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O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, disse hoje (29) que o “momento é de ouvir” as propostas do presidente eleito Jair Bolsonaro. Toffoli conversou rapidamente com jornalistas após um evento em comemoração ao Dia do Servidor Público. 

Toffoli disse que ligou ontem à noite para Bolsonaro para parabenizá-lo pela vitória. Segundo o ministro, Bolsonaro deve se encontrar com ele na próxima semana para a primeira conversa institucional após as eleições. A posse está marcada para 1º de janeiro.

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O presidente do STF também disse que conheceu Bolsonaro nos anos 2000, quando trabalhava como assessor jurídico na Câmara dos Deputados e chegou a viajar com ele para participar do projeto do Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam). 

De acordo com o resultado final do segundo turno das eleições, Jair Bolsonaro (PSL) foi eleito presidente da República com 55,13% dos votos válidos, o equivalente a 57,7 milhões de votos. O candidato do PT, Fernando Haddad, ficou em segundo lugar e recebeu 44,87% dos votos, que equivalem a 47 milhões.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, parabenizou o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) pela vitória na disputa presidencial brasileira no último domingo, 28. Bolsonaro foi eleito democraticamente o 38º presidente da história do Brasil com 57.797.847 votos válidos, o equivalente a 55,13% do eleitorado. O adversário Fernando Haddad (PT) teve 47.040.906 votos válidos, o equivalente a 44,87%.

No comunicado, o russo elogiou a experiência da cooperação bilateral entre os países em várias esferas e disse que a colaboração entre os dois países é estratégica.

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"O Presidente da Rússia expressou confiança na promoção de todo o complexo de laços sino-brasileiros, bem como na cooperação construtiva no âmbito das Nações Unidas, do G20, dos BRICS e de outras organizações multilaterais, no interesse do povo russo e brasileiro", diz a nota escrita pelo Kremlin.

Em março de 2018, Putin venceu as eleições presidenciais russas e se reelegeu para um quarto mandato que se estenderá até 2024.

Outros chefes de Estado

Além de Vladimir Putin, outros chefes de Estado como Donald Trump, dos Estados Unidos, Emmanuel Macron, da França, Ivan Duque, da Colômbia, Mauricio Macri, da Argentina, Sebastian Piñera, do Chile, Matteo Salvini, da Itália, Benjamin Netanyahu, de Israel, e Nicolás Maduro, da Venezuela, já parabenizaram Bolsonaro.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) terminou hoje (29) a totalização de 100% das seções eleitorais do segundo turno das eleições. A atualização do sistema de apuração ocorreu às 15h27. 

Conforme o resultado final, Jair Bolsonaro (PSL) foi eleito presidente da República com 55,13% dos votos válidos, o equivalente a 57,7 milhões de votos. O candidato do PT, Fernando Haddad, ficou em segundo lugar e recebeu 44,87% dos votos, que equivalem a 47 milhões. 

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A contagem final também mostra que 115,9 milhões (78,70%) de eleitores compareceram para votar. A abstenção foi de 21,3% (31,3 milhões). Houve 2,4 milhões de votos em branco e 8,6 milhões de nulos.

O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) agradeceu na tarde desta segunda-feira, 29, via redes sociais, a mensagem do concorrente derrotado Fernando Haddad (PT).

"Senhor Fernando Haddad, obrigado pelas palavras! Realmente o Brasil merece o melhor", escreveu o presidente eleito.

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Pela manhã, Haddad usou as redes sociais para desejar sucesso ao concorrente.

Ontem, no discurso de derrota, Haddad não mencionou o nome de Bolsonaro nem o parabenizou. Dirigentes petistas disseram ainda que o ex-prefeito de São Paulo não entrou em contato com o presidente eleito, por causa do tom agressivo da campanha no segundo turno.

Desde então, Haddad foi criticado por membros da campanha adversária.

A organização internacional Human Rights Watch (HRW), de defesa dos direitos humanos, afirmou que "monitorará de perto" o governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). "A Human Rights Watch acompanhará de perto a retórica e as ações do governo de Bolsonaro", disse José Miguel Vivanco, diretor das Américas da Human Rights Watch, em nota divulgada ontem (28), após o anúncio do resultado das eleições no país.

A ONG sublinhou que o capitão reformado venceu eleições marcadas por violência de cunho político. "Muitas vítimas eram pessoas lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros (LGBT), mulheres e negros", diz a nota. “Continuaremos fazendo nosso trabalho rigoroso e independente de investigação e pressão por mudanças de políticas públicas, como temos feito nas últimas décadas, na defesa dos direitos humanos de todos os cidadãos brasileiros, independentemente de gênero, orientação sexual, raça, filiações políticas ou crenças religiosas", disse o diretor da HRW.

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Na mensagem, a entidade também referencia declarações abertamente racistas, homofóbicas e machistas de Bolsonaro, além de perseguição e ameaças sofridas por, ao menos, 140 jornalistas durante a cobertura eleitoral, segundo casos documentados pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji).

Segundo Miguel Vivanco, o Poder Judiciário brasileiro e outras instituições democráticas devem reagir diante de quaisquer sinais de violação a direitos fundamentais eventualmente vindos do novo governo. "O Brasil tem juízes independentes, promotores e defensores públicos dedicados, jornalistas corajosos e uma sociedade civil vibrante", afirmou Vivanco. "A Human Rights Watch se unirá a eles na resistência contra qualquer tentativa de erodir os direitos e as instituições democráticas que o Brasil construiu com tanto esforço nas últimas três décadas."

Em pronunciamento transmitido logo após o anúncio de sua vitória, Bolsonaro disse que irá respeitar a Constituição Federal e as leis vigentes no país. "Não podíamos mais continuar flertando com o socialismo, o comunismo e o extremismo da esquerda. (...) O que eu mais quero, seguindo o ensinamento de Deus, ao lado da Constituição brasileira, inspirando-me em grandes líderes mundiais e com uma boa assessoria técnica e profissional, isenta de indicações políticas de praxe, começar a fazer um governo, a partir do ano que vem, que possa colocar o Brasil em um lugar de destaque", declarou em vídeo, transmitido em cadeia nacional.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, divulgou um comunicado oficial em que parabeniza o presidente eleito no Brasil, Jair Bolsonaro (PSL).

"O governo aproveita a ocasião para encorajar o novo presidente eleito do Brasil a retomar, como países vizinhos, o caminho das relações diplomáticas de respeito, harmonia, progresso e integração regional, pelo bem-estar de nossos povos", diz o comunicado.

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O governo da China parabenizou nesta segunda-feira, 29, Jair Bolsonaro pela vitória na eleição presidencial no Brasil e destacou suas intenções de avançar nas relações entre os dois países.

"Queremos trabalhar com o Brasil para atualizar nossa parceria numa base de respeito mútuo", disse o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores chinês, Lu Kang, durante coletiva de imprensa, acrescentando que China e Brasil são grandes mercados emergentes e parceiros estratégicos de negócios.

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Em Pernambuco, Estado onde o ex-presidente Luiz Inácio Lula da SIlva nasceu, o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) venceu em apenas uma cidade - Santa Cruz do Capibaribe, a terceira maior do Agreste, deu ao deputado 23.044 votos ou 53,83% e a Fernando Haddad, candidato do PT, 19.765 votos ou 46,17%.

Em todo o Estado, que tem 185 municípios, Bolsonaro recebeu 1.661.163 votos (33,50%). Haddad teve 3.297.944 votos (66,50%) no segundo turno.

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No primeiro turno, Bolsonaro havia vencido em nove cidades pernambucanas: além de Santa Cruz do Capibaribe, na capital Recife, em Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Paulista, Carpina, Caruaru, Taquaritinga do Norte e Camaragibe.

Lula nasceu em Caetés, pequeno município do Agreste pernambucano com 26 mil habitantes. Preso em Curitiba desde o dia 7 de abril para cumprir pena de 12 anos e um mês de reclusão na Operação Lava Jato, o ex-presidente foi declarado inelegível pelo plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e substituído nas eleições 2018 pelo ex-ministro da Educação e ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT).

No primeiro turno, o primeiro colocado de Caetés foi Haddad com 10.013 votos, ou 82,73%. O candidato Ciro Gomes (PDT) ficou em segundo com 966 votos ou 7,98%. Bolsonaro teve 869 votos ou 7,18%. No segundo turno, Haddad foi a 12.333 votos, ou 91,73%. Bolsonaro teve 1.112 votos, ou 8,27%.

A apresentadora Rafa Brites se manisfestou no Instagram, nesse domingo (28), para explicar uma ação de violência envolvendo sua irmã. Nos Stories, Rafa contou que Gabriela Brites foi agredida por um eleitor de Jair Bolsonaro, presidente eleito pelo PSL.

"Só para esclarecer, esse print que vocês acabaram de ver, não foi com a prima da vizinha ou chegou pelo WhatsApp. Foi com a irmã. A minha irmã apanhou ontem em São Paulo. Ela apanhou porque um cara de família passou e falou: 'Bolsonaro 17. Vamos acabar com todos os veados e todos os pretos'. Foi isso o que a minha irmã ouviu antes de apanhar", explicou a ex-repórter do Vídeo Show.

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Rafa publicou na rede social a conversa que teve com Gabi, onde foi relatada a agressão que a irmã sofreu ao sair da seção de votação na capital paulista, que resultou em um tapa no rosto e um dedo torcido.

"A gente precisa colocar fim nessa onda de ódio. A gente precisa defender essas pessoas que estão sofrendo agressões. Esse não é o caminho ou não é assim que o Brasil vai acabar com a corrupção, falta de escolas e hospitais. Vocês acham?", completou a esposa de Felipe Andreoli.

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Apesar de ter perdido a disputa pela Presidência da República, o Partido dos Trabalhadores (PT) será a sigla com o comando de mais Estados do país a partir de 2019. A legenda elegeu quatro governadores: Rui Costa na Bahia, Camilo Santana no Ceará, Wellington Dias no Piauí - todos reeleitos - e Fátima Bezerra no Rio Grande do Norte, sendo ela a única mulher a conquistar o cargo no país.   

O quadro foi comentado pelo senador Humberto Costa (PT) que rebateu a tese pregada durante as eleições de "extirpar" o PT do país. "Eles disseram que o PT estava acabado, que o golpe contra Dilma e a prisão de Lula seriam a pá de cal do nosso partido. Mas o povo mostrou, nas urnas, que o Partido dos Trabalhadores segue firme e forte. Fizemos a maior bancada da Câmara dos Deputados, somos o partido com o maior número de governadores do país e Fernando Haddad ganhou em 11 estados. É preciso respeitar essa força; faremos uma dura oposição a esse governo fascista de Bolsonaro", salientou, em publicação nas redes sociais.

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Após o PT, o ranking segue com outros quatro partidos que elegeram três governadores cada um: MDB, PSDB, PSB e PSL. Quem chama a atenção é o PSL, do presidente eleito Jair Bolsonaro, que não tinha nenhum chefe de Executivos Estaduais, mas estará à frente de Rondônia, Roraima e Santa Catarina.

O MDB, contudo, foi o partido que mais decaiu. A legenda que em 2014 chegou a eleger sete governadores, desta vez comandará apenas Alagoas, Distrito Federal e Pará. O PSDB também registrou uma perda de dois governos, em comparação ao último pleito, e vai gerir São Paulo, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul.

Já o PSB manteve o número de Estados de 2014, ficando com três governos: Espírito Santo, Paraíba e Pernambuco. O PSD também ficou estável, com os governo do Paraná e Sergipe. O mesmo número de gestores do PSC e do DEM, que não elegeram governadores em 2014, mas agora conquistaram o posto. O primeiro vai governar o Rio de Janeiro e o Amazonas, já os democratas Mato Grosso e Goiás.

Na lista, com o comando de um Estado cada, estão: PP, PDT, PCdoB, PHS e Novo.

A vitória em São Paulo tornou João Doria homem forte do PSDB e deve provocar uma guinada à direita da legenda que nasceu há 30 anos com a bandeira da social democracia. Em seu primeiro discurso como governador eleito, o tucano afirmou que "haverá mudança na correlação de forças" do partido e defendeu que a sigla esteja na base do governo Jair Bolsonaro (PSL) em Brasília.

No evento que comemorou sua vitória em um clube da Avenida Paulista, região central da cidade, Doria afirmou que "o PSDB precisa sintonizar com o momento atual do nosso País" e que, "a partir de 1.° de janeiro acabou o muro", fazendo referência a fama da legenda de não tomar lado em muitos debates. "Faremos isso sem apagar a história de ninguém", afirmou.

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A proposta deve dividir o partido, já que parte dos tucanos, entre eles o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, é crítica a Bolsonaro. Aliados de Doria defendem que a executiva nacional do partido seja reformulada para se adequar à nova realidade da legenda. "O PSDB tem que passar por uma refundação. O partido precisa perder caricatura de muro", disse o deputado Bruno Araújo (PSDB-PE), um dos integrantes da ala 'cabeça preta' do partido.

Nenhum integrante da cúpula nacional do PSDB esteve presente no evento. O presidente nacional do PSDB, Geraldo Alckmin, e Fernando Henrique também nem sequer ligaram para parabenizar o tucano pela vitória.

O governador eleito fez elogios aos dois, mas ressaltou que o partido mudará de postura.

"Não recebi ligação nem de FHC nem de Alckmin e quero aproveitar para dizer que, a partir de janeiro, acabou o muro. Este será um novo PSDB, um partido ao lado do Brasil de hoje", afirmou.

O tucano relatou que conversou por telefone com Bolsonaro e prometeu a ele que ajudaria seu governo. "Ficamos de ter encontro essa semana. De minha parte, eu já disse hoje que estaremos apoiando o governo Bolsonaro", afirmou. "É hora de pacificar o Brasil. Não podemos começar o ano com o País dividido", disse Doria, que cantou o hino nacional e levantou a bandeira brasileira durante o ato.

Ao falar sobre o futuro do PSDB, Doria pregou mudanças. "Temos que compreender voz do povo. Não precisamos relegar nossa história, mas viver o presente. São Paulo vai liderar esse processo e faremos isso sem destruir ninguém".

Principal partido de oposição durante os governos do PT, o PSDB sofreu uma dura derrota nas urnas neste ano. Com apenas 4,7% dos votos, Alckmin teve a pior votação da história dos tucanos em uma eleição presidencial. Com a vitória em São Paulo, o número de Estados que o PSDB comandará a partir de 2019 chega a três este ano, desempenho inferior ao de 2014, quando a sigla venceu em cinco. Além de Doria, Eduardo Leite no Rio Grande do Sul e Reinaldo Azambuja no Mato Grosso do Sul foram eleitos.

Governo. O ex-prefeito dividiu a mesa com sua esposa, Bia Doria, de seu vice, Rodrigo Garcia (DEM), do prefeito Bruno Covas e do presidente estadual do partido, Pedro Tobias, o ex-ministro Gilberto Kassab (PSD) e Joice Hasselmann, deputada federal eleita pelo PSL. Garcia será o responsável pela montagem de seu secretariado. Segundo Doria, Alckmin seria bem recebido em seu time. "Não avaliamos isso, mas um homem que governou São Paulo por três vezes tem toda habilitação para comandar uma Secretaria", disse.

Nova disputa

O governador de São Paulo Márcio França (PSB) disse ter saído "vitorioso", apesar da derrota em São Paulo, e deixou em aberto disputar uma nova eleição. "Eleição é assim, acaba uma começa outra", afirmou.

O juiz Sérgio Moro, condutor da operação Lava Jato em Curitiba, parabenizou o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) por sua vitória na eleição neste domingo, dia 28. "Encerradas as eleições, cabe congratular o Presidente eleito e desejar que faça um bom Governo", escreveu Moro, em nota.

De acordo com o juiz, são importantes, "com diálogo e tolerância, reformas para recuperar a economia e a integridade da Administração Pública, assim resgatando a confiança da população na classe política." Bolsonaro venceu o adversário Fernando Haddad (PT) por 55,13% dos votos contra 44,87% dados ao petista.

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O general da reserva Hamilton Mourão (PRTB), eleito vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro (PSL), lamentou neste domingo, 28, o aperto no orçamento das Forças Armadas, mas reconheceu que não deve haver grandes alterações. "Da forma como está hoje, não há como a gente privilegiar as Forças Armadas. É o dilema da economia: canhão ou manteiga. Ou você privilegia as Forças Armadas ou você privilegia as outras coisas que o Brasil precisa, e as Forças compreendem isso", disse ele.

Mourão anunciou ainda um "enxugamento" do número de servidores na Vice-Presidência, hoje na casa de 140. "Eu já estou planejando enxugamento da vice. Tem muita gente ali. Se nós queremos passar uma imagem de austeridade, não pode ter muita gente. Temos de começar cortando lá", afirmou ele, pedindo que auxiliares estudem o caso e apresentem "uma linha de ação".

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Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Mourão reiterou que "não será um vice figurativo, aquele que fica ali só para cumprir tabela, ou seja, substituir eventualmente o presidente". E ressaltou que o próprio Bolsonaro lhe disse querer "participação ativa". Mourão também afirmou que "não se arrepende" do que falou na campanha. "Não tem nada que eu tenha feito para agredir ou ofender as pessoas." Algumas afirmações feitas ao longo da campanha geraram polêmicas, como críticas ao 13.º salário.

Voo cancelado

Mourão chegou na noite de sábado a Brasília para votar e pretendia regressar ao Rio em voo marcado para as 15h30 de deste domingo mas a viagem acabou sendo cancelada. Depois de espera e discussão, de acordo com o general, ele foi realocado em outro voo, em outra companhia, saindo de Brasília apenas às 19h15 e chegando ao Rio depois do final do resultado das urnas. Antes do cancelamento do voo, Mourão chegaria ao Rio pouco antes das 17 horas para acompanhar com Bolsonaro o encerramento da apuração.

Mourão, que circula sem seguranças e diz que gosta de poder "jogar vôlei na praia" e correr sem ninguém por perto, não se considera um potencial alvo de ataques. "Eu não preciso. Eu não sou alvo. A minha segurança é a minha capacidade de correr", disse rindo e comentando sua performance.

Neste domingo, por exemplo, ele correu oito quilômetros depois de votar. Mourão, que foi interrompido várias vezes no aeroporto e quando votava para tirar fotos com apoiadores, contou que "em todo esse período" só uma vez foi xingado. "O rapaz me chamou de nazista, de fascista. Eu mandei um abraço e um beijo para ele e segui em frente", disse ele, ao comentar que deverá ocupar o Palácio do Jaburu. "Jaburu é a parte que me toca nesse latifúndio, a não ser que Bolsonaro queira ir pra lá", afirmou ele. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governador eleito de São Paulo, João Doria (PSDB), disse que ainda não recebeu ligação dos principais lideres do seu partido, o ex-governador Geraldo Alckmin e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Questionado durante entrevista à Rádio Globo na manhã desta segunda-feira, 29, Doria desdenhou a ausência de contato e disse que "isso não é importante. Para mim, o que é importante é a eleição", afirmou. Doria foi eleito neste domingo, 28, com 51,75% dos votos contra 48,25% de Márcio França (PSB)

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Doria emendou afirmando que reconhece a importância dos dois líderes de sua sigla, o prestígio e a força deles, mas que "ficar batendo nessa tecla não é significativo". "Significativo é ser eleito numa eleição em que infelizmente o PSDB saiu perdedor. E aqui saímos vencedores", afirmou o novo governador paulista.

O ex-prefeito também fez uma crítica velada ao seu atual partido e disse que o "muro" da sigla acabou e o partido, pelo menos em São Paulo, terá lado. Não vai ser mais o (PSDB) do muro, da muralha da China".

Na contramão dos tucanos, Doria disse que já conversou com o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) na noite de domingo. "Ele foi gentilíssimo comigo. Ficamos de ter um encontro nos próximos dias. Espero que hoje possamos sintonizar dia e horário", disse.

Ao citar o programa econômico de Bolsonaro e a parceria que São Paulo terá com o governo federal, Doria destacou a descentralização dos recursos aos Estados. "Ao invés de um governador ter de visitar ministérios com o chapéu na mão, os recursos são destinados aos governadores. E eles destinam às prefeituras", explicou o tucano, salientando a importância de se ter mais dinheiro nas prefeituras, responsáveis por atender diretamente a população.

A onda conservadora que elegeu Jair Bolsonaro (PSL) presidente se espalhou pelos governos estaduais. Ao todo, 14 dos novos governadores se elegeram com discurso marcadamente vinculado à direita. Os partidos da direita e do centro fizeram ao todo 18 executivos estaduais. A fragmentação partidária presente no Congresso se estendeu aos executivos estaduais: ao todo, 13 partidos elegeram governadores em 2018, ante nove legendas em 2014.

Desse grupo de 18 governadores, 13 declararam voto ou apoio ao presidente eleito durante a campanha. O PSL, partido de Bolsonaro, elegeu três governadores - Santa Catarina (Comandante Moisés), Rondônia (Coronel Marcos Rocha) e Roraima (Antonio Denarium).

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Também declararam apoio a Bolsonaro três tucanos (João Doria, Eduardo Leite e Reinaldo Azambuja), os dois governadores do DEM (Ronaldo Caiado e Mauro Mendes), os dois do PSC (Wilson Lima e Wilson Witzel), Romeu Zema (Novo), Gladson Cameli (PP) e Ratinho Junior (PSD). A centro-direita completa esse grupo com Mauro Carlesse (PHS), reeleito para governar o Tocantins.

Quatro outros governadores eleitos por partidos do centro ou apoiaram o candidato derrotado Fernando Haddad (PT) - caso de Belivaldo Chagas (PSD, eleito em Sergipe em coligação com o PT) e Renan Filho (MDB, reeleito em Alagoas) - ou ficaram neutros no segundo turno, como ocorreu com os emedebistas Ibaneis Rocha (DF) e Helder Barbalho (PA).

Nordeste

A onda conservadora ficou afastada apenas da Região Nordeste, onde todos os eleitos apoiaram Haddad. Foi ali que o PT conseguiu reeleger três governadores já no primeiro turno - Camilo Santana, no Ceará, Rui Costa, na Bahia, e Wellington Dias, no Piauí - e eleger neste domingo um quarto, Fátima Bezerra (Rio Grande do Norte).

O PT foi o partido que mais elegeu governadores. E esse ponto dá a dimensão do tamanho da fragmentação partidária nesta eleição. Em 2014, o MDB fez sete executivos estaduais. Naquele ano, o PT havia conquistado cinco Estados, mesma quantidade obtida então pelo PSDB. Os três partidos que juntos haviam eleito a maioria dos governadores (17) conquistaram em 2018 dez executivos estaduais.

Depois do PT, os partidos que mais elegerem governadores neste ano foram o PSL de Bolsonaro, o PSB, o PSDB e o MDB, cada um com três. Outros três partidos do centro-direita - DEM, PSD e PSC -, que compõem o Centrão no Congresso, conseguiram eleger dois governadores cada um. Os socialistas e os democratas são os dois únicos partidos que terminaram a eleição de 2018 com o mesmo número de governadores eleitos em 2014.

A fragmentação fica ainda mais evidente quando o quadro atual é comparado com o registrado após as eleições de 2010. Naquele ano, apenas seis legendas conseguiram eleger governadores - PSDB, MDB, PSB e PT reuniam 24 dos governadores eleitos. Os tucanos eram então o maior partido nos Estados - tinham oito -, seguido pelo PSB (6) e pelo PT e MDB, cada um com cinco.

Sobravam então três governos, divididos entre o DEM (2) e PMN (1). Desta vez, cinco partidos conquistaram um único executivo estadual: o PP (Acre), o Novo (Minas), o PHS (Tocantins), o PDT (Amapá) e o PCdoB (Maranhão).

Renovação

A renovação também foi a marca dessa eleição. Ao todo, 15 governadores eleitos são de legendas diferentes das que haviam conquistado os executivos estaduais em 2014. Houve dez reeleições neste ano, e o partido da situação governista conseguiu se manter no poder com outro candidato em apenas dois Estados - São Paulo e Paraíba.

Em 2014, 11 governadores foram reeleitos e quatro eram os candidatos apoiados pelos chefes de executivo, deixando apenas 11 para serem ocupados pelos opositores aos governos de então. Símbolo da renovação deste ano são os governadores eleitos pelo Novo em Minas e pelo PSC no Rio. Tanto o empresário Romeu Zema quanto o ex-juiz federal Wilson Witzel eram candidatos pouco conhecidos em seus Estados e derrotaram os favoritos - o tucano Antonio Anastasia, em Minas, e o democrata Eduardo Paes, no Rio. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump confirmou, em publicação no Twitter nesta segunda-feira (29), o desejo de firmar parcerias com o futuro governo de Jair Bolsonaro (PSL). O deputado federal foi eleito nesse domingo (28) com 55,13% dos votos válidos e, na noite de ontem, recebeu ligação de Trump parabenizando pela vitória.

“Tive uma ótima conversa com o recém-eleito presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, que venceu sua corrida por uma margem substancial. Concordamos que o Brasil e os Estados Unidos trabalharão juntos em comércio, forças armadas e tudo mais”, detalhou o americano, dizendo ter desejado parabéns ao eleito.

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Bolsonaro anunciou a ligação de Trump pelas redes sociais e, no Twitter, manifestou o "desejo de aproximar ainda mais estas duas grandes nações e avançarmos no caminho da liberdade e prosperidade".

A porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, também já havia confirmado a ligação na noite de ontem. Segundo ela, os dois demonstraram forte interesse de trabalhar "lado a lado".

"O presidente Trump ligou para o presidente eleito Bolsonaro nesta noite para parabenizar ele e o povo brasileiro pelas eleições de hoje. Os dois expressaram um forte compromisso de trabalhar lado a lado para melhorar as vidas dos povos dos Estados Unidos e do Brasil e, como líderes regionais, das Américas", afirmou Sarah.

Opositor ferrenho do PT, o deputado federal Mendonça Filho (DEM) festejou a vitória de Jair Bolsonaro (PSL) à Presidência da República com um discurso inflamado contra a legenda petista. Ex-candidato ao Senado por Pernambuco e ex-ministro da Educação, ele disse que estava “muito feliz” por poder expor algo que estava “engasgado há muito tempo”.

"Naturalmente estou muito feliz de poder celebrar e gritar que o Brasil está, graças a Deus, livre do PT. Livre do PT! Aguentei muito, desde 2006, essa tropa do PT mandando no Brasil. Esse grito estava no peito, engasgado há muito tempo. Estou livre do PT, fora PT, fora PT, fora PT”, gritou, para uma plateia de centenas de eleitores de Bolsonaro, no bairro da Madalena, Zona Oeste do Recife.

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Mendonça afirmou também acreditar na “alternância de poder como um bem para a Democracia e confio que caminhamos para um futuro mais próspero, mais plural, diferente daquele ofertado pelo PT”.

“Após 13 anos no comando do Brasil, o Partido dos Trabalhadores deixou um saldo de má gestão, corrupção institucionalizada, imposição de um pensamento único por meio do aparelhamento nos diversos setores da sociedade. O nosso povo cansou e decidiu, democraticamente, votar pela mudança”, salientou o deputado federal.

O democrata já garantiu que pautará o fim do mandato na Câmara Federal em prol do próximo governo e afirmou que está "disposto a ajudar o Brasil", mas sobre estar cotado para assumir um ministério no novo governo pontuou que não é candidato a nada. Nos bastidores, comenta-se que Mendonça pode ser convidado para reassumir o comando da Educação.

Terceiro colocado no primeiro turno das eleições presidenciais, Ciro Gomes (PDT) se prepara para uma nova campanha a partir de 1.º de janeiro. Ao não declarar apoio a Fernando Haddad (PT) no segundo turno, o pedetista tenta levar adiante o seu projeto de se consolidar como uma nova liderança do "campo progressista", que hoje tem o PT à frente, aproveitando o capital político conquistado neste ano. Ciro teve 13,3 milhões de votos, o equivalente a 12,5%.

O principal entusiasta desse projeto de já lançar Ciro para as eleições presidenciais de 2022 é o presidente do PDT, Carlos Lupi. Precisará, porém, contornar questões locais de líderes que flertam com o "bolsonarismo". Dos quatro governadores do partido que foram ao segundo turno, três declararam apoio a Bolsonaro - Juiz Odilon, em Mato Grosso do Sul; Carlos Eduardo, no Rio Grande do Norte; e Amazonino Mendes, no Amazonas. O quarto, Waldez Góes, no Amapá, manteve-se neutro, mas recebeu o apoio do PSL de Bolsonaro no segundo turno.

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"Já falei para ele (Ciro) que estamos lançando o nome dele a partir de 1º. de janeiro (de 2019). Nós vamos, com o Ciro candidato à Presidência em 2022, preparar as nossas candidaturas em grandes cidades, com mais de 200 mil habitantes, e a partir da semana que vem faremos encontros com a presença do Ciro", disse ele. Por enquanto, o presidente do PDT não tem mostrado preocupação com o fato de Ciro já ter trocado de partido mais de sete vezes ao longo de sua carreira. "O Ciro quer (seguir na campanha), ele já colocou o nome à disposição."

Turbulência

A iniciativa do PDT em lançar, desde já, uma nova candidatura presidencial se baseia na previsão de turbulências no mundo político. Na leitura dos dirigentes do partido, a governabilidade será um complicador para o novo presidente. "É uma governabilidade muito difícil, na qual haverá muita radicalização. Nós queremos ser opção à radicalização. A partir de 1.º de janeiro, ele (Ciro) se colocará como tal", afirmou.

Outra razão para que Ciro não se afaste das atividades políticas é o exemplo de Marina Silva, que foi candidata à Presidência pela Rede Sustentabilidade. Ela quase chegou ao segundo turno em 2014 numa disputa apertada com Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB), mas se distanciou do mundo político nos últimos quatro anos. Marina voltou a se candidatar neste ano, sua terceira vez, mas acabou com apenas 1% dos votos válidos.

Desafio

O principal desafio de Ciro Gomes e do PDT, no entanto, será se afastar do PT sem perder apoio do campo progressista, o que já tem causado rusgas para sua imagem. Para se distanciar do PT, Ciro ignorou os pedidos para participar da campanha de Haddad. A escolha de viajar com a família para Europa logo após o primeiro turno rendeu críticas entre seus eleitores. Pressionado a gravar uma declaração a favor do petista, disse que não estava neutro, mas que não declararia apoio ao petista por uma razão "muito prática", que não revelaria.

Neste domingo, 28, voltou a dizer que não faria campanha com o PT "nunca mais". "A quem que eu estou devendo essa presença? Estou devendo ao PT?", questionou ele, após votar em Fortaleza (CE).

Nesse contexto, a opção de se apresentar como centro-esquerda, termo usado por seu irmão Cid Gomes (PDT-CE), senador eleito, também está longe de ser uma unanimidade dentro do partido. Para evitar a polêmica, Lupi e outras lideranças têm evitado falar de Ciro como uma nova alternativa ao PT ou à esquerda. Um dos principais aliados de Ciro, o deputado André Figueiredo (PDT-CE) evitar falar em "centro-esquerda". "Temos quatro anos para trabalhar um projeto diferente dos outros. Ele (Ciro) se configura como uma alternativa dentro do campo progressista. Não gosto de rotular como de esquerda ou de centro, gosto de colocar no campo democrático e progressista", disse Figueiredo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Derrotado na disputa presidencial, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) desejou, nesta segunda-feira (29), "boa sorte" e "sucesso" ao presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). De acordo com dados contabilizados pelo Tribunal Superior Eleitoral, na votação desse domingo (28), Bolsonaro recebeu 55,13% dos votos válidos já Haddad 44,87%. Como optou por não telefonar para o adversário após a derrota, na noite de ontem, o petista se posicionou hoje em publicação no Twitter.

"Presidente Jair Bolsonaro. Desejo-lhe sucesso. Nosso país merece o melhor", disse o petista. Nesse domingo, ele justificou a opção de não congratular o deputado federal pelos xingamentos recebidos durante a campanha e a ameaça de prisão, feita uma semana antes do pleito, por parte de Bolsonaro.

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"Escrevo essa mensagem, hoje, de coração leve, com sinceridade, para que ela estimule o melhor de todos nós. Boa sorte!", acrescentou. O gesto de Haddad também deve amenizar os ânimos acalorados entre os eleitores neste cenário pós-resultado do pleito. 

A cordialidade, contudo, não deve desfazer a postura oposicionista que Haddad demonstrou que fará durante discurso na noite desse domingo, ao garantir que não vai “fugir da luta”.

“Lembrando o Hino Nacional, verás que um professor não foge à luta. Nem temo quem adora a liberdade à própria morta. Nosso compromisso é de vida com esse país. Reconhecemos a cidadania em cada brasileiro e não vamos deixar este país para trás. Vemos defender nossos pontos de vista respeitando a democracia e as instituições. Sem deixar de colocar nosso ponto de vista sobre tudo que está em jogo”, salientou, na ocasião.

Além disso, o presidenciável não eleito falou para quem estava com medo da vitória de Bolsonaro. “Coloco minha vida à disposição deste país e quero dizer para aqueles que, olhando nas ruas, senti angústia e medo: não tenham medo. Nós estaremos aqui. Estamos juntos. Coragem, a vida é feita de coragem”, bradou.

A eleição de 2018 representa um desafio para nomes conhecidos da política nacional, que tiveram desempenho abaixo das expectativas nas urnas. Os candidatos derrotados Geraldo Alckmin (PSDB), Marina Silva (Rede) e Eduardo Suplicy (PT) e também o senador José Serra (PSDB) são alguns exemplos.

Alckmin e Marina Silva, por exemplo, receberam, respectivamente, 4,76% e 1% dos votos no primeiro turno da corrida presidencial, enquanto Suplicy sofreu sua segunda derrota consecutiva ao Senado, onde já atuou por 24 anos.

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O professor Luiz Bueno, da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), ressalta que ainda é possível que essas figuras consigam retornar em outras eleições, pois têm capital político para isso. "Vai depender da adequação e do ajuste no posicionamento deles." A tendência é que ocupem cargos no Legislativo ou ministérios.

Este cenário abre espaço para novos nomes, mas descobrir quem irá ocupar os espaços dependerá do tempo. Na avaliação de Kléber Carrilho, cientista político da Universidade Metodista de São Paulo, isso acontece em razão da incapacidade dos partidos em renovar seus quadros. "Devemos ter instabilidade democrática pela falta de liderança, já que as siglas não conseguiram formar novos políticos. O ideal é que haja gente pronta em todas as gerações, mas há um vácuo", diz.

O professor Maurício Fronzaglia, da Universidade Presbiteriana Mackenzie, atribui a falta de novos líderes à inabilidade e ao desinteresse dos partidos em formar quadros. "As estruturas partidárias são rígidas e não favorecem o aparecimento de novos líderes, a não ser que os candidatos construam sua fama em outra área", cita. "Os líderes dificilmente abrem mão do poder e as barreiras de entrada são muito grandes", avalia.

Os recentes escândalos políticos também são responsáveis por dificultar o futuro de quadros nacionais, aponta Kléber Carrilho. Ele cita a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, e Aécio Neves, ambos senadores que decidiram descer um grau: foram eleitos deputados, mas eram integrantes de uma geração com potencial de projeção nacional. Em 2014, Aécio teve 48,36% dos votos na disputa presidencial, quando perdeu para Dilma Rousseff (PT).

"Esse problema atinge todos os partidos. Parece que eles ficaram tão felizes estando no poder que não foram capazes de renovar seus quadros. Agora temos ou atingidos pelos escândalos ou líderes ainda tímidos, deixando o futuro incerto", diz Carrilho. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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