Tópicos | Eduardo Bolsonaro

Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) se mobilizaram em várias cidades do país na manhã desta terça-feira (14) em protesto contra os atos golpistas do dia 8 de janeiro, que tomaram o Palácio dos Três Poderes, em Brasília. Os manifestantes de São Paulo (SP) se reuniram em frente aos escritórios dos deputados federais Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Carla Zambelli (PL-SP).

No Recife, a concentração foi no bairro de Boa Viagem, zona sul da capital, em frente à residência do casal Tércio, onde moram a deputada federal Clarissa Tércio (PP-PE) e o deputado estadual Júnior Tércio (PP-PE). Também houve ato em frente da casa de Ibaneis Rocha (MDB), governador afastado do Distrito Federal, e na sede do Banco Central, no Rio de Janeiro. Protestos ocorreram ainda nos estados do Ceará, Sergipe, Paraná e Rio Grande so Sul.

##RECOMENDA##

O movimento pede que não haja anistia para os envolvidos nas manifestações consideradas antidemocráticas, que causaram a destruição de parte do patrimônio nacional em Brasília, uma semana após a posse do presidente Lula (PT).

Em publicação nas redes sociais, o MTST-PE declarou o posicionamento tomado em todo o país:

“Nós, que lutamos para combater a pandemia, a fome e as desigualdades no país, e restituímos com muito esforço a democracia brasileira, não aceitaremos que grupos fascistas desviem o povo brasileiro do exercício de reconstrução nacional.

Não permitiremos que mais uma vez o Brasil anistie quem tem como único projeto de país a defesa da tortura, morte, autoristarismo, opressões e desigualdades. 

Para que o #DitaduraNuncaMais e #DemocraciaSempre vigore na sociedade brasileira, é necessária muita mobilização! Esse será o compromisso do MTST e conclamamos todas, todes e todos à construção da Frente Povo Sem Medo. Agora será Sem Medo e Sem Anistia!”.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) voltou a usar seu perfil no Instagram para fazer propaganda de uma marca de camisetas, chamadas “camisetas opressoras”, com jargões da extrema-direita. O parlamentar fez ao menos quatro publicações via stories promovendo as peças, a maioria com dizeres contrários ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).  

O congressista usa uma peça e direciona para o link da loja virtual. Com sede em Caçapava, na Grande São Paulo, a empresa faz camisetas, bonés e canetas voltadas para o público conservador. No site constam a foto do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de outros políticos bolsonaristas usando as camisetas. 

##RECOMENDA##

Essa não é a primeira vez que o filho do ex-presidente Bolsonaro usa as redes para fazer esse tipo de publicidade, que é feita de forma remunerada, geralmente paga a perfis influentes. Em novembro, Eduardo protagonizou uma publicidade de um "shot matinal". O vídeo foi publicado no Instagram de sua esposa, Heloísa. O produto é um suplemento vendido por uma marca nacional que recebe investimento da ex-BBB Adriana Santana. 

À época, o parlamentar foi criticado. "Baita preocupação do Deputado, país pegando fogo e ele aí fazendo propaganda....", escreveu uma internauta na publicação. Em novembro, Eduardo Bolsonaro foi alvo de críticas após ser flagrado em viagem ao Catar, durante a Copa do Mundo. Ele também foi criticado por estar envolvido em gastos indiscriminados no cartão corporativo do Planalto, sob privilégio de ser filho do então presidente. 

 

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL/SP) pretende derrubar a exigência do uso de máscaras em aeroportos, ato que foi determinado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em novembro do ano passado, em reação a um aumento de contaminações por covid-19 naquele momento. Pelas regras vigentes, o uso de máscara segue obrigatório dentro das aeronaves e na área de embarque dos aeroportos.

O projeto de lei apresentado pelo parlamentar é assinado, ainda, por Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL/SP), Bia Kicis (PL/DF), Carlos Jordy (PL/RJ) e Luiz Ovando (PP/MS). O projeto deve ser analisado, em caráter conclusivo, pelas comissões de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. A data da votação ainda não foi marcada.

##RECOMENDA##

Pelo regimento, a tramitação em caráter conclusivo não precisa de aprovação do plenário, ou seja, o projeto pode ter validade se for aprovado nas duas comissões. O texto só vai ao plenário, caso haja divergência entre as comissões ou se houver pedido - de pelo menos 52 deputados - para que seja enviado ao plenário.

A Anvisa, que foi alvo de constante perseguição do ex-presidente Jair Bolsonaro, declarou que as medidas de segurança seguem em andamento, principalmente neste momento, com a proximidade do carnaval, quando há grande circulação nos aeroportos.

"A Anvisa informa que, em parceria com organismos nacionais e internacionais, acompanha o tema diariamente e que, além dos mapas epidemiológicos, considera o princípio da precaução, como um dos norteadores do processo de tomada de decisão, em face das grandes aglomerações já em curso no Brasil", declarou a agência, em nota assinada pelos cinco diretores do órgão.

Segundo Eduardo Bolsonaro, seu objetivo é "fortalecer a recomendação do uso de máscaras faciais em aeroportos e aeronaves, sem que avancemos para a obrigatoriedade".

O filho do ex-presidente é um notório crítico das máscaras. Em março de 2021, Eduardo Bolsonaro gravou um vídeo em que, visivelmente irritado, manda a população brasileira enfiar as máscaras de proteção contra a covid-19 "no rabo".

Em uma aparição ao vivo que fez em seu perfil pelo Instagram, o filho "03" de Bolsonaro criticou o uso do principal item de proteção contra a contaminação do coronavírus.

"Eu acho uma pena, né, (que) essa imprensa mequetrefe que a gente tem aqui no Brasil fique dando conta de cobrir apenas a máscara. 'Ah a máscara, está sem máscara, está com máscara'. Enfia no rabo gente, porra! A gente está lá trabalhando, ralando", afirmou o deputado.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e outros parlamentares bolsonaristas que tomam posse na manhã desta quarta-feira (1º), já começaram o mandato mostrando que não pretendem dar vida fácil ao Governo Lula. Eles grudaram em suas roupas adesivos com as frases "fora Lula" e o "fora ladrão", as duas são acompanhadas com a imagem de uma mão com quatro dedos, fazendo ligação ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

[@#video#@]

##RECOMENDA##

Eleição no Senado

Além disso, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro também levantaram um cartaz com a frase "Pacheco não". Opositores de Lula tentam eleger o ex-ministro Rogério Marinho (PL-RN) para o comando do Senado. Ele disputa o posto com atual presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Na véspera da eleição, três dos 14 senadores do PSD de Pacheco declararam apoio a Marinho. Cobrado por Lula pelas dificuldades de articulação que a base do PSD já demonstra, Gilberto Kassab, que comanda o partido, chegou a convocar um almoço para alinhar o discurso, mas não conseguiu evitar dissidências.

Em uma das jogadas de Lula para assegurar a vitória de Pacheco, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD-MT), reassumirá de forma temporária o mandato de senador para votar. O objetivo é evitar qualquer surpresa com a suplente do correligionário de Pacheco.

Numa eleição que promete ser disputada, Pacheco se apresenta como defensor da estabilidade e da democracia, principalmente após os ataques golpistas às sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro. Marinho, por sua vez, defende que é preciso resolver problemas de "liberdade de expressão" no País, em um recado ao Judiciário.

*Com a redação

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) negou ter gasto R$ 63 mil do cartão corporativo da Presidência da República junto ao seu irmão, Jair Renan, em viagem feita para Goiânia (GO), no dia 30 de agosto de 2021. De acordo com o filho 03 do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a notícia serve como “cortina de fumaça”. Ele aproveitou para criticar a gestão do presidente Lula (PT) junto a seus ministros. 

“Já vou destacar que é fake [o gasto]. Isso é uma cortina de fumaça, aquele tipo de coisa que vão jogar a conta gotas para desviar o nosso foco enquanto estão falando um monte de atrocidades em Davos”, apontou o deputado. 

##RECOMENDA##

>> Cartão: Filhos de Bolsonaro gastam R$ 63 mil em um dia 

Ao se defender, o filho do ex-presidente disse ter feito a viagem de carro e retornou a Brasília no mesmo dia. “Cartão corporativo não é como um cartão de crédito, eu não tenho acesso a isso. E foi zero real o gasto da minha parte nesse tipo de despesa. A minha segurança quem faz não é o GSI (Gabinete de Segurança Institucional), que é quem faz a segurança dos filhos do presidente, sobretudo depois da facada que Bolsonaro sofreu por um ex-membro do PSOL”, disse, sem negar a possibilidade de Jair Renan, o filho 04, ter utilizado o cartão. 

“Se houve algum gasto nesse sentido com o Renan foi para fazer a segurança dele, o que é algo à parte. A minha segurança quem faz é a polícia legislativa federal”, complementou. “Nesse dia eu saí de Brasília, fui no meu carro, e retornei no mesmo dia. De manhã, tivemos uma audiência na Câmara de Goiânia e mais tarde conheci o comando de operações especiais em Goiânia. Foi simplesmente essa agenda, não teve nenhum gasto meu”, enfatizou. 

Com relação ao uso do cartão para pagar a tatuagem com o rosto do pai que Jair Renan fez, Eduardo garantiu que o irmão “pagou do bolso dele”.

[@#video#@]

Os filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Jair Renan e Eduardo Bolsonaro, também fizeram uso do cartão corporativo da Presidência com gastos absurdos suspeitos. A planilha com os gastos da Presidência foi divulgada na última semana e mostra a farra feita pela família, que gastou pelo menos R$ 27,6 milhões nos quatro anos de governo, o equivalente a R$ 6,9 milhões por ano. 

Os filhos 03 e 04 de Bolsonaro torraram o dinheiro público no dia 30 de agosto de 2021, em Goiânia. Eles estiveram na capital de Goiás para possíveis compromissos distintos e gastaram, em um só dia, R$ 63.399,90 do cartão corporativo. 

##RECOMENDA##

Na data, Jair Renan, o 04, esteve em uma festa de luxo clandestina. Não havia a realização de eventos na época por conta da pandemia da Covid-19. Foi no mesmo dia em que o mais novo fez uma tatuagem em homenagem ao pai. 

Já Eduardo Bolsonaro, o 03, participou de uma homenagem aos policiais que participaram da operação de captura e morte de Lázaro Barbosa, que matou uma família no Distrito Federal e estava sendo procurado há dias. 

A planilha mostra informações sobre hospedagem e hotéis, e os demais gastos não são detalhados, são apresentados apenas os estabelecimentos em que o cartão foi usado. 

O deputado federal André Janones (Avante-MG) afirmou que teve acesso aos gastos do cartão corporativo por Jair e Eduardo, anunciando que vai entrar na Justiça contra os filhos do ex-presidente. 

“Acabo de ter acesso a gastos do cartão corporativo que comprovam R$ 63.399,90 em despesas de Eduardo e Renan Bolsonaro em Goiânia. Ao que tudo indica o dinheiro foi gasto com festas de luxo e uma tatuagem em homenagem ao miliciano! Já estou tomando as medidas judiciais”, publicou no Twitter. 

O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, vai protocolar um requerimento pedindo a convocação da ministra do Turismo, Daniela Carneiro, na Câmara. Ele usou uma informação falsa para defender que o ministro da Justiça, Flávio Dino, também preste esclarecimento ao Congresso.

A ministra do Turismo, conhecida como Daniela do Waguinho, é alvo de desgaste após informações apontando ligações dela com milicianos no Rio. Durante as eleições, Daniela recebeu o apoio da a ex-vereadora Giane Prudêncio, mulher de Juracy Alves Prudêncio, o Jura - condenado e preso por chefiar uma milícia na Baixada Fluminense há pelo menos quatro anos.

##RECOMENDA##

O filho de Bolsonaro afirmou no Twitter que vai protocolar na Comissão de Segurança Pública da Câmara pedido de convocação da ministra do Turismo "devido ao que circula sobre seu envolvimento com milícias". O deputado é membro da comissão, mas o Congresso está em recesso legislativo até o dia 1º de fevereiro. Após esse período, as comissões terão que ser instaladas novamente para avaliar qualquer pedido de convocação.

No Twitter, Eduardo Bolsonaro publicou uma foto da ministra com o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, órgão ligado à pasta do Turismo. Freixo ganhou notoriedade ao comandar uma investigação de milícias no Rio de Janeiro na Assembleia Legislativa do Estado quando era deputado estadual e por isso é criticado por ter aceitado o cargo subordinado à ministra.

A família Bolsonaro também já foi investigada por supostas ligações com milicianos do Rio. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), irmão de Eduardo, empregou a mãe e a mulher do ex-capitão da PM Adriano Magalhães da Nóbrega em seu gabinete na Assembleia do Rio. O ex-policial foi morto em fevereiro de 2020 e foi acusado de comandar uma das principais milícias do Estado, em Rio das Pedras, comunidade pobre na zona oeste.

Flávio Dino

Além de Daniela, Eduardo Bolsonaro afirmou que vai protocolar um pedido na Câmara para convocar o ministro da Justiça, Flávio Dino. A justificativa usada pelo deputado, no entanto, é falsa. "Também entrarei com requerimento para convocar o MJ devido à grave fala de acionar forças estrangeiras contra as policiais brasileiros", disse Eduardo.

O ministro, no entanto, fez outra afirmação. Em resposta a uma pergunta sobre o mandado de prisão do blogueiro bolsonarista Allan dos Santos, que saiu do Brasil e está foragido, Flávio Dino afirmou que os mecanismos de cooperação internacional serão acionados para cumprir a ordem de prisão, determinada pelo Supremo Tribunal Federal, independente da "contaminação" do bolsonarismo na Polícia Federal. O governo quer acelerar o processo de extradição de Allan dos Santos e procurou a Interpol e os Estados Unidos para cumprir o mandado de prisão, expedido em 2021.

O presidente Lula (PT) assinou a posse e recebeu a faixa presidencial diante de milhares de brasileiros, nesse domingo (1º), no Distrito Federal. Enquanto isso, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) tentava descredibilizar o novo chefe do Executivo nas redes sociais e já lançou sua oposição com o pedido de "Fora Lula".

O parlamentar usou seu perfil para alfinetar o governo federal que nem havia começado de fato. Ao todo, foram 7 postagens feitas em paralelo à solenidade.

##RECOMENDA##

Entre as publicações, o filho de Jair Bolsonaro criticou a maioria do público vestida de vermelho em Brasília, chamou o influenciador Bruno Monark de covarde por dizer que achava legal ficar em cima do muro, alertou sobre a relação do petista com o ex-primeiro ministro de Portugal, o socialista José Sócrates, e indicou que Lula pretende instaurar uma ditadura por ter revogado a flexibilização de armas de fogo.

Eduardo também sinalizou que o presidente terá uma oposição forte ao longo do mandato e lançou o pedido por sua saída momentos após assinar sua investidura no Palácio do Planalto. 

[@#video#@]

A Justiça do Rio determinou nesta sexta-feira (16) que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) retire imediatamente a música "Roda Viva", de Chico Buarque, de uma postagem feita em rede social. O descumprimento da determinação acarretará multa diária no valor de R$ 1 mil.

O caso gerou polêmica no fim do mês passado, quando a juíza substituta Monica Ribeiro Teixeira indeferiu o mesmo pedido feito pela defesa do compositor. Segundo ela, não havia comprovação suficiente de que "Roda Viva" fosse de autoria de Chico Buarque.

##RECOMENDA##

Nesta quinta-feira (15), o advogado João Tancredo entrou com uma nova ação. Desta vez, o juiz Fernando Rocha Lovisi tomou uma decisão diferente. Segundo Tancredo, a peça jurídica impetrada agora é praticamente idêntica à anterior. Questionado sobre o que teria mudado, o advogado afirmou: "O conhecimento sobre a música popular brasileira de quem analisou o caso".

"Enfim, superamos o debate despropositado sobre a autoria da canção", disse Tancredo. "Podemos agora focar na finalidade principal do processo, que é tratar com respeito a obra do Chico e com o rigor da lei os desmandos do deputado. Aliás, esse é o tipo de foco que precisa ser retomado em diversas áreas no país."

Além do pedido de urgência para a retirada da música da postagem, a ação ainda cobra do deputado federal uma indenização de R$ 48 mil e a publicação da sentença condenatória na mesma rede social em que fez uso indevido da obra. Eduardo Bolsonaro usou a música de Chico Buarque em uma postagem sobre supostas prisões políticas de partidários de seu pai, o presidente da República Jair Bolsonaro.

O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) desaprovou, na quarta-feira (14), a prestação de contas do deputado federal reeleito Eduardo Bolsonaro (PL). O documento final assinado pelo desembargador Sergio Nascimento aponta que o parlamentar teve as contas rejeitadas por causa de gastos eleitorais feitos antes da entrega parcial da prestação de contas e informados com valores divergentes no relatório fornecido pela campanha.

Segundo a análise do TRE, os valores irregulares somam R$ 116.881,48, o que representa 16% do total de gastos da campanha de reeleição do parlamentar (R$ 723.530,10). Entre as irregularidades identificadas, o documento afirma que o gasto mais significativo não informado na prestação de contas parcial foi no valor de R$ 115 mil e se refere a despesas com serviços de assessoria jurídica.

##RECOMENDA##

Segundo o desembargador Sergio Nascimento, a conduta do parlamentar foi caracterizada como infração grave, tendo como base o parágrafo 6º, do art. 47 da Resolução TSE n. 23.607/2019, que define que "a não apresentação tempestiva da prestação de contas parcial ou a sua entrega de forma que não corresponda à efetiva movimentação de recursos caracteriza infração grave, salvo justificativa acolhida pela justiça eleitoral, a ser apurada na oportunidade do julgamento da prestação de contas final".

Outras contas rejeitadas

Além de Eduardo Bolsonaro, outros quatro parlamentares eleitos tiveram suas prestações de contas rejeitadas na mesma sessão: o deputado estadual reeleito Teonilio Barba (PT) e os deputados estaduais eleitos Luiz Claudio Marcolino (PT) e Fabiana B. (PL).

O relator do processo do deputado estadual reeleito Teonilio Barba, o juiz Mauricio Fiorito, afirmou que o parlamentar deve devolver ao Tesouro Nacional o total de R$ 269,8 mil, o que representa 30% do total de despesas contratadas pelo candidato (R$ 895,6 mil). Essa quantia foi destinada a arcar com gastos de pessoal e empresas prestadoras de serviços e de locação de imóvel.

Luiz Claudio Marcolino teve as contas desaprovadas por despesas com pessoal custeadas com verbas do Fundo Especial de Financiamento de Campanha que não foram comprovadas regularmente. Segundo o TRE-SP, os contratos de trabalho enviados pelo parlamentar eleito estavam incompletos - sem o local de trabalho e relatório de atividades. Além disso, nos documentos apresentados, não foi possível identificar beneficiários dos pagamentos, uma vez que os fornecedores não foram pagos com cheques cruzados, como determina a Resolução TSE nº 23.607/2019. Foi determinado que Marcolino devolva R$ 197,5 mil ao Tesouro Nacional e R$ 14 mil ao partido pelo pagamento com outros recursos de campanha.

Fabiana, eleita deputada estadual com o nome de Fabiana B., terá que devolver R$ 996 mil para o Tesouro Nacional. Segundo setor técnico do TRE-SP, foram encontradas irregularidades nos contratos, com ausência de informações como carga horária, local de trabalho e especificação das atividades. Os documentos faltantes também incluem comprovação de gasto com combustível e despesa com gráfica sem detalhar o material produzido. O órgão também verificou a realização de gastos eleitorais antes da entrega de prestação de contas parciais.

Segundo o TRE-SP, a desaprovação das contas de campanha não impede a diplomação dos eleitos, que tem como data limite a próxima segunda-feira (19), uma vez que cabem recursos ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Em nota, a advocacia responsável pelas contas de Fabiana afirmou que a desaprovação foi uma "surpresa" e que a deputada eleita irá entrar com um recurso. "Acreditamos que esta decisão será revertida, posto que todos os documentos que comprovam os gastos foram devidamente apresentados", completa a nota.

A reportagem também entrou em contato com os outros citados na matéria, mas não recebeu retorno até a publicação desta matéria. O espaço está abeto para manifestações.

A psicóloga e influencer Heloísa Bolsonaro, mulher do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), divulgou, nesta quinta-feira (1º), uma nota em que tenta explicar a viagem que ela e o filho do atual chefe do Executivo fizeram para assistir à Copa do Mundo no Catar.

Além de provocar críticas de opositores de Eduardo e do presidente Jair Bolsonaro (PL), a ida também resultou em uma avalanche de comentários de bolsonaristas insatisfeitos, que têm boicotado os jogos da Copa e protestado contra a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em frente a quartéis e rodovias.

##RECOMENDA##

"Ter ido para a Copa, representando nosso Brasil, foi algo organizado para ser vivido num momento de felicidade. Quando tivemos o resultado da eleição ficamos arrasados e sem clima para nada. Por várias vezes discutimos 'qual o clima de irmos viajar?'. Mas não viemos apenas para assistir um jogo. Quem só enxerga isso, não vê adiante o que existe por trás", afirmou Heloísa em uma postagem no Instagram.

"Eduardo é uma figura que transita muito bem internacionalmente e independentemente do que possa acontecer no Brasil, mais do que nunca, é preciso manter isso. Não é sobre futebol. Essa é uma visão muito simplista", declarou ela. O filho "03" do presidente foi o responsável durante o governo do pai por articular reuniões com representantes de direita e extremistas da política mundial, como Steve Bannon, que foi estrategista do ex-presidente americano Donald Trump.

[@#video#@]

Em nota, a Câmara declarou que o deputado "informou, no dia 23 de novembro, à Presidência da Câmara dos Deputados que ficará ausente do país entre os dias 23 de novembro e 5 de dezembro, quando estará em viagem de caráter particular ao Oriente Médio". De acordo com a Casa Legislativa, a viagem dele não foi bancada com recursos públicos. "Não há ônus para a Casa", afirmou a instituição. Questionada pelo Estadão, a Câmara se recusou a enviar o ofício em que o deputado informa isso e alegou que é "um ofício interno".

Pen drives

Na terça-feira (29), Eduardo Bolsonaro divulgou um vídeo comentando a viagem e disse, com uma mão cheia de pen drives, que uma das razões da ida ao Catar foi mostrar a "situação do Brasil" para representantes de outros países. O vídeo virou piada nas redes sociais, com mensagens dizendo que o deputado foi ao país para vender pen drives e que ele desconhece a tecnologia de armazenamento e compartilhamento por nuvem. "Quem está zombando do pen drive não faz ideia de que certas conversas e certos assuntos só podem ocorrer pessoalmente e com o conteúdo em mãos", afirmou a psicóloga.

Heloísa, que costuma compartilhar rotineiramente sua vida pessoal no Instagram, afirmou que reduziu as postagens com esse teor após o sogro ter perdido para Lula na eleição presidencial deste ano. "Desde o resultado das eleições tenho usado meu perfil de Instagram praticamente para fins de trabalho. Parei de dividir meu dia a dia como antes fazia, por simplesmente as coisas não estarem normais, nem bem e nem feliz", disse.

De acordo com ela, a viagem ao Catar não foi feita de forma sigilosa. A ida dela e de Eduardo Bolsonaro ao mundial de futebol só foi descoberta após eles aparecerem em uma transmissão da Fifa na segunda-feira (28), durante o jogo entre Brasil e Suíça. "Eduardo e eu fomos assistir ao jogo do Brasil na área de convidados da Fifa, cercados de imprensa. Não estávamos disfarçados, tiramos fotos com vários brasileiros. O tal flagra não foi um flagrante, foi algo esperado visto que estávamos em um lugar público e de holofotes".

Pagamento parcelado

Ela também negou que recursos públicos tenham sido usados para financiar a ida ao país árabe. "Uma viagem ao Catar não é planejada em um mês. Assumimos o compromisso com o anfitrião 1 ano atrás e no início deste ano começamos a pagar parcelado. Não houve ônus para Câmara e nem jatinho privado, como a esquerda começou a inventar".

A Câmara dos Deputados informou que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) viajou para o Catar sem custos para o Congresso Nacional. O parlamentar chegou a informar a Presidência da Câmara que ficaria fora do país entre os dias 23 de novembro e 5 de dezembro. 

"No dia 23 de novembro, o deputado Eduardo Bolsonaro informou à Presidência da Câmara dos Deputados que ficará ausente do país entre os dias 23 de novembro e 5 de dezembro, quando estará em viagem de caráter particular ao Oriente Médio. Não há ônus para a Casa", garantiu a Câmara.

##RECOMENDA##

Eduardo apareceu nas arquibancadas do jogo Brasil x Suíça durante a transmissão oficial da Copa do Mundo da Fifa. Essa viagem do filho do presidente Jair Bolsonaro (PL) caiu como bomba entre os bolsonaristas, principalmente entre aqueles que estão participando de atos antidemocráticos no Brasil, exigindo a intervenção militar após a vitória de Lula (PT). 

Pendrives

Diante da repercussão da viagem, o filho de Bolsonaro justificou que estava no Catar, em plena Copa do Mundo, para levar pendrives sobre a "situação do Brasil", alegando que no país não se fala "só sobre a Copa do Mundo". 

Na terça-feira (29), o deputado postou uma foto posando junto com um sheik, identificado por ele como bin Hamas Al Thani, "líder 01 do Qatar e anfitrião da copa do mundo", detalhou. Eduardo Bolsonaro disse que na roda da conversa estava o presidente da FIFA Gianni Infantino. "Por onde passo pode ter a certeza de que levo verdades sobre o Brasil", pontuou.

Depois de aparecer na transmissão do jogo do Brasil contra a Suíça na Copa do Mundo no Qatar, na segunda-feira (28), junto com a esposa, Heloísa Bolsonaro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou, em vídeo, que foi ao País entregar pen drives sobre a “situação do Brasil”. 

De acordo com o filho do presidente da República, no Qatar não se fala apenas em Copa do Mundo. “Nesses pendrives aqui tem vídeos em inglês explicando a situação do Brasil. Espero que você não creia que no Qatar só se fala em Copa do Mundo. A Fifa tem mais membros do que as próprias Nações Unidas. A imprensa inteira está aqui”, explicou.

##RECOMENDA##

Ele também chamou atenção para a importância da comunicação internacional, fragilizada e afastada do Brasil por pelo presidente Jair Bolsonaro (PL). “Será que você não consegue perceber a importância da comunicação internacional e a gente vai ter que perder um dos pouquíssimos acessos que temos?”, questionou. 

 

O deputado Eduardo Bolsonaro foi flagrado curtindo o jogo do Brasil, no Qatar, nesta segunda-feira (28). Após a imagem dele viralizar, diversas pessoas foram às redes sociais criticar o parlamentar. O apresentador Danilo Gentili não perdeu tempo e também detonou o filho do presidente Jair Bolsonaro.

No Twitter, o comunicador disparou: "Muito bonito hein Eduardo Bolsonaro, mandando os tontos que acreditam em fakes no WhatsApp tomar chuva e cagar em banheiro químico na frente do quartel, enquanto você usa o meu dinheiro e o dinheiro deles para curtir a Copa no bem bom. Vagabundo. Espero um dia ver você pagar por isso".

##RECOMENDA##

Em uma outra postagem, Gentili disse que Jair Bolsonaro criou vários 'vagabundos'. Assim que fez as publicação, o astro do talk show The Noite recebeu comentários de pessoas alfinetando o filho do presidente da República. "Não entendo como a galera de SP elege esse cara", disse um dos internautas.

Veja as postagens:

[@#video#@]

O governo da Itália confirmou nesta sexta-feira (25) que o senador Flávio Bolsonaro e o deputado Eduardo Bolsonaro, filhos do presidente Jair Bolsonaro, solicitaram o reconhecimento da dupla cidadania.

Em audiência na Câmara dos Deputados, o subsecretário do Ministério da Cultura italiano, Gianmarco Mazzi, disse que Flávio e Eduardo pediram em 2020 para "entrar na lista de espera da chancelaria consular da Embaixada da Itália em Brasília para ser formalmente convocados para reconhecimento da cidadania jus sanguinis".

##RECOMENDA##

A declaração foi dada em resposta a uma interrogação parlamentar feita pelo deputado Angelo Bonelli, expoente do partido de esquerda Europa Verde. "Não foi recebido nenhum pedido nesse sentido da parte do presidente Bolsonaro", acrescentou Mazzi.

Ainda de acordo com o subsecretário, o processo de reconhecimento da cidadania não prevê "avaliações discricionárias", apenas a confirmação de que o "interessado tenha os requisitos estabelecidos" pela legislação.

Um bisavô paterno de Bolsonaro era de Anguillara Veneta, município do norte da Itália que concedeu cidadania honorária para o presidente no ano passado. Já os avós maternos do mandatário eram de Lucca, na Toscana.

*Da Ansa

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), um dos filhos do presidente Jair Bolsonaro (PL), afirmou, nesta quarta-feira (23), que é uma "imbecilidade" a decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de obrigar o uso de máscaras contra a Covid-19 em aeroportos e aviões. A partir de sexta-feira (25), os passageiros terão de usar o equipamento de proteção nos terminais e nos voos.

Segundo a agência, o serviço de bordo não será proibido e os passageiros poderão tirar a máscara para comer ou mesmo ingerir líquidos em outros momentos do voo. A obrigação se aplica para todos os aeroportos brasileiros e também voos nacionais. No caso das viagens internacionais, a regra vale no apenas momento do embarque no Brasil e no desembarque de voo internacional em território brasileiro.

##RECOMENDA##

Eduardo Bolsonaro informou a seus seguidores, no Twitter, que estava entrando com um Projeto de Decreto Legislativo "para sustar os efeitos desta imbecilidade vinda da Anvisa". "Convocação/convite de dirigentes da Anvisa para a Câmara ou mesmo moção de repúdio em câmaras estaduais e municipais estão no radar", afirmou.

Durante toda a pandemia, Jair Bolsonaro promoveu aglomerações e criticou o uso de máscaras para evitar a propagação da doença. O presidente também disse não ter se vacinado contra a doença. E dezembro do ano passado, Bolsonaro subiu o tom contra o equipamento de proteção durante uma cerimônia no Palácio do Planalto. "Aqui é proibido usar máscara", disse na ocasião.

Decisão

O tema da máscara foi incluído na pauta de reunião da diretoria da Anvisa nesta terça-feira (22). O diretor Daniel Pereira, relator do processo, votou pelo reforço da recomendação ao equipamento e não pela volta da obrigação do uso. Mas acabou derrotado pelos demais quatro diretores da agência.

No dia em que realizou a primeira reunião oficial da equipe de transição, o governador eleito Tarcísio de Freitas (Republicanos) confirmou, nesta segunda (21), a indicação do secretário de Educação do Paraná, Renato Feder, para ocupar a mesma pasta em São Paulo a partir de 2023. Tarcísio também recebeu o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro (PL), para discutir os espaços na administração.

Representantes das equipes do atual e do futuro governo se reuniram em um edifício no centro histórico da capital. A escolha de Feder, que foi antecipada pelo Estadão, abriu a sequência de anúncios de nomes do primeiro escalão.

##RECOMENDA##

Depois de se reunir, pela manhã, com Guilherme Afif e o secretário Marcos Penido, coordenadores dos grupos de transição, Tarcísio reservou a tarde para encontrar reservadamente políticos que pleiteiam cargos no governo. Além de Eduardo, o deputado estadual Gil Diniz (PL) e o atual ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, que é cotado para assumir a mesma pasta em São Paulo, também foram recebidos pelo governador eleito, assim como Cezinha de Madureira (PSD-SP), um dos líderes da bancada evangélica na Câmara.

A definição dos nove eixos temáticos que vão nortear a transição ficou para amanhã. A ideia é que representantes das 23 secretarias sejam ouvidos e dialoguem com os nomeados pelo governo eleito. Entre os principais desafios para Tarcísio estão o assédio de apoiadores de Bolsonaro por cargos, a articulação com a Assembleia Legislativa para enquadrar questões orçamentárias e definição de postos ligados à área de segurança pública.

O governador eleito pretende deixar de lado, neste momento, polêmicas como o fim das câmeras nos uniformes dos policiais militares e a privatização da Sabesp, e deve priorizar temas ligados à estrutura de governo. Ele prometeu criar a Secretaria da Mulher e estuda desmembrar a da Segurança Pública, mas o atual número de pastas deve se manter.

Cobiça

Após a derrota de Bolsonaro na corrida pelo Palácio do Planalto, o Estado de São Paulo é visto com interesse por aliados do presidente. Entre os nomes citados estão o da deputada federal Rosana do Valle, cotada para administração portuária ou a Secretaria da Mulher. Uma ala do PL tenta emplacar nomes como os deputados eleitos Mário Frias e Ricardo Salles, mas aliados de Tarcísio resistem. Ao Estadão, Salles, que foi ministro do Meio Ambiente de Bolsonaro, disse que não tem interesse em cargos.

O entorno do governador eleito ecoa suas falas de que secretarias estratégicas serão blindadas. A decisão sobre a Segurança Pública ainda não foi tomada. Além da estrutura, o nome que vai chefiar as Polícias Civil e Militar segue indefinido. A área é prioridade.

Orçamento

Na quinta-feira passada (17), Tarcísio disse que o primeiro passo de sua gestão será avaliar como inserir seu plano de governo na peça orçamentária do próximo ano. Ele receberá o Estado com um orçamento de R$ 317 bilhões, sendo R$ 32 bilhões em caixa. O valor, porém, será onerado a partir de 2023, por causa da lei sancionada por Bolsonaro que limita a cobrança de ICMS.

Da mesma forma, como mostrou o Estadão, Tarcísio terá de definir regras para aplicar o ICMS Educação, lei que prevê parte do repasse do imposto a municípios que tenham melhor desempenho entre alunos do 1.° ao 5.º ano.

O orçamento também será impactado por um projeto que tramita na Alesp para aumentar em 50% o salário do governador. A medida tem efeito cascata e pode custar R$ 1,5 bilhão ao ano. Sem detalhar uma porcentagem, Tarcísio se mostrou favorável à ideia. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os filhos 01 e 03 do presidente Jair Bolsonaro  (PL), o senador Flávio e o deputado Eduardo, foram à embaixada da Itália em Brasília nesta terça-feira (8), nove dias após a derrota do pai nas urnas, para avançar no processo para obter a cidadania italiana, segundo o colunista do Metrópoles, Rodrigo Rangel. 

Os irmãos foram à representação diplomática nesta manhã, acompanhados de seguranças. O senador chegou a confirmar ao Metrópoles que está tratando o processo de cidadania. “A minha família tem origem italiana e eu tenho direito de requerer cidadania italiana, o que começou a ser tratado em setembro de 2019”, afirmou.

##RECOMENDA##

No entanto, Flávio negou que esteja pensando em sair do Brasil. “Sou senador da República por mais quatro anos, pretendo disputar a reeleição e, antes que comecem a criar teses mirabolantes, sair do País não é uma opção para mim”, ressaltou. 

Após a suspensão da conta do Twitter do deputado federal eleito Nikolas Ferreira (PL), na sexta-feira (4), o deputado federal e filho “03” do presidente da República, Eduardo Bolsonaro (PL), atacou o Supremo Tribunal Federal (STF) e apontou que o Brasil está “sob censura”, em publicação no Twitter neste sábado (5).

O post tem a foto da deputada federal Carla Zambelli (PL), do empresário bolsonarista Luciano Hang, do cantor gospel bolsonarista André Valadão, a apresentadora bolsonarista Carla Cecato e outras figuras públicas responsáveis por disseminar notícias falsas nas redes sociais.

##RECOMENDA##

“Numa ditadura, a 1ª a morrer é a liberdade de expressão/imprensa. E todos os países que se livraram disso a chave do sucesso foi a união do povo. Não foram períodos fáceis, mas desistir não é uma opção. Vamos vencer”, tuitou o filho de Bolsonaro.

[@#video#@]

O deputado Eduardo Bolsonaro (PL) sugeriu o adiamento do 2º turno das eleições para que o seu pai, o presidente Jair Bolsonaro (PL), tenha as inserções que, segundo ele, não foram veiculadas em algumas rádios do país, reestabelecidas. O clã Bolsonaro acusa, sem provas, a supressão de inserções eleitorais em rádios do Nordeste.

"Se fosse dado todo o direito de resposta a Jair Bolsonaro, seria necessário tanto tempo que seria necessário adiar essa eleição", disse Eduardo em entrevista à BNews TV, da Bahia. O deputado insiste no tema com o objetivo de provocar comoção entre os apoiadores do presidente.

##RECOMENDA##

"Cabe a nós fazer a denúncia para que seja feita uma comoção popular em favor dessa investigação", afirmou. "Tem um candidato que está sendo depreciado e tem um que está sendo favorecido. Isso é democracia? Não, isso está ferindo a democracia", complementou.

Na quarta-feira (26), o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, indeferiu a petição apresentada pela coligação Pelo Bem do Brasil, de Bolsonaro, que pedia a suspensão da veiculação de peças de propaganda eleitoral da coligação Brasil da Esperança, de Lula, no rádio, e extinguiu o processo sem julgamento do mérito. 

Um processo administrativo também deve ser instaurado para apurar a responsabilidade em possível desvio de finalidade na utilização de recursos do Fundo Partidário por parte da campanha do presidente Jair Bolsonaro. 

Moraes concluiu que “não restam dúvidas de que os autores – que deveriam ter realizado sua atribuição de fiscalizar as inserções de rádio e televisão de sua campanha – apontaram uma suposta fraude eleitoral às vésperas do segundo turno do pleito sem base documental crível, ausente, portanto, qualquer indício mínimo de prova”, o que viola a legislação eleitoral.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando