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A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) está desenvolvendo um programa de inclusão digital para os estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica. A iniciativa da instituição oferece, por meio de pacotes de dados, a conexão com a internet necessária para os alunos, como também o empréstimo de equipamentos. A UFPE prevê concluir todo o processo na segunda semana de agosto.

 De acordo com o reitor Alfredo Gomes, a ideia é que os estudantes da Universidade em situação de vulnerabilidade socioeconômica possam estar devidamente equipados para acompanhar os processos de ensino e aprendizagem de forma remota. “Nosso objetivo é aportar recursos para que os estudantes em situação de vulnerabilidade possam ter os equipamentos e a conectividade adequados a esse processo”, afirma, por meio de nota.

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Para oferecer a conectividade para os estudantes, a UFPE vai aderir à licitação realizada pelo Ministério da Educação (MEC), que prevê a contratação de pacotes de dados para alunos das universidades públicas. Já os equipamentos emprestados contarão com recursos da Universidade, que está finalizando os estudos para o processo licitatório. A previsão do contrato de locação será de três anos, com seguro para eventuais quebras ou furtos, em uma perspectiva de longo prazo.

O uso de celular é proibido na maior parte das salas de aula do país, no entanto a utilização do aparellho em atividades pedagógicas cresce ano a ano. Mais da metade dos professores dizem que utilizam o celular para desenvolver atividades com os alunos, que vão desde pesquisas durante a aplicação da matéria, até o atendimento aos estudantes fora do período de aula. Mais da metade dos estudantes usam os celulares para fazerem trabalhos em casa a pedido dos professores.

A Pesquisa sobre o Uso das Tecnologias de Informação e Comunicação nas Escolas Brasileiras (TIC Educação 2017), divulgada nesta semana, aponta que o percentual de professores que utilizam o celular para desenvolver atividades com os alunos passou de 39% em 2015 para 56% em 2017. O aumento ocorreu tanto nas escolas públicas  (36% para 53%), quanto nas particulares (46% para 69%).

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O uso entre os alunos também aumentou. Em 2016, 52% disseram já ter usado o aparelho para atividades escolares. No ano passado, esse índice passou para 54%. Entre os alunos de escolas particulares, o percentual se manteve em 60%. Entre os das escolas públicas, aumentou de 51% para 53%.

Para a coordenadora da pesquisa, Daniela Costa, diante da falta de infraestrutura, principalmente nas escolas públicas, o celular tem sido um importante aliado para facilitar o acesso à internet. Os dados mostram que 18% dos alunos usuários de internet utilizam apenas o celular para acessar a rede nas escolas urbanas.  Metade dos estudantes de escolas particulares disse ter acesso à internet na escola. Entre os estudantes de escolas públicas, a porcentagem é de 37%.

“Mais de 90% das escolas proíbem o uso de celular na sala de aula. Mas, ainda assim, como a internet muitas vezes não funciona, sobretudo nas escolas públicas, utiliza-se o celular”, afirma Daniela. “Quando pensamos em crianças e adolescentes que fazem a tarefa só com celular, isso é complicado. Aqueles que têm acesso a mais dispositivos possivelmente têm mais oportunidade de conhecimento e aprendizagem”, conclui a coordenadora da pesquisa.

O acesso à internet nas escolas rurais é ainda mais baixo, apenas 36% disseram ter acesso à internet e 48% afirmaram que não há infraestrutura para acesso na região onde a escola está localizada. Em relação ao celular, 48% das escolas usam celulares em atividades administrativas, como acessar programas de gestão escolar ou mesmo para se comunicar com a Secretaria de Educação local, sendo que 42% desses aparelhos são pessoais, sem gerarem custos para a escola.

 Veronica Araujo Leal, professora de redação do Colégio Madre Carmen Salles, escola privada de Brasília, defende que a internet ajuda no aprendizado, mas é preciso ter alguns cuidados. “A gente leva à risca a proibição de uso de celular em sala de aula. Eu mesma, no entanto, abro um parêntese para fazer pesquisa. Eu aviso aos alunos para trazer os aparelhos e delimito um tempo para fazer pesquisa sobre determinada temática”.

Verônica defende o uso monitorado da ferramenta: “Eles são jovens, adolescentes, não podemos dar autonomia, deixá-los livres, porque ao mesmo tempo em que estão pesquisando, estão conversando na internet. Tem que verificar, passar entre as carteiras, é preciso estar atento”.

A pesquisa foi feita pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), por meio do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br).

A coleta de dados em escolas localizadas em áreas urbanas ocorreu entre os meses de agosto e dezembro de 2017. Foram entrevistados presencialmente 957 diretores; 909 coordenadores pedagógicos; 1.810 professores de língua portuguesa, de matemática e que lecionam múltiplas disciplinas (anos iniciais do ensino fundamental); 10.866 alunos de 5º e 9º ano do ensino fundamental e 2º ano do ensino médio.

A partir de 2017, a pesquisa TIC Educação passou a coletar dados relativos a escolas localizadas em áreas rurais. Foram entrevistados pelo telefone e presencialmente 1.481 diretores ou responsáveis pela escola.

O governo federal lançou nesta semana a Política de Inovação Educação Conectada, programa que prevê conectividade na rede de ensino do país. A medida é uma parceria entre os ministérios da Educação (MEC) e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações e pretende universalizar o acesso à internet de alta velocidade nas escolas, a formação de professores para práticas pedagógicas mediadas pelas novas tecnologias e o uso de conteúdos educacionais digitais em sala.

Segundo o MEC, a etapa inicial do programa receberá R$ 271 milhões até 2018 e deve atender a 22 mil escolas em todo o país. Desse total, R$ 255,5 milhões serão aplicados na melhoria da infraestrutura e conexão das escolas, o que inclui a ampliação da rede terrestre de banda larga, serviços de conectividade, infraestrutura de wi-fi, compra de dispositivos e aquisição de um satélite de monitoramento.

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Cerca de R$ 15,5 milhões serão destinados ao financiamento da formação de articuladores locais, construção de plataforma para cursos online e produção de conteúdos específicos. A previsão do Ministério da Educação é que até 2024 todas as escolas do país recebam conexão de alta velocidade.

De acordo com ministro da Educação, Mendonça Filho, a medida deve beneficiar 12,8 milhões de alunos, o correspondente a 40% do total de matriculados nos ensinos fundamental e médio.

O presidente Michel Temer disse que a medida leva “o Brasil para o século 21”. “Em poucas décadas, nós sabemos, a internet transformou a vida de todos. Jamais tivemos um volume de informações tão ao alcance”, afirmou. “Agora, com essa Educação Conectada, vamos trazer de vez o mundo digital para as nossas escolas. Não se trata apenas de entregar equipamentos e promover acesso à educação, mas trata-se, mais que tudo, de preparar nossos jovens para interagir com uma realidade que se renova a cada dia”.

Uso pedagógico

O programa Educação Conectada prevê um plano de formação continuada para professores e gestores com cursos específicos sobre práticas pedagógicas mediadas por tecnologia, cultura digital e recursos educacionais como robótica. Segundo o MEC, entre 2017 e 2018 serão oferecidas bolsas de três meses para 6,2 mil articuladores que atuarão localmente, no processo de construção e implementação de ações na rede de ensino.

O programa também inclui a Plataforma Integrada de Recursos Educacionais Digitais, que foi produzida com base no conceito de rede social. A plataforma vai integrar materiais digitais já desenvolvido pelo Ministério da Educação e por instituições parceiras. A adesão à plataforma já está disponível por meio do Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle (Simec). As secretarias de educação estaduais e municipais indicarão as escolas que desejam compartilhar a nova política e que, posteriormente, deverão apresentar um plano de inovação e tecnologia da educação de acordo com calendário a ser divulgado pelo MEC.

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Nos últimos anos a inclusão digital passou a ser um indicador importante no quadro de desenvolvimento de qualquer país. A partir da segunda metade dos anos 90, a sociedade brasileira assistiu a uma notável expansão do uso da internet e dos telefones celulares. Inclusão digital é a democratização do acesso às tecnologias da informação, visando a inclusão de todos na sociedade da informação. Contudo, inclusão digital é também simplificar as atividades, maximizar o tempo e as suas potencialidades. Um indivíduo incluído digitalmente é aquele que usa desse suporte para melhorar as suas condições de vida.

Deixemos claro que, para que a inclusão digital aconteça, é preciso três instrumentos básicos: computador, acesso à internet e domínio dessas ferramentas, já que, não basta apenas o cidadão possuir um computador conectado à internet para ser considerado um incluído digital. Um total de 102,1 milhões de brasileiros possuem acesso à Internet no Brasil, de acordo com os dados mais recentes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), divulgada em novembro do ano passado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O número pode até parecer expressivo, mas corresponde a cerca de 49% da população brasileira. Isso significa que 51% dos mais de 200 milhões de brasileiros ainda não estão incluídos no mundo digital, o que ajuda a explicar a performance ruim do Brasil em uma outra pesquisa: o Brasil está em 72º no ranking global de taxa de acesso às tecnologias da informação, segundo o índice Integrado de Telefonia, Internet e Celular.

Em outra pesquisa, o Brasil aparece na 18º posição de um ranking de 75 países que identifica as condições de acesso à internet. O levantamento foi realizado pela The Economist Inteligence Unit em parceria com o Facebook. O estudo também mostra que o Brasil está entre os dez países do mundo com maior número de população desconectada.

A grande dificuldade é compreender que a inclusão digital não é somente aumentar as vendas de computadores ou ensinar as pessoas a acessarem as redes sociais. Claro que isso também faz parte, entretanto, a inclusão digital está ligada a adoção de uma nova cultura na utilização dos computadores e da internet.

A desigualdade na distribuição de renda é, sem dúvidas, um fator decisivo para o Brasil quando comparado com os outros países do mundo. Dentro dessa realidade, o Brasil vem buscando desenvolver ações visando à inclusão digital como parte da visão de sociedade inclusiva, principalmente com os idosos, pessoas com deficiência, população de zonas de difícil acesso.

É preciso incentivar a inclusão digital como oportunidade de crescimento do conhecimento, de criação e exposição de ideias inovadoras, além do incentivo à sustentabilidade, comunicação eficiente entre as pessoas, entre tantas outras possibilidades que até hoje são muito mal exploradas. Os brasileiros precisam entender que o computador e a internet são ferramentas capazes de melhorar a qualidade de vida de todos nós, expandindo a visão de mundo e conectando diversas culturas.

Uma pesquisa feita pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) revelou que 52% dos alunos de escolas com turmas de 5º e do 9º anos do ensino fundamental e do 2º ano do ensino médio, localizadas em áreas urbanas, usaram telefones celulares em atividades escolares no ano passado. Entre os estudantes do ensino médio, o percentual atingiu 74%. Segundo a pesquisa TIC (Tecnologias da Informação e Comunicação) Educação 20016, 95% das escolas públicas têm ao menos um tipo de computador conectado à internet. Entretanto, 45% dessas unidades ainda não ultrapassaram 4Mbps de velocidade de conexão à Internet e 33% têm velocidade de até 2Mbps.

A pesquisa, feita por meio do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), mostrou também que os laboratórios de informática estão presentes em 81% das escolas públicas, mas, em apenas 59%, esse espaço encontrava-se em uso em 2016, segundo os diretores. Além disso, somente 31% dos professores de escolas públicas afirmaram usar computadores no laboratório para desenvolvimento de atividades com os alunos.

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“Apesar de sermos um dos primeiros países na América Latina a ter uma política de TIC na educação, a plena adoção de computadores e da internet nas rotinas de ensino e aprendizagem ainda é limitada, seja por deficiências na infraestrutura de TIC, seja por limitações na capacitação do professor”, disse o gerente do Cetic.br, Alexandre Barbosa.

Os dados mostram também que 91% dos professores acessaram a internet pelo celular para uso pessoal (no levantamento anterior, em 2011, eram 15%) e 49% dos professores usuários da rede declararam usar o telefone móvel em atividades com os alunos, um crescimento de 10 pontos percentuais em relação ao ano anterior (39%). Entre os estudantes 31% disseram entrar na Internet pelo telefone celular na escola, sendo 30% entre os alunos da rede pública e 36% nas instituições privadas. O baixo uso está ligado ao fato de 92% das escolas terem rede WiFi, mas 61% não permitirem acesso aos alunos.

Quanto ao computador, 40% dos professores da rede pública disseram usar a ferramenta em sala de aula e 26% deles informaram que se conectam à internet para as atividades. Em escolas particulares, os percentuais são de 58% e 54%. “Apesar dos avanços registrados na conexão à Internet que chega às escolas, ainda existem muitos espaços educativos em que não há acesso ou esse acesso é limitado. É fundamental, portanto, a ampliação do uso da Internet nos espaços pedagógicos mais utilizados por professores e alunos, como as salas de aula, bibliotecas e salas de estudo”, disse Barbosa.

Segundo o estudo, 94% dos professores disseram que o uso da informática permitiu o acesso a materiais didáticos mais diversificados ou de melhor qualidade. Além disso, grande parte dos docentes concordaram que a adoção de novos métodos de ensino (85 %) e o cumprimento de tarefas administrativas com maior facilidade (82 %) são resultado do uso das TICs. Os diretores (36%) também disseram que o desenvolvimento de novas práticas de ensino baseadas no uso de computador e internet é a ação prioritária para a integração das TICs na escola, opinião de 35% dos coordenadores pedagógicos entrevistados.

A pesquisa foi foi feita entre os meses de agosto e dezembro do ano passado em 1.106 escolas públicas e privadas, com turmas do 5º ou 9º ano do ensino fundamental e/ou 2º ano do ensino médio localizadas em áreas urbanas. Foram entrevistados 935 diretores, 922 coordenadores pedagógicos, 1.854 professores de língua portuguesa e matemática ou multidisciplinares e 11.069 alunos de 5º e 9° ano do ensino fundamental e 2° ano do ensino médio.

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A Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) receberá, nesta sexta-feira (23), 11 computadores para a criação de um ponto de inclusão digital a ser utilizado pelos adolescentes que cumprem medida socioeducativa. O telecentro vai funcionar no centro de Atendimento Socioeducativo (Case) de Abreu e Lima.

A entrega dos computadores faz parte do Projeto Computadores para Inclusão (Projeto CI), coordenado pelo Centro Marista Circuito Jovem Recife em parceria com o Ministério das Comunicações do Governo Federal, Banco do Brasil e Instituto Miguel Arraes. Este será o telecentro de número 200 entregue a uma instituição no Brasil. 

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Projeto – O Projeto CI recebe doações de computadores e componentes dos governos Federal, Estaduais e Municipais, além de empresas privadas. Os equipamentos são desmanchados, recondicionados, remontados e têm programas instalados. Os computadores são encaminhados a escolas públicas, bibliotecas e telecentros comunitários selecionados através de editais. 

Com informações da assessoria

 

Facebook anunciou nesta segunda-feira (5) uma parceria com a operadora de satélites francesa Eutelsat para fornecer internet de banda larga para a África Subsaariana. As companhias se aliaram à empresa israelense Spacecom para que possam utilizar toda a capacidade de carga de transmissão de dados do satélite AMOS-6, que será lançado ainda em 2015. 

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A expectativa do Facebook é que a internet chegue aos países da África em 2016, anunciou Mark Zuckerberg, fundador da rede social. “Esta é apenas uma das inovações que estamos preparando para alcançar a nossa missão com o Internet.org. Conectividade muda vidas e comunidades. Vamos continuar trabalhando para conectar o mundo inteiro - mesmo que isso signifique ir além do nosso planeta”, afirmou o jovem milionário.

Em comunicado, a Eutelsat disse que sua parceria por satélite com Facebook permitirá que os usuários se conectem por preços acessíveis. Os terminais terão antenas parabólicas com 75 centímetros de diâmetro. “Redes de satélite são bem adequadas para conectar economicamente as pessoas em áreas de baixa ou média densidade populacional”, disse um porta-voz da empresa.

As ambições de conectividade de Mark Zuckerberg não param por aí. O Facebook já possui a iniciativa Internet.org, cujo objetivo é oferecer acesso à cerca de quatro bilhões de pessoas no mundo que não podem pagar por smartphones ou não vivem perto de linhas de cabos de fibra óptica ou de torres de celular.

O acesso à internet pode ser incluído entre os direitos sociais previstos na Constituição Federal. A proposta de emenda à Constituição (PEC) com esse objetivo foi aprovada nesta quarta-feira (19) pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado. Para se tornar realidade, a PEC precisa passar por dois turnos de votação nos plenários do Senado e da Câmara dos Deputados.

Na justificativa da emenda, o ex-senador Rodrigo Rollemberg (PSB), atual governador do Distrito Federal, disse que muitos direitos previstos na Constituição, como o direito à informação, à educação, ao trabalho e à remuneração digna, dependem cada vez mais do acesso a novas tecnologias. “A inclusão desse novo direito em nossa Constituição Federal contribuirá decisivamente para a superação das desigualdades brasileiras e dará um amplo horizonte de oportunidades aos nossos cidadãos hoje inexoravelmente excluídos de um futuro melhor”, ressalta.

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“A elevação do direito de acesso à internet ao patamar constitucional terá o condão de exigir o estabelecimento, pelo Estado brasileiro, de políticas públicas que minorem ou eliminem a exclusão digital, que marginaliza um contingente significativo da população”, disse a relatora da PEC, senadora Ângela Portela (PT-RR), que deu parecer favorável à proposta. Segundo Ângela, relatório recente da União Internacional de Telecomunicações coloca o Brasil na 65º posição entre 166 avaliados no acesso a novas tecnologias de informação e comunicação.

A rede social Facebook anunciou nesta quinta-feira (30) que construiu um drone gigante que pode voar a uma altura de até 27,5 quilômetros, para levar a internet a áreas remotas do planeta. O veículo aéreo não tripulado, chamado Aquila, é alimentado por energia solar e pode permanecer no ar por um período de 90 dias.

O projeto está integrado na iniciativa Internet.org, através da qual o Facebook quer facilitar o acesso à internet nos países em desenvolvimento. “Desde que lançamos o Internet.org, a nossa missão tem sido encontrar formas para facilitar a conectividade entre mais de quatro bilhões de pessoas que não estão online”, afirmou a empresa em comunicado.

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O Facebook indicou que as parcerias com operadoras móveis em 17 países no último ano facilitaram o acesso a serviços básicos de internet a mais de um bilhão de pessoas. Para atingir o objetivo de levar internet a todos os cantos do planeta, o Facebook está trabalhando com drones, satélites, lasers e tecnologia terrestre.

Os investidores do Facebook anunciaram também que descobriram uma forma de utilizar lasers para atingir velocidades de transmissão de dados dez vezes maiores do que os padrões atuais da indústria.

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O maior programa de expansão das comunicações na Amazônia Ocidental foi lançado na última quinta-feira (16), em Manaus (AM). O programa Amazônia Conectada prevê a instalação de cerca de 7,8 mil quilômetros de cabos de fibra óptica nos leitos dos rios Negro, Solimões, Madeira, Juruá e Purus, interligando 52 municípios e atendendo 3,8 milhões de pessoas da região.

Coordenado pelo Ministério da Defesa, o programa consiste na construção de uma rede de cabos subfluviais ópticos utilizando-se dos leitos dos principais rios da bacia amazônica. O objetivo é levar serviços de internet de alta velocidade, telemedicina, telesaúde, ensino à distância, entre outros, para populações ribeirinha e indígena, escolas, organizações militares e órgãos públicos.

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Para o ministro da Defesa, Jaques Wagner, a inauguração do primeiro trecho do Amazônia Conectada representa também a capacidade do povo brasileiro em apresentar soluções inovadoras. “O programa possibilita a integração da região e vai trazer mais dignidade e resgate do povo amazônico”, destacou.

Ainda de acordo com o ministro, o programa traz segurança para as informações das Forças Armadas e proteção das fronteiras. “O programa vai dar mais capacidade de monitorar a região, com tráfego de informações seguro e veloz”, acrescentou.

Wagner ainda anunciou a implantação do segundo trecho de 200 km, de Coari a Tefé, com investimentos de R$ 15 milhões. Orçado inicialmente em R$ 1 bilhão, o custo total do programa deve ser reduzido na ordem de R$ 500 milhões, com previsão de conclusão em três anos.

Com informações do Portal Brasil

O Recife é uma das quatro cidades da América Latina escolhidas para sediar a primeira série de atividades de divulgação do Internet.org, missão mundial promovida pelo Facebook com o propósito de conectar 5,4 bilhões de pessoas que ainda não possuem acesso à rede. O evento será realizado nesta quarta-feira (15), na Jump Brasil, aceleradora de negócios do Porto Digital localizada no bairro de Santo Amaro. O encontro será restrito, entretanto, para desenvolvedores interessados em conhecer a plataforma. Os interessados em participar podem se inscrever clicando aqui.

No encontro, os participantes serão estimulados e instruídos a desenvolverem sites e aplicativos Android que tenham o desempenho adaptado para aparelhos celulares com configuração mais simples, operando em condições de conexão de baixas velocidades de banda. Na ocasião também será apresentado o programa FbStart for Social Good, voltado para startups, com mentoria e participação em uma comunidade global, com o fornecimento de até US$ 80 mil em ferramentas e serviços.

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A equipe do Facebook tem como objetivo mapear profissionais independentes e empresas e organizações com interesse social que atuem como parceiras na produção de conteúdos e serviços que possam contribuir para a iniciativa. O público de maior interesse para o projeto são desenvolvedores que atuam nas áreas de educação, saúde, ativismo civil e empoderamento econômico.

A ideia de Mark Zuckerberg, presidente-executivo e cofundador do Facebook, é oferecer acesso e gratuito a serviços básicos, entre eles a Wikipédia e à página da Unicef. Atualmente, a ação já está disponível em ao menos oito países, entre eles Quênia, Gana, Colômbia, Índia, Guatemala e Panamá.

A presidente Dilma Rousseff defendeu nesta sexta-feira (10), no Panamá, a ampliação da internet de banda larga para toda a população latino-americana como uma ferramenta a serviço da educação e da transparência na gestão pública.

"A internet provocou uma revolução comparada à da energia elétrica, tem a capacidade de afetar todas as atividades. Um desafio é estender a banda larga a toda a população em todos os países latino-americanos”, disse Dilma em um fórum empresarial do qual participou juntamente com colegas dos Estados Unidos, do México, e do Panamá.

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Dilma qualificou a conectividade pela internet como um instrumento de inclusão social que requer investimentos em infraestrutura através de associações entre os setores público e privado. O fórum, celebrado no âmbito da VII Cúpula das Américas, no Panamá, foi realizado pouco antes de a presidente se encontrar com o cofundador do Facebook, Mark Zuckerberg, que promove uma iniciativa para promover o acesso gratuito à internet para setores atualmente sem conexão.

"A internet pode cumprir a função de estender a educação e melhorar sua eficiência, com acesso a melhores práticas educativas, melhores conteúdos e softwares que permitem combinar o ensino presencial com o ensino pela internet", acrescentou Dilma.

Ela lembrou que nos últimos anos o Brasil promoveu a legislação do Marco Civil da Internet, que garante a neutralidade da rede e a plena liberdade de expressão. No âmbito governamental, Dilma citou a criação do Portal da Transparência, no qual todas as informações sobre gastos públicos estão disponíveis para qualquer usuário.

"Nossa capacidade de prestar contas e de garantir transparência e a efetiva destinação de dinheiro público, junto com o combate sistemático à corrupção, garante mais eficiência ao sistema público", disse Dilma.

O presidente-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, anunciou nesta quinta-feira (26) que o drone criado pela empresa para levar internet à locais inóspitos realizou seu primeiro voo de teste com êxito.

O projeto final do drone terá uma envergadura maior do que um Boeing 737, mas vai pesar menos do que um carro, segundo Zuckerberg. Além disso, o veículo aéreo não tripulado será alimentado por painéis solares em suas asas, que o permite permanecer em altitudes de mais de 60 mil pés por meses.

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“Aeronaves como essas ajudarão a conectar o mundo inteiro porque poderão servir a 10% da população mundial que vive em comunidades remotas sem infraestrutura conexão à internet”, pontua Mark Zuckerberg.

Os drones do Facebook tem ligação direta com o projeto Internet.org. A iniciativa encabeçada por Mark Zuckerberg pretende levar internet para até dois terços da população mundial ainda sem acesso.

O ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, se reuniu nesta segunda-feira (2) com o presidente do Internet Corporation for Assigned Names and Numbers (Icann), Fadi Chedahé, durante o Mobile World Congress (MWC). O encontro resultou em um debate sobre acesso à banda larga, política industrial e mobilidade.

Na ocasião, o ministro afirmou que a Telebrás terá "um papel importantíssimo" no desenvolvimento do programa Banda Larga para Todos, que tem como meta universalizar o acesso à internet no País até 2018. Para ele, a estatal "certamente será uma peça central" no programa. "Vamos definir o papel da Telebras no mês de março", prometeu.

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Internet: 60% da população mundial não está conectada

Neste primeiro dia da feira, o ministro também se encontrou com empresários e executivos do setor, com quem discutiu investimentos no Brasil e experiências de governo digital. A americana Qualcomm e a chinesa Huawei foram duas companhias com as quais Berzoini conversou.

O ministro se reuniu ainda com Andrus Ansip, vice-presidente da Comissão Europeia, e representantes da África do Sul, Líbano, Macedônia, Paquistão e Jordânia para discutir experiências de governo eletrônico e seu papel na condução da proporcionar mais proximidade, eficiência e praticidade na relação do cidadão com o governo.

Berzoini reforçou a postura do governo brasileiro em garantir pluralidade na gestão da rede, em sintonia com o Marco Civil da Internet, em vigor desde junho de 2014 e que agora está em processo de regulamentação com a participação da sociedade civil.

Uma pesquisa publicada nesta quarta-feira (25) pela plataforma Internet.org, liderada pelo Facebook, revelou que 60% da população mundial não está conectada à internet.

O estudo ainda conclui que, no início de 2015, o mundo tinha 3 bilhões de pessoas online. Isso significa que apenas 38% da população mundial entrou na rede de computadores.

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Esta diferença aumenta quando a comparação é feita entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos - 78% da população do primeiro mundo está online, em comparação com apenas 32% das economias emergentes.

Além disso, a adoção da internet está diminuindo. A taxa de crescimento reduziu pelo 4º ano consecutivo, para apenas 6,6% em 2014 (em 2010 essa taxa era de 14,7%). No atual ritmo de crescimento, o número de internautas não vai chegar a 4 bilhões de pessoas até 2019.

Para voltar a acelerar o ritmo, o Facebook elenca que a infraestrutura, acessibilidade e conhecimento sobre os serviços de internet devem melhorar no mundo.

Mais de 90% da população mundial vive dentro do alcance de um sinal de celular. “Isso significa que teremos de olhar para questões como acessibilidade e consciência, a fim de permitir que mais pessoas se conectem”, afirma a rede social, em comunicado. Além disso, os planos de dados mensais, com um limite máximo de 250MB são acessíveis a 50% da população mundial.

Mas, em locais como a África subsaariana, onde 69% das pessoas vivem com menos de US$ 2 por dia, apenas 53% da população pode pagar a internet com um limite de 20MB, uma quantidade que proporciona apenas 2 horas de navegação na web por mês.

Por fim, o Facebook avalia que muitas pessoas não estão online porque não têm conhecimento da internet ou porque não é oferecido conteúdo relevante em seu idioma principal na rede.

“Conectar o mundo não é uma tarefa fácil. Há muitas barreiras sociais, culturais, políticas, técnicas e econômicas que terão de ser superadas. Ao incentivar o desenvolvimento global internet, o Internet.org está trabalhando por um futuro onde o poder da conectividade está disponível para todos, em todos os lugares”, conclui o Facebook, em relatório.

Internet.org

A iniciativa foi lançada pelo Facebook em agosto de 2013 com o propósito de conectar 5,4 bilhões de pessoas em todo o mundo que ainda não possuem acesso. A organização possui parceiros como Samsung, Nokia e Qualcomm.

A iniciativa dá aos usuários acesso ilimitado e gratuito a serviços básicos através de um aplicativo, entre eles o Facebook, Wikipédia e a página da Unicef. No total, 16 sites podem ser acessados por meio da ferramenta.

A organização encabeçada pelo fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, lançou na Colômbia o aplicativo Internet.org. A iniciativa dá aos usuários acesso ilimitado e gratuito a serviços básicos, entre eles o Facebook, Wikipédia e à página da Unicef. No total, 16 sites podem ser acessados através da ferramenta.

Esta é a primeira vez que o app Internet.org está disponível na América Latina. Além disso, está é a única versão do software a incluir os serviços do governo nas áreas de educação, saúde, comunicação, emprego, finanças e informação local.

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A iniciativa foi lançada pelo Facebook em agosto de 2013 com o propósito de conectar 5,4 bilhões de pessoas em todo o mundo que ainda não possuem acesso. A organização possui parceiros como Samsung, Nokia e Qualcomm.

A partir desta quarta-feira (26), diversas regiões do Recife vão ganhar pontos de acesso à internet gratuita. No total, 74 locais públicos vão oferecer o sinal Wi-Fi através da rede “CONECTARECIFE” para até 100 usuários simultaneamente, com velocidade individual de acesso de 640 Kbps. Cada internauta pode ficar até 1h conectado. Após este período, será necessário realizar um novo login.

Entre os locais contemplados com a novidade está a Praça do Morro da Conceição, em Casa Amarela, a Rua da Guia, no bairro do Recife, o Mercado do Cordeiro, no bairro do Cordeiro, e diversos quiosques da Avenida Boa Viagem.

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Haverá também pontos de acesso nos bairros da Imbiribeira, Torrões, Madalena, Jaqueira, Afogados, San Martin, Santo Amaro, entre outros. Todos os locais atendidos podem ser conferidos através desta página.

Apesar de o acesso ser gratuito, é necessário realizar um cadastro para poder navegar. Para se inscrever, basta clicar neste link.

De acordo com a Prefeitura, todos os dados que forem trafegados na rede estarão protegidos. O órgão também afirma que nenhuma informação pessoal do usuário será coletada durante a navegação nos pontos de acesso.

Aulas de fotografia, cinema e animação estão disponíveis para jovens entre 14 e 17 anos, em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. As atividades são ministradas na Oficina de Inclusão Digital, oferecida pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE).

O curso ocorrerá aos sábados, das 14h às 17h, na Casa das Juventudes Urbana, parceira do projeto. As inscrições devem ser realizadas na Casa das Juventudes - Rua Maria Celestina de Queiroz, 109, no bairro São Francisco - ou na Gerência de Juventude, na sede da Secretaria de Educação, das 8h às 13h. Informações pelo telefone (81) 3701-1333, ramal 215.
 

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A partir da primeira quinzena de junho a internet pública da Ilha de Fernando de Noronha ganhará um reforço na sua velocidade e cobertura. É que a conexão vai passar dos atuais 4 megabytes para 8 megabytes. Para viabilizar a mudança, serão trocadas as três antenas que disponibilizam o sinal para navegação. As torres ficam localizadas no morro dos Três Paus, na TV Golfinho e na Praça Flamboyant. O objetivo é melhorar a qualidade do acesso para moradores e turistas.

A ampliação do sinal promete facilitar o acesso à internet nas áreas do Porto de Santo Antônio, Vila do Trinta, da Praça Flamboyant, Vila dos Remédios, Floresta Nova, Vila dos Três Paus, Basinha e do aeroporto. O administrador do Arquipélago, Reginaldo Valença Júnior, explicou que até o final de outubro o sinal de internet chegará também às Vilas Estrada Velha do Sueste e de Quixaba.

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“Queremos democratizar a Noronha Digital e promover a inclusão de toda a população nas redes sociais”, ressalta. Ainda segundo Valença Júnior, esta melhoria no serviço também terá uma importância fundamental no sentido de valorizar ainda mais o destino turístico. “Providências como essas agregam valor ao disputado turismo receptivo de Fernando de Noronha”, complementa.

O gestor de Informática de Noronha, Fernando Marques, explicou que o serviço de expansão do sinal só não foi iniciado anteriormente por causa das fortes chuvas registradas na Ilha. De acordo com dados da Agência Pernambucana de Águas e Clima (APAC), entre fevereiro a abril de 2013 a média de precipitações em Fernando de Noronha foi de 88,43 mm, enquanto no mesmo período do corrente ano de 2014 a média registrada subiu para 183,4 mm.

A Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado entregou, neste sábado (15), os primeiros espaços Conexão Cidadã (ECC). Foram quatro unidades instaladas em escolas municipais de dois distritos de Caruaru: Carapotós (1,3 mil habitantes) e Gonçalves Ferreira (aproximadamente 5 mil habitantes). Cada núcleo está equipado com cinco computadores conectados à internet pela tecnologia 3G e com 20 MB de banda larga.

Além do acesso gratuito à internet, os núcleos deverão oferecer, em breve, capacitação na área de informática para a população dos distritos beneficiados. O objetivo do programa é democratizar o acesso à informação em 150 vilas e povoados com mais de mil habitantes distribuídos pelo Estado. A expectativa do órgão é que até o final do ano cerca de 1,5 milhão de pessoas de 88 municípios sejam agraciadas com o serviço. 

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