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Um homem de 35 anos foi morto pelo próprio filho, um adolescente de 15 anos, que tentava defender a mãe das agressões do genitor. O fato aconteceu na madrugada de domingo, em Campo Erê, Santa Catarina. 

Segundo a polícia, a vítima fatal havia chegado em casa embriagado e começou a agredir a mulher. Nesse momento, para proteger a mãe, o adolescente pegou uma faca e atingiu a virilha do pai, que não resistiu e morreu. 

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Ao Uol, a polícia informou que inicialmente o caso foi colocado como homicídio, mas as diligências apuraram que o adolescente agiu em legítima defesa. Por isso, o jovem foi liberado ainda no mesmo dia. 

"A investigação continuará sob sigilo para a completa apuração dos fatos e também para a preservação da privacidade e intimidade dos envolvidos, motivos pelos quais não serão concedidas entrevistas ou repassados outros detalhes pela Polícia Civil de Santa Catarina, no momento", pontuou a polícia.

A Polícia Federal realiza, nesta segunda-feira (25), uma nova perícia em Adélio Bispo de Oliveira, o homem preso por ser o autor da facada no então presidenciável Jair Bolsonaro (PL), em setembro de 2018. A avaliação foi adiada no último dia 14 de junho, por falta de peritos disponíveis. O processo todo deve durar em torno de 10h, terminando por volta das 18h. 

A perícia deve determinar sobre a cessação ou permanência da periculosidade (avaliação de risco e perigo à sociedade), e pode resultar na liberdade dele. Pela Justiça, Adélio é considerado inimputável, ou seja, isento de pena em razão de uma doença. No caso de Adélio Bispo, a Justiça o concedeu, em 2019, o diagnóstico de transtorno delirante permanente paranoide, o que não o permite receber punição criminal.  

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Os profissionais irão responder quesitos apresentados pelo Ministério Público Federal (MPF) e pela Defensoria Pública da União (DPU), entre eles, se o quadro de saúde mental apresentado pelo paciente no exame pericial citado na sentença persiste. O laudo pericial deverá ser juntado em até 30 dias após a conclusão dos trabalhos. 

Absolvição imprópria 

A decisão foi tomada pelo juiz Bruno Savino, da 3ª Vara Federal de Juiz de Fora. Na ocasião, ele converteu a prisão preventiva em internação por tempo indeterminado. Pela determinação, o agressor deveria permanecer na Penitenciária Federal de Campo Grande. 

Na sentença, o juiz aplicou a figura jurídica da "absolvição imprópria", na qual uma pessoa não pode ser condenada. Como no caso de Adélio ficou constatado que ele é inimputável, não poderia ser punido por ter doença mental. 

"A internação deverá perdurar por prazo indeterminado e enquanto não for averiguada, mediante perícia médica, a cessação da periculosidade", determinou Savino. 

Uma nova perícia médica precisa ser feita três anos após a decisão para saber se o estado de saúde mental dele permanece o mesmo e se ele ainda representa um risco para a sociedade. 

 

Na primeira viagem de seu mandato a Juiz de Fora (MG), cidade onde sofreu uma facada durante as eleições de 2018, o presidente Jair Bolsonaro fez um discurso emocionado em que relembrou o episódio, detalhando seus momentos anteriores e posteriores.

O chefe do Executivo disse ter passado um "calvário" dentro do hospital. "Dizem os médicos que facada é mais grave que tiro", afirmou em culto da Assembleia de Deus. Logo em seguida, reiterou críticas, embora indiretas, a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). "Tem alguns na Praça dos Três Poderes que querem ter poder absoluto. Eu venho falando há algum tempo: essas pessoas podem muito, mas não podem tudo", acrescentou.

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Aos evangélicos, Bolsonaro ainda voltou a levantar suspeitas, sem apresentar provas, sobre a lisura do sistema eleitoral brasileiro. "Eu acho que ganhei no primeiro turno as eleições de 2018, mas deixa para lá. Estou há três anos e meio sem um dia de paz, mas entendo que é missão", declarou. Após a participação no culto, o presidente irá à Santa Casa de Juiz de Fora, local em que recebeu o primeiro atendimento médico após a facada.

Na cidade, Bolsonaro também participou de uma motociata. Veja o momento:

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Filho de um desembargador do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), Júlio César Lorens Júnior, de 28 anos, foi morto por uma facada desferida por um idoso, de 67. O suspeito é seu vizinho e o teria golpeado durante uma briga em um prédio na área nobre de Belo Horizonte. 

A briga foi motivada pelo barulho de móveis e marteladas no apartamento do idoso, que realizava uma mudança. Incomodado com o morador de cima, na manhã dessa quinta-feira (19), Júlio foi ao imóvel para reclamar. 

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Ao ser atendido, ele jogou spray de pimenta no rosto do vizinho. Os dois entraram em luta corporal no corredor do andar e o vizinho conseguiu esfaqueá-lo no tórax.

O jovem, que dá aulas de História em um pré-vestibular na capital, foi socorrido para o Hospital de Pronto Socorro João XXIII, onde deu entrada ainda com vida. Ele não resistiu ao ferimento e teve a morte confirmada à noite.

A Associação dos Magistrados Mineiros (Amagis) lamentou a morte. "Manifestamos nossa solidariedade ao colega magistrado e a seus familiares e nos colocamos à disposição", comunicou.

O TJMG também se solidarizou com os familiares. "Em nome do Poder Judiciário, o presidente Gilson Lemes expressa solidariedade e condolências pela irreparável perda a familiares e amigos", afirmou a nota.

O idoso foi capturado ainda em flagrante e encaminhado ao sistema prisional. A investigação do homicídio ficou a cargo do Departamento Estadual de Proteção à Pessoa (DHPP).

O corpo de Júlio Cesar será velado a partir das 13h desta sexta-feira (20h), no Cemitério da Paz, na capital.

A deputada estadual Janaína Paschoal (PRTB-SP) confessou que está ressentida com a aproximação do ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) com o ex-presidente Lula (PT). Nesta quarta-feira (6), ela disse que o movimento de Alckmin lhe despertou o sentimento de traição, como se houvesse levado uma facada.  

Em entrevista ao Uol, Janaína apontou que o ex-tucano não tem "energia" e "não estimula ninguém a votar nele", e que seu desempenho na política se deu pelo antipetismo.

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"Aquele eleitor que se sente de direita está revoltado com o Alckmin. Eu sinto como uma facada, porque votei no Alckmin várias vezes e acho que ele traiu confiança de todas pessoas que acreditaram que ele era uma alternativa ao PT. Ele não estimula ninguém a votar nele, não tem energia ali. Mas as pessoas votavam nele contra o PT", afirmou.

Contudo, sugeriu que alguns de seu eleitores podem embarcar em seu novo posicionamento. "Eleitor tipicamente PSDB, que não é de direita, mas tem vergonha de ser de esquerda", acrescentou a jurista.

Pré-candidata ao Senado por São Paulo, a deputada chegou a dar o braço a torcer quando avaliou a estratégia da oposição em se unir em uma frente democrática para evitar a reeleição do atual presidente.

"Enquanto Lula busca moderação para a imagem, o Bolsonaro vai buscar um general mais duro do que o atual vice presidente. No lugar de flexibilizar, Bolsonaro endurece", criticou.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) foi socorrido, na noite dessa segunda-feira (28), ao Hospital das Forças Armadas (HRA) de Brasília após sentir uma indisposição. Ele foi encaminhado para passar por exames na unidade após ser atendido por médicos da equipe presidencial.

Com a suspeita de uma nova obstrução intestinal pelo desconforto ter começado após o almoço, Bolsonaro não acompanhou a primeira-dama Michelle no evento de filiação dos seus ministros, Tarcísio de Freitas e Damares Alves, ao Republicanos. A esposa chegou ao HFA por volta das 22h30.

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Auxiliares do presidente informaram que não há previsão para um possível deslocamento para São Paulo, segundo o Uol.

A condição é relacionada por Bolsonaro à facada que sofreu na campanha de 2018. Pelo menos seis procedimentos foram realizados em razão do atentado. O último foi no dia 3 de janeiro deste ano, quando ele ficou três dias internado no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, após comer camarão nas férias em Santa Catarina. 

O presidente Jair Bolsonaro (PL) publicou, neste sábado (26), um vídeo na sua rede social que relembra a sua trajetória desde a facada que levou na campanha eleitoral, em 2018, até a atualidade. 

Na legenda, ele exaltou "Deus, Pátria, Família, Povo e Liberdade", e comentou. "Aqui em Brasília pouca gente pode muito, mas nenhum deles pode tudo". 

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O produto com duração de 3:04 e uma música instrumental emocionante de fundo, relembra a  facada que ele levou na campanha, alguns momentos com o povo brasileiro, outros momentos da sua posse, em 1º de janeiro de 2019. "O meu sonho é o sonho de vocês, nós vamos conseguir esse objetivo", de revolucionar o Brasil, disse o presidente. 

Uma servidora pública federal, de 62 anos, foi encontrada morta na madrugada desta quarta-feira (2) no apartamento onde morava, em um condomínio no bairro do Cordeiro, na Zona Oeste do Recife. Simone Elizabeth de Sousa Ferreira era funcionária do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) e morava sozinha no Edifício Joaquim Nabuco, no Condomínio Morada Recife Antigo. 

De acordo com a Polícia Civil, a mulher foi vítima de perfurações sob uso de arma branca, na região próxima ao pescoço. O corpo estava perto do banheiro quando foi encontrado pela tutora legal e por vizinhos, que teriam ajudado a abrir o apartamento. O caso foi registrado pela polícia como homicídio doloso consumado através da equipe de Força Tarefa de Homicídios Metropolitana Norte, e seguirá sob análise pericial. 

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A perícia inicial durou cerca de quatro horas e deverá ser continuada, para ajudar na elucidação do crime, que segue sem motivação e sem autor identificados. Não foram encontrados indícios de roubo ou furto dos pertences da vítima. Foram apreendidos objetos cortantes da casa e houve a obtenção de impressões digitais. 

Confira a íntegra da nota da Polícia Civil: 

"A POLÍCIA CIVIL DE PERNAMBUCO informa que registrou por meio da Equipe de Força Tarefa de Homicídios Metropolitana Norte, no dia 02 de março, ocorrência de Homicídio – doloso (consumado). A vítima, uma mulher de 62 anos, foi encontrada sem vida, com perfurações de arma branca, na entrada do banheiro, em uma residência no bairro do Cordeiro. As investigações foram iniciadas e seguem até esclarecimento do crime". 

 

Adélio Bispo, autor da facada no então candidato à presidência, Jair Bolsonaro, em 2018 em Juiz de Fora (MG), não prestou depoimento incriminando o PT como “mandante” da facada. De acordo com Rubens Valente, colunista do UOL, as informações não passam de um boato.

A Polícia Federal confirmou à coluna que os supostos dados divulgados nas redes sociais “não procedem". 

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O suposto depoimento foi divulgado no sábado (12), em um perfil fake no Twitter, e chegou a ser um dos assuntos mais comentados da rede no Brasil nesta segunda (14).

Adélio Bispo está preso numa cela da Penitenciária Federal de Campo Grande (MS) desde setembro de 2018. De acordo com as investigações da Polícia Federal, ele agiu sozinho na facada, sem nenhum mandate, e também nunca declarou que tenha agido por ordem de um; disse que atacou o atual presidente por vontade e decisão própria. 

Na madrugada desta quarta-feira (26), uma mulher identificada como Sandrielly Dias, de 25 anos, foi encontrada morta por um de seus filhos, de cinco anos, em cima da cama. Ela foi assassinada com uma facada no pescoço no bairro de Candeias, Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife.

A criança havia ido pedir comida para a mãe, quando a encontrou sem vida. O principal suspeito do crime é o seu namorado, identificado como Kleberson Elias, com quem mantinha um relacionamento há nove meses. Segundo a polícia, após o crime, o suspeito fugiu do local.

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A Polícia Civil informou ao LeiaJá que registrou, através da Delegacia de Jaboatão dos Guararapes, a ocorrência como feminicídio. As investigações já foram iniciadas e seguem até total elucidação do crime.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse nesta quinta-feira, 6, que existe um risco de ele ser "eliminado". Durante sua primeira transmissão ao vivo semanal nas redes sociais em 2022, Bolsonaro afirmou que qualquer chefe de Estado tem essa preocupação, mas que o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) tem feito um bom trabalho "até o momento".

A fala do presidente foi uma resposta a um questionamento sobre o motivo de ele ter usado um colete balístico durante a coletiva de imprensa que concedeu após receber alta no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, onde ficou dois dias internado com um quadro de obstrução intestinal.

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"Que existe o risco de eu ser eliminado, isso existe", declarou o presidente, após dizer que não poderia revelar as estratégias da equipe GSI para mantê-lo seguro.

"Em 2018, nós começamos a crescer nas pesquisas eleitorais e chegou a um ponto em que o outro lado entendeu que a gente tinha ganho as eleições. Aí tentaram me matar", disse Bolsonaro, em referência à facada sofrida por ele em setembro daquele ano, em Juiz de Fora, Minais Gerais.

Ele voltou a cobrar que a Polícia Federal elucide o caso e aponte os supostos responsáveis pelo atentado, cometido por Adélio Bispo de Oliveira.

Durante a live, Bolsonaro voltou a dizer que "está bem", após a obstrução intestinal ter se desfeito, e a afirmar que as sequelas no intestino são consequências da facada.

Com críticas à vacinação de crianças contra a covid-19, o presidente também disse que nenhum pai ou mãe é "obrigado" a vacinar o filho e que a Pfizer, farmacêutica que produz imunizantes contra o coronavírus, "não se responsabiliza" pelos efeitos colaterais das vacinas.

Depois de período de férias e hospitalização devido a uma obstrução intestinal, o presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou aos trabalhos nesta quinta-feira (6). Em entrevista à TV Nova Nordeste, o presidente afirmou que "problemas não faltam" nesse retorno e comentou o episódio da facada que sofreu em 2018. Sem provas, Bolsonaro voltou a falar que a facada foi crime encomendado e que Adélio Bispo apenas cumpriu uma missão. O presidente também disse esperar que a Polícia Federal chegue à conclusão de quem foram os mandantes do crime.

Desde 2018, o presidente tem sido vocal ao afirmar que Adélio Bispo, autor da facada, não teria agido sozinho quando o atacou em Juiz de Fora (MG) durante a campanha eleitoral. Na entrevista, Bolsonaro alegou que a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) teria atrapalhado as investigações que levaram às conclusões de que Adélio teria agido sozinho. A investigação agora foi retomada. "Ele foi pra cumprir uma missão" disse.

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Para o presidente, houve um planejamento por parte dos advogados para que Adélio não entregasse quem é o mandante do crime. "Três advogados, não são advogados simples, advogados já de certo nome, comparecem em Juiz de Fora em menos de 24 horas. Aqui mesmo na Câmara dos Deputados uma pessoa tentou entrar com documento falso do Adélio para que ele tivesse um álibi. Para comprar uma passagem de avião para Juiz de Fora, é preciso se programar, então esse advogado se programou para, fato, o Adélio tentasse matar, e não fosse linchado. Ele tinha que interferir para ele não abrir o bico", afirmou.

Férias interrompidas

Ao sair do hospital na quarta-feira (5) o presidente tinha afirmando que era "maldoso" dizer que ele estava de férias. Hoje, no entanto, o presidente voltou atrás ao afirmar que tinha se programado para nove dias de férias, que foram interrompidas após ele ter uma obstrução intestinal no último domingo (2), tendo que ir para o Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, onde ficou internado até esta quarta-feira. "Me programei para nove dias de férias, na verdade foram meia dúzia, três foram no hospital", disse o presidente.

A Polícia Federal (PF) designou o delegado Martin Bottaro Purper, que já comandou investigações contra a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), para assumir o inquérito sobre a facada contra o presidente Jair Bolsonaro durante a campanha que o alçou ao Palácio do Planalto, em 2018. Em junho do ano passado, Puper coordenou investigação contra uma rede de transmissão de ordens por parte de líderes de facções presos na penitenciária de Catanduvas, no Paraná.

Em 2019, o delegado coordenou a Operação Cravada, que mirou no núcleo financeiro do PCC. No ano anterior, atuou em apuração contra um outro núcleo da facção criminosa que era responsável por ordenar ataques a agentes penitenciários.

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O caso Adélio era conduzido pelo delegado Rodrigo Morais Fernandes, que atuou nos dois inquéritos abertos para investigar o atentado. Em dezembro, foi anunciada sua transferência para os Estados Unidos para atuação junto ao escritório da Homeland Security Investigations (HSI) em Nova York.

A investigação foi reaberta após decisão do Tribunal Regional Federal da 1.ª Região (TRF-1), em Brasília. No início de novembro, a corte derrubou as restrições que vinham travando as apurações, liberando a análise de material obtido a partir da quebra de sigilo bancário do advogado Zanone Manuel de Oliveira Júnior, que na época do crime defendeu Adélio Bispo de Oliveira, autor da facada.

A linha de investigação retomada pela PF busca verificar se alguém pagou pelo trabalho de Zanone no caso ou se o advogado assumiu a defesa de Adélio para ganhar visibilidade.

Além de analisar os dados da quebra de sigilo de Zanone, o delegado também vai poder acessar o conteúdo da operação que fez buscas no escritório do advogado, ainda em 2018. Na ocasião, os agentes apreenderam celular, livros caixa, recibos e comprovantes de pagamento de honorários.

Nas investigações anteriores, a Polícia Federal concluiu que Adélio agiu sozinho, sem cúmplices ou mandantes. Ele também foi considerado incapaz de responder pelo crime por sofrer distúrbios psicológicos e cumpre medida de segurança na penitenciária federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, por tempo indeterminado.

Após dois dias internado devido a uma obstrução intestinal, o presidente Jair Bolsonaro recebeu alta do hospital Vila Nova Star, em São Paulo, nesta quarta-feira (5).

O anúncio foi feito pelo próprio mandatário em seu perfil no Twitter. "Alta agora. Obrigado a todos. Tudo posso naquele que me fortalece", escreveu Bolsonaro, acrescentando também uma foto ao lado da equipe que o atendeu.

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Já o médico Antônio Luiz de Vasconcellos Macedo, que interrompeu suas férias nas Bahamas para monitorar a internação, disse que o mandatário está plenamente recuperado.

"Agora o presidente está normal, vai fazer uma dieta especial durante uma semana, vai apenas fazer caminhadas, não vai fazer exercícios muito intensos, mas ele tá curado e pronto pro trabalho", declarou.

Bolsonaro, por sua vez, afirmou ao deixar o hospital que "vai ser difícil" seguir a dieta. "Eu não consigo me controlar, ele recomendou não comer pastel e caldo de cana", disse.

Além disso, negou que esteja se "vitimizando". "Eu não queria estar aqui, deveria estar em Brasília. Quando botaram a sonda, vazou 600 ml de suco gástrico. Agora, querer levar para a politização, falar que estou me vitimizando? Tá de brincadeira comigo. Tenho minha honra, tenho muito a zelar", ressaltou.

O presidente havia sido internado na madrugada da última segunda-feira (3), após voltar de férias no litoral de Santa Catarina, e chegou a passar por exames para uma possível cirurgia abdominal, hipótese descartada posteriormente.

Com o intestino desobstruído, Bolsonaro voltou a receber dieta líquida e retirou a sonda nasogástrica na última terça (4), possibilitando a alta na manhã desta quarta.

O mandatário já havia passado quatro dias internado no Vila Nova Star em julho de 2021 devido a uma obstrução intestinal, mas também não houve necessidade de cirurgia naquela ocasião.

Da Ansa

O presidente Jair Bolsonaro (PL) publicou, na manhã desta quarta-feira (5),  no Twitter que teve alta hospitalar. O mandatário nacional foi internado na madrugada da última segunda-feira (3), após uma obstrução intestinal. Bolsonaro estava curtindo férias de fim de ano em Santa Catarina e precisou ser internado no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo. 

Em publicação no microblog, Bolsonaro agradeceu e citou trecho bíblico. Veja:

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O problema intestinal do presidente é consequência da facada que ele recebeu durante ato de campanha em 2018. Os boletins médicos apontavam melhora do presidente já nessa terça-feira (4), na segunda chegou a ser cogitada uma nova cirurgia – que seria a quinta intervenção após o atentado – mas foi descartada após avaliação do médico Luiz Antônio Macedo.

Nas redes sociais, diversos parlamentares e familiares do presidente desejaram pronta recuperação após a ida ao hospital. Já nesta terça, a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, publicou um registro dele andando pelo corredor da unidade, sem máscara – assim como nas demais fotos em que está no local.

Críticas

A internação de Bolsonaro ocorreu após um desgaste da sua imagem por estar curtindo dias de férias em Santa Catarina sem previsão de interrupção dos dias de descanso, enquanto a Bahia enfrentava uma trágica enchente que deixou mortos e milhares de desalojados.

Opositores, como o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT), chegaram a apontar uma internação oportuna para amenizar as críticas sobre o descaso com o Nordeste.

Ao saber da internação do presidente Jair Bolsonaro (PL), que apresenta um quadro de suboclusão intestinal, o ator José de Abreu revelou o prazer em saber a notícia e desejou que o mandatário se "exploda em merda".

"Que prazer que sinto ao saber que o filho da p**a passa mal. Mata seu povo por omissão e leva castigo de volta: que exploda em merda", compartilhou o ator em sua conta no Twitter. 

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O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), filho do presidente Bolsonaro, compartilhou o comentário de Abreu e pediu um posicionamento do Supremo Tribunal Federal (STF).

"Senhores do STF e checadores do Twitter, seria esse mais um exemplo do ódio do bem? Só gostaria de ler a resposta para a questão! Nada farão?", indagou o vereador.

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José de Abreu se defende afirmando que isso é a "lei do retorno" por Bolsonaro já ter desejado a morte da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e ter invocado o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra quando votava pelo afastamento da petista do cargo em 2016

Socorrido com urgência após sentir dores abdominais na madrugada desta segunda-feira (3), Jair Bolsonaro (PL) indicou que deve passar por mais uma cirurgia de desobstrução intestinal. Apesar da falta de exames conclusivos e do diagnóstico do médico pessoal, o presidente garantiu que a nova internação ainda é consequência da facada sofrida na campanha de 2018.

Bolsonaro deixou o Litoral de Santa Catarina, onde passava as férias com a família desde o dia 27, e deu entrada no Hospital Nova Star, na Zona Sul de São Paulo, por volta das 3h.

Ele conta que começou a sentir o desconforto após o almoço do domingo (3) e segue internado com sonda nasogástrica na espera do médico-cirurgião Antônio Luiz Macedo.

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 O médico foi quem o operou após o atentado e teve que interromper a viagem as Bahamas para atender o presidente. A expectativa é que Macedo chego à unidade por volta das 15h.

Caso confirmada a necessidade da nova intervenção, será a quinta cirurgia relacionada ao atentado. De acordo com o boletim, seu quadro é estável e ainda não há previsão de alta.

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Um paciente levou uma facada dentro de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no bairro do Pascoal em Cuiabá, Mato Grosso, enquanto aguardava atendimento neste domingo (2). O suspeito, que fugiu do local, estava como acompanhante da sua esposa. Segundo informações do G1, houve uma discussão entre os dois. 

Para a PM, a recepcionista contou que houve uma discussão entre os dois e que o acompanhante da esposa desferiu um golpe de faca na mão do paciente e depois se evadiu do local. Foram feitas buscas na região, mas ele ainda não foi encontrado. 

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O homem que levou a facada disse que não conhecia o suspeito e nem o que teria motivado o golpe. Ele segue internado por outros problemas de saúde. A esposa do acusado contou que o marido havia bebido durante o dia.

A Polícia Federal reabriu o inquérito que apura a facada dada por Adélio Bispo no presidente Jair Bolsonaro (sem partido), então candidato à presidência, em 2018, durante a campanha eleitoral em Minas Gerais. Em nova decisão, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) autorizou a análise de dados bancários e do material reunido em busca e apreensão realizada contra Zanone Manuel de Oliveira Júnior, advogado de Adélio. Será investigado, novamente, se há envolvimento de terceiros no crime. 

O TRF, anteriormente, havia proibido a quebra de sigilo e o acesso aos dados de Zanone, mas voltou atrás no início deste mês. O material está com o delegado Rodrigo Morais Fernandes, que vai analisar também as informações fiscais de Zanone. Imagens do circuito interno de TV do escritório de advocacia também serão parte do inquérito. 

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À época, a 3ª Vara de Juiz de Fora-MG autorizou a quebra do sigilo bancário de Zanone Manuel de Oliveira Júnior, que defendia Adélio. Autorizou também a apreensão do telefone, de livros-caixa, recibos e comprovantes de pagamento de honorários do advogado. 

Em função da atualização no caso, a hashtag “Quem matou Bolsonaro?” ficou nos trends do Twitter, onde estão muitas das bases virtuais bolsonaristas, na manhã desta sexta-feira (26). Os apoiadores e filhos de Bolsonaro acreditam na tese de que a facada foi encomendada, configurando tentativa de assassinato qualificada e com cunho político. O primeiro inquérito sobre o caso foi concluído em setembro de 2018 e considerou que Adélio agiu sozinho no momento e que a motivação teria sido “indubitavelmente política”. 

Em maio de 2020, a Polícia Federal concluiu seu segundo inquérito sobre a facada. Segundo o órgão, Adélio agiu sozinho, por iniciativa própria, sem mandantes e ajuda de terceiros. A PF não comprovou a participação de partidos políticos, facções criminosas, grupos terroristas ou mesmo paramilitares em qualquer das fases do crime. 

O advogado Frederick Wassef, que representa Bolsonaro, afirmou no começo de novembro ter provas de que a facada foi financiada pela esquerda e que Adélio Bispo “não é louco”. 

“Encomendaram a morte do presidente da República. Adélio é um assassino profissional cooptado para assassinar o presidente Jair Bolsonaro. Adélio Bispo agiu sozinho, não é louco e existem fortes indícios de que a esquerda brasileira encomendou a morte do presidente Jair Bolsonaro”, disse o advogado. 

 

O presidente Jair Bolsonaro mostrou otimismo com o andamento das investigações sobre Adélio Bispo, autor da facada sofrida pelo chefe do Executivo quando candidato, em setembro de 2018. "Agora vai", respondeu nesta sexta-feira (5) Bolsonaro a um apoiador em frente ao Palácio da Alvorada, quando questionado sobre o tema.

Na segunda-feira passada, a segunda seção do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), em Brasília, derrubou restrições que impediam a continuidade das investigações. A disputa judicial está na autorização, dada em primeira instância, cassada por liminar em segunda instância e agora restabelecida pelos desembargadores em colegiado, da quebra do sigilo bancário de Zanone Manuel de Oliveira Júnior, advogado de Adélio.

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Com a decisão, o TRF-1 abre caminho de uma frente de apuração que visa concluir se o autor da facada agiu sozinho ou a mando de alguém. No entanto, a hipótese de um mandante por trás do atentado foi encerrada em maio do ano passado pelo delegado federal Rodrigo Morais. Ele concluiu que Adélio agiu sozinho e por motivos pessoais.

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