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O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, participou de um ato pró-armas em Brasília, nesse domingo (8), e comparou "professores doutrinadores" a traficantes de drogas.

O ato foi organizado pelo grupo "Pró Armas", que defende a flexibilização do porte e da posse de armas para cidadãos comuns, na Esplanada dos Ministérios, próximo à sede do Congresso Nacional.

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"Não tem diferença de um professor doutrinador para um traficante de drogas que tenta sequestrar e levar os nosso filhos para o mundo do crime. Talvez até o professor doutrinador seja ainda pior", disse Eduardo fazendo um discurso em cima de um carro de som durante ato.

Um dos organizadores da manifestação foi o deputado Marcos Polon (PL-MS), coordenador do grupo. Os manifestantes usavam camisetas brancas com a inscrição "não é sobre armas, é sobre liberdade" estampada. Os apoiadores da causa também estiveram na Catedral Metropolitana de Brasília durante a manhã de domingo. Estavam presentes ainda os deputados Sargento Gonçalves (PL-RN) e Sargento Fahur (PSD-PR).

Logo no primeiro dia de governo, ao tomar posse em 1º de janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva revogou uma série de decretos assinados por Bolsonaro, inclusive o que facilitava o acesso de armas a pessoas que se classificam como caçadores, atiradores e colecionadores (CACs). Hoje, esse grupo busca um entendimento com o governo para reverter mudanças editadas pelo novo governo. O ministro da Justiça, Flávio Dino, levou a minuta de um novo decreto para Lula, que ainda não assinou uma norma atualizada.

Durante o ato, Pollon apresentou Eduardo Bolsonaro como o "01" na pauta pela flexibilização das armas e, de acordo com ele, quem mais enfrentaria "adversidades" para defender o tema. "O importante é a perseverança ", disse Pollon ao falar sobre o encontro nas redes sociais.

O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) publicou um mapa para ilustrar o Brasil em uma publicação contra a reforma tributária. Na imagem divulgada pelo parlamentar a Bahia e o Sergipe estão na região Sudeste. São Paulo, estado pelo qual o deputado foi eleito, aparece na região Sul.

O desenho falava de um possível aumento nos impostos da cesta básica que seriam provocados pela reforma tributária.

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A imagem exibe um País dividido no recorte regional de 1913: Setentrional, Norte Oriental, Central, Oriental e Meridional e não no atual modelo Norte, Centro-Oeste, Nordeste, Sudeste e Sul. Não existem na ilustração Roraima, Rondônia, Amapá, Mato Grosso do Sul, Tocantins e o Distrito Federal.

Ele apagou a publicação no Twitter. No Instagram, a publicação aparece corrigida.

Na postagem, ele justifica o posicionamento contrário à reforma. Como mostrou o Estadão, aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, são favoráveis a atual proposta, que tramita na Câmara dos Deputados.

Tarcísio de Freitas pretende procurar Bolsonaro para convencê-lo a mudar de ideia sobre a reforma.

A esposa do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Heloisa Bolsonaro, fez uma parceria de divulgação com uma marca de joias. Em uma publicação no seu perfil do Instagram, a nora de Jair Bolsonaro (PL) divulgou um conjunto de brincos, colar, pulseira e anel que juntos equivalem a cerca de R$ 20 mil. No site da loja de joias, uma das peças à venda chega a custar mais de R$ 23 mil.

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Joias divulgadas por Heloisa Bolsonaro. Foto: Reprodução/Instagram

Histórico de joias na família

Jair Bolsonaro, quando ainda era presidente, recebeu joias do príncipe da Arábia Saudita avaliadas de R$ 4 milhões a R$ 5 milhões. Ele tentou entrar no Brasil com os presentes, mas ficaram retidos na Receita Federal, e ele tentou reavê-las em 2021.

A CPMI do 8 de janeiro mal foi instalada e o acirramento entre lideranças e retóricas já se fez presente na comissão. Bolsonaristas de um lado, aliados do presidente Lula do outro. O clima é de acirramento e exaltação pela defesa de suas narrativas. Defensores da democracia e parlamentares envolvidos com pessoas que participaram dos atos golpistas do 8 de janeiro já protagonizaram embates durante a instalação da CPMI. Esse é um primeiro panorama da CPMI do 8 de janeiro que foi instalada nesta quinta-feira (25), no Congresso Nacional.

Composta por 16 deputados e 16 senadores titulares, tendo também 16 suplentes. A própria composição dos integrantes da comissão já indica que os trabalhos devem contar com dias de turbulência. Isso porque, o escolhido para presidente foi o deputado Arthur Maia (União-BA), o o primeiro vice-presidente é Cid Gomes (PDT-CE) e o o segundo vice-presidente é senador bolsonarista Magno Malta (PL-ES). A relatora é a senadora Eliziane Gama (PSD-MA). 

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Após a votação, Arthur Maia fez questão de demostrar serenidade na condução dos trabalhos. "Quero agradecer a confiança de todos os meus pares, deputados e senadores, que através desse acordo promovido pela inteligência política da oposição, do governo e dos partidos independentes conseguiu construir uma chapa que venha a dar credibilidade aos trabalhos que nós temos pela frente", asseverou o presidente. A relatora também discursou no sentido de tranquilizar os parlamentares em relação a seriedade na atuação, lembrando que integrou sua experiência por ter atuado em outras comissões.

"Já participei de várias CPIs ao longo da minha caminhada pública, fui relatora de CPI, fui presidente de CPI e integrei as principais CPIs do Congresso Nacional dos últimos oito anos", rememorou a parlamentar. 

No entanto, não só foi de discursos leves e serenos que a sessão se deu. Parlamentares da esquerda e da direita protagonizaram embates. A própria escolha de Eliziane como relatora foi criticada pelo senador Marcos Do Val (Podemos-ES), que levantou questão de ordem contra a ela por ter segundo o parlamentar, a senadora uma relação de "intimidade com o ministro da Justiça, Flávio Dino", o que ele indica que comprometeria a parcialidade das investigações. 

E a escolha de Eliziane para a relatoria não parou de ser questionada pelos parlamentares da direita. O depuatado André Fernandes (PL-CE), usou todo o seu tempo para atacar a relatora. "Essa CPMI terá parlamentares lutando pela verdade, por transparência e para relaxar o coração do povo brasileiro, quando a relatora que diz que houve uma tentativa de golpe, parece que já se concluiu a CPMI. Já tem relatório, nem precisa mais da presença. Porque a gente está para investigar, ela parece que já investigou. Mas relaxar o coração do povo brasileiro, relator é um voto, existem outros votos. Existe relatoria paralela e nós não desistiremos do nosso povo brasileiro e dos patriotas presos, inocentes", disse André. 

Saindo em defesa da relatora, o deputado Rogério Corrêa (PT-MG) disse que ela não se deixasse constranger pelas intimidações que deve sofrer na CPMI por parte dos bolsonaristas. "Senadora, não se deixe constranger por falas ameaçadoras e machistas. Não se deixe constranger, porque as falas são exatamente para ver se vossa excelência não coloca suas convicções, mas vossa excelência é uma mulher de convicção, como as mulheres brasileiras são", disse o deputado a Eliziane, que emendou: "Fique tranquilo, fique tranquilo".

Mas o clima voltou a esquentar quando o deputado Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ) apresentou uma cronologia de atos realizados pelos e teve sua fala interrompida no início pelo Abílio Brununi (PL-MT), que tentou a todo momento tumultuar a sessão. "Para nós essa é a CPMI dos atos golpistas que se expressou no dia 8 de janeiro. Mas no dia 31 de outubro de 2022, o presidente Bolsonaro não reconheceu o resultado das urnas e se iniciou um bloqueio de estradas no país inteiro. No dia 1 de novembro há um vídeo de um deputado da extrema-direita, inflamando o povo para ir à rua e chamando o presidente eleito, Lula, de narcoditador. No dia 12 de dezembro, na diplomação de Lula houve pânico nas ruas. No dia 24 de dezembro teve uma tentativa de atentado à bomba contra o Aeroporto de Brasília. Um empresário bolsonarista acampado no QG do Exército é indicado como um dos autores. No dia 8 de janeiro, ônibus pagos por bolsonaristas chegam a Brasília para provocar a depredação dos três poderes. E no dia 10 de janeiro uma minuta de golpe é encontrada na casa de Anderson Torres, ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro. Dia 8 de janeiro, no nosso entendimento, é sintoma final da lógica extrema-direita. Um atentado contra a democracia. E na verdade, esse grupo político fala disso há muito tempo. Inclusive, exaltando ditadores, torturadores e o golpe civil-militar de 64", disse o deputado.

Após o pastor discursar, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-RJ) emendou com seus ataques a esquerda. "A gente fala que tem uma contagem regressiva para esse canhão de voltar contra a esquerda", disparou sobre os atos do 8 de janeiro. "Mas como diz Lennin: 'se for necessário mudar tudo aquilo que a gente diz para alcançar o nosso objetivo, assim nós faremos. Até se dizer antifascista, anticomunistas ou seja lá o que for conveniente para a narrativa deles", esbravejou o filho do ex-presidente. No entanto, ao final de seu discurso, ele se dirigiu a relatora dizendo esperar continuar a ter um bom diálogo com ela, como sempre teve.

"A gente tem uma boa relação desde que a senhora era deputada, a gente consegue manter um diálogo aberto. Faço muito gosto que vossa excelência tenha sido escolhida a relatora dessa comissão para que a gente possa seguir tendo essa boa conversa e não mergulhar no espectro ideológico e que vai impedir a gente de fazer um bom trabalho na comissão. Qual o bom trabalho dessa comissão? É separar o joio do trigo". Ao final, o deputado relativizou a participação de pessoas que foram presas por participação nos atos, dizendo que houveram pessoas presas inocentemente e que muitas pessoas que participaram dos atos não podem ser tratadas como golpistas.

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Na última quarta-feira (3), o deputado Eduardo Bolsonaro (PL) alegou, durante sessão na Câmara dos Deputados, em Brasília, que o pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), é alvo de "perseguição da esquerda". Durante a fala, o parlamentar também classificou a operação da Polícia Federal (PF), que realizou busca e apreensão na casa do ex-chefe do Executivo, de "esculacho".

“Por que Bolsonaro teria motivos para falsificar o cartão de vacina? Por que a Polícia Federal não podia pedir informações ao presidente [Bolsonaro] para o presidente dar as explicações por escrito ou ir à Polícia Federal dar o testemunho. Para que a necessidade de fazer esse esculacho?”, disse no plenário da Câmara.

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De forma irônica, o deputado afirmou que a ação da PF é igual a uma "medalha" e seria consequência da "perseguição da esquerda" ao pai. “Isso daí pode ter certeza é uma medalha. Nada, nada, nada dá mais honra em ser filho de Jair Bolsonaro do que a perseguição covarde, vil, baixa e bizarra que a esquerda tenta imprimir contra o presidente."

Aida em tom de defesa, Eduardo Bolsonaro disse que o pai não tem "nada a esconder". “Se ele [Jair Bolsonaro] tivesse roubado R$ 0,01 dos cofres públicos, já estaria preso. Mas não. A Polícia Federal vai à casa dele para ver se foi vacinado”, disse.

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O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) perdeu o controle nesta quarta-feira (19) durante reunião da Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados, e partiu para cima do deputado Marcon (PT-RS) após ouvir que a facada que seu pai sofreu em 2018 teria sido forjada.

Durante o debate na Comissão, Eduardo estava com a fala, e comentou sobre o atentado sofrido por seu pai, Jair, durante a campanha presidencial em 2018, em Juiz de Fora (MG). O deputado petista falou que duvidava do atentado porque não havia sangue. No ímpeto, Eduardo se levantou e foi em direção ao colega, sendo segurado por seguranças e outros deputados. Impedido de avançar fisicamente, ele passa a xingar Marcon. “Vai se fod**, seu viado, seu pu**, quer me tirar do sério, conseguiu”, ele falou de maneira violenta.

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Na filmagem, é possível ouvir o deputado Marcon respondendo: “Chega, tá bom, já falou tudo”. 

Ainda revoltado, o filho 03 do ex-presidente protesta contra a argumentação da mesa de quebra de decoro. “Que quebra de decoro? Olha o que ele tá falando! Vocês tentaram matar meu pai”, acusa o deputado, sem nenhum embasamento.

"Perco meu mandato, mas com dignidade, coisa que você não tem”, ele ainda diz. 

Após a cena, ele é levado de volta para sua cadeira.

 

“Totalmente despreparado"

Perguntado sobre a atitude do parlamentar, o deputado Marcon declarou que sentiu medo, achando que alguma coisa pior poderia ter acontecido. “Eu senti medo porque o cara é totalmente desequilibrado emocionalmente, fora de controle. Um deputado que a gente tem que se cuidar muito porque ele está despreparado. Eu acho que alguma coisa deve ter atingido a moral dele”, comentou o deputado.

Marcon não se posicionou em relação a qual punição Eduardo deveria receber. Apenas informou que entrou com um processo contra ele na Comissão de Ética da Câmara devido à quebra de decoro parlamentar. “É a comissão de ética que vai discutir, não sou eu quem vai entrar com uma ação e dar a punição. Tem que respeitar os membros da comissão de ética”, explicou.

Assista a confusão, a partir de 02:18:58

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Parlamentares da oposição vão cobrar explicações do presidente da Apex-Brasil, Jorge Viana (PT-AC), sobre a nomeação de aliados para cargos de assessoria na direção da agência de cooperação internacional do governo federal. Como revelou o Estadão, os indicados não têm formação nas áreas para as quais foram designados na Apex.

O senador Sérgio Moro (União -PR) anunciou em sua conta no Twitter que vai apresentar requerimento para convidar Jorge Viana a se explicar no Senado. O parlamentar quer que o presidente da Apex compareça à Comissão de Fiscalização da Casa. "Na comissão de fiscalização do Senado, vou propor convite ao novo presidente da Apex para se explicar, em português mesmo, se os assessores nomeados por ele têm experiência e conhecimento em comércio exterior e, se não tem, o motivo da nomeação", escreveu Moro.

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O comentário do ex-juiz faz referência de forma irônica ao fato de Viana ter alterado o estatuto da Apex-Brasil para deixar de exigir proficiência em inglês para ocupante do cargo de presidente da agência, como noticiou o Estadão.

Na Câmara, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) também usou a rede social para informar que também apresentará requerimento cobrando explicações de Jorge Viana. "Preparando neste momento requerimento para que o APEX Viana vá à Câmara dar explicações para o que a imprensa tem suspeitado ser cabides de empregos. O máquina pública é mantida pelos impostos dos brasileiros e a eles deve servir, não aos desejos pessoais de seus ocupantes", escreveu Eduardo Bolsonaro.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) vai lançar no domingo que vem (16) um movimento para divulgar valores e propostas conservadoras, a fim de combater um suposto predomínio da esquerda em áreas como universidades, imprensa e meios culturais.

O movimento, denominado Formação Conservadora, inicia como um evento online. Em um vídeo chamando para o encontro, o filho do ex-presidente do Brasil Jair Bolsonaro afirma que não adianta ganhar eleições para se conquistar o poder político. "É necessário formar pessoas capazes de retomar os espaços não só na política, mas principalmente na cultura", diz.

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"Embora os conservadores tenham despertado e sejam a maioria, o Brasil continua sendo dominado por uma minoria que não tem escrúpulos, mas que tem mais de 100 anos de organização", diz o convite publicado em seu perfil no Twitter.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse, nesta quarta-feira (29), que o PL vai acionar o Conselho de Ética da Câmara contra o também parlamentar André Janones (Avante-MG). Janones chamou o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) de 'chupetinha' durante uma sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) nessa terça-feira (28). A fala foi considerada homofóbica. 

"Telefonei de manhã para o presidente Valdemar do PL, legitimado a representar no conselho de ética, e ficou acertado que o PL ingressará contra o dep. Janones no conselho de ética. Outras medidas estão sendo estudadas também", escreveu Eduardo no Twitter. Outros parlamentares também se solidarizaram com Nikolas após a fala de Janones. 

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O deputado mineiro do Avante admitiu ter ofendido Nikolas, mas negou que a fala teria sido homofóbica. Segundo Janones, o termo é usado para se referir ao deputado em Minas. 

"Venho de Minas Gerais, assim como o deputado Nikolas Ferreira. Lá em Minas, Nikolas Ferreira é tratado como chupeta, esse é o apelido. E não tem nada a ver com homofobia, não vamos transformar um problema sério como é a homofobia no nosso país em que milhares de homossexuais são assassinados e são vítimas de ódio com apelido”, disse. 

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, vai ingressar no Supremo Tribunal Federal (STF) com notícia-crime contra seis parlamentares de oposição, incluindo o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), por causa de postagens nas redes sociais associando o ministro ao crime organizado após uma visita ao Complexo de Favelas da Maré, no Rio de Janeiro.

A representação foi proposta no âmbito do Inquérito nº 4.781, conhecido como Inquérito das Fake News (notícias falsas), que tramita na Suprema Corte sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes.

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“[Vou representar] contra alguns parlamentares que estão propagando, em associação delituosa, duas fake news. A primeira é de que eu estive no Complexo da Maré reunido com o Comando Vermelho. A segunda, igualmente criminosa, é que estava lá sem escolta policial”, afirmou o ministro. 

Segundo Flávio Dino, a propagação de uma série de postagens de caráter racista e preconceituoso criminaliza o Complexo da Maré, que reúne 16 comunidades onde vivem mais de 140 mil pessoas. O ministro cumpriu agenda na localidade na semana passada, quando se reuniu com líderes comunitários. De acordo com ele, os ataques sofridos podem configurar crimes de calúnia, difamação, racismo e associação criminosa.

“Inicialmente, eu não tomaria nenhuma providência jurídica com essa gente. Prefiro tratá-los na esfera política, mas vi uma repercussão muito deletéria e nociva contra a comunidade da Maré e outras comunidades. Essa gente que propaga esse tipo de preconceito, na verdade, está estimulando violência e chacina”, declarou Dino.

Além dos filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro, a representação do ministro da Justiça inclui os deputados federais Carlos Jordy (PL-RJ), Paulo Bilynskyj (PL-SP), Otoni de Paula (MDB-RJ) e Cabo Gilberto Silva (PL-PB) e o senador Marcos do Val (Podemos-ES)

Para a chegada dos Estados Unidos do ex-presidente, Jair Bolsonaro (PL), o Partido Liberal prepara uma intensa agenda de motociatas, em caravana com foco nos estados do Nordeste. O objetivo da sigla é com que Bolsonaro seja um forte cabo eleitoral nas eleições municipais do próximo ano e credenciá-lo para a eventual batalha presidencial de 2026.

A cidade de Maceió deve ser a primeira cidade a receber a motociata, por ser a única capital nordestina em que Bolsonaro venceu o atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no segundo turno das eleições em outubro de 2022. O ex-mandatário recebeu 273.549 votos, o equivalente a 57,18% do total do município, enquanto Lula foi a escolha de 42,82% dos eleitores e recebeu 204.887 votos.

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De acordo com o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente, o partido quer ver Bolsonaro conduzindo um projeto de eleição de nomes da direita. “Em 2020, como era presidente, ele não pôde se envolver tanto nas eleições municipais, inclusive por causa da pandemia. Mas agora o cenário é outro, e o PL já ofereceu recursos para custear esse trabalho com a verba do fundo eleitoral”, pontuou o parlamentar.

No foco das visitas de Bolsonaro estariam, cidades de até 200 mil habitantes, onde não há segundo turno e bastariam uma média de 25% dos votos para eleger prefeitos pela sigla.

Quando ainda era presidente, cada um dos passeios de moto com seus apoiadores custava, em média, R$ 100 mil aos cofres públicos. Em alguns desses eventos, Bolsonaro não usava capacete.

Em 2021, o ex-presidente foi multado nos estados do Maranhão e de São Paulo por promover aglomerações, descumprindo regras sanitárias das Secretarias de Saúde durante a pandemia.

Bolsonaro ainda não tem data marcada para retornar ao Brasil, mas deve voltar durante o mês de abril.

 

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) negou as acusações do ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), de que ele teria utilizado de uma narrativa racista para comentar a visita feita pelo ministério ao Complexo da Maré, na Zona Norte do Rio de Janeiro. O parlamentar chamou a ação de "golpe baixo" e disse entender o questionamento como parte de sua atividade legislativa. 

Em uma entrevista ao UOL, Dino revelou que entrará com processo contra o deputado por racismo e quebra de decoro. O parlamentar associou o ministro da Justiça e da Segurança Pública ao crime organizado por visitar o complexo prisional.  

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"A princípio, nem cogitei entrar com representações porque essa gente não merece muita atenção. Mas fiz uma reflexão quanto à agressão a milhares de pessoas sérias e honestas que, só por serem pobres, estão sendo estigmatizadas de modo vil e covarde. Em primeiro lugar, há racismo. Além disso, há quebra de decoro, porque é uma mentira deslavada que fui me reunir com os chefes do tráfico. A outra mentira delirante é que estava sem proteção policial", disse o chefe da pasta federal. O ministro condenou as declarações do filho de Jair Bolsonaro (PL) e afirmou que na próxima segunda-feira (20) entrará com ações contra ele.  

Em resposta, Eduardo disse que é dever do deputado "questionar presença de MJ em território dominado pelo tráfico sem forte aparato policial, sem imprensa, cuja notoriedade nas redes só foi dada depois, é dever do deputado". "O que o Ministro da Justiça foi fazer lá?", indagou. 

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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), usou as redes sociais, na quinta-feira (16), para anunciar que irá propor ações e representações contra "discursos abusivos" sobre sua ida ao Complexo da Maré, conjunto de favelas da zona norte do Rio. De forma indireta, o ministro se referia à declaração do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) feita na tribuna da Câmara sugerindo que Dino teria envolvimento com o tráfico da região.

"Diante de discursos absurdos sobre visita que fiz a uma entidade comunitária na Favela da Maré, em respeito à imensa maioria de gente honesta que lá reside, irei propor ações e representações. Não admito agressões covardes contra pessoas pobres. E farei mais visitas a comunidades", escreveu Dino.

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Na quarta-feira (15), Eduardo também disse em suas redes sociais que Dino entrou no Complexo da Maré com apenas 2 carros e não houve trocas de tiros com criminosos. A mensagem do deputado dá a entender que o ministro teria conexão com crime organizado carioca, capaz de facilitar sua entrada.

O parlamentar prometeu ainda convocar Dino para prestar depoimento na Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados para responder determinadas dúvidas sobre o ocorrido. Eduardo é membro suplente do grupo parlamentar. "Vamos convocá-lo na Com. Segurança Pública para explicar o nível de envolvimento dele e seu chefe, Lula, com o crime organizado carioca. Isto é um absurdo!", disse.

Em resposta à possível convocação, Dino afirmou não ter "medo de gritos de milicianos nem de milicianinhos".

Se valendo da premissa de que homens e mulheres devem obedecer a ordem biológica do nascimento, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) fez, neste domingo (12), mais declarações consideradas transfóbicas na internet. Em uma publicação, ele divulgou a conversa virtual que teve com a nadadora americana Riley Gaines Barker, que defende que pessoas transsexuais não deveriam participar de competições esportivas.

Riley Gaines ganhou notoriedade para fora das piscinas quando se pronunciou contrária à permissão de competir ao lado de Lia Thomson, uma mulher transsexual. Em seu perfil no instagram ela levanta a bandeira de que as atletas mulheres estão sendo discriminadas.

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Durante a conversa ainda houve um momento em que Eduardo mencionou o discurso do deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), feito na última quarta-feira (8), na ocasião do Dia Internacional da Mulher, quando ele vestiu uma peruca loira e disse que se sentia uma mulher. Ferreira responde a três notícias-crime feitas contra ele diante das falas feitas na Câmara.

Eduardo Bolsonaro acredita ainda que é preciso combater a entrada de pessoas trans em competições esportivas para “salvar o esporte feminino”. No entanto, vale ressaltar que em 2019 o Supremo Tribunal Federal (STF) que homofobia e transfo biapassaram a ser crime, enquadradas pela Lei de Racismo.

Acostumado a repassar informações falsas para influenciar seus seguidores, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, Eduardo, tentou lacrar nas redes sociais, mas acabou virando alvo de chacota. O deputado federal compartilhou imagem sobre o alto preço da gasolina, mas "esqueceu de ver" que o valor noticiado se referia ao período em que o pai ainda estava no Palácio do Planalto. Ele apagou a postagem depois da repercussão.

 No twitter, Eduardo Bolsonaro postou um print de uma matéria jornalística, reportando o preço de R$ 11,56 pelo litro da gasolina no Acre e os dizeres "Faz o L". Ele tentava induzir os seguidores a acreditar que o valor estava sendo cobrado atualmente. Porém, a reportagem era de março de 2022, quando Jair Bolsonaro ainda era presidente e pré-candidato a reeleição.

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Confira alguns dos tuítes que tiraram sarro do erro de Eduardo Bolsonaro:

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Em um julgamento apertado, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta sexta-feira, 3, tornar o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) réu em um processo por difamação contra a também deputada Tabata Amaral (PS-SP). O placar foi de 6 votos a 5.

O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) acusou a deputada de tentar beneficiar um empresário com o projeto de lei para a distribuição gratuita de absorventes em espaços públicos.

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"Tabata Amaral, criadora do PL dos absorventes teve sua campanha financiada pelo empresário Jorge Paulo Lemann, que por coincidência pertence à empresa P&G que fabrica absorventes", escreveu o deputado nas redes sociais.

"A deputada agindo desta maneira quase infantil mais parece querer atender ao lobby de seu mentor-patrocinador Jorge Paulo Lemann, um dos donos da produtora de absorventes P&G, do que realmente conseguir um benefício ao público", diz outra postarem de Eduardo Bolsonaro. As publicações são de outubro de 2021.

Os ministros analisaram, no plenário virtual, um recurso contra a decisão do ministro Dias Toffoli que havia arquivado a queixa-crime movida pela deputada.

Relator do processo, Toffoli argumentou que, apesar de 'levianas e irresponsáveis', as afirmações de Eduardo Bolsonaro não poderiam ser classificadas como fake news. O ministro também defendeu que caberia à Câmara dos Deputados investigar administrativamente se houve excesso. "Não há como retirar as publicações do manto da imunidade: há contexto de disputas políticas em arena legítima", escreveu. Ele foi acompanhado por Ricardo Lewandowski, André Mendonça, Luiz Fux e Kassio Nunes Marques.

O ministro Alexandre de Moraes, que havia interrompido o julgamento com um pedido de vista (mais tempo para análise) em novembro do ano passado, inaugurou a divergência e votou para o STF tornar Eduardo Bolsonaro réu. Ele foi seguido por Edson Fachin, Cármen Lúcia, Luis Roberto Barroso, Rosa Weber e Gilmar Mendes, que completaram a maioria.

Moraes descartou os argumentos da defesa, de que o comentário está dentro da esfera de oposição política e coberto pela imunidade parlamentar. Ele classificou as publicações como "abertamente misóginas".

"Constituem ofensas que exorbitam os limites da crítica política, uma vez que as publicações na conta pessoal do querelado no Twitter constituem abuso do direito à manifestação de pensamento, em integral descompasso com suas funções e deveres parlamentares", escreveu.

Barroso também apresentou voto escrito e defendeu que a imunidade parlamentar não pode ser usada para 'legitimar a imputação leviana de crime a outrem'.

"A imputação leviana de crime por parlamentar a terceiro, feita a partir de informações notoriamente falsas, é manifestação que escapa ao contexto da disputa política. O exercício pleno e independente do mandato representativo num regime democrático não depende da prerrogativa de acusar oponentes políticos, falsa e deliberadamente, da prática de ilícitos", defendeu Barroso.

Quais os limites para que uma ideia permaneça na memória das pessoas? O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o 03, publicou em seu perfil oficial, no último domingo, o lançamento de uma loja virtual para enaltecer os feitos de seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A Bolsonaro Store, com apenas duas publicações até o momento, já conta com mais de 38 mil seguidores, e tem na bio o link para o site de uma loja virtual, onde são vendidos, entre outros souvenirs, um calendário com imagens do governo Bolsonaro, de 2019 a 2022.

Os calendários de parede e de mesa, cujas pré-vendas podem ser feitas até o dia 5 de março, podem ser adquiridos por R$ 59,90 e R$ 49,90, respectivamente. Além desses artefatos, também é possível comprar caneca de chopp, tábua de madeira para cortar carne, canecas de café e troféu de mesa, com preços que variam de R$ 49,90 a R$ 109,90. Todos os produtos possuem a marca da loja, com a frase “nosso sonho segue mais vivo do que nunca”.

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O site é composto por elementos comuns de qualquer loja virtual, mesmo que seja inusitado o propósito que serve. O objetivo principal do comércio é, segundo o site, “manter vivo [sic] na memória boa parte dos feitos do Presidente Bolsonaro”. O próprio deputado Bolsonaro declarou, em uma publicação ontem (27), que “Certamente a compra de calendários e canecas ajudam a financiar atividades extra parlamentares, ainda mais em tempos de cancelamento”. Dentre as informações coletadas no portal e na página da loja no instagram, é possível deduzir que o projeto seja idealizado e gerenciado pelo núcleo familiar do ex-presidente.

Segundo o cientista político Victor Tavares, a ideia da loja pode ter sido inspirada no principal ídolo que a família Bolsonaro declara com orgulho, o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O líder da extrema-direita norte-americana é detentor de um verdadeiro império de negócios, e conta também com uma loja virtual, onde vende artefatos com sua marca pessoal, enaltecendo a memória do seu único mandato presidencial, de 2017 a 2021.

"Para os Bolsonaro, a política é um negócio de família. Então, não é surpreendente o lançamento de uma loja para vender produtos relacionados ao ex-presidente. A ‘Trump store’ conseguiu lucros milionários, isso exemplifica muito bem a possibilidade de se capitalizar, em termos econômicos, em cima de um eleitorado, mesmo com uma derrota nas urnas”, explicou Tavares.

O “negócio de família” vem repercutindo nas redes sociais de maneira ambígua. De um lado, apoiadores comentam e apoiam a ideia, declarando que vão consumir os produtos à venda. Do outro, opositores fazem piadas e tecem críticas à loja, acumulando um vasto rol de “memes” nas redes sociais, como a hipotética venda de capinhas para tornozeleira eletrônica com a estampa da bandeira do Brasil.

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Tentativa de reposicionamento

Apesar da repercussão negativa, a ala bolsonarista ferrenha, que ainda defende os ideais conservadores do ex-presidente e sua família, segue na expectativa de um retorno de Jair ao Brasil. “Pensando a política nacional, talvez esse empreendimento faça parte de uma estratégia maior para manter Jair Bolsonaro como o rosto e liderança da oposição ao governo atual. O que não será uma tarefa fácil, tendo em vista que ele está fora do país”, ressaltou Victor Tavares.

Ainda segundo o especialista, é possível observar a simbologia por trás dos itens à venda, reforçando a narrativa de unidade por parte de quem apoia o antigo governo, além de demarcar uma espécie de posicionamento silencioso.

“Tábuas de madeira para cortar carne, canecas de chopp e calendários são produtos banais, mas quando vendidos com a “marca Bolsonaro”, se tornam elementos de identificação. No cenário político-social profundamente polarizado em que estamos, podem ser utilizados como marcadores para “mostrar a outras pessoas de que lado você está” e servir de alternativas para a camisa da seleção de futebol brasileira, por exemplo", pontuou o cientista.

Estamos praticamente no terceiro mês de 2023 e a lojinha de Jair Bolsonaro (PL) lançou um calendário com fotos do seu período no Presidência. O anúncio foi feito nas redes sociais pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PL). 

Quem adquirir o produto na pré-venda ganha desconto e brinde. O calendário de parede sai no preço promocional por R$ 59,90 e o de mesa por R$ 49,90. O lançamento virou piada na internet.

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Cada mês carrega uma imagem e alguns dias marcam acontecimentos do mandato anterior, como em janeiro, que destaca o encontro de Bolsonaro com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu. 

"Quem conhece o passado consegue enxergar melhor o futuro. E é para manter vivo na sua memória os bons trabalhos do presidente Jair Bolsonaro que eu te convido a conhecer o calendário da Bolsonaro Store", afirma o filho do ex-presidente, que participou como garoto propaganda do novo produto. 

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), defendeu o recebimento de uma queixa-crime feita pela deputada Tabata Amaral contra o também deputado Eduardo Bolsonaro por difamação em uma publicação na qual ele sugere que a parlamentar teria elaborado um projeto de lei (PL) "com o propósito de beneficiar ilicitamente terceiros". O PL em questão trata da distribuição de absorventes em espaços públicos.

A avaliação do ministro é a de que publicações feitas pelo filho 02 do ex-presidente Jair Bolsonaro nas redes sociais 'constituem ofensas que exorbitam os limites da crítica política, uma vez que constituem abuso do direito à manifestação de pensamento, em integral descompasso com as funções e deveres parlamentares'.

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"O deputado federal, nas publicações em referência, na plataforma digital Twitter, extrapolou da sua imunidade parlamentar para proferir declarações abertamente misóginas e em descompasso com os princípios consagrados na Constituição Federal, cuja ilicitude deverá ser devidamente apreciada por esta Suprema Corte", frisou.

Segundo Moraes, a jurisprudência do Supremo é no sentido de que a imunidade parlamentar somente incide no caso de as manifestações guardarem conexão com o desempenho da função legislativa ou que sejam proferidas em razão desta, "não sendo possível utilizá-la como verdadeiro escudo protetivo da prática de atividades ilícitas". Para o ministro, tal imunidade não incide em relação às condutas de Eduardo Bolsonaro.

Uma das publicações contestadas apresentava uma imagem da deputada com a inscrição: "Tabata Amaral, criadora do PL dos absorventes teve sua campanha financiada pelo empresário Jorge Paulo Lemann, que por coincidência pertence à empresa P&G que fabrica absorventes".

No tuíte em questão, feita em 10 de outubro de 2021, Eduardo Bolsonaro escreveu: "Ah tá! Agora mulheres só menstruam se o Bolsonaro deixar... entendi... Essa aquisição passaria por licitação que compraria o mais barato (e em tese de pior qualidade). Assim, é melhor aos mais humildes receber esse dinheiro em forma de benefício assistencial e deixá-los escolher"

O posicionamento de Alexandre de Moraes sobre o caso foi externado na segunda sessão de julgamento de um recurso impetrado por Tabata Amaral contra decisão que havia determinado o arquivamento da queixa-crime.

O relator do processo, Dias Toffoli, havia rejeitado o pedido de investigação feito pela parlamentar sob alegação de "ausência de justa causa", em razão de as manifestações de que Eduardo Bolsonaro estariam acobertadas pela imunidade material.

Alexandre de Moraes havia pedido vista do processo - mais tempo para análise. Agora, devolveu o caso divergindo do entendimento de Toffoli e abrindo caminho para uma eventual apuração contra o "filho 02" do ex-presidente.

O tema é discutido do plenário virtual do Supremo, no qual os ministros depositam seus votos, sem debates à luz das câmeras da TV Justiça. O julgamento teve início nesta sexta-feira (24) e tem previsão de terminar no próximo dia 3.

Na semana em que o Brasil conseguiu atingir 24h sem novos casos de Covid-19 desde 2020, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL) comemorou a suspensão do passaporte vacinal em São Paulo. O filho do ex-presidente parabenizou o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) nas redes sociais.

O projeto de lei que proíbe a exigência do comprovante de vacinação para a Covid-19 em estabelecimentos públicos ou privados foi sancionado nessa quarta-feira (15). A assinatura de Tarcísio foi dada com o veto de sete dos nove artigos propostos pelos deputados estaduais.

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Ainda assim, Eduardo observou o "resultado prático" da medida para enfraquecer os esforços do poder público em estimular a imunização. Embora o governador tenha vetado o trecho que pedia autonomia para que as famílias decidissem sobre a vacinação de menores de idade mesmo com recomendação das autoridades sanitárias, o parlamentar indicou que a criança não precisa ter tomado as doses para frequentar a escola.

"Seu filho, vacinado ou não, poderá frequentar a escola pública ou privada. O resultado prático é que os pais decidem isto", publicou.

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