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O jornalista Gilberto Dimenstein morreu nesta sexta (29), aos 63 anos, em São Paulo. Dimenstein lutava contra um câncer de pâncreas, com metástase no fígado, desde 2019. Com uma carreira de mais de quatro décadas, ele já havia passado pelos principais veículos de comunicação do país e era o fundador do site Catraca Livre. 

Dimenstein descobriu o câncer no último ano e chegou a dar entrevistas falando sobre a doença. Em um relato escrito para o jornal Folha de São Paulo, ele disse  o quão transformador um diagnóstico como o que ele teve pode ser. “Câncer é algo que não desejo para ninguém, mas desejo para todos a profundidade que você ganha ao se deparar com o limite da vida. Não queria ter ido embora sem essa experiência”. 

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A notícia de sua morte foi bastante comentada na internet e vários colegas de profissão lamentaram sua partida. A jornalista Míriam Leitão disse: “A perda de Gilberto Dimenstein é gigante para o jornalismo. Ele revolucionou a forma de fazer o nosso ofício. Fez sucesso muito jovem, sempre foi um inteligente analista da vida nacional. Depois foi abrir novas fronteiras como o Catraca Livre”. A colunista e apresentadora Vera Magalhães também prestou sua homenagem: “Uma perda imensa para o jornalismo brasileiro. Um homem íntegro, inspiração para minha geração, que lutou até o fim contra uma doença cruel. Que descanse em paz e que seus familiares e amigos encontrem conforto naquilo que acreditam e uns nos outros”. .

A forma como o presidente da República, Jair Bolsonaro, vem tratando os jornalistas, desde o início de seu governo, tem sido motivo de revolta não só para profissionais da área como para parte da sociedade. Na última terça (5), ao mandar repórteres ‘calarem a boca’, o chefe do Executivo gerou reações imediatas. Fátima Bernardes também reagiu e abriu seu programa, Encontro, nesta quarta (6), rebatendo o presidente.

Logo no início do Encontro, Fátima, que esteve à frente de um dos telejornais mais assistidos do país, o Jornal Nacional, por pouco mais de uma década, mencionou a última fala do presidente. Muito séria, ela falou da gravidade do comportamento de Jair Bolsonaro e foi enfática: “Nós não vamos nos calar”.

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A jornalista, que vem atuando no entretenimento nos últimos anos, ainda fez questão de lembrar a missão dos profissionais do jornalismo e deixou o recado bem claro.  “Nosso compromisso é levar a informação ao público ainda que isso desagrade a alguns”. 

Jornalistas de todo o mundo estão enfrentando um novo desafio na profissão nestes tempos de pandemia. Considerado um trabalho essencial - pela importância de se levar informação à população -, muitos continuam indo às ruas para desempenhar o seu ofício e outros estão dando continuidade às atividades dentro de casa. Nos dois casos, o ineditismo da situação e a necessidade de improvisar têm ocasionado momentos constrangedores e até engraçados, que vão de interferências de pets à nudes acidentais. 

Quando se trabalha de maneira um tanto improvisada, sobretudo em transmissões ao vivo, tudo pode acontecer. Que o diga Melinda Meza, repórter  da emissora KCRA 3, de Sacramento, na Califórnia, Estados Unidos (EUA). Ela falava do banheiro de sua casa sobre como manter a saúde dos cabelos durante a quarentena quando seu marido surgiu totalmente pelado no reflexo do espelho. A situação gerou muitas piadas na internet. 

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Já o meteorologista Jeff Lyons, da WFIE, afiliada da NBC no estado de Indiana, também nos EUA, acabou ganhando uma nova companheiro de trabalho após sua gata de estimação, Betty, invadir uma de suas transmissões. A pet fez tanto sucesso que virou, oficialmente, a Gata do Tempo, e além de ter virado atração fixa do noticiário gahou um perfil no Instagram. 

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As interferências e surpresas, no entanto, não acontecem somente com aqueles que estão trabalhando no regime ‘home office’. No Brasil, o apresentador Douglas Belan, que comanda o telejornal Bom Dia MT, na afiliada da TV Globo do Mato Grosso, foi surpreendido com um nude de um telespectador que enviou a foto enquanto o jornal estava ao vivo. Já na CNN brasileira, a jornalista Renata Agostini teria dormido durante um debate ao vivo. Ela dividia a transmissão com William Waack e outros comentaristas quando, de repente, fechou os olhos e não respondeu mais. Noticiar a pandemia do coronavírus certamente tem dado muito trabalho aos profissionais da informação. 

O governo da Austrália pode obrigar as empresas Google e Facebook a pagar as empresas locais de mídia pelas notícias que circulam nas redes sociais. A informação foi divulgada pela agencia de notícia “Reuters”.

O secretário do Tesouro do país, Josh Frydenberg, solicitou que a Comissão Australiana de Competição e do Consumidor (ACCC), que é uma agência regulatória, crie um código de conduta para regulamentar a relação entre as empresas de mídia.

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Segundo o governo, as empresas digitais lucram com materiais de terceiros exibidos em suas plataformas e boa parte do lucro gerado por anunciantes não são direcionados para quem produziu esses materiais e sim para Google e Facebook. A ideia é que haja uma divisão de lucros entre as gigantes tecnológicas e as empresas nacionais produtoras do conteúdo. Caso Google e Facebook não cumpram a lei, podem ser multadas por infringir direitos autorais.

Até o momento as empresas Google e Facebook concordaram em colaborar com os planos desenvolvidos pelo governo australiano, porém o Facebook se mostrou insatisfeito com a medida, alegando que a companhia sempre apoiou as publicadoras locais.

7 de abril é Dia do Jornalista, profissão essencial para levar informação confiável e de qualidade à sociedade. Em meio à pandemia de coronavírus, o trabalho dos jornalistas torna-se ainda mais importante - e também mais perigoso. Como outros trabalhadores de setores considerados essenciais, os profissionais da imprensa estão amplamente expostos aos riscos de contaminação e por isso precisaram se adaptar a uma nova realidade. 

A jornalista Patrícia Pasquini, da Folha de São Paulo, comenta que ainda não se acostumou com a nova rotina e que sente falta de estar na redação ao lado dos colegas de trabalho. Ela explica que o processo de produção continua o mesmo, porém “mais intenso” e destaca que, independente das circunstâncias, é responsabilidade do repórter e do veículo garantir a melhor apuração da informação. “Informação bem apurada é tudo, o resto é fake news”, declara.

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Patricia Pasquini, da Folha de S. Paulo: trabalho ficou "mais intenso". Foto: arquivo pessoal

O repórter Eduardo Rodrigues, da EPTV, em Campinas, explica que a equipe de redação foi dividida em diferentes departamentos para reduzir o contato social e evitar uma possível contaminação. Quando não estiverem gravando, todos os repórteres devem utilizar máscara e todo o equipamento é constantemente higienizado. “Nas entrevistas, os entrevistados seguram o próprio microfone, o repórter não fica tão perto, o que é muito estranho para mim, pois eu gosto de ficar perto das pessoas”, comenta.

Eduardo Rodrigues, da EPTV: manter distância do entrevistado e usar máscara quando não estiver gravando. Foto: Reprodução/Instagram  

Para Rodrigues, a boa apuração da informação representa poder, precaução e saúde. “Muitas pessoas ainda são reféns de redes sociais e não buscam informação de veículos que são de credibilidade”, lamenta. 

Além das precauções com uso de máscaras e higienização de equipamento, as ferramentas tecnológicas também têm sido colocadas a serviço do jornalismo, como é o caso do jornalista da Band Sports, Vitor Guedes. Ele tem gravado sua participação no programa "Baita Amigos" por Skype, uma medida da emissora para reduzir a quantidade de pessoas presentes no estúdio. 

Vitor Guedes, comentarista da BandSports, passou a gravar sua participação via skype.Foto:Reprodução/Facebook

Além da mudança na forma de fazer o programa, houve mudança também no conteúdo. Como os jogos de futebol foram cancelados devido ao coronavírus, a duração do programa foi reduzida e as pautas precisam ser ainda mais criativas, geralmente mostrando o impacto da pandemia na área esportiva.  

Guedes aponta que o trabalho do jornalista tem sido indispensável, porque é através da informação que as pessoas são orientadas a lidar com a situação. “Foi pela imprensa que as pessoas ficaram sabendo o número de casos e onde procurar ajuda. Todos os fatos principais e suas consequências foram apurados através da imprensa, não tem outro meio, é disparado a forma necessária neste momento”, declara. “Em alguns momentos no Brasil, o órgão oficial deturpa e desinforma, então é necessário que a imprensa passe um pente fino e realize um serviço, informando quando os bancos abrem, se já pode ou não ir receber, onde se alimentar, o que pode ou não pode abrir, onde corro mais risco e onde corro menos risco, tudo isso é através da imprensa”, analisa.

O jornalismo da TV Clube do Piauí, afiliada da Rede Globo naquele estado, encerra oficialmente o fim de seu período de quarentena nesta quarta (1º). Todo o departamento estava de licença desde o dia 20 de março, após o âncora Marcelo Magno ter sido diagnosticado com covid-19. Desde então, a população piauiense passou a receber a transmissão dos telejornais produzidos em Pernambuco. 

Marcelo Magno, âncora da TV Clube Piauí, é um dos apresentadores que participam do rodízio do Jornal Nacional. Ele teve sintomas de covid-19 após ter realizado uma viagem para o Rio de Janeiro para apresentar o telejornal nacional. Diagnosticado, ele foi hospitalizado em estado grave e chegou a precisar de internamento em Unidade de Tratamento Intensivo.  Com seu afastamento, o jornalismo da emissora piauiense também parou em uma medida de precaução, e o estado passou a receber as transmissões dos telejornais pernambucanos com algumas entradas de profissionais de Teresina fazendo uma cobertura das notícias locais, pela internet.  

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Cerca de duas semanas após o início da quarentena na Globo Piauí e com a melhora do jornalista Magno - que já está em casa, recuperado da covid -, os profissionais da emissora se preparam para retomar sua programação normal. Na manhã desta quarta (1º), Pedro Lins, apresentador do Bom dia Pernambuco, anunciou a volta da programação piauiense e se despediu dos jornalistas e do público. A partir do meio-dia, os telejornais da TVClube PI estarão no ar “com todos os profissionais saudáveis”, frisou Lins.

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Ilze Scamparini protagonizou um momento comovente, durante o Bom dia Brasil, na manhã desta terça (10). A correspondente lotada na Itália fez uma entrada, ao vivo, para falar sobre a situação do país em relação à epidemia de Covid19, o coronavírus. A jornalista falou do assunto extremamente emocionada e quase chegou às lágrimas. 

Há muitos anos, o público acompanha as notícias da Europa, sobretudo da Itália, através de Ilze Scamparini. A jornalista transmite notícias do país europeu desde 1999 e sua postura e profissionalismo a fizeram uma das repórteres mais respeitadas da TV Globo. Nesta terça (10), no entanto, o lado humano da correspondente falou mais alto e ela se emocionou muito ao relatar a situação do país de onde fala em relação à epidemia de Coronavírus. Ela própria, que sempre aparece nas ruas italianas, transmitia as notícias, dessa vez, de dentro de um estúdio. 

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Na internet, o público logo repercutiu o comportamento de Scamparini. Comovidos - e um tanto assustados - os fãs comentaram o momento. "Gente do céu, a Ilze Scamparini chorando ao vivo? Agora apertou a coisa"; "Ilze Scamparini emocionada mostra como tá desesperador a situação da Itália por causa do Coronavírus"; "Foi de cortar o coração o medo que ela mostrou na voz aí dizer que não tem hospital para todos se a epidemia crescer no país"; "O bom dessa manhã e ver que Ilze Scamparini tá bem"; "Eu não estava muito preocupada com a Itália até ver a Ilze Scamparini chorando no jornal. Alguém resgate essa brasileirinha".

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O jornalismo esportivo perdeu nesta terça-feira (18) uma das suas referências. Luis Alberto Volpe, que trabalhou como editor, repórter, apresentador e repórter, faleceu aos 67 anos. A informação foi confirmada pela ESPN, canal de tevê que marcou a sua trajetória, mas a causa da morte não foi revelada.

De Sertãozinho (SP), Volpe trabalhou por 20 anos na ESPN, entre 1995 e 2015, tendo ficado marcado pela participação em programas icônicos do jornalismo esportivo, sendo a voz do telejornal 30 Minutos e de programas como História do Esporte e Sportscenter. Além disso, participou de diversos documentários.

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Antes, também havia trabalhado na TV Cultura, entre 1987 a 1994, com passagens por programas como Grandes Momentos do Esporte e Cartão Verde. "Adeus a Luiz Alberto Volpe! O maior locutor de offs de matérias especiais e documentários de todos os tempos nos deixou esta noite, aos 67 anos. Grande amigo, grande companheiro, um doce de pessoa. Nós, da antiga ESPN e da TV Cultura estamos muito tristes. Valeu, Volpinho!", disse José Trajano, seu colega por anos na ESPN e na TV Cultura.

Em seu currículo, também acumulava passagens por Rádio Globo, trabalhando em uma equipe que contava com Osmar Santos e Fausto Silva, Rede Globo e SBT. "Um dos nossos maiores, dono de uma voz que comunicava de forma impecável, apresentador do histórico '30 minutos', do fundamental 'Histórias do Esporte', entre tantas coisas, nos deixou hoje. Luis Alberto Volpe, um ótimo sujeito, grande jornalista. Fará muita falta", afirmou Thales Machado, editor adjunto de esportes do jornal O Globo.

"Luis Alberto Volpe foi a voz dos Grandes Momentos do Esporte. Também foi um dos rostos mais identificáveis dos primeiros anos de ESPN Brasil. Tive a felicidade de me tornar seu colega e dividir bons anos de redação. Sua voz se cala, fica o lindo legado. Que descanse em paz", acrescentou Leonardo Bertozzi, jornalista da ESPN Brasil.

Em 2006, as atenções estavam voltadas para o Big Brother Brasil. Com Mara Viana recebendo o prêmio milionário, Agustinho Mendonça conquistava o público com seu jeito espontâneo. Treze anos depois, o ex-fiscal de atendimento de um supermercado conseguiu concluir seu curso de jornalismo. Em entrevista ao jornal Extra, Agustinho declarou que foi às lágrimas ao ter em mãos o diploma.

"Chorei muito quando peguei o diploma esta semana. Eu, um menino pobre de São Cristóvão, que já morou de favor na casa dos outros, consegui realizar o sonho de me formar numa faculdade. Só Deus sabe o que eu passei, o que eu tive que enfrentar, mas, graças a Ele, estou conseguindo realizar todos os meus sonhos. Sou um vencedor", disse.

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Hoje, Agustinho trabalha como operador de câmera do programa esportivo Os Donos da Bola. Além de estar na TV, ele atua no teatro. Ao lado do ator Roberto Guilherme, o Sargento Pincel do humorístico Os Trapalhões, Agustinho Mendonça ficará em cartaz com a peça Boteco da Rodada até dezembro no Teatro Miguel Falabella, no Rio de Janeiro.

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No período de 24 a 26 de setembro, a Faculdade UNINASSAU João Pessoa realiza o Congresso de Comunicação e Tecnologias – Conecte, evento aberto a toda comunidade acadêmica e profissional, com o objetivo de refletir sobre o Jornalismo 4.0 e suas práticas de colaboração e participação no novo contexto da sociedade em rede.

A abertura do congresso terá como palestrante o jornalista e apresentador Zeca Camargo, que irá falar sobre as experiências adquiridas no Jornalismo ao longo de toda a carreira profissional.

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No dia 25, serão realizadas mesas-redondas que irão discutir a pesquisa em Comunicação, Convergência Digital, Fake News, Fat Check na produção jornalística, entre outros. E, no último dia, acontecerá uma mesa-redonda sobre Jornalismo 4.0 com profissionais da imprensa paraibana.

Para o coordenador do curso de Jornalismo da UNINASSAU João Pessoa, Emilson Garcia, o congresso será um importante momento de discutir as mudanças digitais que estão afetando as rotinas produtivas nas redações. “O Conecte irá apresentar discussões para o estudante entender esse novo cenário contemporâneo, permeado pelas mídias digitais, como também para a comunidade em geral entender a profissionalização do campo jornalístico, principalmente em tempos de fake news e proliferação de notícias sem a devida checagem”, afirmou.

As inscrições para o Conecte são gratuitas e devem ser feitas pelo site de extensão da UNINASSAU.

Serviço

Congresso de Comunicação e Tecnologias – Conecte

Data: 24, 25 e 26 de setembro

Inscrições: gratuitas e devem ser feitas pelo site de extensão da UNINASSAU

*Da assessoria

Pronta para estrear em novembro, a CNN Brasil está finalizando sua equipe jornalística. Depois que a contratação de Monalisa Perrone veio à tona, deixando para trás os 20 anos de trabalho na Globo, foi revelado que outros profissionais da emissora brasileira fora chamados a integrar a equipe da CNN.

De acordo com o site Notícias da TV, onze jornalistas da Globo recusaram convites para estrelarem no novo canal brasileiro. Os nomes que receberam propostas para deixarem a emissora carioca são Andréia Sardi, Natuza Nery, Marcelo Cosme, Gerson Camarotti, Nathalia Toledo, Léo Arcoverde, Fátima Baptista, Ana Flor, Victor Ferreira, Valdo Cruz e Nilson Klava.

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Assim como foi feito com Monalisa, a CNN Brasil contratou Mari Palma e Phelipe Siani. No dia 4 de junho, o canal de notícias anunciou que Evaristo Costa e William Waack,também ex-funcionários do Grupo Globo, serão âncoras de telejornais.

Na última segunda-feira (2) foi comemorado o Dia do Repórter Fotográfico, o profissional que tem a função de transmitir o registro fiel de uma situação através das lentes de sua câmera. Imagens essas que podem ser de fatos históricos, políticos, esportivos, culturais ou ambientais.

Na área há mais de 25 anos, João Machado, 48 anos, já fotografou diversos acontecimentos. Seu último trabalho na redação de um jornal foi em 2012, quando trabalhava na Folha Metropolitana, em Guarulhos, na Grande São Paulo. Há dois anos, o fotógrado realiza o trabalho autoral "Ilhados na Seca", onde registra as histórias de moradores na região do Xique-Xique, interior da Bahia.

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Com o avanço tecnológico, Machado vê muitas dificuldades na profissão. "Já foi o tempo em que íamos para a pauta produzir boas matérias para serem vistas no dia seguinte. Hoje, quando o repórter fotográfico chega no local, a imagem já viralizou, muitas vezes de maneira distorcida. Qualquer um se acha fotógrafo, repórter fotográfico ou cinegrafista. O mal uso do equipamento distorce os princípios", desabafa.

Foto: João Machado

Francisco Peixoto Maciel Filho, 38 anos, tem 11 anos de experiência com fotojornalismo. Há oito anos, Chico Peixoto, como é conhecido, faz coberturas para o portal LeiaJá. Muitos acontecimentos marcaram seu trabalho como repórter fotográfico, como o trágico o 7X1 da Alemanha sobre o Brasil, no Mineirão, em 2014. "Eu olhava para arquibancada e só via pessoas chorando, isso marcou demais", lembra.

Para o repórter fotográfico, a profissão exige muito mais do que saber fazer boas fotos. Um dos desafios atuais é compreender e participar de maneira mais ampla do processo de produção de conteúdo. "O profissional que não estiver atento a isso provavelmente não terá muitas oportunidades no futuro. Não é apenas uma questão de mercado, mas de entender como o mundo funciona hoje em relação à imagem. Essa mudança de percepção é um grande desafio", explica Peixoto.

Foto: Chico Peixoto

Neste sábado (24) e domingo (25), acontece a 1º Bienal do Literária de Taubaté, interior de São Paulo. No evento, a ex-aluna do curso de Jornalismo da Univeritas/UNG Verônica Monteiro fará uma palestra sobre seu primeiro livro, “Do Lado de Fora: A vida de ex-detentas em Taubaté-SP", que é fruto do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).

No começo de 2017, a escritora estava em busca de um tema para o TCC. Ela já conhecia a história de uma ex-presidiária e queria ir em busca de outras personagens. Depois de muita procura ela conheceu outras ex-detentas que aceitaram relatar suas vidas para compor o livro. “São histórias de mulheres humanas, que erraram, pagaram pelo erro e hoje só querem continuar suas vidas”, explica Verônica.

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Verônica Monteiro, autora do livro "Do Lado de Fora: A vida de ex-detentas em Taubaté-SP" | Foto: acervo pessoal 

O livro foi lançado em março no formato e-book, pela Amazon. Porém, essa é a primeira vez que seu trabalho será divulgado em um evento de literatura. “Já está sendo uma experiência sensacional participar da Bienal. Essa também é minha primeira palestra sobre o meu trabalho, é muito gratificante”, conta Verônica.

Para a recém-formada jornalista, todas as histórias e as mulheres que foram suas personagens marcaram para sempre a sua carreira.  “É uma experiência que vou levar para o resto da minha vida”, afirma Verônica.

Na Bienal de Taubaté, além dos escritores, o evento reúne exposição de artesãos, artistas plásticos, música, dança e teatro.  

 

Serviço

1ª Bienal Literária de Taubaté

Quando: 24 e 25 de agosto, das 10h às 20h

Onde: Via Vale Garden Shopping – Avenida Dom Pedro I, 7181 – Estoril – Taubaté

 

O jornalista Dony De Nuccio, que atualmente apresentava o Jornal Hoje, na Globo, pediu demissão da emissora após sua participação em uma outra empresa de comunicação ser revelada. A atividade estaria ferindo o código de conduta da rede global de televisão aplicado a seus jornalistas. 

Segundo o portal UOL, Dony era um dos proprietários da Prime Talk, empresa que teria faturado R$ 7 milhões em contratos com o banco Bradesco. Os serviços prestados contavam com a produção de vídeos para treinamento de funcionários do banco sendo alguns deles apresentados pelo próprio jornalista. No entanto, a Globo possui um código de ética que proíbe seus funcionários de usarem seus cargos para obterem vantagens pessoais. Já os apresentadores são proibidos de usarem suas imagens sem prévia de autorização.

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Após formalizar seu pedido de demissão, Dony publicou em seu Instagram uma  carta aberta falando sobre o assunto. A carta também foi enviada ao diretor de jornalismo da Globo, Ali Kamel, e nela, o ex-apresentador lamenta sua saída da emissora afirmando desconhecer o código de conduta da empresa.

"Olho no retrovisor com alegria e satisfação por toda essa caminhada, e sou muito grato a você e à Globo pela oportunidade que me deram de bater asas, trabalhar duro e voar alto, ocupando alguns dos mais importantes postos do telejornalismo brasileiro. brasileiro. Fico orgulhoso e feliz com o que pudemos construir e criar juntos.  Mas, assim como é preciso persistência e suor para crescer, é preciso sabedoria para parar". 

 

Após o presidente Jair Bolsonaro declarar que Glenn Greenwald “pode pegar uma cana” no Brasil, Fernando Haddad reagiu em suas redes sociais nesse sábado (27). O líder petista disse que “um fascista precisa ser contido enquanto houver tempo”.

“Um fascista intelectualmente limitado continua sendo um fascista e precisa ser contido enquanto houver tempo. A escalada autoritária dos últimos dias não tem precedente no período democrático e conta com apoio numeroso de zumbis robotizados. A liberdade vai vencer sempre”, disparou Haddad em seu twitter.

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Ato - Neste domingo (28), a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) lançou convite aos associados, jornalistas e a sociedade para um ato em solidariedade a Glenn Greenwald. Para a ABI, o jornalista “vem sofrendo uma autoritária campanha de perseguição, por parte do governo Bolsonaro”.

 O evento será na terça (30), às 18h30, no auditório do 9º andar da ABI, localizada na Rua Araújo Porto Alegre, 71, no Centro do Rio de Janeiro.

O jornalista e comentarista esportivo Juarez Soares faleceu nesta terça-feira, em São Paulo, aos 78 anos. Conhecido como China, ele iniciou a carreira na imprensa esportiva na década de 1950 em emissoras de rádio do interior de São Paulo. Anos mais tarde, passou a trabalhar em emissoras como TV Globo, Bandeirantes e por último, na RedeTV!. Nos últimos anos ele lutava contra um câncer.

Natural de São José dos Campos (SP), ele iniciou na comunicação como repórter de rádio e em 1974 teve a oportunidade de cobrir a primeira Copa do Mundo, pela rádio Globo. Logo depois Juarez Soares recebeu o convite para trabalhar na TV Globo e participou de grandes coberturas, como nos Jogos Olímpicos de 1976, em Montreal, e nas Copas de 1978 e 1982.

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Já no fim década de 1980, o jornalista passou a integrar a equipe da TV Bandeirantes, ao lado do locutor Luciano do Valle. Juarez Soares foi promovido na emissora ao cargo de diretor de esportes, com a missão de coordenar coberturas importantes. Anos depois, em meados dos anos 1990, passou também pelo SBT e Record. O último trabalho em televisão terminou em abril deste ano, na RedeTV!.

Além da carreira na imprensa, Juarez Soares participou também da política. Filiado ao PT, foi secretário de Esportes de São Paulo durante a gestão da prefeita Luiza Erundina e vereador de São Paulo. Também chegou a ser candidato a vice-prefeito de São Paulo na chapa de Paulinho da Força, em 2004.

Não demorou muito para os jornalistas Phelipe Siani e Mari Palma conseguirem um novo trabalho. Após pedir demissão da Globo na semana passada, o casal poderá ser visto em breve na CNN Brasil. Nesta segunda-feira (22), a emissora anunciou a contratação dos novos apresentadores. A CNN informou que Mari Palma e Phelipe Siani irão comandar um programa diário. 

"Damos as boas-vindas a mais dois reforços da nossa equipe de apresentadores: os jornalistas Mari Palma e Phelipe Siani! O casal virou referência na TV brasileira pela linguagem inovadora adotada em suas reportagens, que uniram versatilidade e credibilidade. [...] Em breve, Mari e Phelipe irão comandar um programa diário nas grades de programação da TV e dos meios digitais da CNN Brasil", diz a legenda da postagem, que mostra os repórteres comemorando o novo projeto.

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Assim como Mari Palma e Phelipe Siani, a CNN Brasil contratou Evaristo Costa e Wlliam Waack, também ex-funcionários da TV Globo. No início de junho, Evaristo celebrou a contratação. "Eu no maior canal de notícias do mundo! Invejosos dirão que é montagem. Em breve, Evaristo Costa na CNN Brasil", declarou, ao publicar uma foto nos bastidores do canal londrino.

Confira:

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O corpo do jornalista Paulo Henrique Amorim foi velado entre a manhã e a tarde de hoje (11) na sede da Associação Brasileira de Imprensa, no centro do Rio de Janeiro. Familiares, amigos e admiradores prestaram homenagens ao jornalista que trabalhava desde 2003 na TV Record e morreu ontem (10), aos 77 anos, vítima de um infarto. 

O sepultamento está marcado para as 17h, no Cemitério da Penitência, na zona portuária do Rio de Janeiro. 

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Irmã de Paulo Henrique Amorim, a professora universitária Marília Amorim lembra que o irmão mais velho tinha uma forma de cuidado que sempre se preocupava em contribuir com sua formação profissional e intelectual. 

"Ele sempre me protegeu num sentido muito diferente. Era uma proteção que não me dava refresco. Era uma proteção para me colocar indo à luta", lembra Marília, que afirma que, por sua coragem, Paulo Henrique é uma "perda imensa" para o jornalismo brasileiro. "Era uma pessoa muito dedicada ao jornalismo".

O presidente recém eleito da ABI, Paulo Jerônimo, contou que ofereceu a sede da associação à família pela importância que o jornalista teve ao longo de sua trajetória. "Foi um brilhante jornalista, respeitado por toda a classe. Estamos orgulhosos de prestar essa homenagem", disse Paulo Jerônimo, que também chegou a conviver com Paulo Henrique Amorim. "Ele era um cara muito engraçado, com tiradas impressionantes".

O cineasta Luiz Carlos Barreto contou que ainda no início de sua vida profissional, como repórter da Revista Cruzeiro, fez uma amizade com Paulo Henrique Amorim que durou até sua morte. Barretão, como também é conhecido, elogiou a firmeza do amigo em suas convicções e na defesa da democracia.

"Às vezes, nessa sua fé no jornalismo livre e independente, cometia alguns excessos, mas isso faz parte da paixão. E ele era um apaixonado pela democracia verdadeira", disse o cineasta. "Era, sobretudo, um espírito livre, e como tal, sempre muito polêmico".

Versatilidade

Com uma atuação que foi do jornalismo impresso ao televisivo, chegando também à internet, o profissional também foi homenageado por sua versatilidade. Paulo Henrique Amorim atuou como correspondente internacional em Nova York nas revistas Realidade e Veja. Na televisão, passou pela extinta Manchete, pela Globo, Bandeirantes, TV Cultura e Record, onde apresentou o programa Domingo Espetacular por 14 anos.

A atuação de Paulo Henrique Amorim no site Conversa Afiada reuniu milhares de seguidores, que acompanhavam suas postagens também nas redes sociais. Entre esses internautas estava a contadora e professora Fátima Leão, de 64 anos, que foi ao velório homenagear o jornalista mesmo sem tê-lo conhecido pessoalmente.

"Acompanhava ele no Twitter e no canal dele e a gente estava sempre interagindo nas lives. Era uma pessoa incrível que estava na luta contra esse estado de coisas desde os anos 60", elogia ela, que de tanto interagir com  o perfil dele no Twitter, passou a ser seguida pelo jornalista. "Ele me deu a honra de me seguir. Todos os dias eu entrava lá e via o que ele estava falando logo cedo".

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