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Trabalhando na linha de frente da pandemia desde o início dela, os jornalistas precisam lidar com notícias fortes e duras a fim de levar informação segura e confiável para a população. Trabalhar com fatos tão marcantes, demanda bastante profissionalismo e até mesmo, ‘sangue frio’, porém, às vezes pode ser difícil segurar a emoção. Foi o que aconteceu com Renata Vasconcellos, apresentadora do Jornal Nacional, na última sexta (26). Após anunciar uma matéria que lembrou o primeiro ano do coronavírus no Brasil, a jornalista ficou visivelmente emocionada e tocou o público. 

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A reportagem repassou alguns eventos ocorridos durante o último ano, o primeiro em que a pandemia do novo coronavírus se estabeleceu no país. Ao final da matéria, as imagens mostraram profissionais da saúde recebendo os imunizantes contra a Covid, o que teria sido, talvez, o primeiro respiro de esperança para toda a população durante a crise sanitária. Ao voltar ao ar, a âncora do JN estava com os olhos marejados.

A emoção de Renata não passou despercebida do público. Os espectadores do telejornal também se comoveram e comentaram muito a reação da âncora. “Renata Vasconcellos representando no JN... não tem como não se comover com o que estamos passando há mais de um não”; “A Renata Vasconcellos se emocionando no Jornal Nacional, chorei junto”; “Não tem como a gente não se emocionar, todos fomos afetados e mais ainda quem teve alguém ente querido vitimado pela Covid-19”. 

O Dia do Repórter celebra nesta terça-feira (16) o profissional responsável por apurar e transmitir informações de diversos segmentos ao público. O repórter é uma das qualificações do jornalismo, e durante a pandemia de coronavírus (Covid-19) essa "testemunha da história" precisou adaptar o ofício às regras de distanciamento social.

Repórter da Record TV em São Paulo, Douglas Dias, 37 anos, continuou com o trabalho em campo, mas precisou se adequar às medidas sanitárias, com o uso de máscara e distanciamento dos entrevistados. "Adotamos as entrevistas online, e elas garantiram que continuássemos conversando com as pessoas", comenta.

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Douglas Dias, repórter da Record TV | Foto: Arquivo Pessoal

Além dos profissionais, os telespectadores também precisaram se acostumar com as adaptações, entre elas, entrevistas feitas por Skype, com imagens inferiores aos padrões televisivos. Muitas dessas mudanças impactam o jornalismo no presente, e também no futuro. "Acredito que quebramos a barreira do entrevistado presencial e conseguimos incluir em nossas reportagens pessoas que estão distantes, ou aqueles que estão perto e não podem nos atender naquele momento", relata Dias.

Embora a prática de realizar reportagens a distância tenham sido potencializadas pela crise sanitária, o trabalho remoto dentro do jornalismo já ocorria antes da pandemia. O repórter e coordenador da rádio Na Boca Da Galera, Vanderlei Abreu, 54 anos, de São Paulo, explica que já estava habituado com home office e com o uso das tecnologias.

Vanderlei Abreu, da rádio Na Boca da Galera | Foto: Arquivo Pessoal

Abreu acredita que a possibilidade de fazer entrevistas via web é um recurso que será mantido na profissão pós-pandemia. "Graças aos recursos tecnológicos, consegui contactar o primeiro brasileiro que foi vacinado nos Estados Unidos, que era um médico brasileiro. E isso veio para ficar, como o próprio WhatsApp para que as entrevistas possam ser feitas, e outros programas que possibilitam gravar áudio e vídeo, como Skype e Zoom", aponta.

Semelhante ao que ocorre no rádio, a reportagem nos portais online também conseguiram se adaptar ao sistema home office. O repórter e editor do Mundo das Franquias, Rafael Gmeiner, 39 anos, de Mogi das Cruzes (SP), já realizava parte do ofício de maneira remota, mas, antes da pandemia, algumas entrevistas eram feitas de maneira presencial. "Agora tento fazer isso de forma virtual. É positivo, pois ganhei mais comodidade", afirma. Ele acredita que o home office já tinha ganhado força antes da pandemia. "Os veículos que puderem tentarão usar os recursos tecnológicos com mais intensidade para terem eficiência e redução de custos", prevê.

Rafael Gmeiner, repórter do Mundo das Franquias | Foto: Arquivo Pessoal

Apesar da comodidade, alguns profissionais acreditam que, por não estarem na redação, a dinâmica do dia a dia é prejudicada, como aponta o repórter do jornal impresso Zero Hora, Júlio Boll, 29 anos, de Porto Alegre (RS). "O fato de você estar trancado em casa deixa o trabalho mais corrido, pois creio que as chefias não possuem a noção de tempo para se produzir uma matéria", destaca Boll, que durante a pandemia, saiu para as ruas três vezes.

Na concepção de Boll, as mudanças causadas pela pandemia contribuíram para que os jornais entendessem o modelo de trabalho remoto. "O Zero Hora tinha muita resistência em adotar o home office, e, agora, a empresa entendeu que o produto sai com a mesma qualidade. Acredito que a empresa continuará com essa forma de trabalhar", comenta Boll. Ele destaca que, por estar no conforto de casa, as entrevistas se tornam mais intimistas e com o tom mais tranquilo.

O programa Plurarte desta semana, com apresentação da cantora Sandra Duailibe, entrevista o jornalista Beto Feitosa, do site Ziriguidum. O Plurarte está no ar sempre às sextas-feiras, na Rádio Unama FM (105.5), às 13h20, com reapresentação aos sábados, às 10 horas. Também será exibido no Espaço Universitário da TV Unama, na TV RBA, no sábado de manhã, e no portal LeiaJá.

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Acesse a entrevista no Youtube aqui.

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) anunciou, nesta quarta-feira (23), a reabertura das inscrições do curso de pós-graduação lato sensu em Comunicação Política. Inicialmente pensado para ser presencial, o curso migrou para o formato remoto. 

O novo prazo para se inscrever vai até o dia 10 de janeiro. Os interessados devem enviar o diploma ou certificado de conclusão de graduação com data da colação de grau, histórico escolar, curriculum vitae atualizado e carteira de identidade (RG, carteira de habilitação ou de órgão profissional) para o endereço de e-mail comunicacaopoliticaufpe2020@gmail.com

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O curso custa R$ 450 para a matrícula e as 15 mensalidades seguintes têm o mesmo preço (contando com os três meses finais para orientação e elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso). Servidores da UFPE que forem selecionados não pagam taxa de inscrição, nem mensalidades.

As aulas serão ministradas durante duas semanas, à noite, com duas horas de aulas síncronas das 19h às 21h nas segundas quartas e sextas-feiras, além de três horas de atividades assíncronas (leitura do texto a ser discutido nas aulas seguintes e elaboração de um fichamento anexado no Google Meet para atestar presença). 

O corpo docente, de acordo com a UFPE, será formado por “um grupo de profissionais conceituados na área de jornalismo e política”: Alfredo Eurico Vizeu Pereira Júnior (Telejornalismo Político), Antônio Paulo de Morais Rezende (Movimentos Sociais, Política e (Pós) Modernidade), Antônio Torres Montenegro (História Política Brasileira I), Fabiana Moraes da Silva (Jornalismo e Política), Giovana Borges Mesquita (Metodologia), Heitor Costa Lima da Rocha (Teoria do Jornalismo), Ivo Henrique França de Andrade Dantas Cavalcanti (Webjornalismo, Redes Sociais e Política), Marcos Costa Lima (Economia Política), Michel Zaidan Filho (Filosofia Política), Rafael Salviano Marques Marroquim (Assessoria Política e Eleitoral), Rogério Luiz Covaleski (Propaganda Política) e Túlio Augusto Velho Barreto de Araújo (História Política Brasileira II). Para mais informações, acesse o site do curso de Pós-Graduação em Comunicação Política da UFPE.

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Em comentário veiculado ao vivo pela Globo News, a jornalista Thaís Oyama disse que o norte-americano Glenn Greenwald não “é jornalista”. A comunicadora deu opinião durante fala sobre a suposta censura de uma reportagem desfavorável a Joe Biden que teria motivado o vencedor do Prêmio Pulitzer - o mais relevante reconhecimento na área do jornalismo - a deixar o The Intercept, do qual é fundador. Em suas redes sociais, Greenwald questionou: “Quem é ela para decretar que não é um jornalista (sic)?”.

“Incrível: Thaís Oyama se acha a sumo sacerdote do jornalismo, que decreta quem é e quem não é jornalista. Vou perguntar de novo: quais são as grandes conquistas desse Jovem Pan comentarista que a convenceu de que decide isso?”, publicou Gleenwald.

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Em sua fala, Oyama também julgou que Greenwald brigou pela reportagem para favorecer o presidente norte-americano Donald Trump. “Eu tenho muitas reservas em relação a esse senhor Glenn Greenwald, inclusive pelo fato de ele se identificar como jornalista, jornalista ele não é. Ele gosta de ser visto como militante da esquerda, mas também há dúvidas sobre isso. [...] Agora ele diz que brigou com o Intercept porque não deixaram ele publicar uma reportagem contra Biden e se era contra Biden, favoreceria o Trump. Não é a primeira vez que ele funciona como aliado de Trump”, comentou Oyama.

A jornalista e apresentadora Glória Maria usou seu perfil no Instagram para marcar a Semana da Consciência Negra. Com uma foto do início da sua carreira, a profissional relembrou como era “solitário” ser uma das únicas negras no jornalismo da TV e aproveitou para ‘cutucar’ os haters que a criticaram quando se posicionou contra a militância atual. 

Na postagem, Glória marcou a data e falou, de forma orgulhosa, sobre sua vivência. “Na semana da consciência negra muito orgulho de lembrar um tempo em que eu era uma presença quase solitária no telejornalismo”. Ela também aproveitou para alfinetar quem a criticou por ter falado mal da militância atual: “Minha posição simples e direta de combate ao racismo não precisava de likes. Vida que segue”. 

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Nos comentários, a jornalista recebeu o apoio e carinho dos seguidores. “Eu só queria ser como você! Mulher poderosa!”; “Você é um exemplo”; “Minha inspiração”; “Excelente profissional, admirável ao extremo”; “Grande ser humano”; “Preta linda ..queria ter um terço da sua gentileza e inteligência você é única”.

O Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), por meio do projeto de Extensão "Tod@s em Rede", está promovendo o curso de extensão de "Introdução ao Podcast", no modelo de ensino a distância (EAD). Interessados na capacitação devem realizar as candidaturas até este sábado (14), através do formulário on-line.

Ao total, são 25 vagas, sendo dez para comunidade externa, dez vagas para estudantes do Campus Vitória e cinco vagas destinadas a servidores dos setores de Comunicação do IFPE. O curso está dividido em quatro módulos, que estão distribuídos em arquivos em áudio, textos, slides e vídeos.

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Segundo os organizadores, os participantes “aprenderão conceitos relacionados ao tema e sobre tipos de podcasts, além de noções básicas sobre planejamento, equipamentos, gravação, edição, distribuição e divulgação”, segundo nota divulgada pela assessoria de comunicação do IFPE.

A ex-bbb Priscila Pires usou suas redes sociais, nessa quarta-feira (4), para dividir com os fãs que finalmente finalizou sua graduação em jornalismo. Priscila parou a faculdade para participar do Big Brother Brasil, na edição 9.

Apesar de ter entrado no reality e se apresentado como jornalista, a morena só finalizou sua graduação em 2020, cerca de 11 anos depois. Na publicação, Priscila escreveu: “Hoje encerrei um ciclo antigo da minha vida. Por causa do BBB, acabei não precisando do meu diploma de jornalismo e fui deixando. Hoje, com a maturidade que tenho, fui atrás. Antigos ciclos se fecham, para que novos se abram! Agora sim, DIPLOMA em mãos". Atualmente, a ex-bbb apresenta o "Hora da Venenosa", quadro exibido no programa Balanço Geral, no Mato Grosso do Sul.

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Empresa de publicação impressa e digital, a Editora Globo recebe inscrições, até 15 de novembro, para a seleção do Programa de Estágio da Redação Integrada 2021. Os aprovados poderão atuar nos jornais ‘O Globo’ e ‘Extra’, bem como na revista ‘Época’.

Podem participar do processo seletivo estudantes de jornalismo, design gráfico e digital, além da área de desenho industrial. Segundo a editora, os selecionados desenvolverão suas atividades no Rio de Janeiro ou em Brasília.

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Devido à pandemia de Covid-19, o processo de contratação será on-line. "Nosso programa de estágio tem como objetivo um intercâmbio de experiências. Enquanto oferecemos a oportunidade de o estudante vivenciar a prática do jornalismo em diferentes áreas da redação, esperamos que as pessoas selecionadas tragam para a empresa suas próprias perspectivas e questionamentos. Queremos ensinar o que sabemos, mas buscamos a renovação, a diversidade de pensamento. A ideia é estabelecer uma relação de troca com as novas gerações, em busca de um saber coletivo", detalhou o editor William Helal Filho, coordenador de treinamento da Redação Integrada, conforme informações da assessoria de comunicação da empresa.

No dia 4 deste mês, o coordenador fará uma live, às 17h, por meio das contas no YouTube dos jornais. Na ocasião, ele dará mais detalhes a respeito da dinâmica do programa de estágio, contando, inclusive, com as participações de estagiários e ex-estagiários da empresa.

Ter 18 anos ou mais no momento da candidatura e previsão de formatura para dezembro do próximo ano são os critérios da seleção. Provas de redação, inglês e conhecimentos gerais são as etapas da primeira fase do processo seletivo. Já na segunda, os concorrentes passarão por entrevistas com representantes da editora.

A previsão de início do estágio é para janeiro de 2021. Não foi divulgado o número de vagas; o valor da remuneração deverá ser repassado aos candidatos no decorrer da disputa. Confira mais informações.

Os cursos de Publicidade e Propaganda, Jornalismo e Fotografia da Universidade Guarulhos (UNG) estão entre os finalistas da Expocom 2020, prêmio destinado aos melhores trabalhos experimentais em Comunicação do país. Os projetos desenvolvidos por alunos e professores conquistaram 11 indicações na fase regional da premiação. Os campeões dessa etapa serão conhecidos em 16 de outubro, em evento virtual.

Com as indicações, os cursos de Comunicação Social da UNG, mais uma vez, estão entre os cinco melhores da região Sudeste. Há alguns anos, na primeira participação na Expocom, a universidade indicou apenas um projeto, que foi finalista. Ao perceber a força que os cursos tinham, alunos e professores colocaram mais empenho ao longo dos anos. “A partir de então foram aumentando os projetos finalistas, não só de Publicidade e Propaganda, mas também em Jornalismo e, agora, em Fotografia”, conta o professor Fábio Martins.

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O curso de Publicidade e Propaganda da UNG mantém a tradição de estar entre os finalistas da Expocom, dessa vez nas categorias Planejamento Promocional, Pesquisa Mercadológica, Outdoor, Estratégia Publicitária para Mídia Digital, Publicidade em Mídia Alternativa e Embalagem, com trabalhos orientados pelo professor Martins.

A novidade é que, pela primeira vez, o curso é finalista na categoria Spot, com o trabalho "Mash – Quem é você quando está de cueca?". "A peça desconstrói a ideia de que o homem não se preocupa com o conforto da peça íntima. Quando conversei com alguns homens a respeito, aprendi mais sobre empatia e autoestima masculina", diz a estudante Luíza Pinheiro, que representa o trabalho, desenvolvido em equipe.

O clima também é de festa no curso de Fotografia, que estreia na Expocom com dois trabalhos finalistas. O projeto "[Des]conectado: a divisão do ser", desenvolvido pelos fotógrafos e ex-alunos Guilherme Tiotonio e Lucas Menezes, concorre na categoria Ensaio Fotográfico Artístico e traz uma visão artística sobre o Transtorno Dissociativo de Identidade (TDI). "Tivemos a preocupação de trazer à tona um assunto relevante e que pudesse informar o observador. É uma produção artística que representa o transtorno em fotos e, para isso, tivemos que fazer vários testes para entender e aprimorar as técnicas", conta Menezes. "Eles se permitiram escutar e realmente trabalharam duro para conquistar os objetivos dentro de um projeto experimental tão complexo", comenta o professor Daniel Herrera, um dos orientadores do trabalho.

A releitura do quadro "Diego e Eu" (1944), da artista plástica Frida Kahlo (1907-1954), produzida pelo estagiário do LeiaJá Julian Silva, concorre na categoria Fotografia Artística. Sob orientação do professor Alex Francisco, o estudante de Fotografia procurou referências em obras cinematográficas para atualizar a reflexão proposta pelo quadro da artista plástica mexicana.

A releitura desenvolvida por Julian Silva (à esq.) e o quadro de Frida Kahlo | Foto: Divulgação

O curso de Jornalismo também concorre na edição de 2020 da Expocom. Na categoria Reportagem Jornalismo Impresso, Cleiton Santos defenderá o trabalho de conclusão de curso que aborda a funcionalidade das oficinas teatrais da unidade prisional Adriano Marrey, em Guarulhos (SP). A reportagem "A arte além do cárcere" foi orientada pela professora Lislei Carrilo. "Cleiton se entregou de corpo e alma no projeto, e eu diria que ele experimentou o ser jornalista na pele. É exatamente isso que todo professor deseja", diz a orientadora.

Durante a pesquisa do TCC, Santos precisou vencer algumas barreiras, entre elas, conseguir acesso ao sistema penitenciário, aos projetos internos e convencer alguns detentos a conceder entrevista, já que temiam o julgamento da sociedade. "Só de estar entre os finalistas da Expocom é uma honra. Com esse trabalho, comecei a pensar fora da caixa, pois coloquei em prática tudo que aprendeu durante os quatro anos de faculdade", lembra.

Já a revista Cultcom é finalista na categoria Revista Laboratório. Em atividade desde 2017, a produção orientada pelo professor Alex Francisco, desafia os alunos na cobertura do jornalismo cultural e de revista. Uma oportunidade para desenvolver as habilidades na área e ampliar o repertório cultural. Daiane Crema é a aluna que representará a equipe de 34 estudantes que desenvolveram a publicação em 2019. As edições estão disponíveis no issuu.com/jornalismoung.

Capas das edições de 2019 da revista Cultcom | Foto: Divulgação

Para a coordenadora dos cursos de Comunicação Social da UNG, Flavia Delgado, as 11 indicações em tempos de pandemia representam a vitória da criatividade, da vontade de superar os desafios e querer crescer presente entre alunos e professores. "É verdade que são tempos incertos e sombrios, mas notícias como esta mantém acesa a chama da esperança que todo nós precisamos ter em nossas almas", diz. "Os projetos que chegam a Expocom são trabalhos que levam a sério a pesquisa, paixão e vontade de superar, características que vão muito além de metas que se resumem a cumprir tabelas, serem aprovados ou receber notas", complementa.

Qual é o segredo da boa escrita? O que é uma notícia? Por que fake news é fake, não é news? Que papel tem o jornalismo no universo das redes? Provocações e reflexões, muito mais que respostas, estão no livro "Tu já viste um rei?", o segundo da série Papo de Jornalismo, do jornalista e professor Antonio Carlos Pimentel Jr., que terá lançamento virtual neste mês de outubro. Por causa da pandemia, o livro físico, já disponível, pode ser adquirido pelo e-mail tonga.carlos@gmail.com ou pelo whatsapp (9114-7657). Custa R$ 40,00, com entrega em domicílio.

“Tu já viste um rei?” é uma publicação do selo Expedição Pará. Tem diagramação do jornalista, designer e fotógrafo Fernando Sette e capa do jornalista e designer Filipe Sanches. A revisão é da jornalista e professora Regina Alves. Apresentação e orelha são dos jornalistas e professores João Plaça Jr. e Guilherme Guerreiro Neto. A primeira obra da série, "Os quês e o porquê", foi lançada em 2016, pela editora Publit.

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De acordo com Antonio Carlos, o livro fala de jornalismo, fake news e da escrita. "Como trabalho há muitos anos com textos, apresento conceitos sobre a redação jornalística, gêneros textuais e proponho um exercício de técnica e estilo. Uso algumas coisas que escrevi e referências de autores consagrados", informou o professor, que espera contribuir na formação de jovens jornalistas com relatos de experiência. Além do texto jornalístico, a obra também traz discussões sobre outras áreas, como a escrita criativa, a escrita afetuosa e a ficção.

"Histórias do jornalismo nos remetem a momentos que revivemos e a outros de que tomamos conhecimento através da memória. É o caso dessa fusão de textos que Antonio Carlos nos apresenta com maestria, numa linguagem saborosa e, ao mesmo tempo, educativa, pois perpassa histórias vividas no âmbito da Redação, universo especial que os profissionais e personagens da área têm a oportunidade de vivenciar", escreveu o jornalista João Plaça Jr., no texto de apresentação do livro.

"O caso é grave. Antonio Carlos Pimentel Jr. vive a derramar palavras no mundo e enxugar as que escapam em excesso. Antes fosse apenas hábito de ofício. Faz por gosto", escreveu o jornalista Guilherme Guerreiro Neto, se referindo ao trabalho de Antonio Carlos como escritor e editor de textos. Na visão de Guilherme, "Tu já viste um rei?" é uma "terapia coletiva para nós que, sem a perícia de Antonio Carlos, deixamos vez ou outra palavras por aí".

Jornalista profissional desde 1987, Antonio Carlos é editor do LeiaJá Pará, site regional do portal de notícias LeiaJá,  professor do curso de Jornalismo na UNAMA - Universidade da Amazônia, mestre em estudos literários e especialista em produção textual pela UFPA - Universidade Federal do Pará. "Escrever é uma prática de todos os dias. É uma habilidade que a gente desenvolve e aprimora com o tempo, com muito trabalho e com as referências da vida, nossas leituras, nosso conhecimento de mundo", explicou o professor. “Jornalista tem que ler e escrever bem. Escrevo por prazer, mas também pela necessidade da interlocução, do contato por meio da palavra, talvez de uma busca pela permanência.”

No embate com as palavras

O livro “Tu já viste um rei?” traça um percurso que corta três eixos: os gêneros textuais, a informação jornalística e a escrita criativa. Para o professor e jornalista Antonio Carlos Pimentel Jr., a excelência do texto passa pelo reconhecimento das diferentes formatações narrativas e pelo domínio da língua.

Em um dos capítulos, o autor destaca que a rotina da escrita implica um verdadeiro embate com as palavras. “Redator e editor de jornal impresso, passei quase três décadas retocando matérias para adequá-las às formatações da notícia e, se possível, conferir-lhes algum brilho capaz de reforçar o poder de sedução do fato jornalístico. Professor, sigo na lida. Esse é o desafio de quem escreve: encontrar a precisão de sentido com estilo e elegância”, diz Antonio Carlos.

Gêneros textuais, para Antonio Carlos, são demarcadores de territórios narrativos. “O leitor precisa saber onde pisa. Informação é informação, resulta de apuração, checagem, verificação. Opinião é opinião, carrega subjetividades, mas não pode ter o pé fora da realidade, sob pena de quebrar a lógica da comunicação. Todo discurso opinativo deve ter fundamento. Se não tiver, é inútil”, observa.

Escrever é pensar, é refletir sobre a vida e o mundo, afirma o jornalista. Mas também é contar histórias, assinala. “Para falar de alguns conceitos fundamentais do jornalismo, recorro a minhas vivências, pessoais e profissionais. Quando falo da urgência da notícia, por exemplo, recordo a passagem do imperador do Japão por Belém, é o rei a que se refere o título do livro. Para falar dos procedimentos da edição, recupero o dia da morte de Ayrton Senna”, relata Antonio Carlos.

Na passagem para o texto criativo, Antonio Carlos tem referências consagradas – Thomas Mann, Gabriel García Márquez, Milton Hatoum, Rubem Fonseca, entre outros pesos pesados da literatura, aparecem no livro – e se aventura na ficção com um conto selecionado para a coletânea Off-Flip da Feira do Livro de Paraty, em 2016. “O conto ‘Deodorinda’ é uma experiência, um exercício de linguagem. Procuro fazer o que propõe o escritor gaúcho Moacyr Scliar, quando fala da escrita literária – ‘estabelecer laços entre pessoas e criar beleza’. Estou à procura desse caminho”, afirma. 

Com apoio de Ana Luiza Imbelloni.

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O publicitário Glen Lopes Valente é o novo diretor - presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). A nomeação - com prazo até 31 de outubro de 2021- está publicada na edição desta quarta-feira (30) do Diário Oficial da União. Ele substituirá o general Luiz Carlos Pereira Gomes que comandava a empresa desde agosto de 2019.

Valente atuava como secretário de publicidade e promoção da Secretaria da Comunicação Social da Presidência da República desde abril de 2019. Também comandou os departamentos comercial e de marketing do SBT e atuou como vice-presidente de marketing do HSBC no Brasil e como responsável pela área na América Latina.

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EBC

A EBC é uma empresa pública federal, criada pela Lei no 11.652/2008 e alterada pela Lei no 13.417/2017, que dá efetividade ao princípio constitucional de complementaridade entre o sistema público, privado e estatal de comunicação.

Fazem parte empresa: TV Brasil, Agência Brasil, Radioagência Nacional, Rádio Nacional AM do Rio de Janeiro (1.130 KHz), Rádio Nacional AM de Brasília (980 KHz), Nacional FM de Brasília (96,1 MHz), Rádio MEC AM do Rio de Janeiro (800 KHz), MEC FM do Rio de Janeiro (99,3 MHz), Rádio Nacional da Amazônia OC (11.780 KHz e 6.180 KHz), Rádio Nacional AM do Alto Solimões (670 KHz) e Rádio Nacional FM do Alto Solimões (96.1 MHz).

A estatal é responsável por administrar a Rede Nacional de Comunicação Pública, de TV e Rádio e também presta serviços de comunicação governamental, a exemplo do programa de rádio A Voz do Brasil, retransmitido por todas as estações de rádio brasileiras.

 

Na próxima segunda-feira (14), a Faculdade UNINASSAU João Pessoa realiza o debate com o tema “A cobertura jornalística e as eleições nos Estados Unidos”. O encontro acontece a partir das 18h, com transmissão pelo perfil @uninassau no Instagram e é aberto à toda comunidade acadêmica e profissional de Jornalismo e áreas afins.

O debate tem como objetivo discutir o jornalismo internacional, suscitando o interesse dos alunos por esse tipo de comunicação especializada e, ao mesmo tempo, mobilizar a atenção de todos para as eleições americanas, que também afeta a política e a economia brasileira. O evento terá como palestrante cientista político e mestre em Assuntos Internacionais Vicente Avalos, e será mediado pelo coordenador do curso de Jornalismo da UNINASSAU João Pessoa, Emilson Garcia.

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Para Emilson, o debate será um momento importante de conhecimento sobre como as eleições americanas funcionam e de que forma elas interferem no nosso cotidiano. “Temos que ampliar o leque das discussões e entender de forma macro os processos eleitorais de outros países e de como eles irão influenciar os vários setores do nosso país também”, afirmou.

Serviço

A cobertura jornalística e as eleições nos Estados Unidos

Data: 14/09

Horário: 18h

Transmissão pelo perfil @uninassau no Instagram

Da assessoria

Morreu nessa segunda-feira (24), aos 86 anos, o jornalista Washington Novaes, após passar por uma cirurgia para a retirada de um tumor no intestino, na cidade de Aparecida de Goiânia, em Goiás. Ele estava internado desde a semana passada e foi operado na quinta-feira (20). Desde então, recuperava-se em um leito de UTI.

Novaes havia descoberto o tumor em março deste ano, segundo a TV Anhanguera. Desde o último domingo (23), o seu quadro de saúde agravou-se devido à uma infecção que contraiu por causa da operação, e também por problemas no fígado.

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Washington Luís de Novaes era paulista, de Vargem Grande do Sul, nascido em 3 de junho de 1934. Foi editor do Globo Repórter e do Jornal Nacional, e consagrou-se como um dos jornalistas pioneiros nas áreas ambiental e indígena. Passou também pela redação da TV Manchete e do jornal O Estado de São Paulo, onde ainda era colunista.

Ganhou prêmios como o Esso especial de Ecologia e Meio Ambiente, em 1992, e o Professor Azevedo Netto, em 2004. Também foi escritor, com 13 livros publicados, diretor e premiado pela Unesco na categoria Meio Ambiente, setor no qual sentou-se à cadeia de chefia no DF (Secretaria do Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia do Distrito Federal, entre 1991 e 1992).

Nas redes sociais, várias personalidades públicas lamentaram o ocorrido; dentre elas, os colegas de profissão André Trigueiro, Eliane Catanhêde, além do governador de Goiás, Ronaldo Caiado. Ainda não há informações sobre o enterro.

Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

Reunindo quatro anos de pesquisas, viagens e conversas com mais de 100 vítimas de violência sexual e suas famílias, a jornalista Ana Paula Araújo, conhecida principalmente pelo seu trabalho na bancada do Bom Dia Brasil, lança o livro “Abuso  – A cultura do estupro no Brasil", que sai em outubro, pela Globo Livros.

Esse é o primeiro livro escrito pela nova autora, que comentou através das suas redes sociais ter sido um trabalho muito difícil, e que ela espera “que ajude muita gente”, mas que também “nos (sociedade) ajude a refletir”. 

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A obra reúne opiniões de psiquiatras e outros especialistas. Criminosos também foram ouvidos, já que o livro busca uma compreensão de como opera a lógica do estupro. O caso da menina de 12 anos que era abusada pelo pai, na Ilha de Marajó, no Pará, é uma das tristes histórias contadas pela jornalista.

Sobre o trabalho, ela também comentou: “O assunto é muito dolorido, desconfortável e foi difícil ouvir os depoimentos das vítimas. Muitas desenvolvem depressão, dificuldades de relacionamento. Quando crianças, podem ainda se tornar agressivas. Prestar atenção no comportamento das crianças é uma boa forma de perceber se há algo errado acontecendo”. 

Foto: Reprodução/Instagram/Ana Paula Araújo

Uma coalizão formada por 27 entidades representativas do setor da comunicação social protocolou na Câmara uma carta ao presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ) pedindo apoio a uma série de aspectos do projeto de lei de combate às fake news e em defesa do jornalismo profissional.

A carta destaca a necessidade de aplicação da legislação já existente no País e ressalta a importância da valorização do profissional de comunicação, o que inclui a remuneração dos conteúdos jornalísticos digitais. Além disso, as entidades enfatizam a obrigatoriedade da liberdade com responsabilidade e transparência das operações on-line.

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A coalizão pede que as regras sejam cumpridas pelas empresas que atuam como mídia, incluindo as redes sociais, os aplicativos de mensagens e os motores de busca. Para as entidades, as melhores soluções de combate à desinformação passam pelos modelos de contratação de serviços de internet e não pela vigilância dos usuários, o que fere os princípios das liberdades de expressão e de imprensa.

"Estamos confiantes de que as deputadas e os deputados estão atentos aos debates envolvendo temas complexos e fundamentais como a livre manifestação do pensamento, bem como o indesejável rastreamento e a vigilância dos usuários de ferramentas digitais", dizem as entidades.

As instituições apontam a necessidade de obrigação de transparência na distinção de conteúdo noticioso, de conteúdo impulsionado e de publicidade, inclusive político-partidária. Para elas, os relatórios semestrais de transparência previstos na lei devem conter critérios, metodologias e métricas para aferição do alcance de conteúdo impulsionado e de publicidade, sujeitas à verificação e auditoria independente.

Quanto à distribuição de conteúdo jornalístico profissional, a coalização defende que todo material utilizado pelos provedores de aplicação de internet seja remunerado às empresas e aos profissionais, se por eles autorizado, ressalvados o compartilhamento de links diretamente pelos usuários. "A remuneração dos conteúdos jornalísticos se justifica não apenas pelo uso e monetização dosconteúdos sem a devida contrapartida, mas pela relevância desta atividade para o combate à desinformação e para a democracia", diz a carta.

A coalizão é formada por 27 entidades. Entre elas, a Associação Nacional de Jornais (ANJ), a Associação Brasileira de Agências de Comunicação (Abracom) e Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert).

O Diário Oficial da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) traz, nesta sexta-feira (31), a aprovação de 12 projetos de lei que designam ícones estaduais como patronos de diversas causas, segmentos sociais e atividades. As homenagens foram iniciativas de alguns deputados que fizeram questão de destacar a atuação dessas pessoas nas áreas citadas.

Entre os agraciados, a radialista Graça Araújo foi nomeada patrona do Jornalismo, o ex-governador Miguel Arraes da Política e Dom Helder Camara dos Direitos Humanos.

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A lista ainda é composta por Mestre Vitalino Pereira dos Santos (Arte do Barro); Cacique Xicão Xukuru (Povos Indígenas); Solano Trindade (Luta Antirracista); Frei Damião de Bozzano (Romeiros e Romarias); Valdir Teles (Repente e Cantoria de Viola); Lourenço da Fonseca Barbosa, o Capiba (Frevo); Ênio Lustosa Cantarelli (Cardiologia); Clarice Lispector (Literatura); e José de Souza Dantas Filho, o Zé Dantas (Compositores da Música Regional Nordestina).

Os textos foram aprovados na última sessão de autoconvocação extraordinária, realizada nessa quinta-feira (30). Autor das homenagens aos compositores Capiba e Zé Dantas, o deputado Tony Gel (MDB) destacou a importância deles, respectivamente, para a maior festa popular de Pernambuco (Carnaval) e nas composições mais líricas consagradas na voz de Luiz Gonzaga. Antonio Fernando (PSC), por sua vez, elogiou a iniciativa de Clodoaldo Magalhães (PSB) de reverenciar Frei Damião, religioso italiano da Ordem dos Capuchinhos que se radicou em Pernambuco e promoveu peregrinações por todo o Nordeste. 

Os repórteres especiais Marília Parente e Jorge Cosme. (Divulgação)

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Os repórteres especiais do LeiaJá, Marília Parente e Jorge Cosme, estão na final, respectivamente, do 1º Prêmio de Jornalismo Cultural Cristina Tavares de Jornalismo e do 25º Prêmio Cristina Tavares de Jornalismo do ano de 2020, promovidos pela Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) e pelo Sindicato dos Jornalistas de Pernambuco (Sinjope). Marília disputa a categoria de cultura com a reportagem especial “A poesia e a consciência negra de Solano Trindade”, enquanto Jorge concorre na categoria “Charge” com o trabalho “E aí ele disse”. Devido à pandemia da Covid-19, os vencedores serão anunciados em live no dia 16/06/20, às 20h30, nas redes sociais do Sinjope e da ABBC Comunicação, também parceira na realização dos prêmios.

“Solano Trindade é uma figura central para entender a cultura brasileira e pernambucana. Negro, multiartista e comunista, foi preso e censurado pela ditadura militar. Fico muito contente em saber que sua voz segue ecoando e despertando interesse, assim como a pesquisa e os documentos que publiquei, que considero importantes para entender sua trajetória”, comemora Marília Parente. A reportagem, publicada em 20 de novembro de 2019, aborda a vida do poeta, artista plástico, ator e dramaturgo pernambucano, desde a primeira infância, no centro do Recife (PE), até a morte, na cidade do Rio de Janeiro (RJ).

Já a charge “E aí ele disse” foi publicada em janeiro de 2019, quando o presidente Jair Bolsonaro assinou o decreto Nº 9.685, que permite que cidadãos brasileiros com mais de 25 anos possam comprar até quatro armas de fogo para guardar em casa. A publicação foi charge da semana no LeiaJá e circulou nas redes sociais do veículo.

Confira os finalistas na íntegra:

CRIAÇÃO GRÁFICA:

COPA AMÉRICA – EDUARDO MAFRA

FÉ NO MORRO – EVERTON ODILON

SEGUNDA CHANCE – MARYANA MORAES

CATEGORIA – FOTOJORNALISMO:

DESAMPARADO – PEU RICARDO

DESGOVERNADO – BRUNO CAMPOS

NOVAS MANCHAS – LEONARDO MALAFAIA

CATEGORIA – ILUSTRAÇÃO/CHARGE:

ADEUS BRENNAND – MIGUEL FALCÃO

CARNAVAL JÁ ESTÁ ENTRE NÓS – THIAGO LUCAS

E AÍ ELE DISSE – JORGE COSME

CATEGORIA – INTERNET:

AFRONTAR – ANA MARIA MIRANDA

NOVA ROTAÇÃO – ROBERTA SOARES

SUAPE PELO AVESSO – INÁCIO FRANÇA

CATEGORIA – RADIOJORNALISMO:

IDENTIDADES – FERNANDO SEABRA

MOBILIDADE 4.0 – ANDERSON SOUZA

NOCHE BUENA – ALEXANDRA TORRES

CATEGORIA – TEXTO – Reportagem e Reportagem com Desdobramento:

CONSUMO DE ALCOOL CRESCE ENTRE OS JOVENS – SÍLVIA BESSA –

ESSE QUILOMBO EM PE ESTÁ CERCADO DE ÓLEO POR TODOS OS LADOS – MARIAMA TEIXEIRA

SOB FOGO CRUZADO – MARCIONILA TEIXEIRA

CATEGORIA TEXTO – Séries e Cadernos Especiais e Séries de Reportagens:

FLAGELO QUE SÓ FAZ CRESCER – CIARA CARVALHO

ÓLEO NO NORDESTE – RAISSA EBRAHIM

PRIMEIROS PASSOS – ANA MARIA MELO

CATEGORIA – VIDEOJORNALISMO:

30 ANOS DA OBRA DE MARIA – ISLY VIANA

O RECOMEÇO DOS VENEZUELANOS – WAGNER SARMENTO

TRABALHO NÃO PODE SER INFANTIL – GEOVANNA TORREÃO

CATEGORIA ESTUDANTE – 25º PRÊMIO CRISTINA TAVARES DE JORNALISMO

CATEGORIA – FOTOGRAFIA

Crianças vivem em cima do túnel – Tarciso Augusto

Esperança no Sertão – Leandro Santana

Tragédia de Natal – Leandro Santana

CATEGORIA – TEXTO – Reportagem e Reportagem com Desdobramento

A estatização de Deus – Anna Thamires

A história não contada de Dona Maria- Camila Sousa Carvalho

Torcedoras com deficiência evidenciam… – Julia Maria Rodrigues

CATEGORIA – VIDEOJORNALISMO

Amaro Freitas – O piano como extensão da alma

Suzanna Borba (Re)viver Muribeca – Sharon Baptista

Quem pôde chegar onde a gente chegou – Rostand Tiago.

1º PRÊMIO DE JORNALISMO CULTURAL:

CATEGORIA PROFISSIONAL:

A POESIA E A CONSCIÊNCIA NEGRA DE SOLANO TRINDADE – MARILIA PARENTE

ESPECIAL FRANCISCO BRENNAND – EMANUEL BENTO

FUTURO MELHOR COM A LEITURA – RAFAEL DANTAS

CATEGORIA ESTUDANTE:

ATRÁS DO FILME PERDIDO – ROSTAND THIAGO

CICLO HISTÓRIAS PELO RECIFE – VICTORDOS SANTOS

NO REINO DE ODIM – YURI EUZÉBIO

A vice-presidente da Comissão de Valores e Transparência da União Europeia, Vera Jurova, alertou que o bloco econômico enfrenta, além da pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2), uma infodemia por conta das notícias falsas.

O termo infodemia, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), significa um "excesso de informações, algumas precisas e outras não, que tornam difícil encontrar fontes idôneas e orientações confiáveis quando se precisa".

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Conforme Jurova, essa infodemia se instala em "sociedades mais vulneráveis" à Covid-19 e alimenta medos e ansiedades durante a pandemia. Por conta disso, a comissária afirmou que a "Itália está entre os países mais atingidos" pelo problema, já que a nação tornou-se a mais afetada da União Europeia na crise sanitária.

A representante ainda acusou a China e a Rússia de serem as principais fontes de desinformação, afirmando ter "provas suficientes" para dizer isso, e informando que o Google "bloqueou e removeu mais de 80 milhões de inserções publicitárias ligadas à Covid em nível global".

"Para combater isso, nós precisamos mobilizar todos os principais personagens: 'fact-checkers, pesquisadores de plataformas online e autoridades", disse ainda a comissária.

A fala de Jurova seguiu a mesma linha adotada pelo alto representante europeu para a Política Externa, Joseph Borrell.

"A pandemia do coronavírus é também uma infodemia. Está acompanhada por uma enorme onda de desinformação e fraude com danos aos consumidores. Isso demonstrou que a desinformação não danifica a credibilidade de nossas democracias, mas danifica também os cidadãos", disse durante a coletiva.

Jurova, por sua vez, fez um apelo para que as plataformas onlines "sejam transparentes" com seus financiamentos e que a Comissão está fazendo um estudo "para entender melhor o fluxo das verbas publicitárias ligadas à desinformação".

Da Ansa

No Brasil, a data de 1 de junho é lembrada como o Dia da Imprensa. Celebrado em homenagem ao início da circulação do jornal Correio Braziliense, em 1960, os profissionais da comunicação jornalística são reverenciados de modo oficial neste dia.

Em meio aos ataques diários ao trabalho livre da cobertura jornalística em diversos aspectos e segmentos, o LeiaJá traz uma lista com cinco filmes que podem resumir como é a vida dos jornalistas em diferentes situações e em circunstâncias diversas. Veja:

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Todos os Homens do Presidente (1976) 

Sem medir as consequências de sua atuação como repórter, um jornalista do The Washington Post inicia uma investigação sobre um assalto à sede do Partido Democrata no condomínio Watergate. O trabalho do periodista deu origem ao maior escândalo de corrupção da história dos Estados Unidos e destituiu do cargo de autoridade máxima do país o então presidente Richard Nixon (1913-1994).

Repórteres de Guerra (2010)

A obra do diretor Steven Silver mostra os dias que antecedem as primeiras eleições diretas para presidente da África do Sul, após 46 anos do regime do Apartheid. Um grupo de jovens repórteres vai ao país fazer a cobertura do pleito mas, ao chegarem ao continente africano, se deparam com o risco de morte por tamanha violência, miséria e desigualdade. Os jornalistas passam  a ter noção muito diferente do que viveram em suas rotinas até então.

Argo (2012)

No Irã, em meio à crise diplomática do final do anos 1970 que leva o povo a protestar contra a influência dos Estados Unidos, seis representantes do país norte-americano conseguem escapar de uma invasão à embaixada estadunidense na capital Teerã. O grupo hospeda-se na casa do embaixador do Canadá, mas corre risco. Para resgatar os diplomatas do Oriente Médio, Tony Mendez, um agente da CIA vivido pelo ator e diretor Ben Affleck, sugere a elaboração falsa de uma grande produção de Hollywood, a ficção científica Argo.

Spotlight – Segredos Revelados (2016)

O drama de Tom McCarthy, baseado em uma história real, relata o empenho de jornalistas que conseguem provas documentais para acusar padres pedófilos na cidade de Boston (EUA). Mesmo ciente dos crimes de abuso sexual contra crianças das cercanias, a Igreja Católica do estado de Massachussets encobria os casos e apenas transferia os acusados sem responderem pelos atos.

The Post – a Guerra Secreta (2017)

Os donos do jornal diário The Washington Post vivem uma grave situação financeira no início da década de 1970. Antes de a empresa abrir suas ações na bolsa de valores para ganhar fôlego e não quebrar de vez, o editor-chefe tem acesso a documentos que denunciam irregularidades do governo federal dos Estados Unidos na Guerra do Vietnã (1955-1975). As provas chegam até ele após os tribunais censurarem matérias especiais do The New York Times sobre o caso a pedido do presidente Richard Nixon. A missão do jornalista é convencer os chefes a noticiarem o caso em nome da liberdade de imprensa.

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