Tópicos | execução

Três dos vinte estudantes raptados na terça-feira no norte da Nigéria foram executados por seus sequestradores, informaram as autoridades locais nesta sexta-feira(23), um novo sinal da escalada da violência nessas ações em massa para exigir resgates.

"Em um ato diabólico e totalmente cruel, os bandidos armados que sequestraram estudantes da Greenfield University mataram três de seus reféns", disse Samuel Aruwan, ministro do Interior do estado de Kaduna, sem revelar o número exato de estudantes capturados.

As autoridades regionais, que sempre afirmaram que não negociariam com os sequestradores, não divulgaram o número exato de estudantes sequestrados.

"Os corpos dos três estudantes foram encontrados hoje [sexta-feira] na cidade de Kwanan Bature, perto da universidade", disse Aruwan.

Na terça-feira à noite, aproximadamente às 20h15 locais(19h15 GMT), homens armados, mais conhecidos como "bandidos" na região, invadiram a universidade e sequestraram cerca de 20 alunos, segundo fontes anônimas da instituição.

A execução de um americano condenado à morte pelo assassinato de uma mulher há 30 anos, prevista para quinta-feira (11), foi suspensa no último minuto pela Suprema Corte, que considerou ilegal a ausência do capelão.

Willie Smith, de 52 anos, receberia uma injeção letal na prisão de Holman, em Atmore, estado do Alabama, sudeste dos Estados Unidos.

Em 1991, o condenado sequestrou uma mulher de 22 anos em um caixa eletrônico e, ameaçando-a com uma arma, obrigou-a a fornecer a senha do cartão de crédito.

Depois, ele a levou à força para um cemitério onde a matou com um tiro na cabeça. Ele colocou o corpo da jovem no carro e o incendiou.

Um ano depois, foi condenado à morte por um júri. Desde então, seus advogados tentam evitar o cumprimento da sentença, destacando os problemas mentais do condenado.

Nas últimas semanas, eles reintroduziram vários recursos, incluindo a necessidade de um capelão estar na mesma sala que Smith quando recebesse a injeção letal, algo que atualmente é proibido na prisão devido à pandemia do coronavírus.

Smith desejava que um religioso o acompanhasse neste momento e os tribunais deram razão a ele na quarta-feira. As autoridades do Alabama se opuseram e apelaram à Suprema Corte, que rejeitou o pedido na quinta-feira à noite.

Os juízes consideraram que "Smith não pode ser executado sem a presença do pastor" que o condenado havia solicitado. Sua execução pode ocorrer nas próximas horas se o estado autorizar a presença do religioso na sala.

O governo do ex-presidente Donald Trump retomou as execuções em julho passado e, desde então, 13 sentenças de morte foram aplicadas. O presidente Joe Biden se opõe à pena de morte, que já foi abolida em 22 estados do país e está temporariamente suspensa em três outros.

As autoridades federais dos Estados Unidos realizaram sua décima terceira e última execução em seis meses neste sábado (16), de acordo com a mídia local, quatro dias antes do presidente republicano Donald Trump ceder o poder ao democrata Joe Biden.

Dustin Higgs, um afro-americano de 48 anos, recebeu uma injeção letal na penitenciária federal de Terre-Haute, em Indiana, informou o jornal The New York Times.

O condenado foi declarado morto às 01h23, disse o jornal de Nova York, citando uma declaração do Federal Bureau of Prisons.

Certa noite, em janeiro de 1996, Higgs convidou três jovens mulheres para o seu apartamento perto de Washington com dois amigos. Uma das garotas recusou seus avanços, e ele se ofereceu para levá-las para casa, mas em vez disso parou em terras federais isoladas.

Lá, segundo o Departamento de Justiça, ele ordenou que um de seus amigos atirasse nas três mulheres.

Em 2000, ele foi condenado à morte por sequestro e assassinato. O autor dos tiros foi condenado à prisão perpétua.

"É arbitrário e injusto punir Higgs mais do que o assassino", disse seu advogado, Shawn Nolan, em um pedido de clemência dirigido a Trump no final de dezembro.

Mas o presidente republicano, um ferrenho defensor da pena de morte, não concordou. Pelo contrário, seu governo foi à Justiça para prosseguir com a execução antes que ele deixasse a Casa Branca na próxima quarta-feira.

Um tribunal havia ordenado seu adiamento com base no fato de que Higgs havia contraído covid-19 e que seus pulmões afetados pela doença provavelmente sofreriam fortes dores no momento da injeção de pentobarbital.

O Departamento de Justiça imediatamente apelou e ganhou o caso.

A Suprema Corte rejeitou um último recurso relacionado a questões jurisdicionais. O tribunal superior agora tem seis juízes conservadores entre seus nove membros, três deles nomeados por Trump. Desde o verão, ele tem dado sinal verde para execuções federais.

Uma série sem precedentes

O governo republicano retomou essa prática suspensa por 17 anos em julho, enquanto os estados passaram a adiar todas as execuções para evitar a disseminação do vírus.

Desde então, 12 pessoas receberam injeções letais em Terre-Haute, incluindo, pela primeira vez em quase 70 anos, uma mulher, que foi executada na terça-feira, apesar de dúvidas sobre sua saúde mental.

“Nunca houve tantas execuções federais em um período de tempo tão curto”, disse Richard Dunham, diretor do Centro de Informações sobre a Pena de Morte, com sede em Washington. “O maior número de civis executados pelas autoridades federais foi 16 em 1896”, em comparação com 13 nos últimos seis meses.

Com a execução de Higgs, seis condenados sofreram pena de morte desde a vitória de Joe Biden nas eleições presidenciais de 3 de novembro, um evento sem precedentes, acrescenta Dunham.

“Historicamente, os presidentes que encerram seus mandatos se concentram em indultos e comutações de sentenças”, lembra ele. Antes de Trump, nenhum presidente cessante "usava seu poder discricionário para matar pessoas em vez de perdoá-las".

Segundo o especialista, o perfil dos condenados reflete problemas recorrentes na aplicação da pena de morte nos Estados Unidos, com super-representação de afro-americanos (sete dos 13). Além disso, dois dos executados tinham deficiências intelectuais graves, dois sofriam de problemas mentais e dois tinham acabado de atingir a maioridade no momento do crime.

Biden, que tomará posse como novo presidente na quarta-feira, se opõe à pena de morte e prometeu trabalhar com o Congresso para tentar aboli-la em nível federal.

Deputados democratas apresentaram na segunda-feira um projeto de lei nesse sentido, que tem chance de ser aprovado com a retomada do controle do Senado pelo partido.

Os Estados Unidos executaram, nesta quarta-feira (13), uma mulher que assassinou uma grávida para roubar seu feto, a primeira execução federal de uma mulher em quase 70 anos, em um dos últimos atos da presidência de Donald Trump.

"Lisa Montgomery, de 52 anos, foi executada na Penitenciária Federal de Terre Haute", no estado de Indiana, às 01h31 (3h31 de Brasília), anunciou o Departamento de Justiça em um comunicado.

Montgomery, que em 2004 matou uma mulher grávida para ficar com seu feto, recebeu uma injeção letal "de acordo com a pena capital recomendada por unanimidade por um júri federal e imposta pela Corte Distrital" do Missouri, continua o texto.

Pouco antes, a Suprema Corte havia rejeitado os últimos recursos interpostos pelos advogados da mulher, apesar da discordância de seus três magistrados progressistas.

Segundo a defesa, sua cliente sofria graves transtornos mentais em decorrência de agressões e estupros coletivos que sofreu na infância e não compreendia o significado de sua sentença, condição essencial para sua execução.

Um juiz federal ordenou a suspensão da execução na segunda-feira (11) a pedido da defesa, mas o Departamento de Justiça apelou da decisão e um tribunal de apelação anulou a decisão na terça-feira (12).

A Suprema Corte dos Estados Unidos, perante a qual dois recursos diferentes foram apresentados, deu razão em ambos os casos aos advogados da administração Trump.

Em 2004, Montgomery, incapaz de ter um novo filho, identificou sua vítima - uma criadora de cães - na internet e foi até sua casa no Missouri com a desculpa de comprar um terrier.

Em vez disso, ela a estrangulou, abriu seu útero, pegou o bebê - que sobreviveu - e deixou o jovem de 23 anos em uma poça de sangue.

Trump, um defensor ferrenho da pena de morte, ignorou uma petição de clemência apresentada por apoiadores de Montgomery.

- 10 homens executados -

Desde a retomada, em julho, das execuções federais nos Estados Unidos, após um hiato de 17 anos, 10 homens receberam a pena de morte.

E além de Montgomery, o governo Trump planeja executar dois afro-americanos esta semana: Corey Johnson na quinta-feira e Dustin Higgs na sexta.

Mas, nesses casos, há incerteza após a decisão de um tribunal federal de bloquear suas execuções. Os dois condenados à morte contraíram recentemente covid-19 e a injeção letal poderia lhes causar sofrimento ilegal, consideraram os juízes.

Ex-agentes penitenciários de Terre Haute, por sua vez, escreveram ao secretário de Justiça interino, Jeffrey Rosen, pedindo-lhe que adiasse essas execuções "até que os funcionários da prisão sejam vacinados contra a covid-19".

Uma execução exige que dezenas de pessoas permaneçam em um ambiente fechado, um ambiente propício à disseminação do vírus. Por esse motivo, os estados suspenderam as execuções por meses.

A postura do governo Trump vai no sentido contrário, desejando prosseguir com as execuções o mais rápido possível antes de deixar o poder.

"Nas últimas horas da presidência de Trump, há uma corrida para executar pessoas que estão no corredor da morte há anos ou mesmo décadas. É uma loucura", denunciou o senador democrata Dick Durbin na rádio NPR na segunda-feira.

A execução por injeção letal de Lisa Montgomery, a única mulher no corredor da morte dos Estados Unidos, foi suspensa nesta segunda-feira (11) por um juiz federal de Indiana.

Montgomery, de 52 anos, iria ser executada nesta terça-feira (12) na penitenciária de Terre Haute, em Indiana. No entanto, o juiz James Patrick Hanlon decidiu bloquear a execução em decorrência do estado de saúde mental da mulher.

##RECOMENDA##

A condenada passará por uma exame psiquiátrico e o tribunal realizará uma audiência para dizer se Montgomery possui competência para ser executada.

O último caso do tipo envolvendo uma mulher foi em 1953, quando Bonnie Brown Heady foi morta na câmara de gás pelo sequestro e morte de um garoto de seis anos.

A execução da mulher deverá acontecer durante o governo de Joe Biden, que assumirá a presidência dos Estados Unidos na próxima semana. Contudo, o presidente eleito é contra a pena de morte federal.

Montgomery foi condenada à morte por um crime que cometeu em 2004. Na ocasião, ela matou uma mulher grávida de oito meses, cortou sua barriga com uma faca e sequestrou o bebê ainda vivo. 

Da Ansa

Dois homens de 24 anos foram assassinados por disparos de arma de fogo no bairro do Ibura, na Zona Sul do Recife, na noite do domingo (20). Ninguém foi preso até o momento.

A polícia trabalha com a hipótese de execução. Uma das vítimas foi alvejada muito mais vezes do que a outra.

##RECOMENDA##

Familiares dos rapazes disseram que eles não tinham envolvimento com atividades ilícitas. Eles não teriam passagem pela polícia. A Polícia Civil segue investigando o caso.

A Polícia Civil investiga o assassinato de uma mulher, morta a tiros dentro de um supermercado no bairro do Ipsep, na Zona Sul do Recife, no fim da tarde da terça-feira (8). A vítima, identificada como Katarina Freire Martins de Oliveira, de 33 anos, trabalhava em uma banca do jogo do bicho na região. A mulher morreu por volta das 18h, no Supermercado Real, localizado na Rua Rio Tocantins, em um momento de grande movimentação no estabelecimento comercial.

Equipes do Instituto de Medicina Legal (IML) e do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) foram enviadas ao local. Segundo a perícia, ao menos cinco tiros foram efetuados contra a vítima, atingindo o tórax, as pernas e o abdômen.

##RECOMENDA##

Informações preliminares apontam que Katarina estava sendo seguida por um homem, responsável pelos disparos contra ela. A vítima teria entrado no supermercado com pressa, mas foi alcançada pelo suspeito, ainda não identificado e nem localizado pela polícia. Os disparos foram efetuados em uma área restrita aos funcionários do local.

As investigações seguirão até que se defina a motivação do crime. Segundo as autoridades policiais, a possibilidade de feminicídio, quando a mulher é morta por questões associadas ao seu gênero, está sendo analisada, e o crime apresenta características da tipificação.

Na noite da quinta-feira (26), um jovem de 23 anos foi morto a tiros em um parque de diversões temporário, montado em um campo de futebol nas imediações do Parque do Curado, no Curado 4, em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR). A equipe de Força Tarefa de Homicídio foi acionada e encontrou o homem já sem vida ao chegar no local. A vítima foi identificada como Arthur Victor dos Santos.

Segundo a perícia, ao menos quatro tiros foram disparados contra Arthur, sendo um à queima roupa e outros três nas costas. O jovem tinha consigo somente uma pequena quantia em dinheiro. Não foram encontrados junto ao corpo objetos que possam ajudar na investigação. 

##RECOMENDA##

Em nota, a Polícia Civil informou que o caso está sendo investigado pela 13ª Delegacia de Homicídios - DHPP, sob comando do delegado Marconi Lustosa. Há suspeitas de que o crime foi uma execução. A polícia ainda não falou em suspeitos da autoria dos disparos.

A morte da juíza norte-americana Ruth Bader Ginsburg, aos 87 anos, comoveu o mundo. Precursora e ícone da luta pelos direitos iguais de homens e mulheres, ela foi citada por lideranças políticas e sociais e teve silhuetas e acessórios, como colares e golas adornando a toga preta, reproduzidos nas redes sociais. Sem sintonia com a agenda ideológica do governo brasileiro, a magistrada não mereceu nem citação nas mídias digitais de Damares Alves, a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.

É no Twitter, onde tem 1,1 milhão de seguidores, e no Instagram, com 1,6 milhão, que a pastora Damares, de 56 anos, mostra força. Com o silêncio estratégico do chamado "gabinete do ódio", grupo liderado pelo vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), ela viu aumentar seu espaço no governo, aglutinando o núcleo ideológico e a pauta conservadora. Ganhou ainda mais projeção nessa área em junho, quando Abraham Weintraub, dono de um discurso radical, foi demitido da Educação.

##RECOMENDA##

Meses antes, em abril, a saída do ministro da Justiça, Sérgio Moro, abriu caminho para Damares se tornar o nome mais popular do primeiro escalão nas redes sociais. Paulo Guedes, da Economia, não tem conta nos blogs pessoais. O pico de crescimento no Twitter ocorreu no mês da queda de Moro, quando ela ganhou quase 129 mil seguidores. A ascensão coincide com as mudanças de rumo do presidente Jair Bolsonaro, que, entre os recuos, deixou de atacar o Supremo Tribunal Federal (STF) - a Corte havia mandado a Polícia Federal investigar integrantes do "gabinete do ódio".

De olho na governabilidade e na reeleição, em 2022, Bolsonaro adotou um discurso moderado, em sintonia com o eleitorado de menor poder aquisitivo, e se aproximou do Centrão, grupo de partidos que antes ele chamava de "velha política".

Verbo

Damares lidera uma pasta que, na Esplanada, foi apelidada como "Ministério do Verbo". Em outras palavras, sem verba, comparada a outras de orçamentos bilionários.

A popularidade e os convites frequentes para participar das "lives" semanais com Bolsonaro, porém, contrastam com números de sua administração. Em 2019 e neste ano, a ministra enfrentou problemas para entregar resultados concretos. Os recursos da Casa da Mulher Brasileira, de atendimento a vítimas de violência doméstica, ainda não foram desembolsados. São R$ 19 milhões, referentes ao ano passado.

O orçamento extraordinário aberto por causa da pandemia do coronavírus rendeu mais R$ 211 milhões a Damares. Mas ela só gastou R$ 44 milhões, o equivalente a 21%. Aproximadamente R$ 160 milhões estão parados há quase três meses, embora a ministra alardeie nas redes que o dinheiro vem sendo investido. A cifra foi destinada como ajuda emergencial a asilos, em junho, mas nenhum centavo ainda foi repassado.

A previsão de orçamento em 2021 tem redução de R$ 43 milhões. Atualmente, dos R$ 853 milhões disponíveis, Damares só começou a executar de fato 37%. Não houve movimentação no dinheiro reservado para comunidades remanescentes de quilombolas e indenização a parentes de mortos e desaparecidos políticos.

Nos últimos dois anos, o ministério comandado por Damares recebeu projetos de R$ 204 milhões em emendas parlamentares individuais, de deputados e senadores, com pagamento obrigatório. Até agora, só desembolsou R$ 8,7 milhões, o equivalente a 4%. O partido que mais indicou emendas foi o PT. Os mais atendidos, porém, foram políticos do PSL (R$ 2 milhões), PL (R$ 1,26 milhão) e Republicanos (R$ 1,25 milhão).

Importante ativo político, a doação de equipamentos a conselhos tutelares e a instituições de idosos, por exemplo, entrou na mira do Tribunal de Contas da União. A Corte encontrou falhas na distribuição dos kits e interferências de congressistas para favorecer seus redutos. Técnicos do TCU viram brechas para que a doação dos kits fosse desvirtuada para "fins eleitoreiros".

Damares tinha como meta equipar mais de 300 conselhos tutelares neste ano. O dinheiro público destinado por deputados e senadores banca a compra e a distribuição de kits, ao custo de R$ 120 mil cada. Incluiu carro ou barco, computador, impressora, refrigerador, bebedouro, cadeirinha automotiva, smart TV, ar-condicionado portátil e aparelhos celulares.

Holofotes

A ministra também mostrou tino para os holofotes e a polêmica. De início, lançou a frase "menino veste azul e menina veste rosa", ao associar cores aos gêneros masculino e feminino. Ao assumir temporariamente a Fundação Nacional do Índio (Funai), foi ao Aeroporto de Goiânia denunciar má gestão de uma combalida frota aérea do órgão. Ela e Bolsonaro gravaram vídeos. "Isso é um retrato da vergonha que era a Funai no passado. Vou ter que pagar de aluguel milhões, e a aeronave está avaliada em R$ 1 mil no leilão. Absurdo", disse Damares, gesticulando para a câmera.

Uma inspeção do TCU concluiu, no mês passado, que o descalabro se arrastava por quase três décadas e não era cabível punir ninguém. Restou uma dívida de R$ 1,1 milhão com hangares.

No comando de cerca de mil pessoas, Damares tem procurado se desvencilhar de nomes de radicais. A Polícia Federal apura se nomeações na pasta eram uma forma de financiar a atividade criminosa de militantes. A ministra demitiu a então secretária nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial Sandra Terena, mulher do ativista conservador Oswaldo Eustáquio, um dos alvos da investigação por atos antidemocráticos.

Sandra Terena disse que Damares alegou necessidade de se afastar da imagem de Eustáquio. Antes de deixar o cargo, a então assessora apresentou denúncia de malversação de recursos em repasses a uma ONG. Damares já havia exonerado outra ativista associada ao extremismo, Sara Winter, que chegou a ser presa.

Além dos militantes, a ministra montou uma equipe de confiança com nomes do conservadorismo cristão, como a advogada católica Angela Gandra, filha do jurista Ives Gandra Martins, e Ellen Schelb, mulher do procurador Guilherme Schelb, da Comunidade das Nações. Pastor da Igreja Batista Cristã de Brasília e ex-dirigente da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Sergio Luiz Cury Carazza também passou por cargos na cúpula do ministério.

Nos bastidores do Palácio do Planalto, um nome evangélico é visto como possibilidade para compor a chapa de Bolsonaro na disputa pela reeleição, em 2022. O vice Hamilton Mourão não tem presença garantida ao lado do presidente. Hoje, porém, Damares não está no páreo e seu desempenho na pasta é considerado um obstáculo a voos mais altos. Incentivadora do engajamento político de mulheres, a ministra sempre negou ter planos eleitorais. Procurada pelo Estadão, ela não quis se manifestar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Na noite dessa terça-feira (11), um jovem identificado como Robson André de Oliveira, de 27 anos, foi assassinado a tiros na localidade conhecida como Beco do Inferno, em Igarassu, Região Metropolitana do Recife. De acordo com informações, ele foi atingido por cerca de 20 disparos.

Pelo menos cinco homens estariam envolvidos no crime, ocorrido na comunidade do Areal, bairro de Santa Rita. Com características de execução, a Polícia Civil instaurou inquérito para identificar as causas do homicídio e capturar os assassinos.

##RECOMENDA##

Um traficante de drogas condenado pela morte de cinco pessoas, incluindo duas meninas, foi executado por injeção letal nesta sexta-feira (17). Ele é o terceiro preso federal a ser morto nesta semana nos Estados Unidos.

Dustin Lee Honken, de 52 anos, natural de Britt, em Iowa, foi declarado morto às 16H36 no horário local na prisão de Terre Haute, no estado de Indiana, informou o Departamento de Justiça.

Em 2004, ele foi condenado em Iowa pelos assassinatos de dois traficantes de drogas, ocorrido em 1993. A dupla havia se tornado informante do governo, e iria testemunhar sobre o tráfico de metanfetaminas liderado por Honken.

Ele também foi condenado por assassinar a namorada de um dos dois homens e suas filhas, de 10 e seis anos.

"Não havia motivo para o governo matá-lo, às pressas e por tudo", declarou Shawn Nolan, advogado de Honken, em comunicado.

"O homem que eles mataram hoje era um ser humano, que poderia ter passado o resto de seus dias ajudando os outros e se redimindo ainda mais", acrescentou.

Como suas palavras finais, Honken recitou um poema do poeta inglês Gerard Manley Hopkins chamado "Heaven-Haven". Ele foi o terceiro preso federal executado na prisão de Terre Haute apenas nesta semana, depois que o Departamento de Justiça anunciou na última semana que retomaria as execuções federais.

Uma quarta execução federal está marcada para 28 de agosto. Nela, Keith Dwayne Nelson será morto por estupro e assassinato de uma menina de 10 anos.

Daniel Lewis Lee, de 47 anos, ex-supremacista branco condenado pelos assassinatos de uma família de três pessoas em 1996, foi executado na última terça-feira.

Wesley Ira Purkey, de 68 anos, foi morto na quinta por estupro, assassinato e desmembramento de uma menina de 16 anos de idade.

Todos os três homens apresentaram recursos de última hora, em uma tentativa de impedir suas execuções, mas foram rejeitados pelos tribunais inferiores ou pelo Supremo Tribunal.

Em 1988, a pena de morte foi retomada no nível federal, mas havia sido usada apenas três vezes antes das execuções desta semana, e a última vez havia sido em 2003.

O presidente Donald Trump, que enfrenta uma dura batalha para ser reeleito em novembro, tem defendido o uso da pena de morte, especialmente para traficantes de drogas e assassinos de policiais.

No nível estadual, apenas alguns estados americanos ainda realizam execuções de forma ativa, principalmente no Sul conservador. Em 2019, 22 pessoas foram mortas.

Em sua maioria, os crimes são julgados sob âmbito estadual, mas os tribunais federais lidam com alguns dos crimes mais graves, incluindo ataques terroristas, crimes de ódio e casos de extorsão.

Uma das execuções federais com maior repercussão recentemente foi a de Timothy McVeigh, morto por injeção letal em 2001, condenado pelo atentado a bomba em um prédio federal em Oklahoma - que matou 168 pessoas - em 1995.

Uma mulher de 44 anos e sua filha de 18 anos foram executadas dentro de casa no Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife (RMR), na noite da segunda-feira (27). A 13ª Delegacia de Polícia de Homicídios investiga o caso.

Segundo informações preliminares, dois homens armados e encapuzados chegaram em uma motocicleta no local do crime. Eles efetuaram diversos disparos.

##RECOMENDA##

O corpo de uma das vítimas foi encontrado na sala e o outro na cozinha. No momento do crime, o marido da mulher de 44 anos estaria trabalhando. Até o momento, ninguém foi preso.

Através de um pronunciamento na televisão, o presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, afirmou que os cidadãos que violarem a medida restritiva da quarentena serão mortos a tiros pelas autoridades de segurança. Ele também defendeu profissionais de saúde e garantiu que abusos contra a classe serão punidos com graves consequências.

"Está piorando [a situação da covid-19]. Então, novamente, estou lhes dizendo a seriedade do problema e que vocês precisam escutar. Minhas ordens à polícia e ao exército... Se há problema e houver ocasiões em que essas pessoas resistam e coloquem suas vidas em perigo, mate-os a tiros", informou na noite dessa quarta-feira (1º).

##RECOMENDA##

"Está entendido? Matar. Ao invés de causarem problemas, eu vou enterrar vocês", frisou Duterte. Nas últimas três semanas, as Filipinas registraram 96 mortes e 2.311 casos confirmados do novo coronavírus.

O empresário e professor Amintas José Quingosta Pinheiro, de 62 anos, foi assassinado a tiros no início da madrugada desta quinta-feira (6), na avenida Centenário, na periferia de Belém. O professor era casado com a deputada estadual Nilse Pinheiro (Republicano-PA) e dono de uma faculdade em Ananindeua, a Escola Superior Madre Celeste (Esmac), na Região Metropolitana da capital paraense.

Amintas Pinheiro dirigia sua caminhonete quando foi interceptado num cruzamento, ao parar no semáforo. De moto, dois homens pararam ao lado do veículo e começaram a atirar, segundo depoimentos de testemunhas colhidos pela polícia. Não há informações sobre o número de tiros.

##RECOMENDA##

Levado para um hospital particular de Belém, o professor morreu horas depois. Os atiradores fugiram e ainda não foram identificados. A Polícia Civil, por meio da Divisão de Homicídios, investiga o caso.



A Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa) manifestou pesar pela morte do professor. Nota assinada pelo presidente da Casa, deputado Dr. Daniel Santos, diz que “cada parlamentar que compõe a Assembleia Legislativa do Estado do Pará manifesta sua solidariedade à deputada, bem como à família, rogando por energias e pensamentos de conforto neste momento de profunda tristeza, dor e consternação”. A Alepa decretou dois dias de luto oficial.

A Esmac suspendeu as atividades da instituição por três dias. Em nota, destacou que o professor “será sempre lembrado como um exemplo de superação e como o expoente que foi na área da educação, dirigindo o Grupo de Ensino com sua forma peculiar de profissionalismo, honestidade, lealdade, inteligência, competência e firmeza para lidar com as adversidades e conflitos humanos".

O velório do educador está sendo realizado na Capela Master Maxi Domíni, localizada na avenida José Bonifácio, entre rua dos Caripunas e rua Paes e Souza, no bairro do Guamá.

 

Mesmo contrário às torcidas organizadas em Pernambuco, o promotor do Ministério Público (MPPE) Ricardo Coelho afirmou que o posicionamento do presidente da Federação Pernambucana de Futebol (FPF) Evandro Carvalho foi 'infeliz e criminosa'. A resposta veio após o lamento do presidente em relação à postura da Polícia Militar que, para Evandro, deveria ter executado os criminosos envolvidos na confusão durante as comemorações do aniversário de 106 anos do Santa Cruz, ocorrida na segunda-feira (3).

"Declaração infeliz e criminosa à medida que incita a prática de crime e execução e ela deve ser objeto de responsabilização. Uma pessoa que ocupa um cargo de tamanha relevância e importância não pode falar esse tipo de afirmação à medida que estimula a prática criminosa. Isso está na lei penal [...] medidas extremas como esta sugerida não cabe”, analisou em entrevista à Rádio Jornal.

##RECOMENDA##

O promotor, que é responsável por uma ação civil pública que objetivava extinguir as torcidas organizadas em Pernambuco, lembrou que a federação foi favorável às uniformizadas na época da ação.



Em seu entendimento, deve haver um afastamento entre política e futebol. Porém, Ricardo avalia que “o que cabe é o rigor da FPF, vontade política de enfrentar o problema. Do MP de ser um condutor desse processo para que tenhamos mais respostas efetivas já que esse problema foi vencido em outros estados e até no exterior", comparou.

Enquanto Evandro disparou contra o Congresso Nacional chamando deputados de 'covardes' por não acatar políticas de extermínio. Para o promotor, a FPF tem poder para proibir a entrada das TO's nos estádios, contudo 'falta vontade política'.

"Por que esse ato nunca foi baixado? Uma decisão judicial numa ação que já existe e está em curso na Justiça também poderia proibir. Essas decisões são políticas e elas não vieram. A federação recusou a recomendação do MP para que essas torcidas fossem proibidas [...] se você considera que os tumultos provocados pelas torcidas são crimes de menor potencial ofensivo, a penalidade aplicada será branda e o meliante libertado. Vai dar cesta básica e estará novamente no jogo. Mas você pode dar uma interpretação mais rígida e entender que houve furto, roubo, tentativa de homicídio, lesão corporal. Não são crimes de menor potencial ofensivo. Eu particularmente acho que não existe normas brandas, falta interpretação adequada", criticou Coelho.

Um dia após a confusão que terminou com feridos e nenhum preso no Pátio de Santa Cruz, área Central do Recife, uma nova confusão foi registrada entre torcidas uniformizadas. Antes da partida entre Sport e Rêtro, ocorrida nessa terça-feira (4), dois grupos rivais trocaram agressões na Estação de metro Tancredo Neves, na Zona Sul. Novamente não houve registro de feridos.

O presidente da Federação Pernambucana de Futebol (FPF), Evandro Carvalho, pressionou o Congresso Nacional e pediu 'pena de morte' aos envolvidos na confusão durante as comemorações de 106 anos do Santa Cruz.

Na noite dessa segunda-feira (3), os tricolores que festejavam no Pátio de Santa Cruz, no Centro do Recife, foram surpreendidos por um grupo de 'criminosos', que entoava gritos da Torcida Jovem do Sport, e iniciaram a pancadaria.

##RECOMENDA##

Evandro Carvalho citou o presidente da República Jair Bolsonaro e chamou os congressistas de 'covardes' por não desenvolver as políticas de execução aos criminosos proposta pelo ex-capitão. "Lamento que a Polícia Militar tenha atirado para cima, era para ter atirado neles. Poderíamos ter 30 bandidos a menos. Infelizmente temos essa defasagem que o presidente Bolsonaro ainda não conseguiu fazer, que seria nós termos pena de morte que seria adequado para esse tipo de gente", afirmou em entrevista à Rádio Jornal.

Ele chamou os membros de torcidas organizadas de 'bichos' e declarou que "seria o maior prazer do mundo que essas pessoas fossem executadas". Mesmo com crianças, mulheres e torcedores pacíficos que comemoravam mais um ano do seu clube de coração, para o presidente, a PM chegar atirando para matar seria o 'melhor resultado para a sociedade'.

Para o representante da FPF, a atitude mínima seria torturar os responsáveis por horas embaixo do sol no quartel do Derby e limpando banheiros sem acesso à água, descreveu.

Uma facção nigeriana do grupo jihadista Estado Islâmico divulgou, neste Natal, vídeo de quase um minuto, durante o qual 11 homens são executados, um a tiro e os restantes decapitados. O grupo afirmou que se tratava de cristãos e a intenção com as execuções foi, segundo um dos islamitas, "uma mensagem para os cristãos do mundo inteiro".

O grupo nigeriano responsável pelas mortes seria proveniente de uma cisão no grupo islamista nigeriano Boko Haram, que mudou de campo e assumiu o nome Província da África Ocidental do Estado Islâmico (Iswap na sigla em inglês).

##RECOMENDA##

O vídeo de 56 minutos, gravado "nas últimas semanas" numa localidade do estado de Borno, no nordeste nigeriano, foi produzido e publicado dia 26 de dezembro à noite, pela agência Amaq, o órgão de propaganda do Estado Islâmico.

De acordo com a mensagem, os cristãos foram executados para vingar a morte do líder do grupo, Abu Bakr al-Bagdhadi, e do seu porta-voz, Abul-Hasan Al-Muhajir, numa operação norte-americana na Síria.

A operação dos EUA, que resultou na morte dos dois líderes, ocorreu em outubro de 2019. Quase dois meses depois, em 22 de dezembro, o Estado Islâmico anunciou nova campanha para "vingar" as mortes. Desde então, uma série de ataques ocorreu em vários países.

Na África, os principais alvos têm sido as forças militares e as comunidades cristãs, procurando conversões forçadas ao islamismo e executando quem se recusa.

Em sua mensagem de Natal, o papa Francisco denunciou esses ataques. O pontífice desejou conforto àqueles que são perseguidos pela fé religiosa, especialmente missionários e membros dos grupos de fiéis que foram raptados, além das vítimas dos ataques de grupos extremistas, particularmente em Burkina Faso, no Mali, Níger e na Nigéria.

Um tuíte realizado no mesmo dia da execução da vereadora Marielle Franco (PSOL), ocorrida no dia 14 de março de 2018, põe em dúvida a negativa de Jair Bolsonaro sobre a liberação da entrada de um dos acusados em seu condomínio. Em depoimento, o porteiro garantiu que ouviu a voz de "Seu Jair" no interfone, enquanto o presidente o contrapõe ao relatar que cumpria agenda em Brasília.

De acordo com a jornalista Thais Bilenky, a assessoria do então deputado Bolsonaro informou que ele sofreu uma intoxicação alimentar e precisou retornar ao Rio de Janeiro no mesmo dia em que, supostamente, liberou a entrada de ex-policial militar Élcio Queiroz em seu condomínio.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

O porteiro do Vivendas da Barra relatou que, no dia do crime, interfonou para a casa de "Seu Jair" e ouviu a liberação dele. O presidente esbravejou em uma live e negou o contato, alegando que cumpria agenda na Câmara dos Deputados, em Brasília. Élcio é um dos acusados de assassinar Marielle. Ao entrar no condomínio, segundo relato do porteiro, o ex-policial seguiu para a casa do outro acusado, Ronnie Lessa. Os dois estão presos.

O presidente ainda não se pronunciou sobre a informação resgatada do Twitter da jornalista do dia 14 de março de 2018.

O vereador Ciraldo Fernandes da Silva (DEM) foi assassinado a tiros na noite desse domingo (8) na cidade de Araruama, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro. Uma das linhas de investigação da Polícia Civil é que o político teria se recusado a pagar propina a traficantes. 

O parlamentar foi executado com vários disparos, por volta das 19h30, no bairro Fazendinha, em frente ao bar da Amendoeira, em Araruama.

##RECOMENDA##

Ciraldo, 3° mais votado nas eleições de 2016, estava em um bingo quando dois homens armados em uma moto passaram e efetuaram os disparos. Ele morreu na hora.

Ciraldo era dono de uma loja de material de construção e já estava no quarto mandado como vereador da cidade.

Com informações da assessoria

 

A Justiça de Santo André, no ABC, região metropolitana de São Paulo, emitiu mandado de prisão preventiva do empresário Marcelo Pereira de Aguiar, de 36 anos, acusado de matar o morador de rua Sebastião Lopes, de 40 anos. A Polícia Civil o considera foragido.

A delegada titular de Homicídios de Santo André, Roberta Silva Aidar Franco, disse em entrevista coletiva nesta terça-feira, 21, que Aguiar é colecionador de armas e que "no dia 1º de março ele já havia sido preso por porte ilegal de arma de fogo de uso permitido, no município de São Bernardo do Campos", segundo nota da Secretaria Estadual da Segurança Pública.

##RECOMENDA##

O crime ocorreu na noite de 11 de maio e foi captado por imagens de segurança da rua onde ocorreu o crime, na Vila Eldizia, em Santo André. Aguiar ocupava o banco do passageiro de seu carro. Ele discute com o morador de rua e atira contra Lopes. Depois, corre de volta para o carro, que sai em disparada.

Durante as investigações, a polícia chegou a apreender duas armas na casa de Aguiar. Um revólver calibre 22 e uma espingarda calibre 12. "Os materiais foram apreendidos e encaminhados ao Instituto de Criminalística (IC), responsável pela perícia", diz a nota da secretaria.

"A polícia trabalha ainda para identificar a pessoa que teria conduzido o veículo utilizado no crime. As equipes também investigam a participação de outros possíveis envolvidos", continua o texto do governo.

A polícia ainda investiga quais teriam sido as causas do assassinato.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando