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Pais e responsáveis por estudantes matriculados na rede pública estadual de ensino em São Paulo poderão realizar a rematrícula do ano letivo de 2020 pela internet. A novidade, anunciada na manhã desta quarta-feira (21), também valida as matrículas efetuadas por quem já é cadastrado no aplicativo Minha Escola SP ou no site da Secretaria Escolar Digital (www.sed.educacao.sp.gov.br).

 Os interessados em ter acesso às plataformas digitais devem fazer um cadastro prévio na própria escola. O aplicativo está disponível para Android ou iOS. Dos 3,5 milhões de alunos nas escolas estaduais, apenas 350 mil fizeram inscrição para habilitar o aplicativo ou a Secretaria Escolar Digital.

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 Tanto as novas matrículas quanto a atualização do cadastro dos alunos já inscritos nas escolas da rede estadual devem ser feitas entre 26 de agosto e 23 de setembro. Para quem vier de outra rede de ensino (público ou particular), o período de matrícula vai de 1º a 31 de outubro. Os responsáveis que ainda não têm o cadastro digital poderão fazer matrícula ou rematrícula direto na secretaria da escola.

 Escolas em período integral

 Até 2026, 50% das escolas da rede pública estadual paulista devem oferecer educação em período integral. A meta faz parte do PNE (Plano Nacional de Educação) e PEE (Plano Estadual de Educação). Para 2020, a Secretaria da Educação (Seduc) espera atender 100 escolas, as quais precisam ter, em média, 500 estudantes. Nessa modalidade, os alunos passam a ter uma jornada de até nove horas e meia, enquanto no ensino regular a carga horária é de cinco horas diárias. Pela rede estadual de São Paulo, já há 417 escolas funcionando em período integral.    

O Governador de Pernambuco e o projeto Oi Futuro renovaram por mais cinco anos o acordo de cooperação técnica entre o órgão a empresa. O projeto, criado há 13 anos, instituirá o Núcleo Avançado em Educação (NAVE) na Escola Técnica Estadual Cícero Dias, em Boa Viagem. O programa já formou, no Recife, mais de 1.500 jovens no Ensino Médio Integrado ao Profissional, com foco em carreiras da economia digital e criativa (como programação, design e audiovisual).

Atualmente, o NAVE Recife conta com 502 alunos, na faixa etária entre 14 e 18 anos,  divididos nos cursos de Programação de Jogos Digitais e Multimídia. O projeto incentiva a produção de games, além de avaliar, sistematizar e tornar públicos os resultados de pesquisas que envolvem temáticas tecnológicas e ligadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.

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Os estudantes são incentivados a desenvolver o espírito empreendedor para que consigam estabelecer conexões profissionais no mercado de inovação e tecnologia. Apenas no primeiro semestre de 2019, os alunos no programa criaram 60 jogos eletrônicos, inclusive em realidade virtual.

A renovação da parceria contou com a presença do Governador do Estado de Pernambuco, Paulo Câmara, além do Secretário de Educação, Frederico Amâncio, e o presidente da Oi, Eurico Teles.  

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Uma estudante brasileira ganhou medalha de ouro na Olimpíada Europeia de Matemática, realizada de 7 a 13 de abril, na Ucrânia. Mariana Groff, de 17 anos, que mora no Rio Grande do Sul, disputou a competição com 196 participantes de 49 países. A premiação inédita foi disputada também pelas estudantes Ana Beatriz Studart, do Ceará, e Maria Clara Werneck, do Rio de Janeiro, ambas de 17 anos; elas faturaram medalhas de bronze, além de Bruna Nakamura, de São Paulo.

O Brasil já teve outras delegações vencedoras em edições passadas. Mariana, por exemplo, já participou de outras três competições e acumula medalhas nacionais e internacionais. Já a cearense Ana Beatriz conquistou a medalha de prata em 2018.

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Já são 10 medalhas conquistas por brasileiras. Este ano as alunas puderam contar com apoio das escolas para participar. A liderança da equipe foi da ex-aluna e hoje professora Deborah Alves, que disputou prêmios internacionais em 2009 e 2011, além de outra docente, Louise Viana.

As meninas também são destaque na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas, Obemep. Justamente por conseguirem bons desempenhos nessa competição e em treinamentos oferecidos pela equipe da Obemep, elas conseguiram a convocação para integrarem a equipe do Brasil na disputa na Europa.

Um dos objetivos é incentivar a participação feminina em eventos deste tipo. Na Obemep, por exemplo, há uma discrepância no número de competidoras que vencem as provas, principalmente em etapas mais avançadas. Em 2018, as meninas foram 30% dos medalhistas no ensino fundamental e apenas 20% no ensino médio.

A Universidade de São Paulo (USP) voltou atrás e resolveu confirmar a matrícula de candidatos de colégios militares efetivamente mantidos pelas Forças Armadas que foram aprovados no vestibular da instituição. Conforme o jornal O Estado de São Paulo revelou, a decisão da USP de cancelar matrículas de estudantes de escolas militares aprovados no vestibular por meio do Sistema de Seleção Unificado (Sisu) mobilizou na última quinta-feira o Comando do Exército e o Ministério da Educação. A corporação identificou na medida da universidade uma retaliação ao governo de Jair Bolsonaro. O Exército já foi informado pela USP da confirmação das matrículas.

Em nota, a USP comunicou que, "face às afirmações que se tornaram públicas e para garantir a lisura de seu processo de matrícula, todos os candidatos aprovados oriundos de colégios militares, vinculados e mantidos efetivamente pelas Forças Armadas, que se inscreveram no vestibular optando pela ação afirmativa para egressos de escolas públicas, tiveram a sua matrícula aceita, uma vez que atendem plenamente ao regramento estabelecido para o concurso vestibular 2019".

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A Universidade explicou ainda que este ano decidiu analisar "caso a caso" as matrículas relativas a este público em virtude de questionamentos recebidos pela Comissão de Acompanhamento do Vestibular da instituição. Segundo a nota, havia informações que davam conta da existência de instituições denominadas militares, mas que, na verdade, seriam administradas por entidades privadas e mantidas por mensalidades. "Por essa razão, os candidatos aprovados no vestibular, oriundos de escolas militares, tiveram a sua matrícula analisada caso a caso.

Os poucos casos de indeferimento de matrícula estão em análise, em função de recursos apresentados", diz a USP no comunicado. Quando da publicação da reportagem semana passada, a Pró-Reitoria de Graduação da USP havia alegado que as 12 escolas mantidas pelo Exército não se enquadrariam no sistema de cotas por serem mantidas por contribuições e quotas mensais pagas por pais de alunos.

Na reunião fechada no campus que se estendeu ao longo da tarde da quinta, um representante do Comando do Sudeste, sediado em São Paulo, tentou convencer dirigentes da universidade a reverter a decisão, que afeta mais de 20 alunos, nas contas do Exército, ou dez, na estimativa da USP.

O governador de São Paulo, João Doria, foi acionado pelo Comando Militar do Sudeste, pois a universidade é mantida pelo Estado. Ao mesmo tempo, os militares telefonaram para Brasília. Uma operação foi deflagrada à noite na capital federal pelos militares. O ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodriguez, também foi chamado e entrou para interferir a favor dos alunos.

Matrícula

Na quinta-feira, a universidade enviou e-mail aos estudantes para informar sobre o cancelamento da matrícula dos aprovados no concurso de acesso da instituição por meio das cotas de escolas públicas. Numa mensagem obtida pela reportagem, a universidade informa a um aluno aprovado no curso de Medicina que cancelou sua matrícula para não "burlar" a "finalidade das políticas de inclusão".

O texto foi elaborado pela Comissão para o Monitoramento Operacional do Processo de Ingresso. O pró-reitor de Graduação, Edmund Chada Baracat, assinou a mensagem.

Procurada na ocasião, a direção da Universidade de São Paulo afirmou que o caso dos alunos ainda estava sob avaliação.

Ainda durante a reunião, o representante do Exército lembrou que, em outubro do ano passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) entendeu que os colégios militares são escolas do ensino oficial. Um documento preparado pela direção do Comando do Sudeste citou que o plenário do Supremo julgou, por unanimidade, improcedente uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5082 contra a cobrança de contribuição obrigatória nos colégios militares.

O relator, ministro Edson Fachin, considerou que essas contribuições não configuram ofensa à regra constitucional da gratuidade do ensino e ratificou as escolas mantidas pelo Exército como estabelecimentos do ensino oficial.

Os militares afirmam que a medida da USP se trata de uma atitude inédita no País, pois o Exército nunca encontrou barreira semelhante por parte de outras instituições.

As aulas na universidade começam amanhã e os alunos aprovados e 'desmatriculados' estavam sendo prejudicados.

Dados da Síntese de Indicadores Sociais divulgados nesta quarta-feira (5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que estudantes que completaram o ensino médio na rede privada têm o dobro de chances de ingressar numa faculdade do que alunos da rede pública.

A pesquisa detalha que 79,2% dos estudantes que completam o ensino médio na rede privada ingressam no ensino superior. Já oriundos da rede pública representam 35,9%. Os dados são uma soma  de um cruzamento de diversos indicadores divulgados pelo órgão ao longo do ano.

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De acordo com o IBGE, outros fatores influenciam neste resultado. O perfil socioeconômico é um deles, considerando que a renda da família limita ainda mais o acesso de quem estudou na rede pública.

A desigualdade racial também é um dos indicadores. Segundo a pesquisa, observando dois estudantes da rede privada, sendo um de cor branca e outro de cor preta ou parda, há diferentes números para eles. O branco têm 81,9%, quanto o negro 71,6%.

A imagem de uma atividade de recuperação em uma lousa de uma escola estadual da cidade de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, causou polêmica nas redes sociais na última semana. Replicada pela página do movimento "Escola sem partido" nas redes sociais, a redação passada pela professora aos alunos pedia que eles fizessem um texto dissertativo-argumentativo sobre o movimento "mulheres contra Bolsonaro", que ganhou popularidade em grupos no Facebook e foi para as ruas no final do mês de setembro. 

“Está marcado para o dia 29/09 um encontro nacional intitulado Mulheres Unidas contra Bolsonaro. Diante do atual cenário político nacional, com base nos conhecimentos construídos durante toda a sua vida, escreva um texto dissertativo-argumentativo acerca da relevância de tal evento", pedia a atividade. Junto à imagem, o perfil do movimento ainda publicou o perfil do Facebook da docente. 

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Em pouco tempo, a publicação nas redes sociais dividiu os internautas. Alguns encaravam a atividade como partidária e ofensiva; outros, afirmavam que era apenas um retrato da sociedade atual. “Eu não entendi o que tem de errado em estimular crianças a pensar e se atualizarem com assuntos atuais. Vocês estão SUPONDO que a avaliação vai ser de acordo com a opinião. Gente, no vestibular cai assuntos sobre isso”, afirmou uma das internautas. “Nossos filhos não são alunos, são reféns desta ideologia maldita, destas mentes deformadas que se dão o direito de impor suas ideias, e ai daquele que discordar”, falou outro. 

Em nota, a Secretaria de Educação do Mato Grosso do Sul afirmou que não houve posicionamento político por parte dos profissionais envolvidos e que o tema foi baseado em fatos de alta relevância característicos do período eleitoral atual. “ A atividade foi mais uma oportunidade de abordar um tema que poderá ser foco de futuras avaliações com assuntos de grande repercussão”, afirmou a pasta. 

Um garoto de sete anos saiu algemado de uma escola em Miami após brigar com sua professora durante o intervalo para o recreio. Segundo a professora o garoto estava brincando com a comida, não gostou de ser repreendido e começou a agredi-la com socos e pontapés. A mãe do garoto disse à emissora ABC News que seu filho foi coagido pelos colegas de turma a brincar com o leite e o cereal sob bullying.

“Ele me disse que sabia que era errado, mas as outras crianças pressionaram ele a fazer o que fez”, disse a mãe do menino. Ela filmou e publicou um vídeo que mostra o garoto saindo de uma viatura policial com as mãos algemadas nas costas. O boletim de ocorrência diz que a professora tentou conter o garoto mas foi atacada pelas costas enquanto procurava ajuda de outros professores. O menino foi imobilizado pelos professores e levado para a sala do diretor, até que a polícia chegasse ao local.

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O pai do garoto, Rolando Fuentes, disse que assistiu ao vídeo uma única vez e ficou chocado. “Perguntei a eles o motivo de terem algemado meu filho e eles se negaram a me responder”, disse Fuentes. "Ele não dormiu nos últimos dois dias, ele não faz ideia do que está acontecendo", completou o pai da criança.

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Alunos de 14 escolas estaduais da Região Metropolitana de Fortaleza participaram, na quinta-feira (7), da cerimônia de lançamento do programa CNH Popular Estudantil. O Governo do Ceará anunciou que alunos a partir do 3º ano do Ensino Médio poderão tirar suas carteiras de habilitação de graça.

Inicialmente, serão ofertados oito mil documentos para os estudantes de 18 anos que concluíram o Ensino Médio em 2016 e que estão finalizando o nível de ensino em 2017. O investimento inicial gira em torno de R$ 12 milhões.

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Para ter acesso ao programa, o aluno precisa ter uma frequência igual ou superior a 80% e um rendimento escolar positivo. "Toda escola do estado do Ceará vai ser beneficiada. Fizemos uma proporção: se uma escola tem 1000 alunos, o número de documentos para ela será maior do que uma escola que tem 500 estudantes", resumiu o secretário de Educação, Idilvan Alencar.

Os selecionados poderão escolher entre as categorias A (motocicleta, ciclomotor) e B (automóvel, caminhonete, camioneta). Os selecionados deverão realizar cadastro e comprovar que são maiores de 18 anos.

Com informações da assessoria

Parte do telhado caiu em uma sala de aula de escola pública e deixou estudantes feridos no Recife nesta terça-feira (5). O caso aconteceu na Escola de Referência em Ensimo Médio (Erem) Olinto Victor, no bairro da Várzea, Zona Oeste da capital.

A Secretaria de Educação do Governo de Pernambuco informou que um dos estudantes se feriu levemente com a queda das telhas e que outros dois se machucaram durante a movimentação para sair da sala. Eles seguiram para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Caxangá, onde foram medicados.

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As aulas foram suspensas nesta terça-feira para a equipe de engenharia investigar as causas do fato. Nas redes sociais, um jovem denunciou que há três anos foram solicitadas reformas na estrutura da escola. Outro estudante relatou que os alunos faziam prova e que alguns desmaiaram. 

Outra estudante falou que era uma turma do 3º ano que estava na sala atingida. "Saiu gente correndo, gente ferida, gente ensanguentada, gente desmaiada. Cadê a verba pra uma reforma? Cadê a estrutura que o governador diz que tem na escola? Cadê o padrão EREM? Cadê a segurança? Será que alguém vai ter que morrer pra olçharem pra o Olinto? Será que um vai ter que morrer pra que eu possa estudar sem medo do teto desabar e me matar?", desabafou.

Em nota, a Secretaria de Educação também pontuou que as escolas estaduais passam por manutenções regularmente e que reforçará o serviço. Uma sindicância foi aberta.

 

 

 

A hashtag #TodosPorRafaela circulou no Facebook na última semana. Tratava-se de um protesto contra um caso de racismo ocorrido na Escola de Referência em Ensino Médio (EREM) Professor Carlos Frederico do Rêgo Maciel, localizada em Camaragibe, Região Metropolitana do Recife (RMR). O ocorrido resultou em uma aluna transferida da escola pública.

Tal aluna é acusada de, inicialmente, ofender a jovem Rafaela na internet. Na publicação que fez, ela diz ter nojo da colega de classe. Outra aluna da mesma turma, que não quis se identificar, conta que ao chegar à escola na sexta-feira (15) foi abordada por Rafaela contando ter sido alvo de ofensa na internet. A acusada ainda teria se referido a Rafaela dentro da sala de aula como “negrinha feia”.

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Mostrando forte poder de mobilização, os estudantes realizaram um protesto dentro da escola no próprio dia do fato. Os alunos começaram a colar em suas fardas folhas de caderno com frases como “meu sangue é negro”  e “não ao racismo” e a mobilização se espalhou para outras salas. “Então a coordenadora foi na nossa sala e arrancou os papéis de nossas fardas e falou que era uma palhaçada o que estávamos fazendo”, contou Cecília Ribeiro, da mesma sala de Rafaela. 

Na hora do intervalo, os jovens continuaram em clima de protesto, fazendo com que o diretor da unidade convocasse as duas envolvidas para uma reunião. “Depois o gestor levou a vítima e a agressora para a minha sala e falou que ela se arrependeu e que estava tudo resolvido. Mas não está nada resolvido, pois ela não se arrependeu. Só vamos descansar quando a mesma for expulsa”, Cecília complementou.

No sábado (22), alguns alunos que se envolveram na manifestação, como a jovem que não quis se identificar, foram convocados pelo diretor, que informou que a aluna havia sido transferida. “O legal foi que a escola inteira tomou uma iniciativa de não deixar passar impune esse acontecimento. Abraçaram a causa de uma forma muito boa, sem badernas”, resume a adolescente. De acordo com a Secretaria de Educação de Pernambuco, o colégio se reuniu com os pais das duas envolvidas. A decisão de transferir a estudante acusada de racismo, conta a pasta, partiu da própria família dela. 

O vídeo abaixo mostra o protesto dos estudantes dentro da escola:

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Parte do teto da escola pública José Paulino, no município de Bonito, Agreste de Pernambuco, desabou na manhã desta quinta-feira (21). Os destroços caíram na área de recreação, após o intervalo, quando os estudantes já estavam na sala de aula. Ninguém ficou ferido.

Equipes da Defesa Civil e do núcleo de engenharia da Prefeitura de Bonito já estiveram no local para fazer perícias. A escola foi reformada há cerca de dois anos e meio por uma empresa terceirizada.

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O motivo do desabamento ainda é desconhecido. Segundo o secretário de governo, Benício Cavalcanti, há uma suspeita de que as chuvas tenham contribuído para o ocorrido. “A escola fica localizada em um distrito chamado Vila do Bem-Te-Vi e lá tem chovido muito. São quase 80 dias chovendo dia e noite. Isso faz com que o telhado aumente o peso”, analisa Cavalcanti.

As aulas estão suspensas pelo menos até a próxima sexta-feira (22). O vídeo abaixo mostra a situação da escola após o desabamento.

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A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados reúne hoje parlamentares e representantes da sociedade civil para discutir a possibilidade de pessoas consideradas ricas pagarem por cursos superiores em instituições públicas. O deputado Caio Narcio (PSDB-MG) foi quem convocou o debate e argumentou que a educação brasileira precisa de investimentos para combater a defasagem e melhorar seus resultados em tempos de crise.

“A gente observa que existe uma dicotomia na educação superior no Brasil: quem tem dinheiro está estudando de graça e quem não tem está pagando para estudar na [faculdade] privada porque não consegue ter acesso ao ensino gratuito", afirmou o parlamentar. “Não é razoável que um cara pare uma BMW e vá estudar na universidade pública de graça", completou Narcio.

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Para participar do debate foram convidados o coordenador Nacional do Movimento Brasil Livre (MBL), Kim Patroca Kataguiri; a ex-presidente da União Nacional dos Estudantes, Marianna Dias e Carina Vitral; o presidente da Comissão de Direito Econômico da OAB, Luiz Fernando Prudente do Amaral; a representante da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd), Cristina Helena Carvalho; o representante da Associação Brasileira de Mantenedoras do Ensino Superior (Abmes), Sólon Caldas; e o professor da Instituição de Ensino Superior em São Paulo (Insper) e da Universidade de São Paulo (USP) Naercio Menezes.

A 13ª edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) está com inscrições abertas até o próximo dia 31 de março e as participações devem ser formalizadas pelas instituições de ensino através do site da olimpíada.

A Obmep, que aceitava inscrições apenas de estudantes de escolas públicas, nesta edição também permitirá a participação de alunos de instituições privadas, podendo assim participar todo estudante do sexto ao nono ano do Ensino Fundamental.Além disso, a Obmep também passará a ser integrada com a Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM). 

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Segundo Claudio Landim, diretor-adjunto do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), órgão vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), e coordenador nacional da Obmep, os estudantes que não se sentem muito confiantes nas disciplinas exatas podem ficar tranquilos:

“Essa olimpíada é concebida não para alunos que conheçam a matemática. Mas, ao contrário, visa despertar o interesse do aluno e mostrar que a matemática é muito mais ampla do que o que é ensinado na escola. A prova é concebida de modo que o aluno possa resolver as questões sem saber muita matemática, só com um pouco de lógica, raciocínio e criatividade”, detalha.

Provas 

A olimpíada é dividida em três níveis, de acordo com o currículo escolar e se divide em duas fases de competição. a primeira etapa será realizada em 6 de junho e, a segunda, em 16 de setembro. A premiação será separada para as escolas públicas e privadas.

Destinado a estudantes secundaristas de escolas públicas e privadas de Caruaru, o Centro Acadêmico do Agreste da Universidade Federal de Pernambuco (CAA-UFPE) irá realizar, nos dias 30 e 31 de agosto, a terceira edição da Expo UFPE. A ação conta com apresentações dos professores e estudantes da universidade, no Campus do Agreste, dos onze cursos de graduação que a instituição fornece.

Em contato com a Secretaria de Educação de Caruaru, o CAA garantiu a divulgação para acesso de todos os interessados das escolas públicas estarem presentes no evento, assim como os alunos da rede privada de ensino. De acordo com Manoel Guedes Alcoforado, diretor do CCA, devem circular nos dois dias do evento cerca de 1.500 a 2.000 estudantes do Ensino Médio. A programação dos dois dias segue das 9h às 17h, outras informações podem ser adquiridas no telefone (81) 2103.9156. Confira a programação completa:

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Serviço

Expo UFPE

Terça-feira (30.08)
9h às 9h30 – auditório
Boas-vindas e apresentação institucional do campus (Direção)

9h30 às 10h30 – salas
Apresentação dos Cursos

10h30 às 12h - Visita às dependências do campus
14h às 14h30 – auditório
Boas-vindas e apresentação institucional do campus (Direção)

14h30 às 15h30 – salas
Apresentação dos Cursos

15h30 às 17h - Visita às dependências do campus

Quarta-feira (31.08)
9h às 9h30 – auditório
Boas-vindas e apresentação institucional do campus (Direção)

9h30 às 10h30 – Salas
Apresentação dos cursos

10h30 às 12h - Visita às dependências do campus
14h às 14h30 – auditório
Boas-vindas e apresentação institucional do campus (Direção)

14h30 às 15h30 – salas
Apresentação dos cursos

15h30 às 17h - Visita às dependências do campus

O número de alunos de escola pública que entraram na Universidade de São Paulo (USP) pela Fuvest caiu em 2016. Das cerca de 10 mil vagas disponíveis no vestibular, só 30,6% - 3.121 matriculados - estudaram em escola pública no ensino médio. Em 2015, 35,1% (3.847) dos ingressantes eram da rede pública.

Este foi o primeiro ano em que a USP adotou o Enem como forma complementar de seleção. Mesmo considerando os que entraram por esse sistema, o porcentual de inclusão continua menor do que o de 2015 - no total, os estudantes ingressantes de escola pública representaram apenas 34,6% neste ano.

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Já a proporção dos alunos que entraram como autodeclarados pretos, pardos e indígenas, selecionados pela Fuvest, aumentou de 18,8% (2.058), em 2015, para 21,5% (2.121) neste ano. A USP não adota cotas sociais ou raciais, mas bonificação. A universidade tem como meta ter 50% dos calouros da escola pública até 2018.

Ao usar o Enem, a universidade pretendia aumentar o nível de inclusão. Como a medida reduziu o número de alunos da rede pública, para o próximo vestibular algumas unidades da USP estão revendo a destinação das vagas. Há quase dois meses, a USP enfrenta protestos de alunos que pedem a adoção de cotas sociais e raciais. Em resposta, a USP reafirmou nota divulgada em maio, na qual o pró-reitor de graduação, Antonio Carlos Hernandes, afirmou que para 2017 serão corrigidos os "problemas operacionais" para elevar o nível de inclusão.

Cursos

Nos dez cursos mais concorridos na Fuvest, o porcentual de inclusão é ainda menor. Só em dois deles (Artes Cênicas e Engenharia Civil, em São Carlos), a proporção de alunos de escola pública foi maior do que a média. Curso mais concorrido do vestibular, Medicina em Ribeirão Preto teve apenas 24,3% de suas 90 vagas preenchidas por alunos da rede pública.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em seus 400 anos, a Cidade das Mangueiras ganhou um presente especial na última semana, entre os dias 15 e 18: alunos da Escola Estadual Justo Chermont montaram a exposição "Belém por mim - diálogo entre amores, afetos e histórias", idealizada pelo professor de Artes Nilton Damasceno, que apresentou o olhar, a comida e a arte da capital paraense. 

Nas imagens que compõem o acervo está o olhar dos alunos sobre os principais cartões-postais e problemas estruturais da cidade, como, por exemplo, a sujeira, o patrimônio histórico deteriorado, a poluição visual, entre outros. As imagens, 300 no total, espalhadas pelo hall da escola, foram feitas com recursos dos próprios estudantes. "Algo bastante conversado com os alunos foi que a exposição seria feita a partir da realidade deles. Não precisava contratar fotógrafos, nem comprar câmeras, pois as imagens seriam feitas por eles e a partir do que eles tinham", contou Arlene Barros, técnica da escola, em entrevista ao portal LeiaJá. 

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Houve, também, a distribuição de comidas típicas e a dramatização da obra de Anderson Medeiros, “A Lenda da Chuva Vespertina”, pelos alunos do ensino fundamental. As professoras Márcia Cavalcante e Joseana Rego ficaram responsáveis pela adaptação. "Os meninos apresentaram muito bem, além de mostrar o calor de Belém, o que se faz para amenizar o calor e o motivo de tomarmos tacacá toda tarde, apesar das altas temperaturas", disse Arlene. 

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Alunos, pais e responsáveis têm até esta terça-feira (5) para fazer a confirmação das matrículas feitas pela internet nas escolas da rede municipal do Recife. Para realizar a intenção, é necessário levar os documentos requisitados. São eles: comprovante da reserva de matrícula online, documento de transferência da escola de origem, duas fotos 3x4 recentes e cópias da certidão de nascimento ou RG, carteira de vacinação, cartão do Sistema Único de Saúde (SUS) e comprovante de residência. Os beneficiários do Bolsa Família também devem levar cópia do Número de Identificação Social (NIS).

Os estudantes devem ficar atentos à confirmação presencial de matrícula, bem como aos documentos necessários. Se a comprovação não for realizada, o aluno perde a vaga. Em caso de dúvida, pais e estudantes podem entrar em contato, das 8h às 21h, de segunda a sexta-feira, pelo telefone 0800 200 6565. Outra opção é enviar e-mail para matriculaonline@recife.pe.gov.br.

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A diferença de desempenho escolar entre as escolas públicas mais pobres e mais ricas no Brasil aumentou desde 2005. É o que mostra a comparação no rendimento dos estudantes de nível socioeconômico (NSE) mais baixo e mais alto na Prova Brasil, avaliação oficial do governo federal que mede desempenho em Língua Portuguesa e Matemática a cada dois anos.

O NSE é calculado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), com base em dados de escolaridade, ocupação e renda fornecidos para a avaliação. Em 2005, a diferença de desempenho na prova entre os 20% com nível socioeconômico (NSE) mais baixo e os 20% de nível mais alto para o 5.º ano em Língua Portuguesa foi de 20,34 pontos. Em 2013, dobrou: 42,7 pontos, um salto de 110%. O mesmo problema é observado em Matemática: a diferença avançou de 20,03 pontos para 47,97, um acréscimo de 139%. A prova de 2015 ainda não foi feita.

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A desigualdade também cresceu no 9.º ano, mas em menor proporção. Em 2005, a diferença entre a média das escolas de nível socioeconômico mais baixo e mais alto para Português foi de 24,39 pontos. Em 2013, subiu para 27,77, um salto de 14%. Já em Matemática, a diferença cresceu 16%.

Apesar disso, tanto o nível mais baixo quanto o mais alto tiveram notas aquém do esperado. O movimento Todos pela Educação considera que, nos anos iniciais, os estudantes deveriam ter obtido, no mínimo, 200 pontos em Língua Portuguesa e 225 em Matemática - as notas ficaram em 182,72 e 205,10 pontos, respectivamente. Nos finais, as notas mínimas deveriam ter sido 275 pontos em Português e 300 em Matemática, mas alcançaram 237,78 e 242,35, respectivamente.

A redução desta diferença precisará estar no topo das prioridades do Ministério da Educação, de Estados e municípios nos próximos anos. É o que prevê o novo Plano Nacional de Educação (PNE). Faltam, no entanto, estratégias concretas para isso. Desde que o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, assumiu a pasta, em setembro, o MEC tem afirmado que vai alterar os programas que atendem unidades mais carentes.

Os dados da Prova Brasil ainda mostram que o aumento na diferença das notas ocorre principalmente pela dificuldade de as escolas com alunos mais pobres progredirem. No 5.º ano, a nota de Português da faixa de NSE mais baixo praticamente não variou de 2005 a 2013 - foi de 168 para 168,99 (1%). Já os alunos de NSE mais alto variaram 12% - de 188,34 para 211,69. Em Matemática para o mesmo ano, o NSE mais baixo melhorou a nota em 4% e o mais alto, em 18%.

A situação é mais complicada em Matemática no 9.º ano, em que os alunos mais pobres tiveram uma piora no desempenho: no mesmo período, as notas caíram 2% e foram de 231,6, em 2005, para 227,35 em 2013.

Ideb. A mesma lógica é observada em outro levantamento apresentado pelo Inep em setembro. Na ocasião, houve comparativo do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), principal indicador de qualidade educacional, entre escolas com NSE baixo e alto, sob as mesmas condições de gestão (número de alunos e ciclos). A diferença é de 62,2%: 3,3 para o NSE baixo e 5,3 para o alto.

Para a pesquisadora do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação e Ação Comunitária (Cenpec) Vanda Mendes Ribeiro, as ações do MEC, mesmo quando buscaram a melhoria na educação, não focaram nos níveis socioeconômicos. De acordo com ela, uma das formas de combater a desigualdade é ter alunos de diferentes origens na mesma sala. "As crianças têm de caminhar juntas." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Colégio de Aplicação, vinculado à Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), foi eleito a segunda melhor escola pública do País no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2013. Os dados foram divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) do Ministério da Educação (MEC). 

No ranking geral das escolas públicas e privadas, o Aplicação ficou na 48º colocação, com uma média de 679,6 nas provas objetivas do Enem. Calculada a partir das notas das quatro provas objetivas, a média não tem na soma as notas da redação (que é divulgada à parte). Nesta avaliação, a instituição ficou com média 791,46. 

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O ranking do Ministério da Educação contabiliza os resultados das escolas que possuem, no mínimo, dez alunos matriculados no terceiro ano do Ensino Médio regular seriado e com 50% de participação dos alunos no Enem. O Colégio de Aplicação é a segunda melhor escola pública pelo segundo ano consecutivo; em 2012, teve média de 692,42 nas provas. 

A escola pública encolheu. A Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios (PNAD-2013) mostra que 76,5% dos estudantes estavam matriculados em alguma instituição pública. No ano anterior, a proporção era de 77,4% dos estudantes. Em um ano, foram 445 mil alunos a menos. Nesse período, os estudantes da rede particular passaram de 12,1 milhões para 12,6 milhões.

A redução de matrículas na escola pública tem se mostrado uma tendência - nos anos de 2004 e 2005, 80,9% dos estudantes brasileiros estudavam em instituições municipais, federais ou estaduais. A partir de 2006, essa proporção começa a cair.

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"A PNAD reforça o que o Censo Escolar já vinha mostrando. Também encomendamos estudo à Fundação Getúlio Vargas que mostra essa migração da escola pública para a particular nos segmentos da educação infantil e no ensino fundamental.

O ensino médio está estagnado", afirma o diretor da Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep), Antônio Eugênio Cunha. Ele aponta a ascensão da classe C como uma das causas para essa migração. "O poder aquisitivo melhorou, consequentemente as pessoas querem qualidade do serviço. E a educação é fundamental".

Em 2013, a Região Centro-Oeste era a que tinha a maior proporção de alunos matriculados em escolas pagas, 27,3%. O Sudeste vem em segundo lugar, com 26,3%; seguido de Sul (24,2%); Nordeste (21,8%); e Norte (14,6%).

O Grupo Educacional Alub, voltado para a classe C, com onze unidades em Goiás e Brasília, é exemplo dessa migração - saltou de 5 mil alunos em 2013 para 11 mil, este ano. "Esse fenômeno tem duas causas: o aumento do poder aquisitivo de uma parcela da população que agora ganha entre R$ 3 mil e R$ 4 mil; e a falta de escolas públicas nos novos bairros", afirma Alexandre Crispi, diretor do Grupo Alub.

"A classe C já não consegue se manter nos centros, onde estão as escolas, e vai para esses novos bairros, que não chegam a formar uma periferia. São áreas verticalizadas, com condomínios com serviços, mas onde a escola pública não chegou".

Crispi sugere a criação de um ProUni para os ensinos fundamental e médio. Ele se refere ao programa do governo que dá bolsas integrais ou parciais para a educação superior em instituições privadas. "A escola particular está recebendo mais de 300 mil alunos por ano. É uma demanda grande, que Estados e municípios não conseguem suprir", afirmou.

A coordenadora do movimento Todos Pela Educação, Alejandra Meraz Velasco, ressalta que os dados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), divulgado no início do mês, e que apontam para uma queda da qualidade na educação particular, são um sinal de alerta.

"A qualidade percebida pelos pais na escola particular é almejada e, na medida em que as condições econômicas permitem, eles fazem essa migração. Mas o indicador de que a qualidade da escola particular caiu é preocupante. Essa expectativa não se cumpre", afirma.

Para Alejandra, a saída dos alunos com melhor condição econômica é prejudicial para o ensino público. "O ideal seria o contrário. A escola pública melhoraria muito se a classe média trouxesse seus filhos. Numa discussão mais ampla, não tem bala de prata na educação: a melhora passa pela execução do Plano Nacional de Educação, melhorar a infraestrutura, investir na formação de professores, oferecer condições de trabalho".

Antônio Eugênio Cunha, da Fenep, diz que a "grande preocupação" da escola particular é manter a qualidade. "Recebemos alunos com algumas defasagem, que enfrentaram greves, que não tiveram professores de algumas matérias. Fazemos a adequação ao longo do ano. Não é imediato".

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