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Em pesquisa realizada nacionalmente de 26 de julho a 6 de agosto pela corretora de seguros It's Seg, foi revelado que 62% das empresas brasileiras pretendem voltar às atividades de escritório gradualmente até dezembro. Essa volta é desejada à medida que os números da pandemia do novo coronavírus são reduzidos.

Os números presentes na pesquisa, que ouviu 81 companhias de todos os portes e segmentos, revelam que 40% desejam retomada as atividades ainda em agosto; 12% em setembro; 24% em outubro; 16% em novembro e 8% em dezembro.

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O levantamento foi realizado com os clientes da própria It's Seg, visando a volta às atividades presenciais e como a consultoria poderia auxiliar no processo. “Detectamos uma forte tendência do retorno das atividades presenciais ainda neste ano. O progresso da vacinação tem ajudado nessa decisão, combinado ainda com a queda de casos e óbitos por covid. Em toda a pandemia pudemos ajudar nossos clientes com diversas atividades e serviços consultivos e agora não poderíamos deixar de agir diferente. Toda retomada precisa ser feita com muita cautela e é nesse sentido que estamos mais uma vez dispostos a contribuir” explica Thomaz Menezes, presidente da It’s Seg, segundo nota divulgada pela assessoria de imprensa.

Ao perguntar aos colaboradores das empresas participantes se eles voltariam ao trabalho ainda esse ano, 62% revelaram que sim, ante 38% de negativa. Ainda sobre as instituições que pretendem retomar as atividades de formar híbrida, 16% voltarão totalmente presencial e 2% permanecerão em modelo home office.

Um outro ponto abordado na pesquisa foi sobre adoção de medidas de segurança e prevenção no ambiente de trabalho. O resultado aponta que quase de uma maneira geral, 95% adotarão práticas nesse sentido.

A Comissão Temporária da Covid-19 (CTCOVID-19) discutiu, em audiência pública nesta segunda-feira (9), o projeto (PL 948/2021) que trata da aquisição e distribuição de vacinas por empresas. Os participantes da audiência não chegaram a um consenso sobre a proposta.

A proposta acaba com a necessidade de aguardar a vacinação de grupos prioritários para dar início à aplicação nos funcionários da empresa que comprar vacinas. O senador Wellington Fagundes (PL-MT), relator da comissão, defende a manutenção da vacinação exclusivamente pelo Plano Nacional de Imunização (PNI).

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Já o senador Styvensson Valentim (Podemos-RN), vice-presidente do colegiado, acredita que é uma forma de desafogar o SUS.

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 *Da Agência Senado

 

A partir deste mês, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que estabelece regras sobre coleta, armazenamento, tratamento e compartilhamento de dados pessoais, principalmente no ambiente digital, começa a aplicar punições no Brasil. A medida estava em vigor desde setembro de 2020, mas sem aplicar sanções.

Com o fim do período de adequação, empresas de todos os portes e segmentos são obrigadas a seguir regras com relação a informações de clientes e fornecedores. As empresas podem ser multadas de 2% do seu faturamento bruto até R$ 50 milhões por infração. 

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Apesar do fim do prazo, a expectativa é que a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), ligada à Presidência da República, tenha uma postura mais educativa no início. Portanto, nesse primeiro momento as empresas irregulares devem receber apenas advertência.

Em comunicado, a ANPD destaca que a aplicação de sanções requer criteriosa apreciação e ponderação de diversas circunstâncias, dentre as quais "a gravidade e a natureza das infrações e dos direitos pessoais afetados, a condição econômica do infrator, o grau do dano, a cooperação do infrator, a adoção de política de boas práticas e governança e a pronta adoção de medidas corretivas."

A população pode fazer denúncias por meio de um canal de reclamações relacionadas ao descumprimento da LGPD. Antes de registrar a denúncia, é preciso fazer contato direto com o controlador dos dados, ou seja, a empresa responsável por armazenar ou utilizar os dados. 

A ANPD informou também que a Coordenação-Geral de Fiscalização é a unidade que vai monitorar o cumprimento da LGPD, receber denúncias e aplicar as sanções. Os cargos previstos para realização dessa atividade, três ao todo, estão preenchidos.

Confira as sanções previstas na lei: 

-  advertência, com indicação de prazo para adoção de medidas corretivas;

- multa simples, de até 2% (dois por cento) do faturamento da pessoa jurídica de direito privado, grupo ou conglomerado no Brasil no seu último exercício, excluídos os tributos, limitada, no total, a R$ 50.000.000,00 (cinquenta milhões de reais) por infração;

- multa diária, observado o limite total a que se refere o inciso II;

- publicização da infração após devidamente apurada e confirmada a sua ocorrência;

- bloqueio dos dados pessoais a que se refere a infração até a sua regularização;

- eliminação dos dados pessoais a que se refere a infração;

- suspensão parcial do funcionamento do banco de dados a que se refere a infração pelo período máximo de 6 (seis) meses, prorrogável por igual período, até a regularização da atividade de tratamento pelo controlador;  

- suspensão do exercício da atividade de tratamento dos dados pessoais a que se refere a infração pelo período máximo de 6 (seis) meses, prorrogável por igual período;  

- proibição parcial ou total do exercício de atividades relacionadas a tratamento de dados.  

Em artigo publicado pelo Poder 360 na manhã desta segunda-feira (2), o ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (MDB-RJ) defendeu que empresas financiem campanhas eleitorais como opção contra o aumento do Fundo Eleitoral. Inelegível após ser indiciado duas vezes pela Lava Jato, ele concordou com a redução de partidos por meio do Distritão e atacou a Operação, ao deduzir que ela repercutiu no índice de desemprego no Brasil.

Ainda em formato de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), quando foi aprovado no último dia 15, o encarecimento do Fundo Eleitoral precisa ser aprovado em votação da Lei Orçamentária e pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para que os cofres públicos sejam – ainda mais - abertos.

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Porém, Cunha aponta que "se o presidente vetar isso ou parte disso por pressão da mídia ou da sociedade, os valores vão continuar nas emendas de bancadas. O veto não vai economizar um centavo do Orçamento".  

Na sua visão, independentemente de onde vir o dinheiro, as chances de caixa 2 - quando há doação ilegal a candidaturas - continuam grandes e a ‘hipocrisia’ paira sobre o assunto. "Se quisermos manter o financiamento público, que ao menos seja somente para a campanha presidencial. Isso já economizaria bilhões de cofres públicos", sugere.

Ele classifica como "Fundão do poço eleitoral" e que é melhor um alto gasto do que "fingir que a eleição vai custar menos e que vamos ter mais dinheiro do Orçamento na Saúde e na Educação. Enquanto isso, o financiamento ilegal vai suprir as necessidades".

"Para o pagador de impostos, as suas necessidades não são atendidas pelo Orçamento e ele ainda tem de pagar a conta da eleição", criticou o ex-deputado, que reiterou o investimento do setor privado em campanhas. "O financiamento público não é uma boa ideia, seja de R $ 2 bilhões, de R $ 4 bilhões ou de R $ 5,7 bilhões. Tanto faz o tamanho. A indignação será a mesma", emendou. Em 2015, a proposta foi rechaçada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que a definiu como inconstitucional.

O ex-gestor da Câmara, preso por corrupção, diz que já havia alertado que as eleições de 2022 seriam as mais caras da história também por conta do atual voto proporcional no Congresso. "A adoção do Distritão é que poderia diminuir o número de partidos. É só colocar a condição de que só seriam eleitos os candidatos de partidos que atingissem o coeficiente eleitoral. Isso manteria a necessidade de candidatos buscarem partidos mais relevantes, sob pena de não se elegerem mesmo com votos para isso", defendeu, visto que "o fim das coligações proporcionais obriga os partidos a montar chapas completas, induzindo a um aumento de candidaturas".

"Nas eleições municipais de 2020, as primeiras realizadas sem as coligações proporcionais, já houve uma pulverização dos eleitos em um número maior de partidos. Isso vai se repetir em 2022, se o modelo for mantido", prevê. Logo, o Distritão diminuiria a necessidade de recursos dos partidos diante da redução de candidatos.

"O financiamento público sempre existiu para o funcionamento partidário, não para financiar as eleições", destacou.

Lava Jato aumentou o desemprego no país

No texto, Cunha culpa a Operação Lava Jato por inviabilizar o financiamento privado. Pois “buscou criminalizar a política e as doações eleitorais de empresas. Criou fatos e semeou a percepção de que toda doação eleitoral privada é uma retribuição de favores criminosos".

Eduardo pontuou que a Lava Jato vem sendo desmascarada desde os vazamentos de conversas entre o ex-juiz Sergio Moro e o grupo de procuradores do Ministério Público Federal (MPF). Para ele, a Operação "visava deixar a política apenas para eles, sem contar com o estrago que fizeram na economia do país, criando desemprego Brasil afora".

"Qual é a razão de uma empresa querer voluntariamente contribuir com doações para o processo eleitoral, se não tem interesse direto nas benesses da máquina pública? A resposta é simples: grandes empresas precisam de estabilidade política, de melhoria do ambiente de negócios, de um maior controle dos gastos públicos, para que o país possa crescer", elencou.

Apesar de reduzir a iminência de um possível favorecimento, ele lembra que as empresas também dependem do resultado de reformas como a previdenciária, administrativa, tributária, bem como a simplificação de regras de funcionamento e de privatizações para reduzir o poder do Estado.

"É um conjunto de fatores que não beneficia a uma empresa diretamente, mas sim ao conjunto da economia", descreveu. "Se alguém acha que isso não é um bom motivo, podemos ficar com o financiamento público - a influência de setores organizados de corporações, sindicatos, movimentos sociais e outros, que buscam exatamente o contrário daqueles que defendem a economia privada no país", ratificou.

Mesmo com a boa intenção de um eventual veto presidencial, Cunha mencionou que as cifras seriam as mesmas tendo em vista o remanejamento dos gastos com as eleições. "Se esse aumento não foi aprovado, não se terá um centavo a menos de despesa do Orçamento. Esses recursos continuarão nas emendas parlamentares".

O ex-parlamentar concluiu que haveria uma troca e não uma economia real com as eleições. "Os próprios congressistas estão abrindo mão de parte (25%) das suas emendas de bancadas estaduais e direcionando esses recursos para o Fundão Eleitoral", complementou.

Em Pernambuco, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) realizará, no período de 29 a 31 de julho, no RioMar Shopping, nove palestras gratuitas para quem deseja se aprofundar no mercado de franchising, durante a segunda edição da feira Expo Franquias Nordeste (EFN).

Os participantes aprenderão como identificar oportunidades de investimento, aumentar os lucros e gerenciar o negócio da melhor forma. De acordo com o analista do Sebrae, Vitor Abreu, a expectativa para a feira é muito boa. “Vamos proporcionar um conteúdo muito interessante para quem quer conhecer o modelo de franquias e quem sabe investir no curto prazo”, garantiu, segundo nota enviada pela assessoria de imprensa.

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Entre as marcas já confirmadas no evento estão Bob´s, Unhas Cariocas, Ortobom, Outlet Lingerie, Estetic360, Chiquinho Sorvete, Constance, Grau Profissionalizante, RST Previdência Franchising e RE/Max. Quem deseja participar, deve acessar o endereço eletrônico e garantir o credenciamento de visitante.

Confira, a seguir, a programação completa de palestras gratuitas do Sebrae:

29 de julho

16h às 17h Entendendo sobre o modelo de franquias 

18h às 19h Qual o papel do franqueado no dia a dia de uma franquia?

19h30 às 20h30 Identificando oportunidades de investimento

30 de julho

16h às 17h Multifranqueado: Aumentando o lucro com mais de uma franquia

18h às 19h 7 Fundamentos do franqueado de sucesso 

19h30 às 20h30 O Futuro das franquias

31 de julho

16h às 17h Microfranquia: como ganhar dinheiro investindo menos

18h às 19h Case de Sucesso: Chiquinho Sorvetes

19h30 às 20h30 Como nasce uma franquia

Um levantamento realizado pela It’sSeg, corretoras de seguros do país especializada em gestão de benefícios, apontou que houve aumento de 17% no número de palestras realizadas sobre saúde e qualidade de vida nas empresas por ela atendidas, saltando de 211 eventos em 2019 para 248 no período entre julho de 2020 e junho de 2021.

Entre os temas, os mais procurados foram: saúde da mulher, saúde geral, saúde mental, saúde do homem, informações sobre a Covid-19 e como lidar com questões emocionais em casa e no teletrabalho.

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“Notamos um aumento significativo na demanda por esses eventos, tanto por parte dos clientes que já realizavam ações de boas práticas e qualidade de vida para seus colaboradores antes da pandemia, quanto por parte daqueles que não promoviam esses eventos e se interessaram a fazer visando uma aproximação com os funcionários em teletrabalho”, comenta Marcio Tosi, diretor da It’sSeg, segundo enviado da assessoria de imprensa.

Segundo o levantamento, houve também um aumento na interação de colaboradores nos eventos promovidos de julho de 2020 a junho de 2021 no formato online comparado às sessões realizadas presencialmente em 2019. A média que antes era de 30 a 40 pessoas por evento, passou a ser, de no mínimo, 60 a 70 participantes.

O diretor acredita que a flexibilidade de horários e a facilidade de realizar os eventos de forma remota contribuíram para o aumento na participação dos colaboradores: “O formato online acaba atraindo mais participantes por possibilitar aos colaboradores que não se desloquem até um auditório, por exemplo, para acompanhar uma palestra, além de permitir que os eventos aconteçam em horários flexíveis, dando mais liberdade aos funcionários para participarem”, acrescenta.

A Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) abriu inscrições para o curso "Empresa Familiar - competitividade e gestão na transição entre gerações". Ofertado de forma on-line, a capacitação está prevista para ser realizada de 3 de agosto a 28 de outubro. O interessados podem se matricular por meio do site da instituição.

No curso, serão explorados elementos críticos de possuir e gerenciar um negócio familiar e se estruturar para as transições geracionais da família. Entre as questões abordadas em aula estão estágio fundador, preservação do legado dos fundadores, estrutura da propriedade, acordo societário, gestão da riqueza e patrimônio, profissionalização, gestão de talentos, questões sucessórias e de herança no direito e legislação, questões sobre manter, vender, e associar e aquisições.

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Na programação do curso ainda há exposição interativa, análises de vídeos, exercícios individuais, utilização de cases reais e trabalhos em grupo, com dinâmicas com temas selecionados e discussão de cases de empresas de sucesso.

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), realizou a 11ª pesquisa com o intuito de avaliar o impacto da pandemia da Covid-19 nos pequenos negócios. Foi traçado o perfil dos empreendedores que adotam a internet para comercializar seus produtos.

O levantamento apontou que pequenos negócios que atuam virtualmente apresentaram uma queda de faturamento, em média, de -42%, contra -44% das empresas que não aderiram ao ambiente digital. O Sebrae observou os negócios que ingressaram no ambiente digital a partir de maio de 2020, constatando que, a participação dessas empresas saltou de 59% para 67% em um ano.

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Segundo Carlos Melles, presidente do Sebrae, quem aderiu e soube explorar melhor essas ferramentas conseguiu sentir menos o impacto: “Quem aderiu às vendas online e soube explorar melhor essa ferramenta sentiu um pouco menos de impacto. A comercialização de produtos pela internet já era uma tendência, mas ela foi acelerada pela pandemia e permitiu que muitas empresas conseguissem se manter de pé”, afirma para Agência Sebrae.

O presidente ainda destaca o protagonismo feminino no uso da internet para vender seus produtos: 72% das empreendedoras fizeram uso, contra 64% dos homens. “Esse resultado reflete o fato de que as mulheres usam mais a internet do que os homens e, como elas estão mais conectadas, acabam aproveitando melhor as ferramentas digitais para comercializarem seus produtos e serviços e potencializarem as vendas”, pontua Carlos Melles.

Empreenderes jovens também estão ocupando bastante espaço nas vendas on-line. De acordo coma pesquisa, dos empreendedores com até 24 anos, 77% estão no mundo digital. Conforme a idade vai aumentando, esse índice se reduz gradativamente. Dos 25 até 35 anos, 76%; entre 36 e 45 anos, 70%; de 46 a 55, 64%; entre 56 e 65, 61%, e acima dos 65 anos, 52%. A escolaridade foi outro índice que se mostrou seguindo a mesma tendência. Dos empreendedores com nível superior, 70% estão no mundo virtual, seguidos pelos empresários com ensino médio completo (65%) e pelo médio incompleto (60%).

O Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon), ao ver o ônus ocasionado pela pandemia da Covid-19 às empresas, resolveu criar algumas dicas para ajudar na superação de dificuldades e continuidade das atividades desses negócios. Reavaliar aspectos relacionados ao seu empreendimento e atentar-se a alguns pontos são algumas das proposições feitas pelo Ibracon.

A primeira dica é repensar o local de trabalho. "A pandemia acelerou muito o teletrabalho ou hoteling, permitindo que as empresas, de diversos portes, repensem seus espaços físicos", pontua o diretor de Firmas de Auditoria de Pequeno e Médio Portes (FAPMP) do Ibracon, Adriano Thomé, de acordo com a assessoria da empresa do Ibracon. "Sua empresa ainda precisa de várias salas ou andares em um prédio? É possível otimizar os espaços? Essa avaliação pode impactar na continuidade do negócio", explica.

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Também deve ser revista a logística do negócio. "Com o fortalecimento dos negócios on-line, a logística se mostrou um elemento chave para a continuidade dos negócios", destaca o diretor. "A empresa que rever a sua logística utilizando serviços terceirizados pode ter um ganho estratégico nesse momento", avalia. 

É necessário, também, atentar-se aos estoques. "As empresas precisam ficar atentas aos seus estoques, para evitar perdas, compras desnecessárias ou desabastecimento de produtos. Com isso, a entidade também preserva um pouco do seu caixa para usar em algo relevante no seu negócio nesse momento", acrescenta Adriano.

Outro ponto que deve ser observado com atenção são os talentos. "A manutenção da sua equipe é um elemento muito importante em momentos de crise", ressalta o diretor. "Investir em talentos que possam agregar conhecimento e habilidades para esse novo momento que vivemos é essencial", complementa.

Também deve ser dada ênfase à tecnologia. "A tecnologia se mostrou um aliado importantíssimo na pandemia, mas ainda estamos explorando-a de forma superficial", comenta Adriano. "Avalie o uso de tecnologias inovadoras, que muitas vezes estão disponíveis até de graça ou a baixo custo. A implementação de uma ferramenta pode, por exemplo, dar mais organização e agilidade a processos, gerando economias. Vale lembrar que os novos talentos que dissemos há pouco são muito versáteis quanto ao uso da tecnologia", diz.

É importante, também, repensar seu empreendimento, o que pode trazer mais benefícios. "Repense seu negócio. Não é necessário mudar completamente, mas avalie novas oportunidades a partir do que você já realiza. Com o fim das limitações geográficas antes existentes, é possível alcançar lugares e pessoas diversos", sugere o diretor. É necessário, ainda, que se fortaleçam controles internos, a fim de evitar possíveis problemas à empresa. "Fraudes, infelizmente, sempre foram uma realidade. Por isso, é importante reforçar seus controles internos para evitá-las. Às vezes, em um momento de necessidade ou de busca por agilidade, o negócio pode se envolver nesse tipo de situação, que causa mais estragos do que a própria crise", explica Adriano.

Outra questão que também merece atenção é o planejamento tributário do negócio, que deve ser revisado. "A necessidade da economia de caixa pela qual passam as empresas também significa uma oportunidade para analisar todos os impostos que estão sendo recolhidos. Não é raro encontrar situações em que os valores pagos foram maiores do que o devido. Nesse caso, além de passar a pagar o valor correto, ainda há como solicitar uma compensação ou ressarcimento", informa o diretor.

Por último, é sugerido que se procure aliados. "Alianças estratégicas podem ajudar a identificar novos mercados e fontes alternativas de financiamento. Todos estão lutando para sobreviver. Fortaleça sua rede de relacionamento, com parceiros, clientes, vendedores, fornecedores e busque força em outros grupos, como, por exemplo, as redes varejistas que estão apoiando os pequenos negócios", finaliza.

A Great Place to Work, consultoria global de qualidade de trabalho em empresas, publicou a quinta edição do Ranking das 'Melhores Empresas para a Mulher Trabalhar no Brasil'. A pesquisa reconhece e certifica 70 companhias, 35 de grande porte e 35 de médio porte, que mais se destacaram pelas políticas e práticas em prol da equidade de gênero.

No total, foram 641 empresas inscritas no levantamento, contando com a participação de 741.665 funcionários. Das marcas selecionadas no ranking, houve um aumento significativo no número de mulheres, em comparação com a pesquisa realizada em 2017.

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Na edição atual, há 52% funcionários do gênero feminino e 48% masculino, contra 38% de mulheres e 62% de homens no levantamento anterior. A mais recente análise também considerou a opção “outros gêneros”, mas o quantitativo foi menor do que 1%.

Ainda comparando os dados de 2017, continua em 26% o índice de mulheres em cargos de alta liderança. Já a opção “outras lideranças”, correspondendo a cargos de média gestão, apresentou uma queda de 49% para 44%. No entanto, a opção “outros cargos” teve aumento de 45% para 54%.

O número de CEOs também caiu de 17% para 13%, além do número de mulheres no conselho administrativo das empresas ter caído de 30% para 28%, no comparativo das pesquisas de 2017 e de 2021. A lista também leva em consideração fatores como a permanência nas empresas e a comparação da remuneração de homens e mulheres.

Sobre a permanência, 48% destacam a oportunidade de crescimento e desenvolvimento, 19% afirmam ser possível equilibrar a vida profissional e a pessoal, 16% apontam a remuneração e benefícios oferecidos pela empresa como fator importante, enquanto que 15% veem alinhamento dos valores pessoais com os valores da empresa. Apenas 2% apontam o fato de saberem que só serão demitidas em último caso.

Já em relação à remuneração, no comparativo com a pesquisa de 2017, os cargos de alta liderança apresentaram uma menor distância, de -15,79%. No levantamento anterior, a distância era de -20,22%. Em outros níveis de liderança, os índices dos dois anos foram semelhantes, sendo -18,25% em 2017 e 18,79% em 2021.

As empresas ainda foram avaliadas em relação ao bem estar dos funcionários no ambiente de trabalho. Dos empreendimentos reconhecidos, 98% dos empregados destacam que as pessoas são bem tratadas independentemente de sua cor ou etnia, 96% que as pessoas são bem tratadas independentemente de sua orientação sexual e idade, 95% que os colaboradores são bem tratados independentemente de seu gênero.

Do total, 90% dizem ter orgulho de contar a outras pessoas que trabalham na empresa. Daniela Diniz, diretora de conteúdo e relações institucionais do GPTW, analisa que a pandemia do novo coronavírus pode ter sido um fator que influenciou nos resultados de 2021, mas ainda vê consistência no progresso. “A cada ano, percebemos um tímido avanço na ascensão da mulher no ambiente de trabalho. Tímido, porém, poderoso quando tratamos de equidade de gênero no mundo corporativo. O ano de 2020, no entanto, marcou um retrocesso nessa jornada. A pandemia interrompeu uma tendência de anos no avanço da participação feminina na força de trabalho. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT) houve queda de 12% na taxa de ocupação feminina na América Latina no ano passado. Portanto, identificar e reconhecer as empresas que seguem firmes no propósito de promover a igualdade de gênero e estimular a presença e ascensão de mulheres é mais do que um ato simbólico, é uma forma de alertar a sociedade de que não podemos para”, alerta.

Confira as listas das dez melhores empresas para se trabalhar nas duas categorias analisadas:

Empresas de grande porte

1. Mercado Livre

2. Dell

3. Johnson & Johnson

4. Banco Santander (Brasil) S.A.

5. Banco Bradesco S.A.

6. Baxter Hospitalar

7. Magazine Luiza

8. Accenture do Brasil

9. Cognizant Brasil

10. Itaú Unibanco

Empresas de médio porte 

1. Bristol Myers Squibb

2. Stryker Do Brasil

3. Resultados Digitais

4. Renaissance São Paulo Hotel

5. Mastercard

6. LEVVO

7. GNA - Gás Natural Açu

8. Zurich Santander Seguros e Previdência

9. Thoughtworks

10. Farmarcas 

A pandemia do Covid-19 provocou diversas mudanças na maneira de se trabalhar e potencializou a inclusão de ferramentas tecnológicas em diversas companhias. Por conta deste cenário, diversas adaptações precisaram ser feitas, tanto na flexibilização dos orçamentos quanto na reestruturação da segurança digital. Esse foi o tema discutido no encontro virtual promovido hoje (24) pela empresa de inteligência de mercado e serviços de consultoria de negócios digitais IDC Brasil. 

Durante o evento, o gerente de pesquisa e consultoria da IDC Brasil Luciano Saboia, comentou que as prioridades do CIO de uma empresa em 2021 devem ser voltadas para a segurança de Tecnologia da Informação (TI), computação em nuvem, gestão de dados, modernização do Sistema Integrado de Gestão Empresarial (ERP), otimização da infraestrutura e mobilidade corporativa.

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Saboia lembra que a infraestrutura de TI passa por um processo de transformação, devido às mudanças na arquitetura de negócios. “Para acompanhar o ritmo de inovação do mercado, as empresas devem considerar a utilização de computação em nuvem, edge computing, a interconexão entre nuvens, parceiros de negócio e demais elos da cadeia de valor”, explica.

O gerente também destaca que a união entre as companhias potencializa o crescimento do ecossistema. “As empresas mais digitalizadas participarão de ecossistemas digitais, que as integrarão com clientes, fornecedores e parceiros de negócio. Por isso, ter a capacidade de estabelecer conexões diretas e ágeis será essencial”, define Saboia.

As adaptações e mudanças podem ocorrer por diversos fatores. O gerente de pesquisa e consultoria da IDC Brasil, Luciano Ramos, aponta as plataformas digitais que proporcionam ecossistemas em escala e as interrupções do curso normal de uma companhia (como o que ocorreu durante a pandemia) que colocam em xeque as habilidades de lidar com os problemas e criar oportunidades.

Além disso, Ramos ressalta que por meio do TI é possível oferecer modelos operacionais e comerciais resilientes, inovações estratégicas, redefinir as equipes, habilidades e proporcionar ao cliente final uma experiência digital segura e sustentável. Na hora de planejar o orçamento de TI dos próximos anos, o gerente lembra que infraestrutura digital deve ter alta prioridade.

Ramos recomenda acompanhar as tendências do mercado, pois elas garantem a renovação de uma empresa. “Identifique suas áreas de oportunidade em processos de automação e métricas de produtividade”, aconselha. Também é importante incluir a tecnologia em todos os planos de médio e longo prazo, para aproveitar o máximo todos os dados gerados. “Inclua a melhoria da experiência do cliente nesta equação”, orienta o gerente.

 

Uma pesquisa sobre estagiários negros no Brasil, organizada pela 'Companhia de Estágios', revela um crescimento no índice de contratação de jovens pretos e pardos no primeiro trimestre de 2021 em comparação ao mesmo período, em 2020. Enquanto foram contratados 250 estagiários negros nos três primeiros meses do ano passado, esse número subiu para 743 em 2021, apontando aumento de 197%.

A empresa de soluções de recrutamento usou como parâmetro de análise os dados de 3.347 estudantes negros, contratados entre 2018 a 2020. O levantamento aponta que o aumento do índice de trabalhabilidade dos estudantes negros no país é reflexo de iniciativas afirmativas que buscam reduzir a desigualdade racial no mundo corporativo.

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Para Tiago Mavichian, CEO e fundador da Companhia de Estágios, os resultados da pesquisa se mostram positivos, apesar do cenário da pandemia do novo coronavírus. “Ainda que a pandemia tenha desacelerado a média de efetivação de estagiários de modo geral no mercado, os resultados do primeiro trimestre de 2021 são satisfatórios quando olhamos para a taxa de contratação de jovens negros e mostra que o indicador aumenta ano a ano, assim como a procura das empresas”, explicou, segundo sua assessoria.

Comparando dados de 2018 e 2019, houve um aumento de 96% na contratação de jovens negros. Já na observação feita de 2018 a 2020, esse índice sobe para 150%. A análise indica que esse crescimento contínuo se dá pelas ofertas, cada vez maiores, de programas de estágio com foco na diversidade racial em empresas.

A pesquisa revela a condução de programas de seleção com tais metas: em 2017, 42% das empresas focaram no perfil; em 2018, o índice subiu para 61%; 2019 atingiu 80% das empresas; e em 2020 alcançou 87%.

Mavichian observa que o cenário de ofertas e programas de estágio têm modificado o seu público alvo, para que as empresas apresentem maior diversidade em seu quadro de pessoal. “Antes, as empresas se preocupavam em incluir pessoas com alguma deficiência nos programas de seleção. Isso mudou de forma acelerada e a preocupação hoje é atrair não só PCDs, mas negros, mulheres, pessoas mais velhas e o público LGBTQIA+. Há pouco tempo, esses temas nem entravam em pauta; hoje, as discussões partem disso. Nosso papel é apoiar as empresas para que elas se comuniquem com estes diferentes públicos, formatando programas inclusivos que garantam um pipeline de talentos muito mais diverso”, afirmou o CEO da Companhia de Estágios.

Perfil traçado

A partir dos dados coletados foi possível traçar um perfil dos estagiários mais contratados. O grupo majoritário de jovens negros chamados pelas empresas é de mulheres, composto por 55% dos jovens pesquisados, que moram na região Sudeste do País, sendo 85% do total analisado. A idade média é de 23 anos, a mesma faixa etária dos estagiários brancos.

Os demais dados em relação à distribuição geográfica apontam para 6% no Nordeste, 4% no Norte, 3% na região Sul, e 2% no Centro-Oeste. Já em relação à formação escolar, o estudo mostra novamente um crescimento anual de estagiários vindos de escolas públicas.

Em 2019, 18% dos jovens estudaram em instituições municipais, estaduais ou federais de ensino, enquanto que em 2020 o índice alcançou 38%, um aumento de 111%. E os cursos de graduação mais apontados na análise de 2020 são: administração, direito, engenharia civil, de produção, mecânica e química.

A pesquisa ainda aponta que as empresas tiveram de repensar alguns pré-requisitos exigidos para as vagas de estágio, visando alcançar mais o público pretendido. Um exemplo é o índice de 2018 que mostra que 6% dos jovens negros começavam o estágio sem ter tido experiência prévia. Já em 2020, esse quantitativo aumentou para 19%, apontando um crescimento de 217% em três anos analisados. No entanto, foi observado que em relação aos níveis de inglês e do uso de ferramentas como Excel, os índices ainda não apresentam melhora. Comparando as duas habilidades entre jovens negros e brancos, 33% do primeiro público possui inglês avançado e 17% dos entrevistados dominam o Excel, contra 54% do segundo público que declara ter fluência no idioma e 23% tem conhecimento avançado sobre a ferramenta de planilhas.

Tiago Mavichian analisa que ainda há empresas que precisam se mostrar mais dispostas a mudar alguns pontos em ordem de apresentar melhoras nos índices. “Os programas de estágio e trainee são uma importante porta de entrada para talentos negros no mercado de trabalho. Para incluir este público é fundamental rever os pré-requisitos que historicamente os excluem. Em vez de exigir inglês, Excel e faculdades renomadas no currículo, por exemplo, deve-se focar nas competências comportamentais, avaliando fit cultural, história de vida, comprometimento e disposição para aprender — aspectos importantíssimos para o sucesso de um profissional e que não se ensina em cursos”, ressaltou.

Um levantamento do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) mostrou, nesta quarta-feira (2), as dez atividades econômicas que mais abriram negócios em 2021. De acordo com a pesquisa, já foram criadas mais de 1 milhão de empresas; no ano passado, foram registrados mais de 4 milhões de novos empreendimentos.

A liderança da relação ficou com o setor do comércio varejista de vestuário e acessórios, que reúne, até o momento, 56 mil novos negócios. Confira, a seguir, a lista completa:

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1 - Comércio varejista de vestuário e acessórios – 56 mil

2 - Promoção de Vendas – 46 mil

3 - Cabeleireiro, manicure e pedicure – 36,5 mil

4 - Fornecimento de alimentos preparados para consumo domiciliar – 32,5 mil

5 - Obras de alvenaria – 32 mil

6 - Serviços de documentação e apoio administrativo – 29,5 mil

7 - Restaurantes – 28 mil

8 - Lanchonetes, casas de chá, sucos e similares – 24 mil

9 - Transporte de cargas – 22 mil

10 - Comércio Varejista de bebidas – 21 mil

Segundo o Sebrae, São Paulo é o Estado que mais abriu empreendimentos. Foram criados, ao todo, 299 mil empresas. Pernambuco, por sua vez, ocupa a nona colocação com quase 33 mil aberturas. Leia a pesquisa completa.

Durante este fim semana, o Procon-PE realizou 140 fiscalizações visando garantir o cumprimento do decreto do governo do Estado que proíbe o funcionamento de serviços não essenciais aos sábados e domingos. O órgão autuou 23 estabelecimentos e interditou outros cinco. As ações, que ocorreram na Região Metropolitana do Recifem(RMR) e no Agreste do estado, tiveram apoio das gestões locais, da Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa), da Polícia Militar e Civil e do Corpo de Bombeiros.

Por volta das 23h do último sábado (29), os fiscais identificaram uma festa no Clube Arena Paiva. No local, não havia respeito ao distanciamento social e mais de 20 pessoas estavam sem máscara. O estabelecimento foi autuado e interditado pelo órgão. Na manhã do mesmo dia, a loja de sapatos Constance, localizada na Tamarineira, Zona Norte do Recife, foi autuada e interditada, por estar aberta ao público, mesmo sem oferecer serviço essencial.

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No domingo (30), foi a vez de o supermercado novo Atacarejo, em Paulista, ser notificado por aglomeração. O estabelecimento foi orientado a suspender a entrada por 2h para diminuir o fluxo de consumidores, bem como a permitir a entrada de apenas uma pessoa ou duas por carrinho.

“É importante reconhecer que a maioria dos estabelecimentos está cumprindo com os protocolos e, desta forma, colaborando com o combate à pandemia. Para os que insistem em se insurgir contra as medidas, manteremos as fiscalizações e as sanções”, comenta o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico.

Agreste

No Agreste, cerca de 122 estabelecimentos foram fiscalizados pelos fiscais do Procon-PE, dos quais 17 receberam auto de constatação e três foram interditados. Na manhã de sábado (29), a El Barba Barbearia, no Bairro de Dona Dom, em Santa Cruz do Capibaribe, foi autuada e interditada, pois  atendia os clientes com as portas entreabertas para despistar as equipes de fiscalização.

O TikTok, aplicativo de vídeos rápidos, está com vagas abertas para contratação no Brasil. No total, são 75 oportunidades, todas para trabalhar no escritório sede no país, em São Paulo, em diversos setores, como operações, vendas e recursos humanos.

Os cargos variam em vários níveis de escolaridade, indo do líder do time de operações para a América Latina à uma vaga temporária de assistente de recrutamento. Todos os cargos exigem experiência prévia, e algum nível de inglês.

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O currículo também deve ser enviado no idioma anglófono. Uma das etapas de seleção consiste em análise curricular. Todas as vagas estão disponíveis para se candidatar no site da empresa.

A Razonet, startup de contabilidade digital, oferece, no mês de junho, um programa gratuito de mentoria, para auxiliar o empreendedor no enfrentamento da crise econômica causada pela pandemia do novo coronavírus, As mentorias contarão com palestras, lives e atendimentos para tirar dúvidas.

As inscrições estão abertas exclusivamente no formato virtual, onde também é possível acessar a programação do mês. A startup busca auxiliar e desenvolver os empreendimentos por meio de atendimentos e mentorias sobre gestão. A crise sanitária afetou muitos negócios, como conta Luana Menegat, CEO da Razonet: “Nesses últimos meses, 25 clientes fecharam, a maioria precisava melhorar a gestão do dia a dia. Para ajudar, elaboramos uma mentoria, com nível de MBA, para ensinar os empreendedores como superar a crise na prática”.

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As palestras virtuais terão a participação de Gabriel Motomura, Co-Head do BTG+ business, Fernando Valle Figueiredo, CEO da Valle Innovation, localizada Vale do Silício, Estados Unidos, Conecta Lá, empresa de gestão de vendas em marketplace e a Fenômenos Aprendizagem plataforma especializado em cursos online, para abordar a gestão do stress. Ainda de acordo com a CEO da startup, no mês de junho haverá atendimento individual gratuito sobre marketing, setor financeiro e vendas na internet.

O atendimento realizado todas as terças e quintas-feiras, sempre às 14h, por meio de plataforma de videoconferência. “Nosso objetivo é ajudar os pequenos empreendedores que estão passando dificuldades na crise, entregando conteúdo de qualidade para gestão da empresa e oferecendo atendimento exclusivo gratuitamente. O projeto de mentoria é para todo empreendedor que acha que faz sentido receber essas informações e nosso tira-dúvidas”, disse Luana.

Com informações da assessoria de comunicação da Razonet

A pandemia da Covid-19 tem afetado empresas e trabalhadores em todo o Brasil. A solução encontrada por quem tenta fugir da crise econômica é se reinventar e, até mesmo, apostar em um novo empreendimento. É o caso, por exemplo, do músico José Carlos Pereira, de 32 anos, que viu as contas chegarem, o faturamento cair e as festas, que eram sua fonte de renda no fim do mês, serem canceladas por conta das medidas restritivas contra o vírus.

Para driblar a crise, a saída foi colocar em prática sua ideia de abrir um pequeno negócio. “Quando veio a pandemia, fui impulsionado diretamente para abrir o Piva’s Grill”, diz. A hamburgueria, que funciona como delivery, surgiu em julho do ano passado depois de uma “brincadeira” que deu certo. “Já tinha escolhido os pratos que iria servir, e também os hambúrgueres de parrilla, a carne, o molho, tudo, só faltava o pão. Fiz uma brincadeira com meus amigos. Organizei uma hamburgada e cobrei R$ 10 por hambúrguer com a intenção de vender 20 unidades, acabei vendendo 80. Foi uma loucura, mas deu certo”, conta José Carlos.

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O Piva’s Grill, localizado na Iputinga, Zona Oeste do Recife, está dando bons lucros. De acordo com José Carlos, o novo negócio está crescendo e pode ser melhorado em breve. “A princípio, meus planos é aperfeiçoar o delivery, pois virou uma realidade em Recife. Para se ter um bom serviço de entrega, eu preciso de equipamentos de qualidade, bons funcionários treinados e otimizar tempo. O tempo é a chave do delivery”, afirma.

Depois de melhorar o serviço, o dono da hamburgueria pretende ser criativo e abrir um canal no YouTube para apresentar os pratos que são feitos. Cada prato será provado por um amigo da música convidado. Em seguida, ele pretende abrir a primeira unidade para receber pessoas pós-pandemia. “Vai ser o Piva’s Grill (laje)”, promete.

O Piva’s Grill, criado do desejo e da necessidade do músico de se manter ativo em meio à crise, acompanha as 98,1 mil micro e pequenas empresas que foram abertas em todo o País no primeiro bimestre de 2021. O número, levantado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), com base em dados da Receita Federal, ainda foi 1,7% abaixo do registrado no mesmo período de 2020.

Na visão de Luiz Nogueira, analista do Sebrae, essa quantidade de negócios abertos está relacionada à necessidade das pessoas de buscarem se reinventar para ter uma renda no fim de mês. “Com a retração da economia e do emprego formal, muitas pessoas passaram a empreender por conta própria, e para poderem atuar no mercado sem restrições, optaram por fazer a formalização do negócio”, explica.

Neste cenário competitivo, inúmeras empresas vêm buscando se reinventar para alcançar o consumidor e manter ativo o negócio. Como exemplo está a loja pernambucana Let it Beat, situada no bairro do Pina, Zona Sul do Recife, que tem apostado no uso da tecnologia e redes sociais para manter ativa a empresa. Hoje, boa parte do faturamento vem das vendas feitas pelo WhatsApp ou pelo e-commerce.

Let it Beat, situada no bairro do Pina, Zona Sul do Recife. Foto: Divulgação

A loja de roupas, impactada pela crise, investiu nas redes sociais como ferramenta para se manter próxima aos clientes e captar novos compradores. O empreendimento, além de divulgar novos lançamentos, posta em seu feed no Instagram, que conta com mais de 14 mil seguidores, fotos dos seus clientes reais usando peças de roupas, muitas delas originais e exclusivas.

Cristina Aline, uma das proprietárias da empresa, diz que essa ação ajuda a estreitar laços com possíveis consumidores. “Quando o cliente se vê em uma postagem nossa ele fica feliz, porque se sente valorizado. Além disso, os outros seguidores se sentem representados por essas postagens que buscam trazer pessoas comuns”, afirma, conforme sua assessoria de comunicação.

A Let it Beat também aposta em influenciadoras digitais para alcançar pessoas que tenham um perfil parecido com os dos clientes da loja. De acordo com o analista do Sebrae, muitos empreendedores que estão no processo de colocar em prática uma ideia de negócio, estão buscando identificar oportunidades, principalmente no meio digital. Ela ainda aponta que a crise pode ajudar o empreendedor e as micro e pequenas empresas.“A identificação de uma oportunidade no mercado e a projeção da mesma enquanto negócio será o indicador fundamental para este start”, afirma.

Qual é o melhor momento para abrir um negócio?

Abrir um empreendimento exige muito trabalho. Para alguns brasileiros, pode até ser um risco neste momento. No entanto, o economista do Conselho Regional de Economia de Pernambuco (Corecon), André Morais, aponta que mesmo com a crise econômica causada pela pandemia, o número de empresas abertas no Brasil superam as fechadas.

“As crises podem gerar riscos, mas também geram oportunidades”, diz. Entre iniciar um negócio por oportunidade ou necessidade, o que irá garantir o sucesso e o bom funcionamento é o comprometimento do empreendedor. “Por oportunidade ou por necessidade, o ideal é que o empreendedor tenha um plano de negócios bem definido para minimizar as chances de fracasso. Abrir um negócio exige objetivos claros, capital de abertura, análise de mercado e concorrência, e analisar a viabilidade de tudo que a empresa irá oferecer. Esses são pontos cruciais para que a sua ideia se transforme em um negócio de sucesso”, elenca.

Em um mercado competitivo, o empreendedor tende a enfrentar muitos desafios, o mais importante, segundo o economista, é “estar preparado para tudo”. Pensando nisso, André Morais, em entrevista ao LeiaJá, lista as cinco "dicas de ouro" para quem deseja começar um empreendimento com o pé direito neste período pandêmico. Confira:

1 - Abra um negócio por afinidade: “Primeiramente, você precisa ter amor pelo que faz. Já imaginou dedicar a sua vida a algo que você não gosta de fazer? Não faz sentido”.

2 - Tenha um plano de negócios bem definido: “Ele vai te ajudar a trilhar o que for previamente definido. Mas não precisa ser rígido, o empreendedor pode precisar ajustar ao longo do caminho”.

3 - Controle os gastos do negócio: “Mantenha um controle rígido do seu fluxo de caixa: controle suas receitas e despesas. Em tempos instáveis economicamente, tente, na medida do possível, ser mais conservador com os gastos, mantendo o negócio mais enxuto”.

4 - Tenha uma reserva para emergências: “Tenha sempre uma reserva de emergência: a pandemia nos ensinou que, mais do que nunca, imprevistos acontecem e é preciso estar preparados para eles”.

5 - Seja um empreendedor atualizado sobre o mercado: “Mantenha-se sempre atualizado. Fique de olho na concorrência e nas mudanças do mercado”.

O cenário de pandemia causado pelo coronavírus (Covid-19) trouxe muitos desafios para líderes de empresas, que precisavam lidar com as medidas de distanciamento social e se reinventarem para manter a produção. Diante deste fato, uma pesquisa realizada pela International Business Report da Grant Thornton, com 4.812 empresas em 32 países, apontou que a liderança feminina soube lidar melhor com a pressão imposta pela crise sanitária.

Movida pela vontade de empreender, a empresária da JLira Green Life, Rayra Lira, 30 anos, de Jacarepaguá (RJ), cresceu na empresa de seu pai e aprendeu na prática as técnicas administrativas. Mais tarde, iniciou o curso de gestão empresarial e começou a modificar alguns aspectos internos da companhia. “Desde a abordagem ao cliente, o atendimento e a forma como somos vistos no mercado. Com isso, algumas mudanças funcionaram, e eu fiquei responsável por garantir que continuassem a dar certo”, comenta.

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Diante de diversos preconceitos que se fazem presentes no mundo, Rayra destaca que ninguém está livre de ser rotulado, seja pela aparência, cargo ocupado ou por ser mulher. “Os rótulos impostos pela sociedade muitas vezes pesam na nossa trajetória. Porém, é muito importante não deixar que os outros falem quem você é. Independentemente do que as pessoas falam, pensam ou dizem sobre você, tenha a certeza do que você quer e sobre quem você é”, declara a empresária.

Crescimento e perspectivas para a mulher no papel de líder

  A perspectiva para participação da mulher em cargos de liderança, deve crescer em 50%, como indica um levantamento feito pela empresa global ZRG Brasil, que entrevistou 30 chefes de companhias de pequeno e médio porte, de segmentos variados, nos períodos de novembro e dezembro de 2020. 

A especialista em gestão de pessoas e liderança, Flávia Knop, afirma que a mulher possui capacidades elevadas em se comunicar bem, construir relacionamentos interpessoais, inspirar, motivar e transmitir confiança para realização de metas. “Tais competências são diferenciais reconhecidas ao assumir um cargo de liderança e gestão de pessoas. Transmitem maior segurança aos funcionários, ainda que em cenários de incertezas. Isso ressalta outra característica comum nas lideranças femininas, que é a preocupação com o bem-estar coletivo”, destaca. 

Além disso, Flávia lembra que as mulheres se diferenciam por serem mais intuitivas, empáticas, comunicativas, diplomáticas e cuidadosas, quando precisam lidar com assuntos delicados. “Mulheres administram muito bem as questões emocionais e são mais propensas a compreender questões latentes, como estresse e frustração”, salienta. 

De acordo com a especialista, as grandes organizações precisam incluir as mulheres, pois elas possuem habilidades naturais de gerenciar múltiplas tarefas. Esse fator trouxe diversos resultados positivos, principalmente nas empresas que adotaram o modelo de trabalho home office. “Acredita-se que a mulher vai conseguir, de fato, progredir até alcançar, pelo menos, 50% da fatia do mercado em posição de liderança, baseado no crescimento de quase 18% em relação ao ano de 2019”, calcula Flávia.  

Henry Ford, grande empreendedor criador da Ford Motor Company e primeiro a aplicar a montagem em série, disse certa vez no início do século passado que seus clientes poderiam comprar um carro da cor que quisessem, “desde que seja preto”. Por décadas, a filosofia de empresas permaneceu essa. Hoje, no entanto, tal linha de pensamento não mais se sustenta. O paradigma comercial outrora vertical tornou-se horizontal, com o público assumindo, muitas vezes, o papel de cocriador de produtos e serviços.

Foi-se o tempo em que empresas criavam produtos e serviços de acordo com convicções pessoais, ou de forma engessada. As novas gerações, que já comandam ou comandarão o mercado consumidor no futuro próximo, têm características diferentes das anteriores: buscam o pertencimento, a personalização, a identificação com marcas. São os jovens que publicam sobre tudo que consomem nas redes sociais, trocam informações sobre marcas e levam mais em consideração o que outros dizem do que o que propagandas vendem. Para este público, cada vez mais conectado, imediatista e exigente, há que também mudar a mentalidade das empresas. É preciso “dançar conforme a música”, e aqui cada um escolhe a sua. Este é, inclusive, um bom exemplo para ilustrar o tema: em alguns países, já existem festas em que cada pessoa escolhe individualmente o que quer ouvir, por meio de fones de ouvido com diferentes canais e estilos musicais.

Essa analogia pode ser transportada também para o mercado, em que é preciso oferecer opções cada vez mais personalizadas aos diversos nichos que podem haver dentro de um público-alvo. É um esforço necessário a empresas que querem se manter relevantes em um cenário cada vez mais competitivo. É a tal seleção natural: vence não o mais forte, mas o que melhor se adapta. Darwin se mostra presente também na economia. Nesse processo, dedicar-se a pesquisar, ouvir e entender as demandas do público é essencial. Apenas assim, com uma comunicação de mão dupla, as marcas podem melhorar suas ofertas e entregas, cativando e tornando seus clientes em fãs, defensores e advogados. Esse é um dos maiores ativos que se pode ter.

Se, antes, a relação empresa-cliente era de cima para baixo e o público tinha que aceitar o que era oferecido, hoje, a coisa mudou: cada pessoa, cada grupo social tem suas demandas específicas que precisam ser atendidas. Da mesma forma, as pessoas buscam relações mais abertas e próximas com suas marcas preferidas. Todas essas mudanças exigem posicionamentos muito mais cuidadosos das companhias, que devem saber atender com satisfação e encantamento às demandas. É preciso ouvir, mais do que falar. Não há mais um “cliente perfeito”, mas vários perfis e todos devem ser contemplados.

O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para esclarecer que o ICMS a ser retirado da base de cálculo do PIS/Cofins é o destacado na nota fiscal, e não o efetivamente pago. Caso esse entendimento prevaleça no placar final, será uma derrota bilionária para a União.

Segundo apurou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) com um integrante da equipe econômica, essa opção pode dobrar o impacto fiscal da decisão da Corte, até hoje calculado em R$ 258 bilhões em cinco anos, segundo estimativa da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN).

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A União pleiteou junto ao STF que o ICMS a ser retirado da base do tributo federal fosse o efetivamente pago. No entanto, a relatora da ação, ministra Cármen Lúcia, reforçou a posição de que todo o valor destacado como ICMS na nota fiscal deve ser descontado da base de cálculo do PIS/Cofins.

Como o valor do ICMS destacado costuma ser maior, isso beneficia o contribuinte, mas "sangra" a arrecadação federal.

Além da relatora, votaram pelo desconto do ICMS destacado os ministros Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Rosa Weber, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski.

Moraes ressaltou que a União, enquanto pôde cobrar PIS/Cofins sobre os valores de ICMS, aceitava a cobrança sobre o ICMS destacado. "A Receita cobrava e União não reclamava. Não, era aceito normalmente", disse o ministro. "Se a União aceitava, me parece que não há um motivo para não aceitar, salvo se a União pretender devolver tudo que ela recolheu dentro do que ela agora afirma que é cumulativo", acrescentou.

O ministro Kassio Nunes Marques abriu divergência nessa questão e entendeu que o desconto deve ser do ICMS efetivamente recolhido. Ele foi acompanhado pelos ministros Luis Roberto Barroso e Gilmar Mendes.

Nunes Marques ressaltou que parte do ICMS destacado na nota fiscal é aproveitado pelo contribuinte como crédito. "A União sustenta como critério de exclusão o ICMS líquido. Alega que, caso excluído o ICMS destacado, haveria aproveitamento cumulativo do crédito", disse. "Compreendo que deve prevalecer o critério do ICMS líquido, devido em cada etapa da cadeia de circulação, ou seja, o saldo do crédito apurado e devido por cada contribuinte", acrescentou o ministro, em entendimento alinhado com o desejo da União.

Para Nunes Marques, em caso de desconto do ICMS destacado na nota fiscal, ocorreria o aproveitamento acumulado desses créditos. "Certamente haverá enriquecimento sem causa do contribuinte", afirmou.

Impacto

Apesar do impacto significativo na definição da exclusão do ICMS destacado, a modulação dos efeitos retroativos da decisão do STF pode atenuar o baque nas contas, segundo fontes ouvidas pelo Broadcast. Esse cálculo, porém, ainda será estimado pela equipe econômica.

Pouco antes do fechamento deste texto, os ministros Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes se somaram a outros cinco integrantes da corte no sentido de limitar os efeitos retroativos da decisão de retirar o ICMS da base de cálculo de PIS/Cofins. Para uma modulação, é preciso apoio de oito ministros da Corte.

A posição até agora majoritária é de que a retirada do ICMS da base é retroativa apenas para contribuintes que ingressaram com ações e procedimentos administrativos até 15 de março de 2017, data do julgamento de mérito sobre a questão. Isso limita o impacto fiscal para a União, embora frustre empresas que esperavam ressarcimento integral de créditos.

Informações prestadas pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) apontam que, dos 56 mil processos mapeados sobre esse assunto, 78% foram ajuizados após a decisão do STF em 2017. Sem a modulação, eles também poderiam buscar ressarcimento dos pagamentos a mais feitos à União. No entanto, pela posição majoritária até agora, o impacto fica mais limitado para as contas do País.

"A modulação não é uma escolha da juiz, é uma imposição da própria força normativa da Constituição", argumentou o ministro Gilmar Mendes.

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