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Durante o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019, os candidatos devem dominar assuntos de Linguagens, matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humanas. Essa última área inclui geografia, prova na qual podem aparecer questões que envolvem clima, solo e até mesmo mapas. Com o objetivo de ajudar o candidato para a edição do Enem 2019, o LeiaJá conversou com o professor Dino Rangel, que explicou os conceitos básicos de cartografia.

Coordenadas geográficas

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Coordenadas geográficas são um conjunto de linhas imaginárias traçadas sobre o globo terrestre ou um mapa. Atualmente, são estipuladas por imagens satélites que servem para localizar um ponto na terra. As principais linhas imaginárias são os paralelos e meridianos. Os paralelos são linhas horizontais, enquanto os meridianos são linhas verticais. 

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A principal função dessas linhas é estabelecer a latitude e a longitude. Segundo Dino, a latitude é uma distância, medida em graus, de um ponto qualquer na terra em relação à Linha do Equador. Ela pode variar de 0º a 90º para o Norte ou para o Sul. A Linha do Equador é responsável por dividir o globo terrestre em dois hemisférios: Norte e Sul.

“A latitude é importante porque ela é um fator climático que determina a temperatura de um local. Exemplo: se um local estiver mais próximo da Linha do Equador, a latitude vai ser menor, porque a distância é menor e latitude é o mesmo que distância. Áreas como Recife têm um clima mais quente, diferente do Sul, que, como está mais afastado do Equador do que o Norte, tem a latitude maior e mais fria”, exemplifica o professor.

Já a longitude é a distância em graus de um ponto em relação ao principal meridiano, que é o de Greenwich, responsável por cortar a cidade de Londres. A longitude varia de 0º a 180º de Leste a Oeste. A longitude junto com a rotação da terra são responsáveis pelo fuso horário.

Projeções cartográficas

As projeções cartográficas reúnem as formas de representação dos mapas e da latitude e longitude, além de colocar a realidade em formas geométricas. As projeções podem ser cilíndricas, cônicas e azimutais.

A projeção cilíndrica, que focaliza melhor as áreas equatoriais e tropicais, consiste na projeção dos paralelos e meridianos sobre um cilindro envolvente. Uma das projeções cilíndricas mais utilizadas é a de Mercator.

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A projeção cônica apresenta melhor as áreas de latitude média ou zonas térmicas temperadas. Ela é pensada como um cone fosse colocado sobre um dos hemisférios terrestres.

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A projeção azimutal geralmente é utilizada para representar melhor as áreas polares. É a projeção da superfície terrestre sobre um plano a partir de um determinado ponto.

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Escalas

A escala cartográfica é utilizada para retratar a relação de proporção entre a área real e a sua representação. Ela indica quanto um determinado espaço geográfico foi reduzido para ser inserido no mapa em forma de material gráfico. “Quanto maior for uma escala, mais o mapa vai buscar a riqueza de detalhes de um ponto”, ressalta Dino Rangel.

Tipos de mapas

Os mapas são elaborados para mostrar determinados aspectos do nosso planeta e de determinadas regiões. Eles podem ser políticos, físicos e temáticos.

Mapa político - É o mapa que enfatiza as áreas de países, estados, províncias e cidades. Normalmente ajudam a imaginar os países e compará-los, abstraindo sua posição e tamanho. “A palavra-chave para um mapa político é ‘área’, já que ele sempre irá destacar isto”, pontua Dino.

Mapa Físico - É o tipo de gráfico que destaca as formas do território, como rios, montanhas, lagos, planaltos, planícies e outras formas de relevo.

Mapa Temático - É a representação gráfica da superfície terrestre ilustrada de acordo com um critério preestabelecido e que tem como objetivo enfatizar um tema específico. Ele pode ser utilizado para mostrar a incidência das línguas e dialetos de uma região, a localização das etnias de um país ou região, a distribuição das religiões em determinadas áreas e outros aspectos. “Se um mapa, por exemplo, possui áreas mais escuras do que outras e tem como legenda o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), ele quer enfatizar um tema específico” comenta o professor.

A preocupação com os constantes incêndios que devastam a Floresta Amazônica nos últimos dias tem feito com que o tema esteja presente nos principais noticiários, em diferentes veículos de comunicação do Brasil e do exterior. As políticas de proteção ambiental do governo Bolsonaro têm sido questionadas por líderes mundiais, sobretudo pelo presidente da França, Emmanuel Macron, que anunciou nesta segunda-feira (26) que o G7, o grupo dos países mais ricos do mundo, liberou 83 milhões de reais para ajudar no combate ao fogo na floresta. No entanto, o presidente Jair Bolsonaro, inicialmente, disse que iria rejeitar o recurso por desconfiar dos interesses dos estrangeiros.

Para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), os estudantes precisam preocupar-se em conhecer a floresta como um bioma importante para o planeta e entender quais os riscos da ausência da preservação da fauna e flora amazônica. O LeiaJá conversou com o professor de geografia Hedymur França para tirar as dúvidas que possam surgir nesta reta final para as provas, já que este pode ser um dos assuntos a serem cobrados.

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1 – Maior biodiversidade do mundo

“A biodiversidade daquela região é imensa, contribui com a vida da fauna e da flora, inclusive os polinizadores que servem até no sistema de plantações agrícolas. E para os que não sabem, a Amazônia é tão rica que contribui com a formação dos recifes de corais que vão de sua foz até o Caribe”, afirma o professor.

2 – Amazônia e seus territórios

A Amazônia não é exclusiva do Brasil. Ela ocupa mais de 49% do território nacional nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Rondônia, Roraima, Mato Grosso, Maranhão e Tocantins. Fora daqui ela está presente na Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela.

A responsabilidade por cuidar é de todos, sobretudo para preservação das mais de 30 milhões de espécies de animais, árvores e plantas e principalmente pela preservação dos povos indígenas. “Dentre tantos, não poderíamos esquecer que a floresta tropical é uma fornecedora científica. Ajuda na indústria farmacêutica, de cosmético e controle biológico de pragas. A Amazônia não é somente uma floresta brasileira ou Pan-americana, é o sustento de muitas famílias nativas. Existe naquela região inúmeros índios com suas tribos e que veem na floresta o seu habitat natural. Preservar, conservar e reestruturar a Amazônia é uma obrigação prevista no código florestal”, afirma o professor.

3– As queimadas

As queimadas ocorrem pelo processo iniciado com o desmatamento. A seca contribui para a propagação das chamas, que acaba devastando áreas imensas, queimando o que vem pelo caminho. Todavia, os especialistas vêm discutindo o fato do clima seco este ano não estar sendo o vilão da história, o que leva a conclusão que incêndios podem ter sido iniciados pelo homem.

De acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), entre janeiro e agosto deste ano, houve um aumento de 83% no número de focos de incêndio na mata, comparados como o mesmo período de 2018. É o número mais alto desde 2013, quando os dados passaram a ser registrados.

“A floresta tropical Amazônica ou Hileia Amazônica, como pode ser chamada, é um sumidouro de carbono. Ela possui uma função, junto a outras florestas espalhadas pelo mundo de captar carbono. Quando há queimadas, todo carbono armazenado é jogado na atmosfera e contribui para o aquecimento global”, explica o professor Hedymur.

4– Desmatamento

Os dados divulgados recentemente pelo INPE sobre o desmatamento na Amazônia foram alvo de críticas por parte do presidente Jair Bolsonaro, culminando com a demissão do diretor do instituto, Ricardo Galvão. Conforme o Deter (detecção do desmatamento em tempo real) em julho, quando comparado ao mesmo mês de 2018, houve um crescimento de 278% na destruição da Amazônia. Em 50 anos, 20% da cobertura da mata já foi devastada. “Um dos temas de Kyoto, em 1997 com o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, estabeleceu metas para serem alcançadas e por termos a Amazônia, temos um bom crédito desse índice. Retirar a mata para as finalidades do plantio da soja, inserção do gado ou a produção da madeira é saber de fato que estamos trazendo um grande desequilíbrio para o clima do planeta”, diz Hedymur França.

5- Rios voadores

O professor de geografia lembrou também que, além da captação do carbono, a floresta amazônica tem a função importante de espalhar as chuvas pelo Brasil. “Já imaginou que uma árvore com a copa de 10 metros de diâmetro consegue liberar por evapotranspiração 300 litros de água? E uma de 20 metros pode liberar até 1000 litros de água? Esses são chamados de rios voadores. A sua evapotranspiração faz com que a MEC (massa equatorial continental) leve chuvas para diversas partes do país. Irrigando, enchendo e alimentando os rios e até ajudando o fornecimento de energia através das hidrelétricas. Daí então, o desmatamento desenfreado fará com que, caso os números sejam mantidos, uma grande zona árida venha a se formar, visto que a Amazônia possui um solo pobre e quem faz ela manter o verde de sua mata seja seu próprio ciclo”.

6 – A Amazônia é o pulmão do mundo?

A defesa da floresta é legítima porque a depredação causaria mudanças climáticas sem precedentes no mundo inteiro. No entanto é preciso esclarecer a expressão que diz que a Amazônia é o pulmão o mundo. Ela consome praticamente todo oxigênio que produz.

Em conjunto com outros bosque e florestas acaba liberando para o meio ambiente quase 25% de oxigênio. Na verdade, as algas marinhas são responsáveis por lançar na atmosfera aproximadamente 55% de todo o oxigênio produzido no planeta.

O que o Brasil está planejando para cessar o fogo?

Após reunião nesta semana com ministro da Defesa, Fernando Azevedo, Ricardo Salles, titular da pasta do Meio Ambiente, pediu ajuda aos estados para combater às queimadas na floresta amazônica, junto com as forças armadas. Há um contingenciamento de verbas no fundo amazônico, mas que deve ser liberado, segundo ministro da defesa, 28 milhões para combater as chamas.

Nesta terça-feira (27) o presidente Bolsonaro reuniu-se com os governadores do Acre, Amapá, Amazonas, Rondônia, Roraima, Mato Grosso, Maranhão e Tocantins, que compõe o grupo Amazônia Legal, para viabilizar ações de combate aos incêndios florestais. Além da assinatura do decreto para utilização das forças armadas na atividade, também houve um pedido para que o presidente pare de discutir com Emmanuel Macron, da França, e cuide da situação do Brasil.

O Recife encanta pela sua beleza histórica. Na área central da cidade, as pontes e o emblemático Rio Capibaribe guardam episódios da formação do Brasil que merecem ser estudados pelos candidatos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Nesta semana, o programa Vai Cair No Enem, produzido pelo LeiaJá, recebe os professores de história e geografia José Carlos Mardock e Dino Rangel. Diante das pontes recifenses e do rio que corta a cidade, eles destacam assuntos que podem ser cobrados no Exame.

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Os candidatos também podem acessar mais conteúdos sobre a prova no Instagram @vaicairnoenem. Confira, a seguir, o programa desta semana:

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O final de semana chegou e, com ele, a vontade de assistir a filmes, séries e passar o dia em frente à televisão. Mas, quem vai fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) sabe que postergar os estudos e dar ênfase ao lazer pode ser prejudicial e culminar em baixo desempenho na prova.

Entretanto, por outro lado, é importante desenvolver as habilidades de armazenar conteúdo e fazer ligação dele com disciplinas tendo como base o que é consumido no dia a dia. Seja um longa metragem, um comercial ou até mesmo uma novela, tudo pode virar maneiras de revisar algum assunto.

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Dentro da área do conhecimento da Ciências da Natureza e suas Tecnologias está a matéria de geografia. Com temas como relevo, vegetação, solo, geografia política e econômica, a disciplina é umas de tantas que devem ter tempo reservado para estudo. E ele pode ser realizado até mesmo em frente à televisão, assistindo filmes que tenham a ver com assuntos da matéria.

Abaixo, confira uma lista de filmes elaborada pelo professor Marcel Milani, segundo informações da assessoria de imprensa do Colégio e Curso Poliedro, sobre a disciplina de geografia.

Narradores de Javé (2003)

Filme brasileiro em produção conjunta com a França, narra a história do vilarejo de Javé, que corre o risco de desaparecer diante da construção de uma hidrelétrica. Os moradores decidem escrever sua história na tentativa de transformar o local em patrimônio a ser preservado.

Adeus, Lenin! (2003)

Se passa no contexto da queda do Muro de Berlim. De forma divertida e dramática o filme mostra a reunificação da Alemanha e implantação do capitalismo como sistema econômico.

Hotel Ruanda (2004)

História baseada em fatos reais, herança do imperialismo europeu, retrata o conflito entre Tutsis e Hutus no episódio que ficou conhecido como Genocídio de 1994.

Nós que aqui estamos por vós esperamos (1999)

Documentário indispensável como parte dos estudos e formação cultural. Dirigido por Marcelo Masagão, o filme retrata as principais memórias do século XX.

O veneno está na mesa (2011)

Documentário essencial para entender o desenvolvimento da moderna empresa agrícola e como a Revolução Verde do pós-guerra acabou com a herança da agricultura tradicional.

Persépolis (2007)

Filme francês de animação, que mostra o Irã no contexto e pós revolução islâmica.

O Grande Ditador (1940)

Sempre importante um clássico na lista para nos lembrar como velhas questões se mantêm atuais. Lançado no contexto da Segunda Guerra Mundial, Chaplin satiriza o nazismo e fascismo e seus protagonistas.   

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As provas de vestibular, e principalmente, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), costumam cobrar temas associados ao cotidiano das pessoas. Expressões artísticas, movimentos e manifestações populares são assuntos recorrentes e um tema atual, que tem tudo a ver com esta época carnavalesca, é o Manguebeat.

O assunto tem muito de literatura, história, geografia e sociologia. Pode ser cobrado em qualquer uma dessas provas e é preciso ter cuidado para entender o que acontecia no Brasil no período e saber fazer associações com outros assuntos. 

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Quando surgiu em Pernambuco, a partir do início dos anos 90, o Manguebeat tinha intenção de ter algo novo, diferente das produções realizadas em outras cidade como São Paulo e Brasília, que explodiam em bandas de rock e influências americanas. O novo estilo musical, comportamental e social, misturava elementos da cultura regional pernambucana, com o maracatu rural, antes marginalizado, unindo tudo ao rock e ao hip hop.

Voltando um pouco no tempo, o modernismo no Brasil traz, junto com a semana de arte moderna de 1922, toda uma ideia de brasilidade, de resgate da arte e da cultura nacional, fortalecida pelo manifesto antropofágico, que nada mais era do que a sugestão de se devorar a cultura, principalmente a européia, que influenciava as artes da época e depois “regurgitar” um novo produto, com características voltadas à realidade brasileira, mas sem perder as influências originais.

O Manguebeat se lança também com a publicação de um manifesto, assim como o período modernista, escrito pelo cantor Fred Zero Quatro, em 1992. Intitulado “Caranguejos com cérebro”, o texto explica o que seria o movimento, destrinchando sua nomenclatura e significações. Confira um trecho:

Mangue, a cena

Emergência! Um choque rápido ou o Recife morre de infarto! Não é preciso ser médico para saber que a maneira mais simples de parar o coração de um sujeito é obstruindo as suas veias. O modo mais rápido, também, de infartar e esvaziar a alma de uma cidade como o Recife é matar os seus rios e aterrar os seus estuários. O que fazer para não afundar na depressão crônica que paralisa os cidadãos? Como devolver o ânimo, deslobotomizar e recarregar as baterias da cidade? Simples! Basta injetar um pouco de energia na lama e estimular o que ainda resta de fertilidade nas veias do Recife.

Em meados de 91, começou a ser gerado e articulado em vários pontos da cidade um núcleo de pesquisa e produção de idéias pop. O objetivo era engendrar um *circuito energético*, capaz de conectar as boas vibrações dos mangues com a rede mundial de circulação de conceitos pop. Imagem símbolo: uma antena parabólica enfiada na lama.

Confira no vídeo abaixo a explicação do Professor de Literatura Tales:

Os principais idealizadores da cena mangue do Recife foram Chico Science, Fred Zero Quatro, Renato L, Mabuse e Héder Aragão, entre outros como Otto e os integrantes da Nação Zumbi, banda que junto com Chico colocou o Manguebeat na história da música brasileira. Etimologicamente falando, a palavra vem de ‘mangue’, ecossistema presente em boa parte do litoral nordestino e ‘beat’, de batidas, em inglês. As músicas criticam a destruição desse ambiente, que é fundamental para sobrevivência de muitas espécies, sobretudo o caranguejo, que nas letras de Science ganharam personificação.

Com música rica em crítica, o movimento apresenta o crescimento urbano como causador das mazelas econômicas e sociais, apresentando a degradação dos mangues e os aterramentos desenfreados como causadores das desigualdades. Leia neste trecho do manifesto: “Nos últimos trinta anos, a síndrome da estagnação, aliada a permanência do mito da *metrópole* só tem levado ao agravamento acelerado do quadro de miséria e caos urbano”.

Confira agora uma explicação voltada à matéria de geografia, com o Professor Benedito Serafim:

Encerram no dia 26 de fevereiro as inscrições para o concurso público realizado pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), que visa a contratação de professores para o Colégio de Aplicação da instituição. Ao todo, seis vagas são ofertadas para as áreas de geografia, dança, espanhol, artes e química.

O processo seletivo será composto por prova escrita; prova didática ou didática-prática e julgamento de títulos. As avaliações serão realizadas no prazo de 90 dias após o encerramento das inscrições. O prazo do certame é de um ano, podendo ser renovado por igual período. Os selecionados receberão salário de R$ 4.463.

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Os documentos necessários para a realização das candidaturas estão listados no edital do certame, que pode ser conferido no site da universidade. As inscrições devem ser realizadas por correspondência, endereçadas à Diretoria do Colégio de Aplicação da UFPE. As candidaturas custam R$ 239, pagas exclusivamente no Banco do Brasil.

 

Estudantes de todo Brasil aproveitam o período de férias para repor as energias e se preparar para mais um ano letivo. Os feras que desejam um bom resultado na próxima edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), também podem utilizar as viagens de férias para adquirir conhecimento. Alguns destinos são marcantes para a história do Brasil e do mundo. O aluno que estiver atento pode fazer de suas férias uma grande sala de aula.

Em entrevista ao LeiaJa.com, os professores Luiz Neto (História) e Charliton Soares (Geografia) destacaram 10 lugares com histórias e suas características marcantes que podem ser abordados pelo Enem. Confira a lista:

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Fernando de Noronha (PE)

 Foto: Pixabay / Creative Commons

O arquipélago de Fernando de Noronha é uma ilha vulcânica que tem origem tectônica a partir da separação da Pangeia. Com a separação do continente africano e do sul-americano, abriu-se uma fenda e a lava liberada pelos vulcões foi solidificada em contato com a água, dando origem a ilha.

Além disso, Fernando de Noronha é um ponto de turismo muito forte no Nordeste e tem uma representação geológica considerável.

Garanhuns (PE)

 Foto: Creative Commons

No momento de verão, Garanhuns é um bom escape para fugir do calor. É uma área de bastante relevo, posicionada no dobramento antigo do planalto da Borborema e tem temperatura baixa em relação à média anual da capital pernambucana, Recife.

A arquitetura destaca-se por casas com uma estrutura de telhados íngremes, no formato de pinheiros. Essa implementação de cultura foi trazida pela colonização, quando os colonizadores desenvolveram as casas no centro da cidade com telhados de pontas íngremes como se estivessem esperando neve, típico de lugares com uma estrutura de região temperada.

Praia de Tambaba (PB)

 

Foto: Creative Commons

Com uma característica peculiar referente ao banho de pessoas de forma naturalista, a praia de Tambaba tem uma estrutura geomorfológica que traz uma paisagem muito diversificada com salésios, que são os paredões rochosos. Também é possível notar os terraços marinhos agrupados na praia.

O local é um ponto turístico muito forte no estado da Paraíba, tanto pela beleza natural, quanto pela parte social.

Foz do Iguaçu (PR)

 Foto: Creative Commons

Um dos pontos turísticos mais visitados do Brasil, as cataratas do Iguaçu, localizadas no município de Foz do Iguaçu, fazem parte do rio Paraná, que se destaca pela importância do nível elevado de produção de energia para todo o país. Além de toda história da usina, a paisagem natural é singular e embeleza qualquer selfie.

Museu de arte moderna (SP)

Foto: Domínio Público

O Museu de Arte Moderna guarda o nascimento da primeira arte genuinamente brasileira, o modernismo. Visitá-lo é um retorno à formação cultural e nacional do Brasil. Os quadros e obras da semana de arte moderna retratam o nascer da identidade cultural brasileira.

Conhecer o acervo pode ajudar o estudante com um excelente repertório cultural para a prova de redação do Enem. Além de ser uma grande base para a prova de linguagem e suas tecnologias, que aborda um quantitativo considerável de questões relacionadas ao modernismo, também pode servir para vários vestibulares.

Museu do Louvre (França)

 Foto: Creative Commons

O Museu do Louvre, localizado em Paris, na França, tem o maior e mais importante acervo da história da humanidade.  Guarda quadros e esculturas de diversos momentos da história, entre eles, o período renascentista e romântico.

O Louvre detém as esculturas e quadros mais famosos do mundo, com destaque para a Monalisa, o quadro mais importante da história do renascentismo.

Catedral de Santa Sofia (Turquia)

 Foto: Creative Commons

A Catedral de Santa Sofia, localizada em Istambul, na Turquia, é uma das mais importantes construções turcas. É um marco na representação arquitetônica e histórica e possui grande parte do patrimônio de formação sociocultural do país. Durante muito tempo, deteve o controle de diversas culturas, monopolizadas pelo império turco otomano.

Estátua da Liberdade (Estados Unidos)

 Foto: Creative Commons

A Estátua da Liberdade, localizada no estado de Nova York, nos Estados Unidos, foi um presente dado pela França representando a liberdade das trezes colônias.

O monumento é símbolo da liberdade americana, foi nos Estados Unidos onde o liberalismo iluminista foi colocado em prática pela primeira vez na história da civilização.  

Jerusalém (Israel)

 Foto: Creative Commons

A capital israelense Jerusalém é uma das cidades mais antigas da história. Cobiçada pelas três religiões monoteístas mais importantes do mundo, catolicismo, judaísmo e islamismo, a região vem sendo palco de guerras e conflitos religiosos durante séculos.

Local das cruzadas na era medieval, Jerusalém é vista como terra santa para diversas religiões. O conflito entre o mundo árabe com Israel já dura mais de um século.

Parlamento Inglês (Inglaterra)

 Foto: Creative Commons

O parlamento inglês foi uma das primeiras manifestações arquitetônicas da historia do romantismo. Conhecer a estrutura política inglesa é conhecer todo o sistema político europeu. O parlamentarismo inglês serviu de base para a implementação do sistema parlamentarista em toda a Europa.

 

Os alunos que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) neste domingo (4) puderam conferir uma prova de geografia mais fácil em termos gerais, segundo o professor Thiago Félix.

Embora o docente tenha creditado facilidade, algumas questões vieram mais trabalhadas. "Achei a prova de [geografia] física um pouco mais difícil porque trabalhou nomes técnicos", explica Thiago. Além disso, a matéria fugiu da tendência dos exames realizados nos anos anteriores e não abordou questões energéticas como usinas hidrelétricas e combustíveis fósseis.

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Outros assuntos como agricultura orgânica estiveram presentes no Exame, o que, segundo o professor, é um ganho. "É bem pertinente pensar nisso, já que se trata do país que mais utiliza agrotóxico no mundo", opinou Thiago Félix. Por outro lado, um dos geógrafos mais conceituados no Brasil, Milton Santos, não esteve inserido nos textos de apoio da prova.

E para quem buscava uma prova de interpretação de mapas e gráficos, teve uma supresa: este ano o Enem não trouxe muitos materiais visuais nesse estilo. "De uma maneira geral, a prova foi mais tranquila do que no ano passado e menor, com menos textos", apontou o professor Félix.

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De acordo com os últimos dados lançados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o desemprego recuou para 12,1% no país. Ainda assim, ele atinge 12,7 milhões de brasileiros apenas segundo os dados levantados no último trimestre. Esses dados revelam uma carga histórica, originária da Revolução Industrial, quando as produções operárias começaram a ser realizadas em grande escala.

Com início na Europa, nos séculos 18 e 19, a Revolução Industrial teve como mote a modernização do processo de produção de materiais de consumo antes feitos artesanalmente. Com o advento da máquina a vapor, a fabricação pôde ser realizada em escala e com tempo e custo reduzidos. Nesse panorama, houve quem não se adaptou e entrou no desemprego ou precisou embarcar no comércio informal.

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E sobre esse tema, o professor Hedymur França dá uma aula exclusiva para o Vai Cair no Enem. Confira abaixo!

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Na reta final de preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) os feras têm que ficar atentos aos assuntos de atualidades. Dentro da prova é exigido o conhecimento de diversas áreas. Entre elas, estão assuntos que abordam a compreensão da realidade, com destaque para as crises humanitárias, questões de suma importância que podem ser abordadas no Exame.

As crises humanitárias são definidas como casos de situação de emergência, nos quais há risco à vida. A caracterização de uma crise do tipo vem de situações nas quais há privação de alimentação, abrigo, riscos à saúde, à segurança ou ao bem-estar de uma comunidade ou de um grande grupo de pessoas.

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Entre os exemplos de fenômenos que podem contribuir para uma formação de crise humanitária estão: conflitos armados; epidemias; crise alimentares ou desastres naturais. O professor de geografia do Caras de Pau do Vestibular, Benedito Serafim, destaca que em 2018 existem alguns pontos nos quais o fera de prestar atenção.

“Encarar o Enem é compreender diversos aspectos. As crises humanitárias exigem uma compreensão de suas causas e consequências sociais e políticas. Neste ano, vivenciamos alguns pontos bastante importantes, como as crises migratórias provocadas pelos conflitos na região da síria e dificuldades econômicas na Venezuela. Além de ainda destacar o movimento de mexicanos aos Estados Unidos”, analisa Benedito.

Em entrevista ao LeiaJá, o docente detalhou o contexto dos movimentos classificados por ele como "mais importantes" e que merecem atenção do participante do Enem. “Para se destacar, o fera deve ter a consciência dos assuntos em nossa realidade. É característica do Exame”, lembra Benedito. A recomendação é revisar o conteúdo e não esquecer de contemplar pontos de atualidade.

A crise econômica da Venezuela

Considerada a maior crise humanitária da América Latina, a Venezuela enfrenta hoje um processo de evasão da sua população para países vizinhos. As causas são a falta de recursos, dificuldade em emprego e momento econômico conturbado. Esse processo, segundo Benedito, começou com a má administração pública causada pelo governo de Maduro.

“O fator principal nesse processo foi investir apenas no petróleo como fonte de economia central do país. Nisso, com a crise mundial da substância envolvendo os Estados Unidos e Arábia Saudita em 2014, o preço caiu em detrimento da grande produção desses países”, explica. Com o mercado externo oferecendo o produto a preço mais baixo e a política interna estabelecida pelo governo de congelamento de preços fez com que a economia do país perdesse fôlego.

Ainda de acordo com o docente, em tempos de crise em grandes países a tendência é reajustar os preços para se manter competitivo e atrair investimento. Na Venezuela foi diferente. A classe empresária viu o lucro cair, tendo em vista o custo de produção aumentado e, sem conseguir reajustar o preço, foi obrigada a fechar empresas, diminuindo postos de trabalhos. Esse movimento aconteceu em diversos setores no país.

As consequências são desabastecimento e falta de emprego. Com todos os problemas enfrentados, a população acaba sentindo-se obrigada a ir a outros países. Bendito destaca que esse movimento é conhecido como “rota da fome”, em que há esse movimento migratório em busca da sobrevivência. Os venezuelanos, por sua vez, encontraram saída para países vizinhos, entre eles, o Brasil.

Em terras brasileiras, o principal estado que recebeu imigrantes foi Roraima. “Em crises humanitárias, a população faz de tudo para tentar se manter, passando por situações de risco nesse movimento em direção ao novo país”, pontua. Essa entrada expressiva de imigrantes provoca a criação de problemas sociais, como a falta de suporte para acolhimento, superlotação e possíveis movimentos radicais por medo de perda de garantias para estrangeiros.

Benedito frisa que no Enem será possível a cobrança do tema, por se tratar de um assunto que está em alta no mundo. “O enem é uma prova governamental. As atitudes de um governo vão estar na prova. Hoje, o atual governo de Temer não tem nenhuma proximidade com o da Venezuela. Então, considero que mostrar a crise política do país vizinho é possível”, pontua. Ainda para o docente, os feras devem ficar atentos à questão da rota da fome e a má administração. Assim como ao ponto de análise de que um governo falho pode levar o país a uma grande crise.

Anos em guerra: a região da Síria

Benedito destaca que o assunto é o que mais repercute e gera crises de diversas esferas na atualidade. Ele afirma que é importante para o fera compreender a complexidade que está por trás dessa guerra civil e religiosa travada por mais de 7 anos na região. “Existem algumas forças que contribuíram para essa crise. A política e religião nessa região está inteiramente interligada e movimentos diferentes lutam para a conquista de seus ideais”, menciona.

A criação do grupo Estado Islâmico é um dos fatores mais decisivos nesse processo. O docente explica que as ações dos Estados Unidos, como a derrubada de Saddam Hussein, provocaram uma imensa lacuna no Afeganistão. Isso uniu os militares da Al-Qaeda e os de Israel que simpatizam com o político morto na criação do grupo. Defendendo um governo teocrático, em que o centro das ações seja baseado na religião, o Estado Islâmico, acentua sua luta na criação de um país em que todos os moradores devem ser mulçumanos "suita salafita".

O termo indica uma questão religiosa em que a interpretação dos escritos compreende na conquista de um novo país através de uma guerra. “Nesse novo governo, o poder é concentrado em torno da figura do Califa, ele, por sua vez, determina as atitudes de um governo, sempre observando as questões religiosas”, conta Benedito. A guerra é concentrada nessa região entre Israel e Síria e tem provocado diversos ataques.

Ainda discutindo as forças que contribuíram para a formação do estado de guerra na Síria, o professor pontua a Primavera Árabe - movimento em que o povo foi às ruas em busca da retirada dos ditadores de seus países do poder. “Essas ações foram apoiadas pelos Estados Unidos, com o auxílio de armas e apoio nas ruas. O apoio é baseado no interesse da região, rica em petróleo. O governo estadunidense vê na oportunidade de eleger presidentes de forma democrática como uma aliança e parceria econômica”, ressalta.

Quando esse movimento chega na Síria em 2011, os jovens precursores das ideias são presos e torturados, seus familiares e amigos vão às ruas e também são torturados e presos. Sendo assim, o número de protestos aumenta com a esperança de derrubar o governo de Bashar al-Assad. A Rússia, aliada do governo sírio, percebendo isso, também entra no conflito.

No meio desse conflito, o Estado Islâmico invade o país. Sendo assim, a região da Síria vira uma guerra civil com resquícios de guerra fria - pela relação entre EUA e Rússia - e religiosa. Como consequência desse processo, o movimento de imigrantes tem tomado proporções grandiosas. Mais de 6 milhões já saíram do país. Nessa rota de fuga, países da Europa são o alvo. No processo de fuga ao destino "de paz", diversas situações de risco, com condições precárias, são enfrentadas. Muitos acabam morrendo.

Sendo assim, alguns países não aceitam e consideram-se incapazes de abrigar os imigrantes, com o pressuposto de retirada de emprego de nativos para estrangeiros. Por outro lado, alguns os aceitam como a oportunidade de mão de obra barata e desenvolvimento econômico. Benedito ainda conclui que o assunto nunca foi questão no Exame, mas nesse ano tem grandes chances de aparecer. “É um assunto muito recorrente e não faltam abordagens diferentes para a problemática. O fera deve ficar atento”, observa.

Benedito esclarece que ainda existem outros pontos importantes a serem observados pelos candidatos ao Enem. Os assuntos relacionados à travessia de mexicanos com destino aos EUA também podem ser pontuados. “Ainda existem várias crises de confrontos civis na África, em detrimento dos regimes totalitários nos países. É interessante, também, pontuar a questão vivenciada no Haiti com o terremoto e os resquícios de problemas sociais que perduram até hoje”, finaliza.

Outra crise humanitária que poderá ser assunto no Enem é a relação entre Israel e Palestina. Benedito destacou em vídeo como esse processo se desencadeou e orientou os feras para construir um repertório crítico sobre o tema para ter sucesso na hora de realizar a prova; confira:

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O setor industrial pode ser tema presente no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ,que será realizado nos dias 4 e 11 de novembro. Os vestibulandos que vão prestar o Exame devem ter em mente as diferentes fases e evoluções que englobam a indústria no Brasil e no mundo.

Professores alertam que as questões envolvendo o assunto podem vir acompanhadas de charges, gráficos e textos relacionados à escala de produção e desenvolvimento do setor, destacando ainda que os enunciados dos quesitos podem abordar dados e estatísticas ligados à economia, como a participação da indústria no Produto Interno Bruto (PIB) de determinados países.

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De acordo com o professor de geografia Charlinton Soares, é importante ressaltar que a indústria sempre passa por uma evolução técnica. O educador destaca ainda as características de cada revolução industrial. “Sobre indústria o fera deve ter em mente que todas as evoluções são evoluções técnicas, com grande auxílio da tecnologia no decorrer dos anos, que proporcionaram o uso do maquinário utilizado nas fábricas bem como o auxílio e utilização de novas matérias primas para produção”, afirmou.

“A primeira revolução industrial, a princípio, transformou a manufatura da indústria a vapor, em magnofatura, com ênfase na produção em larga escala; já a segunda revolução teve grande foco na produção e no consumo de petróleo e seus derivados, bem como teve um papel fundamental da energia elétrica; A terceira fase da revolução industrial teve a novidade do uso da microeletrônica robótica, produzindo com base na química fina, como perfumes e remédios”, pontua o docente.

Segundo o professor, a indústria atual é chamada de “indústria 4.0”, aquela que se renova a cada dia com produtos inovadores e moderniza ainda mais os meios de produção. “As questões costumam abordar a globalização. Hoje a chamada ‘indústria 4.0’ está fragmentada e com isso, vários países passam pelos processos de produção, o avanço global industrial permite que um carro seja montado com peças chinesas, motor alemão e pneus italianos".

O educador ainda destaca: "Os feras devem estar atentos para a estrutura das questões, que podem trazer charges e gráficos a serem interpretados. Porém, o mais comum é que os enunciados dos quesitos tragam textos abordando dados econômicos, como por exemplo a participação da indústria no PIB de alguns países”, destacou.

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O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) recorrentemente aborda temas ligados às questões políticas discutidas no cenário nacional. Nesse sentido, professores alertam os estudantes sobre a elaboração da prova, desenvolvida por representantes governamentais. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), por sua vez, enfatiza que a produção do Exame está ancorada nos direcionamentos da Matriz Curricular de Ensino, referendada pelo Ministério da educação (MEC). Em sala de aula, no entanto, docentes orientam os feras a respeito dos desdobramentos políticos que marcam o país ao longo do ano.

O professor de geografia Benedito Serafim analisa, juntamente com os alunos, provas de edições passadas do Enem e identifica possíveis mudanças que podem surpreender os feras que vão encarar a edição deste ano do Exame, nos dias 4 e 11 de novembro. De acordo com o educador, o cunho político de determinado governo influencia diretamente a produção da prova.

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“Mediante os temas políticos que estão em pauta no debate atual e o governo em voga no Brasil, podemos apostar em questões que envolvam a crise imigratória advinda da Venezuela, país vizinho ao nosso, como também questões de fontes de energia eólica, crises econômicas e algo abordando a necessidade das reformas de base”, destacou Benedito Serafim.

Ainda segundo o professor, as questões estarão focadas nas causas e consequências de determinados assuntos, a depender da natureza de sua ocasião. O educador alerta os estudantes sobre o tema do agronegócio, que para Benedito será amplamente discutido na prova. “No âmbito nacional, o agronegócio será amplamente abordado, com três ou quatro questões, pelo motivo do agronegócio ser a base da econômica brasileira, assim como também base política, com 40% do legislativo formado por ruralistas. Agronegócio é questão certa no Enem”, cravou.

Para o historiador Marlyo Alex, temas recentes de governos com a mesma postura política do atual podem estar presentes em uma ou duas questões. De acordo com o docente, o estudante que entende de política tem muitas chances de fazer uma boa prova.

“Alguma questão envolvendo o Plano Real pode cair, pois envolve pontos positivos de um governo que tem confluência política com o atual. Então o Enem pode abordar as causa e consequências desse modelo econômico adotado por governos passados. Também vale estar atento a pautas defendidas por movimentos sociais e como suas pautas encontram apoio político”. O professor também salienta a importância de aprofundar os estudos em manobras econômicas, sobretudo aquelas que visam controlar a inflação.

Durante o aulão do Vai Cair No Enem, que envolveu explicações de Ciências Humanas no dia 22 de setembro, o professor Benedito Serafim foi um dos convidados. Logo no início da sua explanação, o educador detalhou por que, conforme seu entendimento, "quem entende de política, entende de Enem". Confira no vídeo a seguir:

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Nos últimos anos, os estudantes que prestaram a prova de Ciências Humanas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), se depararam com assuntos relacionados à geografia do Brasil e atualidades, bem como a geografia geral, que aborda temáticas mundiais. 

Segundo professor Carlos Lima, os assuntos de geografia no Enem têm se mostrado específicos ao longo dos anos. “Os temas sobre o Brasil envolvem recursos hídricos, indústria, urbanização e agricultura são frequentes na prova. Já em geografia geral, são constantes os temas sobre geografia física, geografia agrária, globalização, meio ambiente, e questões de geopolítica”, analisa.

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Ele lembra,a inda, que as questões sobre a matéria, frequentemente, exigem que o fera saiba como interpretar gráficos e tabelas. Com o auxílio do professor Filipe Melo, Carlos Lima e Felipe Galo, o LeiaJá separou os assuntos mais recorrentes da matéria que você deve estudar para o Enem. Confira: 

Urbanização

Figurinha carimbada na prova do Enem, o assunto, segundo o professor Filipe Melo, é abordado de forma bem atual. “A urbanização evolui a cada dia. Quando falamos em atualidade, a prova analisa bem os pontos positivos e os pontos negativos da urbanização, como o desenvolvimento das regiões metropolitanas e a segregação espacial.”, destaca o educador. 

Indústria

O Enem costuma cobrar várias fases da industrialização, com destaque aos aspectos econômicos e socioambientais de vários lugares diferentes do mundo. Portanto, para o professor Felipe Galo, é importante “dar ênfase a revolução industrial e aos sistemas de produção”.   

Geografia Política

Geralmente, o tema se dá pela álise de como países do globo negociam ou fazem acordos entre si. “Para este tema, o Enem costuma pedir conhecimento sobre conflitos e sistemas políticos, bem como o processo de regionalização, que engloba os blocos econômicos e acordos comerciais”, diz o professor Felipe Galo. Filipe Lima vai além. “Podem cair questões relacionadas a recursos naturais, como as fontes de energia, que estão em discussão na atualidade. Se usamos as fontes renováveis ou não renováveis; dando ênfase aos conflitos que existem pelo mundo por petróleo e outros motivos de interesse geopolítico”, exemplifica.

Agropecuária

Parte significante da economia brasileira, a agropecuária é um tema que, segundo professores, aparece regulamente no Exame. “O Brasil se destaca nessa área pela alta produção, mas também pelas desigualdades de terra e a necessidade de uma reforma agrária”, destaca o professor Filipe Melo. 

Comércio e Capitalismo 

São dois temas amplamente interligados, flertando até com a indústria. O capitalismo aparece no Exame quase sempre em questões de análise do comércio. “O capitalismo é um assunto constante no Enem, dentro da já clássica oposição ao socialismo, devido a Guerra Fria, mas também abordando suas três fases. A importância do comércio, especialmente o chamado comércio internacional, dentro do sistema; a importância das exportações e importações, também na geopolítica”, enfatiza Carlos Lima. 

Questões Ambientais 

“As questões ambientais também estão em evidência, já que vivemos em um período no qual a população está se preocupando com o meio em que vive. Desenvolvimento sustentável são as palavras do século, pois devemos pensar nas nossas gerações futuras”, destaca Filipe. Neste tema, ainda segundo os professores, é necessário levar em conta que a geografia estuda a Terra como um sistema. 

Hidrogeografia e Cartografia 

Segundo o professor Filipe Melo, a hidrografia é um assunto recorrente na prova. “Se fala muito nesses estresses hídricos que estão acontecendo pelo mundo. Já que a hidrografia é um recurso abundante em nosso país, tem grandes chances de aparecer na prova”, disse. Segundo o mesmo, cartografia é um tema que não vinha sendo muito abordado, mas nos últimos anos começou a aparecer em algumas questões. “Atenção, esse assunto pode fazer a diferença na nota. O tema aborda os tipos de projeções cartográficas, já que não existe mapa perfeito, e sim projeções diferentes para cada necessidade, é importante frisar.”, destaca o educador. 

Migrações 

A temática das migrações é um assunto extremamente atual, com destaque para casos dos refugiados sírios, que migraram para o continente europeu. Um exemplo mais próximo são os venezuelanos, que por causa da escassez de comida e materiais de higiene básica em seu país, estão migrando em grande escala para outros países da América do Sul, inclusive para o Brasil. “Com os casos dos refugiados na Europa e agora os venezuelanos, migração é um tema atual e importante para se estudar”, disse Filipe, destacando a grande possibilidade de questões sobre o tema cairem no Exame.

Geologia e Relevo

Relevo e clima são apontados como temas presentes na geografia física e geografia geral. Para estes temas, é importante entender a formação do globo terrestre e os movimentos da Terra. O professor Filipe recomenda atenção para a formação do relevo brasileiro “que é bem antiga e desgastada”, assim como para os processos de intemperismo e erosão. 

Dica: “Na hora de resolver as questões é importante fazer uma boa relação entre os textos de apoio e as alternativas. Sempre que se deparar com questões de textos longos, é fundamental ler o comando da questão, para depois ler o texto já sabendo o que buscar. Mas o grande segredo está em uma boa interpretação de texto. É fundamental uma atenção a mais em assuntos polêmicos da geopolítica.”, recomenda o educador Carlos Lima. 

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A menos de dois meses para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), marcado para os dias 4 e 11 de novembro, é hora de o candidato revisar os principais conteúdos para alcançar boas notas. Física e Geografia são duas das áreas do conhecimento cobradas na avaliação, a primeira integra a prova de ciências da natureza e a segunda faz parte da prova de ciências humanas. Confira os assuntos mais recorrentes nessas disciplinas, com base nos exames aplicados entre 2009 e 2017:

Física

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Em mecânica, nos últimos nove anos, caíram 19 questões de dinâmica (27%), 16 de cinemática (23%), 16 de hidrostática (23%) e nove de energia mecânica (13%). Além da incidência de temas como gravitação (6%), quantidade de movimento (6%) e movimento circular (3%). Já eletrodinâmica está em segundo lugar no nível de exigência, no mesmo período foram registradas 53 questões no Enem, a maioria sobre corrente, tensão e potência.

Geografia

Temas ambientais como energia, aquecimento global e urbanização estão entre os mais cobrados no exame. Quanto à globalização, costumam cair questões sobre cadeias produtivas mundiais e seus impactos econômicos, sociais e no mundo do trabalho. Nesse tema, é importante estudar também as perspectivas de comércio global em blocos econômicos como o Mercosul, Nafta e União Europeia.

Nas provas de ciências humanas de 2012 à 2017, os dez conteúdos mais recorrentes foram questões ambientais, globalização e blocos econômicos (15% cada), setor agrícola e agrário (12%), geopolítica (11%), geografia física (10%), urbanização (9%), questões demográficas, indústrias e transportes (8%), fontes de energia (7%) e cartografia (5%).

Confira também os assuntos para revisar em filosofia e sociologia.

Com o vestibular batendo à porta dos estudantes, a preparação para conquistar uma boa nota é fundamental. O programa Vai Cair no Enem promoveu, na última quinta-feira (28), um aulão online. As disciplinas abordadas foram química, biologia e geografia.

Entre os participantes, o professor Benedito Serafim, que abordou as questões ligadas à Venezuela. Na área de biologia, André Luiz trata da ecologia aplicada ao Exame Nacional do Ensino Médio. Os assuntos de Termoquímica e Estequiometria são explicados por Berg Figueiredo, que também traz, ao final da aula, um experimento para os feras. Assista ao vídeo:

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Chegamos a mais uma edição do Vai Cair No Enem, o programa do LeiaJa.com que reúne dicas exclusivas para a prova do Exame Nacional do Ensino Médio. Nesta semana, recebemos o professor de geografia Benedito Serafim.

O professor aborda o tema "chuva" e mostra como o assunto pode ser cobrado na prova. Nós também estamos no Instagram - @vaicairnoenem -, onde você encontra informações diárias, questões, aulas, desafios e muito mais. Confira o programa desta semana:

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--> Confira outras edições do Vai Cair No Enem

O professor de geografia Benedito Serafim é o convidado desta semana do programa 'Vai Cair No Enem', que reúne dicas exclusivas para o Exame Nacional do Ensino Médio. Nesta edição, os feras podem acompanhar um tempo importante para a prova: dinâmicas populacionais.

Produzido pelo LeiaJá, o Vai Cair No Enem é publicado todas as quintas-feiras. Nós também estamos no Instagram - @vaicairnoenem -, onde são publicadas dicas e informações diárias sobre o Exame. Confira, a seguir, o programa desta semana, direto do Marco Zero do Recife:

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--> Confira outras edições do programa no site do Vai Cair No Enem

 

PARA SEXTA

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A religião é um tema que tem grande importância e influência na cultura e na organização de todos os povos ao longo da história mundial. O Cristianismo, adotado por mais de uma religião com diversas igrejas espalhadas pelo mundo, tem muita influência no pensamento social, leis, costumes de alimentação, calendário e muitos outros aspectos tanto no mundo ocidental quanto no oriente médio, por exemplo. 

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) aborda questões de maneira interdisciplinar, usando textos que relacionam vários temas para que os estudantes demonstrem conhecimento de mundo de forma ampla. A prova de ciências humanas trata de temas de História, Sociologia, Geografia e Atualidades de forma integrada a questões que permeiam a vida cotidiana dos estudantes, além de avaliar seus conhecimentos sobre o que acontece no restante do mundo.

Assim, a influência do Cristianismo não deixaria de aparecer na prova, quer seja de forma direta ou indireta, através da contextualização dos temas. O LeiaJá entrevistou o professor Wilson Santos, que dá aulas de História, para explicar de que maneira o Cristianismo cai no Enem e de que maneira os feras podem se preparar para, no dia da prova, ter segurança de responder às questões sem dificuldades.

Processos Históricos 

O professor Wilson explica que o Enem costuma abordar de que maneira determinados processos históricos afetam a vida cotidiana na atualidade. Ele explica que o fato de a população brasileira ser majoritariamente católica e que “isso advém do processo de colonização, ou seja, do nosso passado, um passado que ainda se faz presente”, contou o professor. 

Outro ponto que ele aponta como uma abordagem possível e que já apareceu, por exemplo, como tema de redação, é a intolerância, muito comumente associada às religiões. Para o professor, temas como conflitos religiosos, submissão da mulher, debates sobre temas como o aborto na política e perseguição a pessoas que professam religiões não-cristãs também podem ser tocados pela prova. 

Ainda nesse contexto, questões sobre Antiguidade tocam diretamente o Cristianismo ao cobrar conhecimentos sobre o Império Romano, sua influência na região onde Jesus viveu, além da perseguição, tortura e humilhação dos cristãos na Roma Antiga.

A história do povo judeu também merece uma atenção especial dos feras. O período de escravidão no Egito, a libertação e a falta de território próprio são temas importantes. Além disso, o período da Segunda Guerra Mundial e a perseguição do regime Nazista de Adolf Hitler, com suas ideias de pureza racial, massacraram os judeus no holocausto e também sempre aparece no Enem.  

Geopolítica

O Oriente Médio e os conflitos que o permeiam sempre são assuntos abordados pelo Enem. O professor explica que o fato de essa parte do mundo ser o berço de três religiões com grande número de fieis (Judaísmo, Islamismo e o Cristianismo), sendo considerada sagrada por muitos povos que vivem em uma disputa por território, além de ser rica em petróleo, colocam as questões ligadas à guerra na Síria e ao conflito entre Israel e Palestina na nossa lista. 

Cultura 

A influência cristã também é muito perceptível em vários costumes e características do povo brasileiro e também de outras nacionalidades. A arquitetura das igrejas e mosteiros, a arte sacra, a literatura e construções do período colonial são exemplos de influências visíveis e que podem aparecer nas questões de ciências humanas e também de linguagem. 

O calendário, a gastronomia e as festividades brasileiras também são muito marcados por costumes que têm sua origem no cristianismo. O professor Wilson destaca como exemplos a Páscoa, o Carnaval, as festas juninas, padroeiras e padroeiros das cidades. 

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O LeiaJá inicia nesta quinta-feira (1º) a edição 2018 do programa Vai Cair No Enem. Nele, os estudantes conferem dicas exclusivas de professores que relacionam o cotidiano brasileiro com os principais assuntos cobrados na prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

O Vai Cair No Enem é exibido todas as quintas-feiras e contará com participações de professores de diversas disciplinas, integrantes de cursos preparatórios e escolas de Pernambuco. Nesta primeira edição, o professor Benedito Serafim traz um tema polêmico: governos de direita e esquerda. Além disso, temos uma grande novidade: o programa agora está no Instagram, com dicas diárias! Segue lá: @vaicairnonem

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Confira o vídeo na íntegra: 

Mais de 4 milhões de estudantes enfrentaram, neste domingo (5), as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Geografia foi uma das disciplinas abordadas na avaliação da parte de Ciências Humanas. De acordo com o professor Benedito Serafim, a prova foi bastante “conteudista”.

Durante o programa Arena UNINASSAU, o professor analisou a prova e identificou uma abordagem difícil, no entanto, esperada. “A prova veio como a gente esperava, mais direta, difícil e seca. Parecia que estávamos pegando a prova da Covest – antigo vestibular da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) –“, comentou o educador.

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Entre os assuntos destacados, Benedito apontou o agronegócio. “Tema que se define como cadeia produtiva, desde a pesquisa científica, insumo de produção, agroindústria, armazenagem e transporte”, completou. No vídeo a seguir, confira essa e outras análises em um vídeo publicado pelo LeiaJá:

No próximo domingo (12), os candidatos terão pela frente a segunda parte do Enem. Durante quatro horas e 30 minutos, os feras responderão questões de matemática e Ciências da Natureza.

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