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O Ministério Público Federal no Ceará (MPF/CE) ajuizou ação civil pública com pedido de liminar para que seja determinada a imediata anulação dos atos administrativos que instituíram a disciplina “Golpe de 2016 e o futuro da democracia brasileira” na grade optativa do curso de História da Universidade Federal do Ceará (UFC), assim como a suspensão imediata das atividades da disciplina.

O procurador da República Oscar Costa Filho, autor da ação, argumenta que, a partir do momento em que a instituição de ensino opta por esse título, ela impõe uma narrativa específica, comprometendo o pluralismo de ideias. Para ele, não haveria irregularidade se a disciplina visasse tão somente investigar se houve um golpe no processo de impeachment de dado ex-presidente da República. "A instituição de ensino não se limitou a fazer uma análise imparcial e construtiva de um evento histórico recente da política nacional. Ela optou por impor oficialmente uma narrativa específica aos alunos que se matriculassem na disciplina".

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Oscar lembra que se, de um lado, existe o discurso emitido por alguns grupos partidários, que gozam inclusive de espaço nos meios acadêmicos, de que o impeachment de 2016 constituiu-se como um golpe de Estado, também existe, de outro, a crença de que o julgamento da infração políticoadministrativa cometida pela presidente Dilma Rousseff ocorreu em plena conformidade com o que estabelece o ordenamento jurídico pátrio.

"Ademais, a participação de professores universitários e acadêmicos nos amplos
debates que precederam o impeachment de 2016, tanto daqueles que entendiam haver a infração político-administrativa, quanto daqueles que entendiam não haver nenhum crime de responsabilidade, demonstra que, mesmo em âmbito acadêmico, há, pelo menos, duas correntes de pensamento sobre os eventos políticos de 2016", defende o procurador da República.

Para ele, uma vez que a UFC optou por realizar um curso apenas sob a perspectiva de
uma dessas correntes, sem sequer incluir um único tópico que aborde a questão sob outro prisma, é violado o disposto no art. 206, inciso III, da Constituição Federal, o qual determina que o ensino seja ministrado em concordância com o princípio do pluralismo de ideias e concepções pedagógicas.

"Instituições públicas não podem ser reduzidas a associações, sindicatos e entidades político-partidárias. As corporações não podem ser maiores do que as ruas", defende o procurador da República Oscar Costa Filho.

RIO DE JANEIRO - O ano letivo na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) começou agitado com uma atividade que atraiu um grande público para o auditório 111, no bloco F, do Campus Maracanã. Com capacidade para 250 pessoas, o espaço ficou lotado na aula inaugural da disciplina "Golpe de Estado de 2016 e o futuro da democracia no Brasil", disciplina eletiva oferecida no programa de pós-graduação em Políticas Públicas e Formação Humana (PPFH). 

A apresentação ministrada pelo advogado e diretor da Faculdade de Direito da Uerj, Ricardo Lodi, e pelo coordenador do Laboratório de Políticas Públicas, também recebeu um grande público externo. Segundo a coordenação do programa, a disciplina optativa já conta com 27 inscritos, quase o dobro de alunos que esse tipo de matéria costuma receber. O corpo docente é formando por 18 acadêmicos, entre cientistas políticos, filósofos, sociólogos e demais pesquisadores das Ciências Sociais e Humanas, ligados à Fiocruz, UFRJ, UFF, a própria Uerj e outras instituições.

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Na primeira aula, cujo tema foi "Lawfare e o Estado de exceção", Ricardo Lodi começou fazendo um resgate conjuntural de embates complexos entre o direito e a política, que influenciaram em processos históricos vivenciados por países, como a Alemanha sob o domínio nazista, Chile, Itália e os Estados Unidos. O advogado ainda explicou que a 'guerra jurídica' (significado de Lawfare) foi utilizada para justificar mudanças estruturais em governos, com o objetivo de atender a interesses econômicos. 

"É interessante convidarem um professor de direito para tratar de um tema que é a negação do direito", ironizou Lodi, acrescentando que o lawfare é utlizado para a destruição de adversários - especialmente, políticos - e que este só é possível em um estado de exceção, tal qual ocorreu em outros países da América Latina e também da Europa, em décadas passadas.    

Lodi seguiu detalhando o surgimento do neoliberalismo e como este modelo econômico passou a influenciar a governança e a democracia global. Segundo o advogado, as políticas sociais adotadas por países latinos, tanto os governados por partidos de centro-esquerda (a exemplo do Brasil, Chile e Argentina) e centro-direita (como Colômbia e México), resultando na diminuição de desigualdades sociais, vão de encontro aos interesses de grandes grupos econômicos globais, que seriam os financiadores da derrubada de governos eleitos democraticamente contrários a esses projetos.

"Em 2014, ocorreu um fato no Brasil que é difícil explicar. Pela primeira vez, numa eleição presidencial, toda a elite econômica nacional se juntou contra uma candidatura oficial e escolheu o seu candidato à presidência da república", afirmou Lodi, em relação à chapa da ex-presidenta Dilma Roussef. Para o advogado, essas forças econômicas teriam iniciado as articulações contra o governo Dilma antes mesmo dela tomar posse do segundo mandato. "Esse movimento começa nas elites empresariais, na grande imprensa e toma as ruas", enfatiza. 

Ainda de acordo com o professor, o documento "Uma ponte para o futuro", lançado pelo hoje MDB poucos meses antes do impeachment, é uma prova de que a destituição de Dilma atendia a interesses econômicos, como a reforma da Previdência, a reforma trabalhista e a PEC do congelamento de gastos. 

"Nem Aécio Neves (PSDB) teve coragem de propor o que foi implementado e escrito na Ponte para o Futuro. Nenhum candidato que possa concorrer a eleições pode propor uma plataforma como essa. Michel Temer fez porque não precisou de voto popular para chegar ao poder", garantiu o palestrante, ao acrescentar que o processo recebeu uma "roupagem jurídica" para que fosse legitimado. "A presidenta Dilma jamais foi acusada de corrupção. O impeachment não tem nenhuma relação com a Lava Jato", completou. 

De maneira sarcástica, Lodi classificou a prisão do ex-presidente Lula como um "impeachment preventivo", em um dos diversos momentos em cativou o público. "Carlos Lacerda dizia que o senhor Getúlio Vargas não pode ser candidato a presidente. Se for candidato, não pode ser eleito. Se for eleito, não pode tomar posse, e se tomar posse, não pode governar. Tem que ser derrubado por um golpe", citou.   

Em uma apresentação mais curta que os cerca de 40 minutos de explanação do colega de universidade, Emir Sader endossou o argumento de Lodi sobre a implantação de uma política econômica impopular de ajuste fiscal ter sido o principal motivo do impeachment de Dilma, o que consolida a existência de "um golpe de Estado" no país. "Não reconheceram a vitória da Dilma, começaram aquele processo de articulação, que levaram aos dois resultados brutais: o golpe contra a Dilma e a prisão do Lula", cravou. 

Ao longo da aula, não houve represálias ou manifestações contrárias às explicações, dentro ou fora do auditório, que esteve aberto ao público sem restrições. Devido à demanda, a coordenação do curso resolveu manter aberta as inscrições na disciplina para os alunos ouvintes. As aulas ocorrerão às quartas-feiras, das 17h às 10h, no Campus Maracanã. As informações estão disponíveis na página do programa.  

Reação acadêmica

A Uerj é mais uma dentre as dezenas de universidade que decidiu apoiar e oferecer a disciplina "Golpe de Estado de 2016 e o futuro da democracia no Brasil", idealizada pelo cientista político Luís Felipe Miguel e oferecida inicialmente da Universidade de Brasília (UNB).

A decisão foi uma resposta ao posicionamento do então ministro da Educação, Mendonça Filho, que contestou a legalidade do curso e acionou a Advocacia-Geral da União, o Tribunal de Contas da União, a Controladoria-Geral da União e o Ministério Público Federal para questionar a oferta da disciplina.

A medida foi recebida como um ataque à autonomia universitária, prevista no artigo 207 da Constituição Federal, o qual diz que a "autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial", e também na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que assegura às universidades o direito de "decidir, dentro dos recursos orçamentários disponíveis, sobre criação, expansão, modificação e extinção de cursos".

No Rio de Janeiro, a temática também foi oferecida em um curso promovido pelo Departamento de Ciência Política da Universidade Federal Fluminense (UFF), iniciado no dia 23 de março. Já na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a abordagem do conteúdo será feita a partir seminários homônimos, promovidos pela pós-graduação em Economia Política Internacional (PEPI).   

Na Uerj, a ementa traz a seguinte definição: "A disciplina tem como objetivos analisar a conjuntura política que levou ao impeachment da presidenta Dilma Roussef e ampliar o debate sobre o golpe de 2016 e suas múltiplas consequências para a frágil democracia no Brasil. Também realizará um estudo sobre as principais políticas propostas pelo governo de Michel Temer e suas implicações no campo da garantia de direitos". 

O Ministério Público Federal (MPF) ouviu, nesta quinta-feira, 12 de abril, representantes da Universidade Federal do Ceará (UFC) em procedimento que apura a legalidade no título “Tópicos Especiais IV - O golpe de 16 e o futuro da Democracia no Brasil” de disciplina ofertada pelo Departamento de História da instituição de ensino.

Para o MPF, o ato administrativo da UFC que aprovou a oferta da disciplina com tal título representa a imposição oficial de uma narrativa específica, comprometendo o pluralismo de ideias. 
“As instituições públicas não podem ser reduzidas a associações, a sindicatos e a entidades político-partidárias”, defende o procurador da República Oscar Costa Filho, titular do procedimento do caso. “A institucionalidade não exclui e, quando você faz uma escolha por uma narrativa específica, você está fazendo também uma exclusão da possibilidade de outras narrativas”, completa.

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A oferta de disciplinas pelos cursos da universidade precisa ser aprovada pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe), o que ocorreu com a disciplina sobre o “Golpe de 16”. Entretanto, na avaliação de Costa Filho, “esse ato administrativo não tem validade perante o Direito e torna passível ser decretada sua nulidade perante o Poder Judiciário”.

Os representantes da UFC apresentaram a ementa da disciplina, que faz parte da grade opcional, e defenderam que o conteúdo programático e o fato de vários professores de diferentes cursos ministrarem aulas da matéria garante a diversidade de leituras e abordagens. Vice-reitor da instituição, Custódio Almeida garantiu que a aprovação da oferta da disciplina seguiu os mesmos procedimentos e critérios já adotados pela universidade. Almeida defendeu que a pluralidade de conteúdo é assegurada também pela diversidade da grade curricular como um todo.

O chefe do Departamento de História, Francisco José Pinheiro, destacou a demanda de estudantes pela disciplina. De acordo com o professor, todas as 60 vagas ofertadas foram preenchidas e cerca de 80 estudantes ficaram na lista de espera para a matrícula.

Ao final da reunião, os representantes da universidade concordaram em analisar a proposta do MPF de modificar o nome da disciplina de forma a atender os interesses da coletividade e o pluralismo de ideias. O MPF firmou entendimento de que com esse título a disciplina não pode ser ofertada, o que abre a possibilidade da questão ser levada ao poder judiciário.

Da assessoria do MPF

Seguindo o exemplo da Universidade de Brasília (UnB), a Universidade de Pernambuco (UPE) é mais uma instituição pública de ensino superior brasileira que oferecerá uma disciplina sobre o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, que ocorreu no ano de 2016. Intitulado "Golpe político midiático e reflexos para a segurança do desenvolvimento social no Brasil", o curso funcionará como atividade extracurricular, no campus Nazaré, na Mata Norte do estado.

O curso contará com aulas de professores de diversas áreas do conhecimento, divididas em dez encontros, no formato de seminário. Serão mesas redondas e palestras, cuja avaliação será realizada por frequência: será exigida para aprovação a presença de, no mínimo, 75% dos encontros.

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Dilma deixou o cargo de presidente no ano de 2016. ( Cadu Gomes/ Fotos Públicas)

Dentre os assuntos abordados estão “Golpe de Estado como categoria analítica: um estudo sobre o caso brasileiro” e a “Constituição “cidadã” de 1988: um sonho não realizado”. As inscrições poderão ser feitas a partir da próxima terça (20), no Campus de Nazaré.  

Cronograma

11/4 - As Elites e o poder no Brasil, por Jair Santana

18/4 - Golpe de Estado como categoria analítica: um estudo sobre o caso brasileiro, por Pedro Peres

25/4 - Constituição “cidadã” de 1988: um sonho não realizado, por Gilda Araújo e Cleyde Ferraz

9/5 - Ascenção do governo popular: Lulismo e a construção de um “novo” país no campo socioeconômico, por Carlos André

16/5 - A imprensa e a construção narrativa do golpe contra o Governo Dilma Rousseff, por Carlos Bittencourt

23/5 - Austeridade Fiscal da EC-95 o golpe de 2016 no Sistema Único de Saúde (SUS), por Itamar Lages

30/5 - O desmonte das politicas sociais: impacto nas politicas afirmativas de gênero, da agricultura familiar e de inclusão social, por Gevson Andrade, Janaina Guimarães e Penélope Andrade

6/6 - Desmonte das politicas para educação e pesquisa – Parte 1 Impactos nos programas voltados para a Educação básica: uma análise da reforma do Ensino Médio e do Plano Nacional do Livro Didático, por Karl Schurster

13/6 - Desmonte das politicas afirmativas para educação e pesquisa – Parte 2 Impactos nos programas voltados para a Educação Superior (PIBID/PAFOR/CsF), por Ana Regina Marinho

20/6 - Analise de Conjuntura, por Luciana Coutinho e Gevson Andrade

A disciplina “Tópicos Especiais em Ciência Política 4: o golpe de 2016 e o futuro da democracia no Brasil”, oferecida pela Universidade de Brasília (UnB), que tem gerado polêmicas após declarações do ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), já está lotada e tem lista de espera com 16 pessoas e 48 estudantes matriculados, de acordo com a universidade.

O número de alunos interessados ainda pode aumentar a partir desta segunda-feira (26), quando será aberta a lista de espera junto com o período de modificação de matrículas. De acordo com a UnB, não existe possibilidade ou previsão de ampliação do número de vagas ou da abertura de mais turmas para a disciplina. 

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Unicamp 

Além da UnB, a Universidade de Campinas (Unicamp) divulgou uma nota de repúdio às declarações do ministro, oferecendo, no seu departamento de ciência política, uma cadeira com o mesmo nome da que será ofertada na Universidade de Brasília, em solidariedade ao professor Luis Felipe Miguel. 

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O Departamento de Ciência Política da UNICAMP publicou, na última sexta (23), em sua página na internet, uma nota de solidariedade ao professor e pesquisador Luís Felipe Miguel, da Universidade de Brasília (UnB), criador da disciplina "O golpe de 2016 e o futuro da democracia no Brasil". A nota fala em "defesa da liberdade de cátedra e na autonomia universitária".

Manifestando solidariedade ao professor da UnB, a nota repudia as declarações do ministro da Educação, Mendonça Filho, contra o docente e ainda classifica o atual governo como "golpista". Além disso, a instituição paulista se coloca "na luta para mudar a atual situação política do país". Confira na íntegra.

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O Departamento de Ciência Política da Unicamp vem a público manifestar irrestrita solidariedade ao professor e pesquisador Luís Felipe Miguel, da Universidade de Brasília, que ministrará neste semestre a disciplina “O golpe de 2016 e o futuro da democracia no Brasil”.

Repudiamos as declarações e ameaças do ministro da Educação do governo golpista contra nosso colega da UnB. Elas são a demonstração cabal de que vivemos em um contexto político autoritário, no qual a máxima autoridade federal no campo educacional infringe a liberdade de cátedra e a autonomia universitária contra um docente e cientista político que apenas cumpre seu dever de ofício: pesquisar, elaborar cursos sobre a realidade e ensinar.

Manifestamos nossa mais profunda indignação contra os ataques à Universidade Pública e aos seus membros que temos assistido nos últimos meses no Brasil. Não é esse o caminho pelo qual transformaremos o Brasil em um país soberano, justo e livre. Estamos e estaremos juntos na luta para mudar a atual situação política do país.

Docentes do Departamento de Ciência Política da Unicamp e demais apoiadores

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A Universidade de Brasília (UnB) oferecerá, no primeiro semestre de 2018, uma disciplina eletiva, chamada de tópico complementar, com o tema “O golpe de 2016 e o futuro da democracia no Brasil”. A disciplina, que é ofertada no âmbito do Grupo de Pesquisa sobre Democracia e Desigualdades (Demodê), já tem uma ementa definida e publicada no site oficial do grupo de pesquisa. O tópico especial será ministrado pelo professor titular do Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília, Luis Felipe Miguel. 

De acordo com o texto da ementa, os objetivos da disciplina são “Entender os elementos de fragilidade do sistema político brasileiro que permitiram a ruptura democrática de maio e agosto de 2016, com a deposição da presidente Dilma Rousseff”, “analisar o governo presidido por Michel Temer e investigar o que sua agenda de retrocesso nos direitos e restrição às liberdades diz sobre a relação entre as desigualdades sociais e o sistema político no Brasil” e, por fim, “perscrutar os desdobramentos da crise em curso e as possibilidades de reforço da resistência popular e de restabelecimento do Estado de direito e da democracia política no Brasil”. 

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Entre os temas que a disciplina se propõe a debater, estão o período histórico do golpe de 1964 à Nova República, “O PT e o pacto Lulista”, “democratização e desmocratização”, as “jornadas de junho”, a destituição de Dilma e “o governo ilegítimo e a resistência”. Ainda de acordo com a ementa, o programa da disciplina é provisório e sujeito a mudanças. 

O LeiaJá procurou a UnB para saber se a instituição confirma a oferta do curso e se tem algum comentário a respeito da oferta do tópico especial. Além disso, buscamos contato com o professor Luis Felipe Miguel, que divulgou a oferta da disciplina nas redes sociais, para obter mais informações a respeito das razões para ofertar as aulas, mas ainda aguardamos resposta. 

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Depois de um intenso domingo de prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), os feras terão um tempo de descanso até a segunda etapa da avaliação. No entanto, ainda é necessário fixar conteúdos importantes para o processo seletivo, principalmente por causa do nível de questões que tende a ser elevado. No dia 12 deste mês, os candidatos terão pela frente Ciências da Natureza e matemática.

O professor de matemática Marconi Sousa reforça a importância do Enem como meio de acesso ao ensino superior. Ainda de acordo com ele, a disciplina não tem uma abordagem extremamente difícil, porém, está bem longe de ser fácil. “Geralmente, é uma prova muito bem distribuída. Hoje são questões mais curtas e conteudistas, nunca deixe matemática para fazer no final”, comenta Sousa.

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O educador entende que esta fase impacta no emocional dos candidatos. “A gente sabe que o candidato não tem medo da prova de matemática, mas ele tem ansiedade em saber como será o Exame”. Sobretudo, o professor pede tranquilidade entre seus estudantes, porque, segundo o docente, é a hora de simplesmente colocar em prática tudo o que foi aprendido durante o ano.

De acordo com o também professor de matemática Ricardo Berardo, a disciplina é uma das mais importantes do Enem. Berardo é especialista na parte de geometria e alerta que ainda dá tempo do candidato relembrar algumas dicas valiosas. Em entrevista ao LeiaJá, ele e Marconi prepararam aulas sobre as características da prova de matemática e mostraram como a matéria pode ser vista de maneira tranquila e sem grandes dificuldades. Confira os vídeos a seguir:

Matemática básica

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Geometria

  

AO VIVO: Marconi Sousa e Ricardo Berardo são os convidados desta segunda-feira (6) do programa Vai Cair No Enem. Às 19h, pelo Facebook do LeiaJá, você vai conferir, ao vivo, dicas exclusivas de matemática. Prepare suas perguntas! 

As mudanças nos processos seletivos realizados em universidades públicas mexeram com a conjuntura dos cursos preparatórios. Quando o Enem tornou-se o principal caminho de ingresso no ensino superior, professores e estudantes se viram obrigados a mudar o aprendizado; questões extremamente ‘conteudistas’ deram lugar a abordagens em que as disciplinas conversam entre si e os assuntos cobrados exigem que os candidatos saibam aplicá-los no cotidiano.

O Enem exige que o estudante domine habilidades e competências das matérias escolares. De acordo com professores, os “métodos decorebas” perderam espaço para as aulas que contribuem para que o aluno assimile e compreenda o conteúdo, e não apenas o decore. Outro ponto importante, segundo educadores da área, é que os feras também precisam de um bom rendimento em todas as áreas do conhecimento, de maneira muito bem equilibrada; sobretudo, ser muito bom em apenas uma determinada área ou disciplina pode culminar em nota baixa.

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O professor de matemática José Radamés, que há dez anos leciona em escolas e preparatórios, viu de perto mudanças significativas na educação brasileira após a ampliação do Enem. Como exemplo, ele acompanhou o momento em que a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) adotou o Sisu para selecionar novos estudantes, abrindo mão do vestibular tradicional.

“A preparação foi mudando aos poucos, uma vez que os estudantes não estavam acostumados com as características do Enem, que tem formato de textos mais longos. Os candidatos foram se adaptando aos poucos à nova rotina, que exige um conhecimento abrangente de todas as disciplinas e a questão do tempo, para você conseguir responder todas as questões. O Enem quer avaliar o estudante em um contexto mais geral e não específico e por isso que a prova é extensa do jeito que é”, relembra o professor.

Outra característica forte do Enem que impactou a atuação dos professores em sala de aula foi a interdisciplinaridade. Durante a prova, uma mesma questão pode conter assuntos de disciplinas diferentes, exigindo que o candidato saiba fazer uma relação concreta sobre os assuntos. Professor de literatura, Talles Ribeiro reitera que textos densos e que necessitam de boa interpretação também marcam a prova.

Mudanças à parte, há um entendimento entre muitos professores de que o Enem democratizou o acesso à universidade. Porém, para isso que aconteça, é fundamental uma boa adaptação ao modelo de ensino e aprendizado do Exame.

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José Radamés também tem uma leitura social do Enem. Segundo o professor, o Exame trouxe mudanças pedagógicas, mas também teve um papel que contribuiu bastante para a política de acesso ao ensino superior. Ouça, no áudio a seguir, a opinião do educador a respeito do caráter social da prova:

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Mudança no aprendizado e em termos de mercado

Segundo o professor de matemática Marconi Sousa, sócio de um preparatório com sede no Recife, quando os vestibulares tradicionais deram lugar ao Sisu, a postura dos cursinhos precisou mudar também por uma questão de mercado. Além das alterações curriculares, os preparatórios tiveram que se adequar às exigências mercadológicas; os cursos que não conseguiram compreender a prova do Enem perderam clientes.

Benedito Serafim, responsável pelo curso ‘Os Caras de Pau do Vestibular’, afirma que precisou reforçar o foco do preparatório no Enem. De acordo com o educador, o curso passou a oferecer aulas em que os estudantes puderam entender os assuntos de todas as disciplinas e não apenas em matérias disciplinas. No vídeo a seguir, Benedito e Marco traz mais detalhes das mudanças que aconteceram no mercado educacional:

 

Reportagem integra o ‘Especial Enem: da prova ao sonho do ensino superior’, produzido pelo LeiaJá. As matérias abordam a história do Exame e de que forma ele se tornou uma das principais provas educacionais do Brasil. A seguir, leia as demais reportagens:     

--> A origem do Enem e o trajeto evolutivo da prova

--> A popularização do Enem e o caminho rumo à universidade

--> Uma prova, várias possibilidades

--> Uma prova em busca de inclusão

--> Exame como porta de entrada para Portugal

--> Enem 2017: entenda a dinâmica da prova

O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nessa terça-feira (27), por 6 votos a 5, que o ensino religioso nas escolas públicas pode ter natureza confessional, isto é, que as aulas podem seguir os ensinamentos de uma religião específica.

O julgamento ficou empatado até o último momento, sendo decidido pelo voto da presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, para quem “pode-se ter conteúdo confessional em matérias não obrigatórias nas escolas [públicas]”. Ela considerou não haver na autorização conflito com a laicidade do Estado, conforme preconiza a Constituição, uma vez que a disciplina deve ser ofertada em caráter estritamente facultativo.

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O tema foi debatido por quatro sessões plenárias ao longo das últimas semanas. Ao ser aberto o julgamento desta quarta-feira, o placar era de 5 a 3 a favor do ensino confessional. Após os votos dos ministros Marco Aurélio Mello e Celso de Mello, o resultado ficou empatado em 5 a 5.

“O ensino religioso nas escolas públicas não pode nem deve ser confessional ou interconfessional, pois a não confessionalidade do ensino religioso na escola pública traduz consequência necessária do postulado inscrito na nossa vigente Constituição, da laicidade do Estado Republicano brasileiro”, afirmou o decano da Corte, Celso de Mello, na sessão desta quarta.

Votaram pelo ensino não confessional nas escolas públicas o relator, ministro Luís Roberto Barroso, e os ministros Luiz Fux, Rosa Weber, Marco Aurélio Mello e Celso de Mello. Além de Cármen Lúcia, votaram a favor de permitir o modelo confessional de ensino religioso os ministros Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski.

Pela tese vencedora, o ensino religioso nas escolas públicas deve ser estritamente facultativo, sendo ofertado dentro do horário normal de aula. Fica autorizada também a contratação de representantes de religiões para ministrar as aulas. O julgamento não tratou do ensino religioso em escolas particulares, que fica a critério de cada instituição.

Processo

A ação foi proposta pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em 2010, pela então vice-procuradora Déborah Duprat. Segundo entendimento da procuradoria, que acabou derrotado, o ensino religioso só poderia ser oferecido se o conteúdo programático da disciplina consistisse na exposição “das doutrinas, práticas, histórias e dimensão social das diferentes religiões”, sem que o professor privilegiasse nenhum credo.

Para a procuradora, o ensino religioso no país aponta para a adoção do “ensino da religião católica”, fato que afronta o princípio constitucional da laicidade. O ensino religioso está previsto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e no Decreto 7.107/2010, acordo assinado entre o Brasil e o Vaticano para o ensino do tema.

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O Vai Cair no Enem desta semana traz uma questão polêmica. O quesito é abordado na disciplina de história com uma dica interessante do professor Luiz Neto. Lembrando que o programa vai ao todas as quintas-feiras, aqui no LeiaJá. Confira a aula desta edição:

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A Conmebol anunciou neste sábado que abriu um expediente disciplinar contra o lateral chileno Gonzalo Jara, acatando a denúncia apresentada pelo Uruguai pela provocação que resultou na expulsão de Edinson Cavani, nas quartas de final da Copa América.

"No dia de hoje, a Unidade Disciplinar da Conmebol iniciou o procedimento disciplinar pela denúncia da Associação Uruguaia de Futebol (UAF) contra o jogador Gonzalo Jara, da seleção nacional do Chile", informou a entidade num comunicado divulgado no seu site.

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A Unidade Disciplinar aguarda a versão de Jara para tomar a decisão final de liberar ou não o atleta para a semifinal contra o Peru, marcada para esta segunda-feira.

A decisão será tomada "antes da disputa das semifinais", avisou a Conmebol. De acordo com o regulamento, o jogador do Mainz corre risco de ser suspenso por cinco jogos.

Na quarta-feira, as câmeras flagraram Jara aplicando uma "dedada" no atacante uruguaio, que revidou com um leve tapa no rosto do chileno. As imagens rodaram o mundo, gerando muita indignação, principalmente no Uruguai.

O árbitro brasileiro Sandro Meira Ricci viu apenas a agressão de Cavani, que recebeu o segundo cartão amarelo e foi expulso, aos 18 minutos da etapa final.

Com um jogador a mais, o Chile garantiu a classificação para as semifinais com vitória por 1 a 0, graças a um gol marcado pelo lateral Mauricio Isla, aos 35.

Cavani já estava fragilizado emocionalmente, por causa da prisão do pai, que matou um motociclista num acidente de trânsito na noite de segunda-feira, quando dirigia alcoolizado.

- 'Polêmica lamentável' -

Neste sábado, jogadores da 'Roja' saíram em defesa de Jara. "Ele é fundamental. Tomara que não seja punido", disse o goleiro reserva Paulo Garcés em entrevista coletiva.

"Esta polêmica é lamentável, se esta jogada tivesse dado apenas o primeiro cartão amarelo de Cavani, tenho certeza que ninguém teria falado sobre esta situação", disse por sua vez o meia José Pedro Fuenzalida, do Boca Juniors.

A denúncia da Associação Uruguaia foi oficializada na tarde de sábado, e a Federação Chilena respondeu poucas horas depois, ao entrar com outra ação contra sete jogadores da 'Celeste', entre eles Cavani e o capitão Diego Godín, por agressões provocadas durante a partida.

"Esta denúncia será examinada uma vez finalizada a Copa América, já que, com a eliminação da seleção uruguaia, qualquer medida disciplinar não influiria sobre o curso da competição", informou o comunicado da Conmebol.

- Eliminatórias em jogo -

A entidade voltou a confirmar que qualquer suspensão aplicada na Copa América "deverá ser cumprida nas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018".

Por conta deste regulamento, Neymar, que foi suspenso por 4 jogos na segunda rodada da fase de grupos, só será liberado para a estreia do Brasil nas eliminatórias se a seleção avançar às semifinais.

O craque do Barcelona já cumpriu o primeiro jogo na terceira rodada (vitória por 2 a 1 sobre a Venezuela), e o segundo será neste sábado, no duelo de quartas de final contra o Paraguai.

Se avançar, a seleção brasileira terá dois jogos no torneio: a semifinal, e a final (em caso de vitória) ou a disputa do terceiro lugar (se sair derrotada).

Na sexta-feira, Roberto Pastoriza, diretor de seleções da UAF, explicou à AFP que a denúncia tem como objetivo minimizar a suspensão de Cavani pela expulsão, para que o atacante do Paris Saint-Germain possa jogar as eliminatórias.

"Vamos buscar obter a menor sanção possível, a ideia é usar isso para a defesa do nosso jogador", esclareceu o dirigente.

No Brasil, mais de 90% dos estudantes terminaram o ensino médio em 2013 sem o aprendizado adequado em matemática, segundo o movimento Todos pela Educação. Tomando por base avaliações do Ministério da Educação (MEC), o movimento concluiu que apenas 9,3% desses estudantes aprenderam o conteúdo considerado adequado para o período. O índice é menor que o anterior, registrado em 2011, quando 10,3% aprenderam o considerado adequado pelo movimento.

Além de matemática, o aprendizado em português também apresentou queda, na avaliação feita no terceiro ano do ensino médio, de 2011 para 2013. O percentual de alunos com apredizado adequado passou de 29,2% para 27,2%. "É o terceiro ano consecutivo em que cai o aprendizado em matemática e agora caiu também em português. É um grito de socorro. O ensino médio está piorando no Brasil", avalia a diretora executiva do Todos Pela Educação, Priscila Cruz.

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O Brasil não tem, oficialmente, metas claras do que deve ser aprendido em cada nível de ensino. O movimento Todos pela Educação estabelece metas para que em 2022, ano do bicentenário da independência do país, seja garantido a todas as crianças e jovens o direito à educação de qualidade. O movimento estabelece também metas intermediárias de aprendizado.

Priscila ressalta que o aprendizado considerado adequado não corresponde a um nível avançado de domínio da disciplina, mas apenas do básico. "Em matemática, são 90% não aprendendo esse básico. Pode parecer exagero, mas de certa forma não é. Estamos negando um futuro digno para eles, que não conseguem ter acesso ao básico da matemática, não conseguem avaliar um contrato de aluguel ou projetar o que pagam de juros em uma prestação. É o básico para viver a vida".

Os dados mostram que no ensino fundamental o quinto ano foi a única etapa que apresentou melhora. Passou de 40% de alunos com aprendizado adequado em português, em 2011, para 45,1% na última avaliação, e de 36,3% em matemática, para 39,5%. No nono ano, o percentual de alunos com aprendizado adequado em 2013 foi 28,7% em português, acima do verificado em 2011 (27%). Em matemática, o indicador apresentou queda, de 16,9% para 16,4%.

Pelos critérios do movimento, nacionalmente o país não cumpriu nenhuma das metas intermediárias, nem mesmo no quinto ano.  No nono ano e no ensino médio, o Brasil não cumpriu nenhuma das metas nem mesmo em nível estadual.

Os números são baseados no resultado da Prova Brasil e do Sistema de Avaliação Básica (Saeb), aplicados em 2013. Na opinião de Priscilla, os dados mostram que nos anos iniciais do ensino fundamental, do primeiro ao quinto ano, o modelo de ensino adotado pelo país mostra resultados e merece mais investimento, mesmo que a meta não tenha sido cumprida. Isso não ocorre com os modelos adotados nos anos finais, do sexto ao nono ano, e no ensino médio. "É como nadar e morrer na praia. De que adianta melhorar o fundamental 1 e chegar ao fundamental 2 e médio e o aluno não aprender?", pergunta. 

Uma das diferenças, segundo ela, é que até o quinto ano, o ensino é mais focado e não há tantas disciplinas quanto até o nono ano e o ensino médio. Ela defende uma reforma de métodos de ensino, que inclua as novas tecnologias, a internet, e também uma revisão do currículo, do que é ensinado em sala de aula. "O currículo é inchado, disperso, tem a ganância de fazer com que o aluno aprenda tudo, enquanto, na verdade, ele não aprende nada".

A Prova Brasil é um dos componentes do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), considerado um importante indicador de qualidade do ensino. O índice vai até dez e é calculado de dois em dois anos. O Ideb de 2013 foi divulgado pelo governo no início do mês. A meta estimada de 4,9 para anos iniciais foi a única cumprida pelo país, que obteve índice de 5,2. O Saeb é feito por amostragem nas redes de ensino e tem foco na gestão dos sistemas educacionais.

A edição desta quinta-feira (3) do Vai Cair no Enem traz para os feras uma aula de biologia. O tema da edição é ecologia, assunto que tem forte chance de cair no Exame Nacional do Ensino Médio.

Quem conduz a aula é o professor do BJ Colégio e Curso, Ricardo Lobo. O Vai Cair no Enem é publicado todas as quintas-feiras, aqui no Portal LeiaJá.

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A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) inaugurou, nessa terça-feira (8), a disciplina Pedagogia Paulo Freire, do Departamento de Administração Escolar e Planejamento Educacional do Centro de Educação (CE). Com a temática "As ideias e as práticas de Paulo Freire no contexto do Golpe Militar de 1964", a cadeira é organizada pela Cátedra Paulo Freire. 

O recifense Paulo Freire, morto em 1997, foi conhecido mundialmente por suas contribuições na área da educação, tendo ajudado a formular o que se conhece hoje como pedagogia da libertação. Esse campo de estudo voltou os olhos para as classes mais oprimidas da sociedade, incentivando, entre outras medidas, a alfabetização de jovens e adultos. Em 2012, Paulo Freire foi declarado patrono da educação brasileira.

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A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) é a primeira instituição de ensino superior pública a aplicar a disciplina de relações étnico-raciais, como prevê a Lei nº 11.645/08. A norma inclui, no currículo oficial da rede de ensino, a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.

Na próxima segunda-feira (25), será realizada a aula inaugural da cadeira, com a palestra da ministra da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República, Matilde Ribeiro. O evento iniciará às 10h, no Salão Nobre a UFRPE, no bairro de Dois Irmãos, no Recife.

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Por meio da Resolução n°217 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, a universidade oficializou a iniciativa no ano passado. Segundo a UFRPE, a instituição foi a primeira a realizar um concurso público para professor da disciplina.

 

Problema para alguns estudantes e agradável para outros, a disciplina de física é sempre muito requisitada, tanto nas aulas regulares das escolas, bem como nos preparatórios para vestibulares. Aumentando ainda mais os conteúdos da área, a matéria está próxima de ganhar uma nova linha de estudo.

“A criação de uma nova disciplina: Óptica e Fotônica” é o tema da palestra que será realizada às 16h desta sexta-feira (27), no auditório do Departamento de Física da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). O encontro será conduzido pelo pesquisador Eric W. Van Stryland, da University of Central Florida, nos Estados Unidos. O evento é aberto ao público.

Segundo a instituição de ensino pernambucana, o pesquisador discutirá os detalhes da nova disciplina, abordando uma visão geral de algumas das investigações em curso. Ele também mostrará pesquisas próprias sobre óptica não-linear. A UFPE fica na Avenida Professor Moraes Rego, 1235, no bairro da Cidade Universitária, na Zona Oeste da cidade.



O professor de inglês, Geraldo Baracho, traz nesta semana, no Vai Cair no Enem, dicas para a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que está prevista para os dias 26 e 27 de outrubro deste ano. Baracho, que integra o corpo docente do BJ Colégio e Curso, entre outros assuntos, fala sobre interpretação de texto e uso de conjunções. Confira.

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Na edição desta semana do Vai Cair no Enem, o professor de Biologia, Ricardo Lobo, do BJ Colégio e Curso, explica uma questão sobre cuidados com saúde humana, uma das habilidades que pode ser cobrada no Exame Nacional do Ensino Médio. Confira.

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A professora de espanhol, Vládia Medeiros, do BJ Colégio e Curso, explica uma abordagem comum nas provas anteriores do Exame Nacional do Ensino Médio: interpretação de texto. Para isso, ela traz um trecho de La fotogenia del fantasma, de Gabriel García Márquez, autor premiado pelo Nobel de Literatura. Confira.

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