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Os candidatos não matriculados em instituição de ensino superior têm até  o próximo dia 3 de novembro para realizar as inscrições nas vagas remanescentes do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). São quase 50 mil vagas destinadas para o segundo semestre de 2020. Inscrições devem ser feitas pelo site do Fies.

Já os candidatos matriculados em curso, turno e instituição em que desejam o financiamento, podem se inscrever até o dia 27 de novembro. O total de vagas remanescentes é distribuída entre 4.213 cursos de 881 instituições privadas de educação superior do país.

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Ainda segundo o MEC, o prazo até 27 de novembro também se aplica aos estudantes que possuem bolsa parcial de 50% pelo Programa Universidade para Todos (Prouni), e que desejam financiar a outra metade da mensalidade do seu curso. A mesma regra se aplica aos que buscam um financiamento integral para seguir com os estudos.

Validade

Os inscritos terão um prazo de dois dias úteis subsequentes para validar todas as informações concedidas no ato de inscrição, que deverá ser feita junto a Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento (CPSA) da instituição escolhida, no formato digital ou presencial.

Após análise de dados e emissão do Documento de Regularidade de Inscrição (DRI), o candidato terá até dez dias para entregar a documentação exigida para finalizar a contratação e validar os dados junto ao banco.

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---> AGU diz que Fies não pode financiar aulas práticas de voo

A Advocacia-Geral da União (AGU) confirmou na justiça que os recursos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) não podem ser usados para pagamento de aulas práticas de voo para obtenção de licença de piloto de avião. A decisão, segundo a instituição, foi em resposta a um processo movido por um estudante de Belo Horizonte, do curso de ciências aeronáuticas, com objetivo de obrigar o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) a incluir as aulas práticas no contrato do Fies.

Conforme a AGU, o estudante alegou que as aulas práticas de voo integram o currículo do curso, por isso os custos dessas atividades deveriam fazer parte do aditamento do contrato, mas que isso não foi feito pela universidade em que estuda.

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Ao se posicionar contra o pedido, a instituição esclareceu, por meio de nota, que o autor da ação firmou contrato de financiamento estudantil, em 2016, para cobertura de 85% dos encargos educacionais do curso e que o FNDE fez o repasse de todos os valores. A Advocacia-Geral argumentou ainda que para a obtenção do Certificado de Habilitação Técnica (CHT) em pilotagem é necessária a realização de dois módulos, o teórico e o prático, os quais são distintos.

De acordo com a AGU, apenas o curso teórico em pilotagem é ministrado por estabelecimento educacional de ensino superior, devidamente reconhecido pelo MEC. Já o módulo prático é oferecido por instituições totalmente distintas das universidades e faculdades que forneceram as aulas teóricas, como Aeroclubes ou Escolas de Aviação devidamente homologadas pela Agência Nacional da Aviação Civil (Anac).

Em sentença, a 20ª Vara Federal Cível de Minas Gerais concordou com a instituição e negou o pedido do estudante. O magistrado que julgou o caso, Itelmar Raydan Evangelista, ressaltou que a profissão de piloto dispensa a realização de curso de ciências aeronáuticas, bastando a habilitação obtida junto ao Ministério da Aeronáutica, e que não é essa a habilidade do Fies.

“Estamos tratando de uma política pública educacional de cunho extremamente relevante ao Brasil contemporâneo. Quando se alarga o espaço de atuação de um instituto como o Fies, sem qualquer fundamento legal para tanto, se desprestigia o verdadeiro escopo do programa e se coloca em risco o orçamento destinado ao mesmo. Além disso, compromete o compromisso que se fez perante os demais estudantes que, assim como o autor da ação, também se submetem a critérios e requisitos legais para fazer uso de um financiamento estudantil e também depositaram esperança em uma ascensão social e intelectual”, explica, segundo a assessoria da AGU, a procuradora federal Mônica Kouri Ferreira, coordenadora da Equipe Regional em Matéria de Educação da Procuradoria Regional Federal da 1ª Região.

O magistrado que julgou o caso, Itelmar Raydan Evangelista, ressaltou, em nota, que a profissão de piloto dispensa a realização de curso de ciências aeronáuticas, bastando a habilitação obtida junto ao Ministério da Aeronáutica, e que não é essa a habilidade do Fies.

*Com informações da assessoria

Nesta quinta-feira (22), foi divulgada uma resolução que permite a renegociação de contratos vencidos e não pagos do Programa Especial de Regularização do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) feitos até o segundo semestre de 2017, inadimplentes até a data de 10 de julho de 2020. Segundo o Comitê Gestor do Fies, através do Programa Especial de Regularização estudantes poderão quitar o débito devedor com ou sem parcelamento.

Nesse sentido, serão considerados débitos com um dia ou mais de atraso na fase de amortização, ou seja, na fase de extinção da dívida através de pagamentos periódicos. A renegociação deverá ser feita por meio de solicitação junto ao agente financeiro, até 31 de dezembro de 2020.

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Dentre as opções, estão a liquidação total do valor em pagamento único. Com isso, há uma redução de 100% dos encargos moratórios (por atraso), desde que seja realizado até o dia 31 de dezembro deste ano. A outra opção é realizar o pagamento em até quatro parcelas semestrais, com o vencimento da primeira parcela em 31 de março de 2021, e redução de 60% dos encargos por atraso. Nas mesma condições deste último, ainda há possibilidade de renegociar a despesa em até 24 parcelas mensais.

De acordo com as normas do parcelamento, o estudante poderá pagar em 145 ou 175 parcelas mensais e sucessivas, respectivamente, com redução de 40% e 25% dos encargos por atraso, e ambos com vencimento a partir de janeiro de 2021.

O texto explica que as parcelas mensais da renegociação não poderão ser inferior a R$ 200, mesmo que implique a redução do prazo máximo de parcelamento. Também fica sustentado que o valor pago de entrada será equivalente à primeira parcela a ser paga em virtude da adesão ao Programa.

A Comissão também salienta que os descontos concedidos restringem-se aos encargos por atraso, permanecendo a cobrança dos débitos contratuais. A determinação acrescenta que o financiado tem a opção de realizar “amortizações extraordinárias ou quitação do saldo devedor a qualquer tempo”.

A resolução prevê que “em caso de prorrogação da decretação do estado de calamidade pública nacional, suspender-se-á automaticamente a obrigação do pagamento da primeira parcela para o mês seguinte ao fim da pandemia”. Essa medida não cabe aos que decidirem liquidar o valor total em pagamento único.

Inadimplência

Ao aderir o Programa, os nomes dos financiados e dos seus fiadores são retirados dos cadastros de devedores inadimplentes. No entanto, a Comissão enfatiza que o não pagamento de três parcelas consecutivas ou alternadas do saldo devedor renegociado, o financiado perderá o direito ao desconto concedido sobre os encargos.

Em caso de inadimplência, após aderir o Programa, os financiados e seus fiadores terão os nomes e CPFs no cadastros restritivos de crédito. E diante disso, só haverá uma chance para realizar nova renegociação com base no publicado na resolução.

Ação Judicial

Por fim, aqueles que desejarem aderir ao Programa Especial de Regularização, cujos os débitos estejam em discussão judicial, deverão renunciar todas as alegações que fundem a ação judicial. As negociações serão concedidas mediante anuência do agente financeiro.

“Encerrado o prazo definido para adesão ao Programa Especial de Regularização, o agente financeiro terá até 15 dias para finalizar a contratação da renegociação”. Com isso, um relatório mensal com as informações e as alterações contratuais referentes à renegociação dos contratos deve ser enviado ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

Desde que o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, em 2015, vedar as doações eleitorais por empresas, o financiamento de campanha no Brasil passou a ser feito preponderantemente com recursos públicos, por meio do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), apelidado de Fundo Eleitoral.

Neste ano, o Congresso decidiu destinar R$ 2,03 bilhões em recursos públicos para o Fundo Eleitoral. A divisão do dinheiro entre os 33 partidos aptos a disputar a eleição é executada pela Justiça Eleitoral, que para isso leva em consideração critérios como o tamanho da bancada de cada legenda na Câmara e no Senado, entre outros.

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Nas eleições municipais deste ano, o partido que tem direito à maior fatia é o PT, que pode utilizar cerca de R$ 201 milhões do Fundo Eleitoral para financiar a campanha de seus candidatos a vereador e prefeito. Em seguida vêm PSL (R$ 199 milhões) e MDB (R$ 148 milhões). A lista completa poder ser encontrada aqui.

Uma vez disponíveis os recursos, a divisão interna, o quanto que cada partido repassará a cada candidato, fica a critério das próprias agremiações, conforme prevê a legislação eleitoral. Os diretórios nacionais dos partidos tiveram um prazo para aprovar suas próprias regras de divisão e submetê-las à Justiça Eleitoral. Os critérios de cada legenda podem ser encontrados aqui.

Algumas condições, porém, devem ser observadas pelos dirigentes partidários. Recentemente, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou, por exemplo, que o dinheiro seja dividido proporcionalmente entre os candidatos brancos e negros. Outra exigência das normas eleitorais é que no mínimo 30% dos recursos sejam repassados às candidaturas de mulheres, como meio de incentivar a participação feminina na política. 

Financiamento privado

Isso não significa, contudo, que não há mais financiamento privado de campanhas, uma vez que é permitida às pessoas físicas fazerem doações a seus candidatos ou partidos de preferência. Nas eleições gerais de 2018, por exemplo, 19,4% das receitas eleitorais, o equivalente a R$ 1,1 bilhão, tiveram essa origem. Os próprios candidatos também podem bancar parte de suas próprias campanhas.

Há, contudo, limites e condições previstos na Lei da Eleições (9.504/1997) e nas normas eleitorais aprovadas pelo TSE, que devem ser observados com cuidado pelo candidato e pelo cidadão que pretende fazer uma doação.

Pela lei, o limite para o autofinanciamento é de 10% de tudo que o candidato pode gastar na campanha. No caso das doações por pessoas físicas, o limite é de 10% da renda bruta anual, conforme declarado à Receita Federal, referente ao ano-calendário de 2019.

Se o cidadão ceder a utilização de algum bem móvel ou imóvel, ou mesmo prestar serviços diretamente à campanha, o valor dessa doação estimado em dinheiro não entra no cálculo dos 10%. Esse valor estimado, porém, não pode ultrapassar R$ 40 mil.

O descumprimento dessas regras pode resultar em multas de até 100% do valor irregular gasto pela campanha. Em casos mais graves, as violações podem acarretar a cassação do diploma e a perda de mandato após a eleição.

Como doar

Para doar, são permitidas diferentes formas. Como medida para evitar a lavagem de dinheiro, as doações em dinheiro vivo estão limitadas a R$ 1.064,10 e devem ser feitas mediante depósito pessoal e identificado.

Valores maiores que essa quantia somente podem ser doados por transferência bancária entre a conta do doador e a do candidato, ou por meio de cheque cruzado e nominal. As doações precisam ser sempre identificadas com um CPF.

É possível ainda aderir a financiamentos coletivos (crowdfunding) de campanha, que podem ser promovidos pelos candidatos em plataformas pré-habilitadas pela Justiça Eleitoral para esse fim. O eleitor pode encontrar aqui a lista completa dos sites aprovados.

O partido político ou o candidato que receber a doação é obrigado a identificar na internet os nomes e os números dos CPFs de seus doadores, com os respectivos valores recebidos. Doações irregulares devem ser devolvidas e caso sejam utilizadas, podem levar à desaprovação das contas de campanha.

Em todos os casos, a data limite para fazer doações de campanha é o dia da própria eleição. Neste ano, o primeiro turno está marcado para 15 de novembro, e o segundo turno, para 29 de novembro.

Gastos e prestação de contas

A legislação eleitoral também impõe um limite a quanto um candidato pode gastar nas campanhas. O valor máximo para as eleições municipais deste ano, conforme calculado pela Justiça Eleitoral com base nos limites de 2016 e na inflação do período, varia por cargo e município. As quantias para cada cidade podem ser consultadas aqui.

Os candidatos são obrigados a atualizar, durante as eleições, todas as doações recebidas e também os gastos de campanha. As informações são atualizadas regularmente pela Justiça Eleitoral e disponibilizadas no sistema DivulgaCandContas. Dessa forma, qualquer eleitor pode acompanhar as receitas e as despesas das candidaturas.

Na plataforma é possível ainda saber quais as pessoas físicas que mais doam e os candidatos que mais gastam na eleição, além de obter informações sobre fornecedores e principais gastos no geral.

As inscrições para o preenchimento de aproximadamente 50 mil vagas remanescentes do Fies podem ser realizadas, nesta terça-feira (6), por meio do site do programa. Oportunidades são para o 2º semestre deste ano.

Os candidatos não matriculados em uma instituição de ensino superior podem se inscrever até as 23h59 do dia 13 de outubro. E aqueles já matriculados terão até o dia 13 de novembro para realizar o cadastro e concorrer ao financiamento. As vagas remanescentes são aquelas que não  foram preenchidas  no processo seletivo, seja por desistência dos candidatos ou por falta de documentação.

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Para se inscrever, é preciso ter participado de uma das edições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir de 2010; ter obtido no mínimo 450 pontos na média das cinco provas do exame; além de nota superior a zero na redação do Enem; e possuir renda mensal bruta de até três salários mínimos por pessoa da família.

Além disso, o processo de ocupação das oportunidades será por ordem de conclusão das inscrições. O candidato que precisar alterar informações depois de ter concluído a inscrição no sistema terá de cancelá-la e, posteriormente, deverá concluir outra vez sua inscrição. Durante  esse procedimento, a mesma vaga escolhida anteriormente poderá ser ocupada por outro candidato que concluir a inscrição antes.

Seguem abertas até esta sexta-feira (25) as inscrições para o Programa de Pesquisa para o Sistema Único de Saúde (PPSUS). Os interessados podem submeter as proppostas por meio de dois sistemas virtuais. Um é o Sistema de Informação de Ciência e Tecnologia em Saúde e o outro é o da Fundação de Amparo a Ciência e Tecnologia de Pernambuco.

Serão investidos R$ 3 milhões - R$ 2 milhões do Ministério da Saúde e R$ 1 milhão do Governo de Pernambuco – para apoiar trabalhos científicos com foco em questões prioritárias da saúde dos pernambucanos, como pesquisas relacionadas à Covid-19. Os interessados podem conferir mais detalhes no edital de abertura da seleção.

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Por conta da pandemia, todas as etapas estão sendo realizadas de forma remota. Os interessados precisam seguir um dos cinco eixos temáticos propostos para este ano: Ações estratégicas de vigilância em saúde;  Organização das redes de atenção à saúde (RAS); Gestão do trabalho e  educação em saúde; Atenção à saúde da mulher e materno-infantil; Planejamento, economia e gestão em saúde.

Os candidatos devem organizar suas propostas em uma das três faixas de financiamento (A, B e C), com recursos máximos de até R$ 200 mil. Na faixa A, serão aceitas propostas de até R$ 30 mil. Já na faixa B, propostas de R$ 30 mil até R$ 100 mil. Na faixa C, por sua vez, serão aceitas propostas entre R$ 100 mil e R$ 200 mil.

Os projetos submetidos à chamada pública deste ano passarão por banca examinadora que pontuará os candidatos de acordo com diversos critérios, como expansibilidade da pesquisa, cooperação científica, aplicabilidade dos resultados e contribuição para o aprimoramento e consolidação do SUS no Estado. O resultado final deverá ser divulgado no final de novembro. Já a contratação das propostas aprovadas e assinatura do termo de outorga devem acontecer no início de dezembro.

Os interessados podem esclarecer as dúvidas pelo e-mail suporte@facepe.br ou pelo telefone (81) 3181.4616, das 8h às 12h e das 13h às 17h.

*Com informações da Secretaria de Saúde de Pernambuco

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) apresentou nesta quinta-feira (17) uma série de medidas que considera essenciais para a retomada da economia, incluindo ações mais urgentes para um período de transição, permitindo que as empresas se mantenham funcionando até a recuperação completa. Para os industriais, mesmo com o relaxamento das medidas de distanciamento social e reabertura do comércio, o ritmo de crescimento será gradual e o governo precisará prolongar programas de financiamento e parcelamento de impostos.   

"No período de transição, dificilmente as empresas voltarão a operar em plena capacidade. O risco do contágio permanece, de modo que medidas de segurança impedem o retorno pleno ao trabalho, e parte significativa dos consumidores continuará temerosa de voltar a circular. É preciso garantir que as medidas emergenciais que buscaram evitar a falência de empresas, o aumento do desemprego e a perda significativa de renda das famílias não tenham sido em vão. É necessária a manutenção de algumas medidas por mais algum tempo, em especial os programas de financiamento e a flexibilização da legislação trabalhista", diz o documento Propostas para a Retomada do Crescimento Econômico.

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O estudo, lançado nesta quinta-feira, será entregue ao presidente Jair Bolsonaro, e aos presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).

No topo das medidas emergenciais, a CNI propõe a prorrogação dos principais programas de financiamento adotados durante a pandemia de covid-19, como o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), o Programa Emergencial de Acesso a Crédito (Peac) e o Programa Emergencial de Suporte a Empregos (Pese). "Ainda que a atividade tenha sido retomada, os impactos financeiros da pandemia sobre famílias e empresas são mais duradouros. As empresas vão continuar necessitando de capital de giro para evitar a insolvência e manter os compromissos com clientes, bem como evitar demissões, durante a transição para a retomada", afirma o documento.

Para os empresários, esses programas devem seguir valendo pelo menos até junho de 2021, incluindo aportes adicionais do Tesouro Nacional nos programas que apresentarem escassez de recursos para as operações. 

A manutenção da política de aumento da liquidez no mercado financeiro e da redução da taxa de juros, em especial do spread bancário (diferença entre taxa de captação do dinheiro pelos bancos e a cobrada dos clientes), também fazem parte do rol de medidas financeiras propostas pela CNI.

Relações de trabalho

Os empresários ligados à CNI defendem ainda medidas para flexibilizar relações trabalhistas no contexto da pandemia, incluindo simplificação nas regras para o teletrabalho, adoção de novas formas de contratação de trabalho, adaptáveis à variação das demandas e às horas, e aumento da permissão de contratação de trabalhador por prazo determinado por até 24 meses.

Parcelamento de tributos

Outra demanda da CNI para o período de transição até a retomada da economia é o parcelamento, em pelo menos 12 vezes, dos tributos que tiveram a cobrança adiada durante a pandemia. Desde abril, o Ministério da Economia adiou a cobrança de impostos como a contribuição patronal ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e dos programas de Integração Social (PIS) e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep). "Vale lembrar que o não pagamento de tributos ocorre justamente para viabilizar o cumprimento das demais obrigações financeiras que as empresas possuem. Muitas vezes, é a única opção encontrada pelas empresas para obter algum alívio de caixa e, assim, conseguir se manter em operação", destaca a confederação.

O documento ainda propõe a adoção de um programa de parcelamento de débitos das empresas com a União, que inclua amplas condições de uso de créditos tributários, próprios e de terceiros, para compensação com as dívidas tributárias; o uso de precatórios para quitação de dívidas de qualquer natureza; e a monetização do prejuízo fiscal em 2020, para que prejuízos sofridos pelas empresas este ano possam ser integralmente usados como créditos ou ressarcidos em dinheiro.

Reformas estruturais

Além das medidas emergenciais, a CNI aponta em seu documento um conjunto de 14 propostas mais amplas, que a entidade considera essenciais para a melhoria do ambiente de negócios no Brasil. A principal delas é a aprovação de uma reforma tributária, que inclua a adoção do imposto único sobre o consumo de bens e serviços, em substituição aos demais impostos, com alíquota uniforme.

A indústria também pede a aprovação do novo marco regulatório do setor de gás natural em tramitação no Congresso Nacional, que muda o regime de exploração de gasodutos no Brasil, passando de concessão para autorização. A proposta também quebra o monopólio dos estados na distribuição do combustível. 

Outra medida incluída entre as propostas da CNI é a reforma administrativa, enviada pelo governo ao Congresso Nacional há duas semanas, e que prevê o fim do regime jurídico único para servidores públicos e a adoção de novas formas de contratação de funcionários públicos, com flexibilização da estabilidade funcional para a maior parte do servidores.  

Na última quinta-feira (10), o Google anunciou 31 organizações ao redor do mundo que devem receber uma parte do valor de US $ 8,5 milhões doados pela companhia no combate à Covid-19. Dentre as iniciativas selecionadas, duas são brasileiras e se destacam por recorrer à inteligência artificial (IA) e análise de dados para nos ajudar a entender melhor a doença e seu impacto nas comunidades. 

O Hospital Israelita Albert Einstein e a Fiocruz Bahia/Universidade Federal da Bahia são as contempladas com o financiamento. De acordo com o Google a UFBA  estabelecendo uma plataforma de IA para pesquisa e compartilhamento de informações relacionadas à Covid-19, no Brasil. Já o hospital apoia e integra profissionais de saúde comunitários e voluntários para ajudar a prestar serviços de saúde mental e monitorar os resultados em comunidades vulneráveis.

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O financiamento faz parte do compromisso do Google.org que prometeu dedicar 100 milhões de dólares à luta contra a doença que vem devastando o mundo. Ao todo, são quatro áreas principais onde novas informações e ações são necessárias para ajudar a mitigar os efeitos da pandemia, Monitoramento e previsão da propagação de doenças; Melhora da equidade na saúde e minimização dos efeitos secundários da pandemia;  ciência de rastreamento de contato e detecção ambiental e apoio aos profissionais de saúde.

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A Pará.grafo Editora começou neste mês de agosto a campanha de financiamento coletivo para arrecadar fundos e lançar o primeiro volume da publicação “Antologia da Poesia Paraense”, idealizada pelo poeta Ronaldo Franco. O projeto reúne produções poéticas de escritores paraenses contemporâneos. A campanha ficará no ar até 29 de setembro, no site Cartase.

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A editora tem como tradição a valorização e a divulgação da literatura paraense e amazônica. O caráter social também está presente na nova campanha. Os exemplares que não forem entregues aos apoiadores da campanha serão doados às bibliotecas de escolas públicas do Estado, com a presença dos autores em ações solidárias de difusão e revigoramento da poesia paraense.

Com três volumes, a antologia reunirá ao todo 60 poetas (20 em cada volume), escolhidos por meio de uma criteriosa curadoria, e pretende apresentar aos leitores uma amostra significativa da poesia regional produzida nas primeiras décadas do século presente.

Neste primeiro livro, 20 vozes foram convidadas para compartilhar um pouco da sua produção artística. São elas: Airton Souza, Antônio Moura, Daniel da Rocha Leite, Emanuel Matos, Franciorlyz ViannZa, Garibaldi Parente, Girotto Brito, Heliana Barriga, Lígia Saavedra, Lilia Silvestre Chaves, Luciana Brandão Carreira, Marcos Quinan, Mayara La-Rocque, Paulo Nunes, Rita Melém, Ronaldo Franco, Rosa Watrin, Telma Cunha, Vânia Alvarez e Vasco Cavalcante.

O escritor e designer Dênis Girotto é o responsável pelo projeto, que ganhará páginas coloridas e uma programação visual voltada para a melhor experiência ao leitor. Os exemplares adquiridos na campanha serão enumerados e vão ganhar um selo de exclusividade.

Para apoiar a campanha, o leitor pode acessar o site da Catarse e escolher uma das várias opções de apoio. São muitos kits disponíveis que estão custando desde R$ 15,00 até valores mais altos.

Por Amanda Martins.

 

As inscrições para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), referente ao segundo semestre deste ano, podem ser realizadas até esta sexta-feira (31). Os interessados podem realizar as candidaturas por meio do site do programa, na internet. O resultado será divulgado no dia 4 de agosto. O programa é uma ação que financia cursos em instituições de ensino superior privado.

De acordo com o cronograma, o candidato pré-selecionado poderá complementar sua inscrição no período de 4 a 6 de agosto. Além disso, os candidatos que ficarem fora da primeira chamada serão inscritos automaticamente para disputar uma das vagas por meio da lista de espera. O financiamento do programa pode ser  dividido em diferentes modalidades, podendo ter juros zero a quem mais precisa e uma escala de financiamentos que varia conforme a renda familiar do candidato.

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Para se inscrever na seleção do Fies é necessário que o candidato tenha participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a partir da edição de 2010, e que tenha alcançado média das notas nas provas igual ou superior a 450 pontos. O interessado não pode ter zerado a redação e deve ter renda familiar mensal bruta, por pessoa, de até três salários mínimos.

O Comitê Gestor do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) publicou, nesta terça-feira (28), os criterios e procedimentos para quem deseja pedir a suspensão dos pagamentos do programa até o dia 31 de dezembro, quando encerra o estado de calamidade pública no Brasil. 

Quem estava com as prestações em dia até o dia 20 março, com parcelas em atrasos que não sejam superior a 180 dias e adimplentes no momento da solicitação de cancelamento poderá ser beneficiado. Segundo o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), cerca de 1,5 milhões de alunos terão direito ao beneficio previsto na  Lei nº 14.024/2020, publicada no último dia 10 de julho.

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A suspensão vale para os pagamentos em fase de utilização, carência ou amortização e, para solicitar, é necessário procurar os agentes financeiros (Banco do Brasil e Caixa) nos canais de atendimento que ainda serão disponibilizados pelos bancos.

Os beneficios dos contratos feitos em 2017 e 2018 vão incidir sobre a amortização. O ano de 2017 também abrange o pagamento de multas e de parcelas de condições especiais. Para 2018, também vale para multa, gastos operacionais e parcelas de renegociação.

Começam nesta terça-feira (28) e seguem até 31 de julho, pelo site as inscrições no processo seletivo do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), para o 2º semestre de 2020. O resultado será divulgado no dia 4 de agosto. Pelo cronograma, o período para complementação da inscrição dos candidatos pré-selecionados será do dia 4 até 6 de agosto.

Inicialmente, as inscrições no programa eram esperadas para a semana passada, mas foram adiadas depois que o Ministério da Educação (MEC) identificadas inconsistências no processamento da distribuição das vagas ofertadas pelas instituições de ensino superior. Segundo o MEC, a medida foi importante para assegurar “a lisura e a transparência do processo seletivo”.

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Lista de espera

Os candidatos não pré-selecionados na chamada única do Fies podem disputar uma das vagas ofertadas por meio da lista de espera. Diferentemente dos processos seletivos do Sistema de Seleção Unificada e do Programa Universidade Para Todos, para participar da lista de espera do Fies não é necessário manifestar interesse. Todos os não pré-selecionados na chamada única serão, automaticamente, incluídos na lista de espera. O prazo de convocação por meio da lista de espera é do dia 4 até às 23h59 de 31 de agosto.

Requisitos

Pode se inscrever na seleção do Fies o candidato que tenha participado do Exame Nacional do Ensino Médio, a partir da edição de 2010, e que tenha alcançado média das notas nas provas igual ou superior a 450 pontos. O interessado não pode ter zerado a redação e deve ter renda familiar mensal bruta, por pessoa, de até três salários mínimos.

Programa

O Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) é um programa do MEC que concede financiamento a estudantes em cursos superiores não gratuitos em instituições de educação superior particulares que participam do programa.O Fies é um modelo de financiamento estudantil moderno, divido em diferentes modalidades, podendo ter juros zero a quem mais precisa e uma escala de financiamentos que varia conforme a renda familiar do candidato.

Após ter anunciado a suspensão do prazo inicialmente previsto para a realização das inscrições do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) 2020.2, o Ministério da Educação (MEC) publicou o novo edital do programa no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (22). Agora, as inscrições começam na próxima terça-feira (28) e vão até o dia 31 de julho. 

Segundo o Ministério, a mudança nas datas se deu após a detecção de inconsistências no processamento da distribuição das vagas ofertadas pelas instituições de ensino superior. “Dessa maneira, o MEC assegurará a participação de todas as instituições que aderiram ao Fies, garantindo a lisura e a transparência do processo seletivo”, diz trecho de um texto oficial do MEC. 

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Adquirir um imóvel trata-se de um investimento à longo prazo, por isso é necessário ter paciência e realizar muita pesquisa antes assinar os papéis da compra. Ao buscar por casas à venda em SP é necessário além de analisar os valores e estado do imóvel como também as formas de pagamento que estão disponíveis.

Geralmente, as pessoas se planejam e guardam dinheiro para dar entrada na compra de um imóvel. O restante do valor é parcelado ou financiado.

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Quem procura por casas à venda precisa estar atento a tudo que é indispensável para a realiza a compra. Adquirir um imóvel requer muita atenção para não fazer um mau negócio.

Apesar da burocracia para realizar a compra de imóveis não é nada impossível de ser feito. A primeira coisa a ser feita é realizar uma pesquisa. É necessário saber que tipo de imóvel atende às suas necessidades diárias, é importante ver a localização, segurança, serviços entre outros aspectos.

A segunda coisa a ser feita é agendar as visitas ao imóvel. Neste momento é necessário avaliar as condições do espaço e também aproveitar o momento para questionar sobre a propriedade a localização e demais itens ao proprietário do imóvel ou corretor que está responsável pela venda. Logo após, é necessário garantir que o imóvel pertence mesmo a pessoa que está vendendo e se não existe nenhuma dívida pendente. Comprar imóveis em São Paulo exige muita cautela para não ter dores de cabeça no futuro.

Após essas questões serem resolvidas inicia-se a negociação é preciso fornecer o sinal de compra, demonstrando que realmente existe interesse na compra. Após isso é preciso estabelecer a forma de pagamento do imóvel. Há várias formas de pagamentos inclusive é possível pagar parte do imóvel com cartão de crédito.

O financiamento geralmente é uma das melhores opções para quem deseja adquirir um apartamento ou uma casa. O financiamento pode ser considerado como uma parcela de aluguel,porém com uma data marcada para encerrar. E ela é feita com a instituição bancária e é possível renegociar os valores ou até mesmo adiantar parcelas.

Já faz 10 anos que as construtoras começaram a aceitar o cartão de crédito na compra de imóveis. Porém, não é todo o valor do imóvel que pode ser pago com o cartão. A intenção é incluir o valor do crédito como parte da renda do interessado no imóvel.

A compra com cartão de crédito é bem simples. Ao escolher um imóvel, o valor de crédito que está disponível é incluído como parte de sua renda. Desse modo, é possível estabelecer o valor pago na parcela de entrada do imóvel, que poderá ser parcelado em até seis vezes.

A idéia é delongar a dívida e possibilitar que o valor de entrada seja pago de forma mais tranquila.Dessa forma, é mais fácil ir atrás do financiamento para depois pagar o valor que resta do imóvel.

Mesmo com a possibilidade de abranger o cartão de crédito como parte de sua renda, lembre-se de avaliar como está seu orçamento, para certificar-se de que a compra do imóvel não se torne um problema. Verifique o quanto de dinheiro tem à disposição e o quanto as parcelas da propriedade irão abalar suas finanças nos próximos anos. Uma boa análise é fundamental para confirmar o êxito na compra.

Tenha em mente desde o início o tipo de imóvel que pretende comprar, verifique se a melhor opção para você e sua família é um imóvel novo ou usado. Imóveis novos tendem a ser mais caros, porém imóveis usados podem gerar gastos com reformas devido ao seu estado de conservação que pode estar mais danificado. É importante ter essas duas opções em mente e pesar o que será mais fácil para você e que também não irá ficar pesado no seu orçamento.

Quando souber o valor final de um imóvel considere as várias formas de pagamento, faça diversas simulações com cada forma para verificar qual irá danificar menos o seu orçamento familiar. O financiamento é uma opção comum e é a mais indicada para a maioria, pois possibilita o pagamento de parcelas menores ao longo dos anos.

Lembre-se que a compra de um imóvel não deve ser vista como algo de curto prazo, a não ser que você tenha o valor total em mãos para pagar a vista. Adquirir um apartamento em São Paulo é um investimento de longo prazo. É preciso pensar o quanto o espaço e o bairro onde o imóvel está localizado irão ser práticos ao longo dos anos e não somente atualmente, se tiver planos de aumentar a família leve em consideração o tamanho do imóvel e se é possível ampliado após um tempo.

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Sites de financiamento coletivo de campanhas aprovados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) descumprem regras estabelecidas pela própria Corte, segundo levantamento do Estadão. Sem que haja uma fiscalização do Tribunal, há, na lista das 17 empresas já habilitadas para operar as "vaquinhas" online, endereços fora do ar, páginas que nem sequer recebem doação para candidato e outros cujas taxas administrativas e doações já recebidas não são informadas.

Quem entra no site Cédula Real (cedulareal.com.br) não encontra informações da campanha eleitoral. A empresa fundada em 2006 atua, segundo descrição da própria página, exclusivamente com crédito pessoal com garantia de cheque, carnê e débito em conta. Mesmo sem disponibilizar os serviços de financiamento coletivo, ela foi aprovada pelo TSE e aparece na lista das empresas com cadastro deferido para operar o crowdfunding este ano. Os responsáveis pelo site não responderam e-mail enviado pelo Estadão na sexta-feira.

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Para ter a aprovação do Tribunal, os donos das plataformas devem fazer um cadastro prévio no site da Corte, preencher um formulário eletrônico e apresentar documentações.

"A Justiça Eleitoral vai analisar a documentação apresentada do ponto de vista formal e, estando tudo em ordem, o TSE defere o cadastro", afirmou Michel Bertoni Soares, advogado e membro da comissão de direito eleitoral da OAB-SP. "Não quer dizer que o Tribunal testou o sistema da empresa ou homologou o site. A Lei das Eleições não traz como competência ao TSE ser um órgão certificador da atuação dessas empresas."

Segundo Soares, entre os documentos que precisam ser enviados ao TSE está a declaração do responsável pela empresa de que o sistema utilizado por ele identifica os doadores, permite a divulgação das doações e o atendimento a reclamações dos doadores.

O financiamento coletivo virou modalidade de arrecadação de recursos de campanhas eleitorais em 2017, após a Reforma Eleitoral e dois anos antes de o Supremo Tribunal Federal (STF) proibir a doação de pessoas jurídicas.

Neste ano, a arrecadação de recursos para a pré-campanha começou no dia 15 de maio. O recebimento de tudo o que foi levantado na vaquinha depende da apresentação do registro da candidatura à Justiça Eleitoral. Caso o candidato não faça o registro, o dinheiro é devolvido aos doadores.

O site essentjus (https://app.essentjus.com.br/contribua/andreluisalbino) já havia sido aprovado pelo TSE em 2018. Apesar da experiência, ele deixa de cumprir um requisito citado na resolução da Corte: não cita as taxas administrativas cobradas. Ao fazer uma doação, não é possível saber qual valor chegará ao candidato e qual está sendo cobrado pelo site. A reportagem entrou em contato com o CEO da Essent, mas ele não respondeu até a conclusão desta edição.

A norma do TSE diz que candidatos e doadores devem saber com clareza quais são as taxas praticadas, explica o ex-secretário nacional do consumidor e advogado eleitoral Arthur Rollo. "Deve ser um acesso fácil. Mas na lista das empresas aprovadas, há sites que não informam as taxas, outros têm pouca clareza nas ofertas, com milhares de critérios de cobrança, e alguns exigem cadastro prévio para acesso às informações, o que é terminantemente proibido."

Outro veterano, o Apoia ainda não disponibilizou em sua página divulgada no TSE os pré-candidatos que estão cadastrados na plataforma e nem os valores já arrecadados. De acordo com Leandro Innocenzi, diretor executivo do site, as informações estarão disponíveis no próximo dia 13. "Estamos esperando ter um volume de candidatos. Para ficar sempre fazendo atualização no sistema, nossa equipe não é tão grande assim", afirmou.

Por enquanto, os valores constam em um site personalizado de cada candidato. Para acessar a página é preciso que o pré-candidato envie o link diretamente para seus eleitores pelo WhatsApp.

Segundo Rollo, a regulação diz que as informações sobre os valores arrecadados devem constar no site da empresa cadastrado no TSE. "Ainda que ela tenha uma plataforma própria, a consolidação das informações deve estar no endereço principal. É questão de transparência e a empresa pode ser punida se não cumprir."

Atuação

Em nota, o TSE afirmou que não faz análise técnica das operações de captação das doações das empresas de financiamento coletivo e nem é responsável por atestar a idoneidade da empresa ou dos seus sócios. "Uma vez atendidos os requisitos cadastrais, o TSE não atua de forma contínua e diária verificando a disponibilidade do serviço, o que deve ser objeto de quem contrata a prestação de serviço (candidato ou partido)."

Para Rollo, caso haja descumprimento da legislação, o site pode ser objeto de representação do MP, partido, coligação e candidato. "É função de todo mundo fiscalizar. Cabe adotar as providências para que as empresas corrijam seu comportamento."

Gabriela Araujo, advogada e professora de direito eleitoral, diz que os sites podem ser acionados para responder perante a Justiça Eleitoral em caso de descumprimentos. "A iniciativa e o apontamento de eventuais irregularidades relacionadas ao funcionamento do sistema não competem à Justiça Eleitoral, mas sim ao Ministério Público Eleitoral na condição de fiscal, também ao Banco Central do Brasil, com relação às operações financeiras, e eventualmente à Polícia Federal, considerado o princípio da oportunidade na coleta de provas." 

A Universidade de São Paulo (USP), por meio da Pró-Reitoria de Pesquisa (PRP), lançou um edital que pretende financiar eventos científicos on-line, em qualquer linha de conhecimento, com temática de pesquisa avançada. O envio das propostas devem ser realizadas até 7 de julho, através do site da USP.

Os eventos podem ser produzidos em conjunto ou isoladamente por unidades, museus e institutos especializados da Universidade, e devem ser realizados ainda neste ano. A produção terá que ficar à disposição em plataformas de livre acesso, como, por exemplo, em vídeo no YouTube, como também conter os resumos dos trabalhos e das discussões realizadas.

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O valor total do edital é de R$ 100 mil, sendo o limite de R$ 10 mil para cada projeto aprovado. O recurso deverá ser destinado a produção do conteúdo on-line, tais como edição de vídeos, design visual, divulgação em mídias eletrônicas e desenvolvimento de materiais e publicação de proceedings on-line e páginas web. 

As propostas serão avaliadas pelo Grupo Assessor de Programas e Eventos da Pró-Reitoria de Pesquisa e o resultado será divulgado pela banca organizadora no dia 31 de julho. Para mais informações, basta acessar o edital do processo seletivo.

O desdobramento da investigação relacionada aos atos antidemocráticos aponta que quatro deputados federais do PSL financiaram as manifestações com dinheiro público. Os representantes do antigo partido do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) repassaram cerca de R$ 30 mil da cota parlamentar para divulgar os atos, segundo o Globo.

Os defensores de Bolsonaro na Câmara investigados são os parlamentares: Bia Kicis, Guiga Peixoto, Aline Sleutjes e General Girão teriam repassado valores para a Inclutech Tecnologia de Informação. A empresa pertence ao publicitário Sérgio Lima, que também é responsável pela marca do Aliança pelo Brasil, partido que o presidente ainda tenta fundar.

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“(...) No ecossistema de redes sociais e propagação de ideias de mobilização social e realização de manifestações ostensivas nas ruas, há participação de parlamentares tanto na expressão e formulação de mensagens, quanto na sua propagação e visibilidade, quanto no convívio e financiamento de profissionais na área”, explicou o vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques, no inquérito.

Jacques ainda destaca que a rede organiza as manifestações antidemocráticas através de uma forma "integralmente estruturada de comunicação virtual voltada tanto à sectarização da política quanto à desestabilização do regime democrático para auferir ganhos econômicos diretos e políticos indiretos”.

Em sua defesa, a deputada Bia Kicis contrariou o inquérito da Procuradoria-Geral da República (PGR) e afirmou que "ao contrário das ilações feitas nesse inquérito ilegal e abusivo, os gastos são para divulgação de mandato parlamentar, são legais e estão previstos no regimento da Câmara”.

A assessoria do deputado General Girão informou que não houve financiamento de manifestações. A nota ainda frisou que os contratos com a Inclutech foram por serviços da própria logomarca do deputado, criação e manutenção do site, e produção de relatórios diários de notícias. "O deputado General Girão não concorda e nunca se manifestou a favor do fechamento do STF ou de eventual quebra da normalidade democrática", pontua.

O comunicado enviado por Guiga Peixoto também se opõe ao inquérito. "O que posso assegurar é que não contratei nenhuma empresa para veicular na minha ou em qualquer outra rede social, qualquer tipo de manifestação, seja democrática ou antidemocrática", diz.

Já a deputada Aline Sleutjes e sua defesa relataram que " não tiveram acesso à integralidade dos autos do Inquérito, porém afirmam, desde logo, que em momento algum houve, por parte da Parlamentar, financiamento econômico ou qualquer forma de apoio a atos de cunho antidemocrático, muito menos incitação à prática de violência contra as instituições da República ou seus integrantes".

Canais no YouTube, que veiculam notícias falsas, defendem o fechamento do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF) e pedem uma intervenção militar no Brasil são abastecidos por verbas publicitárias de estatais, aponta levantamento feito pelo jornal O Globo, publicado neste domingo, com base em dados obtidos pela Lei de Acesso à Informação. Alguns dos donos dos canais e sites são alvo da investigação em andamento no STF que apura a existência de uma rede de divulgação de fake news e de ataques aos ministros da Corte.

Ao todo, 28.845 anúncios da Petrobras e da Eletrobras foram veiculados nestes canais entre janeiro de 2017 e julho de 2019, antes e durante o governo Bolsonaro. Uma outra base de dados, da Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência, aponta que 390.714 anúncios do governo federal tiveram como destino 11 sites e canais com o mesmo perfil entre junho e agosto do ano passado. As estatais e a Secom alegam que não direcionaram as verbas para os veículos, embora seja possível impedir que um determinado canal receba publicidade.

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Entre os blogueiros que receberam verba publicitária da Petrobras e que são investigados pelo STF estão Allan dos Santos, do canal "Terça Livre", Enzo Leonardo Suzi Momenti, do canal "Enzuh", e Bernardo Pires Kuster. Os três foram alvos de mandados de busca e apreensão na última quarta-feira. O "Terça Livre", de Santos, veiculou 3.490 anúncios pagos pela Petrobras. Já o canal de Kuster no YouTube veiculou 3.602 anúncios pagos pela estatal, enquanto o canal de Momenti veiculou 1.192. A Eletrobras também teve propagandas divulgadas nesses três canais. Foram 536 no de Kuster, 398 no "Terça Livre" e 273 no de Momenti.

Embora o levantamento se restrinja ao período entre 2017 e 2019, a prática continua. Na última semana, o Tribunal de Contas da União (TCU) mandou suspender campanhas do Banco do Brasil em sites que veiculam notícias falsas. O banco havia decidido por conta própria bloquear a publicidade ao tomar conhecimento do destinatário, mas decidiu manter os anúncios após protesto do vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro.

Procuradas, as estatais alegaram que não fizeram indicação direta de quais sites ou canais deveriam receber a verba destinada pela empresa para mídia digital. De acordo com a Petrobras, são os algoritmos das redes de conteúdo contratadas por ela que fazem a distribuição da verba. Já a Eletrobras responsabilizou o Google e o YouTube pela veiculação de anúncios pagos pela empresa em canais com esse perfil. A empresa afirma ainda que, após tomar conhecimento dos fatos, deixou de contratar a Reachlocal e de veicular anúncios nas plataformas do YouTube e do Google. A Reachlocal, por meio de nota, também responsabilizou o YouTube pela distribuição da verba das estatais para os canais mencionados nesta reportagem.

Procurado, o Google, que é dono do YouTube, disse que anunciantes têm mecanismos para impedir a veiculação em canais que avaliem negativamente.

A Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) receberá apoio do Ministério da Educação (MEC) para dar incentivo a projetos de pesquisa de universidades federais selecionados e credenciados por ela. Os grupos de pesquisadores terão um orçamento de R$ 30 milhões para investir em iniciativas que atendam a demandas do setor industrial. 

Projetos voltados para as áreas de Energias Renováveis, Fibras Florestais, Sistemas Embarcados, Geotecnologia e Agronegócio e Inteligência Artificial, entre outros, terão um terço do valor de novas unidades com recursos não-reembolsáveis financiados pela Embrapii.

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O objetivo da parceria com o MEC é utilizar a capacidade de resolução de problemas e conhecimento para atrair empresas. Além disso, o credenciamento das universidades federais também busca capacitar profissionais para trabalhar na indústria e em projetos semelhantes. 

A meta, segundo o ministério, é gerar 175 projetos e R$ 100 milhões em investimentos de inovação juntando o valor aportado pela Embrapii, a contrapartida financeira de empresas e os recursos não financeiros da unidade, como equipamentos e mão de obra. As 11 novas unidades Embrapii foram selecionadas entre propostas apresentadas por grupos de pesquisas das universidades e se unem às unidades já credenciadas na UFRGS, UFSC, UFRJ, UFMG, UFU e UFCG.

“A Embrapii é referência no setor de inovação e tecnologia industrial. Nós queremos trazer essa experiência para dentro das universidades”, afirmou o secretário de Educação Superior do MEC, Wagner Vilas Boas. Por sua vez, o diretor-presidente da Embrapii, Jorge Guimarães, declarou que “para cada Unidade credenciada, a Embrapii assegura à indústria que aquele centro de pesquisa possa atuar como seu centro de P&D ou completar as atividades do centro que a empresa já possua”. 

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A ONG Observatório do Marajó abriu campanha de financiamento on-line com o objetivo de apoiar mulheres marajoaras em situação de vulnerabilidade social vivendo em Belém do Pará, neste período de pandemia causado pela covid-19. A campanha foi aprovada pelo edital nacional Matchfunding Enfrente. Por meio da plataforma de financiamento colaborativo Benfeitoria, o Fundo Enfrente triplica cada valor doado.

O recurso arrecadado será destinado a ações integradas em apoio a mulheres marajoaras e suas famílias, por meio da criação de uma rede de cuidado e informação e no beneficiamento com auxílios emergenciais no valor de R$ 400,00 a 25 mulheres.

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Em condições precárias e sem acesso a direitos, mulheres marajoaras são especialmente vulneráveis num contexto marcado pela violência e exploração sexual e convivem constantemente com deslocamentos como estratégia de acesso a direitos e oportunidades. Muitas migram para Belém e Macapá, em busca de melhores condições.

Levantamento do Obervatório indica que as mulheres marajoaras ocupam trabalhos informais, precarizados, sem acesso e reconhecimento dos seus direitos trabalhistas. Na maioria das vezes, moram em quartos dos fundos nos trabalhos ou em habitações insalubres e superlotadas em periferias urbanas, sem acesso a saneamento básico e  água com regularidade.

Por esses motivos, avalia o Observatório, essas mulheres estão triplamente expostas ao novo coronavírus.  A “Rede de Apoio a Mulheres Marajoaras em Movimento”  funcionará em duas frentes: 1) criar um ambiente seguro, de confiança, cuidado e troca de informação entre mulheres que, a partir das suas experiências de deslocamento, se afastaram de suas redes originais de identidade e solidariedade; e 2) garantir um auxílio emergencial de R$ 400,00 por dois meses para que essas mulheres tenham o mínimo de estrutura durante a pandemia da covid-19.

“A rede pode ser um local onde essas mulheres recebam informações seguras, com linguagem acessível e livre de fake news sobre a pandemia. Um espaço de cuidado e de solidariedade para que possam enfrentar com apoio emocional as consequências do afastamento físico das suas famílias que ainda vivem no Marajó”, explica Micaela Valentim, gestora de projetos do Observatório.

Para a articuladora local do projeto “Mulheres Marajoaras em Movimento”, Andreyna Teles, a rede de apoio seria essencial para a adaptação dessas mulheres que migram para as cidades. “Se tivessem pessoas que pudessem ajudar mulheres que se deslocam de interiores pra cidade, ajudando-as de alguma forma para conseguir emprego, entrar em uma faculdade, fazer cursos técnicos, enfim, seria uma garantia de um emprego melhor e um sustento a família”, explica Andreyna. 

Como doar? 

As doações devem ser feitas na plataforma Benfeitoria até dia 31 de maio. A meta é arrecadar R$ 31 mil para garantir o apoio financeiro por ao menos dois meses para as mulheres da rede. As doações são a partir de R$ 10,00 e podem ser pagas por cartão de crédito ou boleto.

O Observatório do Marajó é um projeto da ONG Lute Sem Fronteiras, uma organização sem fins lucrativos que desde 2009 tem trabalhos sociais no Marajó. A missão da LSF é promover o acesso a direitos e o desenvolvimento de comunidades tradicionais, ribeirinhas e quilombolas do Marajó. 

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Da assessoria do Observatório do Marajó.

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