O Ministério Público pede uma pena de prisão de quatro anos e dois meses para Berlusconi por suborno de testemunhas.

A audiência foi adiada para abril devido ao estado de saúde do ex-chefe de governo italiano.

-Preocupado com a crise política -

A ausência de Berlusconi, líder do principal partido moderado de direita, pesa atualmente sobre a crise política na Itália em meio à pandemia, após a decisão de outro ex-primeiro-ministro, Matteo Renzi, de retirar seu apoio à coalizão governista.

"Você será informado" sobre as discussões em curso, declarou Antonio Tajani, ex-presidente do Parlamento Europeu e chefe da Forza Itália.

"Acho que ele vai chamar Salvini (Matteo, chefe da Liga de direita) e Meloni (Giorgia, chefe da extrema direita Fratelli d'Italia, à tarde para fazer um balanço da crise", acrescentou Tajani, citado pela mídia.

O partido de Berlusconi pode ser decisivo para superar a delicada crise política e não exclui colaborar em alguns pontos em um futuro governo.

“Estou preocupado com o perigo de que a crise política agrave a paralisia institucional em tempos tão difíceis”, comentou em sua mensagem no Facebook.

Berlusconi costuma passar longos períodos na mansão francesa de sua filha, Marina, em Châteauneuf-de-Grasse, Valbonne, a 35 quilômetros de Nice, em uma vila de meados do século XIX com terreno de cerca de cem mil metros quadrados e a cerca de 50 quilômetros de Mônaco.

É uma quinta elegante, com campo de golfe, onde também se produze azeite e vinho, disse o prefeito da localidade à AFP em março passado.

Nascido em 29 de setembro de 1936 em uma rica família de Milão, Berlusconi mostrou sua vocação para os negócios desde a adolescência, quando estudava no colégio salesiano.

Animador de casas noturnas do balneário de Rimini, quando jovem atraia turistas para cruzeiros com baladas românticas.

Vendedor de aspiradores no final dos anos 1950, Berlusconi se formou em Direito em 1961 e se dedicou ao setor da construção, iniciando assim uma carreira cercada por suspeitas e respostas pouco convincentes.

Condecorado como "Cavaleiro do trabalho" ('Cavaliere del Lavoro') aos 41 anos, ele perdeu o título depois de ser sentenciado em 2013 a quatro anos de prisão por fraude fiscal no caso Mediaset.

Apesar das críticas e polêmicas, o bilionário foi por quase duas décadas o "líder máximo" da direita italiana.

Seu último mandato, de 2008 a 2011, foi marcado por excessos e abusos no exercício do poder.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) solicitou informações adicionais ao Instituto Butantan e à Fundação Oswaldo Cruz (Friocruz) sobre os pedidos de autorização de suas vacinas para o uso em caráter emergencial.

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Em nota, o órgão destacou que, sem o conjunto das informações necessárias, à análise dos requerimentos de autorização não é possível cumprir o prazo estabelecido de até 10 dias.

A agência marcou para o próximo domingo (17) a reunião da sua diretoria colegiada para decidir sobre as solicitações do dois centros de pesquisa. O Instituto Butantan desenvolve a vacina CoronaVac, em parceria com a farmacêutica Sinovac. A Fiocruz firmou parceria com o consórcio do laboratório Astrazeneca e da Universidade de Oxford, do Reino Unido.

No caso do Butantan, a Anvisa disse em nota que já havia solicitado o restante da documentação no sábado passado (9). Essas informações são necessárias para avaliar os resultados da eficácia do imunizante no estudo clínico na Fase 3. Também são necessários dados adicionais para aferir a imunogenicidade da vacina na Fase 3 dos estudos clínicos.

No processo de exame da vacina da Fiocruz com o consórcio Astrazeneca/Universidade de Oxford também estão faltando informações. A Anvisa informou que solicitou à instituição dados de comparabilidade, estabilidade e transporte.

Em nota, o Instituto Butantan afirmou que desde o sábado (9), quando recebeu a primeira solicitação de complementação, tem feito uma força-tarefa para apresentar os dados que ainda não foram enviados. De acordo com o comunicado, as informações serão entregues “ainda nesta semana”.

A Agência Brasil entrou em contato com a Fiocruz e aguarda retorno.

 

A Esmolaria Apostólica do Vaticano confirmou nesta quinta-feira (14) que também os moradores de rua atendidos pela Igreja Católica serão vacinados contra a Covid-19, assim como ocorre com outros tipos de imunizantes.

"Nós demos como Esmolaria muitas vacinas contra a gripe. Quando o Vaticano começar a completar as categorias prioritárias em relação à emergência de Covid-19, nós também vamos aplicar essas vacinas", disse o esmoleiro do Papa Francisco, cardeal Konrad Krajewski, à ANSA.

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O religioso, que está se recuperando ainda por conta do próprio coronavírus Sars-CoV-2, afirmou que é "seguro" garantir que o Vaticano também vacinará a população de rua.

"Precisamos seguir segundo os critérios sobre o risco de contágio: profissionais da saúde, idosos, contato com o público, Guarda Suíça, Gendarmaria, etc. Mas, chegará a hora também dos sem-teto", acrescentou.

O Vaticano começou sua campanha de vacinação contra o coronavírus nesta quarta-feira (13) e nesta quinta foi confirmado que tanto o papa Francisco como o papa emérito Bento XVI já receberam a primeira dose da BNT 162b, o imunizante desenvolvido pela farmacêutica Pfizer e pelo laboratório alemão BioNTech.

Francisco sempre foi uma voz ativa na defesa de que a vacinação deveria ser para todos, incluindo os mais pobres e marginalizados, e que os países mais ricos precisam ajudar as nações mais necessitadas a fazer a imunização.

O número total de vacinas compradas pelo Vaticano não foi confirmada, mas a ANSA apurou com fontes da Igreja que seriam 10 mil doses iniciais da vacina adquiridas.

Da Ansa

O prefeito Miguel Coelho participou de uma reunião, nesta quinta-feira (14), com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e representantes de dezenas de municípios brasileiros. O encontro virtual teve como pauta o calendário de vacinação contra a covid-19. Após sair da reunião, Miguel informou que foi acertado um prazo para a aplicação das vacinas em Petrolina já na quarta-feira (20). 

O encontro com o ministro da Saúde foi articulado pela Frente Nacional dos Prefeitos, da qual Miguel é um dos vice-presidentes. De acordo com o gestor de Petrolina, Pazuello informou que as vacinas CoronaVac e AstraZeneca já devem ser autorizadas no domingo (17) pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Alguns dias depois, começará a campanha nacional de vacinação.

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Miguel garantiu que Petrolina já está pronta para aplicar as doses tanto em relação à infraestrutura quanto no atendimento seguro à população. "É uma ótima notícia, a vacina contra a covid-19 em Petrolina já deve começar na quarta.  Estamos preparados com câmaras frias, agulhas, seringas, todos os equipamentos de proteção individual. Na primeira etapa, serão vacinados os idosos com mais de 70 anos, profissionais de saúde e pessoas que vivem em abrigos ou asilos. Na sequência, serão realizadas as demais etapas. É uma notícia importante que renova a esperança. Vamos vencer a pandemia juntos", detalhou Miguel em um vídeo produzido após a reunião com Pazuello.

*Da assessoria 

 

 

O presidente da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), Jonas Donizette, disse nesta quinta-feira (14), que a maioria dos 5.570 municípios brasileiros estará apta a iniciar a campanha de vacinação contra a covid-19 tão logo o Ministério da Saúde distribua os imunizantes autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

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“Todas as cidades que se manifestaram [durante a reunião] disseram que estão preparadas para realizar a vacinação”, disse o presidente da entidade, logo após se reunir, em Brasília, com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e com técnicos da pasta.

Ainda de acordo com Donizette, os 30 milhões de seringas e agulhas que o governo federal requisitou administrativamente a empresas do setor foram para, nas palavras do ministro, “regular os estoques” e, caso necessário, ajudar as prefeituras.

“O ministro disse que as 30 milhões de seringas e agulhas adquiridas são uma regulação de estoque. Caso algum município não as tenha, as receberá antes da próxima quarta-feira”, disse o presidente da FNP.  “O ministério disse que qualquer município que necessite pode entrar em contato que mandará as seringas neste final de semana."

Donizette também atribuiu a Pazuello a informação de que o ministério planeja começar a vacinação em todo o país já na próxima quarta-feira (20). SEgundo Donizette, a data dependeria da aprovação dos pedidos de uso emergencial dos imunizantes apresentados pelo Instituto Butantan, a Coronavac, produzida em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, e pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com o consórcio AstraZeneca/Oxford, além da chegada, ao Brasil, dos 2 milhões de doses da vacina de Oxford já compradas pelo Ministério da Saúde.

“A data está pendente de duas coisas. Primeiro, da aprovação pela Anvisa, o que é uma condicionante para que [a data] seja mantida. Segundo, da logística de voo da aeronave que está sendo preparada em Viracopos [Campinas (SP)] para buscar as vacinas da AstraZeneca”, disse Donizette pouco antes de ser informado que o avião da companhia aérea Azul que decolaria hoje para buscar as vacinas na Índia só partirá amanhã (15) a noite.

 

Prestes a completar 60 anos, em maio, Luíza Tomé só pensa em celebrar o aniversário com saúde e segurança. Em entrevista ao Gshow, a atriz revelou que entrou no período de quarentena solteira, mas que não pensa em se relacionar tão cedo para não ser contaminada pelo coronavírus.

"Só de pensar em beijar na boca e poder me contaminar com a saliva, tenho pavor! Tenho medo de pegar Covid. Beijar não tem a mínima possibilidade. Acho logo que vou ficar doente", explicou. Musa dos anos 1990, Luíza é enérgica quando o assunto é a propagação da Covid-19 no país.

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Devido ao avanço da doença, ficar em casa para ela ainda é uma ação importante: "Somente agora que estou indo ao mercado. Passo os dias lendo, vendo série... Não quero sair de casa para não pegar a doença. Já saí muito, me diverti... Agora fico quieta de boa! Tenho tanto pavor de pegar a Covid que quando meus amigos me ligam, brinco perguntando se estão com máscara".

Sucesso em diversas novelas da Globo, Luíza Tomé pode ser vista atualmente em reprises disponíveis no catálogo do Globoplay. Os fãs irão encontrar no serviço de streaming grandes trabalhos feitos por Luíza em tramas como A Indomada, Tieta e Riacho Doce.

O ministro dos Transportes do Reino Unido disse que estão proibidas as entradas no país de pessoas vindas de Brasil e seus vizinhos, além de Portugal, por causa do medo da variante do novo coronavírus.

O anúncio foi feito nesta quinta-feira (14) pelo ministro dos Transportes britânico, Grant Shapps, em sua conta no Twitter.

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“Tomei a decisão urgente de proibir chegadas da Argentina, Brasil, Bolívia, Cabo Verde, Chile, Colômbia, Equador, Guiana Francesa, Guiana, Panamá, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela - a partir de amanhã, 15 de janeiro às 4h, após a evidência de uma nova variante no Brasil”, tuitou.

Portugal também foi adicionado à lista de banidos por causa de ligações estreitas de viagens com o Brasil, acrescentou Shapps em outra mensagem no Twitter.

Ainda de acordo com o ministro, esta medida não se aplica a cidadãos britânicos, irlandeses e nacionais de países terceiros com direitos de residência, mas os passageiros que retornarem desses destinos devem se isolar por dez dias junto com suas famílias.

Da Sputnik Brasil

O plano de vacinação contra a Covid-19 em Pernambuco foi aprovado pelo Comitê Técnico Estadual para Acompanhamento da Vacinação contra a Covid-19 nesta quinta-feira (14). Na próxima segunda-feira (18), o plano seguirá para pactuação final na Comissão Intergestores Bipartite (CIB), órgão que reúne as representações das secretarias municipais para pactuações junto ao Estado.

Nesta manhã, o secretário Estadual de Saúde, André Longo, liderou a reunião extraordinária do comitê que, segundo a secretaria, teve o intuito de deliberar sugestões para finalizar o plano de operacionalização das atividades em Pernambuco. "Nós fizemos uma discussão sobre as sugestões de aprimoramento do nosso plano operacional de vacinação aqui em Pernambuco, alinhamos e pactuamos uma série de decisões e, hoje, a gente pode dizer que nós temos o plano operativo pronto, que será submetido à Comissão Intergestores Bipartite para que a gente possa, efetivamente, a partir da chegada das vacinas, distribuir aos municípios para vacinação do primeiro grupo prioritário", disse o secretário. 

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Entre os pontos acordados pelo Comitê, está a possível priorização da vacina, em um primeiro momento, para os idosos a partir  dos 80 anos e aqueles a partir dos 60 que estejam em instituições de longa permanência, profissionais de saúde que atuam em UTI em unidade de referência para a Covid-19 e populações indígenas aldeadas. A priorização de parte do grupo contemplado na primeira fase está sendo acordada prevendo-se que o Ministério da Saúde (MS) não encaminhará na primeira remessa todas as doses para a primeira fase, com 627 mil pernambucanos beneficiados. Na primeira fase, ainda serão contemplados idosos entre 75 e 79 anos e os mais diversos trabalhadores da saúde. A secretaria destaca que serão realizadas reuniões periódicas para deliberar questões necessárias ao longo da campanha.

"Estamos aguardando o pronunciamento do Ministério da Saúde quanto ao quantitativo de doses a serem encaminhadas para o Estado para a vacinação deste primeiro grupo prioritário. Reforçamos que, caso recebamos um quantitativo inferior ao grupo prioritário, estaremos estabelecendo novas prioridades até que o Ministério da Saúde consiga entregar todo o quantitativo de doses necessárias", disse a superintendente de Imunizações da SES-PE, Ana Catarina de Melo, também presente na reunião.

A superintendente de Imunizações ressaltou a importância da população respeitar a ordem de prioridade e a adesão daqueles que são mais vulneráveis ao novo coronavírus. "É muito importante que, de fato, os primeiros grupos que serão contemplados realizem a vacinação. Essa é uma medida de controle que nós temos para começar a mudar nossa realidade e tentar voltar à vida normal, mas reforçando que, nesse primeiro momento, nós vamos estar vacinando, mas as pessoas precisam manter a utilização de máscara e o distanciamento social, até porque nós vamos fazer duas doses da vacina." 

Ao todo, a campanha de vacinação contra a Covid-19 beneficiará mais de 2,9 milhões de pernambucanos, contemplados em quatro fases distintas. Além das discussões desta quinta, o plano operacional destaca que os gestores municipais devem pensar em ações itinerantes, para chegar a determinados públicos e também em centros de vacinação para a Covid-19, centralizando as ações e mantendo as atividades de rotina nas demais unidades. 

O prefeito do Recife, João Campos (PSB), participou da reunião com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e a Frente Nacional de Prefeitos na manhã desta quinta-feira (14). O pessebista aproveitou a ocasião para reforçar sua defesa de que profissionais da educação sejam incluídos na fase 1 do Plano Nacional de Imunicação. Ele fez uma solicitação formal para a mudança na semana passada ao Ministério da Saúde. O grupo está na fase quatro.

"Nós tivemos a oportunidade de fazer uma reunião, na semana passada, com o nosso Comitê no Recife e elencar como prioridade para o grupo 1 - e pedimos que o Ministério da Saúde assim o fizesse-, os trabalhadores da educação básica do nosso país. O Brasil tomou uma decisão errada, enquanto país que deve pensar no futuro, de não priorizar a volta às aulas de forma segura. Então seria muito importante a colocação dos profissionais da educação como grupo prioritário, na primeira fase. Eu faço esse apelo, nós fizemos esse pedido formalmente através de ofício. Seria uma decisão acertada se o Brasil assim o fizesse”, afirmou o prefeito, que participou do encontro virtual na nova sede da Escola Municipal Córrego do Euclides.

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O objetivo da solicitação do Recife é garantir que a retomada das aulas da educação básica aconteça da maneira mais segura possível para alunos e profissionais da educação. Na sua fala o prefeito destacou que o déficit na educação causado pela pandemia ainda não foi dimensionado. “O déficit de aprendizagem que a pandemia legará aos jovens e crianças brasileiras é algo ainda não dimensionado. Será muito grave, terá um ciclo duradouro para os próximos anos", disse o prefeito.

*Com a assessoria de imprensa

A Europa precisa ser solidária com as vacinas, considerando que até agora 95% das doses foram usadas em 10 países, pediu a direção regional da Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta quinta-feira (14).

É preciso que "todos os países capazes de contribuir, dar e apoiar o acesso e a administração justos das vacinas, o façam", afirmou o diretor para a região Europa da OMS, Hans Kluge, em coletiva de imprensa online.

Ele destacou os "enormes" esforços da organização e seus sócios para que cada país obtenha os produtos.

Segundo ele, 95% das vacinas contra a Covid-19 administradas no mundo foram usadas em 10 países, os quais não especificou.

Segundo o site de análise de dados Our world in data, são Estados Unidos, China, Reino Unido, Israel, Emirados Árabes Unidos, Itália, Rússia, Alemanha, Espanha e Canadá.

Em pouco mais de um mês, cerca de 28 milhões de doses foram injetadas em 46 países, declarou na quarta-feira (13) o diretor de emergências da OMS, Michael Ryan.

No entanto, apesar do início das campanhas de vacinação, a rapidez da propagação das novas cepas do vírus, especialmente as detectadas no Reino Unido e África do Sul, gera preocupação. "A situação é alarmante", confirmou Kluge.

Na região Europa, 25 países, entre eles Rússia, detectaram casos relacionados à nova cepa VOC 202012/01.

"Com uma transmissibilidade maior e uma gravidade da doença semelhante, a variante gera preocupação: sem um maior controle para frear a propagação, haverá um maior impacto nos centros de saúde, quase lotados e sob pressão", explicou.

Mas, para Kluge é importante manter-se otimista. "2021 será outro ano de coronavírus, mas será um ano mais previsível, a situação será mais fácil de controlar", afirmou.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) registrou, nesta quinta-feira (14), mais 27 mortes e 1.412 casos de Covid-19 em Pernambuco. O estado contabiliza 9.946 mortes pela doença.

Entre os casos confirmados nesta quinta-feira, 84 são de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag). Os demais 1.328 são leves. 

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Pernambuco totaliza 237.453 casos confirmados de Covid-19, sendo 30.101 graves e 207.352 leves. Os 27 óbitos ocorreram entre 28 de novembro e a última quarta-feira (13).

A eficácia da vacina produzida pela Universidade de Oxford é de 70% já na primeira dose, disse a coordenadora dos ensaios clínicos do imunizante no Brasil, Sue Ann Costa Clemens.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está analisando pedido para liberação do uso emergencial da vacina. Segundo o Ministério da Saúde, a imunização no Brasil deve começar na semana que vem com a vacina de Oxford, feita em parceria com o laboratório britânico AstraZeneca.

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No Brasil, o imunizante será produzido pela Fiocruz, que também colaborou com a realização dos testes no país. Nesta quinta-feira (14), um voo sairá de Campinas com direção a Mumbai, na Índia, para trazer dois milhões de doses prontas da vacina.

Em entrevista para o jornal O Globo, Sue Ann recomendou que a aplicação das duas doses sejam mais espaçadas, o que garantiria maior cobertura em menos tempo. O modelo tem sido usado em outros países que estão vacinando a população com o imunizante de Oxford.

"A vacina demonstra uma eficácia de 70% com uma dose, e desde o início nós apostamos que essa era uma vacina de uma dose, para depois darmos apenas um reforço. Nos testes no Reino Unido, demos a segunda dose com um intervalo maior, vacinamos com intervalos de até 12 semanas. Lá, mais de oito mil pessoas entraram no grupo que recebeu a segunda aplicação após mais de oito semanas", disse a cientista.

Com 2ª dose, 80% de eficácia

De acordo com a pesquisadora, estudos mais recentes comprovaram que um intervalo maior entre as doses gera mais segurança. Com a aplicação da segunda, a eficácia atinge mais de 80%. No futuro, Sue Ann espera que o espaço entre as aplicações seja ainda maior.

Além da vacina de Oxford, a Anvisa já recebeu o pedido para registro do uso emergencial da CoronaVac. A expectativa do órgão é dar uma resposta no domingo (17). A vacina chinesa tem eficácia geral, que abrange de assintomáticos a casos graves, de 50,4%. Para casos graves, o índice é de 100%. Para casos leves, é de 78%.

A CoronaVac também deve ser aplicada com espaçamento maior entre as doses. Nos estudos, a maior parte dos voluntários recebeu as vacinações entre duas semanas. No entanto, foi compravado que isso pode ocorrer com quatro semanas de diferença. Um intervalo maior pode ajudar o governo a adquirir mais doses da vacina e conseguir imunizar mais pessoas.

'O mundo parou por causa disso'

A vacina de Oxford já foi aprovada para uso em sete países: Reino Unido, Índia, México, Marrocos, Argentina, Equador e El Salvador, com mais de um milhão de doses aplicadas. Em relação à segurança do imunizante, Sue Ann disse que não é preciso ter medo de se vacinar pelo fato da vacina ter sido desenvolvida em tempo recorde.

"A quem tem medo: o melhor é olhar os dados, os fatos. Essa vacina já foi registrada em sete países, e um milhão de doses foram aplicadas no mundo, sem eventos adversos inesperados ou sérios. É uma vacina segura, e que pode ajudar, junto a outras vacinas, a tirar o mundo desse caos. Foi desenvolvida rapidamente, mas com toda qualidade, porque o mundo parou por causa disso, tivemos mais espaço, investimento e oportunidade para trabalhar com mais celeridade do que em outras epidemias", defendeu a cientista.

Da Sputnik Brasil

A Turquia iniciou oficialmente nesta quinta-feira (14) sua campanha de vacinação em massa contra o novo coronavírus, usando o imunizante Coronavac, desenvolvido pela empresa chinesa Sinovac.

Na última quarta (13), o ministro da Saúde, Fahrettin Koca, e membros do comitê técnico-científico nacional já haviam recebido a primeira das duas doses da vacina no lançamento simbólico do programa de imunização.

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A primeira fase da campanha é destinada a trabalhadores da saúde, hóspedes de asilos e idosos com mais de 65 anos. Das 50 milhões de doses compradas pela Turquia, 3 milhões já foram entregues pela Sinovac.

O laboratório ainda não divulgou dados consolidados dos ensaios clínicos de fase 3 da Coronavac, que está sendo testada em países como Brasil, Indonésia e a própria Turquia.

Enquanto o Instituto Butantan apontou uma eficácia global de 50,38% nos ensaios na população brasileira, Ancara e Jacarta divulgaram índices de 91,25% e 65,3%, respectivamente, mas não deram detalhes sobre os números.

"Todos devem se vacinar para voltar à vida de antes. Completamos os testes, e a vacina é suficientemente segura", garantiu Koca. A Turquia também negocia a compra de 4,5 milhões de doses da vacina da Biontech/Pfizer.

O país soma 2,35 milhões de casos e 23.325 mortes na pandemia.

Da Ansa

Um médico da Agência Sanitária Provincial (ASP) de Cosenza, na Itália, é investigado pela promotoria de Paola, na região da Calábria, por ter administrado ilegalmente doses da vacina contra o novo coronavírus em amigos.

As autoridades locais também apuram se o médico realizou ilegalmente para pessoas próximas exames de Covid-19 nas estruturas em que trabalha.

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O suspeito, que é diretor médico do hospital Spoke de Cetraro-Paola, é investigado pela polícia por fraude, falsificação de documentos públicos e peculato envolvendo medicamentos e outros dispositivos médicos hospitalares.

O homem, segundo os investigadores, já pegou uma suspensão de 12 meses do trabalho por utilizar para fins pessoais a viatura de serviço.

Da Ansa

A África do Sul, principal potência industrial do continente africano, ainda não recebeu nenhuma vacina. Mergulhado em uma segunda onda de Covid-19, o país enfrenta o desafio assustador de vacinar toda a população.

"Será a maior e mais complexa operação logística da história do nosso país", reconheceu o presidente Cyril Ramaphosa na segunda-feira.

"Maior que o nosso programa de tratamento do HIV", no país do mundo mais atingido pela aids, acrescentou.

Após semanas de incertezas e silêncio, o governo garantiu que as primeiras doses chegarão rapidamente. Um milhão em janeiro e 500.000 em fevereiro. Como são necessárias duas doses, as vacinas serão destinadas primeiro a 1,2 milhão de pessoas que trabalham na saúde.

"É praticamente impossível vacinar o pessoal da saúde em janeiro. Faltam duas semanas e o país ainda não tem vacinas", disse à AFP Angelique Coetzee, presidente da associação dos médicos.

Vinte milhões de doses foram prometidas para o primeiro semestre do ano, anunciou Ramaphosa, sem fornecer mais detalhes. As informações sobre o programa de vacinação são divulgadas em conta-gotas.

Obtenção de vacinas suficientes, dificuldade de armazenamento, rede de resfriamento, segurança contra roubo e rastreabilidade. Trata-se de um grande desafio para o país.

Depois, a "principal dificuldade será distribuir as vacinas em regiões isoladas. Existem áreas do país onde não há nem estradas", alerta Barry Schoub, membro do conselho científico do Ministério da Saúde, questionado pela AFP.

O governo reitera que o processo será transparente. Em um país onde os políticos, até no topo do Estado, são suspeitos de lucrar com contratos relacionados à pandemia na primeira onda, a promessa é válida. "Os abutres vão tirar proveito da miséria da Covid-19", foi a manchete do jornal de maior circulação do país.

O último anúncio do presidente ocorre em meio a uma nova onda de infecções no país, que já conta com 1,2 milhão de infectados.

A África do Sul participa do dispositivo Covax da Organização Mundial da Saúde (OMS) para acesso justo às vacinas. Por meio dele, receberá vacinas para 10% da população, entre abril e junho.

Esse período levou o governo, muito criticado por não ter obtido as primeiras doses como em outros países do mundo, a negociar diretamente com as empresas farmacêuticas para obter as vacinas mais cedo.

"As negociações estão em andamento para vacinas adicionais para vacinar 40 milhões de pessoas até o final do ano", disse Barry Schoub.

- "Irrealista" -

O governo espera vacinar 40 milhões - 67% da população - até o final do ano, protegendo assim a África do Sul com imunidade coletiva. "Irrealista", diz Angelique Coetzee, "67% não é para este ano".

"Seria preciso vacinar 150 mil pessoas por dia nos próximos doze meses, o que não é viável", alerta, antes de lembrar que falta pessoal e o sistema de saúde está exausto por meses de pandemia.

"Quem vai vacinar todas essas pessoas?", questiona.

Vários grupos de oposição também consideram que as promessas do governo são "impraticáveis". Para alguns, fracassou ao longo do caminho, e eles nem mesmo "têm a menor ideia de como administrar a crise".

A OMS pediu na sexta-feira o "fim dos acordos bilaterais em detrimento da Covax", pois isso pode "fazer subir os preços" das vacinas, o que deixaria países como a África do Sul, que não têm meios para vacinar a população, num dilema impossível entre obter o máximo de doses o mais rápido possível e não encorajar um aumento do preço de mercado.

A União Africana (UA) obteve 270 milhões de vacinas contra a covid-19 para o continente, anunciou na quarta-feira a África do Sul, que detém a presidência rotativa da entidade.

Pelo menos 50 milhões dessas vacinas estarão disponíveis entre abril e junho, e serão fornecidas pelos laboratórios Pfizer-BioNTech, AstraZeneca (que tem sua produção na Índia) e Johnson & Johnson.

Um avião da companhia aérea Azul vai decolar nesta quinta-feira (14) para a Índia, de onde retornará ao Brasil com dois milhões de doses da vacina contra a Covid-19, informou o Ministério da Saúde. 

A aeronave sairá do Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), às 13h, com destino a Recife. Após a escala, partirá direto para a cidade indiana de Mumbai. As vacinas estão previstas para chegar ao Brasil no próximo sábado (16). O avião pousará no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro.

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Ao chegar, as vacinas aguardarão o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que se reunirá no domingo (17) para analisar o pedido de uso emergencial, apresentado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), parceira da AstraZeneca e da Universidade de Oxford no Brasil.

Segundo o Ministério da Saúde, a vacina será distribuída aos estados em até cinco dias após o sinal verde da Anvisa, para, assim, dar início à imunização em todo o país, de forma simultânea e gratuita.

O ministério disse ainda que, além do apoio da Azul, contará com a Associação Brasileira de Empresas Aéreas por meio das companhias Gol, Latam e Voepass para a logística de transporte gratuito da vacina para covid-19.

A segurança no transporte das doses pelo Brasil será feita pelas Forças Armadas, em ação conjunta com o Ministério da Defesa.

“O sucesso da operação de importação demonstra o excelente momento das relações Brasil-Índia e a solidez da Parceria Estratégica bilateral. Os dois países têm mantido, recentemente, frequentes contatos em alto nível, pautados por espírito de solidariedade e cooperação no enfrentamento da pandemia de covid-19”, diz nota conjunta assinada pelos ministérios da Defesa e das Relações Exteriores.

Aeronave

O avião que partirá hoje para a Índia é um Airbus A330neo, maior aeronave da frota da companhia e estará equipado com contêineres específicos para garantir o controle de temperatura das doses de acordo com as recomendações do fabricante. 

Ontem (13), a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou as empresas aéreas a transportarem vacinas refrigeradas com gelo seco na cabine de passageiros. O transporte só ocorrerá, entretanto, se não houver passageiros durante o voo.

A medida alterou outra resolução da Anac, de dezembro do ano passado, que aprovou diretrizes para permitir, em caráter excepcional, o transporte de carga nos compartimentos de passageiros devido à pandemia do novo coronavírus (covid-19).

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