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O sempre polêmico Gilmar Mendes, que chegou a dizer que a condenação de Lula “mancha” a imagem do país, nessa sexta-feira (4), decidiu falar sobre política mais uma vez. Durante um encontro com correspondentes estrangeiros, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) disse que o ex-presidente “é inelegível” por conta da Lei de Ficha Limpa. 

Gilmar também teria dito que o Partido dos Trabalhadores “não tem um plano B” e, por esse motivo, compreende o comportamento da legenda. O magistrado já chegou a dizer que ter um ex-presidente preso era muito negativo para o país. “Sem dúvida nenhuma, há prejuízos para o Brasil pelo menos no curto prazo. A médio e a longo prazo, eu acho que isso é positivo, porque há um quadro de corrupção que está sendo combatido, mas, é claro, ter um ex-presidente da República, como o Lula, condenado, é muito negativo para o Brasil”, completou.

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O ministro Gilmar Mendes votou a favor de conceder habeas corpus ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e afirmou ser favorável à execução provisória da pena após o processo passar pelo Superior Tribunal de Justiça, que é a terceira instância judicial, e não pela segunda instância.

 

Nesta quarta-feira (4), durante o julgamento do habeas corpus preventivo impetrado pela defesa do ex-presidente Lula, o polêmico ministro Gilmar Mendes falou no momento do seu voto que o PT gerou um quadro de “intolerância” no Brasil. “Um quadro de intolerância que a prática do PT desenvolveu, ataques que se fazem nas ruas às pessoas (...) esse tipo de intolerância gestou-se esse germe ruim da violência”, disparou. 

“Acho que o PT tem uma grande chance neste momento de fazer aquilo que se chama um pedido de desculpa público por esse tipo de ataques”, ressaltou Gilmar afirmando que a declaração não iria “agradar aos amigos petistas”. 

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Gilmar também disse que o Jornal Nacional “fez um festival” com o objetivo de provar a sua incoerência. “Não tenho incoerência nenhuma e, sim, responsabilidade com o país", garantiu. Ele ainda falou que é “demagogia barata” falar que seu posicionamento seria em favor de “amigos”. 

As críticas não pararam. O magistrado salientou que está no Supremo Tribunal Federal (STF) há 15 anos e que já viu quase de tudo, mas nunca uma mídia “tão opressiva” como a que tem sido feita nestes anos. “Não me lembro em todos estes anos uma mídia chantagista”, alfinetou citando uma matéria publicada na mídia que abordava as férias de 82 dias que os ministros eram beneficiados. “Temos que acabar com os feriados do Judiciário, já falei sobre acabar com as férias em dobro do Judiciário, mas não mediante chantagem”. 

Ele ainda falou que é preciso acabar com os auxílios-moradia. “Temos que acabar com esse auxílio-moradia, o diabo”. 

Na polêmica sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) dessa quarta-feira (21), no qual foi protagonizada uma briga com direito a duras palavras entre os ministros Gilmar Mendes e Luís Roberto Barroso, Gilmar fez uma indagação sobre quem estaria financiando as pré-campanhas dos presidenciáveis Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PSL). 

O questionamento foi feito durante a votação de uma ação movida pela Ordem dos Advogados do Brasil contra doações ocultas em campanhas eleitorais. Gilmar fez uma crítica em relação à proibição de empresas doarem para políticos. “Vamos para o paraíso agora porque não vamos ter doações de empresas privadas? Alguém acredita nisso? Peguem os números do TSE, em 2016, nas eleições municipais”, declarou. 

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Gilmar falou que não é preciso ir para a disputa de 2016, já que o atual momento no cenário político do Brasil é de pré-campanha. “Quem está financiando essa gente? Lula com aviãozinho lá em Bagé, de onde é que está vindo esse dinheiro? Bolsonaro no Brasil todo, nós discutimos isso esses dias no TSE ainda, quem está financiando isso?”, questionou.

O ministro continuou explanando sua opinião em tom de reflexão. “Não começou a campanha eleitoral. Como esse sistema está funcionando? Será que a gente está fingindo, estamos querendo enganar quem?”, reforçou. 

 

O deputado federal Waldir (PR) aprovou a atitude de duas brasileiras que hostilizaram, em Lisboa, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes. Enquanto passeava pela rua em uma área comercial, as mulheres se aproximaram dele e uma delas chegou a pedir para Deus levá-lo ao inferno. 

O parlamentar chamou as mulheres de “heroínas anônimas”. “Essas são das minhas. Atitude, coragem e indignação. Me representam”, elogiou. Waldir criticou o magistrado. “Aqui se planta, aqui colhe. Ministro amigo de políticos e empresários bandidos e que coloca todos eles fora da cadeia”, disparou. 

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Os seguidores do deputado comentaram o caso no Facebook. “Em um país em que a sociedade chama um ministro da Suprema Corte de bandido, criminoso, traidor e outros, alguma coisa está muito errado com o Judiciário, sem nenhuma autoridade e confiança diante da nação”. 

O ministro está sendo “homenageado” em ao menos em marchinhas para o carnaval deste ano. João Roberto Kelly, que é autor de clássicos como a “Cabeleira do Zezé” lançou o “Alô, Alô, Gilmar (eu to em cana/ vem me soltar). O grupo Orquestra Royal também lançou “A Dancinha da Tornozeleira”. Uma parte da letra ironiza: “Começou o carnaval do Gilmar /Liberou a brincadeira/ Quero ver quem vai dançar / A dancinha da tornozeleira”.

O ex-jogador de futebol e comentarista da TV Globo, Juninho Pernambucano, utilizou seu twitter para criticar a conduta do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes. Em comentário irônico, o jogador afirmou: “Agora na hora de escolher os melhores, não esqueçam do melhor zagueiro da temporada. Protegeu seu time, não deixou passar nada, nem por cima nem por baixo e ainda liberou seus atacantes pra ficarem bem livres no jogo. Parabéns Gilmar Mendes, jogou demais".

O ministro já ordenou a soltura de nove investigados da Operação Ponto Final, um dos braços da Lava-Jato. Há dois dias, o empresário Jacob Barata Filho, voltou a receber um mandato de prisão preventiva da Polícia Federal. Suspeito de desvio de dinheiro público, lavagem de dinheiro e evasão de divisas, Jacob já havia recebido um habeas corpus concedido por Gilmar Mendes, em abril.

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Na ocasião, o ministro teve sua conduta questionada pelo Ministério Público Federal do do Rio de Janeiro (MPF-RJ), segundo o qual, ele foi padrinho do casamento da filha do empresário, com quem dividiria até o mesmo advogado.

Ainda de acordo com órgão, Barata Filho é sócio do cunhado de Gilmar Mendes em uma empresa de ônibus. Gilmar Mendes também foi o responsável pela liberação do empresário Eike Batista, que estava preso em Bangu, no Rio de Janeiro.

O ministro também votou pelo habeas corpus do pecuarista José Carlos Bumlai, do ex-tesoureiro do PP João Cláudio Genu, do ex-ministro José Dirceu, do procurador da República ngelo Goulart Vilela e do advogado Willer Tomaz de Souza.

Um dos poucos ex-jogadores de futebol brasileiros que costuma se posicionar politicamente Juninho Pernambucano já havia utilizado sua conta no Twitter para criticar os fãs do deputado Jair Bolsonaro. Na ocasião, o comentarista pediu que os seguidores do político deixassem de acompanhá-lo nas redes sociais.

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O presidente Michel Temer recebeu o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no fim da tarde deste domingo (12), no Palácio do Jaburu. Segundo a assessoria de imprensa do magistrado, o encontro serviu para tratar da "reforma política e de reformas institucionais".

O encontro não consta da agenda oficial do presidente. A Secretaria de Comunicação Social (Secom) também não confirmou a reunião à reportagem. Em resposta aos questionamentos da reportagem, a assessoria de imprensa do Palácio do Planalto explicou apenas "não ter informações" sobre a agenda.

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Mais cedo, Temer recebeu os ministros da Secretaria-Geral, Wellington Moreira Franco, e da Casa Civil, Eliseu Padilha, e discutiu com eles as chances de aprovação da reforma da Previdência. Outro tema da reunião foram medidas no campo tributário para melhorar o ambiente de negócios.

Existe uma teoria conhecida por Lei de Murphy, criada por um engenheiro aeroespacial, que afirma o seguinte: "Se algo pode dar errado, dará". Quando Edward Aloysius Murphy formulou a frase em 1949, talvez não soubesse o quanto a mesma seria aplicada na prática. Prestes a ter o rebaixamento à Série C concretizado, o Náutico vê a situação piorar a cada dia que passa. Precisando vencer sete dos dez jogos restantes, o Timbu havia perdido dois centroavantes por lesão e, nesta terça-feira (10), perdeu mais um.

Gilmar havia deixado o campo na derrota para o Goiás sentindo um incômodo no joelho direito. Ainda não se sabia a gravidade da lesão até sair o resultado do exame de imagem que confirmou a ruptura do ligamento cruzado anterior (LCA), o que vai fazê-lo passar por cirurgia e tem recuperação estimada entre seis e oito meses. É o terceiro centroavante que o Náutico perde até 2018, no momento em que mais precisa marcar gols.

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Antes dele, Rafael Oliveira havia sofrido do mesmo mal, após uma disputa por cima na partida contra o Boa Esporte, em Caruaru-PE. E Vinícius, que a torcida pedia para ver com mais tempo em campo, sofre de uma lombalgia e tem chances mínimas de entrar em campo até o fim da temporada.

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Perder para o Goiás só deixou a situação do Náutico ainda pior na Série B. Precisando vencer sete das 10 rodadas restantes, o Timbu pode ver a distância para deixar a zona do rebaixamento aumentar para onze pontos. Seria um aproveitamento de time que conquista o título, entretanto, ninguém jogou a toalha ainda. Os jogadores seguem confiantes de que é possível reverter o quadro.

"Os guerreiros que ficaram aqui no Náutico, é porque acreditam no projeto. Sei que precisamos ganhar sete dos próximos 10 jogos, algo muito complicado, mas vamos trabalhar para conseguir", disse o meia Giovanni.

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Adversário desta sexta-feira (6), o time goiano está servindo de inspiração para os alvirrubros. Agora em 14º, o Esmeraldino estava no Z4 e sofreu muita pressão da torcida antes de começar a reação com o técnico Hélio dos Anjos. "Na nossa situação, temos que nos ligar nos mínimos detalhes, como o Goiás fez. Quando teve a oportunidade de marcar, não desperdiçou. A gente só desiste quando não houver mais chances, se tiver 1%, estaremos tentando", garantiu Aislan.

O atacante Gilmar lembra que o preço alto que o clube paga hoje, se deve ao começo de ano desastroso, não só no Brasileiro. "Essa situação não vem do Brasileiro. É desde o início do ano que o Náutico deixou a deixar. Infelizmente nosso início de campeonato foi horrível. Iniciamos o segundo turno até bem, porém é preciso consciência que para livrar necessitamos de uma sequência. Nossa situação é complicada, temos que trabalhar para, junto ao nosso torcedor, correr atrás", afirmou.

Ele lembra de exemplos na própria Série B, em que times evitaram o rebaixamento com aproveitamento de título. "Eu acredito que podemos livrar essa situação. Precisamos usar exemplos bons da própria Série B, como foi o ABC em 2013, o Ceará em 2015. Precisamos dessa atitude para conseguir evitar a queda, não apenas palavras", completou.

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou nesta sexta-feira, 22, os habeas corpus impetrados pelas defesas dos irmãos Joesley e Wesley Batista, que buscavam reverter a prisão preventiva decretada no processo em que os executivos são acusados de lucrar indevidamente no mercado de ações e usar informações privilegiadas antes de vir à tona o acordo de colaboração premiada que firmaram com o Ministério Público Federal (MPF).

Mendes é a voz mais contundente dentro do STF contra a delação premiada do grupo J&F, que fundamentou duas denúncias apresentadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o presidente Michel Temer. O ministro discordou do argumento dos irmãos de que a decretação da prisão preventiva é desproporcional.

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"Destaco que o decreto de prisão preventiva fundamentou o risco à ordem pública na gravidade concreta do crime que, na avaliação do magistrado, 'afetou gravemente a economia nacional', e na reiteração de práticas delitivas em circunstância particularmente desfavorável, na medida em que 'mesmo após a negociação e assinatura dos termos de colaboração premiada, teriam tornado a praticar delitos'", argumentou Gilmar Mendes em sua decisão.

"A gravidade concreta do crime, representada pelas circunstâncias especialmente gravosas da infração penal, é um indicativo válido da periculosidade do agente e de seu potencial para reiterar ilícitos", concluiu o ministro, ao rejeitar os habeas corpus dos irmãos Batista.

Desproporcional

Para a defesa de Joesley Batista, a prisão preventiva era uma medida desproporcional, já que os crimes de manipulação do mercado e uso indevido de informação privilegiada preveem penas de até oito e cinco anos de prisão, respectivamente.

"Logo, ainda que o paciente fosse condenado por uma pena média - fato improvável dado que é primário e tem bons antecedentes - a 4 anos de reclusão, o regime imposto poderia ser o aberto ou a pena seria substituída por restritivas de direitos", argumentou a defesa de Joesley.

"Por fim, em relação ao delito de insider trading, importa destacar que não há qualquer risco de reiteração da conduta, uma vez que o paciente não é Presidente da empresa JBS e não pratica atos de compra de dólares em tal empresa, sendo que seu irmão também já foi afastado das atividades correlatadas à investigação ora objeto", sustentaram os advogados de Joesley.

Para a defesa de Joesley, o Poder Público utilizou informações trazidas pelo próprio executivo em seu acordo de colaboração premiada para fundamentar o pedido de prisão, o que configuraria, "no mínimo, deslealdade institucional".

Na última quinta-feira (21), a Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou por 4 a 1 os habeas corpus dos irmãos Joesley e Wesley Batista.

Os procuradores da República reagiram à manifestação mais dura já feita pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, que na sessão plenária da Corte, na quarta-feira, 20, defendeu que o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot deveria ter pedido a própria prisão diante do desdobramento das investigações do caso JBS.

Em nota pública, a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) - principal entidade da classe - rechaçou "os ataques claramente pessoais do ministro em relação ao ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot". A nota é assinada pelo procurador regional da República José Robalinho Cavalcanti, presidente da associação.

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A ofensiva de Gilmar se deu na sessão em que os ministros decidiram encaminhar à Câmara a segunda denúncia de Janot contra o presidente Michel Temer. O julgamento foi retomado ontem e dez ministros votaram nesse sentido - apenas Gilmar votou contra.

O ministro disse, ainda, que o ex-procurador Marcello Miller, que atuou no gabinete de Janot por três anos, "é conhecido como o Maçaranduba", que emprega "métodos policialescos, violentos" e fechou contrato de consultoria em fevereiro com escritório de advocacia ligado ao grupo JBS, quando ainda exercia as funções no Ministério Público Federal. Na sessão, sentada à esquerda de Gilmar, estava a nova procuradora-geral da República, Raquel Dodge.

"A avaliação jurídica de fatos por um magistrado é livre e base de sua função jurisdicional", diz a nota da ANPR. "Mas é estranho e espanta o País, mais uma vez, assistir a um juiz, a um ministro da Corte Suprema, usar o sagrado assento que ocupa, e suas prerrogativas, para tecer considerações pessoais, com expressões rudes e juízos definitivos sobre um cidadão, um membro de outra instituição, autoridade que sequer tinha ou caberia ter qualquer conduta sob escrutínio da Corte neste momento ou neste processo." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Além de ter deixado a lanterna da competição, ao vencer o Figueirense, o Náutico segue diminuindo a distância para sair da zona do rebaixamento. Com 17 pontos, agora em 19º lugar, o Timbu está a sete do Luverdense, primeiro time fora do Z4. Segundo o atacante Gilmar, a evolução começou antes mesmo dos resultados surgirem e o ambiente de trabalho mais alegre está fazendo a diferença dentro de campo.

"O crescimento do Náutico ele já vinha desde o Beto Campos. Era visível que o time estava evoluindo, porém os resultados não aconteciam. O Roberto Fernandes deu sequência, em parte, mas qualificando em termos de cobrança, tática. O ambiente mudou, o clima era pesado, e nossa confiança está voltando. Estamos mais soltos e levando essa alegria e motivação para os jogos", contou.

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De acordo com o centroavante, a mudança é sentida também dentro de campo, na atitude das equipes adversárias. Gilmar afirmou que o pensamento de 'lanterna que não vencia' era algo possível de observar nos atletas adversários durante a fase mais difícil. Agora, a forma com que os times encaram o Timbu está bem mais respeitosa.

"É natural, quando o time vem na crescente, o treinador adversário tem mais cuidado e os jogadores respeitam mais. A gente percebe quando o adversário está tratando com desprezo por conta da má fase. Hoje já percebemos essa mudança até na conversa deles, falam que o time tem tudo para evitar a queda. Isso é bom, mas palavras não entram em campo. Nossa responsabilidade só aumenta a cada jogo e precisamos assumir isso", afirmou o avançado.

Na próxima sexta-feira (25), o Náutico tem pela frente uma parada dura contra o Ceará, em Fortaleza-CE. O adversário, atualmente no G4, vinha de quatro vitórias seguidas, antes de ser goleado pelo Boa Esporte. Gilmar não sabe dizer se o 4x1 ajuda ou atrapalha, entretanto, acredita que a necessidade do resultado ainda segue maior para o time alvirrubro.

"Não sei se é bom, ou ruim. Eles vêm mordidos, um resultado inesperado aconteceu. Cabe a nós ter a tranquilidade, concentração e foco que tivemos nas últimas rodadas até para manter a boa sequência. Nós precisamos mais do que eles desse resultado. Eles querem dar resposta ao seu torcedor, mas estamos preparados", garante Gilmar.

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Para quem tem a idade avançada, normalmente se leva mais tempo para conseguir entrar no ritmo de jogo. Nem o próprio William esperava começar no Náutico jogando uma partida inteira e ainda marcando um gol. A surpresa foi boa, mesmo ele tendo que pedir uma ajudinha dos companheiros nos minutos finais.

"O Roberto me perguntou se aguentaria meio jogo, falei que conseguia e fiquei surpreso, da forma que o jogo correu, aguentei os 90. Por mais que você treine, o futebol tem um ritmo diferente, eu já estava cansado no fim, pedia para os meninos segurarem o ritmo", brincou o centroavante.

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Como o Timbu tem mais de uma semana até a próxima partida, contra o Ceará, além do descanso, o técnico Roberto Fernandes vai ter tempo para continuar trabalhando com seu grupo. Quando as partidas são muito próximas, fica difícil assimilar o que o professor passa. Por isso, o atacante comemora o intervalo e já espera estar melhor condicionado para o próximo desafio. Afinal, ele quer estar em todas.

"Eu gosto de ter sequência, mas estou quebrado. Depois desse jogo, o corpo pede um descanso. É bom que dá para corrigir os erros, em espaço curto é difícil colocar em prática o que é treinado. Dentro de campo, é outra história. A gente tem o tempo e aproveita para rever os erros e não repetí-los, podendo acrescentar outras coisas. Contra o Ceará não vou estar 100%. A partir do terceiro jogo é que o ritmo vai melhorando. Sou fominha, todos querem jogar, mas se optar por mim em todos os jogos, vou em todos. Estou novo ainda, 34 anos, tem jogadores mais velhos correndo, a gente aguenta. Sou movido à díesel, aguento mais", disse o bem humorado William.

Além destas vantagens, o novo candidato à artilharia alvirrubra celebra outro lado do período sem jogar; a autoestima. "Você curte mais a vitória, nosso elenco precisa disso. O primeiro turno teve tantos jogos abaixo, com derrotas, que a autoestima dos jogadores desceu também. Quando as vitórias acontecem, você se acostuma, curte mais, absorve. Aquele momento de brincar, tirar selfie, tem que acontecer. A gente precisa querer mais disso", afirmou.

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Finalmente saiu. O Náutico conseguiu vencer a primeira partida em casa na Série B, diante do Luverdense nesta sexta-feira (4). Foi também a segunda vitória consecutiva do Timbu na competição e a esperança começa a surgir entre os torcedores a medida em que o time se aproxima das demais equipes na pontuação. Para o atacante Gilmar, o resultado demorou para chegar, mas dá confiança para o restante do campeonato.

"Veio um pouco tarde. Se a gente tivesse uma campanha em casa melhor, nossa situação era melhor. Mas agora é passado, não dá para ficar lamentando. Fizemos um grande jogo fora de casa. Pudemos sentir na pele a dor de cada um dentro do clube, essa situação é complicada. Conseguimos os seis pontos, agora é descansar, seguir com os pés no chão porque não ganhamos nada", alertou.

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O centroavante conta que não aguentava mais tentar explicar o que estava acontecendo com o clube. Ele vê o Timbu mais consciente de qual a postura necessária para disputar a Segundona. "Nosso time demorou para cair na real, o que é a Série B. Nosso sentimento tem que ser o do torcedor também para nós dentro do clube. Eu estava cansado de não conseguir responder o torcedor e a imprensa pela fase do Náutico. Temos que sentir essa dor e estamos sentindo. A confiança agora é outra, temos que seguir com humildade", disse Gilmar.

Sobre as broncas que deu nos companheiros dentro de campo, o atacante diz que foi ordem do treinador. O avançado conta que pretende gritar muito ainda, e ouvir gritos também, desde que seja pelo bem do Náutico. "O Roberto cobra bastante isso e eu tenho o perfil de cobrar os jogadores dentro de campo. Com nosso concorrente, um jogo difícil, é preciso cobrar atenção, até minha. Melhor que estar depois no vestiário lamentando o placar que não veio", comentou.

Neste sábado (22), diante do Londrina, no Estádio do Café, às 16h30, o Náutico entrará em campo em busca de reação. Após passar três partidas sem perder, o Timbu saiu derrotado diante do Paysandu, na última rodada, e precisa pontuar para diminuir a diferença para as equipes que estão fora da zona de rebaixamento. O técnico Beto Campos, porém, continua sem ter vida fácil. Além da incômoda lanterna, o elenco alvirrubro sofre com contusões. 

Bruno Mota, Giovanni, Vinícius e Gilmar seguem no departamento médico. Léo Carioca, com uma entorse no tornozelo, é dúvida. "Infelizmente, temos tido problemas. Quando criamos uma identidade como equipe, perdemos três jogadores importantes, um em cada setor. Mas futebol é dessa maneira. Temos buscado no grupo jogadores com características parecidas para não mudar a nossa maneira de jogar", conta o treinador

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Por outro lado, Geronimo foi integrado à delegação em Londrina e fica à disposição. O time paranaense ocupa a 6ª colocação da Série B com 23 pontos, mas tem apenas duas vitórias em casa. O fato, porém, não ilude Beto Campos. "O Londrina é uma equipe de qualidade, conhecemos bem e tem uma comissão técnica há muitos anos com uma base. Será um jogo muito difícil para nós. Eles vêm de um bom momento e com vitória fora. Temos de saber fazer a partida e ter uma equipe equilibrada para tirar pontos daqui", afirmou.

Autor do gol da vitória diante do ABC, Gilmar falou sobre a noite de sono, ou melhor, sem ele após conseguir quebrar o jejum do Timbu na Série B. Segundo o centroavante, já era difícil dormir com as derrotas, mas se isso vai significar continuar somando os pontos, está pronto para abdicar de algumas noites.

"Sem dormir eu estou até agora. Um momento como esse para dormir bem é difícil. Todos os jogadores e funcionários do Náutico estão descontentes com o momento do clube. Eu já tomo cafeína para jogar, imagina jogo de 21h30, o sono não vem. Espero ganhar sempre, mesmo que fique sem dormir", disse.

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O atacante conta que as cobranças da torcida e também entre os atletas foi grande, e o resultado conquistado muda a confiança do grupo para o restante das partidas. "Uma vitória fora de casa nos dá uma confiança muito grande. Vale lembrar que após o jogo contra o CRB tivemos uma reunião entre nós e nos cobramos. Até para os recém-chegados entenderem como funciona o Náutico. Os torcedores vieram ao CT, passamos o sentimento deles para o grupo", revelou.

Sobre as críticas que os atletas vêm sofrendo, resultando no desabafo de alguns jogadores após a vitória, Gilmar conta que tudo depende da forma que se é dito. Inclusive, entende que a reação de Breno Calixto foi resultado de uma declaração que irritou o grupo. "A crítica, quando construtiva, faz parte. Toda ela que me faz crescer, eu absorvo, procuro mudar nos treinos. Mas, algumas eu nem procuro ver, evito olhar rede social e recebemos um vídeo de uma repórter que ela dizia que estávamos na terceira divisão e cada um recebe de um jeito", destacou.

E se a pressão externa está mexendo com os ânimos, é o trabalho dentro do clube que pode fazer a diferença na luta contra o rebaixamento. "Estão todos chateados com o momento, acredito que a reunião começou a mudar nossa postura na competição. Conseguimos esse primeiro objetivo, era um jogo de seis pontos e foi bastante importante entrar focado. Pela situação em que nos encontramos, temos que ser operários, fazer juntos, se ajudar e corrigir, só assim vamos conseguir as vitórias", garantiu Gilmar.

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Acabou o jejum, desde que havia chegado ao comando do Timbu, o técnico Beto Campos acumulava derrotas e ainda não havia somado pontos na Série B. O resultado diante do ABC, fora de casa, foi o primeiro do Náutico em 12 rodadas de competição. O comandante credita a vitória ao empenho de seus atletas para segurar o ímpeto alvinegro.

"A gente sai agradecido pela atitude dos jogadores. Foi muita conversa para organizar as equipes e eles cumpriram a risca. Hoje nossa equipe soube fazer o jogo, soube sofrer como avisei que haveria momentos assim no jogo. Foi o que aconteceu", comentou.

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O clube só volta a campo na próxima terça-feira (11), quando recebe o Juventude na Arena de Pernambuco. Até lá, Beto quer poder trabalhar ainda mais com o elenco, que agora pode enxergar dias melhores pelo caminho. "Amanhã eles vão descansar, mas é importante ter esses dias para treinar, ainda mais com um resultado desses que retorna a confiança. Precisávamos de uma primeira vitória para clarear o horizonte. Hoje já fomos a cinco pontos, agora vamos ao próximo desafio", disse.

Com sete pontos a menos que o vice-lanterna, a ideia é encarar um jogo de cada vez. Campos credita a ansiedade como principal adversário no atual momento. "Temos que pensar jogo a jogo, e não ter pressa porque se não, vamos fazer as coisas errado. Houve outros jogos que poderíamos vencer e tropeçamos na ansiedade como Goiás e Guarani. Hoje já tiramos um pouco disso", afirmou o treinador.

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Esperando até a 12ª rodada para então poder comemorar uma vitória, o time do Náutico foi só emoção após vencer o ABC, em Natal-RN, nesta terça-feira (4). Na saída, os atletas desabafaram sobre o resultado que foi bastante comemorado dentro de campo.

"É um pouco difícil falar porque a gente vem lutando, trabalhando duro em busca da vitória, jogando bem. Ficamos emocionados porque esse grupo é de homens, pais de família. Agora é descansar porque o campeonato começou hoje", afirmou o volante Amaral.

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Mais exaltado, o zagueiro Breno Calixto foi além. "Tem que ter vibração para jogar futebol. Se for sem emoção eu fico fora de casa. A gente viu vídeo de apresentador dizendo que o Náutico merecia cair, merece é cair o c...", disparou.

Autor do gol da vitória, Gilmar disse que o time está 'entendendo como funciona' a Série B. Segundo o centroavante, agora sim o campeonato começou para o Timbu. "Conseguimos a vitória, mas não é hora de olhar tabela e sim focar em cada jogo. Foi um resultado justo, vimos duas equipes parecidas, pressionadas, o Náutico teve uma marcação muito grande, todos se doaram e viram que é a Série B que não adianta jogar bonito", disse.

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A defesa do senador Aécio Neves (PSDB-MG) pediu nesta sexta-feira que um inquérito instaurado contra o tucano, com base na delação da Odebrecht, seja retirado do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), e redistribuído para o ministro Gilmar Mendes.

O inquérito em questão diz respeito a acusações contra o senador por conta de obras nas hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, no Estado de Rondônia.

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Segundo a defesa do tucano, os fatos investigados não trazem "qualquer relação" com o que foi apurado no âmbito da Operação Lava Jato, da qual Fachin é relator. Além disso, o senador alega que esse inquérito possui "íntima relação" com um outro processo, de relatoria de Gilmar Mendes, que apura irregularidades no setor elétrico - no caso, Furnas.

"O cotejo entre ambas as portarias de instaurações - conforme detalhadamente realizado na petição nº 19560/2017 - não deixa dúvidas", diz o advogado Alberto Zacharias Toron, que representa o tucano.

Gilmar já é relator de um outro inquérito instaurado contra Aécio com base na delação da Odebrecht, que foi redistribuído por determinação da presidente do STF, ministra Cármen Lúcia.

O caso diz respeito à acusação de que o senador teria recebido, em 2014, valores indevidos pelo grupo Odebrecht para a sua campanha eleitoral. De acordo com delatores, os pagamentos teriam sido feitos de forma dissimulada por meio de contratos fictícios firmados com a empresa PVR Propaganda e Marketing Ltda. O tucano nega as acusações.

Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e Luís Roberto Barroso trocaram farpas durante o julgamento desta quinta-feira, 22, sobre a validade da homologação da delação do Grupo J&F - holding que inclui a JBS - e a manutenção do ministro Edson Fachin como relator do caso.

A discussão entre os integrantes da Corte girou em torno do impacto de uma eventual invalidação de uma gravação ambiental no acordo de colaboração premiada já firmado.

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"Para dar um exemplo real: se, num caso concreto, o Supremo vem a declarar ilegítima, por qualquer razão, uma gravação ambiental que, no entanto, foi levada em conta no momento da celebração do acordo. Eu acho que a eventual invalidação da gravação ambiental não contamina a colaboração premiada se o procurador-geral tiver proposto o acordo e o relator tiver homologado", disse Barroso.

"Portanto, eu acho que nós tiraremos a segurança jurídica do instituto da colaboração premiada se não definirmos isso, e não diremos qual é o papel do relator. Eu acho que é muito importante essa discussão", frisou Barroso.

Nesse momento, o ministro Ricardo Lewandowski interrompeu Barroso e o questionou: "Ministro Barroso, Vossa Excelência aventou uma nulidade que chamamos de relativa, mas se o plenário se defrontar com uma nulidade absoluta, ele vai fechar os olhos a isso?".

Depois da fala de Lewandowski, Gilmar Mendes entrou na discussão e afirmou que no caso em questão - a delação da JBS - se discute o emprego de ações controladas nas investigações.

"Esse caso, por exemplo, se discute se não se tratou de uma ação controlada por parte do Ministério Público e não por parte do relator. Essa é uma questão que está posta no debate. A Folha de S. Paulo sustenta que a gravação foi combinada previamente com o Ministério Público e que houve treinamento, mas há essa questão. Vamos dizer que se prove esse fato a posteriori...", comentou Gilmar Mendes.

Barroso então afirmou: "O colaborador premiado não tem culpa. Ele seguiu autoridade pública." Gilmar Mendes questionou: "Veja, essa questão não vai poder ser analisada pelo relator?"

"A prova sim, mas não pra validade da colaboração", respondeu Barroso. Para Gilmar Mendes, "essa questão que vai ser posta".

"Eu já não concordo. Todo mundo sabe o caminho que isso vai tomar. Já estou me posicionando, sou contra. Todo mundo sabe o que se quer fazer aqui lá na frente. Eu não quero que se faça lá na frente. Já estou dizendo agora", frisou Barroso.

Irritado, Gilmar Mendes disse a Barroso: "Essa é a opinião de Vossa Excelência, deixa os outros votarem."

"Mas tá todo mundo votando", respondeu Barroso.

"E respeite os votos dos outros", prosseguiu Gilmar Mendes.

Barroso então concluiu: "Claro, estou plenamente respeitando o voto dos outros, estou ouvindo Vossa Excelência. A questão não é só essa, temos outras considerações. Agora não pode ser 'ah, acho que vou perder, então vou embora'. Estamos discutindo".

Durante julgamento sobre a homologação do acordo de colaboração firmado com executivos da JBS, nesta quarta-feira (21), o ministro Gilmar Mendes não poupou críticas à Procuradoria-Geral da República (PGR). O magistrado questionou se a procuradoria “pode tudo” em relação às delações. 

“Veja, a Procuradoria pode muito, mas pode tudo? É isso que a lei autoriza? Então, me parece que nós temos que esclarecer o que se pode fazer sob pena de ficarmos em platitudes”, declarou Gilmar. 

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Ele também denunciou que algumas delações firmaram compromisso que não estavam previstos na legislação. “Está se reescrevendo a lei, pode se fazer isso? A Procuradoria assumiu agora a função legislativa nos acordos? É uma mudança na Constituição? Mas foi feita por quem? Aqui há questões delicadas que precisam ser verificadas”, continuou a indagar. 

O julgamento que iniciou hoje decidirá se o acordo com a JBS, nos termos em que foi realizado com a Procuradoria-Geral da República, tem legalidade e se o ministro Fachin continuará à frente do processo. Durante a sessão, Gilmar Mendes também disse que ele está realizando um “magnífico trabalho” e que o relator da Lava Jato no STF detém uma posição “nada invejável diante da sobrecarga de trabalho e de controvérsias”. 

Os ministros Edson Fachin e Alexandre de Moraes votaram pela validade das delações dos sete executivos da JBS e para que Fachin seja mantido como relator do caso. A sessão foi suspensa por volta das 18h20 pela presidente da Corte, Cármen Lúcia, e será retomada amanhã.

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