Tópicos | crise

Um levantamento realizado pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) revelou que o mês de novembro registrou média abaixo do esperado nos reservatórios de água no estado paulista, e por conta disso, uma possível crise hídrica pode chegar já no próximo ano. Vale lembrar que o fenômeno pode ocorrer não apenas em regiões isoladas, mas em todos os territórios do Brasil. Mas o que pode ser feito para economizar água e assim minimizar o problema?

De acordo com Nilza Aparecida Santos, professora de economia e gestão financeira na Faculdade de Tecnologia de São Paulo (Fatec) em Cotia, a crise hídrica se intensificou neste ano com o pior registro de chuva nas áreas de usinas hidrelétricas desde 1930, e, portanto, este fator não acarreta apenas menor acesso de água, mas também leva as bandeiras tarifárias a serem aplicadas nas contas de luz.

##RECOMENDA##

A especialista relembra que a água é um recurso natural esgotável, e a escassez dela traz consequências para toda a sociedade. “Entretanto, as camadas mais pobres da população são sempre as mais afetadas, porque têm menos acesso a água tratada”. Por conta disto, é importante lembrar que existem diversas medidas que podem ser tomadas para diminuir a potência de uma possível crise hídrica no país.

“O ideal é atentar para o consumo de água a fim de evitar desperdícios. Atitudes simples como banhos mais curtos, fechar torneira enquanto se ensaboa, ou quando escova os dentes, por exemplo”. Além disso, Nilza também reforça que tirar o excesso de sujeira da louça antes de lavar também pode ser uma alternativa, assim como reutilizar água da chuva para lavar o carro e para dar descarga no vaso sanitário.

Uma das práticas que mais consomem água em uma casa é a lavagem de roupa na máquina de lavar. Existem três tipos de máquinas: as pequenas com capacidade de até 10kg podem consumir entre 80 a 130 litros de água por ciclo de lavagem; já as máquinas de médio porte com capacidade de até 12kg, podem consumir entre 80 a 170 litros; e a máquinas de lavar com até 17kg podem consumir entre 98 a 197 litros de água.

Diante disso, a especialista conta que também é possível aderir a medidas que economizem água no momento da lavagem de roupa. “Em determinadas famílias, existem lavagens em grandes remessas que demandam muita água. Lavar as roupas com menos frequência, deixar a roupa acumular e lavar tudo de uma só vez pode ser uma opção, e assim, ligar a máquina de lavar roupas apenas quando ela estiver completamente cheia”, recomenda.

 

 

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira, 30, as regras para a inscrição automática de famílias de baixa renda na Tarifa Social, programa que garante descontos na conta de luz aos mais carentes. Hoje, 12,4 milhões são beneficiadas com a política social. Pelas estimativas da agência reguladora, esse número poderia quase dobrar a partir do próximo ano, pois há 11,3 milhões de famílias que têm potencial para participarem do programa com o novo formato de cadastro.

A nova lei facilita que novas famílias carentes passem a receber os benefícios. Segundo o relator do processo, diretor Sandoval Feitosa, houve um aumento de 45% no número de beneficiados no programa nos últimos três anos, mas é possível contemplar mais cidadãos. "Essa política pública tem tanta justiça social, tanta cidadania envolvida, que ela enfrenta de frente um problema que nós podemos caracterizar como a pobreza energética. Uma parcela significativa da população, hoje 23,7 milhões fazem jus ao benefício, mas apenas 52% recebem efetivamente", disse.

##RECOMENDA##

As inscrições automáticas serão feitas pelo cruzamento de dados do Ministério da Cidadania e das distribuidoras de energia, desde que a família atenda todos os critérios para participar do programa. A pasta é responsável por gerir os dados do Cadastro Único e do Benefício de Prestação Continuo de Assistência Social (BPC). Cerca de 23,7 milhões de famílias brasileiras estão cadastradas nessas bases de dados.

O relator do processo afirma que a alteração não criará um novo subsídio, nem altera as regras para as famílias já beneficiadas. "A lei nova não incluiu um único real de custo, elas apenas desburocratizou o acesso ao benefício, fazendo efetiva a política pública", disse. "O novo marco legal possibilitará a inclusão de famílias que já possuíam o direito à Tarifa Social a exercê-lo de fato. Além do impacto positivo para as finanças das famílias de baixa renda, a alteração legal traz consigo as seguintes externalidades positivas: combate à pobreza energética do Brasil, a redução da burocracia", diz em seu voto.

Com o aumento de beneficiários do programa, o valor a ser pago por todos possivelmente irá aumentar. Isso porque os custos para manter os subsídios aos mais carentes são bancados por todos os consumidores do País, incluindo grandes indústrias, por meio de encargos nas contas de luz. O custo para manter o programa este ano foi de R$ 3,6 bilhões. Os recursos são incluídos no orçamento da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), fundo financiado por meio de encargos nas contas de luz de todos, incluindo grandes indústrias, para garantir subsídios para alguns consumidores e segmentos.

Regras

As famílias ainda poderão solicitar por conta própria a inscrição ao programa para as distribuidoras, como acontece atualmente, mas a empresa ficará obrigada a identificar quais atendem os critérios para receber o benefício. As empresas deverão consultar, mensalmente, a base do governo utilizando o CPF ou outros dados fornecidos. Uma vez que seja identificado que o consumidor tem direito, o desconto já deve ser aplicado na fatura seguinte.

Como será difícil que empresas identifiquem todas essas famílias em um momento, a agência propôs um prazo de transição, que foi alterado a pedido das empresas. Para as distribuidoras que têm até 120 mil unidades consumidoras, fica mantido o prazo até 30 de junho. Para as demais, que possuem mais de 10 mil famílias potenciais para entrar no programa, o prazo para realização da busca será até 31 de dezembro de 2022.

As empresas também poderão fazer a busca por contato telefônico e visitas a domicílios. Durante análise na Aneel, elas foram dispensadas de informar sobre a medida por meio das faturas de energia, mas deverão divulgar em suas páginas na internet, redes sociais e por mensagens eletrônicas. As distribuidoras solicitaram ainda a exclusão da devolução em dobro de valores já pagos em casos de não realizar a inscrição automática, mas o pedido foi negado.

A inscrição automática está prevista em projeto de lei aprovado pelo Congresso em agosto e sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro em setembro deste ano. O chefe do Executivo e os ministros Bento Albuquerque, de Minas e Energia, e João Roma, da Cidadania, participam de evento para anunciar as novas regras do programa às 17h.

Tarifa Social

O programa Tarifa Social concede descontos escalonados na conta de luz de acordo com consumo de cada família: 65% para os primeiros 30 kWh consumidos, 40% de 31 kWh a 100 kWh; 10% de 101 kWh a 220 kWh; e zero a partir de 221 kWh. Indígenas e quilombolas têm 100% de desconto caso consumam até 50 kWh; 40% entre 51 kWh e 100 kWh; 10% de 101 kWh a 220 kWh; zero a partir de 221 kWh. Em média, cada família consome 126 kWh mensais e recebe um desconto de R$ 24,00.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou, nesta terça-feira (30), que a economia "voltou em V" e que os investimentos estão retornando. Ressaltando avanços, Guedes disse que "colocar a economia em pé novamente" foi "muito difícil" e criticou o jogo político.

"Guerra política prejudica", afirmou o ministro da Economia, que apontou "padrões preocupantes" na arena política. "Pessoas estão perdendo sensatez, criaram bolhas de ódio", disse.

##RECOMENDA##

Em participação no 93º Encontro Nacional da Indústria da Construção (Enic), o ministro comentou a atuação postura da oposição: "Vai que a direita perde e resolve se comportar da mesma forma e faz isso, pede impeachment todo dia? Tinha gente subindo em cadáver na pandemia", afirmou Guedes.

Guedes destacou também que todas as arrecadações neste ano estão batendo recordes e elogiou a atuação do setor de construção civil durante a pandemia. "A construção criou emprego e manteve atividade durante a pandemia. Então foi um setor absolutamente exemplar, protegido com práticas de segurança, trabalhou, criou empregos, renda, e continua crescendo", completou.

Ele deu destaque ainda ao setor de serviços e à retomada da economia com a reabertura pós-covid: "O setor serviço está voltando, voltando turismo, o Brasil está condenado a crescer", continuou o ministro.

Para Guedes, o Brasil estava sem crescer nos últimos 30 anos, e, apesar disso, os problemas caíram na "conta do governo Bolsonaro". "Está havendo desmatamento há 30 anos, País não cresce há 30 anos. O Brasil praticamente parou e agora a conta é do governo Bolsonaro. Ainda pegamos uma covid", completou o ministro.

Reformas

O ministro da Economia voltou a mostrar sua frustração por não conseguir emplacar todas as reformas prometidas quando entrou no comando da pasta. "Esse negócio de chegar e chutar a porta, visão romântica, não consegue mudar tudo porque é toda uma configuração", disse Guedes. "Evidentemente nos frustra chegar com grandes sonhos e fazer 50% ou 40%", continuou.

Na fala, Guedes recordou a aprovação da reforma da Previdência, afirmando que tinha o apoio do presidente Jair Bolsonaro, mas que o chefe do Executivo não queria o desgaste com as mudanças na regra de aposentadoria.

O ministro da Economia ainda criticou o que classificou de "injustiças" feitas contra membros do governo, incluindo ele. "Criaram personagens que não existem, não existe a pessoa que dizem quem sou, aí vi a injustiça feita com membros do governo. Eu acredito no aperfeiçoamento das instituições, na Câmara, Senado, Presidência, STF, na mídia, que é o quarto poder", afirmou Guedes, relembrando episódios em que foi criticado por declarações, como a envolvendo viagens de empregadas domésticas para a Disney, situação que, para o ministro, foi distorcida.

Em tempos de dinheiro curto, como participar da Black Friday? A resposta que muitos brasileiros estão encontrando para essas perguntas está na China - ou, mais especificamente, nos sites asiáticos que vendem produtos baratinhos, partindo de R$ 1,99. É de olho nesse grande contingente de pessoas que não podem gastar muito que sites como Shopee, Shein e AliExpress ganham força no Brasil.

Esses gigantes chineses, que têm ampliado sua estrutura no País e garantido frete grátis para uma parcela maior das vendas, já são rivais de peso para as gigantes nacionais que sempre dominaram a Black Friday, como Magazine Luiza, Casas Bahia e Americanas. Nas buscas da internet, essas forças asiáticas chamam mais a atenção do que as tradicionais varejistas locais.

##RECOMENDA##

Conforme levantamento de menções à Black Friday na internet, feito pela plataforma Wiz & Watcher entre 11 e 23 de novembro, das cinco marcas mais lembradas em relação à data de compras na rede, apenas uma era brasileira. Ao todo, foram analisadas 52 mil publicações. Shopee, AliExpress, Shein, Amazon e Lojas Americanas saíram na frente.

RECEIO

"Existe desconfiança do brasileiro em relação a efetividade das promoções da Black Friday no País. Com essa super digitalização do processo de compra, é mais fácil comparar e ver os preços que são praticados lá fora", diz a fundadora da Wiz & Watcher, Cíntia Gonçalves.

Nem o dólar alto ou o tempo mais longo para a entrega tem sido empecilho para as compras além das fronteiras. Para a empreendedora Fernanda Magalhães, de 30 anos, o foco das compras na China são as decorações de Natal. "Fui a lojas físicas atrás de promoções, mas o preço estava muito mais alto", afirma. "Meu carrinho de compras na Shopee está cheio, vou esperar até sexta-feira para ver se diminui ainda mais o valor."

QUINQUILHARIAS

Segundo levantamento da Buzzmonitor sobre intenção de compras para a Black Friday - com dados do Twitter entre agosto e outubro -, as principais categorias de desejo dos brasileiros para a data de descontos serão itens de vestuário (47%), entretenimento (24%), livros (21%) e tecnologia (8%). Ou seja: o apetite por produtos mais caros diminuiu.

Para o estudante Tainan Toldo, 24 anos, a expectativa é angariar produtos que não sejam tão afetados pela variação cambial e ofereçam o frete grátis. "Nas lojas gringas, agora na Black Friday, vou focar mais em coisas mais superficiais como capinha para celular, fones de ouvido e fita LED", diz.

Para atender ao público que está em busca das promoções e quer comprar online nos sites estrangeiros, a gigante do e-commerce AliExpress decidiu aumentar sua frota para voos no País. A partir da Black Friday, a companhia passa de cinco para seis voos semanais com as cargas dos clientes.

A ação ocorre diante do cenário do crescimento da empresa no Brasil, quinto país em vendas para a gigante chinesa. "Tentamos oferecer um preço de fábrica nos produtos para os consumidores no Brasil. Somos até 39% mais baratos do que os concorrentes", diz o executivo da companhia no Brasil, Yan Di.

Dados da empresa de análise de dados App Annie mostram que o AliExpress superou rivais como Magazine Luiza e Americanas em número de usuários em seu aplicativo, com 4,7 milhões de cadastros. (Colaboraram Rafael Nascimento e Sofia Hermoso, especial Para o Estadão)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A economia brasileira deve se ver em posição nada invejável em 2022, pois terá o pior desempenho entre 12 grandes países emergentes, segundo compilação do jornal O Estado de S. Paulo e do Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) com dados do Fundo Monetário Internacional (FMI) e de cinco grandes consultorias e bancos. As expectativas de Bradesco, Goldman Sachs, Capital Economics, Fitch e Nomura vão de 0,8% a 1,9%.

Já o FMI vê avanço de 1,5%, contra média de 5,1% do mundo emergente.

##RECOMENDA##

Entre as nações analisadas, os piores desempenhos, após o brasileiro, são de África do Sul (2,2%) e Chile (2,5%).

Essas perspectivas, porém, podem ser consideradas até otimistas, pois a média das expectativas do economistas do relatório Focus, do Banco Central, está em 0,93% para o PIB. E já há bancos, como o Itaú, prevendo até retração de 0,5% no ano que vem.

Economista para emergentes da consultoria britânica Capital Economics, William Jackson diz que essas nações sofreram com a pandemia e a alta de inflação e juros. "Mas, no Brasil, tudo isso parece um pouco mais extremo", afirma.

Jackson cita a exposição da economia brasileira ao consumo chinês e problemas estruturais sérios, como a fragilidade das contas públicas nacionais.

Juros

Enquanto o Brasil só faz subir a taxa Selic, na Ásia emergente, por exemplo, os bancos centrais têm conseguido segurar o ritmo de elevação nos juros por terem sentido menor impacto da inflação.

Para a coordenadora do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco, Fabiana D'Atri, há frustração com as reformas e o eventual "furo" do teto de gastos. "O Brasil, relativamente, parece ter recuperação mais modesta", diz, destacando ao menos um ponto positivo: "Temos recuperação importante no mercado de trabalho." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) será aplicado neste domingo (20) em meio a uma crise interna do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais (Inep), responsável pela prova. Além disso, colaboradores terceirizados que fiscalizarão os candidatos relatam corte no número de aplicadores por sala este ano e temem fragilidades na supervisão dos estudantes.

Em salas com menos de 26 candidatos, só haverá o chefe de sala no comando, segundo afirmam. Nos anos anteriores, o trabalho era em dupla: um chefe de sala e um aplicador. O Estadão ouviu colaboradores de oito Estados e viu os manuais com suas tarefas nos dias de prova, além dos documentos enviados a eles pelo consórcio aplicador. O exame, principal forma de ingresso no ensino superior do País, ocorre amanhã e no próximo domingo.

##RECOMENDA##

CRISE

O Inep tem enfrentado sua maior crise: 37 servidores com experiência no Enem pediram para deixar seus cargos por discordarem da gestão do atual presidente do órgão, Danilo Dupas. A categoria alega falhas de gestão e assédio - ele nega.

Nos postos de trabalho dos colaboradores terceirizados, as mudanças foram descobertas há poucas semanas. "Será só uma pessoa (fiscal) por sala. Alegaram que, na sala com menos de 25 alunos, só uma pessoa bastaria", disse a coordenadora de aplicação em uma escola pública no interior de Minas. Ela teme que seja mais difícil resolver eventuais problemas e diz que isso pode recair sobre fiscais de corredor e banheiro.

Os funcionários são contratados pela Cesgranrio, consórcio aplicador da prova. Procurado, o Inep não se posicionou até 21 horas de ontem. Já a Cesgranrio disse que não comentaria por "motivos contratuais".

Em uma escola no Distrito Federal, o coordenador afirma que só haverá o chefe de sala em cada uma das 27 turmas, sem aplicadores. Outra colaboradora, de São Luís, recebeu de superiores uma planilha com a regra: "1 aplicador para salas a partir de 26 participantes".

Com a queda do número de inscritos nesta edição, a previsão é de ter salas com menos candidatos. O manual dos colaboradores deste ano não atribui funções a aplicadores. Um trecho do curso online feito pelos trabalhadores antes do Enem indica - "aplicadores só em algumas salas".

"A minha questão é: como vai ser o almoço e ida ao banheiro? Não foi explicado nada", diz uma chefe de sala no interior do Piauí. Ela cogita desistir da aplicação.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos deve aprovar nesta sexta-feira (19) o pacote de gastos em educação, saúde e contra mudanças climáticas do presidente Joe Biden. A situação deve usar sua maioria estreita na Casa para avalizar uma peça central da agenda econômica do líder, após meses de negociações.

Os democratas pensavam em passar a lei na noite da quinta-feira (18), mas um discurso de horas do líder da minoria republicana na Câmara, Kevin McCarthy, fez com que a votação fosse adiada para 8 horas (hora local, ou 10 horas de Brasília) da manhã desta sexta-feira.

##RECOMENDA##

Os republicanos estão unidos contra a legislação, que para eles trará mais inflação e desacelerará o crescimento.

Por iniciativa do presidente da Comissão de Educação (CE), senador Marcelo Castro (MDB-PI), o colegiado aprovou a criação de um grupo de trabalho (GT) composto por quatro senadores para apurar fatos relacionados à crise no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Izalci Lucas (PSDB-DF), presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Educação, será o coordenador do GT.

"O Inep, responsável pela produção de evidências sobre a educação brasileira, indispensáveis no planejamento, formulação, implementação, monitoramento e avaliação de políticas públicas em todos os níveis educacionais e esferas federativas, tem passado por diversos problemas nos últimos anos. Sucessivas trocas de comando, estrutura fragilizada de gestão e perda permanente de profissionais qualificados", apontou Marcelo Castro na defesa da criação deste GT.

##RECOMENDA##

Castro ainda acrescentou que a atual crise no Inep agravou-se com o pedido de exoneração de 37 servidores concursados, que atuavam em políticas públicas como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade).

*Da Agência Senado

Depois de uma forte recuperação em 2021, o crescimento das maiores economias da América Latina deve moderar para taxas de tendência, com a produção da maior parte dos países retornando aos níveis pré-pandemia ao fim de 2022, avalia a Moody's. Segundo a agência, a perspectiva de crédito para a região em 2022 é estável, representando uma melhora em relação à perspectiva negativa em 2021.

"Projetamos que os déficits fiscais irão diminuir e as taxas da dívida gradualmente ficarão estáveis, à medida que as medidas fiscais implementadas para conter os efeitos da pandemia sejam retiradas e o desempenho da receita melhore", diz o vice-presidente da agência de classificação de risco, Samar Maziad.

##RECOMENDA##

Em relatório, a Moody's afirma que, apesar dos encargos mais elevados de dívidas para a maioria dos países latino-americanos, a expectativa é que as métricas de viabilidade da dívida continuem similares aos níveis observados antes da pandemia. Na projeção da agência, os países que enfrentam pressões de financiamento no curto prazo e onde os desequilíbrios permanecerão amplos serão exceções.

"A pandemia aumentou as tensões sociais e os riscos políticos na região, gerando pressões que complicarão a gestão fiscal e a formulação de políticas em geral", observa. Estruturas políticas mais fortes e redes de segurança social eficazes apoiarão os países a conter os riscos políticos e responder aos desafios de modo eficaz, diz a Moody's.

A segunda etapa da prova do Revalida, realizada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), corre risco de não ser aplicada este ano. O exame certifica o diploma de médicos que se formaram no exterior e querem trabalhar no Brasil. Nesta semana, 37 servidores do Inep pediram para deixar seus cargos, em meio a denúncias de assédio e ingerência do presidente do órgão, Danilo Dupas.

Segundo ofício interno do Inep obtido pelo Estadão, faltam médicos capacitados para definir, em tempo hábil, tarefas dos candidatos na prova prática e estabelecer critérios de seleção. Conforme o documento, a 2.ª etapa está marcada para 18 e 19 de dezembro, apesar de a data não constar nos editais. A 1.ª ocorreu em setembro, com testes objetivos e discursivos, para 11,8 mil candidatos. O documento aponta que houve prazos "impostos pela Presidência do Inep", apesar de alertas da equipe técnica sobre riscos à qualidade da prova. Os prazos, afirma o ofício, "foram exíguos para que todas as etapas do processo de elaboração de provas fossem cumpridas, afetando negativamente na qualidade dos itens".

##RECOMENDA##

Conforme o comunicado interno, uma comissão de médicos responsável pela concepção do exame e montagem das provas, "sofreu total reestruturação". "A maior parte dos médicos nomeados para a comissão por indicação do presidente do Instituto, não possuía experiência prévia na realização do Revalida como membros de comissão e, devido ao apertado cronograma, sequer passou por capacitação", aponta o documento. A comissão foi instituída em 28 de julho e teve composição alterada por Dupas. Procurado, o Inep não se manifestou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A crise que se instalou no Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) ganhou mais uma capítulo. Servidores alegaram pressão ideológica no processo de formulação das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) aos deputados da Frente Parlamentar de Educação.

De acordo com a denúncia, os profissionais foram orientados a evitar temáticas que desagradam o Governo Federal. Por questões de sigilo do Banco Nacional de Itens (BNI), os servidores do instituto não podem revelar quais questões foram impedidas de compor a avaliação.

##RECOMENDA##

De acordo com o portal G1, os deputados da Frente Parlamentar de Educação pretendem colocar em votação, já na próxima semana, na Comissão de Educação da Câmara um pedido de audiência pública para apurar o caso. A crise na gestão de Danilo Dupas Ribeiro, presidente do Inep, foi denunciada, na última quarta-feira (10), pelo professor Israel Batista (PV), um dos integrantes da comissão.

No documento apresentado pelo parlamentar há indícios de pressão ideológica na construção do Enem e "critérios político-ideológicos, mediante a proibição de determinados temas e pautas".

Deputados da oposição mobilizam nesta quinta-feira, 11, um tuitaço com a hashtag "Bolsocaro", em protesto contra o aumento da inflação no governo Jair Bolsonaro. O termo atingiu os trending topics, assuntos mais comentados da rede.

Parlamentares publicam vídeos e tuítes que mostram como a alta do dólar e dos combustíveis culminam no aumento do preço dos alimentos.

##RECOMENDA##

Dados divulgados na quarta pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que a inflação subiu 1,25% em outubro, a maior variação para o mês desde 2002. No acumulado dos últimos 12 meses, o índice ficou em 10,67%.

Já o preço médio da gasolina subiu 2,25% na semana passada e chegou a R$ 8 no Rio Grande do Sul, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Líder da Minoria na Câmara, o deputado federal Marcelo Freixo (PSB-RJ) afirmou em publicação no Twitter: "Tá caro e a culpa é do Bolsonaro! Vamos desmascarar o presidente!"

"A gasolina a R$ 8 e a cesta básica a R$ 700 são culpa da péssima política econômica de Guedes e Bolsonaro!". disse o líder da Oposição na Casa, Alessandro Molon (PSB-RJ).

A líder da bancada do PSOL na Câmara, Talíria Petrone (RJ) também culpou o governo Bolsonaro pelo aumento nos preços. "60% de tudo o que a gente compra no supermercado é transportado por caminhões. Ou seja, se o preço do diesel aumenta, o frete fica mais caro e você vai gastar mais com comida. A culpa é do Bolsonaro!", escreveu.

Por Thaynara Andrade

Nessa quarta-feira (10), o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) informou, por meio de uma nota de esclarecimento, que, conforme anunciado pelo presidente Danilo Dupas, estava prevista para a agenda do mesmo dia a reunião com os integrantes da Associação de Servidores do Inep (Assinep). Entretanto, o encontro não aconteceu.

##RECOMENDA##

Segundo a nota, o convite foi enviado pela presidência do Instituto à Assinep na última terça-feira (9). Contudo, após a realização da reunião da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, na quarta-feira (10), o presidente enviou um e-mail informando “não ser possível atender ao convite” e que, a “tão logo haja deliberação da assembleia de servidores e tenham a documentação para formalização das reivindicações, retornarão o contato para ser pactuado novo agendamento.”

No encontro, além do presidente do Instituto, o grupo seria recebido por representantes da alta gestão do Ministério da Educação (MEC). O objetivo da reunião seria alinhar e compreender, em sua plenitude, as demandas apresentadas pela associação, segundo o Inep.

Polônia e Belarus trocaram acusações nesta terça-feira (9) pela presença de milhares de migrantes que tentavam entrar no território polonês, o que, segundo Varsóvia, ameaça a segurança da União Europeia (UE).

Minsk fez uma advertência contra as "provocações" na fronteira, para onde os dois países mobilizaram soldados em um momento de grande tensão.

Milhares de pessoas, muitas delas em fuga da guerra e da pobreza no Oriente Médio, tentam sobreviver a céu aberto em condições muito difíceis e sob temperaturas gélidas.

A UE acusa o presidente de Belarus, Alexander Lukashenko, de orquestrar a crise em represália pelas sanções ocidentais contra Minsk. Ele nega.

Na segunda-feira (8), a Polônia bloqueou uma tentativa de milhares de migrantes de ultrapassarem o arame farpado da linha de fronteira.

O primeiro-ministro polonês, Mateusz Morawiecki, afirmou nesta terça-feira que Varsóvia continuará impedindo sua entrada.

"Fechar a fronteira polonesa é nosso interesse nacional. Mas agora é a estabilidade e a segurança de toda União Europeia que estão em jogo", escreveu o chefe de Governo polonês no Twitter.

"Este ataque híbrido do regime de (Alexander) Lukashenko está direcionado para todos nós. Não seremos intimidados e defenderemos a paz na Europa com nossos sócios da Otan e da UE", completou.

Em resposta, o Ministério bielorrusso da Defesa considerou a versão como "infundada e injustificada", ao mesmo tempo em que acusou a Polônia de aumentar "deliberadamente" as tensões.

Também afirmou que a Polônia mobilizou 10.000 militares para a fronteira sem aviso prévio às autoridades de Belarus, o que classificou de violação dos acordos de segurança mútua.

"Queremos advertir de antemão à parte polonesa que evite qualquer provocação direcionada à República de Belarus para justificar o uso ilegal da força contra pessoas indefesas e desarmadas, incluindo crianças e mulheres", afirmou o Ministério das Relações Exteriores de Belarus em um comunicado.

Em um cenário de crise, Estados Unidos e UE pediram a Belarus para deter o que chamaram de "fluxo orquestrado de migrantes".

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) também acusou Minsk de usar os migrantes como peões políticos, enquanto a UE pediu novas sanções contra o regime bielorrusso.

- Bloqueados -

Muitos migrantes que desejam entrar na Polônia fogem de conflitos e da pobreza em países do Oriente Médio.

Eles afirmam que estão bloqueados: Belarus impede o retorno a Minsk para uma viagem de retorno a seus países, enquanto a Polônia não permite a entrada para a solicitação de asilo.

"De acordo com nossos cálculos, pode haver entre 12.000 e 15.000 migrantes em Belarus", disse o porta-voz dos serviços especiais da Polônia, Stanislaw Zaryn.

Quase 4.000 estariam na área de Kuznica, perto da fronteira com a Polônia.

A agência de notícias bielorrussa Belta informou a presença de 3.000 pessoas em um acampamento perto da fronteira.

O porta-voz do governo polonês, Piotr Muller, advertiu na segunda-feira que "pode acontecer uma escalada deste tipo de ação na fronteira em um futuro próximo".

Hoje, o ministro bielorrusso do Interior, Ivan Kubrakov, afirmou que os migrantes estão "legalmente" na ex-república soviética e que "até agora não aconteceu violação da lei por parte dos migrantes".

burs-amj/mas/yad/mas/es/fp/tt

Eventos com grande público e de forte impacto para a economia de São Paulo começaram a voltar em agosto, mas os principais estão agendados para este fim de ano. Em novembro e dezembro vão ocorrer 36 eventos só na capital paulista, de feiras e congressos a festividades como Oktoberfest e uma inédita vila de Natal.

A partir de segunda-feira, as normas de restrição para controle da Covid-19 serão afrouxadas, mas regras básicas como uso de máscara e distanciamento estão mantidas. Em todos os eventos serão também exigidos atestados de vacina ou teste feito nas últimas 48 horas.

##RECOMENDA##

No ano passado, com a suspensão dos eventos por causa da pandemia, o Estado perdeu receita de R$ 7,3 bilhões só com hospedagem e lazer de participantes de feiras de negócios e R$ 670 milhões com o adiamento do GP de Fórmula 1.

O Grande Prêmio de Interlagos, de 12 a 14 de novembro, volta sem restrição de público e os ingressos, a partir de R$ 325, estão praticamente esgotados, segundo a organização.

A previsão é de número superior ao de espectadores na corrida de 2019, que levou cerca de 150 mil pessoas ao autódromo. O impacto econômico também deve ser maior e 8,5 mil empregos temporários serão gerados. A Oktoberfest, a Campus Party e a Villa de Natal vão precisar, juntos, de 6 mil funcionários.

"A retomada de eventos se faz necessária pelo que representa para a economia", afirma Walter Cavalheiro Filho, fundador e organizador da São Paulo Oktoberfest. Segundo ele, "há uma demanda reprimida entre as pessoas após ficarem um ano e oito meses sem entretenimento".

A menos de 30 dias do evento, já foram vendidos 29 mil ingressos, a preços que vão de R$ 45 a R$ 180.

Segundo Cavalheiro, o evento vai gerar 1,5 mil empregos e abrirá espaço para mais de 200 micro e pequenos empresários exporem e venderem seus produtos.

Em sua quarta edição, a Oktoberfest será realizada em uma área de 22 mil metros quadrados na zona sul da capital paulista e terá limite de 6 mil pessoas a cada dia, embora o alvará permita até 15 mil. Será realizado de 25 de novembro a 12 de dezembro (sempre de quinta-feira a domingo).

Desde a primeira edição, a festa dobrou seu público, de 49 mil pessoas em 2017 para 102 mil em 2019. Como este ano haverá controle, são esperados 72 mil participantes. O investimento soma R$ 22 milhões, ante R$ 16 milhões em 2019. Já anunciaram patrocínio a Ambev, Aurora, Cepera, Grupo Vamos, Movida e CBCA (Companhia Brasileira de Cervejas Artesanais).

Bar nas alturas

Entre as novidades da Vila Alemã que será montada no espaço está o "bar nas alturas". Uma estrutura com mesas e cadeiras com capacidade para 16 pessoas será elevada a 60 metros por um guindaste, possibilitando ampla visão do entorno.

Também haverá comidas e danças típicas, cervejas especiais e shows de Tiago Abravanel e Paulo Ricardo, entre outros.

São Paulo ganhará também um evento inédito inspirado em celebrações natalinas europeias. A Villa de Natal levará para o Parque Villa Lobos a casa do Papai Noel, a cabana da Mamãe Noel e uma árvore com 65 metros de altura - a tradicional árvore do Parque Ibirapuera costuma ter 42 metros. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Antes do ápice da crise econômica que vem retirando alimentos básicos do prato do brasileiro, os reflexos da fome já indicavam que tempos de dificuldade estariam por vir. Dois homens foram presos por furto ao recolher embutidos vencidos, que esperavam pelo descarte no pátio de um supermercado em Uruguaiana, no Rio Grande do Sul.

Os policiais foram acionados para deter a dupla que entrou na área restrita do estabelecimento, revirou o setor de descartes - onde produtos vencidos são triturados antes de serem jogados fora - e deixou o local com 50 fatias de queijo, 14 unidades de calabresa, nove unidades de presunto e cinco de bacon, no dia 5 de agosto de 2019.

##RECOMENDA##

Os suspeitos foram apreendidos, mas ficaram em silêncio durante o depoimento e foram soltos para a conclusão das investigações. Com o inquérito finalizado em 2021, os dois foram indiciados pela Polícia Civil e denunciados pelo Ministério Público (MP-RS). 

Primeira absolvição

Desde então, a Defensoria Pública do Estado (DPE/RS) atua para tentar absolvê-los sob a alegação do princípio da insignificância evitar que sejam presos. Em julho de 2021, o juiz André Atalla acolheu a posição da DPE/RS e absolveu os réus.

"Entendo, contudo, que no presente caso não há justa causa para a presente ação penal em face do princípio da insignificância. No caso em tela, os acusados teriam furtado bens (gêneros alimentícios com os prazos de validade vencidos) avaliados em R$ 50,00, os quais foram devidamente restituídos ao proprietário”, destacou o magistrado em um dos trechos da decisão.

Nova denúncia do Ministério Público

Contrário à soltura, o MP-RS recorreu ao Tribunal de Justiça e reforçou a acusação de que “não se pode usar o princípio da insignificância e do crime bagatelar como estímulo e combustível à impunidade”.

Em nova tentativa de absolvição dos acusados, na última segunda (25), o defensor Marco Antonio Kaufmann rebateu a posição do MP-RS e avaliou a atual condição econômica. “Tristes tempos em que LIXO (alimento vencido) tem valor econômico. Nesse contexto, se a mera leitura da ocorrência policial não for suficiente para o improvimento do recurso, nada mais importa dizer”.

O caso será julgado novamente e dessa vez será decidido pelos desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado.

A intitulada crise dos chips afetou a economia mundial, ao causar impactos como a redução da venda de celulares, o adiamento de lançamentos de produtos, a diminuição da produção de automóveis, além de impactos financeiros para a indústria como um todo. O problema central da crise, está relacionado a dificuldade que as empresas de tecnologias têm enfrentado para conseguir atender à alta demanda do mercado por semicondutores. 

O atual CEO da Intel, Pat Gelsinger, comentou em uma entrevista ao site Consumer News and Business Channel (CNBC) que os efeitos dessa escassez estão no auge e provavelmente ainda serão sentidos em 2023. O especialista especula que nesse período talvez seja possível encontrar um equilíbrio entre a demanda e a oferta dos processadores. 

##RECOMENDA##

Para Intel, as notícias podem ser mais otimistas; segundo o CEO, a empresa tem realizado uma recuperação gradual a cada novo trimestre. De acordo com ele, para a oferta de chips destinados a desktop e notebooks é possível que a produção encontre o equilíbrio em breve. O problema maior diz respeito aos semicondutores de equipamentos mais complexos, como data centers e servidores que precisam de combinações mais avançadas. 

Por Thayana Andrade

O governo da Bulgária anunciou neste sábado (23) que cogita enviar pacientes de Covid-19 para outros países depois que seu sistema de saúde foi abalado por uma onda da pandemia, que também levou a Romênia a adotar novas restrições.

"Nossas capacidades com profissionais de saúde e respiradores estão praticamente esgotadas, teremos que pedir ajuda ao exterior", afirmou o ministro da Saúde búlgaro, Stoycho Katsarov, ao canal Nova TV.

O ministro admitiu que, se o ritmo de transmissão do vírus não diminuir nos próximos 10 ou 15 dias, o país enfrentará "um enorme problema".

"Estamos conversando com a União Europeia para transferir pacientes a outros países em caso de necessidade", acrescentou.

Katsarov também advertiu que não está descartado um novo confinamento no país.

Apesar da obrigatoriedade do passaporte sanitário para entrar em restaurantes e centros comerciais, especialistas advertiram que a circulação do vírus pode aumentar de 5.000 para 9.000 casos positivos diários nas duas próximas semanas.

Ao menos 23.000 pessoas morreram vítimas da covid-19 na Bulgária, segundo os números oficiais.

Bulgária e Romênia são os dois países da UE com menor percentual de população vacinada, com 24% e 33% respectivamente.

Diante do aumento de casos, o governo romeno aplicará novas restrições a partir de segunda-feira, como a obrigatoriedade do uso de máscara e a exigência do passaporte sanitário para frequentar restaurantes, centros comerciais ou academias, além de um toque de recolher às 22H00 para os não vacinados.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando