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A Câmara analisa o Projeto de Lei 9902/18, do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que facilita a entrada de pessoas armadas em voos domésticos da aviação civil, desde que tenham portes de arma válidos. Segundo a proposta, dentro do avião o cidadão poderá ter acesso imediato à arma e usá-la se houver necessidade em qualquer momento do voo. O deputado argumenta que o objetivo é combater ações criminosas e terroristas.

O texto prevê que, ao se apresentar para o embarque, o passageiro simplesmente comunicará o fato de estar armado à companhia aérea, que não poderá exigir nenhum documento nem pedir informações sobre a arma e as munições. O comandante da aeronave será informado sobre o fato.

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A Polícia Federal é que terá a responsabilidade de conferir se o registro e o porte da arma estão regularizados. Caso não haja representante da PF disponível, isso poderá ser feito por outra autoridade de segurança pública ou pela administração do aeroporto.

A PF também ficará encarregada, de acordo com o projeto, de estabelecer regras de segurança nos aeroportos e aeronaves sobre o transporte de armas e outras cargas perigosas. Hoje, essa atribuição é da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Argumentos
O deputado Eduardo Bolsonaro afirma que a política de desarmamento adotada pelo País nos últimos anos, “pautada no politicamente correto”, causou um crescimento dos índices de criminalidade ao deixar os cidadãos sem possibilidade de defesa.

“O porte de arma de fogo é um direito a ser exercido por quem tenha real necessidade e atenda aos requisitos da legislação em vigor, sem exigências demasiadamente restritivas”, ressalta o autor do projeto.

Segundo ele, a Anac vem dificultando o embarque de passageiros armados que não sejam agentes públicos, como os policiais responsáveis pela escolta de autoridades. Eduardo Bolsonaro argumenta que essa postura da Anac contraria os procedimentos adotados por órgãos de segurança internacionais, que combatem o terrorismo por meio do uso de agentes armados em aeronaves. O deputado lembra que a Constituição atribui à Polícia Federal, e não à Anac, as funções de polícia aeroportuária.

Já o transporte de armas e munições em voos internacionais seguirá as regras estabelecidas em tratados, convenções e acordos assinados pelo Brasil.

O projeto muda a Lei 10.826/03, que trata do registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição; e a Lei 11.182/05, que criou a Agência Nacional de Aviação Civil.

Tramitação
A proposta será analisada em caráter conclusivo pelas comissões de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; de Viação e Transportes; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).

 

Da 'Agência Câmara Notícias'

A convenção nacional do PSL que oficializou a candidatura de Jair Bolsonaro a Presidência da República teve suas peculiaridades. Uma delas foi o fato do filho do presidenciável, o deputado Eduardo Bolsonaro (RJ), comparar a advogada Janaína Paschoal ao coronel Alberto Brilhante Ustra. 

Janaína é cotada para ser vice na chapa de Bolsonaro e antes dela discursar na convenção, Eduardo chegou a dizer: "Soldado nosso não fica para trás. Não permitam que demonizem a Dra. Janaína para que ela se torne um novo Ustra."

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A advogada, entretanto, não gostou da homenagem e disse que atitude foi um “soco na cara”. “Entendi que ele estava tentando me homenagear. Estou acostumada com pessoas que pensam muito diferente de mim e procurei ver a intenção em si. Tento trocar os personagens”, comentou Janaína em entrevista à rádio Jovem Pan.

“Se estivesse num ambiente esquerdista e alguém me comparasse a Lenin, também ficaria chateada. Meu sentimento ali foi de um soco na cara, mas tento analisar o intuito de quem fala”, completou. 

Ustra foi chefe do DOI-Codi de São Paulo e considerado responsável pela tortura de presos políticos na ditadura, entre eles a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) - de quem o processo de impeachment foi de autoria de Janaína.

A curtida do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-RJ) na foto publicada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) rendeu comentários irônicos entre os políticos. O ex-governador de São Paulo e pré-candidato à Presidência da República, Geraldo Alckmin (PSDB), não deixou a atitude passar em branco e reforçou a crítica de que o pai de Eduardo, o deputado federal e presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), tem posturas iguais ao do PT e, por isso, o "like" não surpreendeu.  

"Não é surpresa o filho do Bolsonaro dar like na foto do Lula. Os votos do pai sempre foram iguais aos do PT, inclusive contra o Plano Real", comentou no Twitter o presidenciável tucano. Sem deixar lado a alfinetada eleitoral, Alckmin disse ainda que mesmo com posturas iguais, nem Bolsonaro nem Lula vão "resolver os problemas do Brasil".

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"Para que a vida do brasileiro melhore, é preciso pensar diferente. Reduzir impostos, gerar renda, criar oportunidades. O Brasil precisa mudar, mudar para melhor", completou Alckmin.

Crítico ácido de Lula, Eduardo Bolsonaro curtiu uma foto do líder petista no Instagram, publicada nessa quinta-feira (12). A publicação pedia para que os seguidores não se abaterem e não desistirem. 

Após a denúncia de racismo feita pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, contra Jair Bolsonaro (PSL), o filho do presidenciável, o deputado estadual Flavio Bolsonaro (PSL), acrescentou a palavra 'NEGÃO' em seu nome no Twitter. O deputado ainda disse que o pai foi forjado no quartel, ambiente 'cheio de negão'.

"É muito difícil ter opinião politicamente incorreta e ser uma ameaça ao sistema corrupto. A reação é forte e vem até de militantes do Ministério Público. Fácil mesmo é ser ladrão nesse país, né não?!", escreveu Flávio no microblog.

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Em seguida, ele escreveu: "Racista é o cu da sua mãe, militante esquerdista nojento. Jair Bolsonaro foi forjado no quartel, lugar de gente decente, humilde, trabalhadora e cheio de negão!". O deputado, agora Flavio NEGÃO Bolsonaro no Twitter, publicou, por fim: "Se não gostou vote no educadinho corrupto". Jair Bolsonaro foi denunciado por racismo praticado contra quilombolas, indígenas, refugiados, mulheres e LGBTs. Eduardo Bolsonaro, filho de Jair, também foi denunciado por ameaçar um jornalista.

Posicionamento - O assessor e advogado de Jair Bolsonaro, Gustavo Babianno, enviou uma nota oficial ao blog O Antagonista sobre a denúncia. No texto, ele acusa a PGR de perder tempo e recursos do contribuinte para apurar crimes que não ocorreram.

A nota afirma que o o objetivo da denúncia é gerar notícias sensacionalistas e denegrir a imagem do 'maior fenômeno político do Brasil nos últimos anos'."O deputado Jair Bolsonaro não terá qualquer dificuldade para demonstrar, na esfera judicial, que não é racista", resume o texto.

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Na denúncia aberta contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSC), nesta sexta-feira, 13, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, detalha a acusação da jornalista Patrícia de Oliveira Souza Lélis de que ele disse, através do aplicativo Telegram que iria acabar com a vida dela e que ela iria se arrepender de ter nascido.

Vários prints das conversas foram anexados, em que é possível acompanhar a evolução das ameaças, feitas após Bolsonaro postar no Facebook que estaria namorando Patrícia Lélis e ela ter negado.

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BOLSONARO: "Sua otária! Quem você pensa que é? Tá se achando demais. Se você falar mais alguma coisa eu acabo com sua vida"

PATRICIA: "Isso é uma ameaça???"

BOLSONARO: "Entenda como quiser. Depois reclama que apanhou. Você merece mesmo. Abusada. Tinha que ter apanhado mais pra aprender a ficar calada. Mais uma palavra e eu acabo com você. Acabo mais ainda com a sua vida"

PATRICIA: "Eu estou gravando"

BOLSONARO: "Foda-se. Ninguém vai acreditar em você. Nunca acreditaram. Somos fortes"

PATRICIA: "Me aguarde pois vou falar"

BOLSONARO: "Vai para o inferno. Puta. Você vai se arrepender de ter nascido. O aviso está dado. Mais uma palavra e eu vou pessoalmente atrás de você. Não pode me envergonhar.

PATRICIA: "Tchau"

BOLSONARO: "Vagabunda"

PATRICIA: "Resolvemos na justiça. É a melhor forma"

BOLSONARO: "Enfia a justiça no cú"

A operadora do telefone registrado nas conversas confirmou que ele está vinculado a Bolsonaro desde 12/12/2013. Raquel Dodge considerou ser 'clara a intenção do acusado de impedir a livre manifestação da vítima, valendo-se de ameaça para tanto'.

"Relevante destacar que o denunciado teve a preocupação em não deixar rastro das ameaças dirigidas à vítima alterando a configuração padrão do aplicativo Telegram para que as mensagens fossem automaticamente destruídas após 5 (cinco) segundos depois de enviadas. Não fossem os prints extraídos pela vítima, não haveria rastros da materialidade do crime de ameaça por ele praticado. A conduta ainda é especialmente valorada em razão de o acusado atribuir ofensas pessoais à vítima no intuito de desmoralizá-la, desqualificá-la e intimidá-la", escreveu.

A pena mínima estabelecida a Eduardo é de um ano de detenção, ele pode ser beneficiado pela Lei de Transação Penal, desde que não tenha condenações anteriores, nem processos criminais em andamento. Se cumprir as exigências legais, a proposta de transação penal é para que Eduardo Bolsonaro indenize a vítima, pague 25% do subsídio parlamentar mensal à uma instituição de atendimento a famílias e autores de violência doméstica por um ano, além de prestação de 120 horas de serviço à comunidade. O relator do caso no STF é o ministro Roberto Barroso.

O Estado procurou o deputado Eduardo Bolsonaro por meio de seu celular e de seu gabinete, mas não obteve resposta nesta sexta-feira, 13.

O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) apresentou, na última semana, um projeto de lei que permite a entrada de cidadãos portando arma de fogo em aeronaves civis, sem burocracias, para voos em território nacional. O parlamentar, que é filho do também deputado e pré–candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL-RJ), faz parte da chamada “bancada da bala”.

O texto prevê que o cidadão porte consigo a arma de fogo, com possibilidade de acesso imediato ao instrumento e uso em caso de necessidade, durante todo o período de voo. A matéria ressalta ainda, que o portador deve apenas comunicar ao funcionário da companhia aérea sua situação, sem precisar apresentar a documentação necessária para saber a procedência do produto.

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Em justificativa apresentada, Eduardo afirmou que o porte da arma de fogo é um direito de todo cidadão em sua legítima defesa. O parlamentar atribui aos governos anteriores o crescente aumento da criminalidade, devido ao “politicamente correto”, que segundo ele, permitiu a retirada de armas das mãos dos cidadãos. Para o deputado, a postura da gestão ocasionou uma impotência diante de criminosos. O projeto também tenta retirar da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) a competência de expedir regras à respeito do transporte de armamento ou de quaisquer outros produtos, e objetos que possam pôr em risco os tripulantes, passageiros, ou a própria aeronave, e colocando tal atribuição sobre tarefa da Polícia Federal.

Por Fabio Filho 

Presidenciável, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) e seus três filhos Flávio, Eduardo e Carlos - respectivamente, deputado estadual do Rio de Janeiro, deputado federal e vereador do Rio - são donos de 13 imóveis com um preço de mercado orçado em pelo menos R$ 15 milhões. Os bens de Bolsonaro incluem, ainda, carros que vão de R$ 45 mil a R$ 105 mil, um jet-ski e aplicações financeiras, em um total de R$ 1,7 milhão, como consta na Justiça Eleitoral e cartórios. As informações foram levantadas pelo jornal Folha de São Paulo. 

De acordo com o texto, o patrimônio foi ampliado depois que a família passou a integrar a política nacional. O clã tem ascendido de maneira crescente nos últimos anos. Segundo a publicação, Bolsonaro quando entrou na política, em 1988, tinha declarado apenas um Fiat Panorama, uma moto e dois lotes de pequeno valor no interior do Rio, os dois hoje contabilizariam R$ 10 mil. 

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De lá para cá, tendo apenas a política como profissão e já no sétimo mandato, conseguiu acumular os bens. As principais aquisições ocorreram nos últimos dez anos e a maioria dos imóveis foram vendidos fora do preço de mercado. Até 2008, somando as declarações de Bolsonaro e os três filhos, eles tinham R$ 1 milhão. 

À reportagem aponta como suspeita de lavagem de dinheiro, segundo critério do Conselho Federal dos Corretores de Imóveis, as transações que resultaram na compra da casa que Bolsonaro vive atualmente. A residência foi comprada pela Comunicativa-2003 Eventos, Promoções e Participações em 2008 por R$ 580 mil. A responsável pela empresa, Marta Xavier, disse ao jornal que vendeu o imóvel para o deputado com uma redução de 31% no valor. Já os deputados e o vereador optaram por não se posicionar sobre o assunto. 

Após criticar o deputado Jair Bolsonaro por não se posicionar a respeito das invasões de contas em redes sociais de famosos que utilizam seu nome e imagem para denegrir as vítimas, o músico Tico Santa Cruz recebeu mensagens nada amistosas de Eduardo Bolsonaro na madrugada desta terça (29). E não deixou barato, aumentando o clima de animosidade entre ambos.

Nos tuítes que enviou ao músico, Eduardo Bolsonaro diz que Tico deveria se candidatar para poder dizer o que um deputado deve fazer. Segundo ele, quando Santa Cruz foi à câmara, "botou dois machos para se beijar". O filho do deputado carioca ainda diz 'cobrar Bolsonaro por uma atitude que não foi dele, ou "sequer sabe-se se foi de um apoiador dele, é no mínimo hipocrisia".

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Tico Santa Cruz respondeu pelo facebook. "Cobrar Bolsonaro por um posicionamento público de repúdio à utilização de sua imagem ou seu nome em crimes cometidos na internet sim! Para que o deputado e aspirante a presidente deixe claro diante desses ataques que independente de serem apoiadores ou não, que ele não concorda com este tipo de atitude! Isso não tem nada a ver com hipocrisia, tem a ver com a defesa da própria honra. Se algum irresponsável estivesse usando meu nome ou minha imagem para cometer crimes, sendo meu apoiador ou não, eu imediatamente viria a público repudiar tal atitude! Mas parece que esse exercício de hombridade e respeito não é o forte da família", disparou.

O musico ainda respondeu o deputado a respeito do 'encontro' de ambos em Brasília. "Quando 'nos vimos' na câmara, estava participando de uma sessão sobre o MINC e estavam presentes vários coletivos de cultura. Eu não coloquei "2 machos P se beijar", essa foi uma reação a fala preconceituosa do seu amiguinho pastor Marcos Feliciano. E não tenho problema nenhum em ver 2 machos se beijando. Num ambiente onde todo tipo de aberração acontece, um ato de amor faz muito bem para a energia do lugar! Eu me sentiria ofendido se um 'macho' pegasse o microfone para exaltar torturador da Ditadura militar", disse Tico Santa Cruz.

O artista ainda afirmou que "ficar de papo furado na internet é coisa de adolescente" e que estaria à espera de Eduardo Bolsonaro para conversar sobre os temas pessoalmente. "O senhor como parlamentar pago com dinheiro público, tem o dever de ouvir qualquer brasileiro - mesmo que discorde de ti - isto é, se souber exercitar a democracia, coisa que não me parece muito familiar a sua turma", finalizou.

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A Câmara dos Deputados analisa proposta que criminaliza a apologia ao comunismo. A medida está prevista no Projeto de Lei 5358/16, do deputado Eduardo Bolsonaro (PSC-SP). 

A proposta altera a Lei Antirracismo (7.716/89) para incluir entre os crimes ali previstos o de “fomento ao embate de classes sociais”. A pena prevista é de reclusão de um a três anos e multa.

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Além disso, Bolsonaro também sugere que quem fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos ou propaganda que utilizem a foice e o martelo ou quaisquer outros meios de divulgação favorável ao comunismo seja punido com reclusão de dois a cinco anos e multa, pena atualmente aplicada para a apologia ao nazismo. Para ele, "o comunismo é tão nefasto quanto o nazismo".

A proposição altera ainda a Lei Antiterrorismo (13.260/16) para incluir o “fomento ao embate de classes sociais” como ato terrorista quando cometido com a finalidade de provocar terror social ou generalizado. Quem fizer apologia a pessoas que praticaram atos terroristas ou a regimes comunistas será punido com pena correspondente ao delito consumado, diminuída de um quarto até a metade.

Eduardo Bolsonaro argumenta que os regimes comunistas mataram mais de 100 milhões de pessoas em todo o mundo e implantaram a censura à imprensa, a opiniões e a religiões. “Mesmo assim, agremiações de diversas matizes defendem esse nefasto regime, mascarando as reais faces do terror em ideais de igualdade entre as classes sociais”, afirma o parlamentar.

Para ele, o que ocorre, nesses casos, é o fomento de formas veladas da luta entre grupos distintos que se materializam em textos jornalísticos, falsas expressões culturais, doutrinação escolar e atuações político-partidárias. “Em nome desses ‘ideais’, os adeptos dessa ideologia estão dispostos a tudo e já perpetraram toda a sorte de barbáries contra agentes do Estado que objetivaram neutralizar sua ‘causa’”, diz ainda Bolsonaro.

Manifestações

O texto de Bolsonaro suprime da Lei Antiterrorismo a exceção feita às manifestações políticas, os movimentos sociais, sindicais, religiosos, de classe ou de categoria profissional. Sobre esse ponto, o deputado explica que muitos desses movimentos são manipulados para depredar o patrimônio público e praticar o terror.

“Defendemos, e assim a legislação já permite, a livre manifestação pacífica de qualquer natureza, desde que respeitadas as normas legais para a manutenção da ordem pública”, acrescenta o parlamentar.

O projeto será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de ser votado pelo Plenário.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSC), filho do parlamentar Jair Bolsonaro (PSC), utilizou o seu Facebook, nesta sexta-feira (23), para elogiar os militares. Ele declarou que os militares “dão aula” sobre que só é possível o sucesso nos estudos com disciplina. 

“Não há exemplo de sucesso nos estudos sem disciplina e nisso os militares dão aula. Ali é aplicado o que muitos me pedem: execução do hino nacional, ordem, respeito ao professor, reconhecimento da autoridade, enfim, amar a pátria”, escreveu.

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Eduardo Bolsonaro não minimizou ao criticas às escolas brasileiras. “É isso que faltam nas nossas escolas, menos sexo, maconha, prazer, mais estudos e responsabilidade com o futuro próprio. Brasil”, disparou. 

O pré-candidato a presidência da República Jair Bolsonaro já defendeu, no ano passado, que o Ministério da Defesa seja ocupado por militares. Ele chegou a propor uma PEC – Proposta de Emenda à Constituição ressaltando que a escolha de um nome para administrar a pasta deve ser feita pelo presidente em exercício. 

“Tal pasta deve ser comandada por profissionais de carreira, imbuídos de sua missão institucional e sabedores da incumbência constitucional das Forças Armadas, sob pena de aventureiros políticos, com visões ideológicas em detrimento de visão de Estado, desvirtuarem a destinação da Marinha, do Exército e da Aeronáutica”, chegou a dizer. 

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados pode definir, nesta quarta-feira (29), sobre a suspensão do mandato do deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ). A discussão e votação do parecer do processo instaurado pela Mesa Diretora contra ele, por ter cuspido no deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) durante a sessão de admissibilidade do processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) em abril de 2016, é um dos itens da pauta da reunião de hoje. 

O relator do processo é o deputado Ricardo Izar (PP-SP). Ele leu seu parecer em dezembro, mas a votação não ocorreu porque houve pedido de vista dos deputados Julio Delgado (PSB-MG) e Leo de Brito (PT-AC). Izar pediu a suspensão do mandato de Wyllys por quatro meses, mas admitiu que o tempo poderá ser alterado conforme decisão dos demais membros do Conselho de Ética.

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O colegiado, que se reúne a partir das 14h, também vai discutir se instaura três novos processos atendendo a representações contra o deputado Eduardo Bolsonaro (PP-RJ) - duas de origem do PT - e  o deputado Eder Mauro (PSD-PA), impetrada pela Mesa Diretora.

Com o país ainda sob efeito da votação que aprovou o prosseguimento do processo de impeachment de Dilma Rousseff, no último domingo (17), a polêmica cusparada de Jean Wyllys (PSOL-RJ) em direção a Jair Bolsonaro (PSC-RJ) ainda repercute. Após Eduardo Bolsonaro (PSC-SP) defender o pai e afirmar que jamais cuspiria em outro parlamentar, um novo vídeo – de ângulo diferente – mostra que Eduardo também cuspiu em Wyllys, como “resposta” à agressão sofrida pelo pai. Veja abaixo:

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Em entrevistas posteriores ao fato e também por meio das redes sociais, Jean Wyllys reitera que não se arrepende de ter cuspido em Bolsonaro. “Ele cospe diariamente na democracia. Ele usa a violência física contra seus colegas na Câmara, chamou uma deputada de vagabunda e ameaçou estuprá-la. Ele cospe o tempo todo nos direitos humanos, na liberdade e na dignidade de milhões de pessoas”, disse em texto veiculado na sua página do Facebook.

O PSOL confirmou que encaminhará uma denúncia ao Ministério Pública, contra o deputado Jair Bolsonaro, por apologia ao crime, devido à homenagem que o parlamentar fez a Carlos Brilhante Ustra, ex-chefe do Doi-Codi de São Paulo, considerado um dos principais responsáveis pelas mortes, desaparecimentos e torturas no estado, durante a ditadura militar.

Em contrapartida, Jair Bolsonaro também afirmou que entrará com uma representação no Conselho de Ética da Câmara, contra Jean Wyllys, por conta da agressão sofrida na Câmara. Assista ao vídeo postado por Eduardo Bolsonaro:

 

Aliado de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o líder do PSC, André Moura (SE), indicou os deputados Pastor Marco Feliciano (SP) e Eduardo Bolsonaro (SP) para representar o partido na comissão que decidirá pela procedência ou arquivamento do processo e impeachment da presidente Dilma Rousseff. Os dois devem acompanhar a orientação de Moura e votar favoravelmente ao impedimento da petista.

Para suplência, Moura indicou o Irmão Lázaro (BA) e Marcos Reategui (AP). As indicações podem ser feitas e alteradas até as 18h, horário para o qual está marcada a sessão de votação dos indicados.

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Prestes a desembarcar no Recife, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSC-SP) pediu aos membros do movimento Direita Pernambuco - adeptos ao deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) - que evitem embates com o vice-líder do governo na Câmara dos Deputados, Silvio Costa (PSC), que chegará a capital pernambucana no mesmo voo que eles. 

"O deputado Silvio Costa chegará no mesmo voo que nós. Peço encarecidamente que o ignorem. Sem hostilidade nem vaias, ele vai adorar se conseguir chamar a atenção e ter espaço para nos taxar de violentos e etc. É capaz de taxar os próprios nordestinos de 'nordestinofóbicos'", diz uma publicação no grupo "Bolsonaro em Recife". 

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Bolsonaro vem ao estado para participar de uma audiência pública na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), nesta sexta (6), sobre a conjuntura política nacional e o estatuto do desarmamento. O encontro, marcado para às 8h30, está sendo articulado pelo deputado estadual Joel da Harpa (PROS). 

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